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Fisiologia e insuficiência renal

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TUTORIA – m1 – P2 
Insuficiência renal 
 
Pontos importantes 
➥ Inchaço, indisposição, não tem vontade de urinar, 
dores de cabeça frequentes, 
➥ Caminhoneiro 
➥ Não repousava 
 
➥ Pálido, com anasarca e falta de ar. 
➥ Enjoos, oligúria e que há mais de 2 anos sentia 
cefaleia intensa 
➥ Uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), 
prejudicando função renal (só melhora com isso) 
 
➥ PA de João 230x120mmHg 
➥ Creatinina = 5,2 (0,7‐1,2mg/d) 
➥ Ureia = 123 (15 e 45mg/dL) 
➥ K+= 6,5 (3,5‐5,5 mmol/L)) 
➥ Direto para UTI, rins não estavam fazendo o equilíbrio 
acidobásico do organismo 
 
➥ Hipertensão e uso indiscriminado de AINES 
➥ Comprometimento do controle fisiológico das 
funções glomerulares e fluxo sanguíneo renal 
➥ Morreu 
 
Objetivos 
➥ Conhecer o funcionamento renal (processo, 
hormônios, impactos e etc) *formação da urina* 
➥ Conhecer o equilíbrio acidobásico 
➥ Compreender a relação dos anti-inflamatórios não 
esteroidais e os rins 
➥ Compreender a insuficiência renal (sintomas, 
alterações fisiológicas, diagnóstico, exames lab, e etc) 
 
Resumo 
Funcionamento renal 
➥ Néfrons e ductos coletores realizam 3 processos 
básicos 
➥ Os solutos e liquido que fluem para os cálices renais 
menores e maiores e para a pelve renal formam a urina 
e são excretados 
➥ Taxa de excreção urinária de qualquer soluto é igual 
a taxa de filtração glomerular, mais a taxa de secreção, 
menos a taxa de reabsorção 
➥ Néfrons ajudam a manter a homeostasia do volume 
e composição do sangue 
 
Filtração glomerular 
➥ Primeira etapa, água e solutos do plasma 
atravessam a parede dos capilares glomerulares onde 
são filtrados e vão para o interior da capsula glomerular 
e depois para o túbulo renal 
➥ O liquido que entra no espaço capsular é chamado 
de filtrado glomerular, volume médio de 150-180L, 99% 
volta para o sangue e apenas 1/2L vira urina 
➥ Fração de plasma nas arteríolas glomerulares 
aferentes dos rins que se torna filtrado glomerular é a 
fração de filtração 
 
Membrana de filtração (MF) 
➥ Barreira permeável formada por capilares 
glomerulares e podócitos que circundam os capilares 
➥ Possibilita a filtração de água e pequenos solutos, 
mas impede a filtração de proteínas, células e 
plaquetas 
➥ As células endoteliais são bem permeáveis devido as 
fenestrações, isso faz com que os solutos saiam dos 
capilares, mas impede a passagem de hemácias e 
plaquetas. Entre os capilares glomerulares e fenda 
entre as arteríolas e eferentes existem as células 
mesangiais, são contrateis e ajudam na filtração 
➥ A lâmina basal é feita de fibras colágenas e 
proteoglicanos e matriz glicoproteica. As cargas 
negativas na matriz impedem a passagem de proteínas 
maiores carregadas negativamente 
➥ Saindo de cada podócitos existem milhares de 
pedicelos que envolvem os capilares glomerulares, 
entre eles existem as fendas de filtração, entre cada 
fenda existe uma membrana que faz a passagem de 
água, glicose, vitamina, aminoácidos, proteínas 
pequenas, amônia, ureia e íons. 
➥ O princípio da filtração (pressão força os líquidos e 
solutos através da membrana) é o mesmo nos capilares 
glomerulares como nos sanguíneos, mas o volume de 
liquido é maior nos rins por 3 motivos: 
➥ 1º- Glomérulos capilares tem uma grande área de 
superfície para filtração; células mesangiais regulam a 
superfície disponível e quando estão relaxadas a 
filtração é máxima e quando se contraem a área 
diminui 
➥ 2º - A membrana de filtração é fina e porosa e os 
capilares glomerulares têm fenestrações muito maiores 
que outros capilares, 50x mais permeáveis 
➥ 3º A pressão sanguínea capilar glomerular é alta, 
arteríola glomerular eferente tem um diâmetro menor 
do que a aferente 
 
