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E-Book 2 Rogério Chelucci Planejamento e Execução Estratégica NESTE TÓPICO: Introdução ������������������������4 recordando... ����������������������4 utIlIzação do cIclo Pdca como base do Planejamento estratégIco ��5 descobrIndo os fatores crítIcos de sucesso ����������������������� 10 a análIse sWot no Planejamento estratégIco ��������� 15 Pontos fortes e fracos da empresa ���� 16 Oportunidades e ameaças do mercado da empresa �������������������������������� 17 as 5 forças de Poter ������������� 20 matrIz bcg ou matrIz de crescImento e PartIcIPação �������� 28 defInIção de metas smart �������� 32 5W2h Para atIngIr as metas �������� 36 execução e acomPanhamento do Plano ��������������������������� 40 2 consIderações fInaIs ��������������41 síntese �������������������������� 43 3 Introdução Olá! Bem-vindo(a) à segunda parte do nosso E-Book sobre Planejamento e Execução Estratégica. Após o estudo do primeiro tópico, tenho certeza de que você já sabe muito sobre os fundamentos e a importância do planejamento estratégico. Agora, vamos estudar esse conceito na prática. Vamos começar? recordando... Você se recorda do infográfico apresentado no material anterior? Lá dividimos o planejamento estratégico em três etapas: 1ª Etapa – antes do planejamento – avaliar se é o momento propício para fazer planejamento estratégico. 2ª Etapa – durante o planejamento – formulação das etapas do processo de planejamento estratégico. 44 3ª Etapa – depois do planejamento – execução, implementação e controle dos processos e ações previstos no planejamento. Vamos focar nossos estudos na 2ª e 3ª etapas do processo. Para isso, vamos conhecer algumas ferramentas de diagnóstico, planejamento, execução e controle essenciais para a metodização do processo de planejamento estratégico. utIlIzação do cIclo Pdca como base do Planejamento estratégIco Como forma de estruturar o processo de planejamento estratégico e todas as suas etapas, 5 é recomendável usar uma ferramenta que ofereça a possibilidade de estabelecer um método a ser padronizado para cada área que o planejamento abordar. A ferramenta que entendemos ser a mais conveniente é oriunda da administração e é chamada de ciclo de Shewhart-Deming ou, como é mais conhecido, ciclo PDCA. FIQUE ATENTO Nos anos 1920, o físico norte-americano Walter Andrew Shewart criou o ciclo PDCA. Nos anos 1950, ganhou notoriedade, graças a William E. Deming, conhecido por dedicar-se às melhorias dos processos produtivos dos EUA, durante a Segunda Guerra Mundial, e por ter o título de guru do gerenciamento de qualidade. Quase no final de sua carreira como professor, Deming modificou o PDCA para PDSA: Plan, Do, Study, Act (Planejar, Fazer, Estudar, Agir) por acreditar que “check” priorizava a inspeção em vez da análise. Atualmente, o A é entendido como Ajustar. Isso ajuda a entender que a quarta etapa trata mais de ajustar e corrigir a diferença entre a situação presente e a situação planejada, em vez de fazer crer que o A trata apenas de agir e implementar (o que, de fato, acontece no segundo estágio D). 1. P = Plan (planejamento): para um bom planejamento, é importante que o gestor analise 6 os dados, cenários e fatores que influenciam no problema. Com essa análise, ele poderá supor as possíveis causas. A partir daí, ele poderá criar metas e objetivos, bem como definir um plano de ação, juntamente com os resultados esperados. 2. D = Do (fazer, execução): nesta etapa é quando ocorre a execução do plano pelas áreas envolvidas. Este é o momento da “mão na massa” e de realizar todas as atividades que foram previstas e planejadas dentro do plano de ação. 3. C = Check (checagem ou estudar e analisar os resultados): tão logo o plano seja posto em prática e os resultados comecem a ser produzidos, o gestor e sua equipe precisam checar e analisar os resultados obtidos com a execução das atividades. É necessário avaliar o impacto dos novos procedimentos. É essencial confrontar os resultados obtidos com o que foi planejado. Esta etapa precisa ser bem documentada por meio de relatórios comparativos com a situação passada e a realidade atual. 4. A = Act (ação ou ajustar para correção de rumos): diante dos relatórios comparativos, o gestor poderá tomar medidas corretivas, caso os resultados não sejam os esperados; traçando novos planos de ação para melhoria do procedimento, com o objetivo de corrigir 7 as falhas e aprimorar novos processos. 5. Cabe destacar que o Ciclo PDCA deve funcionar como um ciclo, ou seja, deve “rodar” constantemente. Não há fim obrigatório, ele pode ser usado do começo ao fim do planejamento estratégico. PODCAST 1 Após as ações corretivas, ao final do primeiro ciclo, é recomendado que se crie um novo planejamento ou, ao menos, que se façam ajustes para a melhoria do processo e dos resultados. 