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PLANO DE TRABALHO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA REFORMULADO DEVIDO À PANDEMIA COVID-19 ESTÁGIO CURRICULAR I INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO C

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3
 (
nome
) (
Plano de trabalho do curso de educação física 
Reformulado devido à pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR I: iniciação e
treinamento desportivo
)
 (
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
Educação FÍ
sica 
Bacharelado
)
 (
Cidade
2021
)
 (
nome
)
 (
Plano de trabalho do curso de educação física 
Reformulado devido à pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR I: iniciação e
treinamento desportivo
)
 (
Relatório apresentado como requisito parcial 
para o aproveitamento da disciplina de Estágio I do curso de Educação Física 
Bacharelado
.
)
 (
Cidade
2021
)
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	ATIVIDADES	5
2.1	Atividade A: Maturação e Desempenho	5
2.2	Atividade b - Especialização Esportiva Precoce	7
2.3	Atividade C - Método Tradicional ou Tecnicismo.	8
2.4	Atividade D - O Ensino a partir de Jogos.	11
2.5	Atividade E - Treinamento das capacidades motoras.	14
2.6	Atividade F - Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo.	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
1. INTRODUÇÃO
O bacharel em educação física após graduado poderá assessorar planejar, programar e avaliar programas de educação física voltados para diferentes grupos sociais nas áreas de esporte, lazer e atividade física. Eles também poderão atuar em pesquisas científicas e em clubes, hospitais, ONGs, centros esportivos, empresas, redes hoteleiras, clínicas de saúde e academias, além de outras instituições intimamente relacionadas à sua área de estudo. Nesse contexto, o trabalho aqui proposto apresenta o relatório de Estágio Curricular I: Iniciação e Treinamento.
Logo, vou trabalhar respeitando as fases de desenvolvimento dos alunos, as fases da iniciação esportiva e de treinamento buscando aperfeiçoar a habilidade de cada um no momento do jogo, assim promovendo a participação de todos e sempre em busca de mantê-los ativos e motivados. 
2. ATIVIDADES
2.1 Atividade A: Maturação e Desempenho
a) Como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem?
 
É indiscutível que professores e direção devem ter um contato prévio com o responsável pelo o aluno e assim combinar e especificar: horários dos treinos e quantas vezes por semana acontecerão os treinos, local escolhido, hidratação e até alimentação se necessário. Sendo assim, variar os treinos de acordo com as idades, promover eventos esportivos com a finalidade de despertar na turma o gosto pelo futsal, sempre trazer novidades diversificando as brincadeiras envolvendo o esporte. De acordo com o nível dos alunos em se tratando de força, resistência e técnica absorvida, dividir em times para trazer um equilíbrio nos decorrer dos jogos.
b) Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? Descreva um método e suas características. 
Existem várias formas para avaliarmos o nível de maturação dos meninos, podemos fazer testes como, por exemplo, cronometrando uma corrida até um ponto específico a fim de testar a velocidade, temos como teste de agilidade e concentração o “Shuttle Run” onde o aluno terá que deixar um bloco de um lado em poucos segundos e voltar para pegá-lo sem pisar na marcação feita no chão.
 A evolução do desempenho motor na infância e na adolescência está fortemente associada aos processos de crescimento e maturação e devido a essa relação de interdependência, na avaliação do desempenho motor, devem ser considerados os aspectos do crescimento físico e as idades cronológica e biológica, haja visto que o crescimento e a maturação não ocorrem, necessariamente, em sincronia com a idade cronológica da criança. Assim, dentro de um grupo de crianças do mesmo sexo e da mesma idade cronológica, haverá variações na idade biológica, ou no nível de maturação (BOHME, 1999; Malina e Bouchard, 2002).[footnoteRef:1] [1: https://www.efdeportes.com/efd187/agilidade-em-adolescentes-praticantes-de-futsal.htm] 
A avaliação da maturação é um aspecto importante da prática desportiva por parte de crianças e adolescentes. Existem diferentes métodos de avaliação em crianças e adolescentes, cada um com pontos fortes e fracos. A maturação dos diferentes órgãos e sistemas ocorre em diferentes ritmos e momentos, levando-nos a concluir que a avaliação do estado de maturidade biológica varia com o sistema corporal considerado. Desse modo, a eficiência de uma determinada estratégia está diretamente associada a sua capacidade de identificar os diferentes estágios de maturação biológica. Os sistemas mais comumente utilizados para avaliação da maturação são os sistemas esquelético, reprodutivo (sexual) e somático. A maturação dental (erupção e calcificação) é ocasionalmente utilizada, mas tende a se comportar independentemente dos outros três sistemas. Do ponto de vista hormonal a maturação também sofre grande influência dessas substâncias e também deve ser considerada. 
