Rim, ureteres, adrenal e bexiga

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Laura Costa Anatomia FPS MED20 2022.2 
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Suprarrenais, Rins, 
Ureteres e bexiga 
Objetivos: 
Rim 
· Face Anterior 
· Face Posterior 
· Margem Lateral – Convexa 
· Margem Medial – Côncava (hilo) 
· Ext. Superior – Adrenal 
· Ext. Inferior 
· Fáscia renal (Gerota) 
· Gordura Perirrenal 
· Seio Renal 
· Cálices Renais 
· Pelve Renal 
· Subst. Medular – Pirâmides Renais 
· Subst. Cortical – Colunas Renais; Arcos 
Corticais; Parte Radiada; Parte Contorcida 
Ureteres 
· Parte Abdominal 
· Parte Pélvica 
· Parte Intramural 
· Constricções – Junção ureteropélvica; 
Cruzamento Vasos Ilíacos; Junção com Bexiga 
· Relações: Fossa Ovariana; Cólons; Vasos 
Ilíacos; Psoas; Útero 
Adrenal 
· Forma 
– Direita – Pirâmide 
– Esquerda – Semilunar (Maior) 
· Hilo 
· Face Anterior 
· Face Posterior 
· Vasos Adrenais 
 
Resumo: 
Rins: produzem urina 
Ureteres: conduzem a urina dos rins até a 
bexiga urinária 
Bexiga urinária: armazenar a urina 
Suprarrenais-adrenais: superior aos rins, parte 
do sistema endócrino 
 
Parte superior é retroperitoneal (rins e ureteres) 
 
Capsula fibrosa- cobre os rins 
Capsula adiposa (gordura perirreneal, separa o 
rim e a suprarrenal) circunda os rins e seus 
vasos, até os seios renais (cavidade central dos 
rins) 
Fáscia renal: circunda os rins e as estruturas 
adjacentes (gordura e suprarrenal), exceto 
inferiormente (prende o rim no diafragma) 
Fáscia periureteral: continuação da fáscia renal 
ao longo do ureter 
*corpo adiposo pararrenal- externo à fáscia renal 
 
RINS: 
Retiram o excesso de água, sais e resíduos do 
metabolismo proteico do sangue e devolvem 
nutrientes e substâncias químicas 
Ao nível das vértebra T XII a LIII 
Hilo renal: fenda vertical na margem côncava 
do rim (veia renal anterior e a artéria renal, 
pelve posterior) 
Seio renal: as estruturas (vasos, nervos e 
estruturas que drenam urina do rim) que 
entram nos rins passam pelo seio, através do 
hilo. 
 
Medula: Pirâmides renais (ápice e papila→ 
ductos coletores→ cálices menores→ cálices 
maiores → Pelve→ ápice do ureter) 
Cortex: colunas renais (invaginações do córtex 
na medula) 
 
Superiormente os rins tem associação com o 
diafragma 
Inferiormente tem relação com os músculos 
psoas maior e quadrado do lombo 
 
O nervo e os vasos subcostais e os nervos ílio-
hipogástrico e ilioinguinal descem diagonalmente 
através das faces posteriores dos rins. 
 
A margem lateral de cada rim é convexa, e a 
margem medial é côncava, onde estão 
localizados o seio renal e a pelve renal. 
 
Faces: anterior e posterior 
Polos: superior 
 
ESTRUTURAS que mantem relação 
Anterior: 
direito- Fígado, duodeno parte descente, colón 
ascendente (flexura direita) 
Esquerdo- estomago, baço, pâncreas, jejuno e 
colón descente (flexura esquerda) 
 
