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Tanques-rede para Piscicultura

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Bruna de Abreu Silva, Gabrielli Lima de Alcantara Ramos, Felipe da Torre 
Fernandes, Flávia Silva Cardoso Moreno e Silvio Eduardo Meirelles de Oliveira
O QUE É TANQUE-REDE?
Tanques rede são estruturas 
flutuantes com tela, utilizadas no 
confinamento de peixes em reservatórios 
ou cursos d’água, ela constitui um modo 
intensivo de produção com renovação 
contínua da água, permitindo a passagem 
do seu fluxo e dos dejetos dos peixes. É 
uma formas de fácil manejo, que viabiliza 
o aproveitamento de vários ambientes 
aquáticos, a exemplo de reservatórios de 
usinas hidrelétricas e açudes voltados 
para esse fim. 
O sistema de produção em tanques-rede é mais intensivo que o cultivo em viveiros 
escavados. Neste sistema há total dependência de ração como alimento, pois a contribuição 
do alimento natural é quase nula para o crescimento e engorda dos peixes, e os custos com 
as dietas completas contribuem com mais de 70% dos custos totais de produção. Para o 
cultivo em tanques-rede, onde a densidade por área utilizada é alta, é necessária uma 
elevada renovação de água. 
Portanto, a produtividade dos 
tanques-rede sofre influências do 
tamanho do mesmo, formato, tamanho 
da malha e disposição dos tanques-rede 
em relação a correnteza, taxa de 
renovação de água, qualidade da água 
interna e externa ao tanque-rede e da 
qualidade do alimento fornecido, bem 
como da qualidade dos animais 
estocados.
VANTAGENS DOS 
TANQUES REDE
Produtividade Elevada
Facilidade na despesca
Controle Eficiente da 
População e da 
Sanidade
DESVANTAGENS DOS 
TANQUES REDE
Possibilidade de uso 
racional dos recursos 
hídricos
Rápida implantação
Em grandes 
depleções, poderá 
alterar a qualidade da 
água e o local
Grande suscetibilidade 
a furtos e a atos de 
vandalismo
Dependência absoluta 
de alimentação 
artificial
TIPOS DE 
TANQUES-REDE
● O tanque pode apresentar formatos 
variados, como quadrado, circular, 
hexagonal, retangular, entre 
outros. Os mais utilizados são o 
retangular e o circular. 
● De maneira geral, os tanques-rede 
podem ser classificados de acordo 
com o seu tamanho, mais 
especificamente, pelo seu volume e 
forma construtiva.
TIPOS DE 
TANQUES-REDE
● Classificação de acordo 
com o volume:
➔ Pequeno volume: tanques de até 
8 m³.
➔ Médio volume: tanques entre 8 
m³ e 108 m³.
➔ Grande volume: tanques maiores 
que 108 m³.
TIPOS DE 
TANQUES-REDE
● Classificação de acordo com a 
forma construtiva:
➔ Formato circular: Geralmente é usado para 
tanques-rede de grande volume instalados 
em grandes corpos d’água.
Malha a ser usada:
Volume 25 metros cúbicos – malha 19mm
Volume 200 metros cúbicos – malha 19mm
Volume 300 metros cúbicos – malha 19mm
Volume 400 metros cúbicos – malha 19mm
TIPOS DE TANQUES-REDE
● Classificação de acordo com a 
forma construtiva:
➔ Formato retangular: É usado para facilitar o 
manejo reprodutivo, larvicultura e reversão 
sexual.
Malha a ser usada:
Volume 4,8 metros cúbicos (2,0 x 2,0 x 1,2) - 
malha 17 ou 19 mm
Volume 6,0 metros cúbicos (2,0 x 2,0 x 1,5) - 
malha 13 ou 19 mm
Volume 13,5 metros cúbicos (3,0 x 3,0 x 1,5) - 
malha 19mm 
Volume 18 metros cúbicos (3,0 x 3,0 x 2,0) - 
malha 19 mm
TIPOS DE 
TANQUES-REDE
● Tanques-rede 
submersíveis:
➔ São instalados em áreas de 
ocorrência de furacões, sendo 
instalados totalmente submersos.
COMPONENTES 
DO TANQUE REDE
Armação
Malhas
ComedouroTampa
Bolsão de 
alevinagem 
(opcional)
Flutuadores
Sistema de Ancoragem
ARMAÇÃO
 A estrutura metálica do tanque-rede é essencial 
para manter a forma e sustentação do tanque, 
bem como funcionar como ponto de fixação de 
flutuadores, tampa e malhas.
 É importante utilizar materiais fortes para 
resistir ao vento, à correnteza e à corrosão, mas 
ao mesmo tempo leves. Estruturas constituídas 
de alumínio, aço inox ou aço galvanizado devem 
ser priorizadas.