c) Como a maturação está associada ao esportivo desempenho?
Alguns autores relatam que a maturação biológica é fator determinante na evolução do desempenho motor de crianças e adolescentes, por isso os aspectos relacionados ao crescimento e desenvolvimento físico devem ser considerados na avaliação da performance motora e no planejamento do treinamento de jovens atletas (RÈ et al, 2005; TOURINHO, 1998; BORGES et al, 2004).  Segundo Silva (2006), os adolescentes apresentam o estirão do crescimento em ritmos distintos, principalmente na idade cronológica de 10 a 14 anos, sendo possível que um indivíduo tenha completado o desenvolvimento e outro da mesma idade cronológica não tenha sequer começado o seu surto de crescimento.[footnoteRef:2] [2: Maturação biológica, composição corporal e desempenho motor em adolescentes do sexo masculino praticantes de futebol (efdeportes.com)] 
Diante do exposto, posso ter na turma meninos com a mesma idade cronológica, porém com capacidades físicas diferentes “de acordo com o desenvolvimento de cada um”.
Logo, a maturação quanto ao treinamento influencia positivamente o desempenho em relação à agilidade, consciência corporal, concentração, capacidade funcional e interação. Influenciando diretamente através da capacidade funcional. Por isso é importante avaliar a maturação dos alunos como exemplificado na questão anterior.
2.2 Atividade b - Especialização Esportiva Precoce
a) Como você explicaria esta situação ao técnico? 
É preciso frisar que ações decisórias envolvendo a equipe são competências do técnico/treinador. Sendo assim, em minha função como estagiária primeiro pediria ao treinador uma reunião para realizar minhas indagações, ou seja, sem a presença dos alunos ou de seus responsáveis. Logo, perguntaria se foi feita uma avaliação com o adolescente visando suas capacidades físicas e cognitivas e se estão realmente dentro do perfil dos outros atletas? Pois ao observar que o adolescente está apresentando um quadro de maturação avançada por conta de o treinamento não ser de acordo com sua idade, mas mesmo assim foi inserido para treinar com profissionais especializados. 
Como se vê, não vou ignorar a realidade que o aluno treina a seis meses apresentando o mesmo desempenho que os atletas do time, porém faria essas perguntas visando dirimir conflitos futuros, como um desenvolvimento maturacional prejudicado ocasionando futuras lesões ou outros resultados negativos gerados pelo excesso de condicionamento imposto ao acompanhar outros alunos com mais idade e com maior vivência/especialização.
b) Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento? 
É consenso que temos as fases de desenvolvimento do atleta e temos também as fases do desenvolvimento motor, acredito que essas diferentes fases são o maior problema da questão, pois não podemos desprezar fatores biológicos, morais, éticos e culturais dos alunos, já que esses fatores estão ligados ao crescimento, maturação e experiência de vida. 
Segundo BARBANTI (citado por BARBIERI e COL., 2007, p.208),o termo especialização precoce é utilizado quando as crianças antes da idade considerada ideal são especializadas em um determinado esporte. Já MARQUES, (citado por MENEZES e COL. 2014, p.353) define especialização esportiva precoce como um treinamento que não associa as características de desenvolvimento dos praticantes voltadas à especialização em uma modalidade especifica. BARBANTI (2005) afirma que antes que as crianças façam a escolha por um único esporte, deve-se dar oportunidades para que as crianças pratiquem diversas modalidades esportivas.
c) Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce? 
