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APS_TEREZINHA_CASO CLÍNICO

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ITES
INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR
Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo – 58010003790
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
TAUBATÉ
2021
ITES
INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR
Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo – 58010003790
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Trabalho elaborado para o Curso de Graduação em Enfermagem do Instituto Taubaté de Ensino Superior ITES, para a disciplina Atividades Práticas Supervisionadas.
TAUBATÉ
2021
RESUMO
O presente estudo visa a formação do profissional de enfermagem de forma exímia, possibilitando atuar de forma eficiente, visando subsidiar a prática com conhecimentos teórico-científicos que possam efetivamente alicerçar suas ações contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência em saúde.Desta forma, o presente estudo apresenta como objetivo geral identificar a atuação do profissional de enfermagem sob diferentes contextos .Mediante o exposto, o estudo utilizou como procedimento metodológico a revisão de bibliografia que trata sobre a temática, além de documentos como o North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), Nursing Interventions Classification (NIC) e Nursing Outcomes Classification (NOC) para alicerçar os conhecimentos e respaldar o aporte teórico das publicações de artigos e periódicos que se referem a assistência de enfermagem. Neste contexto, compete ao profissional de enfermagem monitorar com eficácia o tratamento do paciente, sendo de suma relevância o comprometimento da equipe de trabalho, que ao pormenorizar informações, propicia aos demais profissionais que estiverem de posse do prontuário a identificar fragilidades, evidenciando propor ações que possam favorecer a sua recuperação. Sendo assim, a prevenção consiste numa das maiores premissas das equipes de enfermagem, portanto, sua atuação poderá ser determinante para evitar o agravamento da doença, salientando a importância da assistência da qualidade em saúde que deverá nortear as ações do profissional para o cuidado e preservação da vida.
Palavras-chave: Formação do Enfermeiro. Educação em Saúde. Papel do Enfermeiro.
LISTA DE QUADROS
	Quadro 01 – Intervenção de enfermagem no diagnóstico............................
	19
	Quadro 02 - Intervenção de enfermagem no diagnóstico............................
	21
	Quadro 03 - Intervenção de enfermagem no diagnóstico..............................
	23
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
	06
	2 ORIENTAÇÕES O ACS DEVE REALIZAR SOBRE CUIDADOS COM PÉ DIABÉTICO EM VISITAS DOMICILIARES
	07
	3 EDUCAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE
	10
	4 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSO
	13
	5 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE PODE ABORDAR SEXUALIDADE E DST COM ADOLESCENTES
	16
	6 ESTUDO DE CASO
	19
	6.1 Estudo de Caso A
	19
	6.2 Estudo de Caso B
	21
	6.3 Estudo de Caso C
	22
	CONCLUSÃO
	25
	REFERÊNCIAS
	26
	
