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Teorias Contábeis: Princípios da Governança

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Unidade 4
Livro Didático Digital
MÁrcia ValÉria Marconi
Teorias Contábeis
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autora
MÁRCIA VALÉRIA MARCONI
A AUTORA
Márcia Valéria Marconi
Olá! Meu nome é Márcia Valéria Marconi. Sou formada em Ciências 
Contábeis, com uma experiência técnico-profissional nas áreas de 
contabilidade, controladoria, custos, recursos humanos e educação, 
sendo mais de 20 anos de atuação. Passei por empresas como, a Esso 
Brasileira de Petróleo Ltda., Sadia S.A., Econet Editora Ltda, Grupo Uninter, 
Universidade Positivo e FAEC. Sou apaixonada pelo que faço e adoro 
transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas 
profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu 
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Aprendendo Sobre o Princípio da Transparência .......................... 10
Definição de Fraude ...................................................................................................................... 12
Conhecendo o Princípio da Equidade ................................................ 19
Direitos e Deveres ...........................................................................................................................24
Responsabilidade Corporativa ..............................................................27
Gestão de Riscos .............................................................................................................................28
Prestação de Contas ..................................................................................36
Accountability ................................................................................................................................... 39
Teorias Contábeis 7
LIVRO DIDÁTICO DIGITAL
UNIDADE
04
Teorias Contábeis8
INTRODUÇÃO
Você sabe qual é a principal responsabilidade da gestão de recursos 
humanos? Nesse estudo você aprenderá sobre as dúvidas mais frequentes 
sobre os tipos de gestão estratégica, além de ser capaz de conhecer sobre 
competências na gestão corporativa. Com isso, também, aprenderá sobre 
a importância do gerenciamento de conflitos.
Desse modo, ao final da disciplina você estará preparado para tomar 
decisões sobre as práticas voltadas para a competitividade no mercado de 
trabalho, que tem a ver com se adaptar às mudanças na organização na 
empresa. Por essa razão, abordar esse tema significa também compreender 
as decisões estratégicas na organização, seu conceito, papel, informações 
sistêmicas e que traga criatividade para alcançar o sucesso na organização. 
Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
Teorias Contábeis 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso propósito é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o 
término desta etapa de estudos:
1. Refletir junto com os alunos sobre os tipos de gestão estratégica;
2. Apontar para a importância do desenvolvimento das competências;
3. Apresentar a diferença entre desenvolvimento de pessoal e 
treinamento na gestão corporativa;
4. Preparar o profissional para levantar e utilizar os dados da gestão de 
risco e a imparcialidade do profissional na tomada de decisão.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho! 
Teorias Contábeis10
Aprendendo Sobre o Princípio da 
Transparência
INTRODUÇÃO:
Conceituar os princípios da Governança Corporativa a 
começar pelo Princípio Transparência, pois foi a partir de 
casos de fraude que foi necessário criar esta nova forma 
de governar, observando todas as áreas e realizando ações 
preventivas e corretivas em relação à ética corporativa.
Veremos conceitos básicos, como a diferença entre erro e fraude, 
que ocorrem nos ambientes internos das empresas e consequente 
ambientes externos, e ainda os tipos de fraudes. Iremos reconhecer o que 
motiva o colaborador a cometer as fraudes e o perfil do fraudador. Também 
apresentaremos bases estatísticas e classificações dos conceitos mais 
relevantes de fraudes. E ainda, saberemos o papel da auditoria interna e 
ações antifraude nas empresas.
Juntamente com as auditorias internas surgiram as normas 
conhecidas como Internacional Standard Organization (ISO). Não serão 
analisadas as fraudes realizadas por pessoas jurídicas contra o Governo, 
as instituições públicas e privadas e/ou contra os acionistas, bem como as 
chamadas “fraudes contábeis”, bem como não será abordado neste trabalho 
a questão e atuação das auditorias internas da qualidade nas empresas, de 
acordo com a norma ISO (Internacional Standard Organization).
Exemplo: Um gerente de loja que necessita de dados operacionais, 
segundo Ching (2006):
 • Clientes
 • Giro do estoque
 • Reposição de mercadoria
 • Lucro da loja
 • Informações de vendas etc.
Teorias Contábeis 11
Estes são os stakeholders que necessitam das informações 
transparentes para o bom andamento do negócio.
O referencial teórico, que forma o esqueleto central deste trabalho, 
será as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade, principalmente as seguintes: NBC 
T-11 (Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis), 
NBC T-12 (Da Auditoria Interna) e a Interpretação Técnica NBC T11 – IT – 03 
(Fraude e erro).
Além disso, veremos os princípios da Governança Corporativa, que 
são: Transparência, Equidade, Responsabilidade Corporativa e Prestação 
de Contas (Accountability).
Figura 1: Princípios da Governança Corporativa
Fonte: Elaborada pela autora (2020)
NOTA:
Governança Corporativa (segundo IBGC – Instituto de 
Governança Corporativa) zela pelo incentivo à boa 
comunicação interna e externa (espontânea, franca e rápida). 
A comunicação não deve restringir-se ao desempenho 
econômico-financeiro, mas deve contemplar, também, os 
demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação 
empresarial e que conduzem à criação de valor.
Teorias Contábeis12
Definição de Fraude
Conforme a Interpretação Técnica NBC T11 – IT – 03 (Fraude e erro), 
aprovada pela Resolução CFC n° 836/99, a fraude pode ser caracterizada por:
a) manipulação, falsificação ou alteração de registros ou 
documentos, de modo a modificar os registros de ativos, de 
passivos e de resultados;
b) apropriação indébita de ativos;
c) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis;
d) registro de transações sem comprovação; e
e) aplicação de práticas contábeis indevidas (CFC, 1999, p. 
207).
O referencial teórico, que forma o esqueleto central deste trabalho, 
serãoas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), emitidas pelo 
Conselho.
Em relação à diferenciação do erro e da fraude em contabilidade, 
muito bem esclarece Serpa (2002):
É preciso fazer distinção entre fraude e erro, em contabilidade. 
Fraude é uma ação premeditada para lesar alguém. O erro é 
uma ação involuntária, sem o intuito de causar dado. Embora 
possam ocorrer sobre os mesmos fatos e documentos 
(balanços, balancetes, livros comerciais etc.) são de 
características diferentes.
Pelo que já foi reportado, pode-se afirmar então que a diferença 
básica entre o erro e a fraude é que o primeiro é involuntário, espontâneo 
e/ou não intencional e o segundo é intencional, realizado com má-fé, 
visando como fim o benefício próprio e/ou de terceiros.
No âmbito das fraudes contra as organizações, para Attie (1992, 
p. 215-216), a fraude assume múltiplas modalidades. Das diversas 
classificações históricas de fraudes, já efetuadas, reveste-se de interesse 
a que as dividem em:
Teorias Contábeis 13
a) Não encobertas: são aquelas que o autor não considera 
necessário mascarar, porque o controle interno é muito fraco. 
