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CRÔNICAS E DESAFIOS Leitura, Interpretação, Produção Textual e Desafios Matemáticos ii Por Raquel Mazochin Sônia Verdelho Alunos participantes: ALEX ALVES CANGUÇU ANA JULIA NUNES ERCULINO AYSSA EVILLYN DOS REIS VICENTE CAMILLY LORRAINNY NUNES DOS SANTOS CRISTIANO NASCIMENTO DA SILVA DANIELA PEREIRA NEVES DANILO LORENZO RAMOS DA SILVEIRA DIOGO PHELLYPE CANDIDO MEDEIROS EDUARDO BARBOSA DE QUEIROZ ESTHER KETELLY DE OLIVEIRA GEOVANA MARCELLA BORGES BARROSO GEOVANNA CHRISTINY MARQUES AGUIAR HUDSON GONÇALVES DE OLIVEIRA IANN LUCAS PINHEIRO GOES ISABEL CARVALHO DA COSTA JOAO GABRIEL MATTOSO DO NASCIMENTO JOAO PEDRO ARAUJO VERDELHO JULIANA LINS CANGUÇU LEILIANE MORAES MIRANDA LUANA XAVIER DOS SANTOS LUDMYLLA RODRIGUES DE CAMPOS LYANDRA RHAISSA BEZERRA DA SILVA MATHEUS FRANCISCO MIRANDA DOSANTOS MAYCK RYAN MENDES SILVA MIRELLY PEREIRA DE CASTRO THAMARA MARTINS DE SOUZA THANIA CRISTINA DE SOUZA CARDOSO TIAGO HENRIQUE PINHEIRO DA COSTA WALISSON PEREIRA DE BRITO SILVA TAYNARA GOMES MOREIRA SIMAO MARIA EDUARDA GOMES DA SILVA ANA PAULA CACERE DOS SANTOS JULLY MILENA GONÇALVES DE MATOS ii Aos meus pais e amigos que estão presentes nos momentos difíceis de minha vida. Aos meus alunos que estiveram presentes nas etapas da construção desse projeto e minha parceira de trabalho Sônia. iii Sumário Sumário ........................................................................................................................ iii PARTE I: O Lugar Onde Eu Vivo ................................................................................. 3 Capítulo Um: Sobre a Minha Cidade ................................................................. 4 O lugar onde eu vivo ............................................................................................ 12 Capítulo Dois: Pessoas especiais e o lugar onde eu vivo................................. 13 PARTE II: Crônica Humorística .................................................................................. 17 Capítulo Três: O vídeo viralizou...................................................................... 17 PARTE II: Relatório em grupo .................................................................................... 21 Capítulo Quatro: Pesquisa Amostral .............................................................................. 21 Capítulo Cinco: Projeto que norteou os trabalhos. .......................................... 26 Sobre o autor ................................................................................................................ 42 Princípios que constituem as metodologias ativas: .............................................. 42 2 Introdução Esse livro é uma seleção de produções de trabalhos feitos a partir de propostas textuais e outras na turma do 8º ano A da Escola Padre José Maria do Sacramento. É um prazer apresentar nosso trabalho a você leitor, pois faz parte de um sonho desse grupo de alunos e professores envolvidos. O livro foi produzido com o objetivo de incentivar a leitura, escrita e raciocínio lógico dentro dos objetivos propostos para a fase em que esses alunos se encontram, ao mesmo passo, é um registro do trabalho das professoras, onde criar situações em que o educando seja responsável por seu processo de ensino- aprendizagem, tornando - o um ser capaz e crítico pensante dentro da sociedade em que vive. Os assuntos abordados são leves e cotidianos, possuem um caráter especial, pois pode auxiliar outros professores a entender o seu aluno, nesta fase escolar, podendo também identificar alguns casos específicos da educação pública como: dificuldades, curiosidades, temas relevantes a esses estudantes, pesquisas, entre outros. Como professora de alunos dessa faixa-etária a muitos anos, notei ser uma das fases que necessita de atenção e merecem ser ouvidos, por isso criei o projeto de construção do livro. O livro é uma ferramenta de registro que serviu como um diário da turma onde suas percepções do mundo em que vivem, pode ajudar outros nessa idade a pensar de sobre temas variados e professores que interessar pelo tema e a evolução do aprendiz nessa fase. Ao terminar minha Segunda Licenciatura em Educação comecei a refletir sobre as mudanças na sociedade líquida em que vivemos, então como entender o aluno dessa geração tem sido um desafio para os educadores, assim depois de algumas leituras sobre o assunto, cheguei à conclusão de que um trabalho inspirador e desafiador seria uma saída para tal questão, o livro representa algo material, concreto que pode ser permanente, representando assim, a realização final de uma sequência de desafios pelos quais foram submetidos para a construção de um produto que represente seu aprendizado nessa etapa. Assim, concluo agradecendo pela adesão e confiança deleitem se com o trabalho, que não está perfeito, mas que carrega consigo muita dedicação, amor e esforço por parte de todos. 