Pelo fato de especializar precocemente as crianças, pode haver problemas como: estresse de competição, medo, insegurança, autoestima ameaçada, lesões, formação escolar deficiente devido a ansiedade por um jogo ou treino, desconcentração das atividades escolares, reduzida participação em jogos e brincadeiras voltados a faixa etária do aluno e saturação esportiva causando desânimo e desinteresse pela prática do esporte, pois praticou em excesso.
Segundo RAMOS e NEVES (citado por DALCASTAGNÉ e LAMAR, 2012, p.4), “entendem a iniciação esportiva como sendo um período em que a criança começa a aprender de forma específica e planejada a prática esportiva”. Porém é necessário respeitar as características das crianças para que elas não se tornem um “mini-adulto”.
Um dos principais problemas encontrados para que as equipes esportivas alcancem o alto rendimento é a ausência de uma eficiente iniciação esportiva. Mesmo sabendo desse problema, muitos profissionais optam por trabalhar com iniciação esportiva somente para chegarem as categorias principais/adultas, pois são nessas categorias que são alcançados os maiores salários e o reconhecimento profissional, e isso pode causar equívocos na preparação esportiva dos mais jovens (SILVA e ROSE JUNIOR, 2005).
2.3 Atividade C - Método Tradicional ou Tecnicismo.
a) Elabore um texto sobre o método tradicional de ensino, apontando seus pontos fortes e fragilidades, para apresentar ao técnico o que irá fundamentar seu trabalho;
Observa-se que, com relação ao método tradicional, estudei na disciplina Fundamentos da Iniciação Esportiva, que podemos entender a visão de “Ser Humano” por uma abordagem mecanicista, ou seja, vendo o ser humano como se fosse uma máquina. Assim, se entendermos o ser humano como se fosse uma máquina, pautado pela visão mecanicista, é natural utilizarmos um método tradicional influenciado por teorias associacionistas, desse modo para aplicarmos essa teoria temos o método analítico ou parcial.
Diante disso, o professor que compreende o ser humano como uma máquina, na maioria das vezes, se sente confortável em aplicar um método de ensino analítico, baseado em uma teoria associacionista, aquela que busca desenvolver o aprendizado por estímulos externos, os quais permitem que o aluno seja exposto a repetidas situações (ensaios), nas quais ele deverá cumprir uma meta com o intuito de atingir um objetivo. 
Vejamos alguns pontos fracos do método tradicional:
· O método tradicional promove o memorismo, a passividade, o academicismo teórico, contra a formação atitudinal e abrangente, ativo e prático.
· Os métodos tradicionais não promovem a pesquisa elementar, nem a pesquisa científica, são métodos que acostumam o aluno à passividade, dependência e submissão, ou seja, são imperativos e autoritários.
Alguns pontos fortes desse método são:
· O trato direto com os alunos permite empatia.
· Conhecer as necessidades do aluno, identificar suas habilidades e competências.
· Permite a socialização da educação e o trabalho solidário e colaborativo.
· Permite uma melhor avaliação do progresso cognitivo e atitudinal dos alunos.
· O professor acompanha o processo ensino-aprendizagem, orienta e esclarece dúvidas instantaneamente.
 b) Apresente um planejamento de duas (2) semanas de trabalho, com dois (2) encontros semanais, pensando seu grupo de alunos: meninos de 10 a 12 anos de idade: Não se esqueça de selecionar alguns fundamentos do futsal e planejar as atividades a partir do método tradicional de ensino. 
SEMANA 1 – PLANEJAMENTO
	DIAS DE EXECUÇÃO
	ATIVIDADES
	
TERÇA FEIRA
	Será apresentado e discutido o conceito, fundamentos e principais regras do futsal. Promovendo aquecimento e integração, realizaremos brincadeiras como por ex.: a brincadeira “mãe de rua” adaptada para o futsal, no qual você pode deixar o pegador com uma bola e os demais passando de um lado para o outro saltitando sobre uma perna só, para que o pegador tente capturar mais pegadores conduzindo a bola.