Fonte:https://panoramadaaquicultura.com.br/
MALHAS
 As malhas, ou telas, usadas no tanque rede para abrigar os peixes, devem 
possuir características como resistência para reter os peixes no interior e impedir a 
ação de predadores do lado externo. Por outro lado, também deve ser 
razoavelmente flexível e não muito grossa para facilitar a renovação de água e o 
manejo. Quanto maior a abertura da malha e mais fino o fio, maior será a taxa de 
renovação de água e menos materiais orgânicos ficarão presos na tela (como algas), 
facilitando a limpeza. 
Fonte: nauticexpo.com.br
Para a abertura mínima da malha 
também deve-se considerar o 
tamanho dos peixes. Dentre os 
materiais de malha mais utilizados 
estão os fios de arame metálico 
galvanizado e poliéster com PVC, 
assim como o aço inox e o nylon.
INDICAÇÕES DE MALHA DE 
ACORDO COM O TAMANHO E PESO
Peso e 
Tamanho
Abertura 
Mínima
Material
0,3g e 3 cm 5 mm
Poliéster com PVC/Multifilamento de 
poliamida
2 g e 6 cm 7 mm
Poliéster com PVC / multifilamento de 
poliamida
10 g e 8 cm 12 mm
Poliéster com PVC / multifilamento de 
poliamida
30 g e 13 cm 18 mm
Fio galvanizado com capa de PVC / Inox / liga 
metálica
70 g e 16 cm 
ou mais
25 mm
Fio galvanizado com capa de PVC / Inox / liga 
metálica
 
TAMPAS
 A tampa é importante para evitar fuga de peixes, 
impedir ação de predadores e evitar furtos. Em geral, 
é constituída da mesma malha do corpo do tanque, 
porém de fio um pouco mais fino e possibilitando 
maior abertura.
 A estrutura também pode apresentar dobradiças 
para facilitar a abertura e o trancamento.
➔ Para locais ensolarados, recomenda-se o uso de 
sombrite na tampa para evitar retenção de calor 
e estresse dos peixes.
 
COMEDOURO
 Estruturas posicionadas dentro dos tanques, 
amarradas à própria tela ou à armação do tanque, 
para alimentação dos peixes confinados. São 
colocadas de 15 a 20 cm acima da superfície da água e 
40 a 50 cm abaixo dela, para a retenção da ração no 
interior do tanque-rede.
 O comedouro deve ser resistente e não causar 
danos aos peixes, como ferimentos, bem como deve 
reter o mínimo possível de resíduos. Geralmente, 
utiliza-se fio de PVC, nylon ou plástico.
 
FLUTUADORES
 Os flutuadores são importantes para manter o 
tanque boiando acima do nível da água, na 
profundidade de interesse. A quantidade e o tamanho 
dessas estruturas varia com o peso e tamanho do 
tanque .
 Há diferentes modelos disponíveis, como galões de 
20 a 50 litros, tubos de PVC lacrados nas extremidades 
e bóias feitas de polietileno. 
 Recomenda-se o uso de flutuadores de cor amarela 
para melhor percepção em casos de baixa visibilidade. 
 
 BOLSÃO DE ALEVINAGEM
O bolsão de alevinagem é uma estrutura 
opcional, posicionada no interior do tanque, 
geralmente de tecido nylon, com abertura entre 
3mm a 7mm, utilizada para criação de peixes 
menores, alevinos, já que poderiam escapar da 
malha externa.
SISTEMA DE ANCORAGEM
 O sistema de ancoragem do tanque rede é responsável pela fixação do tanque no local 
desejado, sem que fique solto na água. Dentre as estruturas constituintes, estão:
- Linha de amarração: pode-se utilizar corda ou um cabo de aço, posicionados na 
posição perpendicular ao fluxo de água, sendo fixado na margem, como, por exemplo, 
em um tronco, pedra ou estaca cravada no chão, ou em bóias de amarração apoitadas 
na água.
- Bóia de amarração: um flutuador com a função de manter a linha de amarração 
sempre na superfície, acompanhando a variação do nível da água, indicando ainda 
onde estão as poitas. 
- Poita: essencial para segurar o tanque, ligado a poita pela linha. Deve ser, então, 
pesada o suficiente para resistir à correnteza, com ganchos ou pontas que ajudem na 
sua fixação no fundo. Geralmente são feitas de peso de concreto e pedras, com uma 
alça de ferro para prender a corda.
- Bóias de sinalização: útil para marcar os limites dos tanques, evitando entrada de 
outras pessoas no terreno de cultivo e evitar colisões com embarcações.
SISTEMA DE ANCORAGEMESTRUTURAS DE APOIO
 Depósito Balsa
O depósito (Galpão) é um local 
importante para a estocagem de 
materiais de manejo e ração, sendo 
essa última protegida do calor e 
umidade excessivos.
Local para realização de manejos, 
como biometrias, classificação e 
transferência de peixes e, despescas.
SISTEMA DE 
ILUMINAÇÃO O sistema de iluminação é importante para evitar furtos e facilitar a perceção dos 
tanques-rede na água.
 Uma luz direcionada de alta potência deve 
ser utilizada para iluminação da área, mesmo 
que parcialmente, no período noturno.
