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Prática 
Profissional 
Professora: Manuela 
Primeiro semestre 
Fisioterapia: definição, objetivos e atribuições.
Sumário
História da Fisioterapia no mundo. 
História do Fisioterapia no Brasil
1
2
8
12 Órgãos de Classe
Atuação do fisioterapeuta em diferentes níveis de atenção à 
saúde.16
Atos Privativos 18
Responsabilidade técnica do fisioterapeuta RT 22
Conhecer as Resoluções COFFITO que regulamentam as
especialidades fisioterapêuticas.24
Fisioterapia: definição,
objetivos e atribuições.
Recuperar a saúde.
Reabilitar.
Minimizar sofrimento quando
não é possível curar.
Prevenção de problemas de
saúde. 
Manutenção da saúde. 
Promoção de melhores
condições de saúde.
Trabalhar para a saúde antes,
depois e além de trabalhar para a
doença.
Ciência que estuda, previne e
trata distúrbios cinéticos
funcionais.
Ciência aplicada cujo objeto
de estudo é o movimento
humano em todas as suas
formas de expressão e
potencialidades.
Preservar, manter, desenvolver
ou restaurar a integridade de
órgãos, sistemas ou funções.
Sofreu mudanças ao longo
da história da humanidade.
Para entender o sentido
desse objeto hoje é
necessário entender o
passado e o exercício da
fisioterapia desde do início.
Conhecer a história da
profissão;
Conhecer os objetos de trabalho
ao longo do
tempo;
Conhecer a legislação atual;
Conhecer o campo de atuação.
Através de algum tipo de terapia:
1
fisioterapia: 
Definição de Fisioterapia:
Objetivos da fisioterapia: 
Objetivo do trabalho 
Para encontrarmos as Respostas
precisamos:
Prática profissional:
Ciências da 
 fisioterapia 
Peixe elétrico e movimentos do
corpo humano eram usados no
tratamento de algumas doenças.
Lindeman, Teirich-Leube &
Heipertz - formas de movimento
como meio terapêutico existe
desde vários séculos antes da era
cristã. 
O imperador chinês Hoong-Ti
(2698 a.C.) e Galeno (130 a 199 d.C.)
usavam ginástica curativa que
continha exercícios respiratórios. 
4000 a.C. – 395 d.C.
Preocupação com pessoas que
apresentavam “diferenças
incômodas” = doenças.
Preocupação em como eliminar
essas “diferenças”.
Manuscritos da época deixaram
registrados que os médicos da
Antiguidade conheciam os
agentes físicos e os empregavam
em “terapia”. 
Ausência de estudos ou
aplicação de técnicas com
objetivo de prevenção de
comorbidades.
Hipócrates: “Medicina de
Reabilitação” (460 a.C. - 377 a.C)
Tratamento era definido e guiado
pela doença já instalada, visível ou
incômoda. 
Objetivo apenas de CURAR
pessoas com deficiências, doenças
ou deformidades. 
História da Fisioterapia no mundo 
2
Antiguidade 
Clero = determinava os caminhos
que a sociedade deveria seguir e a fé
era obrigação do homem.
A fé não era questionável.
Eventos naturais/bons = atuação
divina.
Eventos negativos = atuação do
demônio.
Idade Media 
Entre séculos IV e XV.
Organização da sociedade
estabelecida pelo “plano divino”.
Clero / nobreza / camadas
populares
Papel de cada classe
estabelecido por “Deus”.
Hospitais ficavam juntos dos
mosteiros mais
importantes / Enfermarias
ficavam ao lado das capelas.
A cura era algo divino e não
provocado pelo homem.
Exercício não podia ser usado
para cura.
Passou a ser usado para
aumento da potência
corporal pelo clero e
nobreza e como lazer
barato pelas camadas
populares, sem
fundamentação
científica.
Interrupção no avanço dos
estudos em saúde e da atuação
em saúde.
Corpo humano considerado
“inferior” = Valorização do culto
da alma/espírito
3
Entre séculos XV e XVI.
Movimento iniciado na Itália e
depois difundido pela Europa.
Crescimento da arquitetura, arte,
literatura, música e um novo
enfoque político.
Interesse do homem pelo mundo
exterior.
Valorização da beleza física do
homem e da mulher.
Decadência dos valores morais
impostos na Idade Média.
Dogmas religiosos passam a ser
questionados pelo homem.
Surgimento das Universidades =
busca do homem pela
compreensão e conhecimento do
mundo e das pessoas = retomada
dos estudos.
Exercícios para conservar um
estado saudável já existente /
Regularidade no exercício.