	
SEXTA-FEIRA
	Foco nos treinos de maneira divertida com o Jogo dos cinco passes, nessa atividade o treinador vai precisar de coletes para fazer a divisão das equipes e uma bola. Em seguida, os times são formados com jogadores que terão de trocar passes entre si. Depois que os parceiros realizarem a troca de 5 passes, sem que os jogadores do time oponente toquem na bola, terão marcado um ponto.
Objetivo: treinar habilidades específicas de orientação.
SEMANA 2 – PLANEJAMENTO
	DIAS DE EXECUÇÃO
	ATIVIDADES
	
TERÇA FEIRA
	Iniciaremos o aquecimento brincando de pega-pega cabeceio onde Para treinar o cabeceio de forma divertida, divida a turma entre alguns pegadores e fugitivos. Para que um aluno pegue o outro, ele deverá cabecear a bola no colega. Opte por bolas leves para não machucar os alunos. e após a brincadeira treino com bola. Pausa para abordagens e explicações sobre os posicionamentos de cada atleta em quadra.
	
SEXTA-FEIRA
	Vamos direcionar os treinos para alguns fundamentos do futsal como: passe, recepção, drible, chute, cabeceio, lançamentos e penalidades.
Segundo SILVA (2011) define como método de ensino, sendo a forma sistemática de se utilizar recursos, ou seja, organização de um treino, seguir uma metodologia. 
2.4 Atividade D - O Ensino a partir de Jogos.
a) Quais as características do método de ensino a partir de jogos?
Observa-se que uma das características do minivoleibol é optar por jogar de maneira adaptada, o atleta/aluno pode jogar sentado o que facilita e possibilita a inclusão de portadores de deficiências físicas.
Entre as principais características do minivoleibol estão à redução do tamanho da quadra de jogo e as possibilidades de ser adaptado em espaços reduzidos. Pode ser praticado 1x1, 2x2, 3x3 ou 4x4. Utilizando-se bolas de menor circunferência e mais leves, como as de borracha ou de plástico que se adaptam as mãos e a força das crianças, e a rede deve ser posicionada a uma altura mais baixa do que a do jogo formal (Gotsch, 1991.; Baacke, 1989).
O minivôlei é uma metodologia simples e ajustada às necessidades das crianças para a aprendizagem do voleibol e praticada por equipes com menos de seis jogadores em cada time. É o resultado de reflexões didáticas onde as ações complexas e refinadas do jogo formal se transformam em ações simplificadas (Gotsch, 1991).[footnoteRef:3] [3: 203_IC_Artigo_Revisado.pdf (senac.br)] 
b) O que seria o Método Situacional?
No livro, Fundamentos da Iniciação Esportiva, escrito por Fabiano Marques, ele explica na página 63 que o método situacional é caracterizado por uma opção metodológica ativa, a partir da qual o aluno pode experimentar situações adaptadas dos jogos formais, as quais que se aproximam da realidade do jogo. O foco se dá em situações de jogo, não apenas na técnica ou na dinâmica do jogo formal. Já na página 64 o autor diz que a aplicação do método situacional visa criar estruturas funcionais, situações próximas daquelas que ocorrem no jogo, mas com foco em certos aspectos. Assim, precisamos entender mais um pouco das características do jogo. 
Algumas atividades estão presentes nos jogos desportivos coletivos (JDC) em diversas situações, e são comuns a eles:
 • Uma relação de oposição entre dois times ou equipes que utilizam um objeto (bola) como instrumento de aquisição de um objetivo. 
• A aplicação de habilidades técnicas, capacidades físicas e habilidadesbásicas de acordo com o acervo físico-motor do aluno. 
• A composição de estratégias individuais e coletivas, com intuito sempre de vencer o jogo.
c) Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol? 
Em relação ao ensino do voleibol a partir do método situacional e do minivoleibol Pimentel (1999) relatou que os primeiros contatos e experiências com a prática do minivoleibol ocorreram em um simpósio em 1975 na cidade de Ronneby Suécia, como uma alternativa adequada para as aulas de educação física aplicando o método situacional a essa modalidade esportiva ficaria ainda mais lúdica e utilizando métodos de diminuição na complexidade do jogo para que ele fique mais espaçoso. Através do método situacional, o aluno ou atleta se defronta com situações próprias do jogo e suas capacidades técnicas e táticas são trabalhadas concomitantemente. Para isto, deve haver uma diminuição na complexidade do jogo (menos jogadores por equipe e mais espaço). 
d) Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol. 
