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Apostila de radiologia

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Apostila de 
Radiologia 
 
Efeitos biológicos e riscos 
associados ao raio X 
Os efeitos biológicos da radiação ionizante 
podem ser divididos em duas categorias: 
efeitos determinísticos (somáticos) e efeitos 
estocásticos (somáticos e genéticos). 
Efeitos determinísticos 
Efeitos DETERMINÍSTICOS são aqueles nos 
quais a gravidade da resposta é proporcional 
à dose. Esses efeitos, geralmente levam à 
morte celular. 
Existe uma relação previsível entre a dose e 
a dimensão do dano esperado, sendo que 
estes só aparecem a partir de uma 
determinada dose. A probabilidade de 
ocorrência e a severidade do dano estão 
diretamente relacionadas com o aumento da 
dose. As alterações são somáticas. Quando a 
destruição celular não pode ser compensada, 
efeitos clínicos podem aparecer, se a dose 
estiver acima do limiar. 
Indivíduos diferentes apresentam sensibilidade 
diferente e, portanto, limiares diferentes. 
Exemplos de efeitos determinísticos são: 
leucopenia, náuseas, anemia, catarata, 
esterilidade, hemorragia 
Efeitos estocásticos somáticos 
Os efeitos ESTOCÁSTICOS SOMÁTICOS 
são aqueles que desenvolvem sem um fator 
determinante. Seu desenvolvimento é 
aleatório, e depende das leis da chance ou 
probabilidade. 
Os efeitos SOMÁTICOS são subdivididos em: 
• Efeitos agudos ou imediatos - surgem 
posteriormente a exposição; 
• Efeitos crônicos ou a longo prazo - 
Surgem anos após um extenso período 
de tempo (latência). 
Efeitos estocásticos genéticos 
Os efeitos ESTOCÁSTICOS causam uma 
alteração aleatória no DNA de uma única 
célula que, no entanto, continua a reproduzir-
se. Levam à transformação celular. Os efeitos 
hereditários são estocásticos. Não 
apresentam limiar de dose. O dano pode ser 
causado por uma dose mínima de radiação. 
O aumento da dose somente aumenta a 
probabilidade e não a severidade do dano. 
A severidade é determinada pelo tipo e 
localização do tumor ou pela anomalia 
resultante. No entanto, o organismo 
apresenta mecanismos de defesa muito 
eficientes. A maioria das transformações 
neoplásicas não evolui para câncer. Quando 
este mecanismo falha, após um longo período 
de latência, o câncer então, aparece. A 
leucemia ~ 5-7 anos e os tumores sólidos ~ 
20 anos. Os efeitos são cumulativos: quanto 
maior a dose, maior a probabilidade de 
ocorrência. 
Quando o dano ocorre em célula germinativa, 
efeitos hereditários podem ocorrer. 
Efeitos da exposição Pré-
natal (Altas doses): 
Os efeitos da exposição pré-natal, são 
altamente dependes do período de gestação. 
Alguns exemplos são: entre 0-3 semanas, o 
efeito mais importante é a falha de fixação do 
embrião e sua consequente morte. De 3 
semanas em diante, pode apresentar má 
formação no órgão que estiver se 
desenvolvendo na época da exposição. 
Existem também efeitos de aumento na 
probabilidade de ocorrência de câncer no 
recém-nascido e redução do QI. 
Estudos advindos dos acidentes nucleares de 
Hiroshima e Nagasaki demonstraram que se 
a exposição ocorrer entre 8-15 semanas há 
uma redução de 30 pontos de QI/Sv. Se a 
exposição for no período entre 16-25 
semanas, esta redução é menor que 30 
pontos de QI/Sv. 
Pode ainda ocorrer retardo mental severo. 
Exposição durante qualquer período da 
gravidez, tem uma chance de 1/50.000 de 
causar câncer infantil. 
Efeitos prejudiciais na 
odontologia: 
As doses rotineiramente utilizadas em 
odontologia é relativamente pequena e bem 
abaixo do limiar das doses necessárias para 
produzir efeitos determinístico as somáticos 
nos pacientes. 
Ainda que o uso de radiação na Odontologia 
seja bem limitado, é importante tomar certos 
cuidados para se proteger de exposições 
desnecessárias. 
• Durante o contato com o material, usar 
aventais de chumbo; 
• Utilizar filmes ultrarrápidos; 
• Utilizar processamentos automáticos nas 
imagens; 
• Nunca segurar o filme na boca do 
paciente; 
• Se proteger atras de parede plumbífera; 
• Proteger as gônadas. 
Estimativa da magnitude do 
risco de indução ao câncer: 
A quantificação do risco de efeitos 
estocásticos somáticos, como câncer 
induzido por radiação, é complexa. 
Altas doses de radiação 
Sobreviventes de explosões atômicas em 
Hiroshima e Nagasaki. 
Pacientes submetidos a radioterapia. 
Pessoas que trabalham com radiação - 
pessoas expostas a radiação no curso de seu 
trabalho. 
Os sobreviventes do desastre nuclear de 
Chernobyl. 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho de raio X odontológico 
Principais componentes: 
Cabeçote; 
Braços articulares; 
Painel de controle e circuito elétrico 
 
