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supervisão do estágio acadêmico unid I

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UNIDADE I 
Supervisão do Estágio Acadêmico 
Profa. Raquel Azevedo 
Aula 01 
Exercício da profissão 
De acordo com a Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente Social, somente podem 
exercer essa profissão: 
 Pessoas que possuem o diploma em curso de graduação em Serviço Social (reconhecido e 
registrado pelo órgão competente – MEC); 
 Registro nos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) que tenha jurisdição sobre a 
área de atuação do interessado. 
A profissão de Serviço Social: 
 É inscrita na divisão social do trabalho, possuí uma atuação especializada e atua nos 
problemas sociais que afetam a qualidade de vida dos segmentos minoritários e 
pauperizados da população brasileira. 
 Tem sua gênese vinculada à Igreja Católica, surgiu como prática ligada à benesse e à 
caridade afim de minimizar os problemas sociais advindos do surgimento e do firmamento 
do sistema capitalista. 
 Na contemporaneidade, o/a assistente social deve primar pela efetivação e garantia dos 
direitos assegurados pela legislação vigente no Brasil. 
 Utiliza-se a expressão “contemporaneidade” para promover a reflexão, pois nem sempre 
o/a assistente social atuou nessa perspectiva. 
 A perspectiva de atuação normativa, voltada aos preceitos de caridade e benesse 
difundidos pela Igreja Católica, pautou o Serviço Social até o final dos anos 1960, bem como 
os instrumentais utilizados (Europa e EUA). 
As mudanças na atuação profissional pós-Movimento de Reconceituação: 
 Em 1965, surgiu, na América Latina, um movimento que marcou a profissão com 
reflexões, mudanças na constituição e nas formas de atuação do/a assistente social. 
 Essa nova postura do Serviço Social frente à sua formação e à prática de atuação voltadas 
para os problemas característicos da realidade latino-americana busca adequar a profissão a 
uma postura mais crítica e revolucionária. 
 Assim, a formação da profissão se compromete com uma transformação da realidade 
social. 
Diferença entre: competências e atribuições do/a assistente social: 
 Competência: ações que o/a técnico/a tem condições de desenvolver(teóricas), mas não 
são exclusivas de uma determinada profissão. 
 Atribuição: ações a serem desenvolvidas por apenas uma categoria profissional: são 
intervenções privativas. 
 Vamos para nosso livro-texto, Unidade I (tomo), páginas 17 e 18. 
1.5 Competências do assistente social 
 A Lei 8.662/93, no artigo 4º, expõe quais são competências do assistente social. São elas: 
I – Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da 
administração pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; 
II – Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do 
âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; 
III – Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; 
IV – Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais para identificar recursos e 
fazer uso deles no atendimento e na defesa de seus direitos; 
V – Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; 
VI – Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade 
social e para subsidiar ações profissionais; 
VII – Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, 
empresas privadas e outras entidades com relação às matérias relacionadas no inciso II 
deste artigo; 
VIII – Prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas 
sociais no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; 
IX – Planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço 
Social; 
X – Realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços 
sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras 
entidades (BRASIL, 2003). 
1.6 Atribuições do assistente social A Lei 8.662/93, artigo 5º, expõe quais são atribuições 
privativas do Assistente Social. São elas: 
I – Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, 
programas e projetos na área de Serviço Social; 
II – Planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; 
III – Assessoria e consultoria a órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas 
privadas e outras entidades em matéria de Serviço Social; 
IV – Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a 
matéria de Serviço Social; 
V – Assumir, durante o magistério de Serviço Social, tanto em nível de graduação como pós-
graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso 
de formação regular; 
VI – Treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; 
VII – Dirigir e coordenar Unidades de Ensino e cursos de Serviço Social de graduação e pós-
graduação; 
VIII – Dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço 
Social; 
IX – Elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de 
concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos 
conhecimentos inerentes ao Serviço Social; 
X – Coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos 
de Serviço Social; 
XI – Fiscalizar o exercício profissional por meio dos Conselhos Federal e Regional; 
XII – Dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas; 
XIII – Ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e 
entidades representativas da categoria profissional (BRASIL, 2003). 
1.7 Equívocos da profissão 
Os equívocos da identidade profissional que precisam ser desconstruídos são: assistência 
social é o mesmo que assistente social, que, por sua vez, é igual a serviço social, e que este é 
igual a assistencialismo. 
Equívocos da profissão: 
Denominação Características 
 