8 https://famonline.instructure.com/files/67737/download?download_frd=1 Figura 1: Ciclo PDCA ou ciclo de Shewhart-Deming | Fonte: Maximiano (p. 182) SAIBA MAIS Para mais informações sobre o PDCA, acesse o site: https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo-pdca-uma- ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos/ 9 https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos/ https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos/ descobrIndo os fatores crítIcos de sucesso Assim que se inicia o processo de planejamento estratégico, logo após o “Head” da empresa e os demais líderes definirem a missão, a visão e os valores (já estudamos isso; você se lembra?), será a vez de relacionar os FCS – Fatores Críticos de Sucesso da Organização. Os FCS são fatores cruciais, que podem levar a empresa ao sucesso ou diretamente ao fracasso nos negócios. Podemos entender melhor os FCS, ao analisar a abordagem de Mendes: Fatores críticos de sucesso, do inglês Critical Success Factors (CSF), são os fatores que definem o sucesso ou o fracasso de uma empresa. São pontos-chave sobre os quais o empreendedor deve redobrar a atenção, em que não pode falhar, pelos quais será avaliado, amado ou ignorado. Quando bem definidos, tornam-se ponto de referência para as pessoas que admiram a sua marca, o seu produto e a própria imagem do empreendedor. O mais importante é entender o conceito e saber aplicá-lo, caso contrário ficará apenas na lembrança. Uma das principais deficiências dos empreendedores, principalmente aqueles com negócios em estágio inicial, 10 está relacionada à falta de compreensão dos FCS pela perspectiva do cliente. Na prática, significa identificar e monitorar as expectativas do cliente e suas “dores” de forma sistêmica por meio de pesquisas conduzidas por institutos experientes. Uma vez identificados, o empreendedor deve priorizar a solução para aqueles que apresentam maior impacto no desenvolvimento da empresa. Em seguida, para os de maior impacto na satisfação do cliente. Os FCS também servem para compreender a distância entre o que sua marca está oferecendo aos clientes e as expectativas dos clientes coletadas pela pesquisa. Em geral, os FCS devem ser estabelecidos por meio de um estudo aprofundado dos próprios objetivos da empresa, derivando da sua missão, da sua visão e dos seus valores, a fim de que se tornem referências obrigatórias e fundamentais para que a empresa sobreviva, seja competitiva e tenha sucesso, seja qual for o segmento. Para fundamentar o conceito e estimular a sua aplicação, vejamos alguns fatores críticos de sucesso, por segmentos de negócios: Indústria Automobilística: estilo do veículo, economia de combustível, atendimento da legislação ambiental, rede de distribuição eficiente, controle de custos de produção. 11 Indústria de Computadores: capacidade de inovação, qualidade nas vendas e na literatura do usuário, facilidade de utilização dos produtos. Indústria Alimentícia:eficácia na propaganda, eficácia na distribuição de produtos, capacidade de inovação dos produtos. Universidades, Faculdades, Escolas de Negócios: professores e instrutores de competência reconhecida, qualidade e tamanho da base de prospects, alunos e clientes, identificação de temas atuais e relevantes, imagem reconhecida no mercado. Empresas de Tecnologia de Ponta: capacitação gerencial para atuar em ambientes competitivos, capacidade de inovação, marketing tecnológico, integração com a comunidade científica e tecnológica. Indústria Farmacêutica: domínio de processos, certificações de qualidade, capacidade técnica, pesquisa e desenvolvimento, relacionamento com órgãos governamentais. (MENDES, 2017, p. 169) 12 Os FCS de uma empresa são, em média, de 7 a 10 fatores. Geralmente, o principal fator de desenvolvimento da empresa é um dos mais importantes FCS, juntamente com o principal motivo de satisfação do cliente. Por exemplo, imagine uma empresa que faz entregas de mercadorias e que, nos últimos dois anos, dobrou seu tamanho. O empresário, que agora deseja fazer planejamento estratégico para crescer ainda mais, de forma organizada e sustentável, faz uma investigação dos FCS e descobre: 1º Principal motivo do crescimento – ausência de concorrentes que ofereçam a mesma agilidade na entrega. 2º O principal motivo de satisfação dos clientes – rapidez na entrega e a cordialidade dos atendentes. Quando os fatores críticos de sucesso são bem mapeados e identificados, o empresário pode potencializá-los ainda mais e transformá-los em parte da identidade da marca da empresa para o mercado. Os FCS, com o tempo, podem ser associados à marca da empresa para gerar reconhecimento e admiração. 13 Após identificar os FCS, é necessário colocá-los em ordem de importância hierárquica, dando prioridade ao fator que influencia diretamente no desenvolvimento da empresa e, logo em seguida, os que têm impacto na satisfação do cliente. REFLITA Muitas empresas que não sabem quais são seus FCS estão sujeitas a deixar de lado o que as mantêm vivas no mercado. Por exemplo, imagine uma empresa que obtém 40% do seu faturamento graças ao serviço de entregas, que é terceirizado. A entrega é um dos FCS, pois os clientes adoram a agilidade dos entregadores. Porém, o empresário (que não sabe que a agilidade da entrega é um dos FCS da sua empresa) decide mudar de parceiro para economizar. Ele contrata outra empresa de entrega mais barata; mas que demora muito mais para efetuar as entregas, deixando a desejar, na opinião dos clientes. No longo prazo, o que você acha que acontecerá com os 40% do faturamento que eram oriundos desse canal de negócios? 