A base dos aparelhos de raios X pode ser 
FIXA em paredes ou tetos, ou MÓVEL 
acoplada a uma estrutura robusta sobre rodas. 
 
O coração de um aparelho de raios X é o 
tubo de raios X e sua fonte de energia. O 
tubo de raios X é posicionado dentro do 
cabeçote, juntamente com alguns 
componentes da fonte de energia. 
Frequentemente o tubo é colocado dentro 
do cabeçote para melhorar a qualidade da 
imagem radiográfica. 
O cabeçote é sustentado por um braço que 
normalmente está fixado em uma parede. 
Um painel de controle permite ao operador 
controlar o tempo de exposição e também a 
energia e a taxa de exposição aos feixes de 
raios X 
Requisitos de um aparelho ideal: 
• Seguro e preciso; 
• Capaz de gerar raios X com uma variação 
de energia desejada e com adequados 
mecanismos para a dissipação de calor; 
• Pequeno; 
• De fácil manipulação e posicionamento; 
• Estável, Equilibrado e firme sempre que o 
cabeçote for posicionado; 
• Dobrável e fácil de guardar; 
• Simples de operar e adequado para 
emprego com filmes convencionais e 
sensores digitais. 
Componentes do cabeçote 
Antigamente os aparelhos de raio-x continham 
em toda sua extensão chumbo, o que tornava 
esses aparelhos muito pesados; atualmente 
apenas o cabeçote é protegido por chumbo. 
O cabeçote é formado por um cilindro 
localizador, por um colimador e pela ampola 
que fica internamente. 
Cilindro de localização 
O cilindro é direcionado para a área de 
interesse, a que vai ser radiografada. 
É composto de material plástico e revestido 
por material plumbífero, o que impede a 
dispersão ou vazamento de raio-x. 
FUNÇÕES: 
Facilitar posicionar o raio-X central 
corretamente em relação ao objeto a ser 
radiografado, direcionando o local onde eu 
quero emitir o raio-X; 
Mantém constante a distância entre a área 
focal e o objeto a ser radiografado; 
Atualmente ele tem um tamanho de 40 cm, 
antigamente se produzia de 20 cm e 40 cm, 
mas hoje a maioria dos cilindros têm a medida 
de 40 cm, isso vai fazer com que exista uma 
constante distância entre a área focal e o 
objeto a ser radiografado. Deve-se aproximar 
o máximo possível a minha estrutura a ser 
radiografada, então basicamente essa. 
 
COMPONENTES: 
Tubo de raio x de vidro; 
Transformador de alta tensão; 
Transformador de baixa tensão; 
Envoltório de revestimento de chumbo – 
minimiza a radiação de fuga; 
Óleo circundante – facilita a dissipação de 
calor; 
Filtro de alumínio; 
Colimador - um disco ou cilindro metálico com 
abertura central destinado a limitar a feixe 
central dos raios X; 
Cone - um dispositivo para indicar a direção 
do feixe de raios X e definir a distância ideal 
do ponto focal a pele. 
O importante é a distância entre o foco e a 
pele e não a comprimento corporal do 
cilindro localizador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receptores de Imagens 
Os filmes radiográficos são divididos em dois 
tipos básicos: intrabucais (dentro da cavidade 
oral do paciente) e extrabucais (fora da 
cavidade oral do paciente). 
AÇÃO: 
Filmes de ação direta ou no-secreen (filmes 
radiográficos intrabucais); 
Filmes de ação indireta ou screen (filmes 
radiográficos extrabucais); 
Os filmes de ação INDIRETA, são mais 
sensíveisà luz do que à radiação-X, então eles 
precisam ser colocados dentro de placas, de 
chassis porta filmes, onde dentro se tenha 
placas intensificadoras, que vão acelerar o 
processo de absorção da radiação-X, pois eles 
são mais sensíveis à luz do que a própria 
radiação-X. 
Os filmes de ação DIRETA são mais sensíveis 
à radiação-X do que à radiação de luz branca, 
então eles já são de ação direta, não precisa 
colocar dentro de chassis/placa intensificadora, 
no entanto ele também é sensível à luz 
branca, logo precisa-se protegê-lo, por isso 
que se deve armazenar de forma correta. 
Receptores digitais 
• Sensores de estado sólido; 
• Placas de fósforo. 
 
