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UNIDADE I Supervisão do Estágio Acadêmico Profa. Raquel Azevedo Aula 01 Exercício da profissão De acordo com a Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente Social, somente podem exercer essa profissão: Pessoas que possuem o diploma em curso de graduação em Serviço Social (reconhecido e registrado pelo órgão competente – MEC); Registro nos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) que tenha jurisdição sobre a área de atuação do interessado. A profissão de Serviço Social: É inscrita na divisão social do trabalho, possuí uma atuação especializada e atua nos problemas sociais que afetam a qualidade de vida dos segmentos minoritários e pauperizados da população brasileira. Tem sua gênese vinculada à Igreja Católica, surgiu como prática ligada à benesse e à caridade afim de minimizar os problemas sociais advindos do surgimento e do firmamento do sistema capitalista. Na contemporaneidade, o/a assistente social deve primar pela efetivação e garantia dos direitos assegurados pela legislação vigente no Brasil. Utiliza-se a expressão “contemporaneidade” para promover a reflexão, pois nem sempre o/a assistente social atuou nessa perspectiva. A perspectiva de atuação normativa, voltada aos preceitos de caridade e benesse difundidos pela Igreja Católica, pautou o Serviço Social até o final dos anos 1960, bem como os instrumentais utilizados (Europa e EUA). As mudanças na atuação profissional pós-Movimento de Reconceituação: Em 1965, surgiu, na América Latina, um movimento que marcou a profissão com reflexões, mudanças na constituição e nas formas de atuação do/a assistente social. Essa nova postura do Serviço Social frente à sua formação e à prática de atuação voltadas para os problemas característicos da realidade latino-americana busca adequar a profissão a uma postura mais crítica e revolucionária. Assim, a formação da profissão se compromete com uma transformação da realidade social. Diferença entre: competências e atribuições do/a assistente social: Competência: ações que o/a técnico/a tem condições de desenvolver(teóricas), mas não são exclusivas de uma determinada profissão. Atribuição: ações a serem desenvolvidas por apenas uma categoria profissional: são intervenções privativas. Vamos para nosso livro-texto, Unidade I (tomo), páginas 17 e 18. 1.5 Competências do assistente social A Lei 8.662/93, no artigo 4º, expõe quais são competências do assistente social. São elas: I – Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; II – Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; III – Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; IV – Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais para identificar recursos e fazer uso deles no atendimento e na defesa de seus direitos; V – Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; VI – Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; VII – Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo; VIII – Prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; IX – Planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; X – Realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades (BRASIL, 2003). 1.6 Atribuições do assistente social A Lei 8.662/93, artigo 5º, expõe quais são atribuições privativas do Assistente Social. São elas: I – Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; II – Planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; III – Assessoria e consultoria a órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades em matéria de Serviço Social; IV – Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; V – Assumir, durante o magistério de Serviço Social, tanto em nível de graduação como pós- graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; VI – Treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; VII – Dirigir e coordenar Unidades de Ensino e cursos de Serviço Social de graduação e pós- graduação; VIII – Dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social; IX – Elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; X – Coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social; XI – Fiscalizar o exercício profissional por meio dos Conselhos Federal e Regional; XII – Dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas; XIII – Ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional (BRASIL, 2003). 