Assistência social É uma política pública regulamentada pela 
Lei Orgânica da assistência social. A 
assistência social é um direito garantido por 
lei ao do cidadão e um dever do Estado. 
Assistente social É o profissional graduado em curso superior 
de Serviço social habilitado para atuar nas 
expressões da questão social, nas políticas 
sociais públicas, privadas e nas 
organizações não governamentais. Essa 
profissão é regulamentada pela Lei nº 
8.662/93. Há um código de ética 
profissional e organizações que fiscalizam e 
protegem o exercício profissional. 
Serviço social É o nome do curso de nível superior que 
forma os assistentes sociais. 
Assistencialismo É a prática que se opõe à assistência social. 
É o acesso a um bem ou serviço por meio 
de doação, favor, algo que depende de boa 
vontade e interesse de alguém. No 
assistencialismo não há garantias e nem 
direitos. 
 
Desmistificando os estigmas da profissão: 
 Embora alguns serviços prestados pelo serviço social sejam confundidos com caridade, 
favor, há de se desmistificar essa identidade atribuída. Ser compreensivo e atencioso é um 
atributo pessoal e inerente ao ser humano. 
 Já a cultura científica é adquirida ao longo da formação acadêmica, por meio de disciplinas 
das mais diversas áreas de conhecimento. 
Entidades representativas do Serviço Social: 
ENESSO – Executiva Nacional dos 
Estudantes de Serviço Social 
É a entidade máxima de representação dos 
estudantes de Serviço Social. 
CFESS - Conselho Federal de Serviço Social Regulamentado pela Lei nº 8662/1993 em 
conjunto com os CRESS, responde pela 
fiscalização do exercício professional do/a 
assistente social. Representado por uma 
diretoria composta por 18 conselheiros/as, 
que é eleita a cada três anos pelo voto 
direto dos/as assistentes sociais de todo o 
país. 
CRESS – Conselho Regionalde Serviço 
Social 
É uma autarquia federal de personalidade 
jurídica e de direito público, regulamentado 
pela Lei nº 8.662/1993, porem possui 
autonomia administrativa e financeira. Tem 
o poder de fiscalizar o exercício profissional 
do/a assistente social e são responsáveis 
pelas inscrições destes profissionais nos 
seus estados. 
ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e 
Pesquisa em Serviço Social 
É constituída pelas unidades de ensino em 
Serviço Social, pelos sócios institucionais e 
individuais. É uma entidade civil de 
natureza cientifica, é de âmbito nacional e 
não possui fins lucrativos. Tem por 
finalidade coordenar e articular o projeto 
de formação em Serviço Social no âmbito 
da graduação e pós-graduação. 
 
Interatividade 
Assinale a alternativa que diz respeito a uma atribuição do/a assistente social conforme Lei 
nº 8.662/93. 
a) Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgão da administração 
pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares. 
b) Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população. 
 c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais. 
d) Realizar vistoria, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a 
matéria de Serviço Social. 
e) Planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço 
Social. 
 