3 PARTE I: O Lugar Onde Eu Vivo A escola é um lugar onde refletir criticamente é uma competência que almejada para os educandos em geral, assim nada melhor do que refletir, criticar e escrever para que outros construam e vejam a necessidade ou não de mudanças no lugar em que vivem. Para isso foi proposto aos alunos que fizessem uma redação do gênero crônica sobre o que apreciavam em sua cidade atual. A metodologia utilizada foi a seguinte: Partindo de um trabalho longo sobre o gênero crônica, leituras, analises. Foi realizado um debate sobre coisas boas e problemas relevantes sobre a cidade. Por fim foi lançado o desafio da escrita dessas ideias, uma leitura coletiva foi realizada ainda no 2º Período do ano e por fim digitalizaram suas redações para que essas fossem anexadas aqui. 4 Capítulo Um: Sobre a Minha Cidade Bem, o lugar aonde eu moro é bem pequeno, uma cidade onde todo mundo conhece todo mundo, mas pelo motivo de todo mundo conhecer todo mundo, as pessoas da cidade acabam cuidando mais das vidas das pessoas do que a dela e se ocorrer alguma coisa, em menos de 24 horas a cidade toda já tá sabendo, mas também tem o lado bom da cidade, nós andamos pela cidade sem preocupação nenhuma de ser roubada, conhecemos a cidade do início ao fim, O clima daqui é bem quente são poucas vezes que se esfria aqui, mas a natureza daqui também é muito bonita, o cheio de árvores, flores, plantas etc., Por ser uma cidade muito pequena, nós não temos uma faculdade ,uma escola para aprender outras línguas, aqui também não tem cinema, de vez enquando as pessoas daqui vão para cidades vizinhas para assistir filme e aqui não tem muitas outras coisas, para falar a verdade eu não sou muito afim daqui(mas também não quer dizer que eu não gosto), se algum dia eu tiver a oportunidade de me mudar para uma cidade maior eu vou, tentar melhorar meus estudos. Já tem 13 anos que vivo aqui, eu cresci nessa cidade, mas como muitas outras cidades existe o lado bom e ruim de viver, espero que a cidade melhore mais para a frente, mesmo que demore um pouco, enfim...isso é uma parte sobre o lugar onde vivo. Aluna: Esther Ketelly 5 O lugar onde vivo O lugar onde vivo tem bastantes pessoas, tem pessoas legais, chata, fofoqueiras etc. Mais eu gosto de todos, mesmo se eles não gostam de mim eu gosto deles. O lugar onde eu convivo, tem bastante movimento, é uma cidade pequena eu nasci aqui, me mudei para outros lugares, mas voltei para esta cidade novamente. As pessoas que eu maisgosto são a família, meus amigos, meus primos, minhas primas, meus tios, minhas tias e minha vó a minha vó é uma pessoa que eu gosto muito, ela me dá tudo que eu preciso. A minha vó e uma das pessoas que eu mais gosto e ela me dá as coisas sem eu merecer e sem eu pedi, a minha vó aqui, mas vendeu a casa e se mudou para campo verde, mesmo assim ela faz compra, e manda meu primo trazer quando ele vem para a cidade. Falando das pessoas que eu gosto, eu gosto de todas as pessoas, eu não tenho inimizade com ninguém, quando eles falam alguma coisa que eu não gosto, eu nem ligo, e eu também perdoo todas as pessoas. Aluna: Isabel Carvalho 6 MARAVILHOSA : Lugar onde vivo A cidade onde Moro é bem pequena, todos conhecem todos e há poucos habitantes, localizada no interior do Mato Grosso e se chama Nova Brasilândia. Aqui na cidade não tem variedades de lugares para sair, não tem muitas coisas para fazer infelizmente. A cidade agora está evoluindo bastante, está tendo várias festas, inaugurações que a prefeitura está proporcionando para a população do município e das regiões próximas. Sempre em datas comemorativas tem festas, dia das mães, dia dos pais, dia das crianças etc. A Secretaria de educação está investindo bastante no futebol, na fanfarra e outras coisas gosto bastante daqui, principalmente por causa do povo barraqueiro e esfomeados, o lugar o que mais gosto é minha casa, a parte que eu não gosto aqui é o povo esfomeado, tem umas mulheres aqui que pelo amor de Deus, quando tem eventos importantes, elas não vão não, mas quando tem comida, vão até correndo. E por fim, acredito que a nossa cidade irá desenvolver bastante, ainda mais com essa gestão. LYANDRA 7 O que eu mais amo na minha cidade O que eu amo na minha cidade é que o povo é bem participativo, ou seja, tudo que acontece aqui o pessoal reúne os amigos, aquela turma e vai, ainda mais se tiver comida, iiii o povo faz a festa. O pessoal daqui é bem unido e ao mesmo tempo desunido, briga e no outro dia já está abraçado e assim vai. Oque eu mais amo na minha cidade é que ela é bem calminha, dá para jogar bola, soltar pipa e tudo mais. Eu amo minha cidade apesar dos pontos negativos, claro tem gente que não colabora com as mudanças da cidade. O lugar que eu mais amo na cidade é minha casa, porque lá é onde fica minha família que eu amo e onde normalmente minhas amigas se reúne, que apesar dos erros e cagadas eu amo ela e meu melhor amigo também. Oque eu menos gosto na cidade é o povo fofoqueiro, pelo amor de Deus pensa em um povinho que gosta de falar da vida dos outros e reclamar quando a prefeita faz festa Thamara Martins 8 O Lugar Onde Vivo : Calma Algumas pessoas não gostam de suas cidades, muitas vezes devido a fofoca, o tamanho delas ou até mesmo por quererem morar em outros lugares. Esse não é bem o meu caso, por que? Por mais que haja fofocas e intrigas idiotas gosto da minha cidade, ela é calma e alguns lugares trazem paz, não há tantos crimes, esse é o suposto lado bom. O ruim? É pequeno, o que facilita muito, muito a fofoca. Não há shopping, faculdades ou lugares para passatempos adolescentes, somente lugares chatos e entediantes onde famílias se “reúnem”. A estrutura da cidade onde moro? É boa até. As pessoas? São fofoqueiras, não todas, mas a maioria. O clima é quente, raramente é frio. O que queria que tivesse na cidade onde moro? Um lugar para adoção de animais abandonados e de ruas. Gosto da minha cidade, só que não vou ficar nela muito tempo, não dá. Thânia Cristina Um Lugar Especial O lugar onde vivo é muito legal e divertido, e pode ser considerado um lugar bom para se viver. Como toda cidade existe o lado bom e ruim de morar nela, ela pode não ter shoppings, cinemas, supermercados, ou outras lojas famosas, mas é muito bom morar aqui porque é um lugar calmo, sem violência, bem fresquinha as vezes é ter tudo que necessitamos. Mas por ela ser pequena podem acontecer alguns conflitos ou fofocas que geram desentendimento nas pessoas, mas tirando essas partes ruins ela é muito boa. Nas lojas e mercados daqui não há nada desnecessário ou de diferente. A comida daqui é bem típica e