Exercícios especiais para
convalescente.
Exercícios para indivíduos com
doença progressiva.
Mercurialis apresentou princípios
definidos para a
ginástica médica:
1.
2.
3.
4
Renascimento 
Preocupação não apenas com o
“tratamento da doença”, mas também
com a “manutenção de condições
normais do corpo”.
Promoção a saúde/
medicina preventiva.
5
Final do renascimento 
Descoberta do Novo
Mundo (1550) = declínio do
movimento Renascentista
na Itália.
Desenvolvimento de
trabalhos relativos ao
exercício físico que
influenciaram o mundo
ocidental.
Don Francisco y Ondeano
Amorós (1779-1849) dividiu a
ginástica em 4 pontos, sendo
que o terceiro ponto era a
cinesioterapia.
Cinesioterapia = usada para
“manutenção de uma saúde
forte, tratamento de
enfermidades, reeducação de
convalescentes e correção de
deformidades”.
Sociedade Médica de Berlim
concluiu que o tratamento de
enfermos mediante exercícios
físicos era algo distinto da
ginástica para pessoas
saudáveis.
Inicio de uma divisão
profissional no sentido de
diferenciar as ações
profissionais conforme o estado
de saúde da população
atendida.
Percepção da diferença de atuação
 profissional 
Contribuiu para que o objeto
de trabalho da
fisioterapia ficasse restrito ao
atendimento de
indivíduos já lesados, doentes.
Migração da população
camponesa para as
cidades = Estafantes
jornadas de trabalho +
condições sanitárias e
alimentares insatisfatórias
= aparecimento e
proliferação de novas
doenças.
Aumento na produção =
ACIDENTES DE TRABALHO
Interessava que a doença não
impedisse o indivíduo de
produzir = portanto
necessário saber técnicas de
reabilitação ou “conserto” do
indivíduo.
Predominância de uma
assistência “curativa,
recuperativa e reabilitadora”.
Surgem novos equipamentos e
novas formas de observação e de
identificação da doença.
Inicio da subdivisão e
especialização da medicina para
dar conta desse cenário de novas
doenças.
Surgem escolas de cinesioterapia
a partir de clínicas universitárias
ortopédicas.
Período entre séculos XVIII e
XIX, iniciado na Inglaterra.
Época de transformação social
= produção em grande escala
com o uso de máquinas e
intensificação do trabalho
operário.
Estudos para intervenção/
inovação de metodologia
científica até então usada na
construção de máquinas e
engenharia passaram a dar
lugar para estudos que
“resolvessem” os problemas de
saúde
6
Industrialização 
7
Século XX
Guerras mundiais e suas
consequências: lesões,
mutilações...
Produziram grande contingente
de pessoas que precisavam de
tratamento para se recuperar e
retornar a um vida social
integrada e produtiva.
Necessidades sociais =
epidemia de poliomielite
Teoria da unicausalidade
das doenças caiu e surgiu
a teoria da
multicausalidade.
Fisioterapia passou a
integrar a “área da saúde”. 
Fisioterapia = atividade
regulamentada por leis,
decretos, portarias e
resoluções. 
Século XXI
Evolução nos conceitos de saúde e doença.
Fisioterapeuta deixou de ser um profissional
apenas de Reabilitação.
Profissão com amplo campo de abrangência.
Busca pela interdisciplinaridade.
Utilização de recursos físicos na
assistência a saúde se iniciou
por volta de 1879.
Objetivos quase que
exclusivamente voltados para a
assistência curativa e
reabilitadora.
Característica da época da 
industrialização
1951: HC – USP o primeiro curso de
formação de técnicos em
fisioterapia.
1952: Hospital da Baleia (Belo
Horizonte) reabilitação realizada
pelas madres.
Epidemia de Poliomielite na década
de 50.
1962 - Curso de Fisioterapia da
Faculdade de Ciências Médicas
de MG (FCMMG) = modelo
americano/ professores
médicos e mais prático que
teórico.
1967: USP regulamentou curso
de Fisioterapia independente do
Curso de Medicina – Instituto de
Reabilitação.
Primeiras definições de fisioterapia
no Brasil = mais um ramo de
trabalho do que estudo e pesquisa.
Influenciado por propostas de
profissionais de outros países que
entendiam fisioterapia como
reabilitação.
Neste contexto “reabilitador”
começavam a ser delineadasleis
que regulamentavam a atuação de
fisioterapeutas no Brasil - As leis
iniciais consideraram a situação
social da época.