FAROL
HOLOFOTES
ESCOLHA DO 
LOCAL
 Antes de iniciar a criação de 
peixes, é necessário realizar 
uma avaliação preliminar do 
lugar que se pretende instalar 
o tanque-rede. A instalação 
de um tanque-rede deve ser 
bem posicionada, planejando 
previamente correntes de 
água, ventos, distribuição de 
ração, manejo e despescas.
PONTOS A SEREM CONSIDERADOS:
➔ Qualidade do ambiente;
➔ Taxa de renovação da água no 
interior do tanque;
➔ Quantidade e espécie dos alevinos;
➔ Características da espécie a ser 
criada.
ESCOLHA DO LOCAL
 Fatores a serem analisados para a escolha do local:
● Regularizar o empreendimento para assegurar o uso racional dos recursos hídricos.
● Selecionar lugares afastados de culturas agrícolas, indústrias e centros urbanos, 
pois seus resíduos podem contaminar a água;
● Evitar lugares com correntes de água fortes ou corredores de vento, que prejudicam 
a instalação do tanque e as operações de manejo;
● Buscar locais com margens preservadas, pois a vegetação ao redor evita a erosão, 
mantendo a boa qualidade da água para a criação;
● Evitar áreas com intensa navegação, uma vez que as embarcações podem estressar 
os peixes e causar acidentes;
● Verificar o acesso à área, considerando o escoamento da produção, o acesso de 
veículos de transporte de rações e equipamentos, por exemplo;
● Evitar locais próximos a estações de bombeamento e captação de água, 
principalmente destinadas ao consumo, já que os peixes podem afetar a qualidade 
da água.
ESCOLHA DO LOCAL
 Fatores a serem analisados para a escolha do local:
● Qualidade da água
ESCOLHA DO LOCAL
 Fatores a serem analisados para a escolha do local:
● Temperatura da água
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DO LOCAL
Uma área com boas características, permite minimizar dos custos de produção, 
assim como garante do bom desenvolvimento dos peixes e facilidade no processo de 
escoamento da produção e na compra de insumos.
CARACTERÍSTICAS 
DESEJÁVEIS DO LOCAL
●
 O acesso ao local deve propiciar o fluxo de carros e caminhões durante o ano 
todo. O terreno a ser usado como base de apoio deve ter uma área suficiente para 
as operações de manejo e estocagem da ração.
 Além disso, o terreno não deve ser muito íngreme, a fim de facilitar o manejo da 
produção. e deve ser próximo ao local de instalação dos tanques-rede.
Terreno a ser usado como base de apoio
CARACTERÍSTICAS 
DESEJÁVEIS DO LOCAL
 A profundidade deve ser pelo menos o dobro da altura do tanque-rede.
Locais com pouca circulação de água apresentam baixa renovação dos 
tanques-rede, o que diminui o percentual de oxigênio disponível. Áreas com 
correntes de água fortes precisam de um sistema de ancoragem adequado e 
tanques-redes mais resistentes do que as que são fabricadas normalmente, 
dificultando, ainda, as atividades de manejo. Portanto, o ideal são locais com boa 
circulação de água, mas sem correntes muito fortes - remansos. 
● Profundidade, dinâmica e velocidade da água
CARACTERÍSTICAS 
DESEJÁVEIS DO LOCAL
● Qualidade da água
 O ideal é que o local apresente fonte de água 
sem a contaminação de poluentes 
provenientes da agricultura, centros urbanos 
e indústrias.
 O quadro ao lado mostra os parâmetros ideais 
e tolerados para a qualidade da água de 
tanques-rede:
CARACTERÍSTICAS 
DESEJÁVEIS DO LOCAL
 O sistema de rede-tanque, geralmente, apresenta mão de obra fixa, sendo 
composta por técnicos, vigilantes e tratadores, podendo ter também trabalhadores 
temporários, para ajudar nas classificações e no manejo de despesca. Dessa forma, 
deve-se verificar a disponibilidade de mão de obra e a facilidade de deslocamento 
até o local.
 O local deve ter disponibilidade de energia elétrica, de modo que haja iluminação 
aos acessos, à margem, galpão de armazenamento de insumos e que se possa 
utilizar os aparelhos que necessitam de energia.
● Disponibilidade de mão de obra
● Disponibilidade de energia elétrica
IMPORTÂNCIA DA 
ESCOLHA DO 
LOCAL ADEQUADO
➔ Os efeitos da má qualidade da água, juntamente aos efeitos do adensamento, 
podem acarretar danos irreparáveis a toda a produção, podendo, inclusive, levar à 
morte de todos os peixes.
➔ É importante lembrar, que, no ambiente natural, os peixes possuem a capacidade 
de procurar locais com as melhores condições para seu crescimento e 
desenvolvimento, o que não é possível quando esses animais estão alocados em 
tanques-rede. Assim, o local escolhido para a instalação do tanque-rede deve 
apresentar uma água de boa qualidade durante todo o ciclo produtivo.
➔ Em alguns casos, é impossível corrigir a qualidade da água, por isso torna-se 
necessário escolher bem os locais destinados a instalação dos tanques-rede.