Pressão efetiva de filtração 
➥ Depende de 3 pressões, uma promove a filtração e 
duas se opõem a ela 
➥ Pressão hidrostática glomerular do sangue (PHGS), é 
a pressão do sangue nos capilares glomerulares, força 
o líquido através da membrana de filtração. +/- 
55mmHg 
➥ Pressão hidrostática capsular (PHC), é a pressão 
exercida contra a MF pelo líquido que já está no espaço 
capsular e túbulo renal, representa uma pressão de 
retorno. +/- 15mmHg 
➥ Pressão coloidosmótica do sangue (PCOS), vem da 
presença de proteínas, também se opõem a filtração. 
+/- 30mmHg 
➥ Pressão de filtração efetiva (PFE) é a pressão total 
que promove a filtração. PFE= PHSG - PHC – PCOS. +/- 
10mmHg 
 
@gabrielholandac 
Taxa de filtração glomerular (TFG) 
➥ É a quantidade de filtrado nos rins a cada minuto. 
Normalmente 125mL/min 
➥ Se a TFG for alta as substancias passam tão rápido 
pelo túbulo renal que não conseguem ser reabsorvidas 
e se for baixa quase todo o filtrado é absorvido e as 
escórias metabólicas não são excretadas 
➥ Diretamente relacionada com as pressões que 
determinam a PFE 
➥ A TFG é controlada ajustando o fluxo sanguíneo do 
glomérulo e alterando a superfície de filtração 
glomerular 
➥ Ex: a perda importante de sangue reduz a PAM e a 
PHSG, a filtração cessa se a PHSG cair para 45mmHg 
porque as pressões de resistência somem 45mmHg, 
mas quando a PA está acima do normal a PFE e a TFG 
aumentam muito pouco, a TFG é quase constante 
quando a PAM está entre 80 e 180mmHg 
Autorregulação renal da TFG 
➥ Mecanismo miogênico e feedback tuboglomerular 
mantem a TFG quase constante 
➥ Mecanismo miogênico é quando as células 
musculares das arteríolas eferentes se contraem ou 
relaxam, aumentando ou diminuindo a pressão 
sanguínea nos rins e regulando a TFG 
➥ Normaliza o fluxo sanguíneo renal e a TFG segundos 
depois de uma alteração sanguínea 
➥ O feedback tuboglomerular parte dos túbulos renais. 
É mais lento que o mecanismo miogênico 
➥ Quando a TFG está acima do normal por causa da 
PA elevada o líquido passa mais rápido pelos túbulos 
renais, o túbulo contorcido e alça de Henle têm menos 
tempo para reabsorver Na+, Cl- e água 
➥ As células da mácula densa detectam o aumento 
dos solutos e água e inibem a liberação de oxido nítrico 
(NO) das células do aparelho justaglomerular (AJG). O 
NO provoca vasodilatação, então quando seu nível 
diminui as arteríolas aferentes se contraem, menos 
sangue flui para os capilares glomerulares e a TFG 
diminui 
➥ Quando a PA cai, fazendo com que a TFG seja 
menor, o processo oposto acontece, porém em menor 
grau 
Regulação neural da TFG 
➥ Norepinefrina causa vasoconstrição pela ativação 
dos receptores α1, que são abundantes nas fibras 
musculares lisas das arteríolas glomerulares aferentes 
➥ Em repouso a estimulação simpática é baixa, a 
autorregulação renal prevalece 
➥ Com a estimulação simpática moderada as 
arteríolas aferentes e eferentes se contraem com a 
mesma intensidade, o fluxo sanguíneo para dentro e 
fora do glomérulo é restrito, o que diminui um pouco a 
TFG 
➥ Com a estimulação simpática elevada (ex: 
exercício/hemorragia) a constrição das artérias 
aferentes predomina, o fluxo sanguíneo é reduzido e a 
TFG diminui 
➥ Usado para reduzir o volume urinário e conservar o 
volume de sangue e possibilitar um fluxo de sangue 
maior para outros tecidos do corpo 
Regulação hormonal da TFG 
➥ Angiotensina II é um vasoconstritor potente que age 
nas arteríolas aferentes e reduz o fluxo sanguíneo renal, 
diminuindo a TFG 
➥ NPA causa relaxamento das células mesangiais 
glomerulares e aumenta a área de superfície para a 
filtração capilar 
➥ TFG aumenta quando a área de superfície aumenta 
 