História da Fisioterapia no Brasil 
8
Necessidade de mão de obra
especializada em reabilitação
1958: criação do
Instituto de Reabilitação
junto a Cadeira de
Traumato-Ortopedia da
FMUSP. 1º. Curso de
Fisioterapia com um
padrão
internacional mínimo,
porém ainda ligado ao
curso de medicina
1962 - Curso de Fisioterapia da
Faculdade de Ciências Médicas de
MG (FCMMG) = modelo americano/
professores médicos e mais prático
que teórico.
1967: USP regulamentou curso de
Fisioterapia independente do Curso
de Medicina – Instituto de
Reabilitação.
Primeiras definições de fisioterapia no Brasil
= mais um ramo de trabalho do que estudo e
pesquisa.
Influenciado por propostas de profissionais
de outros países que entendiam fisioterapia
como reabilitação.
Neste contexto “reabilitador” começavam a
ser delineadas leis que regulamentavam a
atuação de fisioterapeutas no Brasil - As leis
iniciais consideraram a situação social da
época.
Documentos legais publicados oficialmente e que
tratam da regulamentação da fisioterapia no
Brasil são:
• Parecer n. 388/63;
• Decreto de Lei n. 938 de 13 de outubro de 1969;
• Lei n. 6316 de 17 de dezembro de 1975;
• Código de Ética Profissional.
Lei – instrumento legal que estabelece e
determina o tipo e a forma de atuação de uma
classe de profissionais.
9
Segundo documento oficial que
apresenta considerações definindo o
que deve ser a atividade do
fisioterapeuta.
Permanece caracterizando o
fisioterapeuta como profissional de
nível superior e estabelece como
atividade “privativa” do fisioterapeuta
a escolha e a execução de métodos e
técnicas fisioterapêuticas.
Parecer 388/1963
Elaborado pelo Conselho Federal
de Educação.
Caracterizava os fisioterapeutas
como: “auxiliares médicos que
desempenhavam tarefas de
caráter terapêutico sob
orientação e responsabilidade
do médico”.
Fisioterapeuta era membro da equipe
de reabilitação em saúde, liderada pelo
médico.
Ao fisioterapeuta não competia
diagnosticar ou estabelecer a doença a
ser corrigida.
Competia apenas executar
técnicas, aprendizagens e
exercícios recomendados pelo
médico.
“Técnicas, aprendizagens e exercícios
deveriam ser apenas aqueles que conduziam
a cura ou a recuperação de pacientes
parcialmente inválidos para a vida social”.
O fisioterapeuta deveria ter formação em
nível superior, porém trabalhava como um
técnico, obedecendo ordens médicas.
Decreto Lei 938/1969
Diz que a finalidade do trabalho do
fisioterapeuta é RESTAURAR,
DESENVOLVER E CONSERVAR a
capacidade física do paciente
O fisioterapeuta pode exercer
cargos de direção em
estabelecimentos públicos ou
privados, ou prestar assessoria
técnica.
Pode exercer magistério em
ensino superior e supervisionar
trabalhos de outros profissionais
ou alunos.
10
Criou o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional (COFFITO) e os Conselhos Regionais
(CREFITOS).
Estabelece locais onde o fisioterapeuta pode exercer
suas atividades: administração pública direta ou
indireta, hospitais, clínicas, ambulatórios, creches,
asilos/ Pode assessorar, chefiar ou dirigir
estabelecimentos.
Condição essencial: apresentar Carteira Profissional
de Fisioterapeuta.
Lei 6316/1975
Código de Ética Profissional
11
Estabelecido na Resolução n. 10 do
COFFITO(1978).
Alterado em julho de 2013 - Resolução
n. 424 do COFFITO = 11 capítulos e 57
artigos.
Podem aplicar sanções
disciplinares e
administrativas as pessoas
físicas e/ou jurídicas que
sejam consideradas faltosas
aos deveres da atividade
profissional.
Defendem a sociedade de
maus profissionais
/protegem os bons
profissionais e seus espaços
no mercado de trabalho.
Normatiza e exerce o controle
ético, científico e social das
atividades da Fisioterapia e da
Terapia Ocupacional.
Supervisiona e fiscaliza o
exercício profissional da
fisioterapia em todo o território
nacional.
Funciona como Tribunal
Superior de Ética nas
demandas que envolvam
profissionais Fisioterapeutas e
Terapeutas Ocupacionais.
Através da Lei nº 9098/1995
tornou-se órgão de última
instância recursal. 
12
Órgãos de Classe
O que são órgãos de classe?
São órgãos que
representam uma
determinada profissão ou
seus profissionais.
Conselhos
Sindicatos
Associações
1.