1 INTRODUÇÃO.
O presente estudo visa a formação do profissional de enfermagem de forma exímia, possibilitando atuar de forma eficiente, visando subsidiar a prática com conhecimentos teórico-científicos que possam efetivamente alicerçar suas ações contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência em saúde.
Sendo assim, cabe destacar que os temas abordados no referido estudo diverge sobre diferentes áreas, favorecendo uma visão integral do profissional sobre o cuidado em faixas etária diversificadas, direcionando o profissional e possibilitando oferecer conhecimentos sob contextos diferenciados, de acordo com a demanda de trabalho.
Desta forma, o presente estudo apresenta como objetivo geral identificar a atuação do profissional de enfermagem sob diferentes contextos. Para tanto, os objetivos específicos se apresentam na seguinte conformidade: conhecer sobre a atuação do enfermeiro em diferentes faixas etárias; descrever a relevância da formação continuada; e, identificar os diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem de acordo com o NANDA, NIC e NOC.
Mediante o exposto, o estudo utilizou como procedimento metodológico a revisão de bibliografia que trata sobre a temática, além de documentos como o North American Nursing Diagnosis Association (NANDA),Nursing Interventions Classification (NIC) e Nursing Outcomes Classification (NOC) para alicerçar os conhecimentos e respaldar o aporte teórico das publicações de artigos e periódicos que se referem a assistência de enfermagem.
2. ORIENTAÇÕES O ACS DEVE REALIZAR SOBRE CUIDADOS COM PÉ DIABÉTICO EM VISITAS DOMICILIARES
A Diabetes mellitus compreende uma afecção em que ocorre a hiperglicemia decorrente da elevada taxa de glicose no sangue, compreendida como uma doença endócrino-metabólica. Contudo, o referido autor pontua que a diabetes não ocorre somente devido a elevação de glicose na corrente sanguínea, mas também, por variações na taxa de lipídios e proteínas (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2010).
Sendo assim, cabe salientar que a afecção atualmente vitimiza milhares de pessoas, sendo a causa de morbidade e mortalidade, denotando que se estima que o portador de Diabetes apresenta riscos de até 3 vezes mais, fato que demonstra a diminuição da expectativa de vida (CHAVES et al., 2013).
Neste contexto, as contribuições de enfermagem dentro de um contexto educativo e preventivo, poderá ser um fator determinante para a redução de portadores, tal fato reflete diretamente na diminuição de casos diagnosticados. No entanto, observa-se no Brasil uma situação preocupante em virtude do aumento constante de registro de casos. Ressalta-se que a diabetes poderá se apresentar de 03 tipos, dentre os quais: Diabetes Tipo 1, Diabetes Tipo 2 e Diabetes Gestacional, salienta-se que em nenhum dos tipos a afecção demonstra menor prejuízo, todas os tipos são relevantes e requer cuidados específicos (CARVALHO; SILVA, 2016).
No entanto, a Educação Básica de Saúde compreende um dos principais fatores para o diagnóstico precoce, uma vez que, em estágio inicial o tratamento torna-se eficaz, contudo, a Diabetes mellitus não tem cura, devendo ser controlada rigorosamente para não causar danos ao paciente (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2010).
Carvalho e Silva (2016) denotam que as principais causas da Diabetes compreendem a ausência de atividade física, por conseguinte, denota-se a obesidade e por fim, o tabagismo.
Portanto, o papel do enfermeiro mediante o conhecimento prévio de causas, poderá identificar não somente pacientes portadores, assim como, portadores potenciais, mediante a anamnese e a identificação dos hábitos de vida. Diante do exposto, faz-se necessário enfatizar que a Diabetes mellitus tornou-se uma das principais causas de amputação de membros inferiores, condição que compromete a qualidade de vida do indivíduo, prejudicando sua autonomia e autocuidado (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2010).
Na prevenção do Diabetes mellitus o profissional de enfermagem compreende suma relevância tendo em vista à atenção primária a saúde, no sentido de orientar e prevenir os pacientes no controle do nível de glicêmico (CHAVES et al, 2013).
As amputações de membros não se tratam de um assunto pertinente estritamente ao contexto atual, pois são tão antigas quanto à própria humanidade. Os registros mais antigos de amputação foram encontrados no Instituto Smithsonian, trata-se de um crânio humano de 45 mil anos, cuja descrição apresentava os dentes desgastados e alinhados, que indica a presença de membros superiores amputados (CARVALHO, 2003).
Outras situações que evidenciam as amputações em tempos remotos são as pinturas encontradas em cavernas da Espanha e França, com aproximadamente 36 mil anos, que mostram mutilações de membros. Outras pinturas também foram descobertas no mesmo período no Novo México, mostrando impressões de práticas de automutilação para acalmar os deuses durante cerimônias religiosas. 
 Porém, o que se observa através da pesquisa histórica, é que os motivos que levaram as estas amputações, são diferentes em relação aos nossos dias atuais, pois, “antigamente as amputaçõeseram causadas por diversos motivos, como deformidades congênitas, que eram bastante comuns, especialmente nos países árabes, onde casamentos entre primos de primeiro grau eram incentivados (CARVALHO, 2003).
 No que se diz respeito aos procedimentos pode-se dizer que eram bastante rústicos, pois, realizavam-se as cirurgias com ou sem anestesias, analgésicos e instrumentos próprios. Nas punições judiciais, utilizava-se a técnica da guilhotina com machado e sem anestesia, e para os curativos cirúrgicos, usavam-se extratos de plantas como ópio, cânhamo, ciruta e álcool (BOCOLINI, 2000)
 Atualmente, as amputações apresentam técnicas e procedimentos mais aprimorados, 
[...] o perfil das amputações mudou muito nos últimos tempos, devendo-se isso ao advento de novos medicamentos, à quimioterapia e radioterapia, à utilização de fixadores externos, de câmaras hiperbáricas e às técnicas cirúrgicas de revestimento cutâneo, entre outras técnicas e recursos utilizados para preservação e tratamento (CARVALHO, 2003, p.26)
 As amputações de membros inferiores podem encontrar etiologias relacionadas a processos vasculares, neuropáticos, traumáticos, tumorais, infecciosos, congênitos e iatrogênicos. Contudo, atualmente, com o aumento da expectativa de vida das pessoas devido à melhora na profilaxia e tratamento das doenças, pode-se prever uma prevalência maior de pacientes com doença arterial oclusiva crônica de membros inferiores e, conseqüentemente, um número maior de cirurgias para revascularização ou amputação do membro isquêmico (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2010). 
Desta forma, o Diabetes Mellitus é comprovadamente uma entidade complexa que sempre evolui com alterações metabólicas importantes, responsáveis pela comparação do paciente diabético a um verdadeiro imunodeprimido. A neuropatia diabética e a insuficiência vascular periférica são frequentes nesses casos, representando fatores que certamente favorecem a instalação e o desenvolvimento de enfermidades do tegumento (MINELI et al., 2003). 
 Por este motivo o Diabetes Mellitus, tornou-se um dos vilões responsáveis por inúmeras amputações em pacientes, que em decorrência da ausência de cuidados diários, ou acidentes, agrava-se o quadro do paciente, que quando se observa a presença de gangrena, decidi-se imediatamente pela amputação, antes que a doença se alastre, e a parte a ser amputada, seja relativamente maior àquela situação inicial.
ESTUDO DE CASO 
T. C. A, 70 anos, masculino, portador de diabetes meliitus tipo 1 há 17 anos, Deambula com auxilio no quinto dia de internação, diabético, apresentando neuropatia diabética e pé diabético, realizou desbridamento cirúrgico para retirada de necrose em lesão no hállux esquerdo, não tendo êxito, foi agendado cirurgia para amputação do mesmo. Cliente encontrava-se consciente, orientado em tempo e espaço, agitado, ansioso por conta da demora em realizar o procedimento cirúrgico e pelo cancelamento seguido, sem devido esclarecimento do motivo. Foi realizado todas as etapas dos processos de enfermagem, baseada em suas reais necessidades, objetivando a melhora do quadro clínico.
FISIOPATOLOGIA
Manifestaçoes 
Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem prestada a paciente.
	Nº
	Sintomas
	Diagnóstico de enfermagem (NANDA)
	Intervenções NIC
	Intervenções NOC
	01
	Ansiedade
	Caracterizada por angústia, incerte-
za, nervosismo relacionado a necessidades não 
atendidas.
	Usar abordagem calma e tranquilizadora;
-Criar uma atmosfera que facilite a confiança;
- Orientar o paciente sobre uso de técnicas de 
relaxamento.
	- Autocontrole da ansiedade;
- Concentração.
	02
	Deambulação prejudicada
	Caracterizada por 
capacidade prejudicada para percorrer as dis-
tancias necessárias relacionada a prejuízo mus-
culoesquelético
	- Auxiliar o paciente a sentar-se à beira da cama 
facilitando os ajustes posturais;
- Ajudar o paciente na deambulação em inter-
valos regulares.
	- Equilíbrio;
- Movimento coordenado.
	03
	Insônia
	Distúrbio no padrão de sono caracterizado por 
despertar não intencional relacionado a priva-
cidade insuficiente
	- Ensinar ao paciente técnica de relaxamento;
- Proporcionar um ambiente calmo e seguro
	- Repouso;
- Sono.
	04
	
