Buscar

Paradigma Qualitativo em Ciência e Pesquisa Social

Prévia do material em texto

- -1
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL III
PARADIGMA QUALITATIVO EM CIÊNCIA, A 
PESQUISA QUALITATIVA E O TRABALHO DE 
CAMPO
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer o contexto se surgimento do paradigma qualitativo, bem como suas características definidoras.
2. Reconhecer o contexto em que se incluem na ciência a pesquisa qualitativa e o trabalho de campo.
3. Reconhecer o lugar da interpretação, da compreensão e do sentido no contexto do paradigma qualitativo.
Introdução
A pesquisa qualitativa e o trabalho de campo são emblemáticos da pesquisa sem serviço social. Nesta aula, você
estará acompanhando uma apresentação do contexto em que surge o paradigma qualitativo e especialmente sua
relação com as limitações do método positivista quando aplicado às ciências sociais. Estará também refletindo
sobre o problema da interpretação e compreensão dos dados qualitativos no contexto de uma pesquisa
científica.
1 Premissa
Principalmente ao longo do século 20, surgem diversas críticas ao ideal de um método científico único, aplicável
a todo e qualquer objeto.
Essas críticas emergem principalmente na medida em que se verifica a pobreza dos resultados obtidos através
do método científico tradicional quando aplicado às ciências humanas e sociais.
Um tanto genericamente, ataca-se com essas críticas o dito modelo positivista.
Fique ligado
Atenção
Contudo tal formulação do problema é inadequada, pois jamais fica bem claro o que se quer
designar com o termo (modelo positivista, positivismo). Se o que está sob mira é a crença de
que o pesquisador através do método positivo pretende mostrar como a realidade é em si
mesma, independentemente do pesquisador e do contexto científico e cultural de onde ele
necessariamente parte para conhecer o mundo, então está se fazendo muito barulho por
pouco, uma vez que tal modelo já não vigora sequer entre as próprias ciências chamadas
naturais ou exatas.
- -3
A questão ultrapassa a disputa em torno da impossibilidade de fazer surgir a verdade como uma fotografia exata
da realidade.
A questão é que não é possível abandonar o esforço de fazer ciências humanas e sociais e as comunidades
científicas percebem muitas vezes que há “dados” que devem ser levados em conta embora não sejam facilmente
assimiláveis às exigências da pesquisa experimental e suas quantificações sem dúvida maravilhosas.
Que um homem, através da tecnologia tenha conseguido mandar uma sonda a marte é realmente extraordinário
e isso não seria possível sem a física e a matemática.
• Porém, será que conhecemos melhor alguém ouvindo a pessoa falar, ou fazendo exames 
neurofisiológicos completos e acessando seu genoma?
Os dados neurofisiológicos e genéticos são mais afeitos a medidas exatas enquanto os dados colhidos pela
entrevista junto à pessoa nem tanto.
Mas por isso deveríamos admitir que o que as pessoas dizem não faz parte do que pode ser estudado pela
ciência? Uma pesquisa qualitativa tipicamente leva em conta o que as pessoas dizem, enfrentando o desafio de
interpretar seus dizeres sem a certeza absoluta de que esta interpretação seja a mais exata ou a única possível.
Papel do pesquisador neste contexto
Mas isso não é tudo.
Quer-se levar em conta o que as pessoas dizem em meio ao seu ambiente natural, ou seja, sem o controle de
variáveis que pode ser alcançado em pesquisas experimentais feitas em laboratório.
Finalmente considere que o próprio pesquisador é uma das variáveis de difícil controle na pesquisa!
Na pesquisa qualitativa, não haverá recuo em relação a estas interferências aos ideais do método
científico tradicional e nem tampouco recuo em relação à exigência de rigor.
• Este é o desafio a ser enfrentado na execução de sua pesquisa e para isso você vem trabalhando em 
etapas tendo na última delas (pesquisa em serviço social II) dado um formato inicial ao seu projeto que 
servirá como um mapa na execução de seu trabalho.
•
Fique ligado
Atenção
O pesquisador que uma vez no campo não observa sem interferir, mas, ao contrário, participa
do meio em questão e isso não apenas por estar sendo percebido pelos outros, mas pelo que
ele introduz de sua subjetividade, com suas ações verbais e não verbais.
•
- -4
2 A ciência moderna
Mas contra quê o paradigma qualitativo se rebela?
Tudo que se passa hoje em dia no campo da ciência é marcado pela grande virada em que consistiu o
aparecimento da chamada ciência moderna.
Estamos muito acostumados a pensar o termo moderno como correspondendo à época atual. Isso está errado
quando se aplica o termo em relação à história do pensamento filosófico e científico.