1.7 Equívocos da profissão Os equívocos da identidade profissional que precisam ser desconstruídos são: assistência social é o mesmo que assistente social, que, por sua vez, é igual a serviço social, e que este é igual a assistencialismo. Equívocos da profissão: Denominação Características Assistência social É uma política pública regulamentada pela Lei Orgânica da assistência social. A assistência social é um direito garantido por lei ao do cidadão e um dever do Estado. Assistente social É o profissional graduado em curso superior de Serviço social habilitado para atuar nas expressões da questão social, nas políticas sociais públicas, privadas e nas organizações não governamentais. Essa profissão é regulamentada pela Lei nº 8.662/93. Há um código de ética profissional e organizações que fiscalizam e protegem o exercício profissional. Serviço social É o nome do curso de nível superior que forma os assistentes sociais. Assistencialismo É a prática que se opõe à assistência social. É o acesso a um bem ou serviço por meio de doação, favor, algo que depende de boa vontade e interesse de alguém. No assistencialismo não há garantias e nem direitos. Desmistificando os estigmas da profissão: Embora alguns serviços prestados pelo serviço social sejam confundidos com caridade, favor, há de se desmistificar essa identidade atribuída. Ser compreensivo e atencioso é um atributo pessoal e inerente ao ser humano. Já a cultura científica é adquirida ao longo da formação acadêmica, por meio de disciplinas das mais diversas áreas de conhecimento. Entidades representativas do Serviço Social: ENESSO – Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social É a entidade máxima de representação dos estudantes de Serviço Social. CFESS - Conselho Federal de Serviço Social Regulamentado pela Lei nº 8662/1993 em conjunto com os CRESS, responde pela fiscalização do exercício professional do/a assistente social. Representado por uma diretoria composta por 18 conselheiros/as, que é eleita a cada três anos pelo voto direto dos/as assistentes sociais de todo o país. CRESS – Conselho Regionalde Serviço Social É uma autarquia federal de personalidade jurídica e de direito público, regulamentado pela Lei nº 8.662/1993, porem possui autonomia administrativa e financeira. Tem o poder de fiscalizar o exercício profissional do/a assistente social e são responsáveis pelas inscrições destes profissionais nos seus estados. ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social É constituída pelas unidades de ensino em Serviço Social, pelos sócios institucionais e individuais. É uma entidade civil de natureza cientifica, é de âmbito nacional e não possui fins lucrativos. Tem por finalidade coordenar e articular o projeto de formação em Serviço Social no âmbito da graduação e pós-graduação. Interatividade Assinale a alternativa que diz respeito a uma atribuição do/a assistente social conforme Lei nº 8.662/93. a) Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgão da administração pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares. b) Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população. c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais. d) Realizar vistoria, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social. e) Planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social. Aula 02 A atividade profissional no processo de construção da Identidade Profissional: A identidade é concebida como um fenômeno social, um processo de mudanças que se constitui nas relações sociais e interpessoais, configurando-se e transformando-se. A construção da identidade é dinâmica, incessante, um movimento permanente. “Identidade” remete àquilo que é idêntico, que é semelhante. É expressa singular ou coletivamente. Processo de construção da identidade profissional do assistente social: Com o aumento da produção e as mudanças nas relações de produção, acentuaram-se as diferenças sociais e, diante do aumento da pobreza, surgiram grupos de voluntários ligados a organizações religiosas para atender às mazelas decorrentes da industrialização. Nesse contexto, os conflitos nas fábricas por melhores condições de trabalho, entre outros, pediam a presença de um “mediador” que conciliasse as partes envolvidas. É no espaço da formação profissional que a identidade começa a ser construída por meio da socialização de ideias, diferenças, divergências, concepções de si mesmo, papéis profissionais, normalização do certo e do errado, de direitos e deveres e atribuições profissionais. O ambiente profissional ou campo de atuação será o local em que ela se legitimará. Áreas de atuação do/a assistente social: Primeiro Setor: Dinheiro público para fins públicos: representado pelas instituições públicas nas esferas federal, estadual e municipal. Campos de atuação: saúde, assistência social, previdência, educação, habitação e etc. Podendo atuar ainda nas áreas da criança e adolescente, de idoso, de pessoas com deficiência e etc. Segundo Setor: Dinheiro privado para fins privados (organizações empresariais privadas). Nas organizações privadas, o/a assistente social pode atuar na área de recursos humanos, um setor que se expande para o gerenciamento, o planejamento estratégico, as relações