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Resumo Completo Abdome III

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1 Bruno Herberts Sehnem – ATM 2023/2 
Radiologia 
 
TRAUMA ABDOMINAL 
- Maior causa de trauma em pacientes 
abaixo dos 4 anos. 
- Representa 10% das causas de morte por 
trauma. 
- Tendência de manejo conservador. 
- Exame físico pouco confiável, havendo a 
necessidade de métodos de imagem. 
Raio X: 
- Pneumoperitônio é incomum no trauma 
fechado e não é diagnóstico. 
- Fraturas e luxações. 
Ultrassonografia: 
- Acessível. 
- Portátil. 
- Não invasiva. 
- Confiável. 
- Eficácia entre 47% e 80%. 
- Sensibilidade de 94% e especificidade de 
98% para detecção de hemoperitônio. 
- Pode ser utilizada na triagem do trauma de 
órgãos sólidos. 
- A ausência de hemoperitônio é improvável 
em pacientes que necessitem de intervenção 
cirúrgica. 
- O exame negativo é uma boa indicação 
para tratamento conservador. 
Tomografia Computadorizada: 
- Avaliação inicial. 
- Acompanhamento de pacientes tratados 
conservadoramente. 
- Antes da alta da emergência, pois 
apresenta alto valor preditivo negativo. 
- Uso crescente no trauma aberto não 
cirúrgico. 
- Sempre buscar utilizar contraste EV. 
- O que procurar na TC? 
→ Hemoperitônio. 
→ Extravasamento de contraste EV. 
→ Lacerações. 
→ Contusões. 
→ Hematoma. 
→ Hematoma Subcapsular. 
→ Pneumoperitônio. 
→ Desvascularização. 
Trauma Esplênico: 
- Órgão sólido mais comumente lesionado no 
trauma abdominal (25%). 
- Graduação de severidade da lesão de 
baço, fígado e rim. 
- Limitações da Graduação: não contempla 
extravasamento ativo de contraste; não 
considera presença de hemoperitônio, 
hematoma e infarto pós-traumático; 
subestima a injúria; grande variabilidade 
entre os observadores. 
- Extravasamento de contraste causa 82% 
de falha no tratamento conservador e a 
intervenção cirúrgica torna-se 9 vezes mais 
provável. 
Trauma Hepático: 
- Segundo órgão mais lesionado no trauma 
abdominal. 
- A TC é o melhor exame de imagem em 
pacientes estáveis. 
- Representa a segunda maior causa de 
morte. 
- Segmento posterior do lobo direito. 
Trauma Renal: 
- 90% são traumas fechados e 10% são 
penetrantes. 
- Terceiro órgão mais lesionado no trauma 
abdominal. 
- Órgão mais comum de ser lesionado no 
trauma abdominal em crianças. 
- O que procurar? 
→ Lesão do parênquima renal. 
→ Lesão vascular. 
→ Lesão do sistema coletor. 
Trauma de Bexiga: 
- Fraturas pélvicas (10% de chance de 
ruptura de bexiga). 
 
2 Bruno Herberts Sehnem – ATM 2023/2 
- Se há ruptura de bexiga, quase sempre há 
fratura pélvica. 
- A ultrassonografia é um exame muito 
utilizado para realizar o diagnóstico. 
Entretanto, o exame padrão-ouro é a TC com 
contraste EV. 
Trauma Pancreático: 
- Incomum. 
- 0,2% dos traumas fechados. 
- Raramente é uma lesão isolada (mais 
comum em politraumatizados). 
- A ultrassonografia apresenta baixa 
sensibilidade. 
- O exame padrão-ouro é a TC. 
Pneumoperitônio: 
- Achado incomum no trauma fechado das 
alças intestinais. 
- Não diagnóstico. 
- Falso Positivo: sonda Folley, lavado 
peritoneal, translocação do tórax (situações 
que causam pneumoperitônio não 
traumático). 
Trauma Intestinal: 
- Os achados são inespecíficos. 
- Espessamento parietal. 
- Líquido livre inexplicado. 
- Alterações no mesentério. 
- Líquido entre as alças intestinais. 
Considerações Finais: 
- Principais exames: TC e ultrassonografia. 
- A TC é considerada o melhor exame de 
imagem. 
- Sempre utilizar contraste EV. 
- A ultrassonografia também pode ser um 
excelente método. 
- Nunca realizamos ressonância magnética 
no trauma abdominal, pois é um exame 
muito demorado.

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