Aula 02 
A atividade profissional no processo de construção da Identidade Profissional: 
 A identidade é concebida como um fenômeno social, um processo de mudanças que se 
constitui nas relações sociais e interpessoais, configurando-se e transformando-se. 
 A construção da identidade é dinâmica, incessante, um movimento permanente. 
“Identidade” remete àquilo que é idêntico, que é semelhante. É expressa singular ou 
coletivamente. 
Processo de construção da identidade profissional do assistente social: 
 Com o aumento da produção e as mudanças nas relações de produção, acentuaram-se as 
diferenças sociais e, diante do aumento da pobreza, surgiram grupos de voluntários ligados 
a organizações religiosas para atender às mazelas decorrentes da industrialização. Nesse 
contexto, os conflitos nas fábricas por melhores condições de trabalho, entre outros, 
pediam a presença de um “mediador” que conciliasse as partes envolvidas. 
 É no espaço da formação profissional que a identidade começa a ser construída por meio 
da socialização de ideias, diferenças, divergências, concepções de si mesmo, papéis 
profissionais, normalização do certo e do errado, de direitos e deveres e atribuições 
profissionais. 
 O ambiente profissional ou campo de atuação será o local em que ela se legitimará. 
Áreas de atuação do/a assistente social: 
Primeiro Setor: Dinheiro público para fins públicos: representado pelas instituições públicas 
nas esferas federal, estadual e municipal. Campos de atuação: saúde, assistência social, 
previdência, educação, habitação e etc. Podendo atuar ainda nas áreas da criança e 
adolescente, de idoso, de pessoas com deficiência e etc. 
Segundo Setor: Dinheiro privado para fins privados (organizações empresariais privadas). 
Nas organizações privadas, o/a assistente social pode atuar na área de recursos humanos, 
um setor que se expande para o gerenciamento, o planejamento estratégico, as relações 
interpessoais, a qualidade de vida do/a trabalhador/a, treinamentos organizacionais, 
elaboração ou a implementação de projetos, programas de prevenção de riscos sociais etc. 
Terceiro Setor: Dinheiro privado para fins públicos, não impedindo que o Estado fala 
contrapartida (Organizações não Governamentais – ONGs). O assistente social atua 
diretamente com à sociedade civil organizada e movimentos populares nas áreas de 
administração e planejamento de projetos sociais, defesa de direitos humanos, convênios 
de cooperação técnico-financeira, captação de recursos etc. 
O estágio supervisionado: 
 O estágio supervisionado curricular é parte integrante e obrigatória para a obtenção do 
título de bacharel em Serviço Social. Tem o objetivo de fazer com que você relacione os 
conhecimentos teóricos adquiridos na formação ao fazer profissional que é desenvolvido na 
prática de trabalho do/a assistente social. 
 Para cursar o estágio supervisionado você deve ter apreendido outros conhecimentos 
além dos fundamentos históricos de Serviço Social. 
 São necessários componentes éticos que norteiam a profissão e estes estão contemplados 
na lei de Regulamentação e no atual Código de Ética da profissão. 
 É no campo de trabalho que há a necessidade de construir atividades cotidianas 
competentes, não apenas baseadas em elementos da formação profissional apreendidos 
pelo/a assistente social, mas na construção de habilidades e atitudes que possibilitem o 
levantamento de respostas profissionais. 
 O campo de estágio é de suma importância para que o/a aluno/a saiba como adquirir 
essas habilidades e, a partir disso, possa tomar atitudes que, aliadas à sua formação teórica 
façam dele um excelente profissional. 
Formação profissional, exigência e perspectiva: 
 Em meados da década de 1990, surge a necessidade de reconstruir o projeto de formação 
profissional do/a assistente social demarcado transversalmente pelos dilemas da 
contemporaneidade da sociedade brasileira nos quadros da nova ordem mundial. 
 É fundamental que haja um projeto de formação profissional que aposte nas lutas sociais 
e na capacidade dos agentes históricos de construir novos padrões da sociedade para a vida 
social. 
 Hoje é necessário repensar a questão social, porque as bases de sua produção sofrem uma 
profunda transformação com inflexões verificadas no padrão de acumulação. 
 E o/a profissional de Serviço Social deve captar as múltiplas formas de pressão social de 
invenção e de reinvenção da vida construída no cotidiano. 
Interatividade 
A construção da identidade é: 
a) Atemporal. 
b) Dinâmica. 
c) Estática. 
d) Individual. 
e) Parcial. 
 
