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Planejamento em Saúde - Resumo


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PLANEJAMENTO EM SAÚDE – USH 3
Diagnóstico (1) – entender a realidade, o problema;
Plano (2) – descrição do que deve ser feito, planejamento de ações;
Execução – ação de fato, realização dos planejamentos;
Avaliação (3) – analisar o funcionamento, se está sendo eficaz e se necessita de melhoras.
1. Diagnóstico:
- Diagnósticos populacionais: 
a. Levantamento epidemiológico: estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas.
b. Sistemas de informações: utilização de bases de dados já existentes
c. Situação de saúde: 
Estimativa rápida: modo democrático de obtenção de informações sobre os problemas do território e os recursos disponíveis para o seu enfrentamento (participação de todos, solução para todos).
Fontes secundárias: utilização de dados úteis para a compreensão da comunidade. Ex. SB Brasil
Informantes chave: buscar pessoas detentoras de informações importantes 
Observação ativa: averiguação na prática (olhar crítico para uma realidade).
2. Planejamento em Saúde: “Cálculo que precede e preside a ação”
- Importância: 
Instrumento de ação governamental para a produção de políticas; 
Instrumento do processo de gestão das organizações;
Como prática social.
	PLANO
	PLANEJAMENTO
	Detalhamento do processo de mudança entre a situação atual e a desejada.
	Processo que depende de se conhecer intimamente a situação atual de um sistema e definir a que se pretende chegar.
- Níveis de planejamento: a. Planejamento normativo ou de políticas;
- Níveis de planejamento: b. Planejamento estratégico;
- Níveis de planejamento: c. Planejamento tático-operacional.
a. Planejamento normativo ou de políticas:
- É competência do secretário municipal;
- Objetivo: promover mudanças sociais deliberadas e projetadas para o futuro;
- Lidar com os distintos interesses de diferentes atores sociais;
- Mais amplo, baseado em políticas, inflexível.
b. Planejamento estratégico:
- Meios/estratégias pelos quais se julga que seja possível atingir as metas desejadas de médio e longo prazo;
- Define a estrutura sistêmica para a ação organizacional e as medidas de efetividade;
- Indicadores para análise dos resultados;
- Ao definir essas estratégias, fornece a estrutura para o planejamento operacional;
- Maior participação ativa.
c. Planejamento tático-operacional:
- Desenvolvimento de ações (planos) que permitam organizar a execução das estratégias planejadas em níveis anteriores;
- Indica como “colocar em prática” as ações previstas;
- Execução dos programas de assistência à saúde;
- Independentemente do modelo o planejamento operacional mostra-se coerente e necessário para organizar a fase de implantação;
PES – Planejamento Estratégico Situacional
- É particularmente potente para o nível de direção central, onde se enfrentam problemas de alta complexidade.
- O planejamento tradicional é impotente para lidar com a complexidade da realidade social sem considerar outros atores.
CONCEITOS BÁSICOS DO PES
· Triângulo de Governo: Esse triângulo objetiva visualizar os grupos de variáveis que influem na possibilidade do governo ser bem ou mal sucedido. 
- Projeto de Governo: Plano para que a equipe atinja seus objetivos
- Capacidade de Governo: Acumulação de experiências e conhecimentos necessários para a implementação do plano.
- Governabilidade: Variáveis de recursos necessários para implementar o plano.
· Estratégia: formas possíveis de se resolver um problema.
· Situação: procura incorporar, na medida do possível, todas as dimensões da ação humana. Cada ator social vê e vive a sua realidade que não é igual à realidade de outro ator. A explicação situacional é sempre multidimensional e totalizante, ou seja, refere-se às múltiplas dimensões da realidade: política, econômica, ideológica, cultural, ecológica, etc.
· Ator Social: responsável por diagnosticar e intervir na situação encontrada.
· Problema: situação insatisfatória acumulada, ou seja, é a discrepância entre a situação real e a situação ideal ou desejada.
MOMENTOS DO PES
· Momento Explicativo:
- Identificação e descrição dos problemas de acordo com dados objetivos, mas levando também em conta a percepção dos atores sobre os problemas analisados. Nesta etapa, a identificação das causas e o levantamento de quais podem ser consideradas nós críticos – centros práticos de ação, oportunos à ação política, de acordo com as viabilidades;
- Selecionar problemas e descartar outros;
- Necessidade de explicar as causas de cada problema e do conjunto de problemas que marcam a situação inicial do plano.
· Momento Normativo:
- Definição de objetivos a serem alcançados e resultados a serem entregues, no qual se prevê as estratégias e ações necessárias à realização, levando-se em conta a análise política, econômica e social;
- A partir dos objetivos, devem-se estabelecer as operações e metas (resultados esperados), tomando como referência os nós críticos selecionados.
Operações: são conjuntos de ações a serem realizadas durante a execução de um plano.
Meta: é o resultado numérico a ser alcançado dentro de um prazo estipulado.
· Momento estratégico:
- Análise dos recursos necessários sejam eles econômicos, administrativos ou políticos, a partir da qual deve-se intervir para se alcançar os resultados esperados;
- Questionamento: Que operações dos planos são viáveis agora? Posso construir viabilidade para essas operações? Quais são as restrições que pesam no cumprimento do desenho normativo?
· Momento Tático Operacional:
Programação da implementação das propostas, incluindo: cronograma, atores responsáveis e outros participantes na execução, a fim de garantir a efetividade e a eficácia de todo o processo.
MÉTODOS DE PLANEJAMENTO
	PLANEJAMENTO NORMATIVO
	PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
	Basicamente é um problema técnico
	Basicamente é um problema entre pessoas
	Centrado na lógica da formulação
	Centrado na lógica da realização
	Planos, programas e projetos que expressam o desejável
	Planos, programas e projetos que expressam a possibilidade
MAPP – Método Altadir de Planificação Popular
- Fundamentado nos mesmo princípios do PES 
- Aplicação ao nível local (Descentralizados e simples) 
- Viabiliza a planificação de base popular 
- Favorece o comprometimento da comunidade e de sua liderança 
- Limitado à natureza e complexidade dos problemas
· Seleção do problema:
Critérios: 
*Importância do problema (alto, médio ou baixo) 
*Capacidade de enfrentamento (dentro, parcial, fora da capacidade) 
*Urgência do problema (nota de 0 a 10) 
*Interesse (+ ou -)
- Definição dos atores envolvidos, espaço onde ocorre o problema 
- Elaboração da Árvore explicativa do problema (causas e consequências) 
· Seleção dos nós críticos:
Critérios: 
*Tem impacto sobre o problema? (S/N) 
*Centro oportuno de ação política: Tem governabilidade? (S/N) 
*Centro prático de ação: O tempo é viável? (S/N) 
(Sim nos três critérios = nós críticos – seleção das causas para atuar)
· Confecção da matriz de intervenção:
Contém: 
- Problema; 
- Causa; 
- Recomendação / Intervenção proposta; 
- Detalhamento da Execução; 
- Responsável; Prazo de Execução / Data Limite;
- Observações.
3. Avaliação: 
Faz-se necessário, ainda, prever os momentos de análise das informações prestadas acerca da evolução das metas propostas e revisão do plano, assegurando a visibilidade do processo aos atores envolvidos, e a capacidade gerencial de adaptação aos novos contextos, que podem surgir de situações imprevistas.

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