1ª atividade – Jogo Especial
Nesta atividade, divida a turma em grupos com quatro alunos, se possível, dois meninos e duas meninas em cada grupo. Divida a quadra em quatro miniquadras, em cada quadra pequena jogarão dois times. A rede deve ser fixada na parte superior das traves (baliza). O jogo será dividido em três momentos; no primeiro momento só será permitido realizar o fundamento manchete durante o jogo; no segundo momento só toque; no terceiro momento será permitido realizar os três fundamentos básicos do voleibol, manchete, toque e a cortada.
Observação: Os alunos que apresentarem muita dificuldade em realizar um determinado fundamento, por exemplo, a manchete, permita que eles realizem outro tipo de fundamento quando sentir necessidade durante o jogo.
2ª atividade – Vôlei em trio
O professor vai dividir a turma em vários trios que devem ser formados por meninos e meninas em seguida vai dividir a quadra da escola em pelo menos cinco miniquadras, em cada miniquadra acontecerão jogos entre dois trios. A rede deve ser fixada em dois pontos no final da quadra em lados opostos, por exemplo, na parte superior das traves (balizas), dividindo a quadra em duas metades no mesmo sentido das linhas laterais da quadra de voleibol. Neste jogo todos os alunos realizarão as funções de levantadores, defensores e atacantes. Cada um dos times deverá executar no mínimo dois toques na bola, antes de passá-la para o lado oposto da quadra. Promova um rodízio entre as Equipes para que todos os alunos possam participar desta atividade com o maior número de colegas possível.
Observação: Professor auxilie na formação dos trios, mostre a importância para o bom desenvolvimento da aula, que os grupos estejam equilibrados, evitando que grupos sejam formados com apenas os jogadores mais habilidosos ocasionando um desequilíbrio nas partidas, e um possível desinteresse por parte dos alunos com maiores dificuldades.
2.5 Atividade E - Treinamento das capacidades motoras.
É notório que a preparação física em qualquer esporte busca melhorar as chamadas capacidades motoras. Capacidade motora pode ser definida como todo o atributo ou qualidade "treinável" de um organismo, ou seja, passível de adaptações. Todo ser humano possui inúmeras capacidades motoras, em níveis diferentes, devido as suas heranças genéticas. 
Com o treinamento, as capacidades se desenvolvem e há um declínio quando o treinamento é interrompido. O avançar da idade também contribui para o declínio das mesmas. Elas sofrem variações de acordo com a idade, o sexo, o histórico motor e a raça.
Os fatores que envolvem a capacidade motora são: Força muscular, velocidade, resistência, coordenação e flexibilidade. Vejamos suas definições retiradas do livro, Fundamentos do Treinamento Esportivo LOURENÇO, THIAGO FERNANDO, de forma simplificada e objetiva:
Força muscular: pode ser definida como a força ou tensão que um músculo ou um grupo muscular consegue exercer contra uma resistência externa. Para o pesquisador Barbanti (2010), a força muscular é a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos que determinam a força em algum movimento particular. Já para o professor Guedes, força é a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, superando, sustentando ou cedendo a ela. É através da força que conseguimos dar um bom chute na bola no momento do jogo de futebol por exemplo.
Velocidade: É a capacidade de realizar as ações vigorosas em um curto espaço de tempo. Para autores da área do treinamento esportivo, a velocidade é a capacidade de se concluir, em um espaço de tempo mínimo, ações motoras sob determinadas exigências. Apesar de ser muito importante para diversas modalidades esportivas, a velocidade não deve ser vista como uma capacidade biomotora isolada.
