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Laringe, traqueia e brônquios

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Laringe, Traqueia e Brônquios
Roteiro
01
LARINGE
03
02
MÚSCULOS DA LARINGE
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA LARINGE
04
TRAQUEIA
05
06
BRÔNQUIOS
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
Laringe
Camada respiratória
Situada a nível de C3 e C6
Projeta-se ventralmente entre os grandes vasos do pescoço
É recoberta anteriormente por músculos infra-hióideos, fáscias e pele
Por que engasgamos?
A laringe é formada basicamente por estruturas cartilaginosas e ligamentares.
Parte óssea - Osso Hióide
Cartilagens ímpares
Epiglótica
Tireóidea
Cricóidea
Cartilagens pares
Aritenóideas
Corniculadas
Cuneiformes
Tritícias
A laringe compõe o filtro para a via aérea inferior.
Promove fonação
Permite ventilação
Evita bronquioaspiração
Cartilagens Hialinas e Elásticas
As cartilagens hialinas (tireóidea, cricóidea e parte da aritenóidea) podem sofrer calcificação à medida que envelhecemos.
As demais cartilagens são fibroelásticas
CARTILAGEM TIREÓIDEA
 É a maior das cartilagens;
Sua margem superior situa-se oposta à vértebra C IV;
Os dois terços inferiores de suas duas lâminas fundem-se anteriormente no plano mediano para formar a proeminência laríngea.
CARTILAGEM TIREÓIDEA
 É a maior das cartilagens;
Sua margem superior situa-se oposta à vértebra C IV;
Os dois terços inferiores de suas duas lâminas fundem-se anteriormente no plano mediano para formar a proeminência laríngea.
CARTILAGEM TIREÓIDEA
 Acima dessa proeminência, as lâminas divergem para formar uma incisura tireóidea superior em forma de V. 
A incisura tireóidea inferior, bem menos definida, é um entalhe pouco profundo no meio da margem inferior da cartilagem.
CARTILAGEM TIREÓIDEA
 A margem posterior de cada lâmina projeta-se em sentido superior ou inferior, formando os cornos.
A margem superior e os cornos superiores fixam-se ao hioide pela membrana tíreo-hióidea.
A parte mediana espessa dessa membrana é o ligamento tíreo-hióideo mediano, e as partes laterais são os ligamentos tíreo-hióideos laterais.
CARTILAGEM TIREÓIDEA
Os cornos inferiores articulam-se com as faces laterais da cartilagem cricóidea nas articulações cricotireóideas. 
Os principais movimentos nessas articulações são rotação e deslizamento da cartilagem tireóidea, que modificam o comprimento das pregas vocais.
CARTILAGEM TIREÓIDEA
CARTILAGEM CRICÓIDEA 
É a cartilagem que une a laringe à traqueia
CARTILAGEM CRICÓIDEA 
A parte posterior da cartilagem cricóidea é a lâmina (sinete), e a parte anterior é o arco (anel). 
Embora seja muito menor do que a cartilagem tireóidea, a cartilagem cricóidea é mais espessa e mais forte, e é o único anel de cartilagem completo a circundar qualquer parte da via respiratória.
CARTILAGEM CRICÓIDEA 
Fixa-se à margem inferior da cartilagem tireóidea pelo ligamento cricotireóideo mediano e ao primeiro anel traqueal pelo ligamento cricotraqueal. 
No local onde a laringe está mais próxima da pele e mais acessível, o ligamento cricotireóideo mediano pode ser percebido como um ponto mole durante a palpação inferior à cartilagem tireóidea.
Ligamento cricotireóideo mediano
Ligamento cricotraqueal
Cartilagens Aritenóideas
São cartilagens piramidais pares, com três lados, que se articulam com as partes laterais da margem superior da lâmina da cartilagem cricóidea.
Cada cartilagem tem um ápice superior, um processo vocal anterior e um grande processo muscular que se projeta lateralmente a partir de sua base
Cartilagens Aritenóideas
As articulações cricoaritenóideas permitem que que as cartilagens aritenóideas deslizem, aproximando-se ou afastando-se umas das outras, inclinem-se anterior e posteriormente, e girem.
Ligamentos Vocais
Os ligamentos vocais elásticos estendem-se da junção das lâminas da cartilagem tireóidea anteriormente até o processo vocal da cartilagem aritenóidea posteriormente.