2.
3.
Conselhos
Conselho Federal de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional - COFFITO
COFFITO
Aprovou o Código de Ética
Profissional e reconheceu
diversas Especialidades
Fisioterapeuticas.
Conselhos Regionais - CREFITO
13 CREFITOS no território brasileiro
Conselho Regional de fisioterapia e
terapia ocupacional- CREFITO 
CREFITO 3 - criado pela Resolução
COFFITO nº 1 e abrangia,
inicialmente, os estados de São
Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul.
Hoje - CREFITO-3 = apenas estado
de SP.
Mesmo sendo composto por
apenas um estado, o CREFITO-3 é
o maior do país, com mais de 53
mil profissionais inscritos - um
terço de todo o Brasil.
CREFITO 3
Sede na cidade de São Paulo.
Sub sedes: Santos, São José
dos Campos, São José do Rio
Preto, Marília, Presidente
Prudente, Campinas e
Ribeirão Preto.
Finalidade principal = fiscalização
do exercício profissional de
fisioterapeutas e terapeutas
ocupacionais em sua área de
jurisdição, que abrange todo o
Estado de São Paulo.
13
Expedir a carteira de identidade
profissional e o cartão de
identificação aos profissionais
registrados.
Funciona como Tribunal de Ética,
recebendo as denúncias que lhe são
encaminhadas quanto à atuação de
profissionais inscritos.
Arrecada anuidades, multas, taxas
e emolumentos que compõe sua
receita para efetivação de seus
objetivos, repassando ao Conselho
Federal sua cota, parte
determinada na legislação.
Exemplos de fiscalização:
Se os fisioterapeutas são
contratados pela carga horária
adequada (30 hs/semanais).
Se existe fisioterapeuta dentro das
UTIs em todos os turnos de
trabalho.
Se o fisioterapeuta recebe, no
mínimo, o piso salarial
Hospitais:
Se os fisioterapeutas são
contratados pela carga horária
adequada (30 hs/semanais).
Se o fisioterapeuta recebe, no
mínimo, o piso salarial.
Se o fisioterapeuta está em dia com
a anuidade do CREFITO.
Se o local possui responsável
técnico e se o mesmo permanece
presente o tempo todo.
Se quem faz o atendimento é
habilitado para exercer a profissão.
Se os locais possuem autorização
de funcionamento expedida pelo
Conselho.
Clinicas, consultórios, ambulatórios..
Assistência Jurídica: consultas
jurídicas trabalhistas.
Suporte aos profissionais nas suas
relações de trabalho: ações
trabalhistas, dissídio, convenção,
homologação de rescisão de
trabalho.
Promoção de cursos de
aprimoramentos profissionais aos
seus associados, profissionais e
acadêmicos
Sindicatos 
Reúne pessoas de um
mesmo segmento
profissional - Defendem
interesses profissionais,
sociais e políticos de
seus associados.
Entidade civil sem fins
lucrativos
14
Sindicato dos Fisioterapeutas e
Terapeutas Ocupacionais no Estado
de São Paulo - SINFITO
Entidade Sindical sem fins
lucrativos que tem como objetivo
a representação da categoria dos
Fisioterapeutas e Terapeutas
Ocupacionais no Estado de São
Paulo.
Fundação: 12 de Agosto de 1980
Sinfito 
ATENÇÃO
• Conselhos são
diferentes de Sindicatos!
• Os espaços de atuação
dos Conselhos e dos
Sindicatos são
delimitados por força de
lei de suas naturezas
jurídicas.
• Sindicatos:
- Entidade civil
- Sem fins lucrativos
- Defesa da categoria
profissional
- Atividades culturais
- Capacitação profissional
• Conselhos:
- Autarquias
- Recursos financeiros
próprios
- Fiscalização profissional
- Autuação do exercício
ilegal da profissão
Associações
Cada especialidade
da Fisioterapia pode
ter uma.
Pode ser a nível
federal, estadual,
municipal ou
regional.
Associação dos Fisioterapeutas do
Brasil - AFB
Fundada em outubro de 2005.
Reconhecida por órgãos
internacionais (Confederação
Mundial de Fisioterapia e
Confederação Latina Americana
de Fisioterapeutas).
AFB - Objetivos
Estimular a prática e a educação dafisioterapia em alto nível.
Realizar a comunicação e a troca
de informações, incluindo a
organização de congressos
nacionais, estaduais e
internacionais para fisioterapeutas.
Organizar a criação e o
desenvolvimento de associações
estaduais e as representativas das
áreas de atuação da fisioterapia no
Brasil.