Posterior: nervo e vasos subcostais + 
hilohipogastrico e hiloignal 
 
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URETERES→ une-se na pelve 
Ductos musculares, que conduzem a urina do 
rim a bexiga (saindo dos hilos renais, passa pela 
margem da pelve na bifurcação das Aa. Ilíacas 
comuns e passam pela lateral da pelve entrando 
na bexiga urinaria) 
São retroperitoneais 
Apresentam constrições relativas em três locais: 
(1) na junção dos ureteres e pelves renais, 
(2) onde os ureteres cruzam a margem da 
abertura superior da pelve, cruzamento com o 
vaso ilíaco exteno 
(3) durante sua passagem através da parede da 
bexiga urinária 
 
 
SUPRARRENAIS OU ADRENAL 
Localizada entre as faces superomedial dos rins 
e o diafragma 
Possui capsula propria 
Revestida por fáscia renal, fixada aos pilares do 
diafragma 
As glândulas direita e esquerda tem formatos 
diferentes; a direita piramidal é mais apical, a 
esquerda em formato de crescente 
Cada glândula tem um hilo, que sai veias e 
vasos linfáticos, entra artérias e nervos na 
glândula 
 
As glândulas suprarrenais têm córtex da 
suprarrenal e medula da suprarrenal 
Córtex suprarrenal: origem do mesoderma e 
secreta corticosteroides e androgênios 
 -Camada glomerulosa (mineralocorticoides) 
 -Camada faciculada (glicocorticoides) 
 -Camada reticular (androgênios e 
corticoides) 
Medula suprarrenal: tecido nervoso com 
capilares e sinusoides das cristas células da 
crista neural (catecolaminas, epinefrina e 
noroepinefrina) 
 
VASOS E NERVOS DOS RINS, DOS 
URETERES E DAS GLÂNDULAS 
Artérias e veias renais. 
Artérias renais originam-se ao nível do disco IV, 
entre as vértebras LI e LII, saindo as aorta. 
 
A.Renal direita é mais longa, passa posterior a 
VCI 
A. segmentares, são divididas próximas ao hilo, 
que são artérias terminais. 
 
A. renal → A. segmentares → A. interlobares → 
A. arqueadas (se anastomosam) → 
interlobulares → A. glomerular (aferente e 
eferente) 
 
Veias renais drenam o rim e se unem de modo 
variável formando veias renais direita e 
esquerda. As veias situam-se anteriormente às 
artérias. 
V.Renal esquerda é mais longa 
recebe a veia suprarrenal esquerda, a veia 
gonadal (testicular ou ovárica) esquerda e uma 
comunicação com a veia lombar ascendente. 
 
Todas as veias renais drenam para VCI 
 
Irrigação arterial e drenagem venosa dos 
ureteres 
Ramos arteriais para a parte abdominal do 
ureter originam-se regularmente das artérias 
renais 
Os ramos aproximam-se medialmente e 
dividem em ascendente e descendentes, 
formando uma anastomose longitudinal. 
Os ramos uretéricos são pequenos e 
relativamente delicados (pode causar isquemia, 
pela ruptura) 
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Irrigação da parte pélvica ramos uretéricos das 
artérias ilíacas comuns, ilíacas internas e 
ováricas 
 
As veias que drenam a parte abdominal dos 
ureteres drenam para as veias renais e 
gonadais. → VCI 
Drenagem venosa da parte pélvica paralela a 
irrigação arterial 
 
Artérias e veias suprarrenais 
Pela função endócrina necessita de irrigação 
abundante. 
As artérias suprarrenais ramificam entrando 
nas glândulas. 
 
•Artérias suprarrenais superiores (6 a 8) das 
artérias frênicas inferiores → Aorta abdominal 
•Artérias suprarrenais médias (L I) da parte 
abdominal da aorta, perto do nível de origem da 
AMS 
•Artérias suprarrenais inferiores (L I) das 
artérias renais. 
 
A drenagem venosa das glândulas suprarrenais 
é feita por veias calibrosas 
veia suprarrenal direita curta drena para a VCI 
veia suprarrenal esquerda, mais longa, que 
frequentemente se une à veia frênica inferior, 
drena para a veia renal esquerda. 
 