interpessoais, a qualidade de vida do/a trabalhador/a, treinamentos organizacionais, elaboração ou a implementação de projetos, programas de prevenção de riscos sociais etc. Terceiro Setor: Dinheiro privado para fins públicos, não impedindo que o Estado fala contrapartida (Organizações não Governamentais – ONGs). O assistente social atua diretamente com à sociedade civil organizada e movimentos populares nas áreas de administração e planejamento de projetos sociais, defesa de direitos humanos, convênios de cooperação técnico-financeira, captação de recursos etc. O estágio supervisionado: O estágio supervisionado curricular é parte integrante e obrigatória para a obtenção do título de bacharel em Serviço Social. Tem o objetivo de fazer com que você relacione os conhecimentos teóricos adquiridos na formação ao fazer profissional que é desenvolvido na prática de trabalho do/a assistente social. Para cursar o estágio supervisionado você deve ter apreendido outros conhecimentos além dos fundamentos históricos de Serviço Social. São necessários componentes éticos que norteiam a profissão e estes estão contemplados na lei de Regulamentação e no atual Código de Ética da profissão. É no campo de trabalho que há a necessidade de construir atividades cotidianas competentes, não apenas baseadas em elementos da formação profissional apreendidos pelo/a assistente social, mas na construção de habilidades e atitudes que possibilitem o levantamento de respostas profissionais. O campo de estágio é de suma importância para que o/a aluno/a saiba como adquirir essas habilidades e, a partir disso, possa tomar atitudes que, aliadas à sua formação teórica façam dele um excelente profissional. Formação profissional, exigência e perspectiva: Em meados da década de 1990, surge a necessidade de reconstruir o projeto de formação profissional do/a assistente social demarcado transversalmente pelos dilemas da contemporaneidade da sociedade brasileira nos quadros da nova ordem mundial. É fundamental que haja um projeto de formação profissional que aposte nas lutas sociais e na capacidade dos agentes históricos de construir novos padrões da sociedade para a vida social. Hoje é necessário repensar a questão social, porque as bases de sua produção sofrem uma profunda transformação com inflexões verificadas no padrão de acumulação. E o/a profissional de Serviço Social deve captar as múltiplas formas de pressão social de invenção e de reinvenção da vida construída no cotidiano. Interatividade A construção da identidade é: a) Atemporal. b) Dinâmica. c) Estática. d) Individual. e) Parcial. Aula 03 O campo de estágio como campo de aprendizado: O campo de estágio é um lugar privilegiado em que o/a aluno/a deve se concentrar na reflexão do trabalho do/a profissional supervisor/a de campo para apreender a dimensão interventiva e operativa da profissão. O estágio supervisionado envolve o acompanhamento de campo e a supervisão acadêmica, que são traduzidos nas orientações e nos conteúdos ministrados pelos/as docentes. O/a estudante precisa encarar o estágio como uma importante etapa da sua formação profissional, em que pode construir um perfil profissional de forma comprometida com as respostas às demandas sociais apresentadas, exercitando a reflexão crítica e apreendendo as alterações contemporâneas no mundo do trabalho. O estágio supervisionado nas instituições e os sujeitos envolvidos no estágio: As instituições públicas, privadas ou não governamentais são locais de trabalho do/a assistente social e campo de estágio para os/as alunos/as do Serviço Social. É no interior das instituições que o/a assistente social estabelece sua estratégia de atuação. Esse planejamento é elaborado de acordo com as rotinas e as normativas implementadas pela instituição. As instituições como espaço de participação: As instituições possuem um processo controlador, e cabe aos assistentes sociais fazer frente a ele, pois tais órgãos os usam para o disciplinamento da população perante as exigências funcionais, com o intuito de manter a ordem social. O estágio supervisionado precisa expor ao/à aluno/a esses aspectos próprios do trabalho institucional para que a reflexão acerca dessa prática possa desenvolver uma criticidade e o combate à imparcialidade sobre os interesses reais do controle social desenvolvido nas instituições. O trabalho do/a assistente social nas instituições representa contradição e luta de forças, pois esses órgãos representam agestão do capital e da classe hegemônica sobre a vida da população que apresenta as demandas a eles. A atuação profissional do/a assistente social representa a luta pela efetivação do direito de forma universal e abrangente. A empreitada pela busca de efetivação para sanar os problemas como educação, habitação, saúde e serviços sociais causa