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RELAÇÕES INTERNACIONAIS - RESUMO

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1 
 
RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
 
2ª aula – 07/08/2018 
 
Origem: 
 
→ Início do século XX (1917) – sistematização da disciplina 
 
 
1º MOMENTO: 
 
2 TEORIAS BÁSICAS: 
 
REALISTAS: 
 
→ Baseados nas ideias de Hobbes e Maquiavel 
 
→ São pessimistas e não acreditam na bondade humana 
 
→ As relações internacionais são relações de PODER entre os Estados 
 
→ Os Estados, internacionalmente, também vivem um estado de natureza, denominado 
anarquia (as relações internacionais surgem para regular essa anarquia) 
 
→ Os Estados são todos soberanos entre si 
 
→ Estado UNITÁRIO e UNIVERSAL (1 território, 1 governo, 1 povo) 
 
→ Não é a teoria utilizada atualmente 
 
→ Não acreditam nos Estados. Há uma anarquia entre estes 
2 
 
 
→ Relações de poder, pessimismo total. Os Estados só se relacionam pelo uso da força 
 
→ NÃO HÁ RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS. RESOLVEM OS PROBLEMAS COM O 
USO DA FORÇA 
 
→ A questão central para os realistas é o poder que cada Estado tem para se relacionar 
com os outros no ambiente de anarquia (luta pela sobrevivência) 
 
Essa anarquia tem alguns componentes: 
 
Sobrevivência: tentar se manter enquanto Estado (não perder a sua soberania). A partir 
que a Alemanha nazista, por exemplo, invade outros países, estes deixam de existir 
internacionalmente – no estado de natureza/anarquia, quem é mais fraco não sobrevive. 
Desse modo, uma vez que o território não mais pertence a esses Estados, estes deixam de 
ter soberania, que é a principal característica do realismo 
 
Autoajuda: os Estados podem confiar somente neles mesmos. Cada um se preocupa 
somente consigo mesmo, ou seja, não se preocupam com a ajuda de outro Estado 
 
 
IMPORTANTE: 
 
→ Alguns autores realistas acreditam que a forma mais simples de equacionar essas 
relações de poder é bipolarmente (ex: guerra fria) 
 
→ Outros defendem a multipolaridade (ex: pós-guerra fria) 
 
→ O modo mais básico que se exerce a soberania é através da jurisdição 
 
→ A priori, só quem exerce jurisdição sobre nós é o Estado brasileiro 
 
 
3 
 
2ª aula – 14/08/2018 
 
IDEALISTAS: 
 
→ Ligada ao Liberalismo das Relações Internacionais 
 
→ Idealizam as relações entre os Estados 
 
→ Partem de um ideal de perfeição nas relações interestatais 
 
→ Não trabalham na perspectiva dos problemas 
 
→ Diferentemente dos realistas, acreditam na humanidade 
 
→ Confiam na possibilidade de haver diálogo nas RI e consequente cooperação entre os 
Estados para constituir um espaço em que alcance a paz mundial 
 
→ ONU: criada para buscar a paz mundial 
 
 
Obs: 
 
→ Hoje as relações se dão muito mais pela cooperação do que pelo uso da força 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
VERTENTES DO LIBERALISMO: 
 
→ Acreditam na humanidade e na intervenção humanitária 
 
 
1) Liberalismo Sociológico: 
 
→ Cooperação entre os Estados 
 
→ Acreditam no progresso humano 
 
→ Pluralidade de atores 
 
→ Pluralidade no que tange à cultura, aumento do fluxo migratório 
 
→ Papel do indivíduo nas relações internacionais 
 
→ Centrado no indivíduo, enquanto um novo ator 
 
→ Acreditam na cooperação, pluralidade, progresso humano 
 
 
2) Liberalismo Democrático-Republicano 
 
→ Garantia de direito ligada à garantia de regime democrático republicano 
 
→ Republicanismo: para Kant é o ideal de paz perpétua. É o sistema de governo mais 
propício para se obter a paz mundial 
 
→ Federação de Estados livres: não há sobreposição de um sobre o outro 
 
5 
 
→ Hoje: República Federativa Mundial 
 
 
3) Liberalismo jurídico (idealismo) 
 
→ Semidireito internacional 
 
Três subcorrentes: 
 
1ª subcorrente: “idealismo mesmo” 
 
→ Acreditam totalmente na eficácia Direito Internacional 
 
→ Quando surge um problema, a culpa é dos Estados, não do ordenamento jurídico 
internacional 
 
