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CRÔNICAS E DESAFIOS

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CRÔNICAS E DESAFIOS 
 
 
Leitura, Interpretação, Produção Textual e Desafios 
Matemáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii 
Por 
Raquel Mazochin 
Sônia Verdelho 
Alunos participantes: 
ALEX ALVES 
CANGUÇU 
ANA JULIA NUNES 
ERCULINO 
AYSSA EVILLYN 
DOS REIS VICENTE 
CAMILLY 
LORRAINNY NUNES 
DOS SANTOS 
CRISTIANO 
NASCIMENTO DA 
SILVA 
DANIELA PEREIRA 
NEVES 
DANILO LORENZO 
RAMOS DA 
SILVEIRA 
DIOGO PHELLYPE 
CANDIDO 
MEDEIROS 
EDUARDO 
BARBOSA DE 
QUEIROZ 
ESTHER KETELLY 
DE OLIVEIRA 
GEOVANA 
MARCELLA 
BORGES BARROSO 
GEOVANNA 
CHRISTINY 
MARQUES AGUIAR 
HUDSON 
GONÇALVES DE 
OLIVEIRA 
IANN LUCAS 
PINHEIRO GOES 
 
ISABEL CARVALHO 
DA COSTA 
JOAO GABRIEL 
MATTOSO DO 
NASCIMENTO 
JOAO PEDRO 
ARAUJO 
VERDELHO 
JULIANA LINS 
CANGUÇU 
LEILIANE MORAES 
MIRANDA 
LUANA XAVIER 
DOS SANTOS 
LUDMYLLA 
RODRIGUES DE 
CAMPOS 
LYANDRA RHAISSA 
BEZERRA DA SILVA 
MATHEUS 
FRANCISCO 
MIRANDA 
DOSANTOS 
MAYCK RYAN 
MENDES SILVA 
 
MIRELLY 
PEREIRA DE 
CASTRO 
THAMARA 
MARTINS DE 
SOUZA 
THANIA 
CRISTINA DE 
SOUZA CARDOSO 
TIAGO HENRIQUE 
PINHEIRO DA 
COSTA 
WALISSON 
PEREIRA DE 
BRITO SILVA 
TAYNARA GOMES 
MOREIRA SIMAO 
 
MARIA EDUARDA 
GOMES DA SILVA 
 
ANA PAULA 
CACERE DOS 
SANTOS 
JULLY MILENA 
GONÇALVES DE 
MATOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii 
 Aos meus pais e amigos que estão presentes nos momentos difíceis de minha vida. 
Aos meus alunos que estiveram presentes nas etapas da construção desse projeto e minha 
parceira de trabalho Sônia. 
 
iii 
Sumário 
Sumário ........................................................................................................................ iii 
PARTE I: O Lugar Onde Eu Vivo ................................................................................. 3 
Capítulo Um: Sobre a Minha Cidade ................................................................. 4 
O lugar onde eu vivo ............................................................................................ 12 
Capítulo Dois: Pessoas especiais e o lugar onde eu vivo................................. 13 
PARTE II: Crônica Humorística .................................................................................. 17 
Capítulo Três: O vídeo viralizou...................................................................... 17 
PARTE II: Relatório em grupo .................................................................................... 21 
Capítulo Quatro: Pesquisa Amostral .............................................................................. 21 
Capítulo Cinco: Projeto que norteou os trabalhos. .......................................... 26 
Sobre o autor ................................................................................................................ 42 
Princípios que constituem as metodologias ativas: .............................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Introdução 
Esse livro é uma seleção de produções de trabalhos feitos a partir de propostas textuais 
e outras na turma do 8º ano A da Escola Padre José Maria do Sacramento. 
É um prazer apresentar nosso trabalho a você leitor, pois faz parte de um sonho desse 
grupo de alunos e professores envolvidos. 
O livro foi produzido com o objetivo de incentivar a leitura, escrita e raciocínio lógico 
dentro dos objetivos propostos para a fase em que esses alunos se encontram, ao mesmo passo, 
é um registro do trabalho das professoras, onde criar situações em que o educando seja 
responsável por seu processo de ensino- aprendizagem, tornando - o um ser capaz e crítico 
pensante dentro da sociedade em que vive. 
Os assuntos abordados são leves e cotidianos, possuem um caráter especial, pois pode 
auxiliar outros professores a entender o seu aluno, nesta fase escolar, podendo também 
identificar alguns casos específicos da educação pública como: dificuldades, curiosidades, 
temas relevantes a esses estudantes, pesquisas, entre outros. 
Como professora de alunos dessa faixa-etária a muitos anos, notei ser uma das fases 
que necessita de atenção e merecem ser ouvidos, por isso criei o projeto de construção do livro. 
O livro é uma ferramenta de registro que serviu como um diário da turma onde suas percepções 
do mundo em que vivem, pode ajudar outros nessa idade a pensar de sobre temas variados e 
professores que interessar pelo tema e a evolução do aprendiz nessa fase. 
Ao terminar minha Segunda Licenciatura em Educação comecei a refletir sobre as 
mudanças na sociedade líquida em que vivemos, então como entender o aluno dessa geração 
tem sido um desafio para os educadores, assim depois de algumas leituras sobre o assunto, 
cheguei à conclusão de que um trabalho inspirador e desafiador seria uma saída para tal 
questão, o livro representa algo material, concreto que pode ser permanente, representando 
assim, a realização final de uma sequência de desafios pelos quais foram submetidos para a 
construção de um produto que represente seu aprendizado nessa etapa. 
Assim, concluo agradecendo pela adesão e confiança deleitem se com o trabalho, que 
não está perfeito, mas que carrega consigo muita dedicação, amor e esforço por parte de todos. 
 