Um exemplo seria a retirada de dinheiro do caixa, sem se 
efetuar nenhuma contabilização.
b) Encobertas temporariamente: são feitas sem afetar os 
registros contábeis; por exemplo, retirar dinheiro proveniente 
das cobranças, omitindo o registro delas de modo que seu 
montante possa ser coberto com o registro de cobranças 
posteriores, e assim sucessivamente.
c) Encobertas permanentemente: nesses casos, os autores 
da irregularidade preocupam-se em alterar a informação 
contida nos registros e outros arquivos, para assim ocultar a 
irregularidade. 
Por exemplo, a retirada indevida de dinheiro recebido de clientes 
poderia ser encoberta, falsificando-se as somas dos registros de 
cobranças; porém, isto não bastaria, pois, como o valor a creditar aos 
clientes não poderia ser alterado sem o risco de futuras reclamações, 
deve-se procurar outro artifício.
Figura 2: Definição de Fraude e motivações
Fonte: Elaborada pela autora (2020)
Teorias Contábeis14
Para Mortimer Dittenhofer, existem três razões básicas que motivam 
as pessoas a cometer a fraude. Os elementos que na verdade podem 
influenciar se a fraude vai ser ou não seriam os seguintes (apud TCE BA, 
1995, p. 71-72):
1º- Pressões de uma situação. Essas pressões podem 
ser de ordem econômica, incidentes psicossomáticos, 
condições psicossomáticas, uma aberração atitudinal, ou 
comportamental.
2º- A oportunidade para cometer a fraude. Essa é uma 
situação ambiental que consiste de um ou alguns destes 
quatro subitens a seguir:
2.1 Controles internos falhos.
2.2 Apatia gerencial. Uma administração ou gerência que na 
verdade não está muito interessada em evitar a fraude.
2.3 Incidentes prévios, que na verdade não 
tiveram nenhuma punição; a impunidade. 
2.4 Um indivíduo que está ocupando uma posição de confiança.
3º- A integridade pessoal. Este elemento se relaciona ao 
código pessoal daquele indivíduo, um código de conduta, 
incluindo a ética, honestidade, moralidade e outros pontos 
que geram integridade. 
Também se leva em consideração a consciência, que é uma 
mistura de atitudes morais básicas, além de um sentido 
de apreensão relativo a ser pego, e o medo das sanções e 
punições que podem ocorrer a essa pessoa se for pega no ato. 
Então, esse elemento inclui também o ato de racionalização de 
um ato mal feito. Um indivíduo de baixa integridade facilmente 
racionaliza os seus atos inadequados, a pessoa com alto nível 
de integridade tem muito mais dificuldade com relação a isso.
Dependendo do tipo de informação contábil de que necessitamos, 
seja ela para fins financeiros ou para fins de gerenciamento, podemos 
optar pela Contabilidade Financeira ou pela Contabilidade Gerencial – há 
Teorias Contábeis 15
uma demonstração sobre as diferenças entre ambas. Para Ching (2006, p. 
6), Contabilidade Financeira significa que as informações são agregadas 
e resumidas no que se refere à organização. Em Contabilidade Gerencial, 
as informações são desagregadas sobre produtos e clientes. E, em 
Contabilidade de Custos, as informações são agregadas sobre custos da 
produção e das vendas. 
Podemos observar as diferenças da Contabilidade Gerencial e da 
Contabilidade Financeira, pois utilizam as informações contábeis em favor 
de públicos diferentes, sendo que cada uma tem suas particularidades. Na 
Financeira, a preocupação com seus números reflete no comportamento 
externo, ou seja, o comportamento de analista reflete no comportamento 
de auditores externos. Já quanto à gerencial, a preocupação concentra-se 
em como as medidas adotadas refletem nos seus gerentes. 
A Contabilidade Gerencial, além dos números e das informações 
financeiras prestadas ao gestor ou a quem delas se utiliza, também 
informa questões físicas e operacionais para a tomada de decisões. 
Nesse sentido, conforme exemplo citado por Ching (2006), um gerente 
de loja que necessita de dados operacionais para gerir sua unidade 
adequadamente, necessita de informações sobre o atendimento de seus 
clientes, o giro do estoque, a reposição de mercadoria, o lucro da loja, as 
informações de vendas etc. 
A Contabilidade Gerencial, podemos dizer, detém-se nos setores 
da empresa, como, por exemplo, o setor de atendimento aos clientes, 
fornecedores etc. Sua preocupação concentra-se em como a adoção 
de certas medidas do gestor influenciará o futuro da entidade, ou da 
empresa, mas sem descuidar do presente, dando muita importância 
para informações relevantes, flexíveis e rápidas. Isso ocorre porque, caso 
necessite, o gestor precisa ter em mãos dados relevantes e de forma 
rápida. 
Teorias Contábeis16
Figura 3: Contabilidade Gerencial
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
No entanto, cabe o seguinte questionamento: a quem a 
Contabilidade Gerencial deve se subordinar? Ching (2006, p. 13) nos 
esclarece com uma resposta: 
A contabilidade Gerencial não deve ser vista como uma área 
funcional na empresa, portanto não deve ficar subordinada 
a ninguém. Todos os colaboradores, em qualquer nível, 
têm interesse em extrair informações para tomar suas 
decisões e, em troca, têm a responsabilidade de acrescentar 
periodicamente informações relativas à suas áreas.
Assim, qualquer colaborador terá as informações de que necessitar. 
Para isso acontecer dentro da Contabilidade Gerencial, é necessário que 
a área de Tecnologia da Informação (TI) entre em ação, até porque deve 
ser respeitado o nível de acesso. Por exemplo, um vendedor terá acesso 
somente aos dados de seu setor, ao passo que seus gestores poderão 
ter acesso a qualquer nível. Um ponto muito importante, que não se pode 
deixar de comentar, é o fato de que as informações encontradas possuem 
caráter confidencial. 
Teorias Contábeis 17
Por tradição, a Contabilidade Gerencial utilizava-se de informações 
financeiras para elaborar seus relatórios, seja em moeda nacional (real) ou 
americana (dólar). Assim, esses relatórios gerenciais eram nada mais do 
que relatórios da Contabilidade Financeira. Quando a empresa começava 
a crescer e expandir seus negócios, as outras áreas e regiões, os gestores/
administradores necessitavam de novos relatórios gerenciais, e desde 
então se começou a dar ênfase à Contabilidade Gerencial. 
Figura 4: Contabilidade Financeira
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
O princípio  contábil aplicado ao custo é o do Princípio da 
Competência, que ocorre com a realização da receita quando reconhece 
o resultado contábil com lucro ou prejuízo. Desta forma, os custos  são 
transformados até antes desse momento em despesas. Conforme 
Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 750/1993:“Art. 9º 
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado 
do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se 
correlacionarem, independentemente de recebimentoou pagamento”.
Teorias Contábeis18
De acordo com Ching, 2006, sabemos que:
Os demonstrativos contábeis financeiros das empresas, 
por serem destinados aos usuários externos, têm de ser 
comparáveis entre si para serem compreendidos. É preciso 
haver segurança de que as informações foram preparadas 
segundo regras básicas comuns que ajudam a evitar fraudes. 