gostosa, nada fora do comum. Além das festas e eventos que a prefeitura realiza como o dia das mães, o dia das crianças, a Páscoa, o desfile de 7 de setembro, entre outros. A população daqui é bem-educada em relação a outras cidades que já vi, e respeitam bastante as regras. As escolas daqui é muito boa e vigorosa as vezes, e recebemos vários eventos do estado. Enfim, eu amo muito a minha cidade e vejo ela evoluindo cada vez mais, pena que um dia vou ter que me mudar para estudar. Tiago Pinheiro 9 Cidade que amo Hoje vou falar sobre minha cidade, não é umas das melhores, mas estou muito feliz por morar numa cidade como essa, aqui a escala de chuva não e muito alta, mas também não muito baixa, por aqui é muito tranquilo por isso de vez enquanto vou para praça brincar, também vou treinar e brincar na casa dos meu amigo, mas não posso falar que morar aqui e ruim porque eu tenho muitos amigos que eu nunca vou esquecer, minhas comidas favoritas são pizza, carne assada e bife. Eu também não posso criticar sobre a comida daqui eu também vou estudar, confesso que não gosto muito, mas é a vida, na escola tenho professores excelentes, as vezes levo bronca deles, mas tudo bem, quando eu fizer faculdade será em eletricista, gosto muito dessas coisas de eletricidade, e tomara que eu consiga realizar meu sonho. Eu escrevi esse relato sobre minha cidade eu estou muito feliz, mesmo de ter conhecido meus amigos e essa cidade maravilhosa, e fico feliz com isso e vou prosseguir minha vida bom até hoje se eu não me mudar, e não me arrependo de ter conhecido essa cidade maravilhosa. Matheus Francisco 10 FAMILIA, AMIGOS e PROFESSORES A pessoa mais especial para mim ainda não e mais vai ser minha irmã Arielly que está por vir ao mundo ela sim é especial para mim, minha família também é muito especial na minha vida. Amo meus amigos também como a Duda ,Mirely ,Àlvaro ,Vitoria e Camily elas são importante para mim agradeço eles por tudo .Eles sim são amigos verdadeiros Amo muito VOCÊS meus professores meus melhores professores são Sonia , Raquel e Marcos uns professores tão legais . Agora falando sobre minha família eles são uns amores para mim .mais sinto falta de uma pessoa muito especial que me gerou ,minha mãe queria ve -la amo ela apesar das nossas brigas . E sobre a nossa cidade Não tenho o que reclamar é pequena mais tem algumas pessoas legais, Nova Brasilândia cidade que nasci, cresci e quero morar aqui um bom tempo quero viver na cidade em que conheci muitas pessoas especiais e legais AMO TODOS VOCÊS. Ana Paula O Lugar de onde eu Vivo O lugar de onde eu vivo não é um dos melhores. Mas é muito bom morar aqui, você não precisa ter medo de algo ruim. Você não precisa ter a preocupação de andar na rua. Você faz amigos até que legais, mas não pode confiar muito neles, tem que ter cuidado para o que você diz pra eles, tu pode virar fofoca, não quero ser dedo duro ou intrometida, mas o povo daqui cuida mais da vida dos outros do que de suas próprias vidas, você tem que ver o que realmente é a pessoa pra você confiar nela, eu por exemplo, tenho duas amigas maravilhosas, nelas eu posso confiar, do mesmo jeito elas podem confiar em mim, aqui também não tem muitas vagas de emprego, não tem faculdade, se você querer um futuro, vai tem se mudar pra outra cidade, mesmo assim, eu amo essas cidade, foi aonde eu cresci, essa cidade ocupa um pedaço do meu coração. Leiliane 11 Lugar ondevivo A cidade onde moro é bem pequena, todos conhecem a todos, tem aproximadamente cinco mil habitantes e é localizada no interior de Mato Grosso e se chama Nova Brasilândia. Confesso que as vezes é bem chato porque não tem lugares diferentes para ir além da praça. Gosto muito daqui, mas as vezes penso em ir embora. As vezes penso que seria bom se aqui crescesse, mas também penso que não, porque se crescesse teria mais empregos, mais pessoas, mais movimento, não precisaria sair daqui para fazer diversas coisas. Mas se tudo isso acontecer também vai ser mais perigoso, não vai ter a mesma paz, etc. Aqui já evoluiu e está evoluindo bastante, tem vários eventos festivos que a prefeitura e outros fazem, tipo no aniversário da cidade, no natal, no ano novo, dia das crianças, dia das mães, dia dos pais e tem o desfile do sete de setembro nas ruas, entre outros. E é mais ou menos assim minha cidade que eu tanto amo. GEOVANNA O lugar onde vivo A cidade onde moro é um lugar pequeno onde todos conhecem todos e sabe da vida de todos não tem muitos lugares para passear, mas apesar do povo fofoqueiro e barraqueiro aqui é uma cidade tranquila e bem ´´unida´´ não sou muito afim daqui por causa das pessoas fofoqueira. Mas aqui é bem legal sempre tem festa, jogos de futebol dia domingo para as famílias se divertirem e ter lazer. O que mais gosto na cidade são meus amigos e minha família aqui não tem muita violência, apesar de tudo Nova Brasilândia é uma cidade maravilhosa. Thaynara Os lugares que eu mais gosto 12 Os lugar que mais gosto é o meu bairro, lá nós brincamos de bolo e de esconde- esconde e de outras brincadeiras as pessoas que eu mais gosto são: meu pai, minha mãe, amigos e familiares . É uma cidade muito boa não tem muitos perigos uma cidade tranquila pra viver sem índice de violência, meu bairro é muito bom e a gente brincar na rua sem medo numa paz imensa, adoro meu bairro e a tranquilidade, as crianças das outras ruas se reúnem pra brincar numa rua escolhida que é sempre em frente da casa de algum amigo, esse bairro que morro é um novo projeto minha casa minha vida ,tem 4 anos que moramos aqui o nome do bairro é Morada dos ventos . Cristiano O lugar onde eu vivo Foi escolhido por grande parte dos estudantes, criticaram elogiaram e deram inúmeras sugestões sobre a cidade os lugares onde vivem. Outros desenvolveram a proposta falando sobre as pessoas especiais do lugar onde vivem. 