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Considerado notória especialização, profissionais ou sociedades de advogados, que desempenham estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, entre outras atividades que permita concluir que o trabalho prestado por tal profissional é indiscutivelmente mais adequado àquela prestação de serviço. Esse tipo de prestação é considerado técnico e singular, o que facilita a contratação direta pela administração pública (Dispensando possível licitação). DICA 02 DA INVIOLABILIDADE DO ESCRITÓRIO DO ADVOGADO De acordo com o Art. 7, inciso II EAOAB, o local de trabalho do advogado é inviolável, tanto quanto todo seu instrumento de trabalho relativos à advocacia: DICA 03 DAS PRERROGATIVAS DO ADVOGADO: EXAME, VISTAS E RETIRADA DOS AUTOS PROCESSUAIS Fundamento legal: Artigo 7º, XIII, XIV, XV e XVI do EAOAB Exame dos autos: Examinar os autos em qualquer órgão ou instituição responsável por conduzir a investigação, mesmo sem procuração, podendo copiar e fazer anotações. Obs.: Salvo nos casos de segredo de justiça, é dispensável o exame dos autos sem procuração. Vistas dos autos: ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, ou retirá-los pelos prazos legais. Retirar autos findos: retirar autos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 dias. Assunto cobrado pelo Exame de Ordem com certa periodicidade. ARQUIVOS E DADOS CORRESPONDÊNCIAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS, ELETRONICA E TELEMÁTICA É INVIOLÁVEL https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 5 DICA 04 DO INGRESSO LIVRE DO ADVOGADO Fundamento legal: Art. 7º, VI, VII, VIII, X, XI e XX EAOAB O advogado poderá ter acesso, sem restrições, aos seguintes locais, serviços ou situações: Todos os lugares onde ele exerça a advocacia. Ex.: salas de sessão de julgamento e dependências de audiências, cartórios, secretarias, ofícios de justiça, serviços notariais, delegacias, qualquer edifício ou recinto que funcione outro serviço público onde o advogado possa colher prova ou informações. (Outros exemplos, alíneas “a,b,c,d” do inciso VI do art. 7º EAOAB). Independente de licença, o advogado poderá permanecer em pé ou sentado, ou até mesmo se retirar dos locais mencionados anteriormente. inciso VII do art. 7º eoab. Ter acesso aos magistrados, independente de horário marcado. Art. 7º EAOAB, inciso VIII. Uso da palavra “pela ordem”, mediante intervenção sumária (intervenção imediata, antes da conclusão do pleito), para esclarecer qualquer dúvida ou erro em relação aos fatos. art. 7º EAOAB, inciso X. Em casos de atraso de autoridade para ato judicial acima de 30 minutos, e desde que o mesmo não esteja no recinto, poderá o advogado, por meio ata, retirar-se do local. art. 7º EAOAB, inciso XX DICA 05 DA COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE O advogado é livre para comunicar-se com seus clientes, sendo pessoalmente e em ambiente reservado. O advogado também poderá se comunicar, mesmo sem procuração, quando seus clientes estiverem: Presos; Detidos; Recolhidos em ambientes civis ou militares. Ainda que estes estejam incomunicáveis. DICA 06 DA PRESENÇA DO REPRESENTANTE OAB Fundamento legal: Art. 7º, IV e XXI, §3º EAOAB Será direito do advogado a presença do representante da OAB, quando: Advogado for preso em flagrante,https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 6 por motivo ligado a advocacia, em caso de crime inafiançável. Na falta do representante nos casos acima, torna-se nulo o ato. Sendo os demais casos, necessário apenas a comunicação expressa à Seccional da OAB. DICA 07 DO DESAGRAVO PÚBLICO Fundamento legal: Art. 7º, XVII; XXI § 5º, e Arts. 18 e 19 RGEAOAB. O desagravo acontece quando o advogado é ofendido em razão da sua profissão ou no exercício dela. É um ato formal que objetiva mostrar repúdio a ofensas contra a classe dos advogados. Cabe ao Conselho competente promover o desagravo, independente da responsabilidade criminal do infrator. O desagravo público poderá ser de ofício, a pedido do próprio advogado ou de qualquer pessoa. Como defesa da classe de advogados, o desagravo público, independe da concordância do ofendido. Obs.: a competência ao desagravo será do Conselho Federal, quando este for dirigido ao Conselheiro Federal ou Presidente do Conselho Seccional. DICA 08 ADVOGADO COMO TESTEMUNHA. ASSISTÊNCIA AOS CLIENTES. Fundamento legal: Art. 7º, XIX, XXI. É livre ao advogado o depor como testemunha em processo em que foi ou esteja como procurador; ainda que tenha conhecimento dos fatos. Mesmo autorizado, ou solicitado, o advogado também é livre para depor ou não como testemunha. O advogado também poderá prestar assistência aos seus clientes investigados, durante o procedimento, apresentando razões e quesitos. Obs.: Caso não seja respeitada a assistência do advogado ao cliente, todo o procedimento e suas provas poderão ser nulas. DICA 09 DAS INSTALAÇÕES AO ADVOGADO É direito do advogado ter instalações condignas para exercer sua profissão em: Fóruns, Tribunais, https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 7 Juizados, Delegacias de polícia, Presídios, Salas especiais permanentes. Cabem ao Poder Judiciário e ao Poder Executivo a garantia deste direito. DICA 10 DOS DIREITOS DA ADVOGADA Fundamento legal: Art. 7º-A EAOAB Prerrogativas conferidas à mulher advogada por meio da Lei nº 13.363/2016. Quadro dos direitos: Gestante Lactante Adotante A que der à luz ------------------- Acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê. 120 dias/período de amamentação. Acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê. 120 dias/período de amamentação. Acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê. 120 dias/período de amamentação. Entrada em tribunais sem ser submetida a detector de metal e aparelho raio x. Período da gravidez. ------------------- ------------------- ------------------- Reserva de vaga em garagens dos foros. Período da gravidez. ------------------- ------------------- ------------------- https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 8 Gestante Lactante Adotante A que der à luz Preferência na ordem das sustentações orais e audiências, mediante comprovação. Por 120 dias/período de amamentação. Preferência na ordem das sustentações orais e audiências, mediante comprovação. Por 120 dias/período de amamentação. Preferência na ordem das sustentações orais e audiências, mediante comprovação. Por 120 dias/período de amamentação. Preferência na ordem das sustentações orais e audiências, mediante comprovação. Por 120 dias/período de amamentação. ------------------- ------------------- Suspensão de prazos processuais, quando for a única patrona da causa, com notificação do cliente. Por 30 dias. Suspensão de prazos processuais, quando for a única patrona da causa, com notificação do cliente. Por 30 dias. Atenção! Tema novo e de alta incidência nas provas. DICA 11 DA IDONEIDADE MORAL – SÚMULAS RELEVANTES O Conselho Federal, por intermédio do conselho pleno, editou as seguintes súmulas a respeito da idoneidade e inscrição nos quadros da OAB: SÚMULA 09/2019 Abordou sobre a violência contra as mulheres; que configura ato inidôneo aquele que a praticar, independente de instancia criminal, cabendo ao Conselho Seccional a análise do caso. SÚMULA 10/2019 Versou sobre atos de violência contra crianças e adolescentes, idosos e pessoas com deficiência física ou mental, o que também torna o bacharel inidôneo para inscrição nos quadros da OAB, dependendo da análise do Conselho. SÚMULA 11/2019 Também preceitua que a prática de violência física, sexual, psicológica, material e moral contra pessoa LGBTIQI+ configura fator apto a demonstrar a ausência de idoneidade moral para a inscrição de bacharel em direito na OAB, cabendo análise do Conselho em caso concreto. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 9 DICA 12 INSCRIÇÃO PRINCIPAL E SUPLEMENTAR O advogado pode exercer sua profissão em todo território nacional, com liberdade, tendo sua inscrição: Considera-se habitualidade o advogado que exceder sua intervenção judicial em cinco causas por ano. DICA 13 DO CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO DA INSCRIÇÃO CANCELAMENTO – Art. 11 EAOAB LICENCIAMENTO – Art. 12 EAOAB Requerimento do profissional. Requerimento do profissional, por motivo justificado. Sofrer penalidade de EXCLUSÃO. Exercício TEMPORÁRIO de atividade Incompatível. Ex.: Cargo eletivo de Prefeito do Município. Falecimento do advogado. Sofrer doença mental considerada CURÁVEL. Exercício de atividade INCOMPATÍVEL. Atividade DEFINITIVA. Ex.: Aprovação em concurso para Magistratura. --- Perda dos requisitos para a inscrição. --- A inscrição do advogado, uma vez cancelada, não será restaurada com numeração anterior, cabendo então nova inscrição, e, para isso, será preciso verificar e preencher os requisitos presentes no Art. 8 do EAOAB. Inscrição suplementar: Será feita nos CONSELHOS SECCIONAIS em que exercer a profissão com HABITUALIDADE (Art. 10, §2º). Inscrição do Advogado Inscrição principal: Realizada no CONSELHO SECCIONAL em cujo território pretende estabelecer DOMICILIO PROFISSIONAL (Art. 10 EAOAB). https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 10 DICA 14 DO JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO Exceção de alta incidência na OAB. De acordo com o art. 791 da CLT, empregado e empregador podem postular diretamente, sem advogado, perante a Justiça do Trabalho, o que caracteriza o “Jus Postulandi”. A limitação se dá nas varas do trabalho e tribunais regionais, quando competência originária. SÚMULA 425 TST O jus postulandi, não alcança: Ação rescisória, MS, Ação Cautelar e recursos referentes ao TST. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 11 FILOSOFIA DO DIREITO DICA 15 NORBERTO BOBBIO - ANTINOMIAS Antinomias: A antinomia representa fenômenocomum que espelha o conflito entre duas normas, dois princípios, entre uma norma e um princípio geral de direito em sua aplicação prática a um caso particular. É o fenômeno situado dentro da estrutura do sistema jurídico que só a terapêutica jurídica pode suprimir a contradição. Para Bobbio, identificam-se as antinomias em três situações: Contrariedade: uma norma ordena a fazer algo e outra proíbe; Contraditoriedade: uma norma ordena fazer e outra permite não fazer; Contraditoriedade: uma norma proíbe fazer e outra permite fazer. “A situação de normas incompatíveis entre si é uma das dificuldades frente as quais se encontram os juristas de todos os tempos, tendo esta situação uma denominação própria: Antinomia. Assim, em considerando o ordenamento jurídico uma unidade sistêmica, o Direito não tolera antinomias.” – Norberto Bobbio Critérios: Critério Hierárquico: Norma constitucional prevalece sobre Lei complementar e lei ordinária. Critério cronológico: Lei posterior prevalece sobre lei anterior. Lex posterior derogat legi priori. Critério da especialidade: Lei especial prevalece sobre lei geral. Como isto pode cair na prova? Questão simulada: A antinomia é uma situação na qual são colocadas em existência duas normas, das quais uma obriga e a outra proíbe, ou uma obriga e a outra permite, ou uma proíbe e a outra permite o mesmo comportamento. Um jurista que abordou muito este assunto foi: a) Miguel Reale b) Joaquim Barbosa c) Norberto Bobbio d) Santo Agostinho Resposta: Letra C DICA 16 JUSNATURALISMO Totalmente oposto ao positivismo jurídico (ou seja, o direito devidamente positivado em lei), sendo o jusnaturalismo é defensor do direito natural. O jusnaturalismo tem como fontes a razão e a moral. Para os jusnaturalistas, a lei que esteja em sentido contrário ao direito natural não é direito. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 12 Fontes do direito natural: Na Grécia, a razão era uma das fontes do direito natural, sendo assim as leis não poderiam ser diferentes da razão, mas sim em sentido convergente à razão. Já na Europa medieval, a vontade de Deus era também vista com uma fonte de direito natural. E mais: Agostinho de Hipona (também chamado de Santo Agostinho) dizia que a vontade de Deus era igual à razão. Como isto poderia cair na minha prova? Questão simulada: “uma lei injusta simplesmente não é lei”. Agostinho de Hipona Santo Agostinho, também conhecido como Agostinho de Hipona, era um ferrenho defensor do direito natural, que tem como uma de suas bases a razão. Na sua visão, a vontade de Deus era alinhada à razão. Diante de tais informações, podemos dizer que ele era um defensor do: a) Ideal revolucionário contra pensamentos teológicos; b) Jusnaturalismo; c) Juspositivismo; d) Capitalismo de base. Resposta: Letra B https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 13 DIREITO CONSTITUCIONAL DICA 17 PAPEL DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Uma constituição é o conjunto de normas jurídicas que ocupa o topo da hierarquia do direito de um Estado, e que pode ou não ser codificada como um documento escrito. Limitando o alcance do próprio governo, a maioria das constituições garante certos direitos para as pessoas. A Constituição Federal de 1988, nossa Constituição Cidadã, assegura diversas garantias constitucionais, com o objetivo de dar maior efetividade aos direitos fundamentais, permitindo assim a participação do Poder Judiciário sempre que houver lesão ou ameaça de lesão a direitos. DICA 18 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - ESTABILIDADE Quanto à estabilidade as constituições podem ser: Rígidas: constituições que exigem, para sua alteração, um processo legis mais árduo do que o processo de alteração das normas não constitucionais. Flexíveis: o processo de alteração é idêntico às normas não constitucionais. Não há hierarquia entre as leis. Semirrígidas/Semiflexíveis: algumas matérias tem alteração mais difícil, outras nem tanto. Fixas: podem ser alteradas por poder igual ao que a criou, poder constituinte originário. Transitoriamente flexíveis: por um tempo serão suscetíveis de reforma e depois passam a ser rígidas. Imutáveis: inalteráveis, verdadeira relíquia. A constituição brasileira atual pode ser classificada como rígida em relação a sua mutabilidade, uma vez que o processo de alteração é mais rigoroso do que o processo de elaboração das leis ordinárias, em consonância com princípio da supremacia da Constituição. CF/88 → Estabilidade → Rígida DICA 19 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - FORMA Quanto à forma as constituições são classificadas como: Escrita: É constituição consistente num código, num documento único sistematizado. É o sistema usual no continente europeu e, consequentemente, em toda a América Latina. Costumeira\não escrita\consuetudinária: É a constituição consistente em normas esparsas, não aglutinadas em um texto solene, centrada nos usos e costumes, na prática política e judicial. Seu grande exemplo é a constituição inglesa que não tem um https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 14 documento escrito, um código. Ao contrário o seu direito constitucional decorre da identificação dos chamados direitos imemoriais do povo inglês. O sistema parlamentarista, que é o grande modelo para todo o mundo civilizado, não está estruturado em qualquer norma escrita. Quanto à Forma a Constituição Federal de 1988 é escrita. Constituição escrita é aquela sistematizada em um único documento constitucional escrito. CF/88 → Forma → Escrita DICA 20 CONSTITUIÇÃO - EXTENSÃO A classificação de uma constituição quanto à extensão: Sintéticas: Preveem somente princípios e normas gerais, organizando e limitando o poder do Estado apenas com diretrizes gerais, mínimas, firmando princípios, não detalhes. É concisa, breve, sucinta, também chamada de Constituição Federal negativa. Analíticas: Abrangem todos os assuntos que entende relevantes. São amplas, extensas, prolixas, detalhas, como a nossa Constituição de 1988, por exemplo. Quanto à Extensão a Origem a Constituição Federal é analítica, pois examina e regulamenta todos os assuntos que entende relevantes. Contém normas materialmente constitucionais e normas formalmente constitucionais. Por essa