Filmes de ação direta 
Os filmes de ação direta são usados para 
radiografias intraorais, que necessitam ter 
uma excelente qualidade de imagem e um 
detalhamento anatômico preciso. 
Periapicais 31mm X 41mm 
Bite-wing 22mm X 35mm 
 
Oclusais 57mm X 76mm 
ESTRUTURA 
• Invólucro de plástico; 
• Papel cartão preto; 
• Lâmina de chumbo; 
• Película radiográfica de poliéster. 
A película tem uma constituição que vai a 
proteger quimicamente, e todos as outras 
estruturas (invólucro de plástico, papel cartão 
preto, lâmina de chumbo), são para a 
proteção mecânica para que esse filme tenha 
uma qualidade. 
1- INVÓLUCRO DE PLÁSTICO 
É selado, protege a película dos fluidos 
salivares. Esse material vai promover uma 
impermeabilidade aos fluidos salivares. 
O filme radiográfico nessa parte de plástico 
vai ter duas faces: uma que tem duas cores, 
ou que não é liso/face não lisa, que tem a 
saleta, onde se puxa e abre o filme, e vai ter 
uma outra face, que é lisa que é sensível ao 
feixe raio-X. A face não lisa contém a lâmina 
de chumbo. 
2- PAPEL CARTÃO PRETO 
Protege a emulsão mecanicamente e impede 
a exposição à luminosidade; 
Tem papel cartão preto de um lado e de 
outro. 
3- LÂMINA DE CHUMBO 
Impede que a radiação residual que atravesse 
o filme continue penetrando nos tecidos do 
paciente; 
Inibe a ação da radiação secundária produzida 
pelos tecidos bucais. 
4 PELÍCULA 
 Deve ser rígida, porém flexível – Poliéster 
polietileno tereftalato; 
Fabricada na espessura de 0,2 mm; 
A coloração geralmente é esverdeada ou 
azulada, depende da marca conforme o 
fabricante; 
É a película em si que vai receber os raios-X 
e vai formar ali uma imagem latente e depois 
do processamento uma imagem visível. 
Em um dos cantos da base existe um 
pequeno relevo redondo (PICOTE); 
Nas tomadas radiográficas periapicais o picote 
deve ficar voltado para as faces incisais e 
oclusais, em filmes oclusais (maiores) o picote 
deve estar voltado para o lado de fora da 
boca do paciente. 
 
Partes constituintes da película: 
Camada de recobrimento/camada protetora 
(gelatinosa): protege a emulsão contra 
arranhões; 
Emulsão (halogenados de prata): SAIS + 
MATRIZ GELATINOSA – Tem os substratos 
que são capazes de absorver a radiação. 
A emulsão é o coração do filme, pois nela vai 
estar contida os sais: cristais. 
Sais: Cristais halogenados de prata que 
promove a sensibilidade e absorve a radiação 
X). 
Matriz gelatinosa: substância coloide gomosa 
com aspecto gelatinoso onde se encontra 
suspenso os sais. Logo esses cristais 
halogenados de prata estão imersos nessa 
gelatina. Essa gelatina se endurece no final do 
processamento. 
Camada adesiva: chamada de substrato – 
Serve para favorecer a fixação da emulsão; 
Base plástica – Suporte à emulsão do filme. 
 