Essas regras são os princípios contábeis geralmente aceitos e 
representam as premissas básicas sobre fatores econômicos 
- destinados aos usuários externos, têm de ser financeiros, 
conforme os quais a contabilidade financeira deve operar 
(CHING, 2006, p. 7).
A Contabilidade Financeira, por sua vez, baseia-se em dados de 
informações que já ocorreram, ou seja, em informações que já estão 
lançadas nas suas respectivas contas contábeis. Dessa forma, ela é 
obrigatória às entidades e empresas, visto que as demonstrações 
contábeis são exigidas pela legislação vigente no país pela Secretaria da 
Receita Federal. Devido a fiscalização e às normas por ela aplicadas, as 
informações contábeis precisam ser claras, objetivas e confiáveis, para 
que caso haja necessidade, possam ser analisadas por uma auditoria 
externa.
RESUMINDO:
E então meu aluno (a), o que achou de nosso momento 
de troca de conteúdo? Para seu conhecimento, você teve a 
oportunidade de estudar um pouco sobre conceitos básicos, 
como a diferença entre erro e fraude, que ocorrem nos 
ambientes internos das empresas e consequentemente em 
ambientes externos, e ainda os tipos de fraudes. Estudamos 
também o que motiva o colaborador a cometer as fraudes 
e o perfil do fraudador, juntamente a bases estatísticas e 
classificações dos conceitos mais relevantes de fraudes. E 
por último vimos, também, o papel da auditoria interna e 
ações antifraude nas empresas. Espero que tenha gostado!
Teorias Contábeis 19
Conhecendo o Princípio da Equidade
INTRODUÇÃO:
O objetivo de nosso encontro é de estudar um pouco sobre 
a teoria da firma em analisar seu potencial de investimento, 
como intuito de aprender a extrair lucro e gerar custo-
benefício nas organizações, através de análise e menor 
risco possível. Preparado? Vamos em frente.
Segundo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), 
toda organização tem seus dirigentes, quando se trata de Sociedade 
Anônima tem sua Diretoria, Conselhos Fiscal e Administrativo, Auditoria 
Independente e Acionistas. O objetivo da Governança Corporativa é 
contribuir para que a empresa permaneça e mantenha e melhoria contínua 
com crescimento constante e competitividade.
Então, nos perguntamos: qual nosso papel enquanto gestores 
de negócios, sabendo-se que cada ato praticado, ou cada negociação 
fechada junto aos clientes e fornecedores poderá afetar significativamente 
todos os setores envolvidos no processo produtivo e administrativo? 
De acordo com Ribeiro (2013, p. 60), “[...] os materiais compreendem 
os bens utilizados no processo de fabricação, podendo ou não integrar o 
produto fabricado”. Dessa forma, em uma empresa industrial, o principal 
material que compõe um produto chama-se matéria-prima.
Alguns materiais que integram o produto, devido ao pequeno 
valor que representam em relação ao custo total podem também ser 
classificados como materiais indiretos para facilitar a apropriação dos 
custos. Assim, algumas empresas industriais consideram somente a 
matéria-prima como material direto, deixando os demais materiais 
(material secundário, material de embalagem, de acabamento, de limpeza 
etc.) como materiais indiretos.
Em conformidade com o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança 
Corporativa) o que caracteriza este princípio é a forma igual e justa nos 
Teorias Contábeis20
chamados stakeholders (partes interessadas) para os grupos menos 
privilegiados, podendo ser: clientes, colaboradores, fornecedores, 
credores, entre outros.
Um exemplo envolve várias áreas que é o Método de custos ABC 
(Baseado em Atividades), segundo Nakagawa (1994, p.40):
[...] conceitualmente, o ABC é algo muito simples, pois trata 
de uma metodologia desenvolvida para facilitar a análise 
estratégica de custos relacionados com as atividades que 
mais impactam o consumo de recursos de uma empresa. A 
quantidade, a relação de causa e efeito e a eficiência e eficácia 
com que os recursos são consumidos nas atividades mais 
relevantes de uma empresa constituem o objetivo da análise 
estratégica de custos do ABC.
Baker (apud Ching, 2001, p.122) define “ABC como uma metodologia 
que mensura o custo e desempenho das atividades, recursos e objetos 
de custo. Recursos são atribuídos às atividades e as atividades são 
atribuídas aos objetos de custo baseado no seu uso. ABC reconhece a 
relação causal dos direcionadores de custo para as atividades”.
Beirem e Oliveira (1996 apud Kaplan e Cooper, p.33) afirmam que o.
ABC é uma abordagem que analisa o comportamento dos 
custos por atividade, estabelecendo relações entre as 
atividades e o consumo de recursos, independentemente 
de fronteiras departamentais, permitindo a identificação dos 
fatores que levam a instituição ou empresa a incorrer em 
custos e serviços e de atendimento a mercados e clientes.
O objetivo principal do ABC não é a substituição dos métodos hoje 
empregados pela empresa, e sim uma apropriação de custos com mais 
gastos indiretos aos seus respectivos produtos, permitindo, desta forma, 
a possibilidade de realização de um controle mais rigoroso desse tipo de 
gasto, bem como um ganho significativo na tomada de decisão gerencial.
O ABC tem como evidência de ganho a possibilidade de serem 
evidenciadas as atividades que agregam e não agregam valor e produção da 
empresa. 
Teorias Contábeis 21
As que agregam valor são as que absorvem recursos financeiros e 
conseguem transformar em produtos e serviços que venham a atender a 
satisfação dos clientes. 
As que não agregam valor podem ser eliminadas e permite que 
haja alteração nos atributos dos produtos e serviços. Para tanto, a análise 
das atividades se faz necessária no sentido de visualizar de onde são 
originários os custos e podem servir de ferramenta para a tomada de 
decisão pelos gestores no sentido de se realizar redução de custos.
Conforme Nakagawa (1994, p. 39), “os produtos surgem como 
consequência das atividades consideradas estritamente necessárias 
para fabricá-los e/ou comercializá-los, e como forma de se atender as 
necessidades, expectativas e anseios dos clientes”. 
Além da contribuição citada pelo Custeio ABC, segundo Nakagawa 
(1994), esta ferramenta foi desenvolvida nos anos de 1980 e tinha como 
objetivo estratégico ser uma ferramenta para melhorar a precisão do 
custeio de produtos e serviços, e consequentemente, a determinação do 
melhor mix e preços de produtos. 
Segundo Martins (2010), a partir do método de custeio ABC, foi 
possível realizar a análise de custos sob duas visões: a) visão econômica 
de custeio, ou seja, uma visão vertical, no sentido de que apropria os 
custos aos objetos de custeio através das atividades realizadas em cada 
departamento; b) visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma 
visão horizontal, no sentido de que capta os custos dos processos através 
das atividades realizadas nos vários departamentos funcionais. 