3 
 
PARTE I: O Lugar Onde Eu Vivo 
A escola é um lugar onde refletir criticamente é uma competência que almejada para os 
educandos em geral, assim nada melhor do que refletir, criticar e escrever para que outros 
construam e vejam a necessidade ou não de mudanças no lugar em que vivem. 
Para isso foi proposto aos alunos que fizessem uma redação do gênero crônica sobre o 
que apreciavam em sua cidade atual. 
A metodologia utilizada foi a seguinte: Partindo de um trabalho longo sobre o gênero 
crônica, leituras, analises. Foi realizado um debate sobre coisas boas e problemas 
relevantes sobre a cidade. 
Por fim foi lançado o desafio da escrita dessas ideias, uma leitura coletiva foi realizada 
ainda no 2º Período do ano e por fim digitalizaram suas redações para que essas fossem 
anexadas aqui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Capítulo Um: Sobre a Minha Cidade 
 
Bem, o lugar aonde eu moro é bem pequeno, uma cidade onde todo mundo 
conhece todo mundo, mas pelo motivo de todo mundo conhecer todo mundo, as pessoas 
da cidade acabam cuidando mais das vidas das pessoas do que a dela e se ocorrer alguma 
coisa, em menos de 24 horas a cidade toda já tá sabendo, mas também tem o lado bom da 
cidade, nós andamos pela cidade sem preocupação nenhuma de ser roubada, conhecemos 
a cidade do início ao fim, O clima daqui é bem quente são poucas vezes que se esfria 
aqui, mas a natureza daqui também é muito bonita, o cheio de árvores, flores, plantas etc., 
Por ser uma cidade muito pequena, nós não temos uma faculdade ,uma escola para 
aprender outras línguas, aqui também não tem cinema, de vez enquando as pessoas daqui 
vão para cidades vizinhas para assistir filme e aqui não tem muitas outras coisas, para 
falar a verdade eu não sou muito afim daqui(mas também não quer dizer que eu não 
gosto), se algum dia eu tiver a oportunidade de me mudar para uma cidade maior eu vou, 
tentar melhorar meus estudos. 
Já tem 13 anos que vivo aqui, eu cresci nessa cidade, mas como muitas outras 
cidades existe o lado bom e ruim de viver, espero que a cidade melhore mais para a frente, 
mesmo que demore um pouco, enfim...isso é uma parte sobre o lugar onde vivo. 
Aluna: Esther Ketelly 
 
 
 
 
5 
 
O lugar onde vivo 
 O lugar onde vivo tem bastantes pessoas, tem pessoas legais, chata, 
fofoqueiras etc. Mais eu gosto de todos, mesmo se eles não gostam de mim eu gosto 
deles. O lugar onde eu convivo, tem bastante movimento, é uma cidade pequena eu 
nasci aqui, me mudei para outros lugares, mas voltei para esta cidade novamente. 
 As pessoas que eu maisgosto são a família, meus amigos, meus primos, 
minhas primas, meus tios, minhas tias e minha vó a minha vó é uma pessoa que eu 
gosto muito, ela me dá tudo que eu preciso. A minha vó e uma das pessoas que eu mais 
gosto e ela me dá as coisas sem eu merecer e sem eu pedi, a minha vó aqui, mas vendeu 
a casa e se mudou para campo verde, mesmo assim ela faz compra, e manda meu primo 
trazer quando ele vem para a cidade. 
 Falando das pessoas que eu gosto, eu gosto de todas as pessoas, eu não tenho 
inimizade com ninguém, quando eles falam alguma coisa que eu não gosto, eu nem ligo, 
e eu também perdoo todas as pessoas. 
 Aluna: Isabel Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MARAVILHOSA : Lugar onde vivo 
A cidade onde Moro é bem pequena, todos conhecem todos e há poucos 
habitantes, localizada no interior do Mato Grosso e se chama Nova Brasilândia. Aqui na 
cidade não tem variedades de lugares para sair, não tem muitas coisas para fazer 
infelizmente. A cidade agora está evoluindo bastante, está tendo várias festas, 
inaugurações que a prefeitura está proporcionando para a população do município e das 
regiões próximas. Sempre em datas comemorativas tem festas, dia das mães, dia dos pais, 
dia das crianças etc. 
A Secretaria de educação está investindo bastante no futebol, na fanfarra e outras 
coisas gosto bastante daqui, principalmente por causa do povo barraqueiro e esfomeados, 
o lugar o que mais gosto é minha casa, a parte que eu não gosto aqui é o povo esfomeado, 
tem umas mulheres aqui que pelo amor de Deus, quando tem eventos importantes, elas 
não vão não, mas quando tem comida, vão até correndo. 
E por fim, acredito que a nossa cidade irá desenvolver bastante, ainda mais com 
essa gestão. 
LYANDRA 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
O que eu mais amo na minha cidade 
 O que eu amo na minha cidade é que o povo é bem participativo, ou seja, tudo que 
acontece aqui o pessoal reúne os amigos, aquela turma e vai, ainda mais se tiver comida, iiii o 
povo faz a festa. 
 O pessoal daqui é bem unido e ao mesmo tempo desunido, briga e no outro dia já está 
abraçado e assim vai. 
 Oque eu mais amo na minha cidade é que ela é bem calminha, dá para jogar bola, soltar 
pipa e tudo mais. 
 Eu amo minha cidade apesar dos pontos negativos, claro tem gente que não colabora com 
as mudanças da cidade. 
 O lugar que eu mais amo na cidade é minha casa, porque lá é onde fica minha família que 
eu amo e onde normalmente minhas amigas se reúne, que apesar dos erros e cagadas eu amo 
ela e meu melhor amigo também. 
 Oque eu menos gosto na cidade é o povo fofoqueiro, pelo amor de Deus pensa em um 
povinho que gosta de falar da vida dos outros e reclamar quando a prefeita faz festa 
Thamara Martins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Lugar Onde Vivo : Calma 
 
Algumas pessoas não gostam de suas cidades, muitas vezes devido a fofoca, o tamanho 
delas ou até mesmo por quererem morar em outros lugares. Esse não é bem o meu caso, 
por que? Por mais que haja fofocas e intrigas idiotas gosto da minha cidade, ela é calma 
e alguns lugares trazem paz, não há tantos crimes, esse é o suposto lado bom. O ruim? É 
pequeno, o que facilita muito, muito a fofoca. Não há shopping, faculdades ou lugares 
para passatempos adolescentes, somente lugares chatos e entediantes onde famílias se 
“reúnem”. A estrutura da cidade onde moro? É boa até. As pessoas? São fofoqueiras, 
não todas, mas a maioria. O clima é quente, raramente é frio. O que queria que tivesse 
na cidade onde moro? Um lugar para adoção de animais abandonados e de ruas. Gosto 
da minha cidade, só que não vou ficar nela muito tempo, não dá. 
Thânia Cristina 
 
