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Faculdade Santo Agostinho Itabuna – FASAI Curso de Medicina SOI III - TICs Discente: Anna Luiza de Campos Braga ATIVIDADE: No plantão de uma Unidade de Pequeno Porte de uma cidade do interior do Estado, dá entrada uma vítima de ferimento por arma branca (faca) nos dois hemitórax, que apresenta sinal evidente de perfuração à exploração digital (detectado ar e sangue na cavidade, bilateralmente). O paciente chega vivo à unidade, com queda rápida da pressão arterial, taquipnéia e cianose. Disponível na unidade apenas material para ressuscitação cardiopulmonar. Não existe na unidade kit específico para drenagem torácica sob selo d'água. O que sugere nesta situação? Qual seria sua opinião? O paciente está em quadro de pneumotórax hipertensivo, portanto deve ser realizada a descompressão imediatamente, porém, como a unidade é de pequeno porte e por não possuir o kit específico para drenagem torácica sob selo d’água, esta situação de emergência, o mais ideal para amenizar o quadro clínico do paciente seria submetê-lo a um curativo de três pontos que consiste em um curativo de formato quadrangular que cubra todas as bordas ao redor da lesão causada pela faca. O grande objetivo desse tipo de procedimento é produzir um efeito de válvula que na inspiração o curativo colaba com a pele impedindo a entrada de ar atmosférico e na expiração (o lado não fixado) permitirá a saída de ar, evitando tampar os 4 lados a fim de impedir a formação de um possível pneumotórax hipertensivo que agravaria ainda mais o caso. Esse processo iria amenizar o quadro clínico agudo do paciente. Por esse motivo, após a realização desse curativo o paciente deveria ser enviado para um hospital de referência para que a drenagem pudesse ser realizada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KASPER, D.L. Medicina interna de Harrison. 19 edição. Porto Alegre: AMGH Editora, 2017.
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