Resistência: É a capacidade de suportar e recuperar-se da fadiga, ou seja, a capacidade de manter o esforço físico em um maior espaço de tempo. Do ponto de vista fisiológico, podemos defini-la como a capacidade psicofísica de resistir ao fenômeno da fadiga em que um indivíduo consegue desempenhar um trabalho, em uma determinada intensidade e extensão de tempo. 
Logo, no futebol a resistência assim como outros fatores aqui discutidos é muito importante no momento do jogo, pois o atleta/jogador precisa ficar o tempo necessário em campo e sempre em movimento, assim quanto mais resistência menos fadigado se sentirá conseguindo um bom resultado em campo.
Coordenação motora: Do ponto de vista fisiológico, a coordenação motora depende da ação conjunta do sistema nervoso central e da musculatura esquelética dentro de uma sequência de movimentos predefinidos e pré-programados pelo cérebro. Isso faz com que possamos observar que as características de desenvolvimento da coordenação motora estejam muito atreladas ao desenvolvimento das capacidades de força, potência e velocidade. 
Diante disso, percebemos no momento de um drible a importância de uma boa coordenação motora.
Flexibilidade: Pode ser definida como a maior amplitude fisiológica de movimento para a execução de um gesto qualquer, sendo considerada apoio para as demais capacidades e que normalmente se torna aparente quando não está bem desenvolvida, evidenciando limitações articulares e de amplitude de movimentos. 
 Dessa forma ao assistirmos um jogo de futebol percebemos a flexibilidade nos gestos dos atletas em momentos como o chamado gol de bicicleta.
2.6 Atividade F - Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo.
a) Um marco histórico aconteceu em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim com o norte-americano Jesse Owens.
Os Jogos Olímpio cós de 1936 foram inaugurados, em 1º de agosto, pelo próprio Hitler, em Berlim. E o Fuhrer percebeu seu imenso potencial como arma de propaganda: o evento foi meticulosamente organizado como um meio de mostrar ao mundo as maravilhas da Alemanha.
Para desgosto de Hitler, Owens venceu-nos 100m, em três de agosto, e nos 200m rasos, no revezamento quatro x 100m e no salto em distância. Nessa última modalidade, a vitória oi sobre o alemão Lutz Long.
O cadete carioca Oswaldo Ignácio Domingues também competiu-nos 100m do atletismo, mas, sem condições mínimas de treinamento, devido à divisão política entre o Comitê Olímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Desportos (atual CBF), ele parou na primeira eliminatória. Domingues reformou-se como general de Exército e morreu em 2009, aos 91 anos, no Rio. 
Ao longo de sua carreira, Jesse Owens bateu oito recordes mundiais em diversas modalidades, mas nunca superou o estigma de negro pobre, discriminado em seu próprio país. Certa vez, desabafou: “Quando voltei de Berlim, continuei não podendo entrar pela porta da frente dos ônibus e continuei não podendo morar onde eu quisesse. Também não pude fazer publicidade de alcance nacional porque não seria aceito no Sul. Hitler não me cumprimentou, mas também não fui convidadopara ir à Casa Branca receber os cumprimentos do presidente do meu país.” Em 31 de março de 1980, quando Owens morreu, de câncer, o então presidente Jimmy Carter, sulista, divulgou mensagem oficial de condolências à família e ao povo americano: “Talvez nenhum outro atleta em todo o mundo, em todos os tempos, tenha simbolizado melhor a luta humana contra a tirania, a miséria e o racismo”.
b) O avanço tecnológico na chegada dos atletas em provas de corrida no atletismo. 
Antes dos avanços tecnológicos, nas provas de velocidade, era difícil apurar o vencedor quando os atletas chegavam à meta quase ao mesmo tempo. Hoje em dia várias inovações permitem superar essas dificuldades. Como exemplos têm cronômetros, filmagens em tempo real os quais são aparelhos que registram o tempo exato em que os atletas chegam à meta.
 c) Análise tecnológica de algumas situações que ocorrem em uma partida no Voleibol e no futebol.
A tecnologia funciona com um chip acoplado à bola, que registra sua movimentação e sinaliza se a bola passou ou não a linha do gol. Com a ajuda de uma câmera que acompanha essa movimentação, o chip dispara um sinal para um relógio utilizado pelo árbitro, dando-lhe a certeza de que ela passou completamente a linha.1 de out. de 2019. 