razão, é extensa e prolixa. CF/88 → Extensão →Analítica DICA 21 CONSTITUIÇÃO - FINALIDADE Constituição Garantia: Limita-se a fixar os direitos e garantias. É uma carta declaratória. Constituição Dirigente: Além de fixar direitos e garantias, fixa metas estatais, fixa uma direção para o Estado. Quanto à Finalidade a Constituição Federal de 1988 é dirigente, pois além de criar limites para a atuação do Estado com a previsão de direitos e garantias fundamentais, cria direitos, garantias e metas para o Governo. Dirige programas institucionais para o Estado, preocupa-se não só com o presente, mas também com o futuro, buscando condicionar os órgãos estatais à satisfação de objetivos predefinidos. O termo “dirigente” significa que a Constituição “dirige” a atuação futura do Estado, por meio da previsão de metas. E caracteriza-se pela presença de normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos. CF/88 → Finalidade → Dirigente https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO15 DICA 22 CONSTITUIÇÃO - CLASSIFICAÇÃO Vale relembrar como a nossa Constituição Federal pode ser classificada hoje: Quanto ao conteúdo: Materiais e formais. Quanto à forma: Escritas e não escritas. Quanto ao modo de elaboração: Dogmática e histórica. Quanto a origem: Promulgadas e outorgadas Quanto a estabilidade: Rígidas, super-rígidas, semirrígidas e flexíveis. Quanto a extensão: Analítica e sintética. Vamos utilizar um mnemônico para melhor fixação! A CF/88 é classificada como uma PEDRAF: P Promulgada E Escrita D Dogmática R Rígida A Analítica F Formal Questão, OAB 2020: A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos: Art. X. As normas desta Constituição poderão ser alteradas mediante processo legislativo próprio, com a aprovação da maioria qualificada de três quintos dos membros das respectivas Casas Legislativas, em dois turnos de votação, exceto as normas constitucionais que não versarem sobre a estrutura do Estado ou sobre os direitos e garantias fundamentais, que poderão ser alteradas por intermédio de lei infraconstitucional. Art. Y. A presente Constituição, concebida diretamente pelo Exmo. Sr. Presidente da República, deverá ser submetida à consulta popular, por meio de plebiscito, visando à sua aprovação definitiva. Art. Z. A ordem econômica será fundada na livre iniciativa e na valorização do trabalho humano, devendo seguir os princípios reitores da democracia liberal e da social democracia, bem como o respeito aos direitos fundamentais de primeira dimensão (direitos civis e políticos) e de segunda dimensão (direitos sociais, econômicos, culturais e trabalhistas). Com base no fragmento acima, é certo afirmar que a classificação da Constituição do referido país seria https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 16 (a) semirrígida, promulgada, heterodoxa. (b) flexível, outorgada, compromissória. (c) rígida, bonapartista e ortodoxa. (d) semiflexível, cesarista e compromissória. Resposta: Letra D Comentário: Art. X. - Trata-se de uma constituição semiflexível, uma vez que possui normas que podem ser modificadas com procedimento próprio e outras que podem ser modificadas por lei infraconstitucionais. Art. Y. - Trata-se de uma constituição cesarista, pois é elaborada unilateralmente e posta posteriormente a consulta popular. Art. Z. – trata-se de uma constituição compromissória, uma vez que traça os objetivos a serem perseguidos pelo Estado. DICA 23 CONSTITUIÇÃO - OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA CF Outras características da Constituição Federal de 1988, são: Quanto à correspondência com a realidade: Normativa. Quanto à finalidade: Constituição-dirigente. Quanto ao conteúdo ideológico: Constituição Social. Quanto ao local da decretação: Auto constituição/Autônoma. Quanto ao sistema: Constituição Principiológica ou Aberta. Quanto à ideologia: Eclética / Pragmática / Heterodoxa. ordenamento jurídico. DICA 24 CONSTITUIÇÃO - PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS Os princípios constitucionais são aqueles que guardam os valores fundamentais da ordem jurídica e servem como limite de atuação para o agente público. São nos princípios constitucionais que se condensa bens e valores considerados fundamentos de validade de todo sistema jurídico. Vejamos o que diz texto constitucional: “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: A soberania; A cidadania; A dignidade da pessoa humana; Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 17 O pluralismo político.” O Texto constitucional também traz no parágrafo único que, todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. DICA 25 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS - PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOAL HUMANA Esse princípio traduz a ideia do ser humano como alguém irrepetível e único, razão pela qual não pode ser tomado como meio para o atingimento dos objetivos do Estado, mas como um fim em si mesmo. Do ponto de vista jurídico, o conteúdo da dignidade da pessoa se relaciona com os direitos fundamentais. Nesse sentido, somente terá a dignidade preservada aquele sujeito que seja titular dos direitos relativos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, sem qualquer discriminação. A dignidade é a base de todos os direitos constitucionais, sejam individuais ou coletivos, de participação política ou dos trabalhadores. ATENÇÃO! O Princípio da dignidade da pessoa humana se aplica a todos os brasileiros, mas também aos estrangeiros no País. DICA 26 PODER CONSTITUINTE: EVOLUÇÃO DO PODER CONSTITUINTE Versão clássica: Poder Constituinte na modalidade originária é um poder de fato (não jurídico), criador de uma nova ordem jurídica por meio da elaboração de uma nova constituição. Seu titular é a nação. Versão moderna: Titular é o povo, seu exercício é realizado pelas Assembleias Constituintes, incorporando instrumentos de decisão popular como o plebiscito e o referendo. Versão contemporânea: Também denominado de patriotismo constitucional, traz a ideia de autonomia. O ato fundador da Constituição de um Estado passa a ser tomado como um “processo de aprendizado social capaz de se corrigir si mesmo”. DICA 27 TEORIAS DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO Teoria jusnaturalista – o poder constituinte é um poder de direito, anterior e superior ao direito posto. Tem-se a ideia de um Direito Natural. Teoria positivista – o poder constituinte é um poder de fato, funda a si próprio. Trata- se de uma ruptura não jurídica, rompendo cm a lei máxima e se impondo como uma força social ou político social. Teoria da natureza híbrida – o poder constituinte é visto a partir de duas perspectivas: como ruptura, é um poder de fato, mas na elaboração, é um poder de https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 18 direito. Ocorre, na verdade, uma ruptura jurídico-política que visa romper com a ordem anterior e constituir uma nova ordem. DICA 28 PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO Características: Inicial; Autônomo; Permanente; Incondicionado; Ilimitado. Para a doutrina mais adequada, o Poder Constituinte Originário não pode ser compreendido como absoluto, sendo limitado por aspectos espaciais, culturais e pelos direitos humanos (direitos suprapositivos). DICA 29 PODER CONSTITUINTE DERIVADOR REFORMADOR Natureza Jurídica: poder jurídico. Por definição é limitado e condicionado pelo Poder Constituinte Originário. Reforma é gênero e possui duas espécies: revisão e emenda. Revisão Constitucional Emenda Constitucional Reforma global do texto (art. 3º, ADCT) Realizada após 5 anos da promulgação da CF/88, em sessão unicameral (Congresso Nacional), com quórum de maioria absoluta para aprovação das emendas de revisão. Ocorreu em 1994, aprovando 6 emendas. Alteração do texto da CF/88 (art. 60, CF) Legitimidade: Presidente da República; um terço da Câmara dos Deputados ou do Senado federal; mais da metade das Assembleias Legislativas da federação, com votação de maioria simples em cada uma delas. Forma: Discutida em cada uma das casas do Congresso