13 Capítulo Dois: Pessoas especiais e o lugar onde eu vivo. Pessoas especiais na minha cidade A pessoa mais especial para mim é a minha mãe ela batalha muito, trabalha de dia de tarde e de noite, para que eu e meu primo e meu irmão não passe necessidade e agora vem mais um, não sei se é menino ou menina mais eu sei que ele ou ela vai ser amado 14 por todos. Eu também gosto muito da minha avó ela também é muito especial ela mora em outra cidade mais não deixo de amá-la. João Gabriel Mattoso Pessoas especiais que deixam a cidade mais bonita A pessoa mais especial nessa cidade e no mundo para mim é a minha mãe, porque aonde ela vai todo mundo a cumprimenta, mas tem gente que ela não gosta, não passa perto. Quando minha mãe acidentou algumas pessoas vieram vê-la para ajudar, outras, a maioria, foi vê-la de curiosidade. Esses dias fomos comer pastel e tinha uns amigos dela passando, uns dias minha mãe estava varrendo o quintal minha vó ia botar fogo no lixo, mas minha mãe falou “não bora botar no saco”, mas tinha um vizinho que vivia botando fogo no quintal dele até um dia ela foi tirar satisfação. O que eu quero dizer com isso é que ela é bem legal, mas também não é de ferro. Diogo PESSOAS ESPECIAIS As pessoas especiais para mim na minha vida são minha família como meus pais, meus avós e também meus amigos e minhas amigas que além de brigarmos somos parceiros. 15 E então essas pessoas são especiais para mim e para outras pessoas porque talvez uma hora em que você está triste ela te alegra ou te dá a mão para se levantar. Meus pais são muito legais comigo quando eu peço alguma coisa eles dão, e eles também são pessoas especiais para mim por minha vida inteira. Meus amigos me fazem rir muito e isso também é legal eles também fazem parte da minha vida as vezes falamos coisas magoamos um para o outro mas se arrependemos e choramos, igual eu já falei coisas para meus pais que magoaram, já fiz brincadeiras que machucaram meus amigos isso é bem ruim, mas a coisa boa que se pode fazer é não ter medo de pedir desculpas não ter vergonha, então isso é as pessoas especiais para mim. Camilly Uma pessoa especial A pessoa especial para mim não tem como ser só uma, pois existem várias em minha vida importantes para mim, mas eu considero mais importante os meus pais. Eles sim são pessoas que se importam comigo e sempre me ajudam quando eu preciso, eu também os ajudo quando precisam. Faço o máximo para orgulhar os meus pais, pois eles são muito importantes para mim, por isso amo muito eles e tenho orgulho deles e me considero sortuda por ter uma família tão amorosa, embora todos tenham seu a defeitos eu ainda os amos muito. Ana Julia Nunes Herculino Uma pessoa especial Uma pessoa especial é meu melhor amigo, que em todas as vezes que me sinto insuficiente ele me mostra o quanto sou especial. Não em geral, mas especial para ele. E que sempre está ao meu lado me incentivando em tudo, pessoas como ele que fazem a cidade especial. Que me acolhe quando desabo e me ajuda quando preciso, Mesmo com as brigas não deixa de ser especial. 16 Me sinto privilegiada por ter um amigo como ele, somos tão próximos que quem não nos conhecem pensam até que somos namorados. Como posso namorar um irmão? Isso que ele é, meu irmãozinho de outra mãe. Não sei se ele tem a mesma consideração que eu tenho por ele, mas mesmo não tendo ele sabe o quanto é importante para mim. Temos momentos tristes e momentos felizes juntos, A cada obstáculo é um começo, um começo que fortalece mais ainda a amizade. Daniela Pereira Vale a Pena conhecer Ela uma pessoa muito especial, que acredito que ela tocou vários corações inclusive o meu, minha mãe ‘’Sônia Aparecida Araújo Verdelho’’ nunca vi alguém se esforçar tanto como ela, trabalha muito de manhã, de tarde e de noite, vejo ela se esforçar também em ser mãe, ela nunca deixa eu e meu irmão passar fome e sempre me dá tudo que preciso, ela tem muitos amigos bem mais que eu, sempre ganha coisas para a escola, 17 ela é dócil divertida e sorridente e sempre interage com as pessoas em volta, mas como toda baixinha ela é brava, alguns deveres de casa ela me ajuda e dá muita ajuda, por isso tenho que me esforçar para também ajudar- lá , minha mãe é uma das poucas mães que vi que faz tudo pelos filhos dou muito valor a ela, e todo mundo devia também. Joao Pedro PARTE II: Crônica Humorística Capítulo Três: O vídeo viralizou... Alunas: Camilly Lorrainny e Leiliane Pelado no Hotel Você deve estar se perguntando como eu fiquei preso do lado de fora do meu quarto no hotel. Então, eu estava tomando banho quando escutei a campainha tocar fui 18 ver quem era, era um menino muito levado, que saiu tocando as campainhas dos outros, quando eu sair lá fora haviam várias pessoas lá também, como eu estava no banho, sair só de toalha, e quando eu menos espero o menino abestado puxou a minha toalha e saiu correndo, aí surgi a pergunta, como eu fiquei trancado por fora? É porque eu estava só de toalha, e o meu cartão que abre a porta ficou em cima da cama, e eu abri só para ver quem era a pessoa, então, eu fiquei pelado, infelizmente tive que ir atéa recepção para falar com o rapaz para ele abrir para mim, quando desci pelo elevador para piorar, tinha uma mãe e um filho aterrorizado de ver aquela cena, quando cheguei no lobby, meu coração parou de tanta vergonha, e para piorar, o rapaz da recepção começou a me fazer milhões de perguntas. EU- Me ajuda, fiquei trancado fora do meu quarto, meu cartão ficou em cima da cama, RECEPCINISTA- Hummmm, cadê seus documentos? Preciso de alguma identificação sua! EU- Como eu posso estar com meus documentos se estou nu. Depois de toda aquela cena ele me ajuda a abrir a porta, só não bastando toda aquela humilhação, ainda me filmaram e postaram na internet, e ainda foi parar na televisão, AI MEU DEUS. Homem Nu Fico Preso Do Lado De Fora Do Quarto Do Hotel Um rapaz que estava chegando no hotel para passar algumas noites, foi parado por um ladrão que falou: passa o celular, a carteira e a roupa e ele obedeceu com medo e correu, chegou no hotel pelado e foi abrir sua porta mas lembrou que o ladrão roubo tudo. E tentando abrir a porta passou um recepcionista que viu o rapaz todo peladão e acabou que em algumas semanas tinha um vídeo publicado. 