IMPORTÂNCIA DA 
ESCOLHA DO LOCAL 
ADEQUADO
DIMENSÕES
A dimensão do tanque-rede é dada em volume, considerando a largura, o 
comprimento e a profundidade.
A maioria dos tanques-rede possui volume variando entre 4 e 18m³, com estruturas 
entre 2m x 2m x 1m e 3m x 3m x 2m, respectivamente. Alguns tanques podem ser 
maiores, porém exigem um investimento consideravelmente maior.
Estruturas com uma profundidade muito grande não são recomendadas por 
dificultar o manejo.
 O volume do tanque, em geral, é dividido em dois grupos:
- Tanques de pequeno volume e alta densidade (PVAD): maior renovação de água.
- Tanques de grande volume e baixa densidade (GVBD): menor renovação de água.
DIMENSÕES
 
DISPOSIÇÃO
Orientação: é essencial para o 
sucesso do cultivo. Os tanques 
devem estar alinhados e dispostos 
de forma que a água que sai de um 
tanque não entre em outro logo a 
diante. Por isso, é importante o 
correto posicionamento dos 
tanques, de forma que a 
correnteza seja útil e não 
prejudicial à renovação de água 
correta.
É importante manter um espaçamento 
mínimo de 1m entre um tanque e outro. O 
espaçamento entre uma linha de produção 
também deve ser feito de maneira adequada. 
Entre uma fileira e outra, o espaçamento pode 
ser de 10m, chegando a até 25m. Devem estar 
posicionadas no sentido perpendicular ao curso 
da água.
DISPOSIÇÃO
Profundidade: deve haver pelo menos 1,50m entre o fundo dos tanques-rede e o fundo. O 
mal posicionamento dos tanques com relação à profundidade pode ser prejudicial à 
criação, devido ao risco de mistura (ou desestratificação) da coluna d’água. Com o 
aumento na profundidade, a intensidade de luz diminui, desacelerando a fotossíntese e 
reduzindo a produção de oxigênio, resultando em uma redução progressiva no oxigênio 
dissolvido. A verificação dos níveis de oxigênio, com o auxílio de um oxímetro, da 
superfície ao fundo pode confirmar se o local é adequado ou não.
 
CONSTRUÇÃO DO TANQUE:
• Canos de aço galvanizado 
•Cotovelos de aço galvanizado;
• Jogo de telas para tanque-rede de aço 
galvanizado revestido de PVC ou aço inox;
• Parafusos de inox;
• Arruelas e porcas de inox;
• Alicate;
• Alicate de corte;
• Cavaletes;
• Jogo de chaves; e
• Martelo de borracha.
MATERIAIS:
CONSTRUÇÃO DO TANQUE:
● Preparação do local de montagem
● Montagem da armação do tanque-rede
A montagem do tanque-rede pode ser 
feita com auxílio de dois cavaletes 
altos como suporte para a armação ou 
pendurados, a partir de roldanas e 
corda para erguê-los. Para aguentar o 
peso do tanque-rede, a estrutura deve 
ser firme, evitando, desse modo, 
apresentar riscos para as pessoas 
encarregadas da montagem. 
CONSTRUÇÃO DO TANQUE:
● Instalaçãoda tela do corpo principal na 
armação do tanque-rede
Fixação da tela na lateral e no fundo 
por meio de costura, utilizando o 
material indicado pelo fabricante 
(arame, fio de cobre encapado com 
PVC, entre outros) na armação do 
tanque-rede.
CONSTRUÇÃO DO TANQUE:
● Montagem do comedouro
● Fixação dos flutuadores
O comedouro deve estar preso nas 
laterais do tanque-rede utilizando 
braçadeiras. Mantenha a tela a uma 
altura de 40 a 50 cm abaixo da linha 
d’água prevista.
Os flutuadores devem ser fixados na 
armação usando parafusos e arruelas 
ou outro material indicado pelo 
fabricante.
CONSTRUÇÃO DO TANQUE:
● Instalação da tampa
Para instalar a tampa, é necessário 
prender a estrutura basculante na 
armação do tanque-rede, fixando-a 
em seguida. 
Antes de instalar o tanque-rede na 
água, deve ser feito uma vistoria em 
todos os seus componentes. 
ACOMPANHAMENTO DA CRIAÇÃO
Monitoramento da 
qualidade da água
Avaliar o desempenho 
dos peixes
Monitorar o estado de 
saúde dos peixes
Replicagem dos peixes
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
É fundamental o acompanhamento 
do crescimento dos peixes, mediante a 
realização de biometrias (pesagens) 
periódicas, em proporções 
representativas das quantidades 
estocadas. Esses dados servem como 
fator de regulação da quantidade de 
alimento a ser ministrado e como 
subsídio à futura análise quantitativa e 
possibilitam a análise de desempenho 
dos peixes cultivados. 
Amostragens Biométricas
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Amostragens Biométricas
O peso médio é obtido 
dividindo-se o peso total registrado 
pelo número de peixes da amostra.
