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Nervo facial VII par craniano - morfo oral - anato - aula 8

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Nervo facial – VII par craniano
Morfologia oral – anato – Aula 8
25/10/2021
· A inervação sensitiva da cabeça e do pescoço é feita por meio de nervos cranianos e de ramos terminais dos nervos espinais cervicais. Os nervos cranianos podem ser sensitivos ou motores, mas também mistos. 
· Alguns nervos são sensitivos e suas fibras são então aferentes, outros são motores, com fibras eferentes; os mistos possuem os dois tipos de fibras. 
· As fibras aferentes se ligam a receptores periféricos e conduzem os estímulos destes ao sistema nervoso central, e as fibras eferentes conduzem estímulos do sistema nervoso para órgãos efetuadores, como os músculos e as glândulas. 
Obs da imagem: origem aparente x origem real. A origem aparente é aquela onde o nervo aparece e a origem real são os corpos de neurônio desse nervo que estão dentro do sistema nervoso central, em que chamamos de núcleo (conjunto de corpos do neurônio dentro do neuro-eixo) e quando temos esse conjunto de corpos fora do neuro-eixo são chamados de gânglios. Conjunto de axônios quando aparece são chamados de nervos, quando esses axônios estão dentro do neuro-eixo são chamados de tractus ou fascículos. Nervo facial é misto tem todos os componentes funcionais, tem fibras aferentes e fibras eferentes do sistema nervoso. Mesencéfalo + ponte + bulbo = tronco encefálico. O nervo facial aparece no tronco encefálico, entre a ponte e o bulbo, no sulco bulbocontinuo. Nesse mesmo lugar, saem outros nervos, como o nervo intermédio que é a parte aferente do nervo facial. Fica entre o facial e o nervo vestibulococlear. Nervo facial – origem aparente – porção lateral do sulco bulbocontinuo (que divide ponte do bulbo). 
Obs da imagem: núcleo motor é o que faz a inervação dos músculos da mimica, do ventre posterior do digástrico e do estilohiodeos. Núcleo salivatório superior que é a parte parassimpática que vai para a glândula lacrimal e algumas salivares e linguais. A parte aferente que vai da periferia para o centro do nervo facial, tem um conjunto de fibras especializadas pelo gosto que vem da língua, chega no núcleo solitário e gustatório. Tem 4 nucleos, 2 motoros e 2 sensitivos. Vermelho- os motores. 
Obs da imagem: nervo facial vai dentro desse canal facial em direção anteromedial e ele engrossa, chamado de gânglio. A fibra de azul é uma eferente parassimpática. Como esse gânglio esta em uma curva, é chamado de gânglio geniculado. Ele vira para baixo e sai pelo rochedo do temporal, pelo forame estilo mastoide. O nervo entra pelo conduto auditivo interno e sai pelo forame mastoide. Chamado de trajeto petroso do nervo facial que é dentro do rochedo ate sair no forame estilo-mastoide e então ele vai penetrar na glândula parótida e se ramificar por toda musculatura da mimica. No nível do geniculo, sai um nervo que tem de dentro do neuroeixo que é parassimpático, ele fica superficial, vai em direção ao ápice do rochedo. Na parte em que ele fica superficial no rochedo ira se chamar nervo petroso superficial maior e quando chega no ápice do rochedo, ele vai receber um nervo simpático que vem da medula do plexo pericarotido interno se chamando nervo petroso profundo maior. Os dois se unem no ápice do rochedo e entram no canal pterigoide que comunica a fossa media do crânio com a pterigopalatina. Na fossa pterigopalatina tem um gânglio que é o gânglio pterigopalatina que pertence ao facial. A parassimpática faz sinapse no gânglio e simpática só passa porque já fez. 
· Nervo facial – VII par craniano. 
· O nervo facial consiste de uma grande parte, que enerva os músculos da mímica e de uma pequena parte, denominada nervo intermédio, que contém fibras gustatórias para os dois terços anteriores da língua, fibras secretomotoras para as glândulas lacrimal e salivares palatinas, submandibular, sublingual, linguais e algumas fibras da sensibilidade dolorosa.
· As duas porções do nervo facial deixam o tronco encefálico no sulco bulbopontino (origem aparente) juntamente com o nervo vestibulococlear e penetram no conduto auditivo interno. O nervo facial prossegue lateralmente no conduto e então, entra no canal facial do osso temporal. Acima do promontório (aumento de volume acima da caixa do tímpano, na parede medial da orelha media), na parede medial da orelha média, o nervo se dilata para formar o gânglio geniculado, que contém as células de origem das suas fibras gustatórias. O nervo facial então se volta agudamente para trás, descrevendo uma curva chamada genículo (joelho). O nervo então se dobra inferiormente atrás da orelha média e sai do crânio através do forame estilomastóideo.