	Risco de quedas relacionada a mobilidade pre-
judicada condição que afeta os pés
	Identificar características ambientais capazes 
de aumentar o potencial de quedas
- Elevar grades do leito;
	- Prevenção de quedas;
- Deslocamento seguro;
- Cuidado com o lado afetado.
	05
	
	Risco de infecção relacionada a alteração na in-
tegridade da pele devido doença crônica
	Monitorar a vulnerabilidade a infecções
- Examinar a pele e as mucosas em busca de 
hiperemia
	Cicatrização de feridas;
- Controle de riscos;
- Integridade tissular: pele e mucosas
3 EDUCAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE
Tendo em vista as mudanças do mundo contemporâneo e a necessidade de buscar soluções para o desenvolvimento de aprendizado de profissionais principalmente na área da saúde, busca-se metodologias que possam contemplar uma formação continuada, desenvolvendo habilidades e competências no enfermeiro para uma atuação plena, mediante decorrências do cotidiano que exigem muito mais do que a técnica-científica, mas características voltadas que integram a reflexão, criticidade, autonomia e responsabilidade (MARINHO et al., 2013).
Neste sentido, cabe salientar que atualmente observa-se a utilização de métodos de ensino que corroboram com esse novo olhar de formação do profissional, baseado tanto no problema, como na problematização, contrapondo-se ao modelo tradicional de ensino anteriormente adotado pelas instituições de ensino independente do nível seja técnico, graduação ou pós-graduação (MARINHO et al., 2013).
Mediante o exposto, cabe destacar a metodologia do Arco de Problematização de Charles Maguerez, destacando que o referido método ocorre em cinco etapas, dentre as quais: Observação da Realidade; Pontos-Chave; Teorização; Hipóteses de Solução e Aplicação à Realidade (prática) (PRADO et al., 2012).
Sendo assim, não cabe na sociedade atual a formação dentro de uma concepção tradicional, considerando atender às necessidade e demandas do mundo moderno. Para tanto, Leal et al. (2018) externa que as práticas inovadoras e reflexivas permitem a formação de um profissional de perfil diferenciado. 
Desta forma, o trabalho apresentou como objetivo principal relatar uma prática educativa alicerçada na problematização a partir do Arco de Charles Maguerez. Para a realização do estudo, o autor supracitado realizou um relato de experiência com 11 participantes, sob uma abordagem descritiva. Ainda assim, cabe salientar sobre o nível de ensino dos participantes, sendo que 03 eram estudantes do Curso de Mestrado e o restante do curso de Graduação em Enfermagem (LEAL et al., 2018).
Prado et al. (2012) afirma que a referida metodologia estimula o interesse e curiosidade do discente, tendo em vista que a partir de uma realidade observada, seguindo as etapas propostas, faz-se necessário refletir sobre a resolução de um problema subsidiado em conhecimento teórico, para propiciar na prática, buscando alterar de forma eficaz a realidade observada no momento inicial, para favorecer sua atuação profissional, oferecendo uma assistência de enfermagem de qualidade, que possa atender às necessidades do paciente em determinadas situações que exijam de uma intervenção assertiva e pontual.
Marinho et al. (2013) aponta que a metodologia contempla 03 momentos dentro da atuação do profissional de suma relevância para a prática diária, sendo a ação-reflexão-ação, para tanto, sendo a premissa a realidade e o término do processo a mesma realidade em que ocorreu o início.
Prado et al. (2012) pontua que as metodologias utilizadas para o processo de ensino, devem a priori contemplar as potencialidades dos alunos, visto que os cursos de formação necessitam objetivar a formação de profissionais competentes e qualificados, para reduzir as falhas e contribuir para a melhoria da saúde pública, embora, a individualidade seja valorizada mediante a autonomiaprofissional que decorre da tomada de decisão para solucionar um problema.
Cabe destacar, que a primeira ação dos pesquisadores contemplou elucidar sobre a estratégia problematizadora e o Arco de Charles Maguerez, sendo no momento posterior apresentada ilustrações de situações cotidianas vivenciadas pelos profissionais de enfermagem (MELO et al., 2017).
Portanto, o arco de Charles Maguerez propõe que a partir de uma realidade sejam observados os principais aspectos da situação, que sob o ponto de vista teórico-científico são propostas hipóteses para solucionar os problemas, com a finalidade precípua de colocar em prática, revisitando a mesma situação observada como realidade, conforme demonstra a Figura 01.
Figura 01 – Arco de Charles Maguerez
Fonte: LEAL et al., (2018, p.1141).
Diante do exposto, os estudantes envolvidos tiveram que identificar os principais problemas observados, justificando a necessidade do desenvolvimento da criticidade e reflexão, para ter condições plausíveis de avaliar as situações observadas nas fotos (FUJITA et al., 2016).
Cabe salientar, que o referido método compreende numa ferramenta de ensino, visando a formação de um profissional autônomo, reflexivo e responsável, que necessita de conhecimento para respaldar suas práticas cotidianas. Ressalta-se que o referido método compreende a denominada metodologia ativa, responsável pelo desenvolvimento do conhecimento coletivo (LEAL et al., 2018).
Portanto, a aprendizagem se dá mediante a participação ativa dos profissionais para a resolução de problemas dentro do campo de atuação laboral. Por conseguinte, os educadores diagnosticaram a eficácia das metodologias ativas como método de aprendizagem eficaz, proporcionando um conhecimento efetivo e desenvolvendo a capacidade de identificar e resolver problemas sob um aspecto crítico-reflexivo (FUJITA et al., 2016).
Não obstante, a pesquisa evidenciou a efetividade da metodologia para a construção do conhecimento, principalmente no que se refere à formação continuada dos profissionais da saúde, propiciando o desenvolvimento de competências da díade docente e discente (LEAL et al., 2018).
4 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSO
O mundo contemporâneo caracteriza-se pelo envelhecimento da população oriundo do aumento da expectativa de vida. Neste contexto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde idoso compreende o indivíduo apresenta 60 anos, isto posto, em países em desenvolvimento, no caso dos países em desenvolvidos esta idade poderá ser maior, ou seja, 65 anos ou mais (OLIVEIRA et al., 2013). 
Diante do exposto, cabe salientar que o idoso com o envelhecimento ocorre a perda da interdependência, necessitando do auxílio e cuidados pormenorizados, para assegurar a qualidade de vida na terceira idade. Sendo assim, os traumas são muito comuns nesta faixa etária decorrentes em sua maioria de quedas e acidentes, apresentando custos elevados, tendo em vista que a maioria necessita de intervenções cirúrgicas, bem como, cuidado especializado (CARVALHO et al., 2014). 