 Um Lugar Especial 
 O lugar onde vivo é muito legal e divertido, e pode ser considerado um lugar bom para 
se viver. 
 Como toda cidade existe o lado bom e ruim de morar nela, ela pode não ter shoppings, 
cinemas, supermercados, ou outras lojas famosas, mas é muito bom morar aqui porque é 
um lugar calmo, sem violência, bem fresquinha as vezes é ter tudo que necessitamos. Mas 
por ela ser pequena podem acontecer alguns conflitos ou fofocas que geram 
desentendimento nas pessoas, mas tirando essas partes ruins ela é muito boa. 
 Nas lojas e mercados daqui não há nada desnecessário ou de diferente. A comida daqui 
é bem típica e gostosa, nada fora do comum. Além das festas e eventos que a prefeitura 
realiza como o dia das mães, o dia das crianças, a Páscoa, o desfile de 7 de setembro, 
entre outros. 
 A população daqui é bem-educada em relação a outras cidades que já vi, e respeitam 
bastante as regras. As escolas daqui é muito boa e vigorosa as vezes, e recebemos vários 
eventos do estado. 
 Enfim, eu amo muito a minha cidade e vejo ela evoluindo cada vez mais, pena que um 
dia vou ter que me mudar para estudar. 
Tiago Pinheiro 
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Cidade que amo 
 Hoje vou falar sobre minha cidade, não é umas das melhores, mas estou muito 
feliz por morar numa cidade como essa, aqui a escala de chuva não e muito alta, mas 
também não muito baixa, por aqui é muito tranquilo por isso de vez enquanto vou para 
praça brincar, também vou treinar e brincar na casa dos meu amigo, mas não posso falar 
que morar aqui e ruim porque eu tenho muitos amigos que eu nunca vou esquecer, 
minhas comidas favoritas são pizza, carne assada e bife. 
 Eu também não posso criticar sobre a comida daqui eu também vou estudar, 
confesso que não gosto muito, mas é a vida, na escola tenho professores excelentes, as 
vezes levo bronca deles, mas tudo bem, quando eu fizer faculdade será em eletricista, 
gosto muito dessas coisas de eletricidade, e tomara que eu consiga realizar meu sonho. 
Eu escrevi esse relato sobre minha cidade eu estou muito feliz, mesmo de ter conhecido 
meus amigos e essa cidade maravilhosa, e fico feliz com isso e vou prosseguir minha 
vida bom até hoje se eu não me mudar, e não me arrependo de ter conhecido essa cidade 
maravilhosa. 
Matheus Francisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FAMILIA, AMIGOS e PROFESSORES 
A pessoa mais especial para mim ainda não e mais vai ser minha irmã Arielly que 
está por vir ao mundo ela sim é especial para mim, minha família também é muito 
especial na minha vida. 
Amo meus amigos também como a Duda ,Mirely ,Àlvaro ,Vitoria e Camily elas 
são importante para mim agradeço eles por tudo .Eles sim são amigos verdadeiros Amo 
muito VOCÊS meus professores meus melhores professores são Sonia , Raquel e Marcos 
uns professores tão legais . Agora falando sobre minha família eles são uns amores para 
mim .mais sinto falta de uma pessoa muito especial que me gerou ,minha mãe queria ve 
-la amo ela apesar das nossas brigas . 
E sobre a nossa cidade Não tenho o que reclamar é pequena mais tem algumas 
pessoas legais, Nova Brasilândia cidade que nasci, cresci e quero morar aqui um bom 
tempo quero viver na cidade em que conheci muitas pessoas especiais e legais AMO 
TODOS VOCÊS. 
Ana Paula 
O Lugar de onde eu Vivo 
O lugar de onde eu vivo não é um dos melhores. Mas é muito bom morar aqui, 
você não precisa ter medo de algo ruim. Você não precisa ter a preocupação de andar na 
rua. Você faz amigos até que legais, mas não pode confiar muito neles, tem que ter 
cuidado para o que você diz pra eles, tu pode virar fofoca, não quero ser dedo duro ou 
intrometida, mas o povo daqui cuida mais da vida dos outros do que de suas próprias 
vidas, você tem que ver o que realmente é a pessoa pra você confiar nela, eu por 
exemplo, tenho duas amigas maravilhosas, nelas eu posso confiar, do mesmo jeito elas 
podem confiar em mim, aqui também não tem muitas vagas de emprego, não tem 
faculdade, se você querer um futuro, vai tem se mudar pra outra cidade, mesmo assim, 
eu amo essas cidade, foi aonde eu cresci, essa cidade ocupa um pedaço do meu coração. 
 Leiliane 
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 Lugar ondevivo 
 A cidade onde moro é bem pequena, todos conhecem a todos, tem 
aproximadamente cinco mil habitantes e é localizada no interior de Mato Grosso e se 
chama Nova Brasilândia. Confesso que as vezes é bem chato porque não tem lugares 
diferentes para ir além da praça. Gosto muito daqui, mas as vezes penso em ir embora. 
 As vezes penso que seria bom se aqui crescesse, mas também penso que não, 
porque se crescesse teria mais empregos, mais pessoas, mais movimento, não precisaria 
sair daqui para fazer diversas coisas. Mas se tudo isso acontecer também vai ser mais 
perigoso, não vai ter a mesma paz, etc. 
 Aqui já evoluiu e está evoluindo bastante, tem vários eventos festivos que a 
prefeitura e outros fazem, tipo no aniversário da cidade, no natal, no ano novo, dia das 
crianças, dia das mães, dia dos pais e tem o desfile do sete de setembro nas ruas, entre 
outros. E é mais ou menos assim minha cidade que eu tanto amo. 
 GEOVANNA 
O lugar onde vivo 
A cidade onde moro é um lugar pequeno onde todos conhecem todos e sabe da 
vida de todos não tem muitos lugares para passear, mas apesar do povo fofoqueiro e 
barraqueiro aqui é uma cidade tranquila e bem ´´unida´´ não sou muito afim daqui por 
causa das pessoas fofoqueira. Mas aqui é bem legal sempre tem festa, jogos de futebol 
dia domingo para as famílias se divertirem e ter lazer. O que mais gosto na cidade são 
meus amigos e minha família aqui não tem muita violência, apesar de tudo Nova 
Brasilândia é uma cidade maravilhosa. 
Thaynara 
 
Os lugares que eu mais gosto 
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Os lugar que mais gosto é o meu bairro, lá nós brincamos de bolo e de esconde- 
esconde e de outras brincadeiras as pessoas que eu mais gosto são: meu pai, minha mãe, 
amigos e familiares . 
É uma cidade muito boa não tem muitos perigos uma cidade tranquila pra viver 
sem índice de violência, meu bairro é muito bom e a gente brincar na rua sem medo 
numa paz imensa, adoro meu bairro e a tranquilidade, as crianças das outras ruas se 
reúnem pra brincar numa rua escolhida que é sempre em frente da casa de algum amigo, 
esse bairro que morro é um novo projeto minha casa minha vida ,tem 4 anos que 
moramos aqui o nome do bairro é Morada dos ventos . 
Cristiano 
 
 
O lugar onde eu vivo 
Foi escolhido por grande parte dos estudantes, criticaram elogiaram e deram 
inúmeras sugestões sobre a cidade os lugares onde vivem. 
Outros desenvolveram a proposta falando sobre as pessoas especiais do lugar 
onde vivem. 
 