Um chip colocado dentro da bola, usando a tecnologia RFID – Identificação por Rádio Frequência – que responde a sinais de rádios enviadas por bases transmissoras, é capaz de indicar ao juíz da partida a posição exata da bola no campo. Em volta dos campos de futebol são utilizadas 10 antenas e 4 bases de transmissão. 
Temos também o árbitro de vídeo, no voleibol mais conhecido como desafio em lances duvidosos, e no futebol que é um assunto polêmico ajuda a marcar impedimentos, faltas e lances que o juiz não conseguiu ver na jogada. 
d) Avanço científico na análise de concentração de lactato sanguíneo e Frequência cardíaca.
Percepção subjetiva de esforço, frequência respiratória e concentração de creatina. Intensidade do exercício pode ser estimada a partir de um marcador sanguíneo o lactato. A concentração de repouso do lactato varia, no sangue, entre 0,7 e 1,0mmol/L e, no exercício, esse valor pode ser bastante aumentado, chegando a atingir concentrações de até 20,0-25,0mmol/L. Dessa forma, a medição da quantidade de lactato após a atividade física permite que o educador físico indique um plano de treino mais adequado para o atleta. 
e) A utilização do GPS (global positioning system) que é um sistema de navegação por satélite que também passou a ser utilizado de maneira ampla no esporte. 
O GPS é utilizado para identificar e mostrar um percurso desejado, pois permite mostrar a localização. Existem satélites que fornecem informações ao aparelho, o qual contribui muito para o esporte dando mais informações sobre o percurso e sobre o tempo de duração de cada atleta em um esporte, por exemplo, uma maratona. O GPS também é um suporte de segurança muito utilizado em esportes radicais e de aventura dando auxílio em trilhas e em voos de asa-delta, por exemplo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todas as pesquisas e questionamentos levantados geraram contribuições significativas para mim no estágio aqui apresentando. Pois, além de promoverem um contato direto com o nosso campo de atuação, contribuem para uma inter-relação entre os componentes curriculares e a prática. 
O estágio é uma experiência única, reunimos a teoria com a prática e assim é permitido que nosso conhecimento seja ampliado. 
Durante toda a pesquisa do estágio busquei meios de colaboração para aperfeiçoar os trabalhos realizados, bem como aperfeiçoar a minha formação, através da resolução das atividades propostas. 
O estágio aqui relatado foi muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas, ele se tornou para mim um caminho, uma oportunidade ímpar de crescimento pessoal e profissional.
REFERÊNCIAS
Futsal: Força e Resistência em Alunos de 10 a 12 anos Praticantes de Futsal (webartigos.com) Acesso em: 12.08.21 às 13h.
Maturação biológica, composição corporal e desempenho motor em adolescentes do sexo masculino praticantes de futebol (efdeportes.com) Acesso em: 14.08.21 às 07h.
Benefícios e Método de Ensino do Futsal no Ensino Fundamental: Revisão de Literatura (nucleodoconhecimento.com.br) Acesso em: 19.08.21 às 14h.
FUTSAL COMO VOCÊ NUNCA VIU...: As brincadeiras e jogos no processo ensino-aprendizagem do futsal (futsalcomovocenuncaviu.blogspot.com) Acesso em: 22.08.21 às 18h.
12 atividades recreativas para o futsal perfeitas para suas aulas (unisportbrasil.com.br) Acesso em: 26.08.21 às 08h.
http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistainiciacao/wpcontent/uploads/2017/04/203_IC_Artigo_Revisado.pdf. Gestos Técnicos e Exercícios de Minivoleibol. Disponível em: https://mid.curitiba.pr.gov.br/2015/00160850.pd
HAYWOOD, KATHLEEN M. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,2016. E-book. Disponível em: Minha Biblioteca.
CAMARA, FABIANO MARQUES. Fundamentos da iniciação esportiva. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
LOURENÇO, THIAGO FERNANDO. Fundamentos do Treinamento Esportivo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.

Outros materiais