Reabsorção e secreção tubular 
➥ Células tubulares reabsorvem 99% da água filtrada e 
solutos uteis 
➥ Células epiteliais ao longo dos túbulos e ductos 
renais fazem essa reabsorção, mas as células do túbulo 
contorcido proximal dão a maior contribuição 
➥ Glicose, aminoácidos, ureia e íons como Na+, K+, Ca2+, 
Cl-, HCO3- (bicarbonato) e HPO42- (fosfato) são 
reabsorvidos 
➥ Quando o liquido passa pelo túbulo contorcido 
proximal as células mais distais aperfeiçoam os 
processos de reabsorção para manter o equilíbrio da 
homeostasia de água e íons 
➥ Proteínase peptídeos pequenos também é 
reabsorvida por pinocitose 
➥ As substâncias secretadas incluem H+, K+, amônia 
(NH4+), creatinina e fármacos 
➥ A secreção tubular ajuda a controlar o PH sanguíneo 
eliminando H+ 
Vias de reabsorção 
➥ A substância que está sendo reabsorvida pode se 
mover entre as células tubulares adjacentes ou através 
de uma célula tubular individual 
➥ O liquido pode vazar entre as células em um 
processo passivo chamado reabsorção paracelular, 
mesmo que as células estejam ligadas por junções 
oclusivas, essas junções são permeáveis 
➥ Na reabsorção transcelular a substancia passa pela 
membrana apical de uma célula do túbulo, cruza o 
citosol e sai para o liquido intersticial pela membrana 
basolateral 
Mecanismo de transporte 
➥ Proteínas transportadores estão presentes nas 
células tubulares 
➥ No caso do Na+ a ausência de bombas de sódio-
potássio na superfície apical garante um fluxo 
unidirecional para o interstício. A quantidade de ATP 
gasta nos túbulos renais é 6% do gasto total de ATP do 
corpo em repouso 
➥ A absorção do soluto impulsiona a absorção da água 
por osmose, 90% da água filtrada vai junto com os íons 
reabsorvidos (reabsorção de água obrigatória) 
➥ Essa reabsorção ocorre no túbulo contorcido 
proximal e na parte descendente da alça de Henle, 
essas partes são permeáveis à água 
➥ Os outros 10% da água (10-20L) é controlado pelo 
ADH e ocorre principalmente nos ductos coletores 
(reabsorção facultativa), depende da necessidade do 
corpo 
➥ O liquido filtrado se torna liquido tubular quando 
entra no túbulo contorcido proximal, sua composição 
muda ao longo do néfron e do ducto coletor por causa 
da absorção e secreção 
➥ O liquido que flui para dos ductos papilares para a 
pelve renal é a urina 
Secreção e reabsorção no túbulo contorcido 
proximal (TCP) 
➥ Reabsorvem 65% da água filtrada, Na+ e K+; 100% 
dos solutos orgânicos filtrados; 50% do Cl- filtrado; 80-
90% do HCO3- filtrado; 50% da ureia filtrada e íons de 
Ca2+, Mg2+, amônia e ureia 
➥ Maior parte da reabsorção de solutos no TCP envolve 
o Na+, usando simportadores e antiportadores 
➥ Normalmente a glicose, aminoácidos, ácido lático, 
vitaminas hidrossolúveis, e nutrientes não são perdidos 
na urina, são completamente reabsorvidos na primeira 
metade do TCP por vários tipos de simportadores de 
Na+ da membrana apical 
➥ Outros simportadores de Na+ recuperam íons de 
HPO42- e SO42-, todos os aminoácidos e ácido lático 
filtrados 
 
➥ Em outro processo de transporte ativo secundário os 
contratransportadores “Na+ -H+” levam o Na+ a favor 
do gradiente de concentração, fazendo q o Na+ seja 
absorvido e o H+ secretado 
➥ As células do TCP produzem H+ para manter os 
transportadores funcionando 
➥ Devido aos processos químicos, para cada H+ 
secretado um HCO3- e um Na+ são reabsorvidos 
 