Filmes de ação indireta 
Uma combinação de filme intensificador deve 
ser usada como detector de imagem sempre 
que possível, pois reduz a dose de radiação 
a que o paciente e exposto (particularmente 
quando uma imagem detalhada não e 
essencial). 
EXEMPLOS: 
• Radiografias laterais obliquas; 
• Todas as radiografias de crânio; 
• Radiografias panorâmicas; 
• Radiografias médicas. 
ARMAZENAMENTO: 
Com o tempo, o filme radiográfico se se 
deteriora com o tempo e apresenta data de 
validade, que serve como um guia. 
As condições de armazenamento podem ter 
grande efeito na deterioração. 
CONDIÇÕES IDEAIS DE ARMAZENAMENTO 
• Refrigerado, ambiente seco e fresco; 
• Longe de fonte radiação; 
• Longe de componentes químicos; 
• Evitar pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processamento do Filme 
Processamento e o termo usado para 
descrever a sequência de eventos 
requisitados para converter a imagem latente 
invisível, contida na emulsão do filme 
sensibilizado, em uma imagem visível em 
preto e branco. 
Existe 3 tipos de processamento radiográfico: 
MANUAL: Câmara escura (salas escuras ou 
câmaras portáteis); 
AUTOMÁTICO: Máquinas processadoras, de 
maneira automática passa em todos os 
líquidos reveladores e faz a revelação; 
AUTOPROCESSADOS: tem uma embalagem 
especial. É um dispositivo do filme que se 
puxa e automaticamente se faz a revelação, 
é uma a autorrevelação. 
Etapas do PROCESSAMENTO MANUAL 
• Revelação; 
• Lavagem intermediária; 
• Fixação; 
• Lavagem final; 
• Secagem. 
1 – REVELAÇÃO 
O filme exposto é aberto e fixado em uma 
colgadura; 
Deve ser imerso completamente no 
revelador e agitado algumas vezes para 
remover as bolhas de ar; 
Os cristais halogenados de prata da emulsão, 
que foram sensibilizados, são convertidos em 
prata metálica negra para produzir as partes 
pretas/cinzas da imagem. 
2 - LAVAGEM INTERMEDIÁRIA 
Nessa etapa o filme é lavado em água limpa 
para a remoção dos resíduos da solução 
reveladora (cerca de 20s). 
3 – FIXAÇÃO 
O filme deverá ser totalmente imerso no 
fixador por 4 minutos (depende do autor); 
Os cristais halogenados de prata da emulsão 
que não foram sensibilizados são removidos 
para mostrar as partes brancas ou 
transparentes da imagem e a emulsão e 
endurecida. 
4 - LAVAGEM FINAL 
Nessa etapa o filme é lavado em água limpara 
para remover os resíduos da solução fixadora. 
5- SECAGEM 
A radiografia final em preto/branco/cinza é 
secada. 
A secagem pode ser feita de duas maneiras: 
em uma máquina própria ou pode ser feita 
para secar naturalmente. 
 
 
Uma boa radiografia deve ter: 
• Máximo de nitidez; 
• Mínimo de distorção; 
• Grau médio de densidade e contraste. 
 
 
TÉCNICA 
1- Abrir o filme dentro da câmara escura, 
e fixar uma colgadura; 
2- O filme é imerso no REVELADOR e 
agitado algumas vezes; 
3- Colocado na água para retirar os 
resíduos do revelador; 
4- O filme é imerso no FIXADOR; 
5- Colocado na água corrente; 
6- Secagem do filme. 
 