impacto nas instituições e políticas e nos programas sociais que se desenvolvem nesses locais Os sujeitos envolvidos no estágio: Para a efetivação do estágio, é necessária a assinatura de convênios e/ou Termo de Compromisso entre instituições públicas, privadas e não governamentais que oferecem estágio e a universidade. Além disso, é preciso que exista a figura dos seguintes sujeitos: estagiário/a, supervisor/a acadêmico/a e supervisor/a de campo, além das pessoas atendidas pelas instituições (usuários das políticas sociais, funcionários, indivíduos atendidos). A análise do papel dos envolvidos: Para que o estágio contribua com o aprendizado do/a aluno/a e possa subsidiá-lo para o exercício profissional, é necessário que haja o envolvimento e o comprometimento dos/as supervisores(as) de estágio, os/as colaboradores/as de campo, o/a aluno/a e as instituições que abriram seus espaços sócio-ocupacionais para que esse processo seja realizado. O papel dos sujeitos envolvidos no estágio supervisionado do Serviço Social: O estágio deve ser compreendido pelos envolvidos com base na superação do desafio que ele acarreta para os participantes. Os/as alunos/as devem entender que o estágio não pode ser confundido com emprego; os/as assistentes sociais supervisores de campo devem entender que os estudantes não fazem parte do quadro funcional da instituição e que são pessoas em processo de formação profissional. Interatividade O estágio supervisionado envolve o acompanhamento do/a: a) Campo de estágio. b) Coordenação do curso. c) Supervisão acadêmica. d) As opções “a” e “c” estão corretas. e) CFESS. Aula 04 O estágio supervisionado e o plano de estágio: Planejamento elaborado no campo de estágio pelo aluno e seu orientador. Esse documento ajuda a direcionar as atividades do estagiário, pois permite o acompanhamento de suas tarefas e possibilita, em tempo hábil, as correções necessárias para atingir os objetivos do aluno e as necessidades da organização que serve de campo de estágio. Relatório: Documento que consiste em uma apresentação escrita dos acontecimentos e das atividades que ocorrem no estágio. Trata-se de um instrumento técnico-científico que exige um conhecimento metodológico; o resultado de sua organização deve expressar seu aprendizado no campo de estágio, partindo da formulação do seu plano de estágio e de sua análise institucional. Relatório parcial de estágio: Deve ser construído pelos alunos com a finalidade de explanar suas percepções sobre os três agentes envolvidos no campo de estágio: a instituição, o profissional e os usuários das políticas públicas ou sociais que são implementadas como respostas às demandas coletivas. O planejamento, a prática profissional e o estágio supervisionado: A utilização do planejamento permite ao profissional lançar mão dos instrumentos técnico-operativos de forma correta e precisa para que possa construir seus instrumentais, organizar a documentação dos usuários do estudo social, os relatórios e planejar plantões sociais. Possibilita ao estagiário maior compreensão do exercício profissional e da utilização da teoria na prática. Observação participante no campo de estágio: Parte prática do estágio como formação profissional: após a elaboração do plano de estágio, o aluno deve preparar-se para o estudo e a observação participante. Essa é uma técnica das pesquisas em ciências sociais; é utilizada como instrumento de coleta de dados na prática profissional, no estudo, na pesquisa e no momento do estágio curricular. Tem o intuito de captar o sentido encoberto da ação humana e descortinar as ações desencadeadas por outros, o que, no caso do estágio supervisionado, se torna o foco das ações do/a assistente social. Essa ação pretende descobrir o porquê de elas serem implementadas de tal forma ou utilizadas por este ou aquele instrumental, bem como as estratégias de ação profissional a serem elaboradas. Diário de Campo: Caderno de anotações: espaço para associar as reflexões sobre o exercício profissional e o local de estágio onde está inserido como estagiário, assim como os conteúdos teóricos adquiridos na formação enquanto estudante. É importante anotar, pois o estagiário precisa dos dados para utilizá-los no momento certo, seja no relatório fundamentado, seja para elaborar as proposições que serão o objetivo do projeto de intervenção. Elaboração do projeto: Para elaborar e executar um projeto de intervenção, o planejamento é imprescindível. Para planejar qualquer ação na instituição em que for estagiar, o/a acadêmico/a precisa primeiro saber “onde está” inserido/a e, para isso, precisa conhecer a instituição. Esse ato de conhecer não é simplesmente superficial, pois exige investigação e análise da organização. Por isso, a utilização do instrumento denominado “análise institucional” é obrigatória. O