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Capítulo Dois: Pessoas especiais e o lugar onde eu vivo. 
 
Pessoas especiais na minha cidade 
A pessoa mais especial para mim é a minha mãe ela batalha muito, trabalha de dia 
de tarde e de noite, para que eu e meu primo e meu irmão não passe necessidade e agora 
vem mais um, não sei se é menino ou menina mais eu sei que ele ou ela vai ser amado 
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por todos. Eu também gosto muito da minha avó ela também é muito especial ela mora 
em outra cidade mais não deixo de amá-la. 
 
João Gabriel Mattoso 
 
 
Pessoas especiais que deixam a cidade mais bonita 
 
A pessoa mais especial nessa cidade e no mundo para mim é a minha mãe, porque 
aonde ela vai todo mundo a cumprimenta, mas tem gente que ela não gosta, não passa 
perto. Quando minha mãe acidentou algumas pessoas vieram vê-la para ajudar, outras, a 
maioria, foi vê-la de curiosidade. Esses dias fomos comer pastel e tinha uns amigos dela 
passando, uns dias minha mãe estava varrendo o quintal minha vó ia botar fogo no lixo, 
mas minha mãe falou “não bora botar no saco”, mas tinha um vizinho que vivia botando 
fogo no quintal dele até um dia ela foi tirar satisfação. O que eu quero dizer com isso é 
que ela é bem legal, mas também não é de ferro. 
Diogo 
 
 
 
 
 
PESSOAS ESPECIAIS 
 
As pessoas especiais para mim na minha vida são minha família como meus pais, 
meus avós e também meus amigos e minhas amigas que além de brigarmos somos 
parceiros. 
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E então essas pessoas são especiais para mim e para outras pessoas porque talvez 
uma hora em que você está triste ela te alegra ou te dá a mão para se levantar. 
Meus pais são muito legais comigo quando eu peço alguma coisa eles dão, e eles 
também são pessoas especiais para mim por minha vida inteira. 
Meus amigos me fazem rir muito e isso também é legal eles também fazem parte 
da minha vida as vezes falamos coisas magoamos um para o outro mas se arrependemos 
e choramos, igual eu já falei coisas para meus pais que magoaram, já fiz brincadeiras que 
machucaram meus amigos isso é bem ruim, mas a coisa boa que se pode fazer é não ter 
medo de pedir desculpas não ter vergonha, então isso é as pessoas especiais para mim. 
Camilly 
 
Uma pessoa especial 
A pessoa especial para mim não tem como ser só uma, pois existem várias em 
minha vida importantes para mim, mas eu considero mais importante os meus pais. Eles 
sim são pessoas que se importam comigo e sempre me ajudam quando eu preciso, eu 
também os ajudo quando precisam. 
Faço o máximo para orgulhar os meus pais, pois eles são muito importantes para 
mim, por isso amo muito eles e tenho orgulho deles e me considero sortuda por ter uma 
família tão amorosa, embora todos tenham seu a defeitos eu ainda os amos muito. 
Ana Julia Nunes Herculino 
Uma pessoa especial 
 Uma pessoa especial é meu melhor amigo, que em todas as vezes que me sinto 
insuficiente ele me mostra o quanto sou especial. Não em geral, mas especial para ele. E 
que sempre está ao meu lado me incentivando em tudo, pessoas como ele que fazem a 
cidade especial. Que me acolhe quando desabo e me ajuda quando preciso, Mesmo com 
as brigas não deixa de ser especial. 
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Me sinto privilegiada por ter um amigo como ele, somos tão próximos que quem 
não nos conhecem pensam até que somos namorados. Como posso namorar um irmão? 
Isso que ele é, meu irmãozinho de outra mãe. Não sei se ele tem a mesma consideração 
que eu tenho por ele, mas mesmo não tendo ele sabe o quanto é importante para mim. 
Temos momentos tristes e momentos felizes juntos, A cada obstáculo é um começo, um 
começo que fortalece mais ainda a amizade. 
Daniela Pereira 
 
 
 
 
 
 
Vale a Pena conhecer 
 Ela uma pessoa muito especial, que acredito que ela tocou vários corações 
inclusive o meu, minha mãe ‘’Sônia Aparecida Araújo Verdelho’’ nunca vi alguém se 
esforçar tanto como ela, trabalha muito de manhã, de tarde e de noite, vejo ela se esforçar 
também em ser mãe, ela nunca deixa eu e meu irmão passar fome e sempre me dá tudo 
que preciso, ela tem muitos amigos bem mais que eu, sempre ganha coisas para a escola, 
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ela é dócil divertida e sorridente e sempre interage com as pessoas em volta, mas como 
toda baixinha ela é brava, alguns deveres de casa ela me ajuda e dá muita ajuda, por isso 
tenho que me esforçar para também ajudar- lá , minha mãe é uma das poucas mães que 
vi que faz tudo pelos filhos dou muito valor a ela, e todo mundo devia também. 
Joao Pedro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE II: Crônica Humorística 
Capítulo Três: O vídeo viralizou... 
 
Alunas: Camilly Lorrainny e Leiliane 
Pelado no Hotel 
Você deve estar se perguntando como eu fiquei preso do lado de fora do meu 
quarto no hotel. Então, eu estava tomando banho quando escutei a campainha tocar fui 
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ver quem era, era um menino muito levado, que saiu tocando as campainhas dos outros, 
quando eu sair lá fora haviam várias pessoas lá também, como eu estava no banho, sair 
só de toalha, e quando eu menos espero o menino abestado puxou a minha toalha e saiu 
correndo, aí surgi a pergunta, como eu fiquei trancado por fora? É porque eu estava só de 
toalha, e o meu cartão que abre a porta ficou em cima da cama, e eu abri só para ver quem 
era a pessoa, então, eu fiquei pelado, infelizmente tive que ir atéa recepção para falar 
com o rapaz para ele abrir para mim, quando desci pelo elevador para piorar, tinha uma 
mãe e um filho aterrorizado de ver aquela cena, quando cheguei no lobby, meu coração 
parou de tanta vergonha, e para piorar, o rapaz da recepção começou a me fazer milhões 
de perguntas. 
EU- Me ajuda, fiquei trancado fora do meu quarto, meu cartão ficou em cima da 
cama, 
RECEPCINISTA- Hummmm, cadê seus documentos? Preciso de alguma 
identificação sua! 
EU- Como eu posso estar com meus documentos se estou nu. 
Depois de toda aquela cena ele me ajuda a abrir a porta, só não bastando toda 
aquela humilhação, ainda me filmaram e postaram na internet, e ainda foi parar na 
televisão, AI MEU DEUS. 
 