Pontos importantes do revelador: 
A solução reveladora é oxidável, então 
precisa-se ver a eficácia dela, num tempo de 
10 a 14 dias, ela começa a ser oxidada e 
precisa ser trocada, por mais que a caixa 
esteja parada, sem ninguém ter usado; 
Se o processo de revelação for mantido por 
muito tempo, maior quantidade de prata 
negra se depositará e a radiografia ficará 
escura; 
Se o tempo de revelação for curto demais, 
vai ser convertido uma quantidade insuficiente 
de prata negra e a radiografia ficará muito 
CLARA; 
O tempo de revelação depende da 
temperatura da solução. 
Pontos importantes do fixador: 
Solução ácida, evita o contato com o 
revelador; 
Tempo de clareamento é o necessário para 
remover os cristais halogenados de prata que 
não foram sensibilizados; 
Promove o endurecimento da gelatina e 
fixação definitiva da imagem; 
Filmes fixados inadequadamente podem 
apresentar manchas verdes amareladas ou 
leitosas decorrente da emulsão. 
Processamento automático 
O processamento é realizado de forma 
automática por uma máquina. Existem várias 
processadoras automáticos disponíveis, que 
são projetadas para conduzir o filme por todo 
o ciclo de processamento por meio de um 
sistema de rolos. 
O ciclo é o mesmo do processamento manual, 
menos pelo fato de os rolos comprimiremos 
filmes removendo todo o excesso de solução 
reveladora antes de eles passarem para a 
solução fixadora, eliminando a necessidade da 
lavagem intermediaria em água. 
VANTAGENS 
Economia de tempo (5 minutos); 
Facilidade para manter o controle e 
padronização das condições de 
processamento; 
DESVANTAGENS 
Rigorosa manutenção e limpeza são 
essenciais; 
Valor do equipamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia Odontológica 
Para a radiografia intraoral, o paciente deve 
ser posicionado confortavelmente na cadeira 
odontológica, com o plano oclusal na 
horizontal e paralelo ao solo. 
A cabeça deve estar apoiada na cadeira para 
não acontecer movimentos. O procedimento 
deve ser explicado ao paciente de forma que 
ele possa compreender, dizendo que não se 
movimente durante o exame. 
 
Paciente – remover qualquer objeto metálico, 
principalmente as prótese parcial removíveis 
pois elas possuem uns grampos com 
pedaços de metais e atrapalham muito a 
imagem radiográfica, além de remover 
brincos, óculos, entretanto esses dois últimos 
não atrapalham a imagem radiográfica, mas 
sim a execução da técnica radiográfica. 
Colocar o protetor de tireoide e avental de 
chumbo. Os posicionadores radiográficos 
intraoral deve ser posicionado 
cuidadosamente para evitar traumatismo. 
 
No exame radiográfico deve-se evitar erros 
para que não necessite de uma nova tomada 
radiográfica. 
Dificuldades que pode acontecer em crianças 
e em pacientes especiais: 
• Dificuldade em obter a cooperação; 
• Macroglossia (língua grande); 
• Microstomia (boca pequena); 
• Tônus muscular rígido; 
• Palato raso; 
• Distúrbios neurológico; 
• Arcada dentária estreita. 
 
 
Radiografia Periapical 
Objetivo da radiografia periapical: exames dos 
ápices do dente e estruturas circunvizinhas 
onde se obtém informações detalhadas. 
A indicação da radiografia e o motivo de 
diagnóstico que vai se pedir esse exame 
radiográfico, vai depender do motivo do 
diagnóstico, já que cada tipo de radiografia 
intrabucal seja periapical, interproximal ou 
oclusal, vai suprir uma necessidade diferente. 
Cada imagem normalmente mostra de dais a 
quatro dentes e fornece informações 
detalhadas sabre os dentes e o osso alveolar 
adjacente. 
 
INDICAÇÕES 
Calcificações da região dentária, nódulos 
pulpares, regiões de fraturas, anomalias do 
órgão dentário, reabsorções e lesões 
periapicais; 
Relação entre as raízes dentaria e o seio 
maxilar; 
Evolução de processos patológicos; 
Tamanho, forma e número de raízes, 
condutos radiculares dos dentes inclusos e 
sua posição intraóssea; 
Detecção de infecção/inflamação apical; 
Avaliação do estado periodontal dos dentes; 
Visualização da morfologia das raízes antes de 
extrações. 
Exame Periapical Completo 
O exame radiográfico periapical (bissetriz e 
paralelismo) completo é conhecido como 
“exame de boca toda”. 
Para a sua execução, a maxila e a mandíbula 
são divididas em 7 regiões, totalizando 14 
filmes periapicais. 
 