➥ As células do TCP e a parte descendente da alça de 
Henle possuem muitas aquaporina, por isso a osmose é 
fácil 
➥ Quando a água vai deixando o liquido filtrado a 
concentração de soluto aumenta 
➥ Na segunda metade do TCP os gradientes 
eletroquímicos para o Cl-, K+, Ca2+, Mg2+ e ureia 
promovem difusão passiva para os capilares 
peritubulares por vias paracelular e transcelular 
➥ O Cl- é mais abundante e sua passagem torna o 
liquido intersticial mais negativo o que ajuda na 
passagem dos outros íons positivos 
➥ As células do TCP podem produzir NH3 adicional 
pela desaminação do aminoácido glutamina, e produz 
igualmente HCO3-, A NH3 se liga ao H+, formando íon 
amônio (NH4) que substitui o H+ nos 
contratransportadores “Na+ -H+” 
➥ O HCO3- produzido é absorvido pelo corpo 
Reabsorção na alça de Henle 
➥ Absorve 15% da água filtrada, 20 – 30% do Na+ e K+ 
filtrados, 35% do Cl- filtrado, 10 – 20% do HCO3- filtrado 
e quantidade variável de Ca2+ 3 Mg2+ filtrados 
➥ Reabsorção da água por osmose não é acoplada à 
reabsorção dos solutos porque a alça é relativamente 
impermeável à água 
➥ As membranas apicais das células da parte 
ascendente espessa da alça têm simportadores Na+ -
K+ -2Cl- 
➥ A maior parte de K+ reabsorvido volta para a liquido 
tubular porque existem muitos canais de vazamento de 
K+ na membrana apical das células, por meio do 
gradiente de concentração 
➥ Esse movimento o K+ de volta para o liquido tubular 
deixa o interstício mais negativo, o que ajuda na 
reabsorção de Na+, K+, Ca2+ e Mg2+ por via 
paracelular 
➥ Aprox 15% da água filtrada é absorvida na parte 
descendente da alça, mas pouca ou nenhuma água é 
absorvida na parte ascendente 
➥ A osmolaridade do liquido tubular diminui à media 
que o liquido flui para a parte ascendente porque os 
íons foram absorvidos e a água não tanto 
Reabsorção no túbulo contorcido distal (TCD) 
➥ Parte inicial do TCD absorve de 10 – 15% da água 
filtrada, 5% do Na+ filtrado e 5% do Cl- filtrado 
➥ Reabsorção de Na+ e Cl- ocorre por simportadores 
“Na+ -Cl-“ nas membranas apicais 
➥ O início do TCD também é importante porque o 
hormônio paratireoide (PTH) estimula a reabsorção de 
Ca2+ 
Reabsorção e secreção no final do TCD e ducto 
coletor 
➥ 90 – 95% da água e solutos já foram reabsorvidos 
➥ Na parte final do TCD e no ducto coletor existem 
células principais e intercaladas 
➥ As principais reabsorvem Na+ e secretam K+ 
➥ As intercaladas reabsorvem K+ e HCO3- e secretam 
H+ 
➥ Nessas partes a reabsorção de água depende da 
necessidade do organismo 
Regulação homeostática da reabsorção e secreção 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
➥ Quando a pressão diminui as células 
justaglomerulares secretam a enzima renina no sangue, 
estimulação simpática também estimula a produção 
➥ Renina tira a angiotensina I do angiotensênio que é 
sintetizado pelos hepatócitos. Ao retirar mais 2 
aminoácidos a enzima conversora de angiotensina 
(ECA) converte a angiotensina I em II (forma ativa do 
hormônio) 
➥ Diminui a TFG, causando vasoconstrição das 
arteríolas aferentes 
➥ Aumenta a reabsorção de Na+, Cl- e água no TCP, 
estimulando os contratransportadores “Na+ -H+” 
➥ Estimula a suprarrenal a liberar aldosterona que 
estimula as células dos ductos coletores a reabsorver 
mais Na+ e Cl- e secretar mais K+, fazendo mais água 
ser absorvida e aumentando a PA 
ADH 
➥ Vasopressina é liberado pela neuro-hipófise, regula a 
absorção facultativa de água, aumentando a 
permeabilidade na parte final do TCD e ducto coletor 
➥ Sem ADH a permeabilidade à água é muito baixa 
➥ O ADH estimula a inserção de vesículas contendo 
aquaporina-2 nas membranas apicais por exocitose 
➥ Quando a pressão osmótica ou a osmolaridade do 
plasma e dos líquidos intersticiais aumenta só 1% os 
osmorreceptores do hipotálamo detectam a alteração 
mandando impulsos nervosos para secretar ADH 
➥ Outro estímulo poderoso para a secreção de ADH é a 
diminuição de sangue como ocorre na hemorragia ou 
desidratação grave 
➥ Na ausência patológica de ADH, diabetes insípido, 
uma pessoa pode excretar até 20L de urina diluída 
diariamente 
 