AFB
15
Representar os fisioterapeutas do
Brasil junto à World Confederation
of Physical Therapy.
Debater os problemas políticos e
sociais que afetam a saúde pública
nacional.
Orientar o público na procura de
melhor assistência
Fisioterapêutica.
16
Atuação do Fisioterapeuta nos
diferentes níveis de atenção à saúde
Níveis de atenção a saúde do SUS: divididos de
acordo com a complexidade dos serviços.
Primário – Secundário - Terciário
Nível de atenção primário –
ATENÇÃO BÁSICA
Objetivo da atuação: prevenção de doenças e
promoção de Saúde. (profissional generalista)
 
Local de atuação: UBS / PSF - (NASF)
 Acesso da população ao
fisioterapeuta: livre
demanda / profissional de
primeiro contato
 
Tipo de atendimento: triagem
/ orientações /
grupos / equipe
multidisciplinar / visita
domiciliar
 Uso de equipamentos: pouca
tecnologia (cartilhas de
educação em saúde, bastões,
colchonetes, bolas,
elásticos, etc)
17
Nível de atenção secundário –
ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Objetivo da atuação:
REABILITAÇÃO (profissional
especialista)
Local de atuação: centros de
reabilitação, consultórios,
clínicas, ambulatórios.
Acesso da população ao
fisioterapeuta: por
encaminhamento (referência)
Tipo de atendimento: individual/
grupo terapêutico /equipe
multidisciplinar
Uso de equipamentos: com tecnologia de média
complexidade / adequados para a especialidade.
Nível de atenção terciário –
ATENÇÃO HOSPITAR
Objetivo da atuação: REABILITAÇÃO
(profissional especialista)
Local de atuação: hospitais 
(PS, enfermaria, UTI)
Acesso da população ao
fisioterapeuta: encaminhamento
(referência) / acesso direto pelo
PS
Uso de equipamentos: com
tecnologia de alta
complexidade / adequados
para a especialidade
Tipo de atendimento: individual/
equipe multidisciplinar
Rede de cuidados que se relaciona
através de encaminhamentos por
Referencia e Contra Referencia.
Atos Privativos da Fisioterapia
18
O que é ‘’ato privativo’’ de uma
 profissão? 
Será o que cada profissional
pode ou não fazer 
Quem determina o que um
profissional pode fazer ou
não pode fazer?
Leis, resoluções e os
concelhos federais (coffito) 
Quem fiscaliza os atos de
 um profissional?
Os conselhos regionais (crefito)
 Aprovou normas para
habilitação do exercício da
profissão de Fisioterapeuta
XII capítulos somando 170
artigos que sofreram
alterações ao longo dos
anos.
Resolução n. 08 de 20/02/1978
Queixa principal 
Anamnese / História da doença
atual / Antecedentes pessoais /
Antecedentes Familiares /
exames complementares 
Exame físico 
Diagnóstico Cinético Funcional
1. Avaliação e reavaliação do
paciente submetido a fisioterapia.
Constituem atos privativos do 
Fisioterapeuta: 
2. Estabelecer objetivos e condutas
fisioterapêuticas = planejamento do
tratamento!!
3. Prescrever, ministrar e
supervisionar terapia física. Quem
executa a conduta é o fisioterapeuta!
4. A escolha do recurso terapêutico a
ser utilizado, a técnica a ser
empregada, a dosagem e o modo de
aplicação.
5. Adaptação ao uso de órteses e
próteses necessárias ao desempenho
funcional do cliente, quando for o
caso;
6. Decidir o tempo de tratamento.
7. As condições de alta da fisioterapia.
 Tratamento através do movimento
que engloba recursos e técnicas
variados, incluindo: -
mobilização ativa e passiva,
alongamento, exercícios respiratórios,
exercícios para fortalecimento
muscular, reeducação da postura,
coordenação motora, equilíbrio,
treino de marcha, etc.
Cinesioterapia e Mecanoterapia
Os equipamentos atuais empregam
diferentes tipos de correntes para
diferentes finalidades. 
Ultra som, Laser, Ondas Curtas,
Corrente Interferencial, TENS,
terapias combinadas.
Eletroterapia/ Fototerapia
Consiste no uso de correntes elétricas
dentro da terapêutica. 
São abordagens terapêuticas visando
a mobilização/manipulação de
segmentos articulares, músculos,
nervos e fáscias.