 
O cabeçote de raios X deve estar 
posicionado de forma que o feixe incida 
perpendicularmente em relação ao dente e 
ao filme, tanto no plano horizontal quanta no 
plano vertical. 
Técnica do paralelismo 
O receptor de imagem e colocado em um 
posicionador e mantido na boca 
paralelamente ao longo eixo do dente a ser 
radiografado. 
O cabeçote de raios X e posicionado 
perpendicular (verticalmente e 
horizontalmente) ao dente e ao receptor de 
imagem. 
Com o emprego do posicionador (filme ou 
sensor), tem-se uma posição fixa do receptor 
de imagem e do cabeçote, com a técnica 
sendo, então, reproduzível. 
Uso dos posicionadores; 
Acoplar o filme radiográfico ao dispositivo 
suporte porta-filme do posicionador, levar a 
um posicionamento de paralelismo, onde 
tem-se dente e filme radiográfico paralelos 
entre si, e o feixe vai incidir de maneira 
perpendicular. 
TÉCNICA IDEAL 
Os dentes sob investigação e o filme devem 
estar em contato ou, se não for possível, o 
mais próximo possível; 
Os dentes e o filme devem estar paralelos 
entre si; 
O cabeçote deve estar posicionada de forma 
que o feixe de raios-X incida 
perpendicularmente em relação ao dente e 
ao filme, tanto no plano horizontal quanto no 
plano vertical; 
O posicionamento deve ser reproduzível, de 
modo que se consiga fazer o mesmo 
posicionamento daqui um tempo e possa 
comparar as radiografias. 
O filme vai ficar na região palatina dos dentes 
superiores e na região do assoalho da região 
inferior na parte lingual. 
Existem casos que não se consegue fazer o 
uso de posicionadores no paciente, vai-se 
utilizar nesses casos, a técnica da BISSETRIZ. 
Vantagens 
MAIOR SIMPLICIDADE NA EXECUÇÃO 
NÃO EXISTE POSICIONAMENTO 
CORRETO PARA A CABEÇA DO 
PACIENTE 
MENOR GRAU DE AMPLIAÇÃO 
ÂNGULOS VERTICAIS MENORES 
DETERMINADOS PELO USO DO 
SUPORTE 
PADRONIZAÇÃO 
Desvantagens 
DESCONFORTO 
CRIANÇAS 
 
Técnica da bissetriz 
“Direcionar o feixe de raios X 
perpendicularmente ao plano bissector 
formado pelo plano do dente e plano do 
filme” (Cieszynsky em 1907). 
A bissetriz é a reta que divide um ângulo em 
duas partes iguais; 
O feixe de raio-X perpendicularmente à 
bissetriz formada entre o longo eixo do dente 
e o longo eixo do filme radiográfico; 
O receptor de imagem e colocado o mais 
próximo possível dos dentes a serem 
radiografados, sem que seja curvado. 
Usando-se o princípio geométrico dos 
triângulos isométricos, o comprimento real 
dos dentes na boca será igual ao 
comprimento do dente na imagem. 
 
Se o feixe central de raio-x incidir 
perpendicularmente ao longo eixo do dente 
a imagem do objeto se apresentará alongada; 
Se o feixe central de raio-x incidir 
perpendicularmente ao longo eixo do filme 
radiográfico, a imagem do objeto sairá 
encurtada. 
 
MAXILA 
Para que o feixe de raio-x incida 
perpendicularmente na bissetriz, entre o 
longo eixo do filme e o longo eixo do dente. 
MANDÍBULAR 
Para que o feixe de raio-x incida 
perpendicularmente na bissetriz, entre o 
longo eixo do filme e o longo eixo do dente. 
É necessário: 
• Posicionamento correto da cabeça 
do paciente; 
• Angulação horizontal e vertical do 
feixe de raio-X; 
• Área de incidência do raio-x. 
VANTAGENS 
Posicionamento do filme é confortável ao 
paciente, pois não está no posicionador; 
A imagem do dente irá apresentar em 
comprimento real, que é a IMAGEM 
ISOMÉTRICA. 
DESVANTAGENS 
Muitas variáveis envolvidas na técnica, mais 
passível de erros; 
Exige um posicionamento correto da cabeça 
do paciente; 
Requer experiência do operador; 
Maiores chances de corte cone, de ter a meia 
lua. 
Apreensão do filme 
O dedo polegar da mão do lado oposto a ser 
radiografado e o restante dos dedos 
espalmados e apoiados na face, em 
posicionamento de continência; 
O filme deve se manter reto; 
3 mm à 5 mm livres/além da borda oclusal e 
incisal do dente. 
 
 
Radiografia Bitewing ou Interproximal 
O filme radiográfico vai dentro da cavidade 
oral do paciente (intraoral/intrabucal). Vai 
ocorrer a avaliação das regiões interproximais 
dos dentes posteriores (interproximal). 
Uma imagem individual mostra as coroas de 
dentes posteriores superiores e inferiores de 
uma região. Não é usual fazer com os dentes 
anteriores; 
O exame completo tem 4 tomadas 
radiográficas; 
A haste em forma de “T” orienta o cilindro 
localizador do aparelho de raios x como se 
dividisse o filme em metades iguais (superior 
e inferior). 
 