 
 
 
Homem Nu Fico Preso Do Lado De Fora Do Quarto Do Hotel 
 Um rapaz que estava chegando no hotel para passar algumas noites, foi parado 
por um ladrão que falou: passa o celular, a carteira e a roupa e ele obedeceu com medo e 
correu, chegou no hotel pelado e foi abrir sua porta mas lembrou que o ladrão roubo tudo. 
 E tentando abrir a porta passou um recepcionista que viu o rapaz todo peladão 
e acabou que em algumas semanas tinha um vídeo publicado. 
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 A única coisa da qual se lembra daquele constrangimento foi a conversa que 
teve com a recepcionista do hotel. 
 Homem (peladão): Eu me tranquei do lado de fora do quarto. 
 Recepcionista: Hummm ... você tem alguma identificação? Posso ver sua 
carteira de motorista? 
 Homem (peladão e exasperado): Mas como eu posso estar com a carteira se eu 
estou nu???’’ 
 Ao se ver que sua cara estava ao redor do mundo e o rapaz com vergonha não 
se identifica e a mãe e o filho tomam o elevador. ALUNOS: Alex e Hudson 
 
 
Uma confusão viral 
O rapaz estava na sala assistindo um filme erótico pelado, olhou para o lado e viu uma 
linda moça trocando de roupa foi para janela para ter uma visão melhor, quando ela ia 
tirar uma peça intima, ele se desconcentrou e caiu na janela, mas como ele era habilidoso 
se segurou em um cano. Mas cano partiu e o rapaz caiu com o cano na mão. Então uma 
pessoa falou: “Você quebrou o cano? “E o rapaz disse: “não moço o cano está na minha 
mão de enfeite! ” E outros gravando o segue até a recepção. Exasperado por precisar da 
sua carteirinha para retornar ao seu quarto ele indaga “ Como ACHA que possuo uma 
carteira nesse momento, estou pelado! ’’ Vendo a situação a recepcionista logo deixou 
entrar no elevador, foi quando encontrou a mina que ele observava, até tentou conversar, 
mas estava com muita vergonha e ela sem graça não com seguiu olha para o volume. O 
elevador foi direto para o restaurante, e todo mundo viu ele nu, o rapaz voltou para o 
elevador pena que tinha câmeras gravando ele o tempo todo junto com a mina que ele 
gosta, quando ele chegou em frente ao seu quarto, a porta estava trancada por dentro e ele 
ia ter que voltar tudo de novo. Aff, seu vídeo viralizou... 
JOAO PEDRO , MATHEUS 
 
 
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Crônica humorística em grupo: pelado não, momento nudez. 
Um rapaz que havia acabado de sair do banho, foi até sua porta do quarto de 
hotel pegar o seu jornal pela manhã, agachou-se para pegar o jornal, e de repente um 
forte vento entrou pela sua janela e fechou a porta enroscando a toalha na porta e ficou 
preso do lado de fora do quarto completamente nu, e para abrir a porta precisava de seu 
cartão, porém o cartão estava dentro do quarto, para conseguir abrir a porta ele teria que 
ir até a recepção do hotel, depois de uns quinze minutos tentando desenroscar sua toalha 
da porta e desistir. Decidiu descer as escadas que são menos utilizadas para ir à 
recepção, ao fim das escadas se deparou com uma família e envergonhou-se por estar 
naquele estado vergonhoso. Tentou parecer casual, mas mostrava-se em total 
desconforto. Sabendo que teria que passar pelo lobby para chegar a recepção. Ao chegar 
lá, a recepcionista tentou se segurar, mas não conseguiu, acabou-se de tanto rir pois a 
situação era muito constrangedora, deu-lhe um roupão para o rapaz, e foi até seu quarto 
para abrir a porta. Depois de todo esse constrangimento o rapaz conseguiu entrar em seu 
quarto agradeceu ao recepcionista e prometeu a si mesmo que nunca mais iria naquele 
hotel novamente. 
 
Daniela 
 
 
 
 
 
 
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PARTE II: Relatório em grupo 
Capítulo Quatro: Pesquisa Amostral 
 
A sequência didática foi realizada com a turma com o objetivo de fazer- los 
conhecer a comunidade escolar e suas preferencias: Os temas da pesquisa e a 
população foram escolhidas por eles. E o resultado final foram os cartazes com 
gráficos e relatórios feitos pelo grupo. 
Habilidade da BNCC 
(EF08MA23) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que 
justificam a realização de pesquisas amostrais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da 
amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, sistemática e 
estratificada). 
(EF08MA24) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de 
amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para 
representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central, a 
amplitude e as conclusões. 
Conhecimentos Prévios 
Saber que para realizar a coleta de dados, é preciso ter em mente qual é a população a 
ser pesquisada. Saber elaborar tabelas com colunas e linhas pertinentes ao objetivo que se quer 
atingir. 
Objetivos específicos 
Identificar as duas etapas seguintes de uma pesquisa amostral: coleta dos dados e a 
organização desses dados. Concluir o melhor recurso para se utilizar de acordo com a população 
estabelecida e aprender a organizar, da melhor forma, os dados coletados. 
Conceito-chave 
22 
 
Coleta, organização, recurso, tabela 
Recursos necessários 
• Giz; 
• Lousa; 
• Caderno; 
• Lápis; 
• Borracha; 
• Régua; 
• Atividades impressas em folhas, coladas no caderno ou não. 
 