14 a análIse sWot no Planejamento estratégIco A análise SWOT, no contexto do planejamento estratégico, é um importante exercício de olhar para dentro de casa e olhar por sobre o muro para ver o mundo. Sua importância independe do tamanho da empresa, pois é um recurso vital para impedir a alienação do gestor. Qualquer pessoa que tenha estudado administração ou marketing já deve ter estudado análise SWOT, devido à sua importância e popularidade. Vejamos a seguir um modelo de Análise SWOT: Figura 2: Análise SWOT ou Matriz F.O.F.A. Disponível em: <https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-a- nalise-swot/> 15 PODCAST 2 Pontos fortes e fracos da empresa Às vezes, nos deparamos com problemas cuja solução está “debaixo do nosso nariz” e não a vemos, simplesmente porque estamos olhando para o lugar errado. Dentro das empresas, isso também acontece. Algumas corporações possuem coisas admiráveis: produtos, processos, pessoas, etc., mas que não foram identificadas, tampouco receberam o valor devido. Por isso, antes de decidir criar coisas novas, é importante olhar para dentro da empresa e descobrir se as soluções estão dentro de casa, se as virtudes podem ser mapeadas como pontos fortes que, se valorizadas, poderão ajudar a empresa a crescer e a alcançar suas metas. Segundo Andrade, os pontos fortes se referem aos aspectos e/ ou fatores positivos (internos) da empresa que atuam como facilitadores de sua capacidade para atender às suas finalidades. Tais fatores, geralmente, põem a empresa em uma situação privilegiada, quando comparada com a concorrência, uma vez que os mesmos podem ser utilizados como fonte de diferenciação e de vantagem competitiva. (Andrade, 2016, p. 57) 16 https://famonline.instructure.com/files/67738/download?download_frd=1 Da mesma forma que os pontos fortes da empresa, os pontos fracos também precisam ser listados para que entrem no planejamento de ações de correção dessas desvantagens, para que, assim, a empresa consiga atingir os objetivos propostos no planejamento. Os pontos fortes e fracos são uma análise do ambiente interno da empresa, indicando forças e fraquezas da companhia. SAIBA MAIS Acesse o site e conheça um pouco mais sobre como identificar pontos fortes e fracos de uma empresa: https://blog.fnq.org.br/pontos-fortes-e- fracos-de-uma-empresa/ Oportunidades e ameaças do mercado da empresa As oportunidades são inerentes à empresa, ou seja, estão fora de controle, mas podem ser aproveitadas, se identificadas a tempo – antes da concorrência. Elas têm relação direta com as movimentações do mercado, como: fechamento de concorrentes, mudanças de legislação, novas demandas dos clientes, entre outras. 17 https://blog.fnq.org.br/pontos-fortes-e-fracos-de-uma-empresa/ https://blog.fnq.org.br/pontos-fortes-e-fracos-de-uma-empresa/ Contrárias às oportunidades, as ameaças são forças externas que atrapalham o bom desempenho da empresa; e sua origem também está no mercado, como: surgimento de concorrentes mais agressivos, demandas de clientes que a empresa não pode atender, novas legislações para as quais empresa não está preparada. Tanto para aproveitar oportunidades quanto para se proteger de ameaças, é necessário monitorar o mercado constantemente para não ser pego de surpresa. Sobre a análise do ambiente externo, segundo Belmiro et al. (2014), “também são analisadas as ameaças e oportunidades referentes ao ambiente externo, principalmente tomando como base as forças político-legais, sociais, econômicas e tecnológicas”. Fazer análise SWOT deveria ser um exercício, não só restrito ao planejamento estratégico, mas periódico e constante para o monitoramento do mercado. Hill (2013, p.16), destaca que a análise SWOT também é conhecida como Matriz FOFA – Forças e Oportunidades; Fraquezas e Ameaças. Importante pensarmos que é possível fazer a Análise SWOT, seguindo um passo a passo simples: 18 I. Analisar os fatores internos da empresa: Forças e fraquezas. II. Analisar os fatores externos da empresa: Oportunidades e ameaças. III. Analisar o Microambiente e o Macroambiente. IV. Destacar os pontos positivos e pontos negativos que precisam melhorar. Abaixo, veja mais um modelo de como fazer isso: Figura 3: Matriz SWOT | Fonte: http://www.portal-admi- nistracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplica- cao.html A partir do resultado desta análise, o gestor terá recursos para elaborar ações que serão parte do planejamento estratégico baseadas na análise SWOT. 19 http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html as 5 forças de Poter Outra ferramenta importante para darmos seguimento no planejamento estratégico é a aplicação do modelo das 5 forças de Poter. O modelo foi criado em 1979, por Michael Poter, professor, da Harvard Business School e é derivado da análise SWOT, tendo como finalidade usar a concorrência e os clientes para nortear as ações preventivas e corretivas de combate ao avanço da concorrência ou de mudança de comportamento de compra dos clientes. Poter considera que oempresário e sua equipe de direção da empresa – seja para criar um planejamento estratégico ou simplesmente para manter-se atento aos movimentos da concorrência e do mercado – necessitam acompanhar e estudar constantemente aquilo que ele denomina como “5 forças competitivas que moldam a estratégia”, que são elas: 1ª Força - Ameaça de produtos substitutos 2ª Força - Ameaça de entrada de novos concorrentes 3ª Força - Poder de negociação dos clientes 4ª