O custeio baseado em atividades (ABC), mesmo sendo uma 
ferramenta de controle com maior grau de fidedignidade, menos 
arbitrariedade e atender a legislação brasileira, apresenta-se como uma 
ferramenta de muito custo para implantação nas empresas, considerando 
que para utilização deste método devem as empresas investir em 
pessoas, processos, e nos produtos envolvidos, devendo ser verificado 
pelos gestores as vantagens e desvantagens de sua utilização.
Os custos podem ser classificados de diversas maneiras, porém, 
em nosso estudo, apresentaremos as principais formas de classificá-los. 
Teorias Contábeis22
Quando falamos em classificação de custos em relação aos produtos,podemos categorizá-los em diretos e indiretos (RIBEIRO, 2013). 
Entre os custos diretos, temos os gastos com matéria-prima, mão 
de obra direta e os gastos gerais de fabricação aplicados diretamente 
no produto. Esses custos são classificados como diretos quando são 
facilmente identificados em relação ao produto. Por exemplo, na 
fabricação de uma mesa, é fácil sabermos que tipo de matéria-prima 
será utilizado, em que quantidade e qual o custo desta matéria-prima. 
Portanto, podemos saber qual o custo direto.
Tomando esse mesmo exemplo e atribuindo o fato de que essa 
indústria produz mesas de madeira, temos que os seus tipos de custos 
diretos são (RIBEIRO, 2013, p. 28):
 • Matéria-prima: madeira.
 • Materiais secundários: dobradiças, pregos, cola, verniz e lixa (desde 
que as quantidades sejam facilmente identificadas em relação ao 
produto e os valores compensem os cálculos a serem efetuados para 
essa classificação; caso contrário, deverão ser classificados como 
Custos Indiretos).
 • Mão de obra: salários e encargos do pessoal que trabalha diretamente 
na produção.
IMPORTANTE:
É importante observar que essa empresa poderá ter 
muito trabalho para identificar os materiais secundários 
corretamente em relação aos produtos, como é o caso do 
uso de lixas e vernizes, citado anteriormente. Por isso, caso 
os valores sejam pequenos e com pouca representação em 
relação ao custo total do produto, é possível classificá-los 
como custos indiretos, o que exigirá um critério de rateio 
para a distribuição de seu valor aos produtos. 
Segundo Ribeiro (2013, p. 28), “Custos Indiretos compreendem os 
gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados 
Teorias Contábeis 23
indiretamente no produto”. Ou seja, existe um grau de dificuldade maior 
para identificar quanto de custo indireto cada produto irá receber. É 
impossível saber com exatidão a sua quantidade e valores em relação a 
cada unidade de produto. 
Além dos custos que não são facilmente identificados aos produtos, 
também são classificados nesse grupo os custos de pequeno valor, que 
não compensam a realização de cálculos para considerá-los como custos 
diretos. Exemplo: a lixa e o verniz para a fabricação de uma mesa.
Os custos indiretos são difíceis de serem identificados para cada 
produto porque seus valores são utilizados para a produção de vários 
artigos, e não de um produto exclusivamente. Dessa forma, seus valores 
apresentam-se no montante total. São exemplos de custos indiretos 
(RIBEIRO, 2013, p. 28):
 • Energia elétrica – quando não houver medidor em cada máquina, 
possibilitando identificar o consumo de energia em relação a cada 
produto fabricado, o valor consumido por toda a fábrica num 
determinado período deverá ser rateado entre todos os produtos 
fabricados no referido período.
 • Aluguel da fábrica – esse gasto é impossível de ser identificado em 
relação a cada produto.
 • Salários e encargos dos chefes de seção e dos supervisores da 
fábrica – esse pessoal trabalha dando assistência e supervisão a 
vários setores da fábrica, sendo, portanto, impossível identificar a 
porcentagem dos salários e encargos em relação a cada produto.
Mais uma vez é importante você saber que, como os custos indiretos 
são praticamente impossíveis de ser determinado diretamente para cada 
produto, a forma de atribuí-los às unidades produzidas é adotando bases 
de rateio. De acordo com Ribeiro (2013, p. 29): “[...] a distribuição dos Custos 
Indiretos aos produtos denomina-se, conforme já dissemos, rateio, e o 
critério escolhido para se efetuar essa distribuição denomina-se base de 
rateio”.
Os custos de materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação, 
que compõem o cálculo de custos, podem ser classificados tanto como 
Teorias Contábeis24
custos diretos, quanto como custos indiretos. Eles serão diretos quando 
forem facilmente identificados em relação aos produtos, e indiretos 
quando for impossível a sua identificação com o produto. Desses três 
elementos, geralmente, os gastos gerais de fabricação possuem maior 
incidência de custos indiretos.
Figura 5: Equidade (stakeholders envolvidos)
Fonte: Elaborada pela autora (2020)
Ocorre o conflito de agência quando há conflito de interesses 
entre as partes interessadas, entre o executivo (empreendedor) e o 
investidor (acionista), isso ocorre quando divergem nos seus interesses na 
administração dos negócios.
Direitos e Deveres
Governança Corporativa e Valor ao acionista (IBGC – Instituto 
Brasileiro de Governança Corporativa. A fim de preservar e aumentar o 
valor ao acionista deve haver integração entre esses fatores.
Figura 6: Integração entre fatores
Fonte: Elaborada pela autora (2020)
Teorias Contábeis 25
Segue os fatores de integração:
1. Custo e redução de custo
A organização deve operar eficientemente e reduzir seus riscos 
proporcionalmente a seus retornos.
2. Reputação e legitimidade.
Inclusão dos interesses dos stakeholders pode aumentar a 
reputação e legitimidade.
3. Inovação e reposicionamento.
A empresa deve desenvolver, internamente, competências, 
habilidades e tecnologias que garantam a criação de produtos e serviços 
no futuro.
4. Caminho de crescimento e trajetória.
Articulação de uma clara visão sobre a estratégia que a empresa 
pretende seguir. Isto deve ser de conhecimento não apenas do conselho 
e da alta diretoria, mas de todos os funcionários.
Figura 7: Dimensões chave do acionista
Fonte: Elaborada pela autora (2020)
Teorias Contábeis26
A Governança Corporativa tem um raio de amplitude muito grande, 
desde o estritamente fiscalista, ao extremamente contributivista.
O melhor resultado é obtido por um equilíbrio entre estas posturas.
REFLITA:
“Não se trata mais de formalidade legal. Conselhos 
influenciam decisões, gestores tomam decisões. 
Conselheiros e gestores ampliam as respectivas 
perspectivas e, naturalmente o que emerge dessa situação 
é a melhor reflexão de negócios disponível em qualquer 
lugar”. (Ram Charam,2015)
RESUMINDO:
Tudo bem até agora? Gostou de nosso momento de troca 
de conteúdo? Então, neste segundo momento podemos 
estudar um pouco sobre o Princípio da Equidade, e espero 
que tenha absorvido a maior quantidade de informações. 
Diante de informações sobre a trajetória de empresas, 
espero que estas informações deixem você ciente de que 
as empresas precisam ser ajustadas de acordo com suas 
necessidades.