→ Problema da eficácia das normas reside tão somente na ação dos atores 
 
2ª subcorrente “a menos idealista” 
 
→ Nega a efetividade e a eficácia das normas 
 
→ Nega totalmente o Direito Internacional, afirmando que este não serve para nada 
 
→ O Direito Internacional perde força perante os grandes atores, em razão do cenário de 
complexidade e pluralidade de atores 
 
3ª corrente “intermediária” 
 
→ Semidireito internacional 
→ Eficaz e eficiente em momentos específicos, a depender de quais atores estão 
envolvidos, quais matérias e relações de poder se fazem ali presentes 
6 
 
Hoje: 
 
→ Não há um sistema jurídico internacional organizado 
 
→ Disso tudo, conclui-se que o Direito Internacional não configura um sistema jurídico 
propriamente dito (o que se tem são tratados internacionais, que vinculam quem ratifica). 
Portanto, o Direito Internacional não é algo que está sistematicamente organizado, de 
modo que não há como ter eficácia/eficiência em todos os momentos 
 
 
3ª aula – 21/08/2018 
 
Escola de Economia Política Internacional 
 
→ Ênfase no que tange à política e à economia na esfera internacional 
 
→ Afasta-se da perspectiva de centrar tudo no Estado 
 
→ Descentralização do Estado. Este é apenas mais um ator na arena econômica 
 
→ Estado é só mais um ator que tem que competir no mercado, em meio a uma esfera de 
atores 
 
→ Faz com que a sociedade internacional seja competitiva a nível político e econômico 
 
→ Geopolítica pura 
 
→ OMC: órgão importado dessa teoria 
 
 
 
 
7 
 
Interdependência complexa e pragmática (sub-teoria): 
 
→ Integração econômica (ex: Mercosul) 
 
→ As propostas para resolver os conflitos se dão por ações econômicas. As guerras são 
em razão de fatores econômicos 
 
→ Interdependência entre os Estados 
 
→ Grande aposta para resolver os conflitos: arbitragem internacional 
 
→ Foco muito maior em conflitos econômico-financeiros (ligados ao mercado, ao 
comércio internacional, a conflitos tarifários) e não em conflitos bélicos 
 
 
Escola de Frankfurt – Marxista 
 
Expoentes: Habermas; Walter Benjamin 
 
→ Pregam uma união entre teoria e prática 
 
→ Há um viés ideológico 
 
Escola Inglesa da Sociedade Internacional 
 
→ Escola “sui generis” 
 
→ A organização entre os Estados se dá de forma anárquica mas com normas que regem 
essa anarquia 
 
→ Teoria do caos 
 
8 
 
4ª aula – 28/08/2018 
 
Globalização: 
 
→ Perda de exclusividade (Estado deixa de ser o principal ator) 
 
→ O Estado se torna mais um competidor no mercado, sendo essa a principal 
transformação. Esse deve garantir determinadas prestações positivas 
 
→ Muitas vezes leva o Estado à redução de sua soberania 
 
 
Transformação do Estado no que tange às Relações Internacionais 
 
→ Necessidade de se repensar a cidadania. Desde a antiguidade, a concepção de cidadão 
está relacionada somente ao Estado em que esse faz parte 
 
5ª aula – 04/09/2018 
 
Qual é a condição para ser considerado cidadão europeu? 
 
R: Ser nacional de um Estado-Membro da UE 
 
Obs: 
 
→ O vínculo cidadão-Estado se mantém, não há rompimento (ex: Romeno e Europeu) 
 
→ A cidadania europeia acresce na cidadania originária, mas não a substitui 
 
→ Há a manutenção da cidadania do Estado-membro 
 
9 
 
→ Se deixar de ser romeno, deixa de ser europeu 
 
→ A UE não interfere nos modos de aquisição e perda de nacionalidade, sendo um 
problema de Direito interno de cada Estado 
 
→ Vai poder concorrer ao Parlamento Europeu. Tal fato não impede o cidadão de ter um 
cargo político dentro do Estado 
 
→ Direitos humanos: fazem a cidadania ser repensada (cidadão do mundo) 
 
→ O Estado sempre estará presente (nunca há a ruptura do vínculo do Estado) 
 
 
Os membros da UE possuem 2 direitos básicos: 
 
1) Livre circulação de pessoas dentro do território 
 
2) Direito de se estabelecer em qualquer lugar dentro do território comunitário 
 
 
6ª aula – 11/09/2018 
 
TRATADO DA ANTÁRTIDA 
 
→ Ver art. 4º 
 
→ Brasil aderiu em 1975 
 
→ Utilizada para finspacíficos e de pesquisa, única e exclusivamente 
 
→ Não há criação de vínculo/laço de soberania, mesmo com a presença de seus nacionais; 
não há criação de vínculo jurídico 
10 
 