O melhor restaurante da cidade 
 O melhor restaurante da cidade depois de vários dias de pesquisas e pessoas sendo entrevistadas, 
pudemos dizer que o melhor restaurante foi o D'gust 40% de votos, ele foi o mais votado. 
 Por que ele foi o mais votado? Pela sua comida ótima, pela a sua higiene, seu preço, a localização 
e etc., entre sexo o mais votado pelo restaurante: mulheres com 7 votos e os homens com 4 votos, a 
idade de votações é de 13 a 54 anos. 
 Entre tanto foi decidido que o D'gust foi o melhor restaurante da cidade, em segundo lugar o 
melhor restaurante foi o xodó com 30% de votos por causa da sua comida saborosa e o preço 
regular a variedade ótima, e os demais tudo abaixo de 20%. 
Grupo: Camilly , Mirelly, Daniela, João Gabriel, Iann , Tainara. 
 
Tema: Esporte Preferido dos Alunos. 
23 
 
Nosso grupo fala sobre o esporte preferido dos alunos da escola, fizemos os três períodos 
da escola matutino, vespertino e noturno. Tivemos uma experiência muito boa porém muito 
cansativa, escolhemos 5 alunos de cada sala, para a pesquisa amostral fizemos cartaz, um para 
cada período e notamos que: no período matutino o futsal é o esporte favorito, no período 
vespertino o futebol foi o mais votado e por último o noturno e o futsal teve maior número de votos 
novamente, na opinião de todo o grupo podemos notar que os esporte que ganhou é o que mais se 
joga aqui na nossa cidade. 
Tipos de comidas 
Pesquisa em grupo do 8° ano, na qual tinham cinco participantes (Ludmila, Tiago, July 
,Isabel e Diogo) , sobre a comida preferida dos funcionários da escola, comida Japonesa ganhou, 
embora em nossa cidade não tenha muitas opções e nem restaurante, apenas um delivery, que é 
onde muitos compram a comida, outros saem da cidade para poder saborear a comida de outra 
região. 
O churrasco passou perto, perdendo por 2 votos, que é o que particularmente nosso grupo gosta 
mais.RELATORIO DA PESQUISA: Cantor favorito 
24 
 
 Trata-se de uma pesquisa sobre cantor preferido, realizado na Escola Padre José Maria do 
Sacramento no período matutino, O objetivo era entrevistar os alunos e trabalhadores da escola, 
foi realizado um gráfico que será mostrado o resultado para os demais alunos da escola, tal 
pesquisa que foi proposta numa sequência didática de Língua Portuguesa e Matemática com foco 
em uma aprendizagem diferenciada e tendo os alunos como protagonista na ação. 
Alunos: João Pedro Verdelho, Matheus Francisco, Mack Ryan, Danilo Lorenzo e Cristiano 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Produção: Meu HERÓI
 
 
 Ludmylla 
26 
 
 
 
 
 
 
Capítulo Cinco: Projeto que norteou os 
trabalhos. 
Projeto “CRÔNICAS E DESAFIOS: 
Cultivando a leitura e a escrita” 
 
 
 
27 
 
 
8º ano “A” 
Prof.as: Raquel Mazochin 
Sônia Verdelho 
 
 
 
SSs 
28 
 
Identificação 
 
 
 
Orientadoras do projeto: Raquel Mazochin e Sônia Verdelho 
Nome da Escola: Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento 
Diretora: Edlaine Silva Ferreira 
Coordenadora: Rosane Behling 
Alunos envolvidos: 8º A ano do Ensino Fundamental 
Endereço da Escola: Avenida Vereador Genival Nunes Araújo nº 1531 
Bairro: Centro Município: Nova 
Brasilândia 
CEP: 78860000 Telefone: (66) 33851401 
E-mail: nvb.ee,josem.sacramento@educação.mt.gov.br 
E-mail do professor: raquelmazochin13@outlook.com/ 
soniaverdelho@hotmail.com 
mailto:raquelmazochin13@outlook.com/
29 
 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais a criança, o 
adolescente, o jovem e porquê não dizer os adultos do ato de ler. Aspectos como 
computadores, videogames, TV, celulares, o acesso restrito ao livro, revista ou jornal, por 
exemplo, no núcleo familiar e a falta de incentivo, têm ocasionado pouco interesse para 
a leitura e por consequência dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário 
precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas 
produções significativas dos alunos e conhecimentos restritos aos conteúdos escolares. 
A leitura nunca se fez tão necessária nas escolas. De um lado há o aumento nas 
fontes de pesquisa e uma crescente preferência pelo construtivismo. De outro lado, vemos 
a grande dificuldade dos alunos de modo geral, em compreender questões de múltipla 
escolha nas avaliações externas propostas pela Secretaria de Estado de Educação de Mato 
Grosso, ENEM e no vestibular, onde só se obtêm êxito quem tiver por hábito se atualizar 
através da leitura de jornais, revistas, livros, etc. 
Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido, 
explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor 
da existência. Pode então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os 
conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem. 
Neste sentido, é dever de qualquer instituição de ensino, principalmente pela parte 
dos professores e equipe pedagógica, propiciar aos educandos momentos que possam 
despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro e a consciência da importância de se 
adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o instrumento chave para 
alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com 
realização. 
Diante de um meio social tão diversificado em gêneros textuais, a escola ainda 
continua sendo um ambiente privilegiado por garantir muito contato com os livros. 
Entretanto, habilitar-se como leitor depende não apenas das oportunidades de acesso que 
se venha a ter aos livros em sua diversidade e riqueza de quantidade, nem da exercitação 
de uma capacidade supostamente especial da interpretação de textos. Isso vai além. Passar 
a gostar ou a detestar a leitura, tem a ver com a qualidade das interações com aquele que 
30 
 