Teorias Contábeis 27
Responsabilidade Corporativa
INTRODUÇÃO:
Tudo bem atém agora meu aluno (a)? Vamos para mais 
conteúdos de primeira qualidade? Nesse capítulo vamos 
apresentar o caso Enron, onde iniciou o processo de 
Governança Corporativa, juntamente com a Lei Sarbanes-
Oxlei (SOX´s) em 2003, para garantir, através das auditorias 
de segurança confiáveis, manter as empresas livres de 
riscos e fraudes. Vamos lá!
A análise das qualidades inerentes à informação contábil permite 
criar valor no processo de gerenciamento das organizações. 
A Resolução CFC n. 1.374/2011, estabelece a estrutura conceitual 
para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. Visto que a 
informação contábil deve conter várias qualidades para ser julgada útil no 
processo de gerenciamento das organizações: 
Quadro 1: Processo de Gerenciamento
Qualidades primárias Qualidades que adicionam valor
Relevância Comparabilidade
Fidedignidade Verificabilidade
Tempestividade 
Compreensibilidade
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
Teorias Contábeis28
Gestão de Riscos
A Relevância é um atributo da informação contábil que faz a 
diferença em um processo decisório. Isso é possível pela capacidade da 
contabilidade de predizer cenários futuros ou confirmá-los. 
Assim, quando a informação contábil é empregada internamente 
pelos dirigentes e gerentes, esses cenários estão diretamente ligados ao 
impacto da decisão sobre o patrimônio e o desempenho da organização. 
Quando utilizada pelos usuários externos da organização,podem estar 
ligados a outra finalidade, como decisões de investir, comprar, vender, 
associar-se à organização etc. 
Com isso, a informação contábil tem valor preditivo se puder servir 
como dado de entrada em processos utilizados pelos usuários, para 
antecipar comportamentos. Para ter a capacidade de confirmar cenários, 
a informação contábil necessita retroalimentar o processo decisório, 
servindo como feedback comparativo dos impactos causados pela 
decisão tomada em uma predição.
O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil 
estão inter-relacionados. Toda informação que tem valor preditivo pode ser 
confirmada no momento em que se espera que os impactos se concretizem. 
Por exemplo, ao elaborar um orçamento empresarial, as organizações 
predizem comportamentos de receitas, custos, despesas, tributos, fluxos 
de caixa, resultados e necessidades patrimoniais e financeiras para um 
período. Portanto, estabelece-se um cenário futuro baseado em diversas 
predições, muitas delas originadas das informações contábeis. 
Dessa forma, a informação contábil retroalimenta o processo de 
gestão do orçamento da organização. Para ser relevante, a informação 
contábil também necessita possuir características de materialidade. 
Segundo a Resolução CFC n. 1.374/2011, 
“a materialidade é um aspecto de relevância específico da 
entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em 
ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada” 
(RESOLUÇÃO CFC. n. 1.374/2011, QC11, p. 12). 
Teorias Contábeis 29
Nessa perspectiva, diz que a informação contábil é material quando 
sua ausência ou divulgação distorcida podem influenciar o processo 
decisório dos usuários. 
Portanto, a materialidade pressupõe a perícia e a ética do profissional 
contábil, de forma que quando empregadas garante a informação 
reportada com exatidão à realidade patrimonial e financeira da entidade. 
Sendo assim, a relevância da informação pode ser demonstrada quando 
sua existência e consideração fortalecer ou enfraquecer a seleção de 
alternativas, confirmando comportamentos e resultados esperados ou 
propiciando novas abordagens ao processo decisório dos usuários da 
informação contábil. 
A Fidedignidade é um termo relacionado à veracidade, autenticidade, 
credibilidade e confiabilidade da informação contábil, para se afirmar que 
a informação contábil é fidedigna.
Contudo, “nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante, 
tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam 
os usuários a tomarem boas decisões” (RESOLUÇÃO CFC n. 1.374/2011, 
QC17). Logo, a utilidade da informação contábil depende de relevância e 
fidedignidade.
VOCÊ SABIA?
A Comparabilidade é a característica da informação contábil 
que permite aos usuários identificar e compreender 
similaridades e diferenças entre os mesmos objetos de 
decisão. Um objeto de decisão é aquele para o qual é 
canalizado todo o esforço de análise, avaliação e predição. 
Alguns exemplos de objeto de decisão são: 
 • obter o maior retorno sobre o investimento;
 • reduzir gastos operacionais de curto prazo;
 • elevar lucros na operação;
 • gerar mais caixa. 
Teorias Contábeis30
Em suma, os objetos de decisão representam os resultados 
esperados a partir da tomada de decisão do usuário. 
Ressalta se que para haver a comparabilidade é necessário que 
as bases comparativas estejam consistentes e uniformes. A consistência 
refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens comparáveis, 
o que pode ser representado como período, base monetária, valor 
real ou atualizado. Já a uniformidade diz respeito à estrutura das bases 
comparativas dos itens comparáveis. Tais estruturas precisam ser iguais 
para ocorrer o processo de comparabilidade. 
Exemplo: Por exemplo, ao comparar o crescimento do faturamento 
de um período a outro, faz-se necessário que algumas regras estejam 
implícitas na informação contábil, como: 
 • As informações devem estar representadas na mesma medida de 
valor (moeda). 
 • Todas as informações estão acumuladas para o mesmo intervalo de 
meses. 
 • Todas as informações referem-se às mesmas fontes de receitas. 
Consequentemente, a informação contábil acerca da entidade terá 
mais utilidade caso possa ser comparada com uma informação similar, de 
outras entidades ou com informação similar sobre a mesma entidade em 
outro período.
A Verificabilidade é a qualidade da informação contábil referente 
à capacidade de comprovação da autenticidade, por qualquer usuário e 
em qualquer tempo. Para tanto, ela ajuda a assegurar que a informação 
contábil represente, com fidedignidade, o fenômeno econômico que se 
propõe a representar. 
Em situações de predição da informação contábil, pode não ser 
possível verificar algumas explicações e alguma informação sobre o 
futuro. Assim, para ajudar os usuários a decidirem se desejam utilizar a 
informação contábil preditiva é necessário divulgar as premissas, métodos 
de obtenção da informação e outros fatores e circunstâncias que foram 
utilizadas na sua formação. Essa divulgação permitirá que os usuários 
Teorias Contábeis 31
possam avaliar se algum item foi aplicado de forma equivocada, podendo 
repetir o processo de predição e criar novas bases para a tomada de 
decisão. 
Por outro lado, a Tempestividade está relacionada ao tempo em 
que a informação está disponível aos tomadores de decisão. Esse tempo 
deve ser adequado e dentro do espaço de tempo em que a decisão vai 
ser (ou precisa ser) tomada pelos usuários. Geralmente, a informação mais 
antiga tem menor utilidade do que a informação mais recente. 
De acordo com a Resolução CFC n. 1374/2011, “certa informação 
pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento 
do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, 
necessitarem identificar e avaliar tendências” (RESOLUÇÃO CFC n. 