→ Todos os Estados pactuantes renunciam a qualquer outra reivindicação/direito anterior 
quanto ao território da Antártida 
 
→ Zona desmilitarizada (não pode ser militarizada) – regime jurídico 
 
 
DIREITO DO MAR (Convenção de Montego Bay) 
 
Mar territorial: 
 
→ Tempo de paz: livre navegação 
 
→ Zona do mar entre a costa e o alto-mar 
 
→ 12 milhas marítimas, a contar da Costa (esse espaço de 12 milhas marítimas para além 
da costa é território do Brasil) 
→ Navios mercantes: para combater o tráfico de drogas, por exemplo, é possível entrar 
no navio 
 
→ Soberania plena 
 
Zona contígua: 
 
→ A contar imediatamente após o mar territorial 
 
→ 12 milhas marítimas após o mar territorial (ou 24 milhas marítimas a contar da linha 
de base – costa) 
 
→ Não é mais território brasileiro 
 
→ Fiscalização 
 
11 
 
3 competências dos Estados na Zona Contígua: 
 
1) Aduaneira e fiscal 
 
2) Segurança 
 
3) Conservação das riquezas minerais e animais 
 
Estreitos 
 
→ Caso haja uma rota alternativa pelo alto-mar ou pela ZEE, não se navega sobre o 
estreito 
 
→ O objetivo é dar navegabilidade para Estados que não tem saída para o mar 
 
Rios Internacionais 
 
Contíguos: 
 
→ 2 Estados dividem o mesmo Rio. Um Estado não pode prejudicar o outro 
 
→ A jurisdição se estende até a linha divisória, estabelecida pelo Tratado Internacional, 
e não nos limites de fronteira 
 
Sucessivos: 
 
→ 2 Estados dividem o mesmo Rio. Um Estado não pode prejudicar o outro 
 
→ Cada Estado tem direito de exercer a sua jurisdição, até o limite de fronteira das águas 
 
Ex: Rio Uruguai 
12 
 
Alto-Mar 
 
→ Liberdade de navegação, liberdade de pesca, etc 
 
→ Direito limitado à exploração dos recursos no fundo do mar, os quais devem ser 
aproveitados de maneira equânime entre os Estados 
 
Ex: Paraguai x Bolívia 
 
→ Direito de passagem para o mar (direito de trânsito) 
 
 
ESPAÇO AÉREO 
 
→ Convenção de Chicago de 1944 
 
 
7ª aula – 18/09/2018 
 
SOBERANIA 
 
→ Está ligada necessariamente a determinados pressupostos (povo, Estado, território) 
 
→ Atualmente, uma das formas mais claras do Estado exercer soberania é o monopólio 
jurisdicional 
 
→ Com a globalização, a soberania passa a ser mitigada. Não se fala mais em soberania 
absoluta (não existe um Estado totalmente soberano) 
 
→ O Estado segue sendo soberano, mas teremos outros entes soberanos 
 
→ Ruptura de soberania (agências reguladoras, mediação extrajudicial) 
13 
 
→ Estamos em um processo de reorganização inevitável, em que claramente algumas 
funções do Estado são alteradas 
 
→ Exercícios de direito além da concepção estatal 
 
→ Os Estados se colocam como plurinacionais (descentralização da jurisdição) 
 
2º bimestre 
 
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS 
 
→ Tanto sobre as embaixadas/consulados, quanto sobre as pessoas, teremos imunidades 
 
Convenção de Viena de 61 – relações diplomáticas 
Convenção de Viena de 61 – relações consulares 
 
Prerrogativas e imunidades diplomáticas 
 
→ Servem para garantir o amplo exercício das funções, para não ser coagido 
 
→ Tanto o local como as pessoas têm imunidades e prerrogativas 
 
Do lugar (da missão) 
 
Art. 22: 
 
§1º: 
→ Os locais serão invioláveis. Nunca um agente de Estado acreditado terá acesso ao local 
da missão sem autorização do chefe da missão 
 
14 
 
→ Esta inviolabilidade será um atributo do Estado acreditante (ela não decorre do chefe 
da missão, o próprio Estado acreditante é quem tem imunidade) 
 
§2º: 
→ O Estado acreditado (BR) deve adotar medidas para proteger os locais de missão 
(embaixada da França no Brasil) 
 