As partes da membrana cricovocal que se estendem lateralmente entre as pregas vocais e a margem superior da cartilagem cricóidea são os ligamentos cricotireóideos laterais
Os ligamentos formam o esqueleto submucoso das pregas vocais 
CARTILAGENS CORNICULADAS
As cartilagens corniculadas são dois nódulos cônicos de fibrocartilagem elástica que se articulam com os ápices das cartilagens aritenóideas, prolongando-os posteromedialmente.
As cartilagens corniculadas e cuneiformes apresentam-se como pequenos nódulos na parte posterior das pregas ariepiglóticas.
CARTILAGENS CUNEIFORMES
são dois nódulos de fibrocartilagem elástica pequenos, alongados, semelhantes a uma baqueta, uma em cada prega ariepiglótica anterossuperior às cartilagens corniculadas, e são visíveis como elevações esbranquiçadas através da mucosa 
CARTILAGEM EPIGLÓTICA
É um retalho cartilaginoso que recobre a abertura laríngea durante a deglutição
Situada posteriormente à raiz da língua e ao hióide, e anteriormente ao ádito da laringe, forma a parte superior da parede anterior e a margem superior da entrada. 
Possui mucosa respiratória na superfície posterior (laríngea)
Deglutição - relação com o ádito da faringe
Osso hióide move-se para cima e para frente; 
A epiglote é dobrada posteriormente (contração dos M. Ariepiglóticos)
 
Sua extremidade superior larga é livre. 
o pecíolo epiglótico está fixado pelo ligamento tireoepiglótico ao ângulo formado pelas lâminas da cartilagem tireóidea.
 O ligamento hioepiglótico fixa a face anterior da cartilagem epiglótica ao hióide
A membrana quadrangular - lâmina submucosa fina de tecido conjuntivo, se estende entre as faces laterais das cartilagens aritenóidea e epiglótica. 
Composta de tecido conectivo inelástico, sua borda inferior é móvel, compõe o ligamento vestibular
É coberta pela prega vestibular e localiza-se logo acima da prega vocal. 
A borda superior também é móvel, e forma o ligamento ariepiglótico, que é coberto por mucosa e chamado de prega ariepiglótica.
Seus lados são inseridos às cartilagens aritenóideas pelas pregas ariepiglóticas (que contém o músculo ariepiglótico).
prega glossoepiglótica mediana e duas pregas glossoepiglóticas laterais. 
Há uma depressão, a valécula, de cada lado da prega mediana
A cavidade da laringe estende-se do ádito da laringe, através do qual se comunica com a parte laríngea da faringe, até o nível da margem inferior da cartilagem cricóidea. A cavidade da laringe é contínua com a cavidade da traqueia. 
Interior da Laringe
CAVIDADE DA LARINGE
01
Vestíbulo: Localiza-se entre o ádito da laringe e as pregas vestibulares
03
02
Ventrículo: Recessos que se estendem lateralmente da parte média da cavidade da laringe entre as pregas vestibulares e vocais. O sáculo da laringe é uma bolsa cega que se abre para cada ventrículo revestida por glândulas mucosas 
Cavidade infraglótica: A cavidade inferior da laringe entre as pregas vocais e a margem inferior da cartilagem cricóidea, onde é contínua com o lúmen da traqueial.
Pregas Vocais
Ligamento vocal, formado por tecido elástico espessado que é a margem livre medial do cone elástico;
Músculo vocal, formado por fibras musculares muito finas que ocupam posição imediatamente lateral aos ligamentos vocais e terminam irregularmente em relação ao comprimento desses ligamentos
Pregas Vocais
As pregas vocais são pregas salientes de túnica mucosa que estão situadas sobre os ligamentos vocais e os músculos tireoaritenóideos e incorporam essas estruturas.
As pregas vocais também são o principal esfíncter inspiratório da laringe quando estão fechadas com firmeza.
Pregas Vocais
A glote (o aparelho vocal da laringe) é formada pelas pregas e processos vocais, juntamente com a rima da glote, a abertura entre as pregas vocais
As pregas vestibulares, que se estendem entre a cartilagem tireóidea e as cartilagens aritenóideas, desempenham pequeno ou nenhum papel na produção da voz;
Respiração normal - é estreita e cuneiforme 
Respiração forçada - trapezóideFonação - formato de fenda 
Sussurro - abdução dos ligamentos vocais pelos cricoaritenóideos e o relaxamento dos aritenóideos, permite a passagem de ar entre as cart. aritenóideas . 