 
NERVOS 
Nervos para os rins- plexo nervoso renal 
Plexo nervoso renal: fibras dos nervos 
esplâncnicos abdominopélvicos. 
Nervos dos ureteres- plexos renal, aórtico 
abdominal, hipogástrico superior e inferior 
Inervação das glândulas suprarrenais- plexo 
celíaco e dos nervos esplâncnicos 
abdominopélvicos (maior, menor e imo) 
 
BEXIGA URINARIA 
Víscera oca, com paredes musculares, com 
capacidade de distensão. 
É revestida por uma fáscia visceral 
Quando vazia no adulto está localizada na pelve 
menor, superior e parcialmente posterior ao 
púbis 
 
Espaço retropelvico→ entre ápice e sínfise 
púbica 
 
Vazia apresenta formato tetraédrico 
Ápice da bexiga- anterior (lig umbilical 
mediano, remanescente do uraco) 
Corpo da bexiga- entre ápice e fundo da bexiga 
Fundo da bexiga- parte posterior 
Colo da bexiga: formado pelo fundo e as faces 
inferolaterais 
 
O leito da bexiga é formado pelas estruturas que 
tem contato direto com ela 
 
Trígono vesical- osteos dos ureteres e osteo int. 
da bexiga 
 
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Irrigação artérias e drenagem venosa da bexiga 
urinária: 
 
Artérias: 
Ramos das Artérias ilíacas internas 
Artérias vesicais superiores: irriga as partes 
anterossuperiores 
Nos homens- as artérias vesicais inferiores 
irrigam o fundo e o colo da bexiga 
Nas mulheres- as artérias vaginais substituem 
as artérias vesicais inferior, emitindo ramos 
para as partes posteroinferiores da bexiga 
Veias: 
São tributarias dasveias ilíacas internas 
Homens- plexo venoso vesical continuo com o 
plexo venoso prostático 
O plexo venoso vesical: veias vesicais inferiores 
para as veias ilíacas internas 
Mulheres- o plexo venoso vesical, recebe sangue 
da veia dorsal do clitóris e se comunica com o 
plexo venoso vaginal ou uterovaginal 
 
Inervação da bexiga urinaria: 
Fibras simpáticas: plexos vesicais (pélvicos), 
pelo plexos e nervos hipogástricos 
Fibras parassimpáticas: nervos esplâncnicos 
pélvicos e plexo hipogástrico inferior 
Fibras sensitivas da bexiga são viscerais 
 
URETRA 
Tubo muscular que conduz a urina do óstio 
interno na bexiga até o óstio externo da uretra, 
localizado na parte externa, no homem também 
é via de saída do sêmen 
 
Partes da uretra Masculina: 
-transmural/ intramural 
-Prostática 
- Membranácea 
-Esponjosa 
 
Feminina: 
4 cm (mais suscetível a infecção) 
Crista uretral 
 
Irrigação arterial e drenagem venosa da parte 
proximal da uretra masculina. 
ramos prostáticos das artérias vesicais 
inferiores e retais médias: irriga as partes 
intramural e prostática da uretra 
As veias das duas partes proximais da uretra 
drenam para o plexo venoso prostático 
 
Inervação da parte proximal da uretra 
masculina. 
Os nervos são derivados do plexo prostático 
(fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes 
viscerais mistas). 
 
Irrigação arterial e drenagem venosa da uretra 
feminina. 
A uretra feminina é irrigada pelas artérias 
pudenda interna e vaginal 
veias seguem as artérias e têm nomes 
semelhantes 
 
Inervação da uretra feminina. 
Os nervos que suprem a uretra têm origem 
no plexo (nervo) vesical e no nervo pudendo. 
As fibras aferentes viscerais da maior parte da 
uretra seguem nos nervos esplâncnicos 
pélvicos, mas a terminação recebe fibras 
aferentes somáticas do nervo pudendo. As 
fibras aferentes viscerais e somáticas partem 
dos corpos celulares nos gânglios sensitivos de 
nervos espinais S2–S4.