· O trajeto do nervo facial, desde a sua entrada no conduto auditivo interno, até a sua saída no forame estilomastóideo é denominado de trajeto intrapetroso. A seguir, ele dobra-se para adiante, penetra na glândula parótida, forma o plexo intraparotídeo e dá origem aos ramos para os músculos da mímica. É o seu trajeto extrapetroso.
· Consiste em um nervo misto. Suas fibras motoras inervam os músculos da expressão facial, o ventre posterior do músculo digástrico, o músculo estilo-hióideo e o músculo estapédio. Conduz fibras eferentes secretomotoras (SNA parassimpático) para as glândulas sublingual, submandibular e lacrimal.
· Suas fibras sensitivas inervam pequenas partes da pele da orelha externa e da mucosa dos cóanos. Conduz ainda impulsos gustativos dos 2/3 anteriores da língua.
· Origem: 
· O nervo facial tem origem lateralmente no sulco bulbopontino, no tronco encefálico. A raiz motora apresenta-se relativamente grossa e a raiz sensitiva é mais delgada – o nervo intermédio. Ambas penetram no meato acústico interno, junto com o nervo vestibulococlear (VIII).
· O nervo facial, depois de penetrar no meato acústico interno, tem um trajeto no interior da parte petrosa do osso temporal no canal facial. Neste trajeto localiza-se o gânglio sensitivo a ele associado, o gânglio geniculado. A partir do canal facial, o nervo emerge da base do crânio pelo forame estilomastóideo e, após deixar o crânio, dirige-se para a glândula parótida e a face.
· No canal facial, o nervo facial emite os seguintes ramos: nervo petroso maior, nervo estapédio e nervo corda do tímpano.
Obs da imagem: petroso superficial maior pintado de azul. Petroso profundo maior de pontinhos vermelhos subindo pelo tubo rosa do lado direito. Os dois se unem e formam o nervo do canal pterigoide. Chegam no gânglio pterigopalatino (bolinha cheia de coisa) e as fibras parassimpáticas fazem sinapse, saindo uma fibra pós ganglionar que para chegar na glândula lacrimal, usa ramos do maxilar, entra no pterigopalatina, maxilar, zigomático, anastomosa com o lacrimal e chega na glândula. A lacrimal é graças ao nervo petroso superficial maior que é ramo da facial. Também faz inervação secretora das glândulas palatinas (mostrando ali o teto da boca). Esse ramo é intrapetroso, dentro do rochedo. 
· Nervo estapédio (motor).
· É um ramo finíssimo que sai do facial na sua porção descendente e intromete-se num canalículo ósseo, terminando no músculo do estribo (estapédio).
· Também tem origem do nervo facial ainda no canal facial. Inerva o músculo estapédio, um dos músculos da orelha média.
· Nervo petroso superficial maior (parassimpático).
· Origina-se do nervo facial ainda no canal facial, a partir do gânglio geniculado e dirige-se para a fossa média do crânio, onde emerge do hiato do nervo petroso maior. Próximo ao forame lacerado, recebe o nervo petroso profundo (que é um nervo do SNA simpático). Juntos, os dois formam o nervo do canal pterigóideo. Este alcança a fossa pterigopalatina através do canal pterigóideo, onde as fibras parassimpáticas fazem sinapse no gânglio pterigopalatino.
· Inervação do nervo petroso maior
· O nervo petroso maior conduz fibras secretomotoras (SNA parassimpático) para as glândulas lacrimal, nasais e salivares menores do palato.
· Sai do nervo facial, no nível do seu genículo, aonde suas fibras, que vêm com o intermédio, atravessam o gânglio geniculado, seguem em direção anterior e chegam à face anterossuperiordo rochedo seguindo no sulco petroso superficial maior em direção ao ápice do rochedo. Neste trajeto encontra-se coberto pela dura-máter e pelo gânglio semilunar (trigeminal). Chegando ao ápice do rochedo, o nervo petroso superficial maior se reúne com o nervo petroso profundo maior (ramo do plexo pericarótico interno simpático). Ambos formam o nervo do canal pterigóideo que segue em direção anterior no canal pterigóideo chegando à fossa pterigopalatina onde termina num engrossamento, o gânglio pterigopalatino, situado um pouco por baixo do tronco do nervo maxilar. Neste gânglio, as fibras pré-ganglionares fazem sinapse e saem às fibras pós-ganglionares. Estas fibras são secretomotoras para as glândulas lacrimal e salivares acessórias da região palatina. As fibras que vão às glândulas palatinas se unem aos nervos palatinos do maxilar, enquanto que, as destinadas à glândula lacrimal, se unem ao nervo pterigopalatino, maxilar, zigomático e na órbita passam ao nervo lacrimal pelo ramo citado no estudo do nervo trigêmeo.
