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CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR – APES COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA DISCIPLINA: TOXICOLOGIA PROF: MÁRIO REZENDE ALUNA: BRENDA GONÇALVES DA SILVA TRABALHO AVALIATIVO: I UNIDADE PIRIPIRI-PI 2020 1) Conceitue toxicodinâmica. É o estudo da natureza da ação tóxica exercida por substâncias químicas sobre o sistema biológico, sob os pontos de vista bioquímico e molecular. Dois importantes conceitos de toxicodinâmica são toxicidade aguda e toxicidade crônica. Na toxicidade aguda o indivíduo se expõe a altas doses e os efeitos se desenvolvem em pouco tempo, dentro de 24 horas geralmente, como no caso da intoxicação por cianureto. Na toxicidade crônica o indivíduo se expõe constantemente a doses pequenas do toxicante e desenvolve o efeito tóxico muito tempo depois, às vezes após alguns anos e décadas, como no caso da exposição a metais pesados. 2) Diferencie os termos reação adversa e intoxicação. Reação adversa: qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após a administração de um medicamento em doses normalmente utilizadas no homem para a profilaxia, o diagnóstico e o tratamento de uma enfermidade. Provocadas com doses terapêuticas do medicamento e ocorrem pela falta de seletividade. Intoxicação: consiste em uma série de efeitos sintomáticos produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em contato com a pele, olhos ou membranas mucosas . Símbolo de risco "T" inerente às substâncias tóxicas. Provocada por doses excessivas, seja ela acidental ou intencional. Processo patológico causado por substância endógena ou exógenas. 3) Quais as fases de intoxicação? Explique cada uma. 1) FASE DE EXPOSIÇÃO - Exposição é a medida do contato entre o AT e a superfície corpórea do organismo e sua intensidade depende de fatores, tais como via ou local de exposição. As principais vias de exposição, através das quais os AT são introduzidos no organismo são: - Via gastrintestinal (ingestão) - Via pulmonar (inalação) - Via cutânea (contato) 2) FASE TOXICOCINÉTICA - Nesta fase tem-se a ação do organismo sobre o agente tóxico, procurando diminuir ou impedir a ação nociva da substância sobre ele. É de grande importância, porque dela resulta a quantidade de AT disponível para reagir com o receptor biológico e, consequentemente, exercer a ação tóxica. A fase toxicocinética é constituída dos processos de absorção, distribuição e eliminação (biotransformação e excreção). 3) FASE TOXICODINÂMICA - Esta é a terceira fase da intoxicação e envolve a ação do agente tóxico sobre o organismo. O AT interage com os receptores biológicos no sítio de ação e desta interação resulta o efeito tóxico. O órgão onde se efetua a interação agente tóxico-receptor (sítio de ação) não é, necessariamente, o órgão onde se manifestará o efeito. Além disto, de um AT apresentar elevadas concentrações em um órgão, não significa obrigatoriamente, que ocorrerá aí uma ação tóxica. Geralmente os AT se concentram no fígado e rins (locais de eliminação) e no tecido adiposo (local de armazenamento), sem que haja uma ação ou efeito tóxico detectável. 4) FASE CLÍNICA - corresponde à manifestação clínica dos efeitos resultantes da ação tóxica. É o aparecimento de sinais e sintomas que caracterizam o efeito tóxico e evidenciam a presença do fenômeno da intoxicação. 4) Cite dois parâmetros de intoxicação e explique como podem ser usados na toxicodinâmica. Os parâmetros mais utilizados para expressar o grau de toxicidade aguda de substâncias químicas são a DL50 (dose letal 50%) e a DL10 (dose letal 10%). DL50 é usado como um indicador da toxicidade aguda de uma substância; quanto maior a dose que será letal, menos tóxica é considerada. DL10 quanto maior a dose letal, menos tóxico é a substância. 5) Quais os tipos de exposição aos agentes tóxicos? AGUDA – uma única exposição ou de exposição múltiplas ao agente tóxico num período de 24 horas. Manifestação clínica é imediata ou no máximo 2 semanas. SUBAGUDA – exposição moderada ou pequena a produtos muito tóxicos e tem manifestação de efeitos tóxicos menores. CRÔNICA – exposição repetida a pequenas doses do agente tóxico (concentração pequena, mas por um longo período de tempo).
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