Nacional, em dois turnos com três quintos dos votos dos membros. Limites Materiais: não pode ser objeto de EC a forma federativa de Estado; o voto direito,secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 19 DIREITOS HUMANOS DICA 30 CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição”. Para André Ramos, “consiste na qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano, que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, bem como assegura condições matérias mínimas de sobrevivência. Consiste em atributo que todo indivíduo possui, inerente à sua condição humana”. Não importa à vontade ou especificidade do indivíduo. Proteção desde a concepção, durante toda a vida e inclusive no pós-morte. DICA 31 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS Historicidade: frutos de momentos históricos. Universalidade: para todas as pessoas, sem distinção. Relatividade: podem sofrer limitação quando confrontados com outros direitos. Exceção: Vedação à tortura e à escravidão. Essencialidade: essencial à dignidade da pessoa humana. Irrenunciabilidade: são irrenunciáveis. Imprescritibilidade: não se extinguem pelo decurso do tempo. Inviolabilidade: insuscetíveis de violação. Inexauribilidade: possibilidade de surgirem novos direitos humanos. Vedação ao retrocesso: não admitem o regresso, a diminuição dos meios de proteção. Inalienabilidade: não possuem conteúdo econômico-patrimonial, portanto não são intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis. Principal distinção: Direitos Humanos x Direitos Fundamentais Direitos Humanos: direitos universalmente aceito pelo plano internacional. Direitos Fundamentais: direitos positivados na ordem interna dos Estados (na Constituição). https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 20 DIREITO INTERNACIONAL DICA 32 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO O Direito Internacional Público é um conjunto de preceitos que regem as relações internacionais. São regidos por princípios, a saber: soberania, autonomia (não ingerência), respeito aos direitos humanos, interdição do uso da força e cooperação internacional. Os sujeitos do Direito Internacional para a doutrina clássica são apenas os Estados (países) e Organizações Internacionais, para a doutrina contemporânea, são considerados sujeitos também, os indivíduos. SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL Doutrina clássica Doutrina contemporânea Estados (países); Organizações Internacionais. Estados (países); Organizações Internacionais; e Indivíduos DICA 33 FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL Servem para a solução de casos concretos. O art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, estabelece como fonte para a resolução de controvérsias que lhe forem submetidos: Convenções internacionais, gerais e especiais; Costume internacional; Princípios gerais de direito; Decisões judiciárias; e Doutrina. Fique atento! O rol é exemplificativo/não taxativo, podemos incluir no rol os atos unilaterais e a analogia. Não há hierarquia entre as fontes. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 21 DIREITO TRIBUTÁRIO DICA 34 EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Conceituando a anistia: É hipótese de perdão legal à infração tributária. Dessa forma, o ente prevê em lei causa que impede o lançamento do crédito tributário referente à penalidade pecuniária anteriormente aplicada. É VEDADA a concessão de anistia a: Fato tipificado como crime ou contração; Fatos praticados com dolo, fraude ou simulação; Fato decorrente de conluio doloso entre pessoas físicas ou jurídicas. ATENÇÃO: nessa hipótese a lei do ente tributante pode permitir a concessão de anistia. CUIDADO A isenção também é uma hipótese de exclusão do crédito tributária. Porém, na isenção há causa legal que impede o lançamento do crédito tributário referente ao tributo e não à penalidade pecuniária, como ocorre na anistia. DICA 35 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA A obrigação tributária principal: consiste sempre em uma obrigação de dar dinheiro, prestação pecuniária, traduzindo-se no dever de pagar o tributo ou a multa (juros, correção, etc.) quando ocorrido fato gerador previsto em lei específica. Art.113 § 1º CTN A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. Estão sujeitas a reserva legal absoluta, dependendo de lei em sentido estrito que defina seus aspectos. Art. 150 CR/88. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; Art. 97 CTN. Somente a lei pode estabelecer: V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas. OBS.: a multa não é tributo, mas a obrigação de pagar multa possui natureza tributária. DICA 36 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA A obrigação de pagar a multa é uma obrigação principal! Legislador fez a opção por enquadrar a multa como obrigação principal para submetê-la ao mesmo regime de cobrança que os tributos. A multa tem como fato gerador a ocorrência de ato ilícito (ato contrário à legislação tributária), gerando dever de pagar https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 22 essa prestação pecuniária, podendo ser tanto um descumprimento de obrigação instrumental, quanto um descumprimento de obrigação de pagar tributo. CUIDADO Aplicação da multa deve observar critérios como a proporcionalidade /culpabilidade/ pessoalidade. DICA 37 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA As obrigações acessórias podem estar dispostas em toda a legislação tributária, que compreende: lei, tratados internacionais, decretos e normas complementares (atos administrativos com conteúdo normativo). Art.113 § 2º CTN A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Art. 96. CTN A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Fique atento! Diferente das obrigações principais: devem estar previstas em lei em sentido estrito. DICA 38 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA O não cumprimento de uma obrigação acessória converte-se em obrigação principal, consistente na multa. Art. 113 § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte- se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Mas a aplicação de multa pelo descumprimento de obrigação acessória depende de previsão legal específica, exigida expressamente pelo art. 97, V, do CTN. Ex.: sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. Pagamento do imposto deve expressar sua capacidade econômica. Porém, há pessoas que fraudam/erram isso na hora de comunicar suas expressões de riqueza. É facultado,a administração tributária (administração pública no exercício das funções de constituição, fiscalização e arrecadação de tributos – secretaria da receita federal) identificar os patrimônios, rendimentos e atividades econômicas do contribuinte. A secretaria da receita federal identifica essas manifestações de riqueza por meio das obrigações acessórias. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 23 DICA 39 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Autonomia entre obrigação principal e acessória: no Direito Civil, aplica-se o princípio da gravitação jurídica, que dispõe que o acessório sempre segue o principal. No Direito Tributário, as obrigações acessórias e principais são autônomas. Exemplo de hipóteses em que: Há só obrigação principal: IPTU: você só paga, não presta informação, etc. Há só obrigação acessória: casos de isenção e imunidade (excluem a obrigação principal, mantendo-se a acessória). DICA 40 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA O elemento material da obrigação tributária principal refere-se à descrição material do que vem a ser a hipótese de incidência, ou seja, descrição do que pode ocorrer ou não, observando o previsto na Constituição. Somente a lei cria incidência (define o que é fato gerador), dessa forma, mesmo que a Constituição autorize que determinada situação enseje cobrança de tributo, assim só o será, caso o contribuinte tenha descrito aquela hipótese de incidência em lei. Art. 114 CTN. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 24 DIREITO ADMINISTRATIVO DICA 41 PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO O interesse público prevalece em detrimento dos interesses particular, por exemplo, a desapropriação. INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO Voltado à atuação do administrador, posto que este deve exercer suas funções sempre buscando garantir o interesse público, não devendo desistir dos feitos ou dispor de suas prerrogativas. DICA 42 PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: L egalidade I mpessoalidade M oralidade “L I M P E” P ublicidade E ficiência Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja: Direta (União, Estados, Distrito Federal e Munícipios); ou Indireta (autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública) dos três Poderes (Judiciário, Executivo e Legislativo). DICA 43 PRINCÍPIO DA MORALIDADE Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade. A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da moralidade administrativa. Caso o agente público não atue com a probidade prevista, o parágrafo 4º, do artigo 37, prevê que os atos de improbidade acarretarão em suspensão dos direitos políticos; perda da função pública; indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário. DICA 44 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 25 Trata-se do dever de transparência na atuação pública. Possui dupla acepção: Requisito de eficácia dos atos administrativos; Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos administrados. O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da Sociedade. DICA 45 CENTRALIZAÇÃO, DESCONCENTRAÇÃO, CONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO Na administração direta, os entes praticam as atividades através de órgãos, de forma centralizada, desconcentrada, concentrada e descentralizada. Centralização: Na centralização a pessoa política (União, Estados, DF ou Municípios) pratica suas atividades por meio de seus órgãos, realizado diretamente a atividade administrativa, sem interferência de outra entidade. Desconcentração: Na desconcentração há uma distribuição interna de competência, dentro da mesma pessoa jurídica. Há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia ficam subordinados aos seus superiores. Concentração: A concentração ocorre quando um único órgão desempenha todas as funções do ente político, sem divisão com órgãos menores. Descentralização: A atividade é prestada por pessoa diversa. O Estado resolve repassar a atividade para outra pessoa executar em seu lugar. Ex.: concessão, permissão ou autorização para execução de um serviço público para empresas particulares, através de contratos, precedidos de licitação. DICA 46 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser: independentes, autônomos, superiores e subalternos. Os órgãos podem ser: - Independentes - Autônomos - Superiores - Subalternos https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 26 DICA 47 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: simples ou compostos. Simples: constituídos por apenas um centro de competência Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, com função idêntica ou funções auxiliares. DICA 48 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS Os órgãos não possuem: Personalidade jurídica: Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos praticados pelos órgãos será a pessoa jurídica que realizou a desconcentração. Patrimônio próprio: Todo o patrimônio utilizado pelo órgão é da pessoa jurídica a qual ele pertence. Capacidade processual: Como regra, os órgãos não possuem capacidade processual, de modo que não podem figurar em qualquer dos polos (autor/réu) de uma demanda processual. No entanto, os órgãos independentes e os autônomos têm capacidade processual para tutelar as suas prerrogativas institucionais. DICA 49 DIFERENÇAS: EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA DIFERENÇAS Empresa Pública Sociedade de Economia Mista Pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado. Criadas mediante autorização legal Criadas mediante autorização legal Capital exclusivamente público Capital público e privado (o poder público detém a maioria do capital votante). Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: Órgãos não possuem - Personalidade jurídica - Patrimônio próprio - Capacidade processual - Simples - Compostos https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 27 Prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica. Prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica. Qualquer forma de organização empresarial Sob a forma de sociedade anônima Foro Federal (apenas empresa pública federal) Foro comum Questão, OAB 2018. No ano corrente, a União decidiu criar uma nova empresa pública, para a realização de atividades de relevante interesse econômico. Para tanto, fez editar a respectiva lei autorizativa e promoveu a inscrição dos respectivos atos constitutivosno registro competente. Após a devida estruturação, tal entidade administrativa está em vias de iniciar suas atividades. Acerca dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a), assinale a afirmativa correta. (a) A participação de outras pessoas de direito público interno, na constituição do capital social da entidade administrativa, é permitida, desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União. (b) A União não poderia ter promovido a inscrição dos atos constitutivos no registro competente, na medida em que a criação de tal entidade administrativa decorre diretamente da lei. (c) A entidade administrativa em análise constitui uma pessoa jurídica de direito público, que não poderá contar com privilégios fiscais e trabalhistas. (d) Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços para a entidade administrativa, em regra, não precisam ser precedidos de licitação. Resposta: Letra A Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. DICA 50 TERCEIRO SETOR: ENTIDADES PARAESTATAIS 1º Setor: Administração Direta e Indireta. 2º Setor: Particulares em colaboração. Ex.: Concessionários de serviço público. 3º Setor: Entidades Paraestatais. Ex.: Organizações Sociais e OSCIP. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 28 Conceito de entidades paraestatais: São pessoas jurídicas privadas que não integram a estrutura da administração direta ou indireta, mas colaboram com o Estado no desempenho de atividades de interesse público, mas não exclusivas de Estado, de natureza não lucrativa. Integram o chamado Terceiro Setor. Espécies de entes do terceiro setor: Entidades do serviço social autônomo; Organizações sociais (OS); Organizações da sociedade civil de interesse público (OSIP); Entidades de apoio. DICA 51 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) E ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) OS OSCIPS A qualificação é ato discricionário A qualificação é ato vinculado Celebra contrato de gestão - (pode repasse recursos/bens, isenção fiscal, empréstimo de servidores). Celebra termo de parceria - (permite repasse recursos, prevê metas, prazos, direitos e obrigações). Há dispensa de licitação se contratar com poder público Não há dispensa de licitação se contratar com o poder público Fique atento! O.S - Contrato de Gestão (ato discricionário); O.S.C.I.P - Termo de Parceria (ato vinculado); O.S.C - Termo de Cooperação/Fomento - Lei 13.019/14. Questão OAB,2017: A Associação Delta se dedica à promoção do voluntariado e foi qualificada como Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos – OSCIP, após o que formalizou termo de parceria com a União, por meio do qual recebeu recursos que aplicou integralmente na realização de suas atividades, inclusive na aquisição de um imóvel, que passou a ser a sede da entidade. Com base nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. (a) A Associação não poderia ter sido qualificada como OSCIP, considerando que o seu objeto é a promoção do voluntariado. (b) A qualificação como OSCIP é ato discricionário da Administração Pública, que poderia indeferi-lo, mesmo que preenchidos os requisitos legais. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 29 (c) A qualificação como OSCIP não autoriza o recebimento de recursos financeiros por meio de termo de parceria, mas somente mediante contrato de gestão. (d) A Associação não tem liberdade para alienar livremente os bens adquiridos com recursos públicos provenientes de termo de parceria. Resposta: Letra D Comentário: A assertiva A está incorreta, conforme previsão do art. 3º, inciso VII, da Lei nº 9.790/99. Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferido às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades: (...) VII - promoção do voluntariado; A assertiva B está incorreta, conforme previsão do art. 1º, §2º, da Lei nº 9.790/99. Art. 1º, § 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei. A assertiva C está incorreta, conforme previsão do art. 9º da Lei nº 9.790/99. Art. 9º Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei. Lembrando: Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos – OSCIP → termo de parceria; Organização social – OS → contrato de gestão A assertiva D está incorreta, conforme previsão do art. 15º da Lei nº 9.790/99. Art. 15. Caso a organização adquira bem imóvel com recursos provenientes da celebração do Termo de Parceria, este será gravado com cláusula de inalienabilidade. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 30 DIREITO AMBIENTAL DICA 52 DA RESPONSABILIDADE DOS CAUSADORES DE DANOS AMBIENTAL Conforme expressamente previsto na Constituição, as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Portanto, a ocorrência de danos ao meio ambiente acarreta tríplice responsabilidade: Responsabilidade Civil. Responsabilidade Penal. Responsabilidade Administrativa. A responsabilidade civil é objetiva, não sendo necessário analisar culpa/dolo do autor, bastando para a punição a comprovação do nexo de causalidade entre a conduta e o dano. DICA 53 DO PATRIMÔNIO NACIONAL São considerados patrimônio nacional: A Floresta Amazônica brasileira. A Mata Atlântica. A Serra do Mar. O Pantanal Mato Grossense. A Zona Costeira. A utilização destes biomas será feita na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto aos recursos naturais. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 31 DIREITO CIVIL DICA 54 LINDB: REVOGAÇÃO DAS NORMAS Após cumprida a vacatio legis e entrando em vigor, a lei continuará vigendo até que venha outra e, expressa ou tacitamente, a revogue (princípio da continuidade das normas). A revogação de uma lei, no sistema brasileiro, só é admitida por outra lei que a revogue (art. 2º LINDB). Pegadinha de prova: A revogação é gênero, da qual ab-rogação e derrogação são espécies. a) ab-rogação:revogação total da lei. b) derrogação: revogação parcial da lei. DICA 55 PESSOA NATURAL De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida civil. A capacidade civil pode ser dividida de três formas: capacidade de fato, capacidade de direito e capacidade plena. CAPACIDADE DE FATO/EXERCÍCIO CAPACIDADE DE DIREITO/GOZO CAPACIDADE PLENA Capacidade para exercer direitos na órbita civil; Nem todas as pessoas naturais possuem (incapazes do art. 3º e 4º, CC); Adquire-se com a maioridade civil ou emancipação. Capacidade para ser sujeito de direitos e deveres na ordem civil; Toda pessoa natural possui; Termina com a morte. Legitimação: capacidade especial para determinado ato ou negócio jurídico; Legitimidade: capacidade processual; Personalidade: soma dos caracteres ou aptidões da pessoa. DICA 56 INCAPACIDADES ABSOLUTAMENTE INCAPAZES RELATIVAMENTE INCAPAZES Apenas os menores de 16 anos. Não existem maiores de idade que sejam absolutamente incapazes. (art. 3º CC) Maiores de 16 anos e menores de 18 anos; Ébrios habituais e viciados em https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 32 tóxicos; Pessoas que, por causa transitória ou definitiva, não puderem expressar vontade; Pródigos. (art. 4º, CC) OBS.: Os absolutamente incapazes devem ser representados enquanto os relativamente incapazes devem ser assistidos. DICA 57 O TRATAMENTO JURÍDICO DO NASCITURO Nascituro é aquele que já está concebido, no ventre materno, mas ainda não nasceu. É aquele que ainda está no corpo da genitora. Devido à imprecisão do art. 2º do CC ao estabelecer a natureza jurídica do nascituro, foram arquitetadas três teorias sobre o tema: natalista, condicionalista e concepcionista. TEORIAS SOBRE A NATUREZA JURÍDICA DO NASCITURO Teoria Natalista: defende que a personalidade jurídica se inicia com o nascimento com vida, seria uma interpretação literal do art. 2º do CC. Teoria Condicionalista: defende que a personalidade jurídica do nascituro está condicionada ao nascimento com vida. Ou seja, há uma condição pendente para sua personalidade jurídica, que é o nascimento com vida. Teoria Concepcionista: entende que o nascituro já titulariza desde a concepção os direitos da personalidade. No entanto, os direitos patrimoniais estão condicionados ao nascimento com vida (teoria que prevalece no STJ). OBS: Nascer com vida significa o funcionamento do aparelho cardiorrespiratório do recém-nascido, e isso se verifica por meio de um exame denominado docimasia hidrostática de galeno. DICA 58 DIREITOS DA PERSONALIDADE Os direitos da personalidade são aqueles inerentes à pessoa humana e a sua dignidade. Via de regra são intransmissíveis, irrenunciáveis e indisponíveis (art. 11, CC). Entretanto, podem sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. SÚMULA 227 do STJ A pessoa jurídica tem direitos da personalidade por equiparação legal e, em razão disso, pode sofrer dano moral (posicionamento do STJ). https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 33 A súmula 227, do STJ, poderá ser questão de prova. DICA 59 PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO ASSOCIAÇÕES Conjunto de pessoas. SOCIEDADES Em regra, é o conjunto de pessoas, salvo a sociedade limitada unipessoal. FUNDAÇÕES Conjunto de bens. ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS Conjunto de pessoas. PARTIDOS POLÍTICOS Conjunto de pessoas EIRELIs Pessoas jurídicas formadas por uma só pessoa. TOME NOTA: A pessoa jurídica de direito privado tem existência a partir dos atos constitutivos no respectivo registro. DICA 60 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA Em regra, a pessoa jurídica não se confunde com seus sócios, associados, instituidores ou administradores. Contudo, em casos de abusos praticados por membros das pessoas jurídicas existe a possibilidade de quebrar essa autonomia por meio da desconsideração da personalidade jurídica. TOME NOTA: Existem duas modalidades de desconsideração: Desconsideração direta ou regular: os bens dos sócios ou administradores respondem por dívidas da pessoa jurídica. Desconsideração inversa ou invertida: os bens da pessoa jurídica respondem por dívidas dos sócios ou administradores. DICA 61 BENFEITORIAS As benfeitorias são obras realizadas pelo homem na estrutura de uma coisa. Isto é, são acréscimos e melhoramentos realizados no principal (art. 96 e 97 do CC). QUESTÃO DE PROVA: As benfeitorias podem ser classificadas como: Necessárias – acréscimos que são indispensáveis para a manutenção ou conservação do bem. Úteis – acréscimos que facilitam ou melhoram o uso do bem. Voluptuárias – empreendidas por mero deleite, com o fito, tão somente, de embelezar o bem. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 34 DICA 62 ATO JURÍDICO É toda manifestação de vontade que está de acordo com o ordenamento jurídico. É composto pelo elemento volitivo (manifestação de vontade humana) e pela licitude. O ato jurídico é subdividido em: Atos ilícitos – são aqueles atos contrários ao ordenamento jurídico, ocasionando o fenômeno da responsabilidade civil; Atos lícitos – são aqueles praticados em conformidade com o ordenamento jurídico civilista. Estes atos podem ser: (a) ato jurídico em sentido estrito: é aquele que a vontade humana está direcionada para o ato em si, e suas consequências já estão previstas na lei. Ex.: o reconhecimento de paternidade; (b) negócio jurídico: é aquele que a vontade humana está direcionada para as consequências de determinado ato, dentre as permitidas pela lei. Ex.: os contratos e o testamento. DICA 63 NEGÓCIO JURÍDICO REQUISITOS DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO REQUISITOS DE EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO Partes capazes; Condição: condiciona a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e incerto; Vontade livre; Termo: relaciona a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo; Objeto lícito, possível e determinável; Encargo: é um ônus introduzido em um ato de liberalidade. Forma prescrita ou não defesa em lei. OBS: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será inválido. DICA 64 REQUISITOS DE EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO CONDIÇÃO SUSPENSIVA TERMO INICIAL ENCARGO Evento futuro e incerto. Evento futuro e certo Ônus e liberalidade. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 35 Suspende a aquisição e o exercício do direito. Apenas suspende o exercício do direito. Não suspende a aquisição e nem o exercício do direito. Não há direito adquirido. Há direito adquirido. Há direito adquirido. Ex.: João irá ganhar um carro de Pedro quando for aprovado no vestibular. Ex.: Joana dará à Lúcia um carro no Natal desse ano. Ex.: Pedro doa sua casa para Joaquim para que ele construa uma creche. DICA 65 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA Extingue a pretensão. Extingue o direito. Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. É renunciável, desde que não cause prejuízos a terceiros e depois da prescrição se consumar. É irrenunciável. Existe a previsão de suspensão, interrupção e impedimento do prazo. Em regra, não há suspensão, interrupção e impedimento do prazo. Os prazos são exclusivamente emanos (arts. 205 e 206, CC). Os prazos podem ser em dias, meses ou ano e dia. OBS.: Não corre os prazos da prescrição e da decadência contra os ABSOLUTAMENTE incapazes. DICA 66 RESPONSABILIDADE CIVIL A Responsabilidade Civil é definida como toda ação ou omissão que causa a violação de uma norma, seja ela legal ou contratual. No Direito Civil, a regra é a Responsabilidade Civil subjetiva. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 36 DIREITO CIVIL REGRA: Responsabilidade Civil SUBJETIVA, necessitando da comprovação de dolo ou culpa, arts. 186 e 927 do CC. DICA 67 CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL As excludentes da responsabilidade civil podem ser classificadas do seguinte modo: Excludente da causalidade: fato da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e a força maior; Excludentes da imputabilidade: menoridade e alienação mental do agente; Excludentes da ilicitude: cumprimento do dever legal; exercício regular do direito; estado de necessidade; legítima defesa; anuência da vítima e cláusula de não indenizar. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 37 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DICA 68 DISTINÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE O legislador adotou o critério cronológico para realizar a distinção, conforme previsão do art. 2º, da Lei n. 8.069/1990. CRIANÇA: até 12 anos, incompletos. É aplicada medida de proteção e não possuem caráter sancionatório. ADOLESCENTE: de 12 aos 18 anos incompletos. É aplicada medida socioeducativa, possuem caráter sancionatório e finalidade pedagógica. Aplica-se excepcionalmente o Estatuto da criança e do adolescente às pessoas entre 18 e 21 anos de idade, são os casos de adoção e apuração de ato infracional/cumprindo medida socioeducativa. DICA 69 PRINCÍPIOS Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: refere-se ao mínimo existencial da pessoa, possui previsão no art. 1º, III da CF, servindo de fundamento para outros princípios. Princípio da Proteção Integral à Criança e ao Adolescente: A criança e o adolescente são considerados mais frágeis, assim, o legislador assegurou direitos e privilégios em detrimento das demais pessoas. Protege desde a concepção, o pré-natal, passando pelo nascimento até a maioridade civil. Previsto no art. 6º da CF e art. 3º do ECA. Princípio da Prioridade Absoluta: É um metaprincípio, pois a criança e o adolescente são assegurados a prioridade integral, em todas as áreas e em prioridade com as demais pessoas. Previsto no art. 3º, I da Convenção sobre Direitos da Criança e do adolescente; art. 227 da CF e art. 4º do ECA. Derivam do princípio da prioridade absoluta: o Princípio da Condição da Criança e do Adolescente (estabelece que são sujeitos de direitos); Princípio da Responsabilidade Primária e Solidária do Poder Público; Princípio da Privacidade (respeito a intimidade, imagem e reserva da vida privada); Princípio da Responsabilidade Parental; Princípio da Oitiva Obrigatória e Participação (pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores); Princípio da Oitiva Obrigatória e Participação. Princípio da Excepcionalidade: restringir-se-á a liberdade da criança e do adolescente somente em último caso, conforme art. 227, § 3º, V, da CF. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 38 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DICA 70 CONSUMIDOR Mas, afinal, o que a lei considera como consumidor? O CDC traz a seguinte previsão: O conceito acima previsto na lei, que é o conceito stricto sensu ou standard, traz então a possibilidade de ser considerado consumidor tanto a pessoa física, como a pessoa jurídica, e revela de extrema importância atentar para o conceito geral de destinatário final. Somente os destinatários finais, de acordo com a legislação, é que serão considerados consumidores. A doutrina, por sua vez, traz a seguinte interpretação sobre quem seria o destinatário final: Teoria Maximalista – consumidor seria qualquer pessoa física ou jurídica que retira do mercado de consumo um bem ou serviço. Para essa teoria, não importa se o bem/serviço adquirido servirá para atendimento pessoal ou profissional, como no caso em que uma indústria adquire matéria-prima (também chamado insumo) para produzir um bem e o revende. Teoria Finalista ou Subjetiva – consumidor seria aquele que retira o bem ou serviço para necessidades próprias, é o destinatário fático e econômico, isto é, exclui do conceito de consumidor a figura do consumidor intermediário, que adquiriria o produto apenas como insumo. Teoria Mitigada/temperada/atenuada – STJ tem aplicado essa teoria, como se fosse uma intermediária entre a teoria maximalista e teoria finalista, pois aceita que a pessoa jurídica também seja considerada como consumidora, caso o bem que adquira seja fora de sua área de atuação, devendo haver a comprovação da vulnerabilidade da pessoa jurídica no caso concreto. Ex.: empresa que adquire obra de arte apenas para enfeitar a sala de recepções, mas cujo objeto social seja a comercialização de veículos. DICA 71 JURISPRUDÊNCIAS ATUALIZADAS SOBRE CONCEITO DE CONSUMIDOR: APLICAÇÃO DO CDC Em maio de 2021, o STJ aplicou, mais uma vez a teoria mitigada do conceito de consumidor para considerar o adquirente de unidade imobiliária, mesmo não sendo o destinatário final do bem, entendendo que o referido adquirente, ainda que tenha comprado o imóvel apenas para investimento, como estava de boa-fé e não se tratava de especialista em investimentos imobiliários, estava presente a vulnerabilidade e, portanto, foi considerado consumidor. (STJ, 4ª T. AgInt no AREsp 1786252/RJ, Min. Antonio Carlos Ferreira). Outras situações em que a jurisprudência entende pela aplicação do CDC: Art. 2°. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 39 Jurisprudência em teses, STJ, ed.n.74, Tema 12: As normas do CDC são aplicáveis aos contratos do Sistema Financeiro de Habitação - SFH, desde que não vinculados ao Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS e posteriores à entrada em vigor da Lei n. 8.078/90. Súmulas aplicáveis quanto ao reconhecimento de relação de consumo: Súmula 608, STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão. Súmula 563, STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 40 PROCESSO CIVIL DICA 72 TEORIAS DA AÇÃO CIVILISTA (Imanentista) - Friedrich Carl von Savigny: direito de ação sem autonomia. A ação como mera extensão do direito material. CONCRETA - Adolf Wach: direito de ação passa a ser visto de forma autônoma/desvinculada do direito material. Todavia, para exercer o direito de ação, seria necessário que essa fosse julgada procedente. A ação somente se concretizaria pela procedência do pedido. ABSTRATA - HeinrichDegenkolb e Alexander Plósz: o direito de ação continua sendo autônomo, mas torna-se um direito abstrato, ou seja, independe se o pedido é julgado procedente ou não. ECLÉTICA - Enrico Tulio Liebman: adotada pelo CPC/15. o direito de ação continua sendo autônomo e abstrato. Além disso, porém, o direito de ação fica condicionado às chamadas condições da ação (interesse e legitimidade). Ex.: Como exemplos temos os arts. 17 e 485 do CPC: Art. 17 - Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: [...] VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual (O autor exerce mero direito de petição haja vista que há carência de ação). ASSERÇÃO - O direito de ação continua sendo autônomo e abstrato. Essa teoria também exige as condições da ação (interesse e legitimidade). Todavia, a análise da presença das condições é feita tão somente com base nas assertivas do autor na petição inicial. Após a dilação probatória, entendendo o juiz pela ausência das condições da ação, acarretará no julgamento de mérito. Ex.: haverá o reconhecimento da improcedência do pedido, com fulcro na ilegitimidade da parte. A teoria da asserção é adotada pelo STJ, motivo pelo qual é muito cobrada nas provas. DICA 73 DOS ELEMENTOS DA AÇÃO Os elementos são a verdadeira marca da ação, a partir deles é que se poderá analisar a existência de ações idênticas, distintas ou semelhantes. ATENÇÃO!! Não confundir os elementos da ação com as condições da ação (interesse processual e legitimidade ad causam). https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 41 São elementos da ação: Partes: que são todos os sujeitos que participam do processo. Causa de Pedir: essa por sua vez se subdivide em causa de pedir próxima que são os fundamentos jurídicos e causa de pedir remota que são os fatos. Quanto a causa de pedir, o CPC adota a chamada teoria da substanciação, segundo a qual é necessário explicitar os fundamentos jurídicos e os fatos, ou seja, a causa de pedir próxima e remota. Pedido: em regra deve ser certo (expresso), salvo em alguns casos em que o pedido é implícito: juros, correção monetária, verbas de sucumbência (incluídos os honorários advocatícios) e prestações vincendas. O pedido também deve ser, em regra, determinado. Quando se fala em determinação do pedido, está-se falando em liquidez, ou seja, no aspecto quantitativo da petição. Existem situações, entretanto, que se autoriza o pedido genérico: ações universais: são as que se pleiteia uma universalidade de bens. Ex.: pedido para que o réu entregue uma biblioteca, com todos os livros contidos nesta; impossibilidade de se determinar as consequências do ato ou do fato: Ex.: ação que pleiteia perdas e danos por atropelamento, na qual não é possível quantificar inicialmente os lucros cessantes por estar a vítima hospitalizada. a apuração do valor ou do objeto depende de ato a ser praticado pelo réu: Ex.: muito utilizado é a ação de exigir contas. Somente sendo possível definir o valor que o autor faz jus após a prestação de contas do réu. DICA 74 DA CUMULAÇÃO DE PEDIDOS O CPC traz a possibilidade de cumulação de pedidos contra um mesmo réu, ainda que não haja conexão entre esses pedidos, não precisando os pedidos decorrerem de um mesmo fato. Cumulação própria: possibilidade de o autor obter procedência simultânea de dois ou mais pedidos. Cumulação própria simples: pedidos independentes. Juiz pode conceder, qualquer deles ou ambos. Ex.: danos materiais cumulados com danos morais. Cumulação própria sucessiva: o segundo pedido só pode ser analisado se procedente o primeiro. Ex.: investigação de paternidade cumulada com alimentos. Neste caso, os alimentos https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 42 somente serão analisados se resolvida a questão da paternidade. Cumulação imprópria: não há possibilidade de procedência simultânea de dois ou mais pedidos. Na verdade, não há propriamente uma cumulação uma vez que o autor não deseja os dois pedidos. Cumulação imprópria subsidiária: juiz conhece o segundo pedido após não conhecer o primeiro. Ex.: pede-se a anulação do casamento, subsidiariamente (se não der) pede o divórcio. Cumulação imprópria alternativa: autor formula mais de um pedido para que o juiz acolha qualquer deles. É como se o autor dissesse que tanto faz qual o juiz acolher, sem que exista uma ordem de preferência. DICA 75 DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO Possui previsão constitucional no art. 5º, LV da CF. O CPC, também trouxe tal princípio em seu art. 7º, afirmando que cabe ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. Esse contraditório efetivo (também chamado de dinâmico), é diferente do chamado contraditório estático e se firma em três pilares: Direito de ação e reação/bilateralidade de audiência: é a ideia clássica deste princípio, sendo basicamente o direito de dizer e desdizer. Poder de influência: não basta a ação e reação, as partes devem ter o poder de influenciar o ato decisório. Proibição de decisão surpresa: juiz não pode surpreender as partes com as chamadas decisões de terceira via, ou seja, juiz não pode decidir com fundamento sobre o qual não tenha dado às partes oportunidade de manifestação, mesmo se tratando de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. É a previsão do art. 10 do CPC. A regra é que o contraditório seja antecipado, conforme previsão do art. 9º do CPC. Entretanto, o próprio dispositivo legal traz situações que excepcionam esta regra: tutela provisória de urgência; às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311; à decisão prevista no art. 701. (ação monitória) Contraditório inútil: ocorre quando a decisão é proferida sem a oitiva da parte, mas é favorável a ela. Contraditório eventual: exercido em outro processo. Ex.: Embargos à execução, na qual a defesa da execução se dá em ação própria para exercício do seu contraditório. https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 https://pay.hotmart.com/X63704808W?checkoutMode=10&sck=amostra1 APERTE AQUI PARA GARANTIR O MATERIAL COMPLETO 43 DICA 76 DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ Quando se trata da boa-fé, importa ao direito processual a chamada boa-fé objetiva, que é aquela que não analisa a intenção do sujeito. ATENÇÃO! A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a comprovação do animus do sujeito processual. (En. 1, CJF). VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM: a boa-fé impede a adoção de comportamentos contraditórios. Não podendo a parte no curso do processo adotar um comportamento que indica certa postura e, posteriormente, um comportamento contraditório. Ex.: expresso no CPC é o art. 1000, que prevê que a parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer. DUTY TO MITIGATE THE LOSS: esse princípio é um dever, fundado na boa-fé, de mitigação pelo credor de seus próprios prejuízos. Deve o credor, diante do inadimplemento do devedor, adotar medidas razoáveis para diminuir suas perdas. Enunciado 169, CJF: O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo. DICA 77 DA REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO DAS PESSOAS JURÍDICAS E FORMAIS As pessoas jurídicas e formais possuem capacidade de ser parte desde que devidamente representadas, sejam elas sujeitos ativos ou passivos da ação. O art. 75 do CPC traz essa representação: A União: pela Advocacia Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado. Os Estados e o Distrito Federal: por seus Procuradores. Conforme previsão do §4º do art. 75 do CPC, os Estados e o DF
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