· Por estes trajetos, estas fibras parassimpáticas do nervo petroso superficial maior chegam às glândulas palatinas e a glândula lacrimal. As fibras simpáticas do nervo petroso profundo maior percorrem o mesmo trajeto, porém, não fazem sinapse no gânglio pterigopalatino, apenas o atravessam, pois são fibras pós-ganglionares do gânglio cervical superior da cadeia simpática. Inerva glândulas palatinas e lacrimais. 
· Obs da imagem: antes de sair no forma estilo-mastoide tem um ramo para cima e para adiante que entra na caixa do tímpano e sai do tímpano pela fissura petratimpânica, caindo na fossa infratemporal e vai entrar dentro da bainha do nervo lingual que é ramo do trigêmeo, sendo esse nervo chamado de corda do tímpano. Esse nervo tem dois tipos de fibras: aferentes e eferentes. 
Obs da imagem: o lingual faz uma curva no nível de terceiro molar inferior na face medial da mandíbula e junto com ele esta o nervo corda do tímpano que usa o lingual como condução para chegar nas glândulas. O nervo lingual tem um gânglio na região submandibular, chamado de gânglio submandibular. Algumas pessoas possuem gânglio submandibular. A fibra vem, faz sinapse e a fibra pós ganglionar para a glândula sublingual e para a submandibular. Nervo responsável pela secreção das glândulas sublingual e submandibular é o nervo corda do tímpano que usa o lingual para chegar. O nervo corda do tímpano fica junto com o lingual, então tomar cuidado na hora de extração de terceiros molares, pois esse nervo também é responsável pela sensibilidade do gosto. Consequências para os pacientes: perde sensibilidade geral de dor, pressão e temperatura da língua nos dois terços anteriores (por causa do lingual cortado), vai perder a sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua e vai diminuir a secreção salivar das glândulas submandibular e sublingual. Só diminuir porque tem a inervação simpática que não foi lesada. Como as glândulas são inervadas pelo parassimpático e simpático, o parassimpático produz uma saliva fluida e abundante, já o simpático uma saliva espessa e pouco abundante. As consequências são: a perda da sensibilidade geral e gustativa dos dois terços anteriores da língua do lado da lesão e diminuição da secreção salivar das glândulas submandibulares e sublinguais. Dentro do rochedo temos dois ramos importante: petroso superficial maior e corda do tímpano. 
Obs da imagem: na hora da extração do terceiro molar, tomar muito cuidado com o nervo lingual, pois fica muito próximo da mucosa. Ele passa na face medial da mandíbula no nível de ângulo mandibular. Na imagem mostra também o plexo simpático chegando pela arterial facial e no gânglio submandibular. 
· Nervo corda do tímpano (parassimpático).
· Abandona o nervo facial pouco antes dele sair pelo forame estilomastóideo. Dirige-se para cima e para adiante, entra na caixa do tímpano pelo canalículo corda do tímpano e sai da mesma pela fissura petrotimpânica. Fora da caixa do tímpano, desce entre os músculos pterigóideos e termina fusionando-se com o nervo lingual na fossa infratemporal. Ao passar (junto com o lingual) nas vizinhanças das glândulas submandibular e sublingual, saem ramos que terminam ao redor de células dos gânglios submandibular e sublingual (apensos ao nervo lingual). Aí fazem sinapse e as fibras pós-ganglionares (parassimpáticas) chegam às glândulas submandibular, sublingual e linguais fazendo sua excitosecreção. As fibras simpáticas, que nas glândulas salivares também são excitosecretoras, provém do plexo simpático da artéria facial, atravessam os gânglios submandibular e sublingual e chegam às glândulas em questão sem fazer sinapse nestes gânglios, pois são fibras pós-ganglionares do gânglio cervical superior da cadeia simpática.
· Além de fibras secretoras, o nervo corda do tímpano contém fibras aferentes (gustativas) que procedem dos dois terços anteriores da língua, tendo estas fibras suas células no gânglio geniculado.
· É o último ramo ainda no canal facial. Ele penetra na cavidade timpânica e passa medialmente à membrana do tímpano. Deixa o crânio através da fissura petrotimpânica, alcançando a fossa infratemporal. Medialmente ao músculo pterigóideo lateral, une-se ao nervo lingual (V3), com o qual se distribui aos 2/3 anteriores do dorso da língua. Durante seu trajeto com o nervo lingual, o nervo corda do tímpano ainda faz sinapse com o gânglio submandibular (SNA parassimpático).
· O nervo corda do tímpano é misto, sendo responsável pela gustação dos 2/3 anteriores da língua. Sua parte motora conduz fibras secretomotoras (SNA parassimpático) para as glândulas submandibulares, sublinguais e linguais que fazem sinapse no gânglio submandibular. 