intermedia os encontros com os textos e, também, com as situações em que as leituras 
ocorrem. 
Com o propósito de formar alunos capazes de usar adequadamente a língua 
materna em suas modalidades escrita e oral e refletir criticamente sobre o que leem e 
escrevem, a Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento, desenvolveu no primeiro 
e segundo semestres letivo de 2019, nas aulas de Língua Portuguesa e matemática do 8º 
ano do Ensino Fundamental, o Projeto de leitura “CRÔNICAS E DESAFIOS: Cultivando 
a leitura e a escrita”, trabalhando não apenas “leitura”, mas todas as leituras que 
apresentam no dia a dia a fim de que os alunos pudessem vê-la não como uma tarefa 
escolar, mas como um hábito cotidiano e prazeroso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
OBJETIVOS 
 Estimular nos alunos um processo de leitura permanente para estarem 
continuamente atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo 
contemporâneo, ajudando-os a se tornarem leitores e escritores; 
 Mostrar aos alunos que o mundo está carente de cuidados, precisando 
urgentemente da ajuda de todos nós e que uma das áreas mais importantes para ló 
e cultivá-lo preservar, sem dúvida alguma é o hábito da leitura; 
 Proporcionar aos alunos através da leitura, a oportunidade de alargamento dos 
horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e emancipadora; 
 Oportunizar aos estudantes o acervo de inúmeras obras literárias de 
variados autores, buscando sempre, ampliar seus conhecimentos e suas 
capacidades criativas; 
 Ler individualmente e em grupo, conhecendo os clássicos e identificar recursos 
linguísticos, procedimentos e estratégias discursivas para relacioná-las com seu 
gênero; 
 Incentivar a leitura nos âmbitos escolar e familiar; 
 Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação, assim 
como produções orais e escritas; 
 Fazer com que os alunos reconheçam a leitura como uma fonte essencial para 
produzir textos; 
 Proporcionar um ambiente onde os alunos irão querer escrever e aprender sobre o 
processo de escrever, cercando-os com materiais interessantes e variados (livros, 
revistas, anúncios, músicas, anedotas, cartum, tirinhas ou histórias em quadrinho, 
etc.); 
 Desenvolver responsabilidade, compromisso e cuidado com os materiais 
coletivos; 
 Estabelecer uma efetiva relação da Língua Portuguesa com as demais matérias do 
currículo escolar.
32 
 
 METODOLOGIA - PLANO DE AÇÃO 
 
Meses Ações Finalizadas 
Março Reunião com a direção da escola e equipe pedagógica para esclarecimentos 
sobre o projeto e pedido de sugestões; 
X 
 Março abril Aula expositiva, dialogada e interativa explicando aos alunos sobre o 
funcionamento do projeto, seus objetivos, sua importância e o passo a passo do 
mesmo; 
X 
Março , abril Formação de uma mesa-redonda e leitura de história, visando uma maior 
conscientização por parte dos alunos sobre a importância da leitura e o prazer que 
ela nos traz; 
X 
Abril Desenvolvimento de um concurso de produções textuais argumentativas e 
cartazes do gênero textual crônica 
X 
Maio Divulgação do projeto de leitura pelas dependências da Escola; X 
Maio Entrega de um livro como premiação referente ao concurso de produção 
textual; 
X 
Junho , julho Seleção coletiva dos materiais a serem utilizados no projeto e colocados no 
livro, que servissem para ler em diferentes ambientes; 
 
 
X 
 
33 
 
Agosto Elaboração do termo de 
compromisso da família em 
participar do Projeto e envio 
para recolhimento posterior da 
assinatura do(a) responsável e 
de uma ficha de leitura para 
acompanhamento por parte do 
professor, das leituras feitas 
pelos alunos – textos literários 
com ênfase na narração; 
 
Agosto Organização da 
geladeira itinerante literária e 
indicação por parte do professor 
de alguns textos para leitura; 
 
Agosto Orientação e 
digitalização pelos alunosquanto à organização de textos 
avulsos, que foram analisados e 
organizados com ajuda do 
professor e colocados em 
 
34 
 
envelopes com classificador, de 
acordo com as características do 
gênero. 
Setembro Término da organização 
dos materiais a serem colocados 
na geladeira itinerante, 
distribuição aos alunos da ficha 
de leitura e uma carta de 
orientação e estímulo do 
professor orientador do projeto; 
 
Setembro Exposição concreta por 
parte dos alunos do conteúdo da 
geladeira; 
 
Outubro Formação de uma roda 
de conversa para indicação de 
leitura e apresentação de textos 
que serão publicados no livro; 
 
Outubro Divulgação nas redes 
sociais das atividades de leitura 
 
 
35 
 
Novembro Culminância do projeto. 
Momento em que pais, direção, 
equipe de supervisão 
pedagógica, professores e 
alunos representantes de cada 
turma estiveram juntos e 
assistiram algumas 
apresentações feitas pelos 
discentes envolvidos no projeto: 
audiovisual, exposição da sacola 
literária e portfólio, declamação 
de poesias e apresentação 
musical; 
 
Novembro Auto avaliação dos 
alunos. 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
Organização de um ambiente sustentável e harmonioso na escola. 
 
 
 
 
 
 
ge 
 
 
Geladeira Itinerante : para empréstimos de livros na comunidade.
Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 
37 
 
AVALIAÇÃO / RESULTADOS DO PROJETO 
 
Anos e anos de uma rotina, ao mesmo tempo corriqueira e extremamente variada. Penso 
e repenso para compreender como isso é possível. Sempre igual e sempre diferente! Um 
mistério... 
Apesar do trabalho em sala de aula ser planejado, cuidadosa e esperançosamente, nunca 
se sabe no que vai dar. Se os objetivos serão atingidos, se será um percurso prazeroso para os 
envolvidos, se os sentimentos serão mesmo compartilhados e se as ações resultarão em reações 
e vice-versa e, finalmente, se o acontecimento poderá ser chamado de experiência. 
Lembrando que o percurso não acontece em um sentido único, há idas e vindas 
inesperadas, muito vai e vem, que geram desvios e retornos até o desfecho final. Certo que é 
preciso muito empenho, grande disponibilidade e bastante desejo de todos os lados. Quando 
esse movimento de trabalho árduo acontece de forma plena e construtiva, o resultado vale à 
pena! 
Nesse sentido, o Projeto “CRÔNICAS E DESAFIOS: Cultivando a leitura e a 
escrita” vai além de ajudar a motivar os alunos, trabalhou/trabalha o exercício da cidadania e 
a construção de valores tão esquecidos no mundo contemporâneo. Essa transformação pôde ser 
comprovada durante a cerimônia de encerramento em que os alunos se portavam de outra 
maneira, além de educados, fizeram até mesmo leituras de agradecimento. 
Além disso, esperamos que o desempenho escolar de na média 80% dos alunos melhore 
significativamente em todos os conteúdos curriculares. Muitos até se permitiram formar como 
leitores e “recomendadores” de leituras. 
Para um período tão curto de trabalho em meio a tantas adversidades, o Projeto ainda 
oportunizou aos alunos que se encontravam em um Padrão de Desempenho abaixo do esperado 
para sua etapa de escolaridade, um desenvolvimento muito grande, visto que o mesmo garantiu 
o aprimoramento de inúmeras habilidades necessárias ao sucesso escolar para um aluno que 
está concluindo um dos períodos mais importantes da Educação Básica. 
Considerando as competências e habilidades adquiridas para os alunos que passam nove 
anos de escolaridade no Ensino Fundamental, como é o caso dos envolvidos no projeto, foi 
possível constatar que boa parte dos mesmos apresentava lacunas no processo de 
desenvolvimento da competência leitora, mas que a partir do momento em que foram 
Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 
38 
 
motivados a ler por prazer, comportamentos leitores necessários para a inserção no Ensino 
Médio e porquê não dizer na sociedade de modo geral, foram adquiridos. 
O projeto “CRÔNICAS E DESAFIOS: Cultivando a leitura e a escrita “serviu também 
como proposta de intervenção pedagógica voltada à melhoria do processo de ensino e à 
promoção da equidade escolar, fato este que garantiu pela primeira vez, a participação da escola 
na publicação de um livro com os alunos do 8º ano envolvido no Projeto 
Parafraseando Bill Gates “Meus alunos terão computadores, sim, mas antes terão livros. 
Sem livros, sem leitura, os nossos alunos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria 
história”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 
39 
 