Inclui quiropraxia, osteopatia, entre
outros
Recursos manipulativos 
Recursos terapêuticos usados pela
 fisioterapia
19
Controle da dor aguda e crônica; 
Redução de edema; Redução de
espasmo muscular; 
Minimização de atrofia por desuso; 
Facilitação da reeducação
muscular;
Fortalecimento muscular; 
Facilitação da cicatrização tecidual; 
Facilitação da consolidação de
fraturas.
Uso Terapêutico da Corrente Elétrica
Alivia a dor. 
Aumenta a flexibilidade dos
tecidos músculotendíneos =
Diminui a rigidez das articulações. 
Melhora a circulação e o espasmo
muscular
Termoterapia
Efeitos Terapêuticos do Calor e do
Frio: 
Indicada em todos os casos em que
há desarmonia muscular, desvios
posturais (escoliose, hipercifose,
hiperlordose), hérnias discais, dor
ciática, cervicalgia, lombalgia,
torcicolo, artrose, tendinites
RPG: Reeducação Postural Global 
20
Utilização dos efeitos físicos,
fisiológicos e cinesiológicos,
advindos da imersão do corpo, ou
parte deste, em meio aquático. 
Recurso auxiliar na reeducação
funcional neuromotora,
musculoesquelética ou
cardiorespiratória, visando cura,
manutenção ou ainda prevenção de
uma alteração funcional orgânica.
Hidroterapia 
não são condutas exclusivas da
fisioterapia, mas podem ser
realizadas por fisioterapeuta,
desde que o fisioterapeuta
realize curso específico e
reconhecido
A Acupuntura e o uso do Método
Pilates 
21
Pode e deve ser usada como
recurso fisioterapêutico. Porém,
a Massagem não é técnica
privativa do fisioterapeuta.
Massagem 
22
Responsabilidade técnica do
fisioterapeuta RT 
RT O que é Responsabilidade 
Técnica?
Garantir ao paciente práticas
terapêuticas dentro de critérios
éticos e científicos válidos.
Garantir fisioterapeutas em
número compatível com a
natureza da atenção à ser
prestada.
RT de um serviço de fisioterapia
Lesão dos direitos da clientela. 
Exercício ilegal da profissão. 
Não acatamento as disposições das
resoluções do COFFITO e
CREFITOS.
O Responsável Técnico responderá
perante o CREFITO por:
1.
2.
3.
A Responsabilidade Técnica
somente poderá ser exercida por
Fisioterapeuta em no máximo 2
(dois) serviços, devendo o CREFITO
da jurisdição manter controle
próprio.
A Responsabilidade Técnica termina
quando: 
Solicitado por escrito pelo
profissional ou empresa.
Inscrição profissional cancelada. 
Profissional suspenso por mais de
30 dias. 
Transferência profissional para
outro Crefito. 
Falta de pagamento de anuidade.
A empresa deve substituir o RT em
até 15 dias.
REGRAS 
Fixam e estabelecem os
Parâmetros Assistenciais
Fisioterapêuticos nas diversas
modalidades prestadas pelo
fisioterapeuta = diz a
quantidade de pacientes que
devem ser atendidos por hora
em cada local de atuação
RESOLUÇÕES n°387 de 08 de
junho de 2011 e n°444 de 26 de
abril de 2014: 
Representa o quantitativo máximo
de cliente/paciente assistidos por
um Fisioterapeuta em turno de
trabalho de 6 horas. 
Não inclui ações de atenção
primária a saúde (saúde coletiva e
saúde do trabalhador
Parâmetros assistenciais 
23
Pacientes independentes e
estáveis = 2 pacientes por hora
(12 pacientes em 6 horas). 
Pacientes que necessitam de
mais cuidados = 1 paciente por
hora.
Exemplos: 
Não é permitido ao Fisioterapeuta
receitar medicamentos alopáticos e
realizar qualquer tipo de procedimento
invasivo (cirurgias e aplicações internas). 
Não é permitido ao Fisioterapeuta
realizar terapia em animais.
Atenção 
ACÓRDÃO Nº 611, DE 1º DE ABRIL DE
2017 – normatização da utilização e/ou
indicação de substâncias de livre
prescrição pelo fisioterapeuta
(fitoterápicos, homeopatia, florais,
ortomolecular, medicamentos de livre
venda para iontoforese)
Sobre medicamentos 
É vedado ao Fisioterapeuta, sob qualquer
forma de transmissão de conhecimento,
ensinar procedimentos privativos da
Fisioterapia à outra pessoa (exceto aluno,
colega fisioterapeuta ou orientaçãoao
cuidador do paciente).