Desta forma, políticas públicas foram instituídas com o objetivo de oferecer melhores serviços de saúde a esta faixa etária que necessita de cuidados diferenciados, e assim, enfatizando a importância do treinamento e capacitação do profissional de saúde para assistir este paciente (CARVALHO et al., 2014).
Tal fato propõe uma preocupação acentuada no que se refere aos serviços de saúde e sua preparação para assistir a este novo perfil, tendo em vista, que os destaques nos serviços de saúde sempre se voltaram aos mais jovens e as crianças, portanto, o atendimento ao idoso caracteriza-se como deficiente (CARVALHO et al., 2014). 
Diante do exposto, observa-se que a maior ocorrência dentre os pacientes da terceira idade são ocasionados por traumas, cujas origens podem ser diversas como “atropelamentos por falta de locais adequados para a prática de atividade física, declínio fisiológico no processo de envelhecimento, a coexistência de comorbidades associada ao uso de diversos medicamentos” (OLIVEIRA et al., 2013, p. 1112). 
Carvalho et al. (2014), neste sentido, pontua ainda que: 
Outro fator de risco importante que resulta em quedas e atropelamentos está relacionado ao processo de envelhecimento que leva a um déficit motor, consequentemente o idoso tem menor velocidade, reflexo, força, agilidade e instabilidade (CARVALHO et al., 2014, p. 90). 
Quando os traumas são decorrentes de acidentes de trânsito, observa-se que a maioria apresenta incidência nos membros inferiores (45%), seguidos pelos traumatismos cranianos (14,4%) e, por último os membros inferiores (12,1%), totalizando outras causas 11, 9%, de acordo com Oliveira et al. (2013). 
Neste contexto, cabe definir o trauma que de acordo como um “conjunto das perturbações causadas subitamente por um agente físico de etiologia, natureza e 17 extensão muito variadas, podendo estar situadas nos diferentes segmentos corpóreos” (CARVALHO et al., 2014, p. 90). 
Tendo em vista, que as quedas e atropelamentos consistem em causas mais freqüentes de traumas, a sequela do mesmo produz a perda da qualidade de vida, dificilmente recuperada posteriormente, e assim, a prevenção torna-se a forma mais eficaz que minimização da morbidade e mortalidade. Neste sentido, o referido autor salienta que “qualquer mínima alteração dos parâmetros fisiológicos pode ser indício de uma lesão potencialmente letal” (LANDIM et al., 2015). 
Neste sentido, o autor supracitado reforça a necessidade da eficácia da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), enaltecendo as questões instrutivas e regulamentares que direcionam a equipe de enfermagem, propiciando não só um olhar sob o paciente que contempla a competência técnica, bem como, observar o seu trabalho voltado ao ser humano (LANDIM et al., 2015, p. 2090). 
Sendo assim, embora instituída em 1994, a Política Nacional de Saúde ao Idoso, necessita ser efetivamente implementada nas instituições e devidamente conhecida pelos profissionais de saúde, uma vez que, a mesma prioriza o desenvolvimento da autonomia do idoso, bem como, a importância da humanização na assistência e cuidado, compreendendo o indivíduo sob uma condição global, que compreende aspectos físicos, sociais, culturais, religiosos e psicológicos (CARVALHO et al, 2014).
Estudos comprovaram que a grande maioria dos traumatismos são originados por quedas, por conseguinte, Santos e Macedo (2012) demonstram a necessidade de orientar familiares e cuidadores com a finalidade de evitar situações de risco que venham a colaborar com as quedas.
Neste contexto, os autores supracitados reafirmam a necessidade de orientação de caráter preventivo e educativo visando minimizar o número de idosos vitimas de traumas (SANTOS; MACEDO, 2012). 
Diante do exposto, Teston et al. (2014, p.153) externa que: 
Reforça-se a necessidade de reconhecimento das alterações fisiológicas inerentes ao processo de envelhecimento, pelos profissionais de saúde, no planejamento do cuidado com vistas à redução da ocorrência de traumas geriátricos, considerando fatores como a diminuição da acuidade visual, da audição, o uso de diversas medicações, doenças associadas e marcha lentificada (TESTON et al, 2014, p. 153).
Dentre as recomendações visando à prevenção da queda de idosos, cabe destacar fatores intrínsecos e extrínsecos. Dentre os fatores intrínsecos destaca-se: osteoporose, redução da força muscular, arritmia cardíaca, senilidade, depressão, artrose, doenças neurológicas, perda da acuidade visual e auditiva, disfunção urinária e problemas de deformidades nos membros inferiores. Por conseguinte, as recomendações que englobam fatores extrínsecos consistem em: iluminação, móveis colocados de forma inadequada, espaços cujo revestimento oferece risco de escorregão, utilização de calçados inadequados, remoção de tapetes, fios visíveis, instalação de corremão em lugares que possam ocasionar quedas, como dentro do box do banheiro, escadas, rampas, dentre outros (TESTON et al., 2014).
ESTUDO DE CASO 
HISTÓRIADA MOLÉSTIA ATUAL: Em agosto/2001 o paciente T.C.O.G. 53 anos, sexo masculino, branco, brasileiro, viúvo, católica, sofreu politrauma por queda acidental de andaime de construção, teve internação prolongada em UTI, ventilação mecânica, traqueostomia, evoluindo posteriormente com sequelas neurológicas (disartria, tremores finos de extremidades); em decorrência do acidente, sofreu fratura de fêmur proximal esquerdo e quadril. No PO tardio pós-trauma foi colocada prótese de fêmur, posteriormente retirada por causa de infecção local. Desde há 2 anos faz seguimento no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP, com diagnóstico de osteomielite crônica do quadril. Em julho/2021 foi internado no Hospital das Clinicas (retaguarda do IOT), para tratamento da osteomielite, após isolamento de Stafilococos Aureus MR. Após curso inicial de vancomicina, iniciou teicoplamina 400 mg/dia (em 31/07/06) – tomou durante 35 dias, sendo suspensa por ter apresentado febre e tremores durante a infusão do antibiótico. Em 29/08/06 os exames mostravam creatinina sérica: 1,25 mg/dL, uréia 37 mg/dL; em 05/09 estava com creatinina: 8,1 mg/dL e uréia 134 mg/dL, sendo então transferido para o Serviço de Nefrologia. 
ANTECEDENTES: 
Sem outros antecedentes mórbidos de importância, nega HAS, diabetes, tabagismo usa de drogas ilícitas. Nega doenças renais em familiares. 
EXAME FÍSICO: 
 Bom estado geral, descorado, hidratado, eupneico, consciente e orientado, disártrico, ataxia motora distal, PA 140/90, FC: 80, afebril 
 Aparelho respiratório: murmúrio vesicular simétrico, sem ruídos adventícios 
 Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas, normofonéticas, sem sopros, pulsos periféricos simétricos 
 Abdômen: flácido, indolor, sem visceromegalias 
 Extremidades: MIE mais curto, com deformidade e cicatrizes; região trocantérica sem dor à palpação ou sinais flogísticos locais 
Foram realizadas todas as etapas dos processos de enfermagem, baseada em suas reais necessidades, objetivando a melhora do quadro clínico.
Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem prestada a paciente.
	Nº
	Sintomas
	Diagnóstico de enfermagem (NANDA)
	Intervenções NIC
	Intervenções NOC
	01
	Náuseas
	