Aula 03 
O campo de estágio como campo de aprendizado: 
 O campo de estágio é um lugar privilegiado em que o/a aluno/a deve se concentrar na 
reflexão do trabalho do/a profissional supervisor/a de campo para apreender a dimensão 
interventiva e operativa da profissão. 
 O estágio supervisionado envolve o acompanhamento de campo e a supervisão 
acadêmica, que são traduzidos nas orientações e nos conteúdos ministrados pelos/as 
docentes. 
 O/a estudante precisa encarar o estágio como uma importante etapa da sua formação 
profissional, em que pode construir um perfil profissional de forma comprometida com as 
respostas às demandas sociais apresentadas, exercitando a reflexão crítica e apreendendo 
as alterações contemporâneas no mundo do trabalho. 
O estágio supervisionado nas instituições e os sujeitos envolvidos no estágio: 
 As instituições públicas, privadas ou não governamentais são locais de trabalho do/a 
assistente social e campo de estágio para os/as alunos/as do Serviço Social. 
 É no interior das instituições que o/a assistente social estabelece sua estratégia de 
atuação. Esse planejamento é elaborado de acordo com as rotinas e as normativas 
implementadas pela instituição. 
As instituições como espaço de participação: 
 As instituições possuem um processo controlador, e cabe aos assistentes sociais fazer 
frente a ele, pois tais órgãos os usam para o disciplinamento da população perante as 
exigências funcionais, com o intuito de manter a ordem social. 
 O estágio supervisionado precisa expor ao/à aluno/a esses aspectos próprios do trabalho 
institucional para que a reflexão acerca dessa prática possa desenvolver uma criticidade e o 
combate à imparcialidade sobre os interesses reais do controle social desenvolvido nas 
instituições. 
 O trabalho do/a assistente social nas instituições representa contradição e luta de forças, 
pois esses órgãos representam agestão do capital e da classe hegemônica sobre a vida da 
população que apresenta as demandas a eles. 
 A atuação profissional do/a assistente social representa a luta pela efetivação do direito 
de forma universal e abrangente. 
 A empreitada pela busca de efetivação para sanar os problemas como educação, 
habitação, saúde e serviços sociais causa impacto nas instituições e políticas e nos 
programas sociais que se desenvolvem nesses locais 
Os sujeitos envolvidos no estágio: 
 Para a efetivação do estágio, é necessária a assinatura de convênios e/ou Termo de 
Compromisso entre instituições públicas, privadas e não governamentais que oferecem 
estágio e a universidade. 
 Além disso, é preciso que exista a figura dos seguintes sujeitos: estagiário/a, supervisor/a 
acadêmico/a e supervisor/a de campo, além das pessoas atendidas pelas instituições 
(usuários das políticas sociais, funcionários, indivíduos atendidos). 
A análise do papel dos envolvidos: 
 Para que o estágio contribua com o aprendizado do/a aluno/a e possa subsidiá-lo para o 
exercício profissional, é necessário que haja o envolvimento e o comprometimento dos/as 
supervisores(as) de estágio, os/as colaboradores/as de campo, o/a aluno/a e as instituições 
que abriram seus espaços sócio-ocupacionais para que esse processo seja realizado. 
O papel dos sujeitos envolvidos no estágio supervisionado do Serviço Social: 
 O estágio deve ser compreendido pelos envolvidos com base na superação do desafio que 
ele acarreta para os participantes. 
 Os/as alunos/as devem entender que o estágio não pode ser confundido com emprego; 
os/as assistentes sociais supervisores de campo devem entender que os estudantes não 
fazem parte do quadro funcional da instituição e que são pessoas em processo de formação 
profissional. 
Interatividade 
O estágio supervisionado envolve o acompanhamento do/a: 
a) Campo de estágio. 
b) Coordenação do curso. 
c) Supervisão acadêmica. 
d) As opções “a” e “c” estão corretas. 
e) CFESS. 
 