§3º: 
→ Tudo o que estiver ligado à missão (carro, bens, documentos) também serão 
invioláveis. Não adianta nenhuma medida judicial ou extrajudicial 
 
Art. 24: 
 
→ Também são invioláveis: arquivos e documentos da missão, em qualquer momento e 
onde quer que se encontrem 
 
Ver Art. 27, §2º: 
 
Art. 28: 
 
→ Direitos e emolumentos (ex: embaixada receberá um valor “x” de quem fizer o visto. 
Este não será taxado, tampouco será cobrado imposto) 
 
 
DOS AGENTES 
 
*Nenhuma destas imunidades está ligada à pessoa, mas sim ao CARGO (ex: um 
diplomata que viaja de férias para outro País não possui as prerrogativas) 
 
1) Inviolabilidade domiciliar 
 
→ Os agentes terão a intangibilidade (garantia absoluta de poder desempenhar suas 
funções desembaraçadamente) 
15 
 
→ Além do pessoal da missão, a inviolabilidade alcança o Chefe de Estado 
 
→ Basta adentrar no território acreditado que o agente tem a imunidade 
 
→ O Estado acreditado pode requerer ao Estado acreditante a expulsão (remoção) de 
diplomata que extrapola suas competências 
Art. 29: 
 
→ O agente diplomático não poderá ser objeto de nenhuma forma de prisão ou detenção 
 
Art. 30, §1º e 2º: 
 
→ A residência particular do agente diplomático goza da mesma inviolabilidade 
domiciliar, assim como seus documentos 
 
→ Apesar disso, eles não estão à margem do direito local. Ex: na hipótese de ser cometido 
um crime dentro da embaixada da França no Brasil, ele será processado e julgado no 
Estado acreditante (França), mas com as leis do Estado acreditado (Brasil). Portanto, o 
agente não é imune à legislação local. Regra: julgado no Estado acreditante, com as leis 
do Estado acreditado 
 
2) Imunidade de jurisdição 
 
→ Imunidade à jurisdição cível e penal, e a penal é irrenunciável e absoluta. Este 
privilégio está ligado à liberdade de exercício de suas atribuições 
 
→ Na cível, os agentes não serão demandados no foro do Estado estrangeiro, mesmo que 
seja algo não relacionado ao exercício da diplomacia 
 
Art. 27, Estatuto de Roma: não alcança os crimes do TPI. Genocídio: não estará imune 
 
→ Estes privilégios se estendem à família, desde que estes sejam dependentes e tenham 
seu nome incluído 
 
16 
 
→ O pessoal do serviço da embaixada só goza da imunidade no que diz respeito ao ofício, 
ligado à função que exercem na embaixada (ex: secretário da embaixada – não se estende 
aos familiares). Já o agente diplomático não. Ex: feminicídio e estupro não estão 
relacionados à missão, e o agente terá imunidade mesmo assim 
 
Imunidade penal do pessoal da missão diplomática: 
 
Ver art. 31 
 
Art. 37, §1º - membros da família, desde que não sejam nacionais do Estado acreditado 
 
→ A jurisdição penal é irrenunciável, mas irrenunciável pelo agente, porque o Estado 
acreditante pode renunciar 
 
Art. 31, §4º - ....... agente teria uma situação de imunidade 
 
→ O Estado acreditado pode dizer que ela é uma pessoa non grata, e solicitar a remoção 
do diplomata 
 
→ A imunidade penal não impede a investigação policial. A partir do momento que o 
chefe da missão autorizar, poderá colher provas (sem violar documentos) 
 
→ No caso do cônsul, essas imunidades s;o alcançam os atos de ofício (não está imune 
ao homicídio, por exemplo) 
 
→ O agente diplomata é um representante do Estado acreditante no Estado acreditado 
 
→ O cônsul está ligado à representação dos nacionais do Estado acreditante, e não ao 
Estado em si. Por isso, são só os atos de ofício ligados à função que ele desempenha 
 
Art. 32, §4º 
 
Ex: a Bruna renuncia a imunidade da execução civil, mas não renuncia à imunidade de 
execução. Ela poderá ser processada e julgada, mas a sentença não poderá ter execução 
17 
 
Art. 102, I, “c”, CF: 
 
→ Embaixadores (chefes da missão diplomática) são julgados pelo STF. Os demais, 
entende-se que são julgados pela Justiça Federal, em razão da relação com a União 
 
 
3) Isenção fiscal 
 
Ver art. 34 
Ver art. 36, §1º

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