	-Melhora no quadro relacionado a 
náuseas
	− Medicar conforme prescrição médica
	02
	Incapacidade para manter a 
respiração
	
	-Melhora no quadro respiratório
	-Instalar O2; 
− Manter cabeceira elevada a 45º;
	03
	Padrão respiratório ineficaz
	
	-Melhora no quadro respiratório
	Observar respiração 
− Manter cabeceira da cama elevada
	04
	Deglutição prejudicada
	
	-Melhora no quadro clínico, 
possibilitando alimentação 
equilibrada e rica em nutrientes.
	Posicionar paciente de forma adequada 
(cabeceira elevada) 
− Incentivar paciente a se alimentar 
− Sugerir líquidos
	05
	Alteração na nutrição: menos 
que o corpo necessita
	
	-Proporcionar bem-estar e qualidade 
de vida, fazendo com que o indivíduo 
ingira nutrientes suficientes para 
sustentação do organismo;
	-Controle da nutrição conforme 
orientações nutricionais;
	06
	Mobilidade física prejudicada
	
	-Promover auxílio na locomoção;
	Orientar acompanhante para auxiliar a 
paciente se locomover;
	07
	Integridade da pele prejudicada
	
	-Proporcionar auxílio na higiene e 
banho garantindo melhor qualidade 
de vida;
	-Controle da ingestão hídrica conforme 
orientações nutricionais
	08
	Déficit no autocuidado: 
alimentação, banho e higiene, 
vestir-se/arrumar-se
	
	-Proporcionar auxílio na higiene e 
banho garantindo melhor qualidade 
de vida;
	-Proporcionar auxílio na higiene e 
banho garantindo melhor qualidade 
de vida;
	09
	Impotência
	
	-Promover autoconfiança, objetivando 
melhora no seu quadro
	-Apoiar as práticas espirituais da 
paciente 
− Proporcionar conversas
	10
	Distúrbio no padrão do sono
	
	Melhorar a qualidade do sono da 
paciente, proporcionando noites bem 
dormidas e saúde mental preservada
	Proporcionar um ambiente calmo 
− Garantir que a paciente durma ao menos 
6h corridas
	11
	Alteração na perfusão tissular
	