Músculos da Laringe
Músculos Extrínsecos e Intrínsecos
Extrínsecos
Movem a laringe como um todo
Músculos Supra-hióideos
Músculos Infra-hióideos
Os músculos intrínsecos da laringe movem os componentes da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho e formato da rima da glote. 
 Músculos supra-hióideos
MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS
Se originam e atuam na região superior ao osso hióide
Quatro grupos musculares
M. estilo-hióideo
M. milo-hióideo
M. digástrico
M. gênio-hióideo
MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS
Esse grupo de músculos constitui o assoalho da boca, sustenta o hióide para formar uma base de ação da língua e eleva o hioide e a laringe para a deglutição e a entonação. 
MÚSCULO MILO-HIÓIDEO
Origina na linha milo-hióidea da mandíbula
Se insere na rafe milo-hióidea e no corpo do hióide
Possui ação de elevar o osso hióide, o assoalho da boca e a língua durante a fala e a deglutição
Inervado pelo Nervo para o Milo-hióideo, um ramo do N. alveolar inferior (N. mandibular V3)
MÚSCULO GÊNIO-HIÓIDEO
Origina na espinha geniana inferior da mandíbula
Se insere no corpo do hióide
Possui ação de puxar o hióide no sentido anterossuperior, encurtar o assoalho da boca e alargar a faringe
Inervado pelo nervo hipoglosso (NC XII)
MÚSCULO ESTILO-HIÓIDEO
Origina no processo estiloide do temporal
Se insere no corpo do hióide
Possui ação de elevar e retrair o osso hióide, alongando assim o assoalho da boca
Inervado pelo ramo estilo-hióideo (pré-parotídeo) do N. Facial (NC VII)
MÚSCULO DIGÁSTRICO
Possui dois ventres: anterior e posterior
Posterior - Origina no processo mastóide do temporal
Inervado pelo ramo digástrico (pré-parotídeo) do N. Facial (NC VII)
Anterior - Origina na fossa digástrica da mandíbula
Inervado pelo Nervo para o Milo-hióideo, um ramo do N. alveolar inferior (N. mandibular V3)
Se insere no tendão intermédio para o corpo e no corno maior do hióide
Possui ação de elevar e retrair o osso hióide, alongando assim o assoalho da boca
MÚSCULO ESTILOFARÍNGEO
Origina no aspecto medial da base do processo estilóide do osso temporal
Se insere na borda posterior superior da cartilagem tireóide
Possui ação de elevar a faringe e expandi-la lateralmente
Inervado pelo Nervo glossofaríngeo (NC IX)
 Músculos infra-hióideos
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS
Têm aparência semelhante a uma fita e situam-se em posição inferior ao hióide. Esses quatro músculos fixam o hioide, o esterno, a clavícula e a escápula e deprimem o hioide e a laringe durante a deglutição e a fala. 
Também atuam com os músculos supra-hióideos para estabilizar o hioide, garantindo uma base firme para a língua.
Plano superficial
Plano profundo
Esterno-hióideo
Omo-
hióideo
esternotireóideo
Tíreo-
hióideo
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS
Plano superficial
Plano profundo
Esterno-hióideo
Omo-
hióideo
esternotireóideo
Tíreo-
hióideo
Como o músculo digástrico, o músculo omo-hióideo tem dois ventres (superior e inferior) unidos por um tendão intermédio. A alça de fáscia para o tendão intermédio une-se à clavícula. O músculo esternotireóideo é mais largo do que o músculo esterno-hióideo, sob o qual está localizado. O músculo esternotireóideo cobre o lobo lateral da glândula tireoide. Sua fixação à linha oblíqua da lâmina da cartilagem tireóidea imediatamente superior à glândula limita a extensão superior de uma glândula tireoide aumentada. O músculo tíreo-hióideo parece ser a continuação do músculo esternotireóideo e segue em sentido superior da linha oblíqua da cartilagem tireóidea até o hioide.
Músculo tíreo-hiódeio
Faz parte da camada profunda junto com o esternotireoideo,
Origem: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea
Inserção: Borda inferior do corpo e do corno maior do osso hióide
Inervação: Ramo anterior do nervo espinhal C1 através do nervo hipoglosso (NC XII)
Vascularização: Ramos das artérias lingual e tireóidea superior.
Função: Rebaixa o osso hióide e eleva a laringe
Músculo tíreo-hiódeio
Músculo esterno-tireóideo
Faz parte da camada profunda junto com o tireo-hióideo.