1374/2011, QC29). Para isso, a informação deve ser tratada como qualquer 
outro produto disponível para o consumo (PADOVEZE, 2010). 
Algumas vezes não se sabe quando os usuários vão consumir as 
informações, mas na maioria das vezes sim. Por isso, a contabilidade tem 
o papel fundamental de mapear as necessidades de informações dos 
usuários internos e externos, e criar procedimentos e ferramentas que 
lhes permitam acessá-las, com agilidade quando houver necessidade. 
Indiscutivelmente, os avanços da tecnologia da informação, 
sobretudo as tecnologias aplicadas aos negócios, têm trabalhado muito 
para criar condições para que a informação esteja disponível no tempo 
certo para a tomada de decisão. Algumas vezes, vai além da manifestação 
da necessidade do usuário, sendo a própria tecnologia o meio para 
detectar situações e criar essas necessidades. 
Dessa maneira, softwares poderosos, como sistemas integrados 
de gestão, banco de dados robustos e soluções de mineração de 
dados aliados a hardwares mais eficientes, permitem a identificação de 
comportamentos e situações empresariais em desacordo e comunicam-
se com o usuário da informação para que tome as providências 
necessárias. Em alguns casos, o próprio software dá início a uma ação 
programada que corrige ou inibe a ocorrência de erros e fraudes.
Teorias Contábeis32
IMPORTANTE:
É preciso que existam recursos, conhecimento, estrutura 
de suporte e condições ambientais, para haver inovação. 
A inovação tecnológica pode causar mudanças nas 
organizações e nas populações e melhorar as competências 
de alguns participantes do processo organizacional, 
fazendo com que surjam novas competências individuais 
e coletivas, entre elas ética e responsabilidade social para 
que a gestão de riscos aconteça.
Com o avançar do desenvolvimento social e com o compartilhamento 
do conhecimento, o capital humano necessita entender a Gestão do 
Riscos como uma ferramenta, a qual fomenta as competências agregadas, 
adquiridas por meio dos três níveis do conhecimento,com o intuito 
de garantir a manutenção dos indivíduos para o alcance dos objetivos 
definidos e fortalecendo a estratégia empresarial.
Todo tipo de empresa pode e deve realizar o mapeamento de 
gestão de riscos, através de um projeto para gerenciar esta estratégia. Este 
mapeamento da análise de risco nada mais é que um PDCA, onde serão 
priorizadas ações preventivas para que não ocorra graves problemas com 
a empresa. 
Figura 8:Gestão de Risco - Estratégia
Fonte: Elaborada pela autora (2020)
Teorias Contábeis 33
NOTA:
É preciso um investimento na estratégia de gestão de 
pessoas, muito mais do que fortalecer os indivíduos que 
interagem por intermédio do conhecimento. Isso as torna 
atrativas justamente porque elas procuram encontrar 
e manter seus talentos, além de desenvolvê-los nas 
perspectivas teóricas e práticas. O fato é que as empresas 
estão transformando seu cenário ao se voltarem para a 
educação organizacional. 
Referente ao vínculo empregatício, não pode ter nenhum tipo de 
vínculo com a empresa auditada, para manutenção da independência 
para não recarem processos trabalhistas ou penais.
Com relação ao empregado, na auditoria interna é contratado 
da empresa auditada, ou seja, trabalha internamente na mesma, e na 
auditoria externa não pode ter nenhum tipo de vínculo com a empresa 
auditada, para manutenção da independência.
Quanto à independência, o empregado na auditoria interna tem 
menor grau de independência, já que os funcionários são da própria 
empresa auditada, e na auditoria externa tem independência total, uma 
vez que a empresa auditada não possui nenhum vínculo com o auditor.
O objetivo da auditoria interna é verificar o cumprimento das normas 
internas da companhia ou do grupo, bem como da necessidade de 
aprimoramento dos controles internos que já são praticados e a criação de 
novos controles. Também efetua a auditoria das Demonstrações Contábeis 
em outras áreas da empresa. Já na auditoria externa, os objetivos são 
emitir parecer sobre as Demonstrações Contábeis, verificando se estas 
refletem corretamente a posição financeira e econômica das empresas. 
Também verifica se as demonstrações estão de acordo com os Princípios 
Contábeis e legislação vigente.
O volume de teste na auditoria interna é grande, uma vez que o 
processo de auditoria interna é feito de forma constante, assim é possível 
testar constantemente as Demonstrações Contábeis e os processos, mas 
Teorias Contábeis34
na auditoria externa é menor o número de testes, uma vez que o auditor 
possui tempo e uma amostra determinada para o seu trabalho, pois o 
interesse está em erros que de forma individual ou cumulativamente 
possam alterar as Demonstrações Contábeis.
Referente a obrigatoriedade na auditoria interna, ocorre de forma 
voluntária, por vontade dos sócios, acionistas ou controladores, e na 
auditoria externa pode ocorrer de forma obrigatória, por força de lei, ou 
ainda de forma voluntária quando pedida pelos sócios, acionistas ou 
controladores.
Figura 9: Autoria Interna e Externa
Fonte: Autora (2019)
Teorias Contábeis 35
As auditorias são motivadas por várias situações específicas, como:
 • Por força da disposição da lei
 • Por exigência dos sócios ou acionistas
 • Por obrigatoriedade do Governo
 • Pela necessidade da empresa quando for adquirir controle acionário 
de outra empresa
O grande impacto da parceria é o estabelecimento de uma Gestão 
de Pessoas justa, e composta por gestores que valorizem o capital 
humano como um grande parceiro da organização. As práticas pessoais e 
empresariais envolvidas permite-nos trabalhar em conjunto, transferindo 
e compartilhando informações, experiências e cultura. 
RESUMINDO:
Mas uma etapa foi vencida. Espero que você tenha gostado 
de todas as informações que foram passadas relacionadas 
a Gestão de Risco, de como encarar e como aplicar 
algumas práticas voltadas para esse tipo de gestão. É de 
suma importância que você saiba de alguns impactos 
causados pela gestão de alguns estabelecimentos. Espero 
que tenha aproveitado.
Teorias Contábeis36
Prestação de Contas
INTRODUÇÃO:
O nosso intuito é de apresentar uma estratégia empresarial, 
com melhoria da qualidade de vida do trabalho, com 
estímulos e oportunidades, através de avalição de 
desempenho no trabalho. Vamos juntos, aprender mais e 
mais?
Inclui-se neste princípio a contratação preferencial de recursos 
(trabalho e insumos) oferecidos pela própria comunidade. 
O orçamento de investimentos deve atender a três iniciativas 
simultâneas, conforme define Lunkes (2003, P. 67):
 • • Alinhamento do orçamento de investimentos às demais peças 
orçamentárias, principalmente o orçamento de caixa;
 • • Utilização de um sistema dinâmico de avaliação do risco; e,
 • • Integração dos projetos à cultura empresarial.
Conselheiros e executivos devem zelar pela perenidade das 
organizações: incorporar considerações de ordem social e ambiental na 
definição dos negócios e operações.