Para essa história, o período em que vivemos hoje é o pós-moderno, enquanto que o período moderno inicia
aproximadamente no século 17, durando até meados do século 20 - século de transição do moderno ao pós-
moderno.
Quando foi percebida a ciência moderna?
A chamada ciência moderna inaugura-se com o astrônomo Galileu e sua expressão mais simbólica é o ato de
Galileu jurando com a mão sobre a bíblia que a terra não se move, ao mesmo tempo em que sussurrava baixinho:
- -5
“E pur si muove”.
Deve ser notado quanto a essa passagem emblemática que, ao insistir que a terra não era o centro do universo,
Galileu estava indo contra aquilo que nossos sentidos nos revelam todos os dias.
Basta olharmos o céu a cada dia para notarmos que o sol se move enquanto a terra permanece parada.
Figura 1 - Galileu Galilei (1564-1642) foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano
Quando foi percebida a ciência moderna?
A ciência moderna condensa rompe com a expectativa de que ao final, entenderemos o sentido do mundo.
Foi um momento histórico marcante, deve ser entendido no seu contexto. Seu método, suas práticas, são
temperadas pela frieza da matemática que mantém ao máximo fora da operação científica o sujeito pesquisador.
Saiba mais
Ora, o passo fundamental da ciência moderna, na esteira de Galileu e Descartes, foi justamente
abandonar essa referência fundamental ao que pode ser percebido diretamente na observação.
Os dados da sensibilidade são enganosos, principalmente porque se coordenam
maravilhosamente com aquilo que desejamos: e como seria bom se a terra fosse o centro do
Universo! Teríamos então a certeza de que o criador nos quer de um modo especial!
- -6
Para a ciência moderna devemos confiar na matemática e buscar conhecer as que podem explicar o leis1
.sensível2
1Leis que expliquem aquilo que podemos observar e sem supor nenhum significado fundamental que explique a
existência e os eventos do universo.
2Partimos do sensível, mas para abandoná-lo em favor do que pode ser matematicamente provado.
Exemplo
Uma fórmula matemática não tem sentido, significado. É vazia. Ninguém pergunta, diante
de uma equação matemática, “O que isso quer dizer?”. Uma equação não quer dizer nada.
Nela o pesquisador acrescenta o valor das variáveis e o resto funciona sozinho. O resultado
não é o que se quis dizer, mas o que é. Além disso, a participação do pesquisador é
reduzida ao mínimo; ele pode querer o que ele quiser, pois o resultado da equação será
sempre o mesmo. É certo que hoje se sabe que uma redução total da interferência do
pesquisador, uma plena objetividade, é impossível, mesmo nestas ciências tidas como
exatas e, sem dúvida, isso também concorreu para que com o tempo surgissem críticas à
ideia de que as ciências sociais e humanas devessem se submeter ao único método que
supostamente permitiria a objetividade.
2.1 Ciência antiga x Ciência moderna
Para a (Aristotélica), a terra era o (Geocentrismo).ciência antiga centro do universo
Era um modelo fortemente baseado naquilo que podíamos perceber, pois efetivamente percebemos o sol mover-
se no céu a cada dia. Para Copérnico, um dos primeiros críticos deste modelo, o sol ocupava esse lugar
(Heliocentrismo).
Já foi um primeiro choque tanto que o astrônomo foi obrigado pela igreja a recuar em relação a estas teses.
Mas Copérnico ainda mantinha a confortanteideia de que havia um centro.
- -7
Figura 2 - Nicolau Copérnico, astrônomo e matemático polonês (1473-1543).
Para a ciência moderna, o Universo não tem qualquer centro. A ideia de um universo centrado já faz parte da
necessidade do ser humano em dar sentido a tudo que está a sua volta. Uma das mais notórias consequências de
nossa necessidade de dar sentido a tudo é a postulação de um criador do Universo, que tinha intenções quando
inventou tudo isso.
• Para a ciência moderna, se tivesse havido tal criador, seria mais exato dizer que ele “sabia 
matemática”, uma vez que esta é encontrada em todos os cantos do Universo. Os objetos do 
universo parecem saber matemática. Dos planetas às abelhas, pois obedecem às leis da 
matemática, como se o Universo tivesse sido escrito em linguagem matemática. Clique no link: 
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon363/docs/04PS_aula02_doc01.pdf
O sentido da prática científica
Na contramão dessa grande virada, o paradigma qualitativo e as diversas tendências que se alinham a
ele voltam a dar lugar ao sentido na prática científica.
Correlatas ao sentido, estão a interpretação e a compreensão. Interpreto os acontecimentos, fazendo sentido
sobre eles. Interpreto as ações humanas, dando sentido a elas. Ao dar sentido, compreendo. Isso implica pensar
uma prática científica da qual a subjetividade é parte inerente.