Origem: Superfície posterior do manúbrio do esterno, cartilagem costal da primeira costela
Inserção: Linha oblíqua da cartilagem tireóide
Inervação: Ramos anteriores de C1-C3 (através da alça cervical)
Vascularização: Artérias tireóidea superior e lingual
Função: Rebaixa a laringe
Músculo esterno-tireóideo
Músculo esterno-hiódeio
Faz parte da camada superficial junto com o omo-hióideo,
Origem: Manúbrio do esterno, extremidade medial da clavícula
Inserção: Borda inferior do corpo do osso hióide
Inervação: Ramo anterior dos nervos espinhais C1-C3 (através da alça cervical)
Vascularização: Artéria tireoidea superior
Função: Abaixa o osso hióide (da posição elevada)
Músculo esterno-hiódeio
Músculo Omo-hiódeio
Faz parte da camada superficial junto com o esterno-hióideo. É dividido nos ventres superior e inferior.
Origem: Borda superior da escápula (ventre inf.) e tendão intermédio (ventre sup.)
Inserção: Tendão intermédio (ventre inf.) e corpo do osso hióide (ventre sup.)
Inervação: 
Ventre superior: Ramificações do ramo superior da alça cervical (C1).
Ventre inferior: A partir da alça cervical (C1 a C3) 
Função: Abaixar o osso hióide após ele ter sido elevado
Músculo Omo-hiódeio
Músculos Intrísecos da Larínge 
Músculos Intrísecos da Larínge 
São músculos responsáveis por mover o compartimento da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais; e o tamanho e formato da rima da glote
Todos os músculos intrísecos da laringe, com exceção de um (músculo cricotireóideo), são supridos pelo o nervo Laríngeo recorrente, um ramo de NCX.
São 6 músculos, sendo de mais fácil compreensão de suas ações quando estão organizados em grupos funcionais: adutores, abdutores, tensores e relaxadores 
M. Intrínsecos - Adutores e abdutores
Músculos cricoaritenóideos laterais, que tracionam os processos musculares anteriormente, girando as cartilagens aritenóideas e causando a oscilação medial de seus processos vocais.
Origem: Arco da cartilagem crícóidea 
Inserção: Processo muscular da cartilagem aritenóidea 
Inervação: N. Laríngeo Inferior (parte terminal do N. Laríngeo recorrente, do NC X).
M. Intrínsecos - Adutores e abdutores
Músculos aritenóideos transverso e oblíquo, que tracionam as cartilagens aritenóideas juntas, o ar empurrado através da rima da glote causa vibrações dos ligamentos vocais (fonação)
Origem: Uma cartilagem aritenóidea 
Inserção: Cartilagem aritenóidea contralateral 
Inervação: N. Laríngeo Inferior (parte terminal do N. Laríngeo recorrente, do NC X).
M. Intrínsecos - Adutores e abdutores
Músculos cricoaritenóideos posteriores, que tracionam os processos musculares posteriormente, girando os processos vocais lateralmente e assim alargando a rima da glote
Origem: Face posterior da lâmina da cartilagem cricóidea.
Inserção: Processo muscular da cartilagem aritenóidea. 
Inervação: N. Laríngeo Inferior (parte terminal do N. Laríngeo recorrente, do NC X).
M. Intrísecos - Tensores 
Músculos cricotireóideos, que inclinam ou tracionam a proeminência ou ângulo da cartilagem tireóidea anterior e inferiormente em direção ao arco da cartilagem cricóidea.
Origem: Parte anterolateral da cartilagem cricóidea.
Inserção: Margem inferior e corno inferior da cartilagem tireóidea.
Inervação: N. Laríngeo externo, um dos dois ramos terminais do N. Laríngeo Superior 
M. Intrínsecos - Relaxadores 
Músculos tireoaritenóideos, que tracionam as cartilagens aritenóideas anteriormente, em direção ao ângulo (proeminência) da cartilagem tireóidea, relaxando, assim, os ligamentos vocais para reduzir a altura da voz.
Origem: Metade inferior da face posterior do ângulo da lâmina da cartilagem tireóidea e ligamentocricotireóideo.
Inserção: Face anterolateral da cartilagem aritenóidea.
Inervação: N. Laríngeo Inferior (parte terminal do N. Laríngeo recorrente, do NC X).