 
PNA 
➥ Grande aumento no volume sanguíneo provoca a 
liberação de PNA 
➥ Ele inibe a reabsorção de Na+ e água pelo TCP e 
ducto coletor 
➥ Suprime a secreção de aldosterona e ADH 
Paratormônio (PTH) 
➥ Estimula as células do TCD a reabsorver mais Ca2+ 
➥ Também inibe a reabsorção de HPO42- pelos TCP 
 
Produção da urina 
Formação de urina diluída 
➥ Liquido que deixa o TCP é isotônico em relação ao 
plasma 
➥ Quando a urina diluída está sendo formada a 
osmolaridade do líquido aumenta à medida que ele 
desce para a alça de Henle e diminui quando ele sobe 
por ela, diminuindo mais ainda quando pelo restante do 
néfron e do ducto coletor 
➥ Quando o líquido tubular flui para a pelve renal a 
osmolaridade está em 65/70mOsm/L, 4x mais diluído 
que o plasma e o filtrado 
Formação de urina concentrada 
➥ Sob influencia do ADH os rins podem produzir uma 
urina 4x mais concentrada que o plasma e o filtrado 
➥ A capacidade do ADH causar esse efeito depende 
da existência de um gradiente osmóticode solutos no 
liquido intersticial da medula renal 
➥ Principais solutos que influenciam são Na+, Cl- e 
ureia 
➥ A formação e manutenção desse gradiente depende 
da diferença de reabsorção de soluto e solvente ao 
longo dos ductos e do fluxo em contracorrente ao longo 
das estruturas 
➥ O fluxo contracorrente é o fluxo do líquido em 
sentidos opostos, ocorre quando um líquido que entra 
num túbulo tem o caminho oposto ao líquido de um 
túbulo paralelo próximo. Ex: fluxo da alça de Henle e das 
arteríolas retas 
Multiplicação em contracorrente 
➥ Processo onde o gradiente osmótico que aumenta 
progressivamente é formado no líquido intersticial da 
medula renal devido ao fluxo em contracorrente 
➥ Envolve as alças de Henle longas dos néfrons 
justamedulares 
➥ A parte descendente transporta líquido do córtex 
renal profundo para a medula e a ascendente na 
direção oposta 
➥ Alça de Henle longa atua como um multiplicador por 
contracorrente, os rins usam esse gradiente osmótico 
para excretar urina concentrada 
➥ A absorção dos íons na parte ascendente da alça faz 
com que a osmolaridade o líquido intersticial aumente 
muito, então a água que está na parte descendente da 
alça é absorvida para dentro da medula renal 
diminuindo a osmolaridade do líquido tubular. Nos TCD 
e ductos coletores a água é mais absorvida ainda se 
estiver sob efeito do ADH 
➥ Na alça a ureia também é reabsorvida e se acumula 
no interstício, esse acumulo faz ela se difundir para os 
túbulos novamente, quando chega nos TCD e ductos 
coletores a ureia permanece no liquido porque lá é 
impermeável à ureia, e a água continua a ser absorvida 
por osmose, por causa do ADH. Esse ciclo é chamado 
de reciclagem da ureia 
Troca em contracorrente 
➥ Processo onde a água e os solutos são trocados 
passivamente entre o sangue as arteríolas retas e o 
liquido intersticial da medula renal, como resultado do 
fluxo em contracorrente 
➥ O líquido intersticial se torna cada vez mais 
concentrado à medida que ele flui para a medula 
➥ Os íons vão para o sangue a água vai para o 
interstício 
➥ O líquido intersticial se torna cada vez mais 
concentrado e a água flui para o sangue e os íons 
voltam para o interstício 
 