O termo sentido é em geral utilizado quando se quer enfatizar que não há um significado pré-estabelecido para
uma palavra ou uma frase sendo usada; que é preciso interpretar o que está sendo dito, pois somente naquele
contexto, no momento em que está sendo dito, terá um que pudesse ser colocadosentido e não um significado3
no dicionário.
•
- -8
3Assim, a palavra “bola” tem alguns significados escritos no dicionário; porém é possível utilizar a palavra “bola”
de infinitas maneiras, em diversos sentidos, na medida em que colocamos a linguagem em ação, ou seja, na
medida em que participamos de um laço social. Assim podemos dizer que palavra “bola” pode assumir diversos
sentidos.
Fácil perceber como essas reflexões tocam em pontos extremamente relevantes para a pesquisa que você propõe
seja porque ela envolve a consideração de dados qualitativos, seja porque ela se dá fora do laboratório, em meio
ao próprio objeto que ela deve investigar.
3 O Paradigma qualitativo
O termo paradigma ficou consagrado pelo trabalho do epistemólogo americano Thomas Kuhn.
Não enxergamos a realidade como ela é, e nem os cientistas. Estes partem sempre de um lugar feitos de valores
culturais e conceitos científicos. Quando muda um paradigma, outros problemas são colocados e outras soluções.
Durante muito tempo vigorou na ciência o paradigma positivista, com a glorificação do método científico.
CLique no link para ver as contribuições de Kuhn na construção do paradigma: http://estaciodocente.webaula.
com.br/cursos/gon363/docs/04PS_aula02_doc02.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon363/docs/04PS_aula02_doc02.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon363/docs/04PS_aula02_doc02.pdf
- -9
Para Kuhn, um paradigma científico é o campo social e conceitual a partir do qual o cientista pode encontrar
tanto as perguntas a fazer quanto as soluções a serem encontradas. 
Essencialmente, na pesquisa qualitativa, nos dados qualitativos, trata-se de significações a serem interpretadas e
compreendidas.
Se a ciência moderna supõe um universo vazio de sentido, no qual um conjunto de leis tão econômico quanto
possível rege a o maior número possível de fenômenos observáveis, no caso das ciências interpretativas, o
sentido é trazido com toda força para o campo da prática científica, assim como o pesquisador é chamado a
interpretar e compreender.
Notem que tocamos aqui no problema da do comportamento humano, já mencionado na aulaobservação4
anterior.
4Observar seres humanos é observar seres que falam, o que introduz na observação a dimensão da escuta e da
compreensão / interpretação.
Tal aspecto é diretamente ligado ao fato de que seres humanos não fazem sempre a mesma coisa, o que torna a
discussão sobre o livre arbítrio uma das mais antigas e controversas no campo da filosofia.
Reflexão
Se o ser humano age livremente, isso quer dizer que seu comportamento é imprevisível e /
ou que a causa de seu comportamento é sempre redutível às suas intenções?
Clique no link abaixo e veja como vários são os pressupostos teórico-epistemológicos e metodologias específicas
que permitirão ao pesquisador em ciências sociais não recuar diante do desafio de rigor posto por qualquer
prática que se pretenda científica.
Link: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon363/docs/04PS_aula02_doc03.pdf
3.1 Pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativa é definida no Dicionário de Psicologia da APA (2010) como uma “abordagem em ciência
que não emprega a (Expressão na forma numérica) das observações feitas” (p.707).quantificação
Importante notar que o paradigma qualitativo aceita a pesquisa quantitativa, bem como que a pesquisa
qualitativa pode ser utilizada dentro de um paradigma positivista, genericamente falando.
• Portantoé importante não confundir o termo “paradigma qualitativo” com
“pesquisaqualitativa
•
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon363/docs/04PS_aula02_doc03.pdf
- -10
Os dois conceitos querem dizer coisas bem diferentes. Conforme procurei mostrar acima, quando se fala
em paradigma qualitativo, quer-se indicar que se está assumido que a realidade social não é singular
nem objetiva, mas antes disso é plural e formada pelas experiências humanas e pelos contextos sociais,
sendo por isso melhor estudada em seu contexto sócio histórico através da consideração das
interpretações subjetivas de seus vários participantes. Isso contrasta com o paradigma positivista que
assume que a realidade é relativamente independente do contexto, do qual deve ser abstraída e estudada
de maneira analítica (sendo dividida em partes) com a utilização de técnicas objetivas e medidas
padronizadas. Um pesquisador utilizará um enfoque interpretativo ou positivista dependendo de
considerações quanto à natureza do fenômeno a ser considerado e à melhor maneira de estudá-lo.
Já quanto à polaridade entre pesquisa quantitativa e qualitativa, o que está em jogo remete a considerações
relacionadas aos dados e a seu tratamento.