M. Intrínsecos - Relaxadores 
Músculos vacais fazem pequenos ajustes dos ligamentos vocais, mediante a tesão e relaxamento seletivo das partes anterior e posterior , respetivamente, das pregas vocais durante a fala e o canto enérgéticos
Origem: Face lateral do processo vocal da cartilagem aritenóidea
Inserção: Ligamento vocal Ipsilateral
Inervação: N. Laríngeo Inferior (parte terminal do N. Laríngeo recorrente, do NC X).
Insfíncteres 
Ação combinada da maioria dos músculos do ádito da larínge 
Aproxima a pregas ariepiglóticas 
Traciona as cartilagens aritenóideas em direção a epiglote 
Irrigação da Laringe
As artérias laríngeas superiores e inferiores, ramos das artérias tireóideas superior e inferior, irrigam a laringe
A. Laríngea Superior - supre a face interna da laringe
A. Laríngea Inferior - supre a túnica mucosa e os músculos da parte inferior da laringe
A artéria cricotireóidea (ramo da A. Tireóidea Superior) supre o M. Cricotireóideo
Drenagem venosa
Acompanham as artérias laríngeas.
Veia laríngea superior 
Junção com veia tireóidea superior para drenar para a Veia jugular interna. 
A veia laríngea inferior 
Une-se à veia tireóidea inferior ou ao plexo venoso da face anterior da traqueia, drena para a Veia braquiocefálica esquerda.
Inervação da Laringe
Inervação da laringe
Os nervos da laringe são os ramos laríngeos superior e inferior dos nervos vagos (NC X).
O nervo laríngeo superior origina-se do gânglio vagal inferior na extremidade superior do trígono carótico. 
O nervo superior divide-se em dois ramos terminais na bainha carótica: 
Nervo laríngeo externo
02
Motor
Nervo Laringeo interno
01
Sensitivo e autônomo
Nervo laríngeo superior - interno 
O nervo laríngeo interno, o maior dos ramos terminais do nervo laríngeo superior, perfura a membrana tíreo-hióidea com a artéria laríngea superior, enviando fibras sensitivas para a túnica mucosa laríngea do vestíbulo da laringe e cavidade média da laringe, inclusive a face superior das pregas vocais.
Nervo laríngeo superior - externo
O nervo laríngeo externo, o ramo terminal menor do nervo laríngeo superior, desce posteriormente ao músculo esternotireóideo em companhia da artéria tireóidea superior. 
Inicialmente, o nervo laríngeo externo está situado sobre o músculo constritor inferior da faringe; depois perfura o músculo, contribuindo para sua inervação (com o plexo faríngeo), e continua para suprir o músculo cricotireóideo. 
Nervo laríngeo inferior 
O nervo laríngeo inferior, a continuação do nervo laríngeo recorrente (um ramo do nervo vago) entra na laringe passando profundamente à margem inferior do músculo constritor inferior da faringe e medialmente à lâmina da cartilagem tireóidea. 
Divide-se em ramos anterior e posterior, que acompanham a artéria laríngea inferior até a laringe. 
O ramo anterior supre os músculos cricotireóideo lateral, tireoaritenóideo, vocal, ariepiglótico e tireoepiglótico. 
Nervo laríngeo inferior 
O ramo posterior supre os músculos cricoaritenóideo posterior e aritenóideos transverso e oblíquo. 
Como supre todos os músculos intrínsecos, com exceção do cricotireóideo, o nervo laríngeo inferior é o nervo motor primário da laringe. Entretanto, também envia fibras sensitivas para a túnica mucosa da cavidade infraglótica
Traquéia 
Traquéia
A traqueia é um tubo fibrocartilagíneo, sustentado por cartilagens (anéis) traqueais incompletas, que ocupa uma posição mediana no pescoço.
 A abertura posterior nos anéis traqueais é transposta pelo músculo traqueal, músculo liso involuntário que une as extremidades dos anéis.
Traquéia
A traqueia se estende da laringe, ao nível da sexta vértebra cervical, até o tórax, na altura da borda superior da quinta vértebra torácica, onde ela se bifurca (carina) em brônquios principais direito e esquerdo. 
Ao todo, seu comprimento é de 10 a 11 cm
Irrigação da Traquéia
A traqueia é suprida de sangue principalmente por ramos das artérias tireóideas inferiores. 
A parte torácica da traqueia também é suprida por ramos das artérias brônquicas, que sobem para se anastomosar com os ramos traqueais das artérias tireóideas inferiores.
Drenagem Venosa
As veias que drenam a traqueia terminam no plexo venoso tireóideo inferior.
As veias tireóideas inferiores desembocam na veia braquicefálica esquerda e no tronco braquiocefálico.