Alerta
24
Conhecer as Resoluções COFFITO que
regulamentam as especialidades
fisioterapêuticas:
RESOLUÇÃO N°. 397/2011 – Disciplina a Especialidade Profissional
de Fisioterapia Oncológica e dá outras providências.:
Art. 1o – Disciplinar a atividade do
Fisioterapeuta no exercício da
Especialidade Profissional em
Fisioterapia Oncológica.
Art. 2o – Para efeito de registro, o título
concedido ao profissional Fisioterapeuta
será de Especialista Profissional em
Fisioterapia Oncológica;
Art. 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional de
Fisioterapia Oncológica é necessário o domínio das
seguintes Grandes Áreas de Competência:
I. Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e
realizar interconsulta e encaminhamento;
II. Realizar avaliação física e cinesiofuncional específica do
paciente oncológico;
III. Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes
funcionais;
IV. Solicitar, realizar e interpretar exames complementares
específicos da área oncológica;
V. Determinar o diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
VI. Prescrever a terapêutica adequada;
VII. Realizar intervenção fisioterapêutica para a preservação,
manutenção, desenvolvimento e restauração da
integridade cinético funcional de órgãos e sistemas em todas
as fases do desenvolvimento humano;
VIII. Estabelecer cuidados paliativos oncológicos;
25
IX. Prescrever, adaptar e monitorar órteses, próteses e Tecnologia
Assistiva;
X. Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-
mecano-terapêutico, termoterapêutico,
crioterapêutico, hidroterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico,
sonidoterapêutico, entre outros;
XI. Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar;
XII. Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo,
deambulação e orientar e facilitar a funcionalidade do
paciente oncológico;
XIII. Determinar as condições de alta fisioterapêutica;
XIV. Prescrever a alta fisioterapêutica;
XV. Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico,
prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta,
intercorrências e alta fisioterapêutica;
XVI. Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
XVII. Planejar, participar e executar ações vinculadas a programas
nacionais para prevenção, detecção precoce,
tratamento e controle do câncer;
XVIII. Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à
saúde, e na prevenção de riscos ambientais
e ocupacionais.
Art. 4o – O exercício profissional
do Fisioterapeuta Oncológico é
condicionado ao conhecimento e
domínio das
seguintes áreas e disciplinas,
entre outras:
I) Anatomia geral;
II) Biomecânica;
III) Fisiologia geral e do
exercício;
IV) Fisiopatologia;
V) Semiologia;
VII) Suporte básico de vida;
VIII) Farmacologia aplicada;
IX) Interpretação de exames
complementares e específicos do
paciente oncológico;
X) Técnicas e recursos para
manutenção e recuperação da
integridade de todos os órgãos e
sistemas;
XI) Próteses, Órteses e Tecnologia
Assistiva específicos da Oncologia;
XII) Humanização,
XIII) Ética e Bioética.VI) Instrumentos de medida e
avaliação relacionados ao paciente
oncológico;
26
Art. 5o – O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia
Oncológica pode exercer as seguintes atribuições, entre outras:
I) Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;
II) Gestão;
III) Gerenciamento;
IV) Direção;
V) Chefia;
VI) Consultoria;
VII) Auditoria;
VIII) Perícia.
Art. 6o – A atuação do Fisioterapeuta Oncológico se caracteriza pelo
exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as
fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção,
promoção, proteção, rastreamento, educação, intervenção, recuperação
e reabilitação do paciente oncológico, nos seguintes ambientes, entre
outros:
I) Hospitalar;
II) Ambulatorial;
III) Domiciliar e Home Care;
IV) Públicos;
V) Filantrópicos;
VI) Militares;
VII) Privados;
VIII) Terceiro Setor.
RESOLUÇÃO N°. 394/2011 – Disciplina a Especialidade Profissional
de Fisioterapia Dermatofuncional e dá outras providências.
Art. 1o – Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da
Especialidade Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional.