Força - Poder de negociação dos fornecedores 20 5ª Força - Rivalidade entre os concorrentes O modelo das 5 forças de Poter é representado pela imagem a seguir: Figura 4: As 5 forças de Poter | Fonte: https://images.en- deavor.org.br/uploads/2015/06/5-Forcas-de-Porter.png 1ª Força - Ameaça de produtos substitutos É relativamente fácil analisar produtos ou serviços similares aos da sua empresa e perceber o quanto eles podem ameaçar sua posição no mercado, uma vez que é possível comparar preço, qualidade, durabilidade, prazo de entrega, forma de pagamento, custos entre produtos e serviços semelhantes. Porém, a ameaça de produtos substitutos nem sempre vem de um concorrente que faz o mesmo que sua empresa faz. 21 Um exemplo claro da ameaça do produto substituto é o que ocorreu – e vem ocorrendo – na área de informática e de computadores. Os microcomputadores reinaram desde seu surgimento até meados dos anos 2000. Nessa época, começaram a perder espaço, com a popularização de um produto um pouco diferente, porém, mais prático e fácil de carregar: o notebook. Atualmente, o mesmo processo se repete com a popularização dos smartphones e tablets, que vêm tomando o lugar dos notebooks nas casas e escritórios. 2ª Força - Ameaça de entrada de novos concorrentes É provável que você não esteja atuando sozinho em seu mercado, é mais provável que você dispute espaço no mercado, cliente a cliente com seus concorrentes. Acontece que também é muito provável que, enquanto você lê este texto, um novo concorrente está prestes a ingressar nessa disputa por clientes, com produtos e serviços similares aos seus. Qual a chance deste novo concorrente oferecer um serviço ou produto mais atrativo que o seu? Por isso é importante monitorar essa ameaça, levando em conta o crescimento da demanda, lucratividade do setor, crescimento da economia, 22 e, também, a diferenciação do seu serviço, frente ao dos concorrentes. Grandes corporações possuem mais facilidade para criar barreiras de entrada de novatos no mercado. Uma barreira possível, é planejar a expansão da solução. Um bom exemplo, no mercado de vendas de notebooks, é o da Dell. Para criar uma barreira aos concorrentes, ao invés de baixar os preços, ela agregou, à sua oferta, produtos e serviços complementares de alta qualidade, como a manutenção, assistência técnica e garantia dos equipamentos vendidos. REFLITA A ameaça de entrada de novos concorrentes é mais comum em mercados que ainda não são maduros. É o caso de mercados novos e que se tornam atrativos justamente por não haver, ainda, fornecedores dominantes e estabelecidos. Esses mercados atraem muitos empreendedores inexperientes, atraídos tão somente pelas expectativas de lucros rápidos. Um bom exemplo para ser estudado é o caso do mercado de Paleterias ou Paletas Mexicanas. Nos anos de 2013 e 2014, surgiram 29 franquias de Paletas Mexicanas – cada 23 uma buscando tirar o cliente da outra, por meio de altos investimentos na locação de pontos de venda e publicidade. Hoje em dia, poucas sobreviveram. Leia mais sobre o caso: https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/ noticias/redacao/2016/08/16/fim-da-febre-muda- modelo-de-negocio-de-paletas.htm https://exame.abril.com.br/pme/eles-sobreviveram-ao- declinio-das-paletas-e-hoje-faturam-r-2-mi/ 3ª Força - Poder de negociação dos clientes Esta força é a capacidade dos clientes de pressionar a empresa para obter melhores condições para si. As melhores condições para o cliente não são restritas à redução de preços, ainda que esta seja a principal reinvindicação. Mas suas exigências podem ser de outra natureza, como facilidade na forma de pagamento, menores prazos de entrega, melhoria da qualidade do produto ou serviço, aumento da quantidade oferecida, diferenciação, personalização ou até exclusividade no fornecimento. Em um mercado onde existem muitos concorrentes fornecendo serviços e produtos semelhantes, sem diferenciação e, ao mesmo tempo, o número de clientes é insuficiente para 24 https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2016/08/16/fim-da-febre-muda-modelo-de-negocio-de-paletas.htm https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2016/08/16/fim-da-febre-muda-modelo-de-negocio-de-paletas.htm https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2016/08/16/fim-da-febre-muda-modelo-de-negocio-de-paletas.htm https://exame.abril.com.br/pme/eles-sobreviveram-ao-declinio-das-paletas-e-hoje-faturam-r-2-mi/ https://exame.abril.com.br/pme/eles-sobreviveram-ao-declinio-das-paletas-e-hoje-faturam-r-2-mi/ todos, o poder de negociação do cliente cresce muito, ao passo que o da empresa fica muito reduzido, obrigando o empresário a ceder em suas posições e diminuir seus lucros para manter-se vivo no mercado. 4ª Força - Poder de negociação dos fornecedores Semelhante ao poder de negociação dos clientes, o poder de negociação dos fornecedores pode comprometer a viabilidade da existência da empresa. Em um mercado com poucos fornecedores da matéria base para a produção de um item, o fornecedor ditará as regras do mercado, uma vez que ele detém o monopólio do segmento e, com isso, poderá ditar regras ao mercado, definindo preços e prazos. Temos um exemplo disso no mercado de postos de gasolina no Brasil, onde o único fornecedor de gasolina é a Petrobras. É a Petrobras (o fornecedor) que define o preço dos combustíveis nos postos, obrigando aos donos de postos a buscar diferenciação e novas receitas na oferta de outros produtos e serviços, como as lojas de conveniência. 