	Sinais vitais estáveis;
	− Controlar os sinais vitais 
− Medicar conforme prescrição médica
	12
	Constipação
	
	Melhora no quadro digestivo da 
paciente, tendo em vista o bom 
funcionamento e a normalidade 
corpórea.
	− Controle da nutrição através de 
orientações nutricionais; 
− Controle da ingestão hídrica por meio 
de orientações nutricionais; 
− Observar eliminações fisiológicas.
5 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE PODE ABORDAR SEXUALIDADE E DST COM ADOLESCENTES
Por toda a fase da vida, se observa mudanças constantes e involuntárias, sendo assim, com o constante crescimento populacional e o aumento da expectativa de vida, cria-se a obrigatoriedade de educar a população no quesito saúde, nesse momento surge a dúvida de quais profissionais associar para tal função. A enfermagem vem crescendo cada vez mais em diversas áreas e setores, ganhando seu espaço. Mas ainda, há uma resistência da enfermagem educadora em saúde, muitas vezes quando se fala em educação em saúde se pensa em profissionais de áreas específicas, como o dentista, o nutricionista e, até mesmo um médico generalista. Não se sabe se essa perda de espaço seria de uma falta de oportunidade, tempo ou até mesmo de interesse por ambas partes (escola ou enfermagem) (ATALIBA; MOURÃO, 2018).
Com os avanços de tecnologias e com o crescimento populacional, o sistema de saúde público enfrenta sempre novos desafios, de como abordar a população, temas como sexualidade, gravidez, ou até mesmo atenção básica não chegam por completo aos jovens, tornando-se vulneráveis a certas patologias por falta de conhecimento (SALVADOR; SILVA, 2018).
Para tanto, é de grande abrangência, e muitas vezes contam somente com alguns profissionais da área da saúde, e porque não termos enfermeiros capacitados a levar o conhecimento aos adolescentes, principalmente educá-las na sua saúde como um todo, podendo se tornar adultos sadios, e multiplicadores do conhecimento em saúde (BEZERRA et.al., 2017).
Nas últimas décadas as escolas têm se preocupado cada vez mais com a questão sexualidade, tema este que vem ganhando relevância social devido ao grande aumento de Doenças Sexualmente Transmissível (DST) e o aumento da AIDS em jovens. Desta forma, se faz necessário introduzir programas, discussões e grupos para controlar e prevenir este crescimento, tendo como premissa a realização e implantação de atividades previstas, analisando as diferenciais entre o conhecimento, a prevenção e a desinformação no que se refere a DST (ATALIBA; MOURÃO, 2018). 
É necessário que profissionais da área da saúde e da educação, juntos possam desenvolver a prática de promoção da educação sexual de adolescentes e jovens, abrangendo as Unidades Básicas de Saúde (UBS) juntamente com o Programa Saúde da Família, trazendo assim um desenvolvimento Educativo. Vale ressaltar que os resultados trazem discussões sobre a integração entre educadores e profissionais da saúde que juntos possam abranger a sexualidade dos jovens e adolescentes, onde os próprios poderão discutir, debater, pensar sobre o programa (SALVADOR; SILVA, 2018).
Com a criação de Escala de Atitude de Prevenção de IST/AIDS onde se e necessário através de consultas de documentos do PSE e de outras escalas que abordam estes mesmos métodos de análise. Tais escalas mais desenvolvidas contem como afirmativas do tipo falso e verdadeiro, e analisado em forma de entrevista e questionários que incluem questões de sexualidade e dados sociodemograficos. Faz-se necessário implementar propostas e pensar em estratégias para as abordagens de profissionais na educação em saúde, para que sejam essenciais e necessárias a tratar da sexualidade de adolescentes e jovens (SALVADOR; SILVA, 2018).
Uma das principais iniciativas dentro da enfermagem educativa consiste em orientar sobre sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a AIDS, portanto, os temas de suma relevância a serem abordados com adolescentes se refere à Escala de Atitudes de Prevenção a IST/AIDS , que traz objetivos como as seguintes dimensões(Tabus sobre sexualidade, prevenção de gravidez e IST/AIDS), o autocuidado com o próprio individuo, saúde sexual e a prevenção de IST/ AIDS e as crenças sobre sexualidade , crenças essas antigas;) as conclusões que os profissionais dos níveis governamentais (federal, estadual e municipal) sendo da área da saúde e da educação demonstram a importância do programa e seus objetivos; a sexualidade e a prevenção de IST/AIDS deverão ser abordados pelas famílias destes jovens; e, a religião como base presente na vida destes jovens (ATALIBA; MOURÃO, 2018).
É importante ressaltar que estes trabalhos com jovens nem sempre e fácil, para que essa integração funcione e necessário ter uma relação de confiança, saber ouvi-los, em julgamentos e antes de tudo respeitar as diferenças. Tal iniciativa traz como espaço as escolas que nos últimos anos estão inovando a saúde a educação, de forma política e publica, formando assim vínculos como ações e planejamentos de saúde na escola (BEZERRA et.al., 2017).
Vale ressaltar que a participação do enfermeiro se demonstra muito importante e relevante, pois este profissional é fundamental quando se trata do trabalho de apoio a comunidade. Neste contexto, observa-s que a ações gerenciadas por enfermeiros dando na parte clínica como psicossocial, dentro de um atendimento holístico apresenta como objetivo a compreensão de um olhar integral ao estudante, contribuindo para o desenvolvimento de um indivíduo autônomo e responsável (SILVA et.al., 2017). 
O enfermeiro não se resume em avaliar, ele tem como objetivo a compreender toda a realidade dos indivíduos, que por sua vez tem que se mostrar sereno e focado visando diagnosticar e avaliar os problemas mais relevantes tanto no ambiente, quanto no pessoal de adolescentes, só assim poderá desenvolver ações que possam a vir ser de encontro a problemas como a gravidez na adolescência e a infecção por DST, sendo seus apontamentos relevantes tanto para o presente como no futuro , podendo assim ensinar em prática da educação em saúde conferindo e observando as suas necessidades (SILVA et. al.,2017).
Ressalta-se a importância em estar consciente dos desafios existentes no que se revela a saúde de adolescentes, principalmente na abordagem do tema que envolve a sexualidade e a prevenção de DST em virtude de valores culturais e religiosos que envolvem a temática, cabe destacar, que sempre haverá questionamentos. Contudo, os profissionais de enfermagem deverão ter a consciência que esses fatores, não podem interferir na sua conduta de enfermeiro e nem nas suas ações (BEZERRA et. al., 2017).
6 ESTUDO DE CASO
6.1 Estudo de Caso A
Paciente de BMS, 37 anos, do sexo masculino, metalúrgico, internado devido a acidente de moto, apresenta vários ferimentos nos membros inferiores, apresenta histórico de hipertensão arterial, diabetes mellitus, uso de tabaco e bebidas alcoólicas. Utiliza medicação para controle de hipertensão e diabetes de forma irregular, que se denota devido aos níveis glicêmicos instáveis desde a entrada na internação. 