19 A única coisa da qual se lembra daquele constrangimento foi a conversa que teve com a recepcionista do hotel. Homem (peladão): Eu me tranquei do lado de fora do quarto. Recepcionista: Hummm ... você tem alguma identificação? Posso ver sua carteira de motorista? Homem (peladão e exasperado): Mas como eu posso estar com a carteira se eu estou nu???’’ Ao se ver que sua cara estava ao redor do mundo e o rapaz com vergonha não se identifica e a mãe e o filho tomam o elevador. ALUNOS: Alex e Hudson Uma confusão viral O rapaz estava na sala assistindo um filme erótico pelado, olhou para o lado e viu uma linda moça trocando de roupa foi para janela para ter uma visão melhor, quando ela ia tirar uma peça intima, ele se desconcentrou e caiu na janela, mas como ele era habilidoso se segurou em um cano. Mas cano partiu e o rapaz caiu com o cano na mão. Então uma pessoa falou: “Você quebrou o cano? “E o rapaz disse: “não moço o cano está na minha mão de enfeite! ” E outros gravando o segue até a recepção. Exasperado por precisar da sua carteirinha para retornar ao seu quarto ele indaga “ Como ACHA que possuo uma carteira nesse momento, estou pelado! ’’ Vendo a situação a recepcionista logo deixou entrar no elevador, foi quando encontrou a mina que ele observava, até tentou conversar, mas estava com muita vergonha e ela sem graça não com seguiu olha para o volume. O elevador foi direto para o restaurante, e todo mundo viu ele nu, o rapaz voltou para o elevador pena que tinha câmeras gravando ele o tempo todo junto com a mina que ele gosta, quando ele chegou em frente ao seu quarto, a porta estava trancada por dentro e ele ia ter que voltar tudo de novo. Aff, seu vídeo viralizou... JOAO PEDRO , MATHEUS 20 Crônica humorística em grupo: pelado não, momento nudez. Um rapaz que havia acabado de sair do banho, foi até sua porta do quarto de hotel pegar o seu jornal pela manhã, agachou-se para pegar o jornal, e de repente um forte vento entrou pela sua janela e fechou a porta enroscando a toalha na porta e ficou preso do lado de fora do quarto completamente nu, e para abrir a porta precisava de seu cartão, porém o cartão estava dentro do quarto, para conseguir abrir a porta ele teria que ir até a recepção do hotel, depois de uns quinze minutos tentando desenroscar sua toalha da porta e desistir. Decidiu descer as escadas que são menos utilizadas para ir à recepção, ao fim das escadas se deparou com uma família e envergonhou-se por estar naquele estado vergonhoso. Tentou parecer casual, mas mostrava-se em total desconforto. Sabendo que teria que passar pelo lobby para chegar a recepção. Ao chegar lá, a recepcionista tentou se segurar, mas não conseguiu, acabou-se de tanto rir pois a situação era muito constrangedora, deu-lhe um roupão para o rapaz, e foi até seu quarto para abrir a porta. Depois de todo esse constrangimento o rapaz conseguiu entrar em seu quarto agradeceu ao recepcionista e prometeu a si mesmo que nunca mais iria naquele hotel novamente. Daniela 21 PARTE II: Relatório em grupo Capítulo Quatro: Pesquisa Amostral A sequência didática foi realizada com a turma com o objetivo de fazer- los conhecer a comunidade escolar e suas preferencias: Os temas da pesquisa e a população foram escolhidas por eles. E o resultado final foram os cartazes com gráficos e relatórios feitos pelo grupo. Habilidade da BNCC (EF08MA23) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amostrais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, sistemática e estratificada). (EF08MA24) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central, a amplitude e as conclusões. Conhecimentos Prévios Saber que para realizar a coleta de dados, é preciso ter em mente qual é a população a ser pesquisada. Saber elaborar tabelas com colunas e linhas pertinentes ao objetivo que se quer atingir. Objetivos específicos Identificar as duas etapas seguintes de uma pesquisa amostral: coleta dos dados e a organização desses dados. Concluir o melhor recurso para se utilizar de acordo com a população estabelecida e aprender a organizar, da melhor forma, os dados coletados. Conceito-chave 22 Coleta, organização, recurso, tabela Recursos necessários • Giz; • Lousa; • Caderno; • Lápis; • Borracha; • Régua; • Atividades impressas em folhas, coladas no caderno ou não. O melhor restaurante da cidade O melhor restaurante da cidade depois de vários dias de pesquisas e pessoas sendo entrevistadas, pudemos dizer que o melhor restaurante foi o D'gust 40% de votos, ele foi o mais votado. Por que ele foi o mais votado? Pela sua comida ótima, pela a sua higiene, seu preço, a localização e etc., entre sexo o mais votado pelo restaurante: mulheres com 7 votos e os homens com 4 votos, a idade de votações é de 13 a 54 anos. Entre tanto foi decidido que o D'gust foi o melhor restaurante da cidade, em segundo lugar o melhor restaurante foi o xodó com 30% de votos por causa da sua comida saborosa e o preço regular a variedade ótima, e os demais tudo abaixo de 20%. Grupo: Camilly , Mirelly, Daniela, João Gabriel, Iann , Tainara. Tema: Esporte Preferido dos Alunos. 