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Estratégias de Inovação e Características Estruturais da Inovação

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Estratégias de Inovação e Características Estruturais da 
Inovação 
Inovação 
Segundo Schumpeter (apud IRELAND; 
HOSKISSON; HITT, 2014), “inovação é o 
processo de criar um produto comercial a 
partir de uma invenção”. 
A invenção é o ato de criar ou 
desenvolver um novo produto ou processo. 
→ Portanto, para que uma invenção 
possa ser considerada uma 
inovação é fundamental o papel 
estratégico das organizações de 
gestão da inovação, ou seja, de 
gestão dos processos internos 
desde a realização de pesquisas 
para desenvolver novos produtos 
ou processos, isto é, de gerar 
invenções, até o lançamento no 
mercado dos novos produtos ou 
serviços. 
A inovação está associada à gestão da 
inovação como um processo contínuo de 
desenvolvimento de novos produtos ou 
serviços inovadores com o objetivo de 
explorar as oportunidades do ambiente 
externo. 
→ Ao desenvolver novos produtos e 
serviços que atendam às 
necessidades e desejos dos 
consumidores, a organização 
poderá obter vantagem 
competitiva e, consequentemente, 
uma lucratividade superior aos 
demais concorrentes do setor. 
Lembre-se Vantagem competitiva é o 
resultado alcançado por uma determinada 
organização ao fazer algo diferente e/ou 
melhor que seus concorrentes e, com isso, 
criar maior valor para os consumidores. A 
criação de valor, tanto para os 
consumidores como para os acionistas e 
stakeholders, se dá pela satisfação das 
necessidades e dos desejos dos 
consumidores. 
De acordo com Ireland, Hoskisson e Hitt 
(2014), há três formas pelas quais as 
organizações inovam: 
→ Inovação interna, 
→ Inovação por meio de estratégias 
de cooperação e 
→ Inovação por meio de aquisições. 
A inovação interna 
→ Se dá por meio de pesquisas 
realizadas internamente pela área 
de pesquisa e desenvolvimento 
(P&D), principalmente em 
organizações de maior porte e já 
estabelecidas no mercado. 
→ As inovações geram vantagem 
competitiva para as empresas que 
conseguem inovar de forma 
contínua, mas principalmente 
quando as invenções podem ser 
patenteadas, isto é, quando a 
empresa consegue obter um título 
de propriedade sobre sua 
invenção, que lhe confere o direito 
de exploração exclusiva dessa 
invenção por determinado 
período. 
→ As patentes de invenção (PI) têm 
duração de 20 anos e os de modelo 
de utilidade (MU), 15 anos, 
permitindo que as empresas 
detentoras da patente tenham a 
exclusividade na produção e 
comercialização de seus produtos 
ao longo desse período. 
A inovação por meio de estratégias 
de cooperação 
→ A maioria das empresas 
tem algum tipo de 
restrição de recursos em 
suas atividades de 
Pesquisa e 
Desenvolvimento (P&D), as 
quais podem ser 
complementadas por meio 
das estratégias de 
cooperação, como, por 
exemplo, alianças 
estratégicas e joint 
ventures, que permitem 
compartilhar 
conhecimentos e outros 
recursos necessários para 
o desenvolvimento de 
inovações. 
→ Para uma boa gestão das 
atividades realizadas entre 
as empresas é 
fundamental que as 
organizações tenham 
habilidades 
complementares e que 
seus objetivos estratégicos 
sejam comuns. 
Inovação por meio de aquisições 
→ Permite obter da empresa 
adquirida as capacitações 
para produzir inovação. 
→ É importante ressaltar que 
além da inovação em 
produtos é possível, 
também, a inovação em 
processos, em especial no 
setor de serviços. 
A forma de se inovar na 
indústria e em serviços é 
diferente. Em serviços, o 
primeiro estágio de inovação 
consiste na inovação de 
processo, utilizando novas 
tecnologias geradas por outros 
setores para aumentar a 
eficiência na produção/entrega 
de serviços existentes. Nesse 
sentido, a inovação possui um 
cunho muito mais de 
transferência, absorção e 
adaptação de nova tecnologia 
do que de invenção de novos 
produtos e processos. 
As inovações podem ser de dois 
tipos: 
→ incrementais e 
→ radicais. 