 Exemplo: 100 peixes foram contados e 
pesados, totalizando 140 g, já 
descontado o peso do balde. Durante a operação, devem ser 
tomados cuidados rigorosos para que os 
animais não sofram com o estresse 
decorrente da manipulação excessiva, que 
pode retardar seu crescimento e/ou levá-los 
à morte.
 peso total
quantidade de peixes
Peso médio dos peixes = 
140
100
Peso médio dos peixes = = 1,4 g
Deve ser evitado pesar uma 
quantidade muito grande de peixes de cada 
vez, recomendando-se um maior número 
de pesagens com menos peixes.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
A Conversão Alimentar (CA) é um 
índice que mede o aproveitamento da ração 
pelos peixes. Esse índice é obtido a partir da 
divisão da quantidade total de ração 
fornecida, pelo ganho de peso total dos 
peixes. 
Conversão Alimentar
quantidade total de ração fornecida (kg)
ganho de peso total dos peixes (kg)
CA = 
O acompanhamento da conversão 
alimentar é fundamental para avaliar o 
desempenho produtivo e financeiro da 
operação de produção em tanques-rede. 
Quanto menor o valor da conversão 
alimentar, melhor é para o criador.
MONITORAMENTO DA 
QUALIDADE DA ÁGUA
A qualidade da água é um dos fatores 
fundamentais para o bem estar geral dos 
organismos cultivados em tanques-rede. 
Compete ao piscicultor empenhar-se em 
manter as variáveis ambientais que mais 
interferem sobre o bem estar e crescimento 
dos peixes (oxigênio dissolvido, pH, 
temperatura e turbidez), em níveis 
toleráveis. uma espécie em relação a cada 
variável ambiental podem mudar, em 
função do estágio de desenvolvimento, 
tamanho e da própria interação entre os 
fatores ambientais.
Oxigênio
O risco de mortalidade desencadeada 
por baixas concentrações de oxigênio 
aumenta à medida que o sistema se 
intensifica. Para a maioria das espécies 
cultiváveis, o teor de OD deve ser superior a 
5 mg/L. Em tanques-rede, a exposição 
prolongada a teores inferiores a 3 mg/L 
pode provocar mortalidade em massa dos 
peixes. A manutenção dos níveis de 
oxigênio em tanques-rede, inclui: 
• Renovação de água quando possível.
• Limpeza e/ou troca de redes. 
• Aeração preventiva ou emergencial.
MONITORAMENTO DA 
QUALIDADE DA ÁGUA
Temperatura
O metabolismo dos peixes está 
diretamente associado à temperatura, pois 
são animais pecilotérmicos. Na medida em 
que a temperatura aumenta, acentua-se a 
atividade metabólica, com o conseqüente 
incremento do consumo de oxigênio, 
produção de amônia e dióxido de carbono e a 
medida que a temperatura da água cai, 
diminuem o apetite e o consumo de ração.
A medição da temperatura da água 
deve ser realizada a partir de um 
termômetro de vidro ou digital, 
imergindo-o na água e posteriormente 
realizando a leitura da temperatura em 
graus Celsius (°C).
MONITORAMENTO DA 
QUALIDADE DA ÁGUA
 Monitoramento do pH
O pH atua diretamente nos 
processos de permeabilidade da 
membrana celular, interferindo no 
transporte iônico intracelular e 
extracelular e entre os organismos e o 
meio. Valores extremos podem danificar 
a superfície das brânquias, levando os 
peixes à morte. O pH fora da faixa de 
conforto compromete várias funções do 
metabolismo dos peixes, afetando 
negativamente o seu desempenho. 
Para a maioria das espécies 
aquáticas, o seu valor ideal está entre 6 e 
8,5. Em tanques-rede instalados em 
corpos d’água lênticos, valores 
adequados de pH podem ser alcançados 
mediante os procedimentos normais de 
melhoria da qualidade da água, como a 
calagem.
REPLICAGEM 
DOS PEIXES
Os peixes podem apresentar 
crescimento desigual ao longo do cultivo 
nos tanques-rede. Lotes desuniformes 
apresentam piores conversões alimentares, 
crescimento insuficiente e maior difi 
culdade de venda. Por essas razões, ao final 
de cada fase de produção, quando for dividir 
o número de peixes para outros 
tanques-rede (repicagem), verifique a 
uniformidade dos lotes e, caso estejam 
muito desuniformes, faça a classifi cação e a 
separação dos peixes por tamanho.
Classifique os peixes de
acordo com o tamanho
De acordo com o sistema de 
classificação a ser adotado, manual ou com 
equipamentos, classifique os peixes. Divida 
os peixes em duas ou mais classes, conforme 
a desigualdade do lote, colocando-os em 
novos tanques-redes com outros de 
tamanhos parecidos
REPLICAGEM DOS PEIXES
Neste momento, deve-se aproveitar 
para a realização da vacinação e a 
classificação em lotes de mesmo 
tamanho/peso. A classificação e 
padronização em lotes de tamanho/peso 
busca diminuir a dominação dos peixes 
entre si, no qual um maior se alimenta 
melhor que outros, gerando uma 
desigualdade. A repicagem deve ser 
realizada em um período do dia que a 
temperatura esteja mais amena, para evitar 
mais estresse para os peixes. Na captura 
dos peixes é importante manuseá-los com 
peneiras e puçás de maneira rápida.