Aula 04 
O estágio supervisionado e o plano de estágio: 
 Planejamento elaborado no campo de estágio pelo aluno e seu orientador. 
 Esse documento ajuda a direcionar as atividades do estagiário, pois permite o 
acompanhamento de suas tarefas e possibilita, em tempo hábil, as correções necessárias 
para atingir os objetivos do aluno e as necessidades da organização que serve de campo de 
estágio. 
Relatório: 
 Documento que consiste em uma apresentação escrita dos acontecimentos e das 
atividades que ocorrem no estágio. 
 Trata-se de um instrumento técnico-científico que exige um conhecimento metodológico; 
o resultado de sua organização deve expressar seu aprendizado no campo de estágio, 
partindo da formulação do seu plano de estágio e de sua análise institucional. 
Relatório parcial de estágio: 
 Deve ser construído pelos alunos com a finalidade de explanar suas percepções sobre os 
três agentes envolvidos no campo de estágio: a instituição, o profissional e os usuários das 
políticas públicas ou sociais que são implementadas como respostas às demandas coletivas. 
O planejamento, a prática profissional e o estágio supervisionado: 
 A utilização do planejamento permite ao profissional lançar mão dos instrumentos 
técnico-operativos de forma correta e precisa para que possa construir seus instrumentais, 
organizar a documentação dos usuários do estudo social, os relatórios e planejar plantões 
sociais. 
 Possibilita ao estagiário maior compreensão do exercício profissional e da utilização da 
teoria na prática. 
Observação participante no campo de estágio: 
 Parte prática do estágio como formação profissional: após a elaboração do plano de 
estágio, o aluno deve preparar-se para o estudo e a observação participante. Essa é uma 
técnica das pesquisas em ciências sociais; é utilizada como instrumento de coleta de dados 
na prática profissional, no estudo, na pesquisa e no momento do estágio curricular. 
 Tem o intuito de captar o sentido encoberto da ação humana e descortinar as ações 
desencadeadas por outros, o que, no caso do estágio supervisionado, se torna o foco das 
ações do/a assistente social. 
 Essa ação pretende descobrir o porquê de elas serem implementadas de tal forma ou 
utilizadas por este ou aquele instrumental, bem como as estratégias de ação profissional a 
serem elaboradas. 
Diário de Campo: 
 Caderno de anotações: espaço para associar as reflexões sobre o exercício profissional e o 
local de estágio onde está inserido como estagiário, assim como os conteúdos teóricos 
adquiridos na formação enquanto estudante. 
 É importante anotar, pois o estagiário precisa dos dados para utilizá-los no momento 
certo, seja no relatório fundamentado, seja para elaborar as proposições que serão o 
objetivo do projeto de intervenção. 
Elaboração do projeto: 
 Para elaborar e executar um projeto de intervenção, o planejamento é imprescindível. 
 Para planejar qualquer ação na instituição em que for estagiar, o/a acadêmico/a precisa 
primeiro saber “onde está” inserido/a e, para isso, precisa conhecer a instituição. Esse ato 
de conhecer não é simplesmente superficial, pois exige investigação e análise da 
organização. Por isso, a utilização do instrumento denominado “análise institucional” é 
obrigatória. 
O processo de sensibilização de mobilização para a elaboração e execução de projetos 
sociais: 
 Para trabalhar o processo de sensibilização e mobilização com os usuários do serviço social 
em qualquer campo em que o profissional estiver inserido, é fundamental o 
desenvolvimento de comunidade e a educação popular no sentido de suscitar a participação 
dos indivíduos. 
Realizando o monitoramento e a avaliação: 
 As avaliações representam um processo de questionamento, de indagação para saber 
como o desdobramento prático das ações propostas em um determinado projeto foi 
realizado e se estavam em consonância com a metodologia planejada, de acordo com os 
processos de avaliação do cronograma estabelecido e, ainda, se realmente atingiram o 
objetivo previsto de forma efetiva. 
Interatividade 
Para se elaborar um projeto, é preciso: 
a) Ser formado em Serviço Social. 
b) Ter claro o papel do assistencialismo. 
c) Conhecer plenamente a instituição. 
d) Fazer parte de uma equipe. 
e) Não fazer parte de uma equipe. 
 
Questionário unidade I 
PERGUNTA 1 
 
Assinale a alternativa incorreta. Para realizar o estágio supervisionado em 
Serviço Social, o aluno deve: 
 a. Ser encaminhado pela 
instituição em que 
estuda. 
 b. Preencher toda a 
documentação 
necessária. 
 c. É necessário que a 
universidade tenha 
convênio assinado 
com a instituição em 
que você estagiará. 
 d. Respeitar as 
determinações 
elencadas Lei Nacional 
de Estágio nº 
11.788/2008 e na 
Resolução CFESS nº 
533/2008. 
 e. O aluno pode realizar 
estágio quando bem 
desejar sem 
necessidade de 
acompanhamento 
profissional e 
preenchimento de 
documentos entre as 
partes envolvidas. 
 