6.1.1 Diagnóstico de Enfermagem e Prescrição de Enfermagem
Sendo assim, o NANDA, NIC e NOC contemplam um importante acervo para o Processo de Enfermagem, no que se refere ao diagnóstico, intervenção e prescrição, norteando as ações do enfermeiro.
Quadro 01 - Intervenção de Enfermagem no Diagnóstico
	Nº
	Sintomas
	Diagnóstico de enfermagem (NANDA)
	Intervenções NIC
	Intervenções NOC
	01
	Insônia
	Insônia
	Proporcionar tranquilidade e conforto, permanecendo com a pessoa sempre que possível.
	Controle de Sintomas
	02
	Risco de glicemia instável
	Risco de glicemia instável
	Monitorar os níveis de glicose sanguínea conforme indicação.
	Conhecimento: controle do diabetes
	03
	Perfusão tissular
	Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída
	Fazer uma avaliação completa da circulação periférica (p. ex, verificar pulsos, edema, enchimento capilar, cor e temperatura de extremidade).
	Controle de Risco
	04
	Poliúria
	Incontinência urinária funcional
	Monitorar cetonas urinárias conforme indicação.
	Estado Nutricional: ingestão de alimentos e líquidos
	05
	Cefaleia
	Cefaleia
	Monitorar a ocorrência de manifestações neuromusculares de hipercalcemia
	Controle de Sintomas
	06
	Fraqueza
	Intolerância à atividade
	Observar ocorrência de manifestações clínicas de hipercalcemia
	Estado Nutricional: ingestão de alimentos e líquidos
	07
	Letargia
	Fadiga
	Monitorar os níveis de glicose sanguínea conforme indicação.
	Controle de Sintomas
	08
	Visão Embaçada
	Deambulação prejudicada
	Monitorar os níveis de glicose sanguínea conforme indicação.
	Controle de Risco: deficiência visual
	09 
	Mal-estar
	Manutenção ineficaz da saúde
	Monitorar a ocorrência de manifestações neuromusculares de hipercalcemia
	Controle de Sintomas
	10 
	Polifagia
	Conforto prejudicado
	Orientar o paciente e as pessoas importantes sobre prevenção, reconhecimento e conduta na hiperglicemia
	Controle de Sintomas
6.1.2 Plano Assistencial
· Identificar possíveis alterações no quadro clínico;
· Elencar sinais que podem ser locais ou gerais;
· Realização de exames específicos, como radiografia, ressonância magnética, dentre outras que se fizerem necessários;
· Realizar o tratamento, a priori, apenas com a higiene do local dos ferimentos nos membros inferiores decorrentes do acidente, e caso, se faça necessário a inserção de antibióticos, caso seja observada infecção;
· O tratamento ocorrerá mediante a avaliação de 04 situações: severidade, profundidade e extensão da lesão, tempo de evolução e presença de tecido necrótico;
· A infecção também poderá ser classificada em leve, moderada ou severa;
· Cabe salientar que além das ações acima citadas, compete ainda a realizar o controle glicêmico, além, da hipertensão arterial, dislipidemia e vasculopatia.
 6.2 Estudo de Caso B
Paciente LCS, de 21 anos, sexo feminino, estudante apresenta diagnóstico de depressão, apresentando de forma recorrente os seguintes sintomas: ansiedade, perda da consciência, alteração da marcha, cefaléia, amnésia, taquicardia, sudorese, náusea, parestesias e dor abdominal. A paciente realiza o tratamento com psicoterapeutas e ingestão de psicofármacos.
6.2.1 Diagnóstico de Enfermagem e Prescrição de Enfermagem
Sendo assim, o NANDA, NIC e NOC contemplam um importante acervo para o Processo de Enfermagem, no que se refere ao diagnóstico, intervenção e prescrição, norteando as ações do enfermeiro.
Quadro 02 - Intervenção de enfermagem no diagnóstico
	Nº
	Sintomas
	Diagnóstico de enfermagem (NANDA)
	Intervenções NIC
	Intervenções NOC
	01
	Perda de Consciência
	Confusão aguda
	Oferecer apoio emocional ao paciente, se necessário.
	Estado Neurológico: Consciência.
	02
	Alteração da Marcha
	Deambulação Prejudicada
	Auxiliar nas atividades físicas regulares
	Terapia com Exercício: deambulação
	03
	Cefaleia
	Cefaleia
	Monitorar a ocorrência de manifestações neuromusculares de hipercalcemia
	Controle de Sintomas
	04
	Amnésia
	Síndrome pós-trauma
	Orientar o paciente a desempenhar a habilidade, realizando uma etapa por vez.
	Observar a capacidade de relatar e recuperar cognitivamente as informações.
	05
	Taquicardia
	Disreflexia autonômica
	Monitorar a ocorrência de sinais e sintomas de disreflexia autonômica
	Reação simpática e desinibida do sistema nervoso.
	06
	Sudorese
	Medo
	Monitorar a ocorrência de perda hídrica insensível
	Experiência sensório-emocional desagradável que surge de dano real ou potencial aos tecidos, ou é descrita em termos de dano desse tipo.
	07
	Náusea
	Náusea
	Monitorar ocorrência de náusea, vômito e diarreia.
	Controle de Náusea e do Vômito
	08
	Dor Abdominal
	Ansiedade
	Ensinar o paciente a monitorar-se em relação a sinais e sintomas indicativos de necessidade de tratamento médico
	Administrar medicamentos para ansiedade ou agitação.
	09 
	Ansiedade
	Conforto prejudicado
	Administrar medicamentos para ansiedade ou agitação, quantas vezes for necessário.
	Nível de estresse.
	10 
	Parestesia
	Disreflexia autonômica
	Monitorar manifestações neurológicase/ou neuromusculares de alcalose respiratória
	Risco de resposta desinibida do sistema nervoso simpático.
6.2.2 Plano Assistencial
· Identificar possíveis alterações no quadro clínico;
· Elencar sinais que podem ser locais ou gerais;
· Realizar acompanhamento e monitoramento da ingestão de psicofármacos nos horários e doses previstos;
· Acompanhar a freqüência da consulta as sessões de psicoterapia.
6.3 Estudo de Caso C
Paciente AMC, 72 anos, aposentado, diagnosticado com enfisema pulmonar apresenta como sintomas: agitação, cianose, expectoração, dispneia, ortopneia, ruídos respiratórios, tosse ineficaz, vocalização dificultada, instabilidade respiratória e bradicardia.
6.3.1 Diagnóstico de Enfermagem e Prescrição de Enfermagem
Sendo assim, o NANDA, NIC e NOC contemplam um importante acervo para o Processo de Enfermagem, no que se refere ao diagnóstico, intervenção e prescrição, norteando as ações do enfermeiro.
Quadro 03 - Intervenção de enfermagem no diagnóstico
	Nº
	Sintomas
	Diagnóstico de enfermagem (NANDA)
	Intervenções NIC
	Intervenções NOC
	01
	Agitação
	Conforto prejudicado
	Administrar medicamentos para ansiedade ou agitação, quantas vezes for necessário.
	Nível de estresse.
	02
	Cianose
	Disreflexia autonômica
	Monitorar a ocorrência de sintomas de oxigenação tissular inadequada
	Reação simpática e desinibida do sistema nervoso.
	03
	Expectoração
	Eliminação e troca
	Monitorar a ocorrência de causas de excreção
	Estado Respiratório: Troca Gasosa
	04
	Dispneia
	Troca de gases prejudicada
	Monitorar a ocorrência de dispneia, fadiga, taquipneia e ortopneia.
	Estado Respiratório: Troca Gasosa
	05
	Ortopneia
	Débito cardíaco diminuído
	Monitorar a ocorrência de dispneia, fadiga, taquipneia e ortopneia.
	Estado Respiratório: Troca Gasosa
	06
	Ruídos Respiratórios
	Regulação Hemodinâmica
	Auscultar sons pulmonares quanto a crepitações ou outros ruídos adventícios. Auscultar sons cardíacos. 
	