MONITORAMENTO DA 
SANIDADE DOS PEIXES
O monitoramento da saúde dos peixes é de 
essencial importância no acompanhamento da 
criação. Na maioria das ocasiões, a ocorrência 
de enfermidades se deve a fatores como manejo 
incorreto, problemas de qualidade de água, 
fatores nutricionais, o estresse que pode ser 
causado pela manipulação e transporte dos 
animais, superpopulação e espécies 
competidoras criadas no mesmo ambiente ou 
ainda ao somatória desses fatores, que devem 
ser primeiramente resolvidos para o efetivo 
controle da enfermidade. 
• Perda parcial ou total do apetite dos peixes
• Presença de hemorragias ou feridas no corpo
• Podridão ou necrose das nadadeiras
• Presença de peixes escuros, nadando separados.
• Olhos saltados ou esbranquiçados
• Natação irregular ou corpo curvado
• Peixes se esfregando contra estruturas ou se batendo
• Presença de tufos ou pontos brancos sobre o corpo
• Aumento anormal e progressivo da mortalidade.
 Principais sinais clínicos que 
indicam enfermidades dos peixes:
O diagnóstico de uma doença não é fácil e 
geralmente deve-se contar com o apoio de técnicos 
especializados, como veterinários e técnicos de 
centros laboratoriais.
Doenças Bacterianas
Doenças Fúngicas
Doenças Parasitárias
Vermes
Doenças Virais
Doenças Bacterianas
Doenças Fúngicas
Doenças Parasitárias
Vermes
Doenças Virais
EXEMPLO:
Exophiala salmonis: Os peixes apresentam natação 
confusa, exoftalmia, formações ulcerosas na cabeça e 
comprometimento de órgãos internos como o rim, o 
fígado, o baço e o coração.
Doenças BacterianasDoenças Fúngicas
Doenças Parasitárias
Vermes
Doenças Virais
EXEMPLO:
Ictio: Ocorre principalmente onde há oscilações 
bruscas de temperatura ou condições inadequadas 
de qualidade de água.
Doenças Bacterianas
Doenças Fúngicas
Doenças Parasitárias
Vermes
Doenças Virais
EXEMPLO:
Cestóides: Lotes de peixes acometidos por esse 
parasita devem ser separados e isolados, pois a 
transmissão ocorre, em geral, por meio da água, e o 
tratamento é difícil.
Povoamento dos tanques-rede com 
alevinos: Os alevinos devem ficar de 
observação por alguns dias antes de irem 
aos tanques-redes como medida preventiva 
e devem ter entre 2 e 3 cm e um peso médio 
de 0,5 e 1 grama, assim não conseguirão 
atravessar a malha de berçário. 
É importante que durante o 
povoamento do berçário, os alevinos 
passem pelo processo de aclimatação, se 
estiverem em sacos de plásticos, deve-se 
colocar os sacos dentro do berçário por 30 
minutos, para que a temperatura da 
 
MANEJO DE MANUTENÇÃO
água de dentro do saco se equilibre com a do 
berçário, mas se foram transportados em caixas, 
então é recomendado que vá misturando aos 
poucos a água do berçário na água da caixa, até o 
equilíbrio da temperatura, e em ambos casos 
deve ser feito na hora do dia em que a 
temperatura estiver mais amena, para evitar o 
surgimento de doenças oportunistas que se 
aproveitam que os alevinos estão com o sistema 
de defesa em baixa por conta do estresse da 
viagem. Na fase de alevinagem, os alevinos 
devem permanecer aproximadamente de 30 a 60 
dias até atingirem o peso ideal de 30-50 gramas, 
para serem classificados, vacinados e repicados.
Na limpeza dos tanques-rede: pode ser 
feito com jatos de água pressurizados. Em 
alguns casos, também é permitido realizá-la 
manualmente, tomando-se o cuidado de 
remover tudo o que estiver aderido a qualquer 
um dos componentes, porém nunca se deve 
utilizar produtos químicos, já que pode haver 
contaminação da água e dos peixes.
MANEJO DE MANUTENÇÃO
Vistoria: Com o tanque-rede limpo, deve 
ser feito a vistoria observando as condições 
gerais e verificando, principalmente:
• Fixação dos flutuadores
• Rasgos nas telas e costuras
• Rasgos e rompimentos dos comedouros
• Funcionamento da tela de abertura
MANEJO DE MANUTENÇÃO
Após fazer a vistoria e verificar que não 
há nenhum problema, os tanque-rede devem 
ser retornados para a linha de amarração 
para ser novamente povoado.
MANEJO ALIMENTAR
O manejo alimentar é um dos principais 
fatores para o sucesso da criação de peixes 
em tanques-rede. O confinamento de peixes 
em tanques-rede não possibilita a busca por 
alimentos no restante do espaço aquático.