25 SAIBA MAIS Para entender melhor como os postos de combustíveis encontraram, nas lojas de conveniência, uma alternativa para lucrar mais, leia as matérias abaixo nos sites: http://www.resan.com.br/noticias-integra/80-loja-de- conveniencia-eleva-a-receita-dos-postos/ https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/produtos/ casos-de-sucesso/loja-de-conveniencia-em-posto-de- gasolina-cresce-com-variedade-e-qualidade-e-se-inspira- em-produto-do-%22sebrae-inteligencia-setorial%22-para- enfrentar-cr/58d938a537a6ad1800ab51eb PODCAST 3 5ª Força - Rivalidade entre os concorrentes. A rivalidade entre os concorrentes é a quinta e última força de Porter a ser analisada. Ela diz respeito ao nível de competição existente entre os players do mercado. Em um ambiente com vários competidores, a rivalidade será alta. Na maioria das vezes que um mercado é tomado por grande rivalidade entre os concorrentes, o resultado disso é desgaste, tensão e guerra de preços; e as empresas acabam por “cortar na carne”, diminuindo lucros para conseguir conquistar o cliente. 26 https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/produtos/casos-de-sucesso/loja-de-conveniencia-em-posto-de-gasolina-cresce-com-variedade-e-qualidade-e-se-inspira-em-produto-do-%22sebrae-inteligencia-setorial%22-para-enfrentar-cr/58d938a537a6ad1800ab51eb https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/produtos/casos-de-sucesso/loja-de-conveniencia-em-posto-de-gasolina-cresce-com-variedade-e-qualidade-e-se-inspira-em-produto-do-%22sebrae-inteligencia-setorial%22-para-enfrentar-cr/58d938a537a6ad1800ab51eb https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/produtos/casos-de-sucesso/loja-de-conveniencia-em-posto-de-gasolina-cresce-com-variedade-e-qualidade-e-se-inspira-em-produto-do-%22sebrae-inteligencia-setorial%22-para-enfrentar-cr/58d938a537a6ad1800ab51eb https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/produtos/casos-de-sucesso/loja-de-conveniencia-em-posto-de-gasolina-cresce-com-variedade-e-qualidade-e-se-inspira-em-produto-do-%22sebrae-inteligencia-setorial%22-para-enfrentar-cr/58d938a537a6ad1800ab51ebhttps://sebraeinteligenciasetorial.com.br/produtos/casos-de-sucesso/loja-de-conveniencia-em-posto-de-gasolina-cresce-com-variedade-e-qualidade-e-se-inspira-em-produto-do-%22sebrae-inteligencia-setorial%22-para-enfrentar-cr/58d938a537a6ad1800ab51eb https://famonline.instructure.com/files/67739/download?download_frd=1 A briga entre os players costuma cegar os envolvidos, devido a disputas agressivas que, por vezes, ganham dimensões de deslealdade e falta de ética. Mercados mais maduros e organizados – para evitar essas guerras que só levam prejuízo a todos os envolvidos – costumam criar associações de empresários para buscar manter o equilíbrio por meio da criação de diretrizes e códigos de ética do setor. SAIBA MAIS Você já leu o livro “Estratégia do Oceano Azul”? O livro oferece uma visão sobre os riscos de competir de forma acirrada com os concorrentes pelos mesmos clientes, criando um “oceano vermelho” de sangue, gerado pelos descontos. O autor apresenta uma ideia inovadora de criar um posicionamento pela diferenciação, que ele chama de “oceano azul”, transformando a concorrência em algo irrelevante. Um bom exemplo destacado no livro é o mercado dos circos, onde os players, depois de muito brigarem pelos clientes por meio de redução do preço dos ingressos, não param de pedir falência. Na contramão disso, o Cirque du Soleil adotou a estratégia do oceano azul. 27 28 Leia o livro: “Estratégia do oceano azul”, dos autores W. Chan Kim e Renée Mauborgne. matrIz bcg ou matrIz de crescImento e PartIcIPação A matriz BCG ou Matriz de crescimento e participação é mais um dos recursos para serem aplicados na criação do planejamento estratégico. Esta matriz foi criada nos anos 1970, por Bruce Henderson, fundador da Boston Consulting Group. Ela é uma metodologia gráfica para ajudar a comparar diferentes produtos, serviços ou até mesmo unidades de negócio de uma empresa. Na Matriz BCG, segundo Kotler (2010, p. 90), a taxa de crescimento do mercado é representada pelo eixo vertical e indica a taxa de crescimento anual do mercado em que o negócio opera. Já a participação relativa de mercado se encontra representada no eixo horizontal e se refere à atuação de mercado da unidade de negócio. É uma forma de classificação que serve tanto para analisar as unidades de negócio, com base na taxa de crescimento do mercado e a participação relativa neste mercado, conforme figura abaixo: 28 Figura 5: Participação relativa da empresa no mercado (Andrade, 2016. p. 168) Ainda seguindo Andrade: Os produtos denominados vaca leiteira são aqueles que têm elevada participação em um mercado que apresenta reduzida taxa de crescimento. Esta situação permite a geração de um excedente de caixa em função do fato de que não é necessário realizar grandes investimentos para que o produto mantenha a liderança no mercado. A empresa deve apenas investir o mínimo necessário para que este mantenha a posição dominante. 