PERGUNTA 2 
Autarquia federal de personalidade jurídica e de direito público, 
regulamentado pela Lei n.º 8.662, de 07 de junho de 1993. Tem o poder de 
fiscalizar o exercício profissional do assistente social. São responsáveis 
pelas inscrições dos assistentes sociais nos seus estados. Eles informam 
sobre anuidades, eventos, ofertas de trabalho, cursos de capacitação e 
ainda recebem denúncias de problemas relacionados à ética da profissão. 
 a. ABEPSS. 
 b. CFESS. 
 c. CRESS. 
 d. ENESSO. 
 e. Nenhuma das 
alternativas. 
 
PERGUNTA 3 
 
Documento que ajuda a direcionar as atividades do estagiário, pois permite o 
acompanhamento de suas tarefas e possibilita, em tempo hábil, as correções 
necessárias para atingir os objetivos do aluno e as necessidades da organização 
que servem de campo de estágio. Deve ser realizado em conjunto pelos 
envolvidos no campo de estágio, como estabelece a Resolução CFESS nº533/08. 
 a. Diário de campo. 
 b. Diagnóstico 
institucional. 
 c. Relatório de estágio. 
 d. Avaliação de estágio. 
 e. Plano de estágio. 
 
PERGUNTA 4 
 
Lei e artigo que expõem quais são as atribuições privativas do assistente 
social: 
 a. Lei nº 8.662, artigo 1º. 
 b. Lei nº 8.662, artigo 2º. 
 c. Lei nº 8.662, artigo 3º. 
 d. Lei nº 8.662, artigo 4º. 
 e. Lei nº 8.662, artigo 5º. 
 
PERGUNTA 5 
 
Lei e artigo que expõem quais são as competências do assistente social: 
 a. Lei nº 8.662, artigo 1º. 
 b. Lei nº 8.662, artigo 2º. 
 c. Lei nº 8.662, artigo 3º. 
 d. Lei nº 8.662, artigo 4º. 
 e. Lei nº 8.662, artigo 5º. 
 
PERGUNTA 6 
 
Momento diferenciado do curso de Serviço Social, em que o acadêmico tem o 
contato direto com a prática profissional a partir de sua inserção em um 
determinado espaço sócio-ocupacional. Essa etapa dos estudos prevista no 
currículo tem como objetivo fazer com que o aluno relacione os conhecimentos 
teóricos adquiridos na formação ao fazer profissional que é desenvolvido na 
prática de trabalho do assistente social. 
 a. Estágio. 
 b. Atividades práticas. 
 c. Atividades teóricas. 
 d. Observação. 
 e. Atividades avaliativas. 
 
PERGUNTA 7 
 
Movimento que surgiu na América Latina e que marcou a profissão, suscitando 
reflexões e mudanças na constituição e nas formas de atuação do assistente 
social. 
 a. Movimento de 
Reconceituação. 
 b. Movimento de 
Reconfiguração. 
 c. Movimento de 
Regeneração. 
 d. Movimento de 
Renovação 
 e. Movimento de 
Ruptura. 
 
PERGUNTA 8 
 
O Serviço Social tem sua gênese vinculada: 
 a. Ao movimento 
operário. 
 b. À Igreja Católica. 
 c. Aos capitalistas. 
 d. Ao Estado. 
 e. NDA. 
 
PERGUNTA 9 
 
Política pública regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social, que é um 
direito garantido por lei ao cidadão e um dever do Estado. 
 a. Assistencialismo. 
 b. Assistente Social. 
 c. Assistência Social. 
 d. Voluntariado. 
 e. Serviço Social. 
 
PERGUNTA 10 
 
Profissional graduado em curso superior de Serviço Social habilitado para 
atuar nas expressões da questão social, nas políticas sociais públicas, 
privadas e nas organizações não governamentais. 
 a. Assistencialismo. 
 b. Assistente social. 
 c. Assistência social. 
 d. Voluntariado. 
 e. Serviço social. 
 
 
	PERGUNTA 1
	PERGUNTA 2
	PERGUNTA 3
	PERGUNTA 4
	PERGUNTA 5
	PERGUNTA 6
	PERGUNTA 7
	PERGUNTA 8
	PERGUNTA 9
	PERGUNTA 10

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