Custos com alimentação: A primeira 
preocupação para produtores que desejam 
iniciar a criação de peixes deve ser o quanto 
de ração será utilizado, bem como o quanto 
de dinheiro será necessário empregar. Isso 
porque, em tanques-rede, o custo de 
alimentação dos peixes representa muito, 
chegando a ultrapassar 70 % de todos os 
custos da criação. 
MANEJO ALIMENTAR
Para a alimentação dos peixes dos 
tanques-rede: É de fundamental importância 
que os insumos, como as rações, sejam de alta 
qualidade na piscicultura, produzidos por boas 
empresas, que possuam o certificado 
fitossanitário, principalmente numa criação 
em tanques-redes, em local mais aberto, então 
o manejo tem que ser feito com perfeição.
Já existem equipamentos, dimensionados 
de acordo com o tamanho do tanque-rede, que 
libera a ração nos intervalos e quantidades 
pré-determinadas.
Deve ser evitado alimentar os peixes em 
excesso. Quando o peixe come o máximo de 
que é capaz em cada refeição (até a 
saciedade), cresce mais rápido, mas gasta 
mais ração para ganhar peso, piorando a 
conversão alimentar. Isso aumenta o custo de 
produção e diminui o lucro.
Se houver sobras de ração no tanque-rede, 
deve ser removido a ração velha e reduzido a 
quantidade a ser fornecida no próximo trato.
Pouco apetite pode indicar algum problema, 
que pode ser devido à qualidade da água, 
estresse de manejo ou até alguma 
enfermidade
MANEJO ALIMENTAR
MANEJO ALIMENTAR
Armazenamento corretamento 
da ração
•A ração deve ser armazenada em local próprio 
e bem ventilado;
•O depósito deve ser protegido contra umidade, 
sol, chuva e animais;
•Não armazene produtos químicos, pesticidas 
ou combustíveis no mesmo local;
•Os sacos de ração devem ser colocados sobre 
estrados, evitando o contato direto com o piso;
•Não encoste ou escore as pilhas de sacos nas paredes do depósito, deixando um espaço de 
pelo menos 20cm da parede para permitir ventilação; 
•Separe as pilhas de ração por lotes de entrega, usando primeiro as rações mais antigas.
DESPESCA
Fonte:engepesca.com.br
A despesca é o processo de 
retirada e coleta de peixes do tanque 
rede, quando atingem o tamanho e 
peso ideal para comercialização.
 O início do processo se dá pelo 
esvaziamento parcial do tanque, 
chegando a 30% do volume total, 
ocorrendo a retirada total ou parcial 
de peixes.
DESPESCA
A despesca pode ser parcial ou total, 
sendo realizada por meio de balsa ou pelo 
rebocamento dos tanques-rede até a 
margem. Deve ser realizada de maneira 
rápida, com auxílio de puçás, baldes, 
balaios e engradados, sendo os peixes 
transferidos para as caixas de transporte, 
no menor tempo possível, com suficiente 
mão de obra para a operação. Este 
procedimento pode reduzir o estresse do 
abate, sem gerar comprometimento à 
qualidade da carne.
- Evitar horários quentes para não ocorrer tanto estresse dos animais e manter a 
qualidade dos peixes. 
- Animais devem ficar no mínimo 24 horas em jejum, para evitar contaminações 
durante o abate.
- O pescado deve ser mantido vivo até o abate, dentro de caixas oxigenadas com 
temperatura reduzida, para controle do estresse e manutenção da qualidade do 
produto final.
- Recomenda-se o intervalo mínimo de 15 dias entre uma despesca e outra.
- Deve-se realizar a limpeza do tanque com a retirada de resíduos, como algas presas e 
resto de ração, após despesca total.
A despesca de qualidade deve ser 
planejada para evitar prejuízos:
1
2
3
4
5
ABATE
Antes do abate os peixes devem passar 
por um período de jejum de 24 horas para 
que ocorra o esvaziamento do intestino, 
melhorando assim o sabor, aspecto e 
textura da carne.
Os peixes vendidos abatidos devem 
sofrer um choque térmico com a imersão de 
gelo, numa mistura de 50% água e 50% 
gelo. Os vendidos vivos devem ser 
transportados por caminhões com caixas 
próprias para esse tipo de transporte, com 
mecanismo de oxigenação e água 
salinizada, para evitar estresse, é 
recomendado no máximo 350 kg de peixes 
para 1000 litros de água.
O que NÃO 
fazer durante o 
cultivo em 
tanques-rede:
➔ Instalações improvisadas e não regularizadas, 
fora das normas de segurança e sem 
aprovação de órgãos responsáveis.
➔ Construção de tanques-rede sem sistema de 
iluminação adequada, favorecendo acidentes 
e invasões.
➔ Uso de flutuadores com vazamentos.
➔ Uso de produtos químicos na limpeza do 
tanque, levando a contaminação da água e dos 
peixes.