Definição de inovação segundo Peter 
Drucker (apud IRELAND; HOSKISSON; HITT, 
2014): “inovação é o meio pelo qual o 
empreendedor cria novos recursos de 
produção de riquezas ou fornece recursos 
existentes com potencial melhorado para 
produzir riquezas”. 
A inovação incremental é justamente 
aquela que promove melhorias em 
produtos ou serviços existentes. 
A inovação radical há o desenvolvimento 
de novos produtos com base em novas 
tecnologias, até então inexistentes. 
→ as inovações radicais têm 
um maior potencial de 
proporcionar retornos 
acima da média do setor. 
→ Como no lançamento de 
inovações radicais há 
poucas empresas que 
dominam as novas 
tecnologias, isso gera uma 
oferta rara em relação as 
disponíveis no mercado e, 
consequentemente, 
permite que essas 
empresas pioneiras 
pratiquem preços mais 
altos até que os 
concorrentes as imitem. 
A reação dos concorrentes de imitar o 
lançamento das empresas pioneiras em 
inovação é o que valida a ideia de que 
somente por meio da inovação contínua é 
que se pode obter vantagem competitiva 
sustentável. Os concorrentes rapidamente 
imitarão a inovação, ao menos aquelas 
sem título de patente, e a vantagem 
competitiva da inovação somente será 
sustentável se a empresa já tiver uma nova 
inovação para lançar no mercado. 
Hooley, Piercy e Nicoulaud (2011) 
sugerem seis abordagens 
organizacionais que proporcionam o 
equilíbrio entre as atividades 
corporativas rotineiras e as 
atividades voltadas para o 
desenvolvimento de inovações, em 
especial inovações radicais, são 
elas: 
→ abordagem funcional, 
→ força-tarefa, 
→ equipe de projeto funcional com 
estrutura matricial, 
→ equipe de exploração de 
oportunidade, 
→ empresas derivadas (ou spin-outs) 
→ empresas de exploração de 
oportunidade de dentro para fora. 
Na abordagem funcional, as tarefas 
relativas ao desenvolvimento dos projetos 
inovadores são realizadas por profissionais 
de algumas áreas da organização (como 
pesquisa e desenvolvimento, marketing, 
finanças etc.), os quais conciliam às 
atividades de inovação às suas atividades 
rotineiras de suas respectivas áreas. Os 
membros do grupo reúnem-se para tomar 
decisões, as quais são examinadas e 
acompanhadas por um comitê de novos 
produtos. 
Na força-tarefa é formada uma equipe 
selecionada pelo responsável de cada área, 
a qual reúne-se regularmente para 
trabalhar no projeto. 
→ Porém, o envolvimento com o 
projeto de inovação ainda não é 
pleno, tendo os membros do 
grupo que conciliar suas atividades 
funcionais com as do projeto de 
inovação. 
Equipe de projeto funcional com estrutura 
matricial, os integrantes do grupo 
continuam subordinados hierarquicamente 
aos seus chefes dos respectivos 
departamentos, mas estão vinculados 
formalmente a um líder do projeto. Ou 
seja, apesar de maior envolvimento, os 
membros do grupo ainda têm que conciliar 
suas atividades rotineiras com as do 
projeto de inovação. 
A formação de equipes de exploração de 
oportunidades é uma abordagem que 
permite aos membros do grupo concentrar 
seus esforços no projeto de inovação. Os 
integrantes do grupo são liberados de suas 
atividades funcionais rotineiras e possuem 
autonomia para o desenvolvimento do 
projeto de inovação. Para os casos de 
projetos de inovação de maior risco e que 
não se encaixam no negócio central da 
empresa, pode-se adotar a abordagem de 
empresas derivadas (ou spin-outs), que são 
dissociadas da matriz. Esse modelo não é 
adequado para organizações de porte 
menor, para as quais recomenda-se a 
criação de joint venture. 
Empresas de exploração de oportunidade 
de dentro para fora visa a união entre 
companhias menores e as de grande porte. 
Com isso, as de menor porte têm acesso ao 
capital, à rede de distribuição e à força de 
marketing das grandes. E as empresas de 
grande porte podem compartilhar as 
vantagens de flexibilidade e espíritoempreendedor das menores. 
Atenção O primeiro estágio de inovação 
em serviços consiste na inovação de 
processo, utilizando novas tecnologias 
geradas por outros setores para aumentar 
a eficiência na produção/entrega de 
serviços existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: Planejamento Estratégico - 
Luiz Fernando Gomes Pinto

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