· Inerva glândulas submandibulares e sublinguais, acompanha o lingual e responsável pela sensibilidade gustatória e geral nos dois terços anteriores da língua. 
Obs da imagem: nervo sai pelo forame estilomastoideo e acaba o trajeto intrapetroso e passo a ter um extrapetrosos. Um dos ramos sai e vai fazer inervação do ventre posterior do digástrico, do auricular posterior e da parte posterior do auricular superior e estilo- hioideo. Ai o nervo facial se dobra e entra na parótida e dentro dela existe uma grande ramificação, tendo então o plexo intraparotídeo e vão sair pela margem anterior da parótida, vários ramos que vai em direção a musculatura da mimica. Tem ramos temporais que vão inervar os músculos auricular anterior, parte anterior do auricular superior, ventre frontal do musculo occipitofrontal, parte superior do orbicular do olho e o corrugador do supercilio. Nesse tronco saem 3 ramos: o mais posterior inerva o auricular anterior e porção anterior do auricular superior, o médio para o frente frontal do occipitofrontal e do inferior para a parte superior do orbicular do olho e corrugador do supercilio. Esses ramos são chamados de temporais. 
· Ramos extrapetrosos do nervo facial.
· Imediatamente após sua saída do crânio, antes de penetrar na parótida, saem do facial os seguintes ramos: auricular posterior, digástrico e estilo-hióideo.
· Nervo auricular posterior (motor).
· Dirige-se para cima por trás do conduto auditivo externo, apoiado sobre a porção mastóidea e inerva o músculo auricular posterior e o ventre occipital do músculo occipitofrontal.
· Acompanha a artéria do mesmo nome para a região posterior da orelha e do couro cabeludo. Ele é um nervo misto, e a parte sensitiva inerva parte da orelha externa.
· Nervo digástrico (motor).
· Sai por baixo do auricular posterior e se intromete na margem anterior do ventre posterior do músculo digástrico.
· Nervo estilo-hióideo (motor).
· Abandona o facial junto ao digástrico e inerva o músculo estilo-hióideo, através de sua margem posterior.
· Plexo intraparotídeo.
· Na glândula parótida, o nervo facial forma o plexo intraparotídeo cujos ramos se unem entre si de uma maneira variável. Os ramos terminais emergem na margem anterior da glândula parótida e irradiam-se em direção anterior na face, comunicando-se com alguns ramosterminais do nervo trigêmeo.
· No interior da glândula parótida, o nervo facial divide-se em seus dois troncos terminais, e estes são exclusivamente motores: a divisão temporofacial e a divisão cervicofacial. Os ramos destas divisões se anastomosam de maneira a formar o plexo parotídeo, de onde finalmente originam-se seus ramos terminais. Tendo em vista a formação do plexo parotídico, os ramos terminais do plexo misturam-se, direcionando-se para os terços superior, médio e inferior da face e para o pescoço. Assim, geralmente, um músculo pode ser suprido por mais de um ramo.
A separação do nervo facial em suas divisões temporofacial e cervicofacial ocorre na glândula parótida aproximadamente 0,5 cm atrás do ramo da mandíbula e cerca de 3 cm acima do ângulo desse osso. No interior da parótida, o nervo facial divide a glândula em um lobo superficial e um profundo. Sob a cobertura do lobo superficial e da divisão temporofacial originam-se os ramos temporais, frontais, zigomáticos e alguns ramos bucais. Da divisão cervicofacial originam-se os ramos bucais, marginal da mandíbula e cervical. 
· Ramos terminais.
· Temporais.
· Em número de três. Do posterior saem pequenos ramos para o músculo auricular anterior e para a parte anterior do músculo auricular superior, do médio para o ventre frontal do músculo occipitofrontal e do anterior para a parte superior do músculo orbicular do olho e músculo corrugador do supercílio.
· Zigomáticos.
· Em número de três ou quatro, para a parte inferior do músculo orbicular do olho e para os músculos zigomáticos maior e menor.
· Bucais.
· Em número de três ou quatro, situados na superfície lateral do músculo masseter, inervam os músculos levantador do lábio superior e da asa do nariz, levantador do lábio superior, levantador do ângulo da boca, nasal, prócero, bucinador e a parte superior do orbicular da boca.
· Marginal da mandíbula.
· Assim denominado devido ao seu trajeto junto a margem inferior da mandíbula; distribui-se aos músculos abaixador do ângulo da boca, risório, abaixador do lábio inferior, mentual e parte inferior do orbicular da boca.
· Tomar cuidado para não lesar o tronco do nervo durante extração do dente ou com instrumento rotativo. Paciente ira babar, boca torta...cuidado para não lesar o fundo de vestíbulo. 
· Cervical.
· Que geralmente se origina do nervo marginal da mandíbula, desce para o pescoço medialmente ao músculo platisma o qual inerva.
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