processo de sensibilização de mobilização para a elaboração e execução de projetos sociais: Para trabalhar o processo de sensibilização e mobilização com os usuários do serviço social em qualquer campo em que o profissional estiver inserido, é fundamental o desenvolvimento de comunidade e a educação popular no sentido de suscitar a participação dos indivíduos. Realizando o monitoramento e a avaliação: As avaliações representam um processo de questionamento, de indagação para saber como o desdobramento prático das ações propostas em um determinado projeto foi realizado e se estavam em consonância com a metodologia planejada, de acordo com os processos de avaliação do cronograma estabelecido e, ainda, se realmente atingiram o objetivo previsto de forma efetiva. Interatividade Para se elaborar um projeto, é preciso: a) Ser formado em Serviço Social. b) Ter claro o papel do assistencialismo. c) Conhecer plenamente a instituição. d) Fazer parte de uma equipe. e) Não fazer parte de uma equipe. Questionário unidade I PERGUNTA 1 Assinale a alternativa incorreta. Para realizar o estágio supervisionado em Serviço Social, o aluno deve: a. Ser encaminhado pela instituição em que estuda. b. Preencher toda a documentação necessária. c. É necessário que a universidade tenha convênio assinado com a instituição em que você estagiará. d. Respeitar as determinações elencadas Lei Nacional de Estágio nº 11.788/2008 e na Resolução CFESS nº 533/2008. e. O aluno pode realizar estágio quando bem desejar sem necessidade de acompanhamento profissional e preenchimento de documentos entre as partes envolvidas. PERGUNTA 2 Autarquia federal de personalidade jurídica e de direito público, regulamentado pela Lei n.º 8.662, de 07 de junho de 1993. Tem o poder de fiscalizar o exercício profissional do assistente social. São responsáveis pelas inscrições dos assistentes sociais nos seus estados. Eles informam sobre anuidades, eventos, ofertas de trabalho, cursos de capacitação e ainda recebem denúncias de problemas relacionados à ética da profissão. a. ABEPSS. b. CFESS. c. CRESS. d. ENESSO. e. Nenhuma das alternativas. PERGUNTA 3 Documento que ajuda a direcionar as atividades do estagiário, pois permite o acompanhamento de suas tarefas e possibilita, em tempo hábil, as correções necessárias para atingir os objetivos do aluno e as necessidades da organização que servem de campo de estágio. Deve ser realizado em conjunto pelos envolvidos no campo de estágio, como estabelece a Resolução CFESS nº533/08. a. Diário de campo. b. Diagnóstico institucional. c. Relatório de estágio. d. Avaliação de estágio. e. Plano de estágio. PERGUNTA 4 Lei e artigo que expõem quais são as atribuições privativas do assistente social: a. Lei nº 8.662, artigo 1º. b. Lei nº 8.662, artigo 2º. c. Lei nº 8.662, artigo 3º. d. Lei nº 8.662, artigo 4º. e. Lei nº 8.662, artigo 5º. PERGUNTA 5 Lei e artigo que expõem quais são as competências do assistente social: a. Lei nº 8.662, artigo 1º. b. Lei nº 8.662, artigo 2º. c. Lei nº 8.662, artigo 3º. d. Lei nº 8.662, artigo 4º. e. Lei nº 8.662, artigo 5º. PERGUNTA 6 Momento diferenciado do curso de Serviço Social, em que o acadêmico tem o contato direto com a prática profissional a partir de sua inserção em um determinado espaço sócio-ocupacional. Essa etapa dos estudos prevista no currículo tem como objetivo fazer com que o aluno relacione os conhecimentos teóricos adquiridos na formação ao fazer profissional que é desenvolvido na prática de trabalho do assistente social. a. Estágio. b. Atividades práticas. c. Atividades teóricas. d. Observação. e. Atividades avaliativas. PERGUNTA 7 Movimento que surgiu na América Latina e que marcou a profissão, suscitando reflexões e mudanças na constituição e nas formas de atuação do assistente social. a. Movimento de Reconceituação. b. Movimento de Reconfiguração. c. Movimento de Regeneração. d. Movimento de Renovação e. Movimento de Ruptura. PERGUNTA 8 O Serviço Social tem sua gênese vinculada: a. Ao movimento operário. b. À Igreja Católica. c. Aos capitalistas. d. Ao Estado. e. NDA. PERGUNTA 9 Política pública regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social, que é um direito garantido por lei ao cidadão e um dever do Estado. a. Assistencialismo. b. Assistente Social. c. Assistência Social. d. Voluntariado. e. Serviço Social. PERGUNTA 10 Profissional graduado em curso superior de Serviço Social habilitado para atuar nas expressões da questão social, nas políticas sociais públicas, privadas e nas organizações não governamentais. a. Assistencialismo. b. Assistente social. c. Assistência social. d. Voluntariado. e. Serviço social. PERGUNTA 1 PERGUNTA 2 PERGUNTA 3 PERGUNTA 4 PERGUNTA 5 PERGUNTA 6 PERGUNTA 7 PERGUNTA 8 PERGUNTA 9 PERGUNTA 10
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