A análise da viabilidade do empreendimento visa, principalmente, 
decidir sobre a aplicação dos recursos e o retorno sobre o investimento. 
Sendo assim, para analisar a viabilidade da empresa ou de algum setor, 
verificamos os cálculos do Retorno sobre o investimento (ROI), o Tempo 
de recuperação do investimento realizado (Payback), a Taxa Interna de 
Retorno (TIR) e o Valor Presente Líquido (VPL). Estes indicadores financeiros 
são calculados com o objtivo de analisar o grau de endividamento do 
projeto e o potencial de pagamento para auxiliar na tomada de decisão.
Na sequência vejamos o que significa cada uma desses cálculos:
 • ROI: é o período de amortização do investimento, para iniciar a 
geraração de lucros;
Teorias Contábeis 37
 • Payback: indica basicamente quando o investimento necessário será 
recuperado; 
 • TIR: é a taxa de juros necessária para igualar o valor de um 
investimento (valor presente) com seus respectivos retornos. Indica a 
saúde financeira da empresa, para isso quanto maior melhor.
 • VPL: é o resultado da diferença entre o valor dos fluxos livres de caixa 
trazidos ao período inicial e o valor do investimento. Indica se o projeto 
será viável ao apresentar valor maior que 0. 
Exemplo: Como exemplo prático para a compreensão dos cálculos 
utilizaremos o centro de distribuição da Decori. A Decori é uma empresa 
de revestimentos cerâmicos que está crescendo no mercado e necessita 
de uma análise de retorno de investimento para verificar a viabilidade de 
criar nova loja.
Para a implantação do centro de distribuição foi analisada a 
viabilidade através do orçamento público e da Decori por meio dos 
cálculos do ROI , Payback, TIR e VPL. Além dos cálculos de indicadores 
financeiros.
Para Lunkes (2003, p. 71):
O objetivo do orçamento de caixa é assegurar recursos 
monetários suficientes para atender as operações da empresa 
estabelecidas nas peças orçamentárias.
O orçamento de caixa está sujeito a incertezas e falhas; é 
necessário ter uma margem de segurança que permita assim 
atender a um eventual erro da previsão.
Fluxo de Caixa, como define Brookson (2000, P. 46), “ (...) é o 
movimento de dinheiro para dentro e para fora da empresa. Sem um 
adequado controle desse fluxo, a organização estará ameaçada.”
Teorias Contábeis38
Figura 10: Fluxo de Caixa Projetado
Jan/20xx Fev/20xx Mar/20xx Total
Saldo Inicial 12.000,00 500,00 26.500,00 12.000,00 
Recebimentos 230.500,00 270.000,00 300.000,00 4.200.000,00 
242.500,00 270.500,00 326.500,00 4.212.000,00 
Pagamentos        
Fornecedores 120.000,00 120.000,00 130.000,00 2.320.000,00 
Salários 98.000,00 98.000,00 110.000,00 1.440.000,00 
Outros Custos 
e Despesas
24.000,00 26.000,00 32.000,00 432.000,00 
242.000,00 244.000,00 272.000,00 4.192.000,00 
Saldo Final 500,00 26.500,00 54.500,00 20.000,00 
Fonte: Lunkes (2003, p. 35)
Exemplo: Um exemplo de Accountability é:
Em uma conversa ao telefone, entre um consultor empresariale 
seu cliente, surge o seguinte questionamento: 
 • “Você me disse que com o orçamento implantado na empresa, isto 
não iria acontecer!”
 • Mas o que pode dar errado? É importante ter em mente que o 
orçamento empresarial não é a única ferramenta de gestão existente 
e que somente ele não resolve todos os problemas da empresa. 
A Contabilidade Gerencial utilizava-se de informações financeiras 
para elaborar seus relatórios, seja em moeda nacional (real) ou americana 
(dólar). Assim, esses relatórios gerenciais eram nada mais do que relatórios 
da Contabilidade Financeira. Com isso, dividimos esta contabilidade como: 
 • Contabilidade de Custos: produz informações imprescindíveis às 
contabilidades gerencial e financeira. 
 • Contabilidade de Custos: depende das informações da Contabilidade 
Financeira e vice-versa para realizar o orçamento e trabalharem 
realizando ajustes para a redução de custos sugerida para a 
Contabilidade Gerencial.
Teorias Contábeis 39
Todas são importantes, a única diferença é que a Contabilidade 
Gerencial não está na hierarquia funcional, mas contribui para a tomada 
de decisão.
Accountability
O orçamento geral é o resumo de todos com o objetivo de gerar 
orçamentos, elaborado através de demonstrativos econômicos e 
financeiros existentes na Contabilidade, que, segundo Brookson (2000, P. 
49), possuem o fim de “[...] descrever os objetivos gerais da empresa e as 
expectativas de ganhos, fluxo de caixa e condição financeira.”
Welsch (1983, p. 255) define que as principais finalidades do 
orçamento de caixa são:
1. Indicar a posição financeira provável em resultado das operações 
planejadas;
2. Indicar o excesso ou a insuficiência de disponibilidades;
3. Indicar a necessidade de empréstimos ou a disponibilidade de fundos 
parainvestimento temporário;
4. Permitir a coordenação dos recursos financeiros em relação a: (1) 
capital de giro total; (2) vendas; (3) investimentos; e (4) capital de 
terceiros;
5. Estabelecer bases sólidas para a política de crédito; e,
6. Estabelecer bases sólidas para o controle corrente da posição 
financeira.
A elaboração do orçamento de caixa pode ser realizada por meio de um:
 • Fluxo projetado de entradas e saídas, considerando o recebimento 
das receitas, 
 • O pagamento de despesas,
 • Investimentos. 
Teorias Contábeis40
Dessa forma, podem-se apurar os saldos de caixa durante o período 
orçado.
Figura 11: DRE
RECEITA BRUTA    
Vendas de Produtos   1.037.500,00 
(-) Impostos -245.368,75  
RECEITA LÍQUIDA   792.131,25 
CUSTO DE FABRICAÇÃO    
MP -521.547,73  
MOD -342.900,00  
CIF -190.392,22  
PREJUÍZO BRUTO   -262.708,70 
DESPESAS OPERACIONAIS    
Vendas -42.350,00  
Administrativas -52.700,00  
PREJUÍZO OPERACIONAL   357.758,70 
PREJUÍZO LÍQUIDO   357.758,70 
Fonte: Lunkes (2003, p. 72)
De acordo com o Chiavenato (2004, p. 152):
O planejamento se constitui na primeira função do processo 
administrativo, permitindo o estabelecimento dos objetivos 
organizacionais em função dos recursos necessários para 
atingi-los de maneira eficaz. Deste modo, para a compreensão 
desta função administrativa, faz-se necessário conhecer seu 
conceito.
Conforme Kotler e Armstrong (2003, p. 33):
O planejamento encoraja a administração a pensar 
sistematicamente no que esta acontecendo e no que 
acontecerá. Ele força a empresa a definir melhor seus objetivos 
e políticas, leva a uma melhor coordenação de seus esforços e 
oferece padrões de desempenho mais claros para o controle.