Exames 
➥ Albumina: aumento na urina indica aumento da 
permeabilidade que indica uma lesão ou doença, 
aumento da PA ou irritações das células renais 
➥ Glicose: normalmente indica diabetes melito 
➥ Eritrócitos: indica condição patológica 
➥ Corpos cetônicos: sugestivos de diabetes melito, 
anorexia, inanição ou pouco carboidrato na dieta 
➥ Bilirrubina 
➥ Urobilinogênio 
➥ Glindros 
➥ Microrganismos 
 
AINES e rins 
➥ O principal mecanismo de ação dos AINEs é a 
inibição da enzima ciclooxigenase (COX), tanto central 
quanto perifericamente, interferindo assim na 
conversão do ácido araquidônico em prostaglandinas 
E2, prostaciclinas e tromboxanos 
➥ prostaglandinas têm ação vasodilatadora, o que é de 
extrema importância para a manutenção da resistência 
pré-glomerular, por meio da manutenção da taxa de 
filtração glomerular e da preservação do fluxo 
sanguíneo renal 
➥ A maioria dos efeitos colaterais está relacionada à 
inibição da COX-1, devido à sua atuação em vários 
sistemas relacionados com a limpeza celular 
➥ Nos rins, estão em maiores quantidades atuando na 
manutenção da filtração glomerular 
➥ O uso de AINEs inibe a cascata do ácido aracdônico, 
de maneira seletiva ou não, causando efeito não 
permissivo para a formação de prostaglandinas 
➥ Nos rins, as prostaglandinas - principalmente 
prostaciclina, PGE2, PGD2 - atuarão como 
vasodilatadoras na arteríola aferente, aumentando a 
perfusão renal, com distribuição do fluxo do córtex para 
os néfrons na região medular renal. 
➥ Essa vasodilatação atua como uma 
contrarregulação de mecanismos, como a atuação do 
sistema renina-angiotensina-aldosterona e do sistema 
nervoso simpático, culminando com uma compensação 
para assegurar o fluxo adequado ao órgão 
➥ Uso de AINEs inibe esse mecanismo, podendo 
resultar em vasoconstrição aguda e isquemia medular, 
que podem levar a uma lesão renal aguda 
➥ Além da atuação vasodilatadora, a PGE2, mediante 
a estimulação de receptores tubulares, vai agir na 
inibição do transporte de sódio e cloreto na alça 
ascendente de Henle e nos ductos coletores, por meio 
da estimulação do receptor EP1, levando à natriurese 
➥ PGE2 exerce ação antagonista nos receptores do 
hormônio antidiurético (ADH), também promovendo a 
diurese 
➥ O uso de AINEs, diante desse quadro, pode acarretar 
maior retenção de sódio e água, por inibir a produção 
de PGE2, levando à formação de edema, que muitas 
vezes é subclínico 
➥ Desenvolvimento de hipertensão, sobretudo com o 
uso de doses altas e por tempo prolongado, sendo o 
ibuprofeno mais implicado 
 
Insuficiência renal 
➥ Incapacidade dos rins de filtrar o sangue com o 
objetivo de eliminar substâncias que podem ser tóxicas 
para o organismo quando estão em grandes 
concentrações no sangue, como ureia e creatinina, por 
exemplo 
➥ Pode acontecer devido à desidratação, sepse ou 
lesão nos rins devido à presença de pedras nesses 
órgãos 
➥ Insuficiência renal aguda, em que há uma rápida 
redução da função renal 
➥ Insuficiência renal crônica, em que há perda gradual 
da função dos rins, levando ao surgimento de sintomas 
progressivos 
➥ Geralmente, a insuficiência renal aguda tem cura, 
porém a insuficiência renal crônica nem sempre tem 
cura e o tratamento normalmente é feito por meio 
de hemodiálise ou transplante de rim para melhorar a 
qualidade de vida do paciente e promover o bem-estar 
➥ Os sintomas de insuficiência renal surgem à medida 
que há diminuição da capacidade de filtração dos rins, 
sendo os principais: Pouca urina; Urina com cor 
amarela escura e com cheiro forte e espuma; Cansaço 
frequente; Sensação de falta de ar; Dor na parte inferior 
das costas; Inchaço das pernas e pés; Pressão alta; 
Febre superior a 39ºC; Falta de apetite; Náuseas e 
vômitos; Cãibras frequentes; Tremor, principalmente 
nas mãos; Formigamento nas mãos e nos pés; 
pequenos caroços na pele.

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