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Modelo de POP

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO - POP 
PÁGINAS: 04 
Código 
PPGPM-POP-IP&D 123 
Data Emissão 
 
Data de Vigência 
 
Próxima Revisão 
 
Versão no 
000 
 
RESPONSÁVEIS: 
 
 
TÍTULO: VDRL 
NOTA: 2,0 
 
SINONÍMIA 
O exame VDRL, significa Venereal Disease 
Researsh Laboratory (Laboratório de 
Pesquisas de Doenças Venéreas). Trata-se 
de um teste que serve para diagnosticar a 
sífilis, que é uma infecção sexualmente 
transmissível. Além disso, pode ser também 
utilizada para acompanhamento de pacientes 
já com o diagnóstico da IST. 
 
PRINCÍPIO 
Consiste em um teste de floculação que se 
trata de um tipo particular de aglutinação, não 
troponêmico, pois, pesquisa anticorpos não 
contra a bactéria Treponema pallidum em si, 
mas sim contra antígenos denominados 
cardiolipina, colesterol e lectina. 
A sensibilidade do teste é de 78% na fase 
primária, elevando-se nas fases secundária 
(100%) e latente (96%). Com mais de 1 ano 
de evolução, a sensibilidade cai 
progressivamente, fixando-se em média, em 
70%. A especificidade desse teste é de 98%. 
 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO: 
A sífilis é uma doença sexualmente 
transmissível cujo agente causal é a 
espiroqueta Treponema pallidum. As vias de 
transmissão da doença são: 
 a) contato sexual, principal via; 
 b) transfusão de sangue infectado, hoje 
praticamente eliminado através de triagem 
sorológica de rotina; 
c) transmissão pela placenta, da mãe para o 
feto, durante a gestação (sífilis congênita). 
O período de incubação varia de duas a 
quatro semanas. A lesão primária da sífilis é 
caracterizada pelo cancro duro, geralmente 
nos órgãos genitais, enquanto os gânglios 
linfáticos regionais ficam duros e indolentes. 
O período secundário manifesta-se de 6 a 8 
semanas após a infecção e apresenta um 
exantema cutâneo generalizado (erupções 
cutâneas chamadas roséolas sifilíticas) e 
raramente pústulas e nódulos; alterações das 
mucosas (placas) na boca e na faringe. 
 
 
Sem tratamento, os exantemas continuam 
reincidentes durante 2 a 3 anos. Seguem 
anemia grave com linfocitose, 
esplenomegalia e hepatomegalia. Sem 
tratamento, cerca de um terço dos pacientes 
apresenta sífilis terciária entre o terceiro e o 
quinto ano, após a infecção, que pode 
manifestar-se como gomas na pele (15%), 
sífilis cardiovascular (10%) ou neuro sífilis (8 
a 10%). 
Os testes sorológicos para sífilis são 
classificados como: 
a) não treponêmicos, usados mais 
comumente para triagem, como o VDRL 
(Venereal Disease Research Laboratory), 
RPR (Rapid Plasma Reagin); 
b) treponêmicos, usados como testes 
confirmatórios para os soros reativos nos 
testes de triagem, como o TPHA (Treponema 
pallidum Hemagglutination), FTA-Abs 
(Fluorescent Treponemal-Absortion) e ELISA 
(Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). 
 
COLETA AMOSTRA 
O teste pode ser feito utilizando o soro, o 
plasma ou o liquido cefalorraquidiano 
Para o soro: 
Coletar amostra de sangue do paciente, em 
tubo sem anticoagulantes 
Deixar a amostra em temperatura ambiente 
até a retração do coágulo 
Centrifugar 
Para o plasma: 
Coletar o sangue do paciente, em tubo com 
anticoagulantes, como o EDTA 
Centrifugar 
Para o liquido cefalorraquidiano (LCR): 
Procedimento Médico Invasivo 
As amostras de LRC são previamente 
centrifugadas, mas não inativadas 
Obs.: Amostras hemolisadas ou lipêmicas 
não podem ser usadas para a realização do 
teste, pois podem resultar em floculação 
inespecífica. 
 
MATERIAL REQUERIDO 
➢ Fornecido: 
• Conta gotas 
➢ Não fornecido: 
• Tubos de ensaio, necessários para diluição 
e titulação; 
• Pipetas sorológicas; 
• Estante para tubos e rack de ponteiras; 
• Recipientes para descarte do material; 
• Placa escavada (tipo Kline); 
• Solução salina a 0,9%; 
• Agitador rotativo. 
 
EQUIPAMENTOS 
• Centrífuga; 
• Banho-maria; 
• Agitador tipo Kline ajustado a 180 rpm; 
• Microscópio com objetiva de 10 
aumentos; 
• Lâminas ou placas de vidro 
transparente, com aproximadamente 14 mm 
 
 
de diâmetro ou placas com escavações 
circulares; 
• Tubos de ensaio; 
• Pipetas de 1 ml em centésimos e de 5mL 
em décimos; 
• Seringa tipo Luer, de 1ml ou 2ml. 
 
