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CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO

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CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO
 ATIVIDADE 1
1 Leia o excerto a seguir.
 
“[...] A quarta gaveta é um limbo, um ‘achados e perdidos’ onde se misturam o manual de instruções da geladeira, uma caixa de palitos Gina, três jogos americanos (diferentes), um toco de vela, araminhos de fechar pão e uns hashis de japonês delivery ainda com telefones de sete dígitos. É como se, saindo da organização platônica da primeira gaveta, fôssemos descendo rumo à desordem, até chegar à indeterminação total, onde tudo perde o sentido”.
 
PRATA, A. Crônica de quatro faces. Folha de S. Paulo, 28 dez. 2014, [s. p.]. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2014/12/1567938-cronica-de-quatro-faces.shtml>. Acesso em: 13/03/2018.
 
O cronista considera que a primeira gaveta, a de cima, é a mais organizada, em uma lógica perfeccionista, contrapondo-se à segunda, à terceira e à quarta gavetas, esta última a mais bagunçada, definida como a “indeterminação total”. Considerando o conteúdo estudado no texto-base, a que aspecto da filosofia platônica faz referência o cronista?
· À teoria das ideias e à separação entre mundo sensível e mundo inteligível, somente sendo possível conhecer a verdade no segundo.
2 Leia o excerto a seguir.
 
“Se a coruja de Minerva sempre levanta voo ao entardecer, possibilitando-nos ver, com mais calma, os fenômenos post facto, na América Latina, este momento parece já ter chegado. Atualmente, a onda populista de esquerda, apesar de ainda hegemônica, parece adentrar em uma segunda fase. Na Venezuela, com a morte de Chávez, ela tem continuidade na figura de Nicolás Maduro; na Argentina, com a morte de Nestor Kirchner, pela liderança de Cristina Kirchner; no Brasil, a liderança de Lula foi substituída, com seu patrocínio direto, pela burocrática gestão de Dilma Rousseff. Tal tendência sugere, por sinal, que agora é o tema da sucessão do carisma que está em jogo”.
 
SELL, C. E. A Liderança Carismática: sobre o caráter político do populismo. Revista TOMO, n. 23, p. 13-44, 2013, p. 41. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/tomo/article/view/2103>. Acesso em: 13/03/2018.
 
Considerando a leitura do excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base a respeito da política latino-americana e a teoria weberiana sobre a dominação, analise as afirmativas a seguir, atribuindo os valores V para as verdadeiras e F para as falsas.
 
I. (   ) O populismo, tal qual cunhado por Weber, está intrinsecamente ligado à dominação de caráter tradicional, uma vez que favorece o fortalecimento das tradições.
II. (   ) Na realidade política, os tipos ideais de dominação legítima descritos por Weber podem conviver em uma mesma relação de dominação e em graus variados.
III. (   ) As características da dominação legítima de tipo carismático apresentada por Weber podem ser uma explicação para a dificuldade de os governos populistas da América Latina transferirem sua liderança aos sucessores.
IV. (   ) Embora seja presente o tipo de dominação racional-legal no Brasil, a predominância é a do tipo tradicional.
 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta.
(V) F,V,F,F
3 Jellinek (1954) explica que a Teoria do Estado se divide em Teoria Geral do Estado e Teoria Particular do Estado. Teoria Geral “se propõe a conhecer o princípio fundamental do Estado e submeter à investigação científica os fenômenos gerais do mesmo e suas determinações básicas” (JELLINEK, 1954, p. 162-164). 
JELLINEK, G. Teoria General del Estado.Buenos Aires: Albatroz, 1954.
 
Assinale a alternativa que indica característica de Teoria Particular do Estado.
· (V) Tem como finalidade principal comparar as instituições particulares do Estado, em uma determinada época. 
4 Leia o excerto a seguir.
 
“Curiosamente, entretanto, o posicionamento do Judiciário na Constituição de 1988 muito se aproxima da versão da separação dos poderes presente no Espírito das Leis. Neste, ela tem caráter político e não jurídico. Traduz o ideal do governo misto, procurando equilibraras relações de poder, por meio de uma divisão em que a atuação política, ou governamental, dependa de três Poderes que encarnam três forças sociais. O Legislativo pelo qual se exprime o povo (ou seus representantes), o Executivo (o rei), o Judiciário (a magistratura, elite profissional)”.
 
FERREIRA FILHO, M.G. Poder Judiciário na Constituição de 1988: Judicialização da política e politização da justiça. Revista de Direito Administrativo, n. 198, out./dez. 1994, p. 17.
 