Inervação da Traquéia
Inervação é feita pelo N. Laríngeo recorrente, ramo do N. Vago (NC X)
Fibras simpáticas e parassimpáticas
Plexo pulmonar anterior e posterior
Troncos simpáticos + ramos do N. Vago
Drenagem Linfática
 Os vasos linfáticos drenam para linfonodos pré-traqueais e paratraqueais
 Brônquios
Árvore Traqueobrônquica
A partir da laringe, as paredes das vias respiratórias são sustentadas por anéis de cartilagem hialina em formato de ferradura ou em C. 
As vias respiratórias sublaríngeas formam a árvore traqueobronquial. 
A traqueia, situada no mediastino superior, é o tronco da árvore. Ela se bifurca no nível do plano transverso do tórax (ou ângulo do esterno) em brônquios principais, um para cada pulmão, que seguem em sentido inferolateral e entram nos hilos dos pulmões.
Nos pulmões, os brônquios ramificam-se de modo constante e dão origem à árvore traqueobronquial
Caso algo passe pelas vias aereas, provavelmente vai para o brônquio principal direito
Árvore Traqueobrônquica
Os brônquios se dividem em: 
-> O brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão
-> O brônquio principal esquerdo segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão.
Árvore Traqueobrônquica
Cada brônquio principal (primário) divide-se em brônquios lobares secundários, dois à esquerda e três à direita, e cada um deles supre um lobo do pulmão. Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares.
Árvore Traqueobrônquica
Além dos brônquios segmentares terciários, há 20 a 25 gerações de bronquíolos condutores ramificados que terminam como bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores. 
A parede dos bronquíolos não tem cartilagem. Os bronquíolos condutores transportam ar, mas não têm glândulas nem alvéolos. 
Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos respiratórios, caracterizados por bolsas (alvéolos) de paredes finas e dispersos, que se originam de suas luzes.
Vascularização dos brônquios
Irrigaçao Arterial
As artérias bronquiais levam sangue para a nutrição das estruturas que formam a raiz dos pulmões, os tecidos de sustentação dos pulmões e a pleura visceral.
Uma única artéria braquial direita e duas artérias braquiais esquerdas (inferior e superior)
Drenagem Venosa
A veia bronquial direita drena para a veia ázigo, e a veia bronquial esquerda drena para a veia hemiázigo acessória ou a veia intercostal superior esquerda. 
As veias bronquiais também recebem sangue das veias esofágicas.
Drenagem Linfática
	Via superficial (subpleural)		Drena a pleura visceral e o parênquima (tecido) pulmonar superficial → drena inicialmente para os linfonodos broncopulmonares
	Via profunda (central)		Drena os brônquios e o parênquima peribronquial → drena inicialmente para os linfonodos intrapulmonares
	Pulmão direito		Linfonodos intrapulmonares → linfonodos broncopulmonares → linfonodos traqueobronquiais inferiores direitos → linfonodos traqueobronquiais superiores direitos → linfonodos paratraqueais direitos → tronco linfático broncomediastinal direito → ângulo venosodireito → circulação venosa
	Pulmão esquerdo		Lobo superior: linfonodos intrapulmonares → linfonodos broncopulmonares → linfonodos traqueobronquiais inferiores esquerdos → linfonodos traqueobronquiais superiores esquerdos → linfonodos paratraqueais esquerdos → tronco linfático broncomediastinal esquerdo → ângulo venoso esquerdo (ou ducto torácico) → circulação venosa
Lobo inferior: linfonodos intrapulmonares → linfonodos broncopulmonares → linfonodos traqueobronquiais inferiores esquerdos → linfonodos traqueobronquiais superiores direitos → linfonodos paratraqueais direitos → tronco linfático broncomediastinal direito → ângulo venoso direito → circulação venosa
Para facilitar os estudos...
Suprimento Nervoso
Fibras simpáticas: broncodilatação, vasoconstrição e inibição da secreção glandular
Fibras parassimpáticas (nervo Vago, NC X): broncoconstrição, vasodilatação e estímulo glandular secretomotor
Fibras sensitivas aferentes: reflexo da tosse, recepção de estiramento, pressão sanguínea, quimiorrecepção e nocicepção.
Tronco simpático esquerdo
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons from Flaticon, and infographics & images by Freepik.
Laringite
Nódulos Vocais
 Estenose de traqueia
 Estenose de traqueia
REFERÊNCIAS
MOORE, K.L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 6ª edição. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2015.
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