INDICAÇÕES: 
• Pesquisar cáries interproximais nos 
dentes posteriores; 
• Adaptação de material restaurador; 
• Adaptação de coroas protéticas; 
• Perdas ósseas iniciais das cristas; 
• Cálculos dentário; 
• Interrelação das cúspides superiores 
com inferiores. 
 
Posição da cabeça 
PSM – perpendicular ao plano horizontal; 
Linha trago comissura labial – paralela ouplano horizontal. 
O feixe de raios X é direcionado com ângulo 
vertical de 8° a 10 °, paralelo aos espaços 
interproximais e perpendicular ao filme. 
Técnicas de posicionamento 
1. O posicionador apropriado e selecionado 
juntamente com o tamanho do receptor de 
imagem adequado normalmente um filme 
radiográfico de 31 x 41 mm ou uma placa de 
fósforo ou um sensor de estado sólido de 
tamanho equivalente; 
2. O paciente deve apoiar a cabeça e manter 
o plano oclusal na horizontal; 
3. O posicionador e inserido cuidadosamente 
por lingual próximo aos dentes posteriores de 
interesse; 
4. A borda anterior do receptor de imagem 
deve ser posicionada a frente da face distal 
do canino inferior; 
5. O paciente deve morder firmemente a 
plataforma de mordida; 
6. O cabeçote de raios X e alinhado 
cuidadosamente. 
O receptor de imagem e mantido 
firmemente na posição e não pode ser 
deslocado pela língua. 
Os posicionadores são autoclaváveis. 
VANTAGENS 
• Em uma imagem só, vai-se observar a 
coroa de dentes superiores e inferiores; 
• Menor distorção e mais detalhe; 
• Quantidade menor de raios-X, por devido a 
menor quantidade de radiografias; 
• Fácil execução; 
• Econômica, pois diminui a quantidade de 
filmes. 
DESVANTAGENS 
• Não mostra o periápice dentário; 
• Precisa ser realizada com o posicionador 
ou com a Asa de mordida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia Oclusal 
Idealizada por Simpson em 1916, essa técnica 
utiliza o filme oclusal que é posicionado sobre 
superfícies oclusais dos dentes. Vai-se utilizar 
o filme oclusal que tem uma maior dimensão, 
para ser observado toda a maxila e toda a 
mandíbula. 
Dimensão do filme é de 5,7 x 7,5 cm 
Abarca região dentária e região óssea da 
maxila e da mandíbula 
MAXILA 
 
MANDÍBULA 
 
Indicações 
Estudo radiográfico de grandes áreas 
patológicas, não observadas inteiramente no 
exame periapical; 
Dentes supranumerários, não irrompidos e 
raízes residuais; 
Corpos estranhos em pacientes edêntulo; 
Observação de sialólitos; 
Estudo de anomalias maxilares (toro, fissura 
palatina); 
Fraturas maxilomandibulares e áreas 
patológicas no sentido V-L; 
Detecção de abaulamento ósseo; 
Controle radiográfico do crescimento dos 
maxilares. 
Determinação da presença de caninos não 
erupcionados, supranumerários e odontomas; 
Visualização da linha média, quando se utiliza 
o método de paralaxe. 
Posicionamento da cabeça do 
paciente 
MAXILA 
PSM perpendicular ao plano horizontal; 
Linha trago-asa do nariz paralela ao plano 
horizontal; 
MANDÍBULA 
PSM perpendicular ao plano horizontal; 
Plano oclusal dos dentes superiores 
perpendiculares ao plano horizontal; 
Obtidos com a inclinação da cabeça do 
paciente para trás; 
O plano oclusal (cabeça) do paciente é 
colocado para trás (como se esse plano 
oclusal dos dentes superiores tivesse subido). 
Oclusal padrão superior 
Esta radiografia mostra a parte anterior da 
maxila e os dentes anterossuperiores. 
TÉCNICA 
1. Cabeça do paciente com o plano oclusal 
horizontal paralelo ao chão; 
2. Filme posicionado horizontalmente no 
interior da boca sobre as superfícies oclusais 
dos dentes inferiores; 
O paciente deve ocluir levemente; 
3. O cabeçote de raios X é posicionado acima 
do paciente na linha média, inclinado para 
baixo. 
Oclusal oblíqua superior 
Esta radiografia mostra a parte posterior da 
maxila e os dentes póstero-superiores do lado 
radiografado. 
TÉCNICA 
1. Cabeça do paciente com o plano oclusal 
horizontal paralelo ao chão; 
2. Filme posicionado horizontalmente no 
interior da boca sobre as superfícies oclusais 
dos dentes inferiores; 
3. O cabeçote de raios X e posicionado na 
lateral da face do paciente, inclinado para 
baixo e direcionado para a bochecha. 
 