A pesquisa qualitativa apoia-se, sobretudo em dados não numéricos, obtidos tipicamente em entrevistas e
observações, em contraste com a pesquisa quantitativa que emprega dados numéricos.
Uma pesquisa em ciências sociais pode recorrer a ambos os enfoques (ALVES MAZZOTTI & GEWANDSZNAJDER,
1998, GOLDENBERG 1997). Portanto não se esqueça que você pode utilizar dados qualitativos e quantitativos
dentro de um paradigma qualitativo.
Trabalho de Campo
O trabalho de campo do assistente social poderá ser dar em diversos contextos de pesquisa que estaremos
examinando na próxima aula. De todo modo, destaca-se para o assistente social a coleta de dados qualitativos em
meio ao seu trabalho de campo.
Que se combinem duas características tão tabus para alcançar o rigor exigido pela ciência, só pode se justificar
pela riqueza inestimável dos dados que tem sido assim coletados e tratados. Algo cuja importância não pode ser
negligenciada e que forçou a busca de princípios metodológicos que pudessem incluir tais práticas e não
estigmatizá-las.
Saiba mais
O dicionário de psicologia da APA define trabalho de campo como “pesquisa ou prática
realizada em ambientes cotidianos do mundo real, e não em laboratório ou sala de aula” (2010,
p.967).
- -11
4 Concluindo...
A pesquisa científica nas ciências naturais envolve o exame crítico de informação existente sobre um dado
fenômeno natural e, a partir daí, a formulação de uma hipótese que possa ser submetida a um teste
experimental.
O equivalente ao teste experimental, nas ciências sociais, é a Pesquisa de Campo, materializada no trabalho de
campo realizado junto comos sujeitos que estão sofrendo todas as ricas tensões com que se apresenta a
realidade.
Conforme dito acima nas ciências sociais os dados colhidos na pesquisa de campo são, sobretudo, qualitativos e
exigem a .interpretação do pesquisador5
5Que tais interpretações estejam atravessadas pela subjetividade do próprio pesquisador e pelas
representações sociais que dominam o contexto em que a pesquisa é realizada é considerado como
inevitável e, portanto, torna-se parte do processo mesmo de produção do conhecimento.
A riqueza das observações, a possibilidade de repeti-las exaustivamente corrigindo distorções mais sensíveis e o
espírito crítico que deve predominar entre os pesquisadores são de certa maneira compensações que se podem
evocar em nome do esforço de trabalhar com pesquisa de campo qualitativa.
A pesquisa de campo é o procedimento básico da antropologia e da etnografia, mas terminou por disseminar-se
pelas ciências sociais em geral. O trabalho de campo rompe com a especulação abstrata dos conhecimentos
anteriores relativos aos domínios do que hoje se estuda nas ciências sociais.
Saiba mais
Conforme diz Lacerda, “A abordagem antropológica de base, a que todo pesquisador considera
hoje como incontornável, quaisquer que sejam suas opções teóricas, provém de uma ruptura
inicial com qualquer modo de conhecimento abstrato, especulativo ou conjectural, isto é, que
não esteja baseado na observação direta dos comportamentos sociais a partir de uma relação
humana” (LACERDA, 2013, p. 3).
- -12
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• O trabalho de campo nos diferentes tipos de pesquisa em serviço social.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Teve contato com uma discussão geral em torno dos diferentes níveis metodológicos que atravessam 
sua pesquisa: metodologia científica, metodologia de pesquisa e metodologia da pesquisa.
• Retomou contato com os desafios peculiares ao pesquisador em ciências sociais.
Referências
ALVES MAZZOTTI, A.J. & GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais. Pesquisa quantitativa e
qualitativa. SP: pioneira. 1998
VANDENBOS, G.R. (org.) Dicionário de Psicologia. American Psychological Association (APA). 2010.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro,
Record. 2007.
LACERDA, Eugênio Pascele. Trabalho de campo e relativismo. Acessado em: http://www.antropologia.com.br
/arti/colab/a5-eplacerda.pdf. acessado em 27/04/13
•
•
•
http://www.antropologia.com.br/arti/colab/a5-eplacerda.pdf.%20acessado%20em%2027/04/13
http://www.antropologia.com.br/arti/colab/a5-eplacerda.pdf.%20acessado%20em%2027/04/13
	Olá!
	1 Premissa
	2 A ciência moderna
	2.1 Ciência antiga x Ciência moderna
	O sentido da prática científica
	3 O Paradigma qualitativo
	3.1 Pesquisa qualitativa
	Portantoé importante não confundir o termo “paradigma qualitativo” com “pesquisaqualitativa
	Trabalho de Campo
	4 Concluindo...
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO
	Referências

Continue navegando