29 Quanto aos produtos estrela, têm como característica principal a elevada participação em um mercado que apresenta grande taxa de crescimento. Para manter essa posição dominante, entretanto, é necessário que a empresa realize grandes investimentos, à medida que o mercado se expande, aumenta a necessidade de se destinarem recursos financeiros com a finalidade de manter ou aumentar os atuais índices de participação. Assim, para manter a posição dominante em um mercado em crescimento, é necessário, muitas vezes, investir mais dinheiro do que se consegue ganhar. No caso dos produtos dilema, a característica principal é uma pequena participação em um mercado que apresenta elevada taxa de crescimento, o que gera um clima de incerteza. Além da necessidade de se destinarem grandes somas de recursos financeiros para acompanhar o ritmo de crescimento do mercado, a empresa necessita, também, realizar grandes investimentos para melhorar sua posição competitiva frente a concorrentes que mantêm a liderança. Os produtos denominados peso morto têm como característica principal uma pequena participação em um mercado cuja taxa de crescimento está em baixa ou está estagnado. 30 Esses produtos podem manter uma situação de equilíbrio, ou apresentar lucros moderados, o que seria suficiente para se manterem. Entretanto, devido às dificuldades para se incrementar suas vendas e conquistar uma posição dominante, geralmente são retirados do mercado. (ANDRADE, 2016, p. 168) Ao final da análise e da classificação das unidades de negócio, o empresário poderá decidir por: Independentemente de qual for a decisão que a matriz BCG ajudar a tomar, vale destacar que esta decisão fará parte do planejamento estratégico. A matriz BCG deve ser cruzada com a análise 31 SWOT da empresa para facilitar a identificação de oportunidades e ameaças. SAIBA MAIS O Sebrae disponibiliza vários modelos de ferramentas de gestão em pdf para baixar gratuitamente. Entre as ferramentas disponíveis, há um modelo de como fazer sua matriz BCG: http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/ Anexos/ME_Matriz-BCG.PDF PODCAST 4 defInIção de metas smart Agora que você já estudou vários aspectos da sua empresa com as fermentas que apresentamos até aqui, chegou a hora de definir e organizar os objetivos da empresa e as metas que levarão à conquista dos objetivos. É muito importante saber exatamente quais objetivos e metas se pretende com as ações, antes mesmo de definir o que fazer; isso para garantir que os esforços de crescimento estejam alinhados à estratégia da empresa. 32 http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Matriz-BCG.PDF http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Matriz-BCG.PDF https://famonline.instructure.com/files/67740/download?download_frd=1 As metas SMART seguem este acrônimo do inglês: Specific (específico), Measurable (mensurável, ou possível de ser medido), Attainable (atingível, ou é possível de ser atingida?), Relevant (relevante, ou é importante?) e Time (tempo). Abaixo, apresentamos um modelo de metas smart: Figura 6: Método Smart. Disponível em: https://www. mereo.com/pt/blog/metas-smart-definindo-metas-inte- ligentes/ Portanto, ao criar uma meta, antes de tudo, é preciso avaliar esses cinco itens para prosseguir. Para isso, será necessário fazer ponderações, perguntas e considerações sobre a meta, conforme o conceito de meta SMART: S Específico: A meta definida é específica? Será perceptível quando a atingirmos? Quando se define uma meta de forma vaga, fica muito difícil saber se ela foi atingida ou não; ou se se deve continuar colocando esforços na sua conquista. Um exemplo de meta vaga 33 https://www.mereo.com/pt/blog/metas-smart-definindo-metas-inteligentes/ https://www.mereo.com/pt/blog/metas-smart-definindo-metas-inteligentes/ https://www.mereo.com/pt/blog/metas-smart-definindo-metas-inteligentes/ sem especificidade: “melhorar a qualidade do atendimento”. Aqui, não foram respondidas as perguntas. O que é melhorar o atendimento? No que ele foi avaliado como ruim? Qual seria a evidência de que alcançamos a melhoria de qualidade esperada? Usando o mesmo caso, vamos a um exemplo de meta específica: “Melhorar a qualidade do atendimento, chegando a um índice nas pesquisas de satisfação do cliente de 97% de satisfação, ante os atuais 70%”. A partir de agora, há um parâmetro específico para nortear a meta. M Mensurável: É possível quantificar ou medir a meta? Há uma celebre frase, dita por William Edwards Deming, que sustenta e dá valor à etapa da avaliação da meta SMART: “o que não é medido, não pode ser gerenciado”. É preciso usar indicadores de referência como parâmetro para a medição da meta. Por exemplo: “Em um período de três meses, aumentar em, ao menos, 25% do número de vendas, aumentando o lucro da empresa em, no mínimo, 15%”. A Atingível: É possível atingir esta meta, dentro das condições e no contexto que a empresa está inserida? Querer resultadosfabulosos é um desejo de qualquer empresário; porém, nem sempre esse desejo é realista. Não adianta criar metas que fogem da realidade. É preciso ter os pés no chão para não criar frustração no processo do 34 planejamento estratégico. Por exemplo, imagine uma empresa pequena, sem muitos recursos para investir e com sua atuação restrita ao município em que se encontra. A direção da empresa cria, em seu planejamento, a