PROCEDIMENTO DETALHADO 
1- Deixar a Suspensão Antigênica estabilizar 
à temperatura ambiente 
antes de utilizá-la. Homogeneizar bem. 
2- Para evitar efeito pro-zona sugerimos que 
o teste qualitativo seja 
realizado com soro, plasma ou líquido 
cefalorraquidiano (LCR) puro e 
diluído a 1/8 com solução salina 0,9%. 
 
Teste Qualitativo: 
Objetivo: para triagem e eliminação de 
amostras não reagentes. 
1. Pipetar 50 µL da amostra nas cavidades 
da placa escavada; 
 2. adicionar 20 µL da suspensão antigênica 
homogeneizada nas cavidades das 
amostras; 
Não é necessário misturar esses dois 
componentes. 
3. Agitar a lâmina durante 4 minutos a 180 
rpm; 
4. Imediatamente após 4 minutos, observar 
ao microscópio. 
 
Leitura e interpretação de resultados: 
Reação negativa: 
Ausência de agregados (grumos). 
Suspensão de aspecto homogêneo. 
Reação fracamente positiva: 
Presença de pequenos agregados 
dispersos. 
Reação positiva: 
Presença de médios e grandes agregados. 
 
Teste Semi-Quantitativo: 
1. Fazer diluição da amostra em solução 
salina 0,9% a 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 
1/32, 1/64 e mais se necessário; 
2. Pipetar 50 µL de cada diluição nas 
cavidades da placa escavada; 
3. Adicionar 20 ųL da suspensão antigênica 
homogeneizada em cada cavidade contendo 
diluição; 
Não é necessário misturar esses dois 
componentes. 
4. Agitar a lâmina durante 4 minutos a 180 
rpm; 
5. Imediatamente após 4 minutos, observar 
ao microscópio. 
 
Resultado do teste: 
O título da amostra será a maior diluição 
onde ainda se visualiza a 
presença de agregados. 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
• Ver substâncias Interferentes conhecidas 
em amostra 
• Resultados falsamente positivos 
podem ser observados em indivíduos com 
 
 
quadros patológicos diversos como: hepatite, 
gripe, brucelose, lepra, malária, asma, 
tuberculose, câncer, diabetes, doenças 
autoimunes, além de pacientes imunizados. 
Estes casos não são muitos comuns e 
geralmente apresentam reações com 
títulos baixos e um histórico clínico que não 
coincide com as características da sífilis. Por 
isso é imprescindível que frente a toda prova 
qualitativa reativa seja realizada a prova 
semiquantitativa. 
Resultados falsamente negativos podem ser 
observados quando se apresenta o fenômeno 
da pró-zona. Por este motivo é recomendável 
repetir a prova com soro diluído 1:5 em 
solução fisiológica, para conferir o resultado. 
Se nessa condição for observada floculação, 
a amostra é reativa. 
Apesar das vantagens desse método, seus 
resultados, como qualquer prova sorológica 
somente constitui um dado auxiliar no 
diagnóstico e deve ser comparado com o 
histórico clínico do paciente. 
 
CONTROLE DE QUALIDADE 
O laboratório clínico deve ter implementado 
um Programa de Garantia da Qualidade para 
assegurar que todos os procedimentos 
laboratoriais sejam realizados de acordo com 
os princípios das Boas Práticas de 
Laboratório 
Clínico (BPLC). 
Para controle e verificação do desempenho 
do kit testar amostras controle positivas e 
negativas. Controle Positivo (soro 
seguramente 
reativo) e um Controle Negativo (soro 
seguramente não 
reativo) utilizando-os da mesma forma que as 
amostras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
V.D.R.L. test. Suspensão antigênica estabilizada para realizar a prova 
VDRL modificada (USR) de detecção de sífilis. Wiener lab.2000.Rosario- Argentina. Disponível em: 
<http://www.wiener lab.com.ar/VademecumDocumentos/Vademecum%20portugues/vdrl_test_c_controles_po.pdf> 
Acesso em: 20 de março de 2021. 
 
SÍFILIS-VDRL. Kit para triagem na detecção de anticorpos da sífilis no soro, plasma ou líquen. GOLD ANALISA. Belo 
Horizonte MG Brasil. Edição: 08/12. Disponível em: <http://www.goldanalisa.com.br/arquivos/%7BEF7C06F8-47DE-
444B-8A0D-E5237990336A%7D_SIFILIS_VDRL.PDF> Acesso em: 20 de março de 2021. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Procedimentos para Testes Laboratoriais. Brasília, 1992. Disponível em:< 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_testes_laboratoriais.pdf > Acesso em: 20 de 
março de 2021 
 
TELESSAÚDE. Como interpretar os testes laboratoriais e prescrever o tratamento para sífilis?. Santa Catarina, 2016. 
Disponível em: < https://telessaude.ufsc.br/como-interpretar-os-testes-laboratoriais-e-prescrever-o-tratamento-para-
sifilis/#:~:text=A%20sorologia%20n%C3%A3o%20trepon%C3%AAmica%20(VDRL,%25)%20e%20latente%20(96%
25).> Acesso em: 20 de março de 2021.

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