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Diagnóstico Cinesiofuncional Avaliação do Ombro Generalidades - Articulação mais móvel - Variedade de movimentos - Encaixe de ossos menos precisos que de outras articulações Articulações • Esternoclavicular • Acromioclavicular • Glenoumeral • Escapulotorácica Histórico do paciente • Suporta MS em uma posição protegida ou hesita movê-lo? = instabilidade/problema agudo • Lado dominante? = ombro mais baixo, mais musculoso e AM menor • Qual o mecanismo da lesão? = fratura ou luxação • Queixa de sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade? • Movimentos/atividades que causem dor ou problemas? • Alguma posição alivia a dor? • O que é capaz de fazer funcionalmente? Inspeção • Contornos ósseos e tecidos moles • Simetria dos ombros • Cabeça, cervical, tórax e MS • Movimento do ombro • Aspecto posterior da cintura escapular • Movimento do ombro durante marcha • Alinhamento corporal Palpação • CLAVÍCULA: anterior e inferior ao topo do ombro ➢ Extremidade esternal = articulada com esterno ➢ Corpo tortuoso = formato de S ➢ Extremidade acromial = articulada com escápula ➢ Deslizar a partir da juntura esternoclavicular até superfície antero-posterior ➢ Primeiro palpa ao longo dos dois terços medianos convexos até o terço lateral côncavo • ART. ESTERNOCLAVICULAR: extremidade medial da clavícula e fixa a clavícula ao esterno ➢ Esterno + clavícula ➢ Ao lado da incisura supra-esternal ➢ Palpação bilateral ➢ Supero-lateralmente a incisura jugular do esterno • ART. ACROMIOCLAVICULAR: lateral e fixa a clavícula ao processo do acrômio da escápula • PROCESSO CORACÓIDE ➢ Sob o m. peitoral maior ➢ A partir da art. Acromioclavicular mover dedos em uma diagonal, inferior e medial ➢ Palpação dolorosa ➢ Processo voltado ântero-lateralmente ➢ Apenas superfície medial e extremidade são palpáveis • ACRÔMIO: acidente ósseo da escápula que se articula com a clavícula ➢ Ponta óssea do ombro = contribui para o contorno ➢ Na face lateral da art. Acromioclavicular palpar superfície larga e achatada • ESCÁPULA: entre T2 e T7 ➢ 3 bordos: medial, lateral e superior ➢ Crista: espinha da escápula ➢ Iniciar no bordo medial e palpar os 3, depois palpar crista ➢ Palpar m. supra-espinhoso acima da espinha e m. infra-espinhoso abaixo ➢ Para visualização global: posicionar braço em rotação medial para escápula se afastar do gradil costal, podemos observar o ângulo inferior e margem medial • TUBÉRCULO MENOR: mesmo nível do processo coracoide. Polpar lateralmente a partir do processo até encontrar uma projeção em ponta • TUBÉRCULO MAIOR: coberto pelo m. deltóide. Posicionar dedos na região anterior do ombro e levar logo abaixo e lateral ao acrômio. • SULCO BICIPITAL: entre tubérculo maior e menor ➢ Contém tendão da cabeça longa do bíceps ➢ Localizar extremidade inferior do processo do acrômio e movê-la inferiormente para tuberosidade maior. Com outra mão, rotar externamente o braço = sulco deslizará debaixo dos dedos • BOLSA SUBACROMIAL: sobre o tendão do supra-espinal e embaixo do acrômio ➢ Segurar antebraço e estender totalmente o ombro, bolsa será trazida para frente do acrômio, com outra mão palpar bolsa • MANGUITO ROTADOR ➢ M. supra-espinhal: acima da espinha da escápula e tendão embaixo do acrômio. O = escápula / I = tubérculo maior do úmerp ➢ M. infra-espinhal: posterior ao supra- espinhoso. O = escápula / I = tubérculo maior ➢ M. redondo menor: posterior ao infra. O = escápula / I = tubérculo maior ➢ M. subescapualar: sob escápula, não palpável. O = escápula / I = tubérculo menor ➢ Paciente sentado, pegar cotovelo e estender ombro em 20°, rodar internamente ➢ Com outra mão palpar abaixo do bordo anterior do processo do acrômio e você será capaz de distinguir os tendões ao se unirem sobre a área anterior da grande tuberosidade ➢ Palpa-se supra-espinhal, infra-espinhak e redondo menor (SIT) • M. BÍCEPS ➢ Cabeça longa: origina-se na tuberosidade acima da cavidade glenóide ➢ Cabeça curta: no processo coracoide da escápula ➢ Ambas se inserem na tuberosidade bicipital do rádio ➢ Paciente sentado, cotovelo fletido 90°. Iniciar distalmente a partir da tuberosidade bicipital até sulco bicipital • M. DELTÓIDE: O = processo do acrômio e clavícula / I = tuberosidade deltoidea do úmero ➢ Começar pela porção anterior a partir do acrômio e ir até porção média do deltóide ➢ Com o ombro em extensão palpar posterior iniciando de superior para inferior • M. TRAPÉZIO ➢ Fibras superiores (elevam ombro), médias (retraem escápula) e inferiores (deprimem escápula e abaixam ombro) ➢ Iniciar pela base do occipital (fibras superiores), descer no sentido da espinha da escápula (fibras médias) e para baixo no sentido do processo espinhoso de T12 (fibras inferiores Exame do movimento ativo • Elevação por abdução = 170 a 180° • Elevação por flexão = 160 a 180° • Rotação externa = 80 a 90° • Rotação interna = 60 a 100° • Extensão = 50 a 60° • Adução = 50 a 75° • Circundação Exame do movimento passivo • Realizar se ADM for incompleta durante movimentos ativos • Determinar a ADM passiva presente • Analisar restrições da ADM Exame do movimento isométrico resistido • Movimentos que causam dor • Músculos comprometidos • Movimentos a serem realizados: ➢ Flexão ➢ Extensão ➢ Adução ➢ Abdução ➢ Rotação medial e lateral ➢ Retração ➢ Elevação Avaliação funcional • Comer • Pentear cabelo • Alcançar períneo • Colocar camisa dentro da calça • Mão atrás da cabeça • Pôr alguma coisa na prateleira • Levar ombro oposto Teste especiais 1. teste para tendinite do supra-espinhoso • Paciente sentado, pedir para abduzir ombro a 90°, com leve adução horizontal e cotovelo estendido, aplicar pressão para baixo acima do cotovelo • Tensiona o m. e tendão supra-espinhos e m .deltóide • Dor pode indicar tendinite degenerativa ou m. deltóide distendido 2. Teste de Speed • paciente sentado, antebraço supinado, cotovelo estendido e ombro fletido 45°. Colocar dedos sobre sulco intertubercular e mão oposta sobre o punho. Paciente deve elevar o MS fletindo o ombro contra resistência • tensiona tendão do bíceps no sulco inetrtubercular • dor é indicativa de tendinite bicipital 3. Teste de Apreensão Anterior • paciente sentado, ficar em pé atrás, segurar punho e abduzir ombro a 90° e rotar externamente o braço afetado lentamente • observar face do paciente, se ombro estiver prestes a se deslocar ele ficará apreensivo e resistirá • dor pode indicar luxação crônica • testa lig. Glenoumeral inferior, cápsula anterior e tendões do manguito rotador • avalia grau no qual cabeça umeral pode ser anteriormente subluxada a partir da cavidade glenóide da escápula
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