	07
	Tosse Ineficaz
	Proteção Ineficaz
	Monitorar o reflexo de tosse e engasgos.
	Monitorar o reflexo de tosse
	08
	Vocalização Dificultada
	Comunicação Verbal Prejudicada
	Ouvir com atenção.
	Capacidade reduzida, retardada ou ausente para receber, processar, transmitir e/ou usar um sistema de símbolos
	09 
	Instabilidade Respiratória
	Troca de Gases Prejudicada
	Monitorar sintomas de insuficiência respiratória
	Estado Respiratório: Troca Gasosa
	10 
	Bradicardia
	Débito cardíaco diminuído
	Monitorar a ocorrência de bradicardia
	Eficácia da Bomba Cardíaca
6.3.2 Plano Assistencial
· Identificar possíveis alterações no quadro clínico;
· Elencar sinais que podem ser locais ou gerais;
· Realização de exames específicos, como radiografia, ressonância magnética, dentre outras que se fizerem necessários;
· Realizar acompanhamento e monitoramento da ingestão de fármacos nos horários e doses previstos.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, o paciente assistido quando por profissionais comprometidos que se preocupa com uma sistematização de enfermagem, tal fato reflete na eficiência da atuação dos enfermeiros, que com certeza desenvolverão maiores chances do restabelecimento da saúde do paciente em período reduzido.
Para tanto, compete ao profissional de enfermagem monitorar com eficácia o tratamento do paciente, sendo de suma relevância o comprometimento da equipe de trabalho, que ao pormenorizar informações, propicia aos demais profissionais que estiverem de posse do prontuário a identificar fragilidades, evidenciando propor ações que possam favorecer a sua recuperação.
Por conseguinte, a prevenção consiste numa das maiores premissas das equipes de enfermagem, portanto, sua atuação poderá ser determinante para evitar o agravamento da doença, salientando a importância da assistência da qualidade em saúde que deverá nortear as ações do profissional para o cuidado e preservação da vida.
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ANEXO A – RELATÓRIO ANTIPLÁGIO

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