Oclusal inferior 
Esta radiografia mostra os dentes antero 
inferiores e a região anterior da mandíbula 
assemelhando-se a uma radiografia periapical 
ampliada da região realizada pela técnica da 
bissetriz. 
TÉCNICA 
1. Cabeça do paciente com o plano oclusal 
horizontal paralelo ao chão; 
2. Filme posicionado horizontalmente no 
interior da boca sobre as superfícies oclusais 
dos dentes inferiores; 
3. O cabeçote é posicionado na linha média, 
centralizando na ponta do queixo. 
Oclusal oblíqua inferior 
Esta radiografia e realizada para observação 
da imagem da glândula submandibular do lado 
de interesse. 
TÉCNICA 
1. Cabeça do paciente com o plano oclusal 
horizontal paralelo ao chão; 
2. Filme posicionado horizontalmente no 
interior da boca sobre as superfícies oclusais 
dos dentes inferiores; 
3. O cabeçote de raios X, com 0 colimador 
circular acoplado, e inclinado para cima e para 
frente em relação ao filme. 
 
 
 
 
 
Tomografia 
A tomografia é uma técnica especializada que 
produz radiografias mostrando somente um 
corte do paciente. 
 
INDICAÇÕES 
Avaliação da altura, espessura e estrutura dos 
maxilares antes da colocação de implantes; 
Avaliação pós-operatória de implantes; 
Avaliação do seio maxilar incluindo a posição 
de dentes deslocados e corpos estranhos; 
Avaliação de fraturas faciais cominutivas para 
determinar todos os locais das fraturas; 
Avaliação da extensão das fraturas orbitarias 
do tipo blow-out.; 
Investigação adicional da ATM e do côndilo - 
particularmente útil se o paciente não 
conseguir abrir a boca; 
Avaliação de possíveis patologias. 
 
Durante a tomografia, o equipamento e 
projetado para realizar um dos cinco 
movimentos: 
• Linear; 
• Circular; 
• Elíptico; 
• Espiral; 
• Hipocicloidal 
 
 
Radiografia Panorâmica 
A radiografia panorâmica é uma técnica 
radiográfica que permite uma visão global de 
todas as estruturas que compõem o 
complexo maxilomandibulares, ou seja, 
dentes, tecido ósseo de suporte e estruturas 
anatômicas adjacentes, tais como seios 
maxilares, articulações temporomandibulares 
(ATM) e cavidade nasal, com uma única 
exposição. 
Denominamos pantomografia o processo de 
fazer o registo na película radiográfica de uma 
imagem nítida da superfície curva que inclui 
dentes, maxilares e algumas estruturas 
adjacentes. 
Envolve basicamente os movimentos 
sincronizados do tubo do aparelho de raios X 
e do filme, em sentidos opostos e de forma 
tal que o fulcro desse movimento incida sobre 
a estrutura que se deseja visualizar. 
 
 
 
 
Sombras fantasmas 
• Coluna cervical; 
• Corpo, ângulo e ramo do lado 
contralateral da mandíbula; 
• Palato. 
Possíveis erros: 
Paciente – remover qualquer objeto 
metálico, principalmente as prótese 
parcial removíveis pois elas possuem uns 
grampos com pedaços de metais e 
atrapalham muito a imagem radiográfica, 
além de remover brincos, óculos, 
entretanto esses dois últimos não 
atrapalham a imagem radiográfica, mas 
sim a execução da técnica radiográfica. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
White SC, Pharoah MJ. Radiologia Oral: 
Princípios e Interpretação. 7 ed. St. Louis: 
Mosby; 2015. 
Freitas A, Rosa JE, Souza IC. Radiologia 
Odontológica. 6a Edição. Editora Artes 
Médicas, 2004.

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