1. Identificação do Plano 
Escola: Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento 
Público Atendido: 
( ) Anos iniciais do Ensino Fundamental; ( X ) Anos finais do Ensino 
Fundamental; 
( ) Ensino Médio Regular; ( ) Ensino médio Integral ( ) Novo Ensino Médio 
Modalidades: ( ) Quilombola; ( ) EJA; ( ) Indígena; ( ) Campo; ( ) 
Outros___________ 
Polo Cefapro: Cuiabá 
Diretor (a): Edlaine Silva Ferreira 
Responsáveis pela Intervenção: Raquel Mazochin e Sônia Verdelho 
Professor Formador responsável pelo Projeto de Formação da/na Escola: 
Rosane Behling 
2. Descrição do Plano de Intervenção 
Problema detectado (evidências) Tendo em conta a necessidade de 
refletir sobre os resultados obtidos pelos 
alunos na disciplina de matemática onde 
tiveram mais dificuldades na interpretação 
de gráficos, tratamento de informação e na 
resolução de problemas e visualização no 
espaço. Sendo assim houve a necessidade de 
um trabalho mais detalhado com a turma. 
 
Tipo de intervenção (disciplinar, 
multidisciplinar, interdisciplinar, 
transdisciplinar). 
Disciplinar. O trabalho será 
desenvolvido a partir dos objetos de 
conhecimento da componente matemática, 
entretanto, o problema detectado se localiza 
em um eixo de Língua Portuguesa. 
Turmas envolvidas 8º anos “A” 
Objetivos 
 
• Contribuir para elevação dos índices 
de proficiência dos estudantes em 
tratamentos de informações apresentadas em 
Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 
40 
 
listas e/ou tabelas simples aos gráficos que 
as representam e vice-versa. 
• Empregar metodologias ativas, de 
modo a propiciar aos estudantes habilidades 
para distinguir fato de opinião. 
Ações previstas 
 
O trabalho será desenvolvido a partir 
de Sequência de atividades: 
• Leitura orientada para trabalhar os 
diversos objetos de conhecimentos, de 
acordo com o planejamento da turma; 
Cronograma 
 
Terceiro bimestre de 2019. 
Avaliação 
 
A avaliação das aprendizagens dos 
estudantes será feita continuamente, através 
das produções escritas, participação nas 
aulas, realização de atividades e por meio da 
aplicação de instrumentos avaliativos, tais 
como: prova; testes e/ou simulados, que 
além de diagnosticar terão a função de 
preparar os educandos para realizar as 
avaliações externas. 
Resultados esperados Pretende-se diminuir em cada ciclo 
de escolaridade a porcentagem de conceitos 
inferiores ao B( básico) e a elaboração de 
um conjunto de materiais de suporte 
relativos ao cálculo mental, a estratégias de 
resolução de problemas, à elaboração de 
esquemas e de outros aspectos relacionados 
direta e indiretamente com a disciplina de 
matemática. 
 
Assinaturas: 
Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 
41 
 
Proponente(s)/executor@(s): Coordenador@: Professor@ 
Formador@: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 
42 
 
Sobre o autor 
Os autores coadjuvantes são alunos pertencentes ao 8 º ano A da Escola Padre José 
Maria do Sacramento que contribuíram com produções textuais propostas ao longo dos 
bimestres e atividades de raciocínio lógicos embasada na metodologia de trabalhos em grupo. 
Raquel Mazochin professora de Língua Portuguesa, formada em Letras- LínguaInglesa e Pedagogia, 33 anos, casada. 
Sônia Aparecida Araújo Verdelho professora de matemática, 47 anos, casada. 
Todos residem no município de Nova Brasilândia e sonham em mudar a educação de 
forma dinâmica pautadas na metodologia ativa que se fundamenta em estratégias de ensino 
baseadas nas concepções pedagógicas reflexivas e críticas, onde se pode interpretar e intervir 
sobre a realidade, promover a interação entre as pessoas e valorizar a construção do 
conhecimento, os saberes e as situações de aprendizagem. O princípio associado ao uso das 
metodologias ativas consiste em deslocar o eixo principal da responsabilidade pelo processo 
de aprendizagem do professor para o aluno. 
A sua proposta procura apresentar situações de ensino que despertem o senso crítico 
do estudante com a realidade, que o faça refletir sobre problemas desafiadores, a identificar e 
organizar determinadas hipóteses de soluções que mais se enquadrem a situação, e a 
aplicação destas. 
O objetivo é fazer com que o aluno seja o personagem principal da relação de ensino 
aprendizagem, cujo professor contribua no processo participando de outras formas. 
Princípios que constituem as metodologias ativas: 
• Aluno visto como centro do ensino e aprendizagem; 
• Autonomia; 
• Reflexão; 
• Problematização da realidade; 
• Trabalho em equipe; 
• Inovação (TIC tecnologia da informação e comunicação); 
• Professor como mediador, facilitador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mazochin, Verdelho, 8º ano A/ CRÔNICAS E DESAFIOS 
43 
 
 
 
 
 
 
	Sumário
	PARTE I: O Lugar Onde Eu Vivo
	Capítulo Um: Sobre a Minha Cidade
	O lugar onde eu vivo
	Capítulo Dois: Pessoas especiais e o lugar onde eu vivo.
	PARTE II: Crônica Humorística
	Capítulo Três: O vídeo viralizou...
	PARTE II: Relatório em grupo
	Capítulo Quatro: Pesquisa Amostral
	Capítulo Cinco: Projeto que norteou os trabalhos.
	Capítulo Cinco: Projeto que norteou os trabalhos.
	Sobre o autor
	Princípios que constituem as metodologias ativas:

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