seguinte meta: “Em seis meses, se tornar uma companhia de atuação nacional, cobrindo todas as cidades brasileiras”. É muito provável que a empresa se frustre com uma meta tão ambiciosa, em um tempo tão curto. Nada errado em querer ter abrangência nacional; mas, talvez, a empresa precise mexer nos prazos e escalonar a meta. Observe um exemplo da meta mais próxima de algo atingível: “Em seis meses, atender as cinco cidades vizinhas. Em dois anos, atender todo o Estado e, em cinco anos, ter abrangência nacional”. R Relevante: Esta meta é importante? O que faz desta meta algo importante para a empresa? O que a empresa ganha com a conquista desta meta? Se uma meta não fizer sentido e não apresentar um ganho perceptível para os envolvidos com sua conquista, muito provavelmente, ela será deixada de lado e outras coisas serão priorizadas em seu lugar. T Tempo: Em quanto tempo devemos atingir esta meta? O tempo definido para sua conquista é suficiente? Agora é realmente a hora 35 certa para investirmos tempo nesta meta? Avaliar o “T” de uma meta SMART passa por definir um determinado tempo para o atingimento dela; envolve, também, avaliar se o tempo definido é suficiente para seu cumprimento. Além disso, cabe inda a reflexão: se, diante da situação atual da empresa, do número de colaboradores e das tarefas em que todos estão envolvidos, haverá, de fato, tempo para dedicação do cumprimento da tarefa? Ou será necessário mudar algo na estrutura da empresa, por exemplo, a contratação de novos funcionários para o cumprimento da meta? Criar metas não significa engessar a empresa; pelo contrário, significa não aceitar qualquer coisa como resultado. É criar parâmetros de medição de sucesso para que a empresa consiga colher os frutos que o planejamento estratégico e sua implementação exigiram. 5W2h Para atIngIr as metas Ter metas bem definidas não leva ninguém a lugar algum; para alcançá-las, será preciso criar um conjunto de ações organizadas. Por isso, criar um plano de ação bem estruturado é fundamental para se obter sucesso. 3636 A metodologia conhecida como 5W2H foi criada no Japão, por profissionais da indústria de automóvel, junto com os estudos que buscavam a criação do padrão de qualidade total. Ela consiste em um conjunto de sete perguntas simples que, se respondidas adequadamente, podem nortear a execução do plano de ação bem estruturado e levar ao alcance dos objetivos previstos. Sem dúvida, o 5W2H é considerado uma das mais eficientes ferramentas de planejamento estratégico existentes, por explorar todos os fatores que envolvem o alcance de um objetivo específico, garantindo acompanhamento e controle mais precisos de todo o processo. É importante salientar que há um ponto de destaque na ferramenta, que é a resposta do motivo que leva a querer cumprir a meta estabelecida. Segundo Mendes (2017, p. 178), “uma parte considerável da vontade do empreendedor é o seu ‘por quê’. Ter aspirações é um bom ponto de partida, mas transformar as aspirações em objetivos e metas concretas é um desafio”. Ou seja, após definir a meta e saber se ela e uma meta SMART, é fundamental que o gestor saiba responder “por quê” deve cumprir aquela meta, para garantir a vontade e o comprometimento com a tarefa. 37 O nome da ferramenta 5W2H é derivado do fato de que são cinco perguntas, em inglês, que começam com a letra “W”: what (o que), why (por que), when (quando), who (quem), where (onde); e duas perguntas que começam com a letra “H”: how (como) e how much (quanto). A seguir, veja um modelo da ferramenta 5W2H: Figura 7: Ferramenta de Análise 5W2H. Disponível em: https://lean.blog.br/5w2h-e-gut/ As sete perguntas que compõem o 5W2H É hora de visualizar as perguntas poderosas do planejamento. Observemos, na prática, como funciona o plano mais simples, tipo 4W1H ou 5W2H. 38 No exemplo da tabela abaixo, podemos verificar que há um objetivo maior em destaque, e várias pequenas metas na coluna da pergunta “O quê?”. A partir dai, todas as demais perguntas são respondidas na mesma linha. A seguir, veja um modelo de tabela em que foi aplicada a ferramenta 5W2H: 5W 2H StatusO quê? (What?) Porque? (Why?) Onde? (Whe- re?) Quem? (Who?) Quan- do? (When?) Como? (How?) Quanto custa? (How much?) Solicitar propostas de valor em Produtivi- dade Necessário otimizar produtividade, facilitar registros e eliminar retra- balhos. Escritório ADM / Finanças Analista 03/jan Pesquisa sites especializa- dos. Varia de 100-1.000 reais cada solicitação Feito Avaliar propostas Identificar o que fal- tou ser comunicado e tirar dúvidas para prosseguir. Sala Reunião Analista / Gestor até 10/jan Via chamada de video, presencial e consulta mate- rial recebido. Estimado no inicio Feito Decisão proposta adequada Identificar a solução que atende todas as necessida- des de gestão. Sala Reunião Analista / Gestor até 17/jan Avaliando a metodologia de registro presente e e as melhorias propostas. Estimado no inicio Fazendo Fornecer informações necessárias Ter clareza na comunicação e facilitar o acesso as informações. Escritório ADM / Finanças Analista até 20/jan Via e-mail, chamada de áudio, vídeo ou presencial. Estimado no inicio A fazer Implemen- tação e monitora- mento Avaliar como as melhorias na inte- ração após solução implementada. Escritório ADM / Finanças Analista / Gestor 31/jan - 1/ mar Registrar dados, gerar relatórios, veri- ficar aderência e aprimora- mentos. Se preciso, aditivos de até 50% valor inicial. A fazer Tabela 1: 5w2h | Fonte: https://excelsolucao.com.br/ planilha-excel-download-gratis/planilha-plano-de-acao- -5w2h-modelo-pronto-excel/ PODCAST 5 39 https://excelsolucao.com.br/planilha-excel-download-gratis/planilha-plano-de-acao-5w2h-modelo-pronto-excel/ https://excelsolucao.com.br/planilha-excel-download-gratis/planilha-plano-de-acao-5w2h-modelo-pronto-excel/ https://excelsolucao.com.br/planilha-excel-download-gratis/planilha-plano-de-acao-5w2h-modelo-pronto-excel/ https://famonline.instructure.com/files/67741/download?download_frd=1 execução e acomPanhamento do Plano Agora que temos os caminhos para um bom planejamento estratégico, é preciso preparar e estruturar as equipes de execução e implantação desse planejamento, bem como a equipe de controle e monitoramento. Segundo Pereira (2010, p. 131): A equipe deve ter o respaldo de toda a organização, portanto, tem que estar institucionalizada pela Coalizão Dominante Formal da organização, pois, de outra forma, não vai conseguir cumprir com o seu maior objetivo, qual seja: colocar o Planejamento Estratégico na prática da organização. Lembrando que o papel da direção não pode ser o de implantar as ações do planejamento estratégico, pois os responsáveis serão os lideres de cada área e suas equipes de trabalho. Ao líder, continuará cabendo a tarefa de analisar o planejamento estratégico, agora sob a ótica dos resultados obtidos com sua execução e, havendo necessidade, fazendo os ajustes necessários para que os objetivos se cumpram. 40 É recomendável que a equipe responsável por coordenar a execução seja a mesma equipe que ajudou na elaboração do planejamento, dada a sua familiaridade com os fatores, critérios, métricas e resultados esperados, que foram exaustivamente discutidos durante o processo de elaboração do planejamento estratégico. consIderações fInaIs Embora seja trabalhoso fazer planejamento estratégico,como implementá-lo e acompanhar sua execução, os resultados fazem valer a pena todo o esforço e todo o tempo investido nele. Afinal de contas, é muito mais trabalhoso e caro falir uma empresa do que fazer o planejamento necessário para o seu sucesso. Acreditamos que, com o conteúdo estudado até aqui, você esteja capacitado para criar seu próprio planejamento estratégico. É claro que, além das ferramentas e recursos que apresentamos, muitas outras podem ser utilizadas para melhorar a elaboração, execução e análise do seu planejamento estratégico. Importante que você jamais esqueça que, independentemente de ser um grande empresário, gestor de uma empresa, funcionário ou empreendedor que quer abrir seu próprio negócio, 41 você só terá sucesso se estiver muito preparado para lidar com todos os desafios que o mundo corporativo impõe para os que querem vencer. Desejo a você muito sucesso! 42 Síntese referêncIas ANDRADE, Arnaldo R. de. Planejamento estratégico: formulação, implementação e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016. BELMIRO, Luiz Gravina; OLIVEIRA, Joaquim Francisco C. de; AZEVEDO, Solange C. de; LAGE, José Norberto. Administração estratégica. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. ENDEAVOR BRASIL. Planejamento Estratégico: o Guia Essencial para seu Negócio. Disponível em: https://endeavor.org.br/sem-categoria/guia- essencial-planejamento-estrategico. Acesso em: 17 jan. 2019. ENDEAVOR BRASIL. 6 Ferramentas para fazer seu Planejamento Estratégico. Disponível em: https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/ ferramentas-planejamento-estrategico. Acesso em: 17 jan. 2019. GAMBLE, John E.; THOMPSON JR, Arthur A. Fundamentos da administração estratégica. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 44 HILL, Charles W. L; GARET, Jones. O essencial da administração estratégica. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010. MAXIMIANO, Antônio C. Amaru. Teoria feral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. MENDES, Jerônimo. Empreendedorismo 360º – a prática na prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: Conceitos, Metodologia Práticas. 33. ed. São Paulo: Atlas, 2015. PEREIRA, Mauricio Fernandes. Planejamento estratégico: teorias, modelos e processos. São Paulo: Atlas, 2010. PROJECT BUILDER. Ciclo PDCA: uma ferramenta imprescindível ao gerente de projetos. Disponível em: https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo- pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente- de-projetos. Acesso em: 17 jan. 2019. SOBRE ADMINISTRAÇÃO. O Ciclo PDCA e a melhoria contínua. Disponível em: http://www. sobreadministracao.com/o-ciclo-pdca-deming- e-a-melhoria-continua. Acesso em: 17 jan. 2019. 45 Introdução Recordando... Utilização do ciclo PDCA como base do planejamento estratégico Descobrindo os fatores críticos de sucesso A análise SWOT no planejamento estratégico Pontos fortes e fracos da empresa Oportunidades e ameaças do mercado da empresa As 5 forças de Poter Matriz BCG ou Matriz de crescimento e participação Definição de Metas Smart 5w2h para atingir as metas Execução e acompanhamento do Plano Considerações finais Síntese bt_foward 6: Page 1: bt_foward 7: Page 44: Page 45:
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