23 Nosso grupo fala sobre o esporte preferido dos alunos da escola, fizemos os três períodos da escola matutino, vespertino e noturno. Tivemos uma experiência muito boa porém muito cansativa, escolhemos 5 alunos de cada sala, para a pesquisa amostral fizemos cartaz, um para cada período e notamos que: no período matutino o futsal é o esporte favorito, no período vespertino o futebol foi o mais votado e por último o noturno e o futsal teve maior número de votos novamente, na opinião de todo o grupo podemos notar que os esporte que ganhou é o que mais se joga aqui na nossa cidade. Tipos de comidas Pesquisa em grupo do 8° ano, na qual tinham cinco participantes (Ludmila, Tiago, July ,Isabel e Diogo) , sobre a comida preferida dos funcionários da escola, comida Japonesa ganhou, embora em nossa cidade não tenha muitas opções e nem restaurante, apenas um delivery, que é onde muitos compram a comida, outros saem da cidade para poder saborear a comida de outra região. O churrasco passou perto, perdendo por 2 votos, que é o que particularmente nosso grupo gosta mais.RELATORIO DA PESQUISA: Cantor favorito 24 Trata-se de uma pesquisa sobre cantor preferido, realizado na Escola Padre José Maria do Sacramento no período matutino, O objetivo era entrevistar os alunos e trabalhadores da escola, foi realizado um gráfico que será mostrado o resultado para os demais alunos da escola, tal pesquisa que foi proposta numa sequência didática de Língua Portuguesa e Matemática com foco em uma aprendizagem diferenciada e tendo os alunos como protagonista na ação. Alunos: João Pedro Verdelho, Matheus Francisco, Mack Ryan, Danilo Lorenzo e Cristiano 25 Produção: Meu HERÓI Ludmylla 26 Capítulo Cinco: Projeto que norteou os trabalhos. Projeto “CRÔNICAS E DESAFIOS: Cultivando a leitura e a escrita” 27 8º ano “A” Prof.as: Raquel Mazochin Sônia Verdelho SSs 28 Identificação Orientadoras do projeto: Raquel Mazochin e Sônia Verdelho Nome da Escola: Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento Diretora: Edlaine Silva Ferreira Coordenadora: Rosane Behling Alunos envolvidos: 8º A ano do Ensino Fundamental Endereço da Escola: Avenida Vereador Genival Nunes Araújo nº 1531 Bairro: Centro Município: Nova Brasilândia CEP: 78860000 Telefone: (66) 33851401 E-mail: nvb.ee,josem.sacramento@educação.mt.gov.br E-mail do professor: raquelmazochin13@outlook.com/ soniaverdelho@hotmail.com mailto:raquelmazochin13@outlook.com/ 29 JUSTIFICATIVA Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais a criança, o adolescente, o jovem e porquê não dizer os adultos do ato de ler. Aspectos como computadores, videogames, TV, celulares, o acesso restrito ao livro, revista ou jornal, por exemplo, no núcleo familiar e a falta de incentivo, têm ocasionado pouco interesse para a leitura e por consequência dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos e conhecimentos restritos aos conteúdos escolares. A leitura nunca se fez tão necessária nas escolas. De um lado há o aumento nas fontes de pesquisa e uma crescente preferência pelo construtivismo. De outro lado, vemos a grande dificuldade dos alunos de modo geral, em compreender questões de múltipla escolha nas avaliações externas propostas pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, ENEM e no vestibular, onde só se obtêm êxito quem tiver por hábito se atualizar através da leitura de jornais, revistas, livros, etc. Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da existência. Pode então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem. Neste sentido, é dever de qualquer instituição de ensino, principalmente pela parte dos professores e equipe pedagógica, propiciar aos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro e a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o instrumento chave para alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realização. Diante de um meio social tão diversificado em gêneros textuais, a escola ainda continua sendo um ambiente privilegiado por garantir muito contato com os livros. Entretanto, habilitar-se como leitor depende não apenas das oportunidades de acesso que se venha a ter aos livros em sua diversidade e riqueza de quantidade, nem da exercitação de uma capacidade supostamente especial da interpretação de textos. Isso vai além. Passar a gostar ou a detestar a leitura, tem a ver com a qualidade das interações com aquele que 30 intermedia os encontros com os textos e, também, com as situações em que as leituras ocorrem. Com o propósito de formar alunos capazes de usar adequadamente a língua materna em suas modalidades escrita e oral e refletir criticamente sobre o que leem e escrevem, a Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento, desenvolveu no primeiro e segundo semestres letivo de 2019, nas aulas de Língua Portuguesa e matemática do 8º ano do Ensino Fundamental, o Projeto de leitura “CRÔNICAS E DESAFIOS: Cultivando a leitura e a escrita”, trabalhando não apenas “leitura”, mas todas as leituras que apresentam no dia a dia a fim de que os alunos pudessem vê-la não como uma tarefa escolar, mas como um hábito cotidiano e prazeroso. 31 OBJETIVOS Estimular nos alunos um processo de leitura permanente para estarem continuamente atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo contemporâneo, ajudando-os a se tornarem leitores e escritores; Mostrar aos alunos que o mundo está carente de cuidados, precisando urgentemente da ajuda de todos nós e que uma das áreas mais importantes para ló e cultivá-lo preservar, sem dúvida alguma é o hábito da leitura; Proporcionar aos alunos através da leitura, a oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e emancipadora; Oportunizar aos estudantes o acervo de inúmeras obras literárias de variados autores, buscando sempre, ampliar seus conhecimentos e suas capacidades criativas; Ler individualmente e em grupo, conhecendo os clássicos e identificar recursos linguísticos, procedimentos e estratégias discursivas para relacioná-las com seu gênero; Incentivar a leitura nos âmbitos escolar e familiar; Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação, assim como produções orais e escritas; Fazer com que os alunos reconheçam a leitura como uma fonte essencial para produzir textos; Proporcionar um ambiente onde os alunos irão querer escrever e aprender sobre o processo de escrever, cercando-os com materiais interessantes e variados (livros, revistas, anúncios, músicas, anedotas, cartum, tirinhas ou histórias em quadrinho, etc.); Desenvolver responsabilidade, compromisso e cuidado com os materiais coletivos; Estabelecer uma efetiva relação da Língua Portuguesa com as demais matérias do currículo escolar. 