Teorias Contábeis 41
Para Maximiano (2004), entende-se por planejamento a atividade 
de se definir um futuro desejado e de se estabelecer os meios pelos quais 
este futuro será alcançado. Trata-se essencialmente de um processo de 
tomada de decisões, caracterizado por haver a existência de alternativas. 
Por fim, Oliveira (2006, p. 34) ainda o define como:
[...] o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes 
administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de 
avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função 
dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão 
no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz [...]
Uma empresa se constitui basicamente por dois tipos de capitais, 
o capital de terceiros e o capital próprio, e os acionistas são remunerados 
através de dividendos de suas ações. A administração financeira tem 
o dever de atender essas expectativas, ou seja, dar o retorno do capital 
distribuindo parte do lucro. O retorno possui riscos, e os dois estão 
diretamente relacionados, quanto maior o risco maior o retorno, com a taxa 
interna de retorno (TIR) é possível fazer a avaliação e calcular o risco do 
investimento. Qualquer investimento tem o seu custo e sua avaliação pode 
ser feita através da taxa mínima de atratividade (TMA). (FONSECA, 2009).
Figura 11: Avaliação de Desempenho
Fonte: @freepik. 
https://br.freepik.com/fotos-premium/mulher-de-negocios-usando-a-calculadora-com-cafe-quente-e-computador_2242921.htm
Teorias Contábeis42
Segundo Galvão, et al (2008), os indicadores de rentabilidade são 
demonstrados na relação entre o resultado líquido da empresa num 
determinado período e o capital investido. Desta forma, os principais 
indicadores de rentabilidade são: 
 • Lucro por ação (LPA);
 • Retorno sobre o investimento (ROI);
 • Retorno sobre o ativo (ROA);
 • Retorno sobre o capital próprio (ROE). 
Desse modo, identificamos HOJI, 2014, p. 12) que:
“os índices de rentabilidade verificam o retorno dos capitais 
investidos, são indicadores vitais para a análise do desempenho 
das empresas, através destes indicadores é possível identificar 
se as empresas são viáveis operacionais”. 
Com isso, observamos que as organizações devem adotar sistemas 
de gestão eficientes para se manter no mercado, ter lucro e gerar 
riqueza. Além disso, para uma empresa em crise se reestruturar é muito 
importante analisar os indicadores para realizar a melhor gestão financeira, 
profissional/governança e corporativa, analisando a liquidez, a gestão do 
capital de giro e os indicadores econômicos e financeiros da empresa, 
que são gerados através dos relatórios contábeis.
Sendo assim, segundo KPMG e Guedes, os indicadores de 
rentabilidade expressam através de números a relação entre o resultado 
líquido e o capital investido da empresa. Diante disso, veremos na 
sequência alguns indicadores de rentabilidade, segundo (GALVÃO, et al, 
2008, p. 16): 
 • Retorno sobre o investimento: demonstra qual foi, no período, a 
rentabilidade sobre o investimento realizado para a geração do 
resultado. 
 • Retorno sobre o ativo: dá uma medida de recuperação do 
investimento. Quanto maior o resultado, melhor, indicando que a 
empresa recuperará o capital investido em menor tempo. 
Teorias Contábeis 43
 • Retorno sobre o capital próprio: mostra a rentabilidade do capital 
próprio num determinado período.
A seguir vejamos os indicadores de rentabilidade e como calculá-lo:
Tabela 2: Indicadores de rentabilidade
Indicadores de 
rentabilidade Cálculo
Retorno sobre o 
investimento
Retorno sobre o investimento = Lucro 
líquido/ Investimento médio
Retorno sobre o ativo
Retorno sobre o ativo = Lucro líquido/ Ativo 
total médio
Retorno sobre o capital 
próprio
Retorno sobre o capital próprio = Lucro 
líquido/ Patrimônio líquido médio
Fonte: Elaborada pela autora (2019)
Dessa forma, verificamos que os indicadores de rentabilidade 
demonstram, através de números, qual foi o retorno que a empresa 
teve diante dos capitais investidos. Esta análise de rentabilidade é muito 
importante, visto que em uma economia em crise, ser rentável significa 
maior ganho e, consequentemente, maior competitividade.
Assim, é necessário em tempos de crise realizar a gestão financeira 
da empresa, seja ela relacionada a fatores internos ou externos, pois 
contribui para a geração de resultado e para a perenidade da empresa.Foram feitos levantamentos de dados para a busca de informações 
referente às crises, buscou-se também analisar a importância da gestão 
financeira, as principais ações do gestor e a análise dos resultados 
encontrados. Sendo assim, houve o alcance de todos os objetivos, tanto 
geral como específicos. 
Portanto, a partir desse estudo identificamos que diante das 
dificuldades que os empresários passam em tempos de crise, a gestão 
financeira é uma das principais ferramentas que o gestor deve utilizar 
devido os benefícios que pode oferecer, visto que ajuda a ter uma gestão 
mais profissional. Uma vez que através dos cálculos dos indicadores 
econômico-financeiros é possível identificar a liquidez, se o capital de giro 
Teorias Contábeis44
é suficiente para as operações, o grau de endividamento, a rentabilidade 
e se a empresa está tendo lucro.
Nesta unidade compreendemos que:
 • Existiam as tendências da gestão estratégica do conhecimento;
 • Conhecemos sobre a necessidade de Gestão Corporativa; 
 • Aprendemos a diferença entre treinamento e desenvolvimento 
corporativo.
Revisando: Por isso, o gestor precisa conhecer e analisar os riscos 
e custo-benefício do negócio. Para poder estar alinhado ao mercado e ser 
um diferencial frente aos concorrentes, analisar a gestão de estratégica 
junto às mudanças e competitividade no ambiente do trabalho.
Caro estudante, você chegou ao fim deste estudo, parabéns! Nela, 
você aprendeu sobre análise e avaliação de desempenho de cargos.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de 
que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter 
aprendido o modelo de gestão por competências e suas 
particularidades.
Para complementar seu aprendizado, não deixe de realizar as 
atividades que acompanham esta aula. Até a próxima!
Teorias Contábeis 45
REFERÊNCIAS
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econômicofinanceiro. São Paulo: Atlas, 2010. 
CHING, H. Y. Contabilidade Gerencial: novas práticas contábeis para a 
gestão de negócios. São Paulo: Pearson, 2006. 
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e sistema de custeio baseado em atividades (ABC). São Paulo: Atlas, 2001,
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
conceitual básico (R1): Estrutura conceitual para elaboração e divulgação 
de Relatório Contábil-Financeiro. 2011. Disponível em: http://static.cpc.
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FERRONATO, Airto João. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas 
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GALVÃO, A.; et al. Finanças corporativas: teoria e prática empresarial no 
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corporativa e gestão financeira pessoal. São Paulo: Atlas, 2014. 
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Teorias Contábeis46
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Márcia Valéria Marconi
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