O que NÃO 
fazer durante o 
cultivo em 
tanques-rede:
➔ Instalação de tanques de baixa qualidade e 
resistência
➔ Estocagem de peixes em densidade 
inadequada
➔ Instalação de um número muito grande de 
tanques no corpo d’água, desrespeitando a 
capacidade de suporte do ambiente
➔ Utilização de ração de baixa qualidade e 
excesso ou falta de alimento para os peixes
EVENTUAIS PROBLEMAS
Perda direta com a 
mortalidade dos peixes
Os fatores como a densidade de peixes 
(número de animais por litro de água) e 
composição química da água (oxigênio e 
amônia) geram estresse nos peixes.
Isso é extremamente ruim para o 
produtor, uma vez que o estresse favorece 
o surgimento de doenças, queda na 
produtividade e mortalidades pontuais - 
ou seja, quanto maior o estresse, maior o 
prejuízo do produtor.
EVENTUAIS PROBLEMAS
Impacto Ambiental
Problemas de ordem ambiental estão 
relacionadosà má qualidade da água, 
ocasionada pela ação de poluentes 
diversos, inclusive a própria ração. A 
princípio, tais problemas podem ser 
evitados, tomando se um rigoroso cuidado 
quando da seleção da área para colocação 
dos tanques-rede, do monitoramento da 
qualidade da água e do adequado 
arraçoamento dos peixes.
É importante estar atento aos fatores 
de ordem física da qualidade da água, tais 
como temperatura fora dos limites de 
tolerância, exposição excessiva à luz e, 
principalmente a síndrome do baixo 
oxigênio dissolvido, fator ambiental 
estressante mais comum e que 
desencadeia direta e indiretamente sérios 
transtornos aos peixes.
6 melhores espécies de peixes para 
criação em tanques-redes 
Tilápia:
1. Alimentam-se de itens básicos da cadeia alimentar; 
2. Aceitam grande variedade de alimentos podendo ser criadas com rações à base de 
proteínas de origem vegetal e animal; 
3. São bastante resistentes a doenças, elevadas densidades de estocagem e baixos 
teores de oxigênio dissolvido, aliando rusticidade e alto desempenho; 
4. Seus alevinos são produzidos ao longo de todo o ano; 
5. Possuem boas características nutricionais, baixo teor de gordura e ausência de 
espinhas em forma de “Y” que facilita o processamento.
Tambaqui:
1.Facilidade na reprodução e, 
consequentemente, constante oferta 
de alevinos; 
2. Resistência ao manejo; 
3. Possui bons índices zootécnicos; 
4. Tem boa aceitação no mercado. 
Geralmente são comercializados “in 
natura”, eviscerados, resfriados e 
congelados.
1. Possui características de precocidade e 
rusticidade; 
2. Sua carne é saborosa e de boa 
aceitação comercial; 
3. Apresenta bom crescimento e 
adaptação à alimentação artificial; 
4. Apresenta excelentes características 
zootécnicas para a criação intensiva em 
tanques-rede.
Pacu: 
Pirarucu:
1.Alta taxa de crescimento, podendo 
alcançar até 10 kg no primeiro ano de 
criação; 
2. Grande rusticidade ao manuseio; 
3.Possui respiração aérea, não dependendo 
diretamente do oxigênio da água; 
4. Não apresenta canibalismo quando 
confinado em altas densidades; 
5. Aceita ração extrusada após 
treinamento;
6. Alto rendimento de filé (próximo a 
50%). 
1. Apesar de carnívora adapta se 
bem ao treinamento de ração com 
alto teor de proteína; 
2. Resistente ao manejo.
Surubim:
Matrinxã:
1.Apresentam rápido crescimento 
principalmente na fase de juvenil; 
2.Aceitam bem ração extrusada. 
CONCLUSÃO
O uso de tanques-rede é uma das formas mais intensivas de produção de 
peixes, permitindo altas densidades de estocagem e facilidade no manejo. O 
sucesso da produção passa certamente pelo uso de estruturas adequadas de 
produção instaladas em locais ideais. É um sistema de alta produção em pequenas 
áreas e com baixo investimento inicial para implantação, a construção dos 
tanques-rede representa uma alternativa de melhor custo-benefício 
viabilizando, assim, a atividade. No entanto, deve ser evitado improvisos ao 
montá-los, pois o prejuízo decorrente de falhas na estrutura, como, por exemplo, 
a fuga dos peixes, pode ser muito maior do que a economia obtida na sua 
construção.
É de extrema importância os cuidados e o controle da sanidade dos peixes, 
juntamente com a realização do manejo de forma adequada, para que se tenha 
um bom desempenho da produção, bem estar dos animais e um menor índice de 
impactos ambientais. 
Referências bibliográficas
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● https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/207-PISCICULTURA.pdf
● https://www.engepesca.com.br/
● https://slideplayer.com.br/slide/8570869/ 
● https://www.cpt.com.br/tv-video-cursos-cpt/rural/piscicultura/filme-curso-cp
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● https://www.criacaodepeixes.com.br/ 
● http://braspeixe.com.br/produtos/ 
● https://www.nauticexpo.com/pt/prod/gesikat/product-196185-547437.html 
● https://blog.sansuy.com.br/tanque-rede-entenda-esse-sistema-e-suas-vantag
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