32 METODOLOGIA - PLANO DE AÇÃO Meses Ações Finalizadas Março Reunião com a direção da escola e equipe pedagógica para esclarecimentos sobre o projeto e pedido de sugestões; X Março abril Aula expositiva, dialogada e interativa explicando aos alunos sobre o funcionamento do projeto, seus objetivos, sua importância e o passo a passo do mesmo; X Março , abril Formação de uma mesa-redonda e leitura de história, visando uma maior conscientização por parte dos alunos sobre a importância da leitura e o prazer que ela nos traz; X Abril Desenvolvimento de um concurso de produções textuais argumentativas e cartazes do gênero textual crônica X Maio Divulgação do projeto de leitura pelas dependências da Escola; X Maio Entrega de um livro como premiação referente ao concurso de produção textual; X Junho , julho Seleção coletiva dos materiais a serem utilizados no projeto e colocados no livro, que servissem para ler em diferentes ambientes; X 33 Agosto Elaboração do termo de compromisso da família em participar do Projeto e envio para recolhimento posterior da assinatura do(a) responsável e de uma ficha de leitura para acompanhamento por parte do professor, das leituras feitas pelos alunos – textos literários com ênfase na narração; Agosto Organização da geladeira itinerante literária e indicação por parte do professor de alguns textos para leitura; Agosto Orientação e digitalização pelos alunosquanto à organização de textos avulsos, que foram analisados e organizados com ajuda do professor e colocados em 34 envelopes com classificador, de acordo com as características do gênero. Setembro Término da organização dos materiais a serem colocados na geladeira itinerante, distribuição aos alunos da ficha de leitura e uma carta de orientação e estímulo do professor orientador do projeto; Setembro Exposição concreta por parte dos alunos do conteúdo da geladeira; Outubro Formação de uma roda de conversa para indicação de leitura e apresentação de textos que serão publicados no livro; Outubro Divulgação nas redes sociais das atividades de leitura 35 Novembro Culminância do projeto. Momento em que pais, direção, equipe de supervisão pedagógica, professores e alunos representantes de cada turma estiveram juntos e assistiram algumas apresentações feitas pelos discentes envolvidos no projeto: audiovisual, exposição da sacola literária e portfólio, declamação de poesias e apresentação musical; Novembro Auto avaliação dos alunos. 36 Organização de um ambiente sustentável e harmonioso na escola. ge Geladeira Itinerante : para empréstimos de livros na comunidade. Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 37 AVALIAÇÃO / RESULTADOS DO PROJETO Anos e anos de uma rotina, ao mesmo tempo corriqueira e extremamente variada. Penso e repenso para compreender como isso é possível. Sempre igual e sempre diferente! Um mistério... Apesar do trabalho em sala de aula ser planejado, cuidadosa e esperançosamente, nunca se sabe no que vai dar. Se os objetivos serão atingidos, se será um percurso prazeroso para os envolvidos, se os sentimentos serão mesmo compartilhados e se as ações resultarão em reações e vice-versa e, finalmente, se o acontecimento poderá ser chamado de experiência. Lembrando que o percurso não acontece em um sentido único, há idas e vindas inesperadas, muito vai e vem, que geram desvios e retornos até o desfecho final. Certo que é preciso muito empenho, grande disponibilidade e bastante desejo de todos os lados. Quando esse movimento de trabalho árduo acontece de forma plena e construtiva, o resultado vale à pena! Nesse sentido, o Projeto “CRÔNICAS E DESAFIOS: Cultivando a leitura e a escrita” vai além de ajudar a motivar os alunos, trabalhou/trabalha o exercício da cidadania e a construção de valores tão esquecidos no mundo contemporâneo. Essa transformação pôde ser comprovada durante a cerimônia de encerramento em que os alunos se portavam de outra maneira, além de educados, fizeram até mesmo leituras de agradecimento. Além disso, esperamos que o desempenho escolar de na média 80% dos alunos melhore significativamente em todos os conteúdos curriculares. Muitos até se permitiram formar como leitores e “recomendadores” de leituras. Para um período tão curto de trabalho em meio a tantas adversidades, o Projeto ainda oportunizou aos alunos que se encontravam em um Padrão de Desempenho abaixo do esperado para sua etapa de escolaridade, um desenvolvimento muito grande, visto que o mesmo garantiu o aprimoramento de inúmeras habilidades necessárias ao sucesso escolar para um aluno que está concluindo um dos períodos mais importantes da Educação Básica. Considerando as competências e habilidades adquiridas para os alunos que passam nove anos de escolaridade no Ensino Fundamental, como é o caso dos envolvidos no projeto, foi possível constatar que boa parte dos mesmos apresentava lacunas no processo de desenvolvimento da competência leitora, mas que a partir do momento em que foram Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 38 motivados a ler por prazer, comportamentos leitores necessários para a inserção no Ensino Médio e porquê não dizer na sociedade de modo geral, foram adquiridos. O projeto “CRÔNICAS E DESAFIOS: Cultivando a leitura e a escrita “serviu também como proposta de intervenção pedagógica voltada à melhoria do processo de ensino e à promoção da equidade escolar, fato este que garantiu pela primeira vez, a participação da escola na publicação de um livro com os alunos do 8º ano envolvido no Projeto Parafraseando Bill Gates “Meus alunos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos alunos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história”. Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 39 1. Identificação do Plano Escola: Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento Público Atendido: ( ) Anos iniciais do Ensino Fundamental; ( X ) Anos finais do Ensino Fundamental; ( ) Ensino Médio Regular; ( ) Ensino médio Integral ( ) Novo Ensino Médio Modalidades: ( ) Quilombola; ( ) EJA; ( ) Indígena; ( ) Campo; ( ) Outros___________ Polo Cefapro: Cuiabá Diretor (a): Edlaine Silva Ferreira Responsáveis pela Intervenção: Raquel Mazochin e Sônia Verdelho Professor Formador responsável pelo Projeto de Formação da/na Escola: Rosane Behling 2. Descrição do Plano de Intervenção Problema detectado (evidências) Tendo em conta a necessidade de refletir sobre os resultados obtidos pelos alunos na disciplina de matemática onde tiveram mais dificuldades na interpretação de gráficos, tratamento de informação e na resolução de problemas e visualização no espaço. Sendo assim houve a necessidade de um trabalho mais detalhado com a turma. Tipo de intervenção (disciplinar, multidisciplinar, interdisciplinar, transdisciplinar). Disciplinar. O trabalho será desenvolvido a partir dos objetos de conhecimento da componente matemática, entretanto, o problema detectado se localiza em um eixo de Língua Portuguesa. Turmas envolvidas 8º anos “A” Objetivos • Contribuir para elevação dos índices de proficiência dos estudantes em tratamentos de informações apresentadas em Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 40 listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa. • Empregar metodologias ativas, de modo a propiciar aos estudantes habilidades para distinguir fato de opinião. Ações previstas O trabalho será desenvolvido a partir de Sequência de atividades: • Leitura orientada para trabalhar os diversos objetos de conhecimentos, de acordo com o planejamento da turma; Cronograma Terceiro bimestre de 2019. Avaliação A avaliação das aprendizagens dos estudantes será feita continuamente, através das produções escritas, participação nas aulas, realização de atividades e por meio da aplicação de instrumentos avaliativos, tais como: prova; testes e/ou simulados, que além de diagnosticar terão a função de preparar os educandos para realizar as avaliações externas. Resultados esperados Pretende-se diminuir em cada ciclo de escolaridade a porcentagem de conceitos inferiores ao B( básico) e a elaboração de um conjunto de materiais de suporte relativos ao cálculo mental, a estratégias de resolução de problemas, à elaboração de esquemas e de outros aspectos relacionados direta e indiretamente com a disciplina de matemática. Assinaturas: Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 41 Proponente(s)/executor@(s): Coordenador@: Professor@ Formador@: Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 42 Sobre o autor Os autores coadjuvantes são alunos pertencentes ao 8 º ano A da Escola Padre José Maria do Sacramento que contribuíram com produções textuais propostas ao longo dos bimestres e atividades de raciocínio lógicos embasada na metodologia de trabalhos em grupo. Raquel Mazochin professora de Língua Portuguesa, formada em Letras- LínguaInglesa e Pedagogia, 33 anos, casada. Sônia Aparecida Araújo Verdelho professora de matemática, 47 anos, casada. Todos residem no município de Nova Brasilândia e sonham em mudar a educação de forma dinâmica pautadas na metodologia ativa que se fundamenta em estratégias de ensino baseadas nas concepções pedagógicas reflexivas e críticas, onde se pode interpretar e intervir sobre a realidade, promover a interação entre as pessoas e valorizar a construção do conhecimento, os saberes e as situações de aprendizagem. O princípio associado ao uso das metodologias ativas consiste em deslocar o eixo principal da responsabilidade pelo processo de aprendizagem do professor para o aluno. A sua proposta procura apresentar situações de ensino que despertem o senso crítico do estudante com a realidade, que o faça refletir sobre problemas desafiadores, a identificar e organizar determinadas hipóteses de soluções que mais se enquadrem a situação, e a aplicação destas. O objetivo é fazer com que o aluno seja o personagem principal da relação de ensino aprendizagem, cujo professor contribua no processo participando de outras formas. Princípios que constituem as metodologias ativas: • Aluno visto como centro do ensino e aprendizagem; • Autonomia; • Reflexão; • Problematização da realidade; • Trabalho em equipe; • Inovação (TIC tecnologia da informação e comunicação); • Professor como mediador, facilitador Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 43 Sumário PARTE I: O Lugar Onde Eu Vivo Capítulo Um: Sobre a Minha Cidade O lugar onde eu vivo Capítulo Dois: Pessoas especiais e o lugar onde eu vivo. PARTE II: Crônica Humorística Capítulo Três: O vídeo viralizou... PARTE II: Relatório em grupo Capítulo Quatro: Pesquisa Amostral Capítulo Cinco: Projeto que norteou os trabalhos. Capítulo Cinco: Projeto que norteou os trabalhos. Sobre o autor Princípios que constituem as metodologias ativas:
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