Considerando a leitura do excerto e os estudos no texto-base sobre o governo misto, analise o texto a seguir:
 
A separação de poderes foi sistematizada por Montesquieu, no século XVIII, mas encontra raízes na ideia de governo misto, apresentada por __________, ainda na Antiguidade. De acordo coma teoria, o governo misto seria o mais capaz de propiciar__________ porque, ao garantira participação de todas as camadas sociais no governo, promoveria __________ recíprocos.
 
Agora, assinale a alternativa que contempla a sequência de palavras que preenchem corretamente as lacunas:
(V) Políbio; estabilidade; controles.
5    A palavra Estado possui diferentes acepções, dependendo do campo do conhecimento em que é estudado. Essas acepções são: acepção sociológica, acepção filosófica, acepção jurídica e acepção política. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, definição de acepção política.
(V) É considerada uma nação politicamente organizada.
6 Leia o excerto a seguir:
 
“Atualmente não pensamos na política como algo que tenha uma finalidade particular e independente, mas como algo aberto às diversas finalidades que os cidadãos venham a adotar. Não é por esse motivo que realizamos eleições - para que as pessoas possam escolher, em um determinado momento, os propósitos e as finalidades que queiram atingir coletivamente? Atribuir por antecipação qualquer propósito ou finalidade à comunidade política seria privar o cidadão do direito de decidir por si mesmo. Haveria também o risco de impor valores que nem todos compartilham. Nossa relutância em atribuir à política um determinado télos ou finalidade mostra uma preocupação com a liberdade individual. Vemos a política como um procedimento que permite às pessoas escolher suas finalidades por conta própria”
 
SANDEL, M. J. Justiça: o que é fazer a coisa certa. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, p. 239-240.
 
Considerando o que estudou no texto-base, o diagnóstico exposto no excerto lido sobre o modo como, atualmente, a política é pensada nas sociedades ocidentais dialoga, em perspectiva contraposta, com:
(V) a teoria aristotélica, de acordo com a qual a natureza de todas as coisas é teleológica, e cada coisa deve cumprir um desenvolvimento que lhe é próprio.
7 Segundo determinado pensador, era responsabilidade da Igreja Católica a não unificação da Itália, nem como república, nem como monarquia. A unificação do país só viria a acontecer 300 anos depois, em 1861. 
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, quem foi esse pensador que culpava a Igreja Católica. 
(V) Maquiavel.
8 Antes de Maquiavel, as obras políticas operavam num mundo cristão, seja no pensamento medieval, seja no pensamento renascentista. A política e a religião estavam completamente interligadas, sendo que aquela não existia por si própria: havia algo antes dela e fora dela, que a fundamentava. 
Assinale a alternativa que apresenta a corretamente esses fundamentos.
 
(V) A vontade divina, a ordem natural ou a razão humana.
 
9    O Estado possui poderes limitados, já que ele existe para servir o povo, e não o povo para servir o Estado. O governo há de ser, portanto, um governo de leis, e não a expressão da soberania nacional, simplesmente. Assim, o Estado é dotado de soberania, perante seu próprio povo e perante a comunidade internacional. No entanto, essa soberania não é absoluta. Assinale a alternativa que apresenta o motivo que justifica a soberania não ser absoluta.
(V) Deve-se, sempre, observar a lei.
10 Leia o excerto a seguir.
 
“Desdesempre, os agrupamentos políticos mais diversos - começando pela família - recorreram à violência física, tendo-a como instrumento normal de poder. Entretanto, nos dias de hoje devemos conceber o Estado contemporâneo como uma comunidade humana que, dentro dos limites de determinado território - a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais do Estado - reivindica o monopólio do uso legítimo da violência física. Sem dúvida, é próprio de nossa época o não reconhecer, com referência a qualquer outro grupo ou aos indivíduos, o direito de fazer uso da violência, a não ser nos casos em que o Estado o tolere. Nesse caso, o Estado se transforma na única fonte do ‘direito’ à violência. Por conseguinte, entenderemos por política o conjunto de esforços feitos visando a participar do poder ou a influenciar a divisão do poder, seja entre Estados, seja no interior de um único Estado”.
 
WEBER, M. Ciência e política: duas vocações. 3. ed. São Paulo: Martin Claret, 2013, p. 60.
 
Considerando a leitura do excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre poder político e legitimidade, analise os itens numerados a seguir e os correlacione corretamente aos respectivos conceitos.
 
1. Poder de fato.
2. Legalidade.
3. Legitimidade.
 
(   ) Consentimento presente, a competência para a tomada de decisões em nome da coletividade é conferida por regras jurídicas, formal e previamente impostas.
(   ) Consentimento faltante, a tomada de decisões depende, exclusiva ou precipuamente, do emprego da força contra o agrupamento social.
(   ) Consentimento que confere capacidade àquele que detém o poder de decidir, sempre com base em alguma crença por parte dos destinatários das decisões.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
(V) 2,1,3

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