Art. 2o – Para efeito de registro, o título concedido ao profissional
Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia
Dermatofuncional;
27
Art. 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional de Fisioterapia Dermato
funcional é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de Competência:
I – Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e
encaminhamento;
II – Realizar avaliação física e cinésiofuncional específica do cliente / paciente /
usuário dermatofuncional;
III – Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais;
IV – Solicitar, realizar e interpretar exames complementares;
V – Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
VI – Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;
VII – Prescrever e executar recursos terapêuticos manuais;
VIII –Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;
XIX –Aplicar métodos, técnicas e recursos terapêuticos manuais;
X – Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano-
terapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico,
fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos entre
outros;
XI – Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar;
XII – Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação,
orientar e facilitar a funcionalidade do cliente/paciente/usuário;
XIII – Prevenir, promover e realizar a recuperação do sistema tegumentar no que
se refere aos distúrbios endócrino, metabólico, dermatológico, linfático,
circulatório, osteomioarticular e neurológico como as disfunções de queimaduras,
hanseníase, dermatoses, psoríase, vitiligo, piodermites, acne, cicatrizes aderentes,
cicatrizes hipertróficas, cicatrizes queloideanas, cicatrizes deiscências, úlceras
cutâneas, obesidade, adiposidade localizada, fibroedema gelóide, estrias atróficas,
envelhecimento, fotoenvelhecimento, rugas, flacidez, hipertricose, linfoedemas,
fleboedemas, entre outras, para fins de funcionalidade e/ou estética;
XIV – Prevenir, promover e realizar a atenção fisioterapêutica pré e pós-operatória
de cirurgias bariátricas, plásticas reparadoras, estéticas, entre outras;
XV – Determinar as condições de alta fisioterapêutica;
XVI – Prescrever a alta fisioterapêutica;
XVII – Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico,
tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica;
XVIII – Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos.
28
Art. 4o – O exercício profissional do Fisioterapeuta Dermatofuncional é
condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas,
entre outras:
I – Anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial dos sistemas
tegumentar, cardiorespiratório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino;
II – Biomecânica;
III – Fisiologia humana geral;
IV – Fisiopatologia aplicada aos sistemas tegumentar, cardiorespiratório,
digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino;
V – Biologia e histologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório,
digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino;
VI – Semiologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório,
circulatório, linfático, metabólico e endócrino;
VII – Endocrinologia e suas correlações com os sistemas tegumentar,
cardiorespiratório, digestório, circulatório e linfático;
VIII – Instrumentos de medida e avaliação da Dermatofuncional;
IX – Farmacologia aplicada a Dermatofuncional;
X – Cosmetologia;
XI – Técnicas e recursos tecnológicos;
XII – Próteses, Órteses e Tecnologia Assistiva;
XIII – Humanização,
XIV – Ética e Bioética.
Art. 5o – Para efeito de registro das áreas de atuação desta especialidade, são
reconhecidas as seguintes:
I – FisioterapiaDermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Plástica;
II – Fisioterapia Dermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia
Bariátrica;
III – Fisioterapia Dermatofuncional em Angiologia e Linfologia;
IV – Fisioterapia Dermatofuncional em Dermatologia;
V – Fisioterapia Dermatofuncional em Estética e Cosmetologia;
VI – Fisioterapia Dermatofuncional em Endocrinologia;
VII – Fisioterapia Dermatofuncional em Queimados.
§1°: O COFFITO disporá acerca do Certificado das áreas de atuação do
Especialista Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional, nos termos do
Título VII da Resolução COFFITO 377/2010.
29
§2°: Transcorrido prazo mínimo de seis meses a contar do registro de
especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e
seu respectivo registro, devendo atender os critérios definidos em Portaria
editada pelo presidente do COFFITO.
Art. 6o – O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia
Dermatofuncional pode exercer as seguintes atribuições, entre outras:
I – Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;
II – Gestão;
III – Gerenciamento;
IV – Direção;
V – Chefia;
VI – Consultoria;
VII – Auditoria;
VIII – Perícia.
Art. 7o – A atuação do Fisioterapeuta Dermatofuncional se caracteriza pelo
exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do
desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção,
educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente / paciente/usuário,
nos seguintes ambientes, entre outros:
I – Hospitalar;
II – Ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);
III – Domiciliar e Home Care;
IV – Públicos;
V – Filantrópicos;
VI – Militares;
VII – Privados;
VIII – Terceiro Setor;
30
RESOLUÇÃO N°. 401/2011 – Disciplina a Especialidade
Profissional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e dá outras
providências.
Art. 1o – Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da
Especialidade Profissional Fisioterapia na Saúde da Mulher.
Art. 2o – Para efeito de registro, o título concedido ao profissional
Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia na Saúde da
Mulher.
Art. 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia na
Saúde da Mulher é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de
Competência:
I – Realizar consulta fisioterapêutica, aplicar anamnese, solicitar e realizar
interconsulta e encaminhamento;
II – Realizar avaliação fisica e cinesiofuncional do sistema uroginecológico,
coloproctológico, mama e do aparelho reprodutor feminino;
III – Solicitar, aplicar e interpretar exames complementares como
perineometria, eletromiografia de superfície, imaginologia, perimetria,
volumetria, desde que necessários à elucidação do caso e direcionamento de
suas condutas;
IV – Solicitar, aplicar e interpretar escalas questionários e testes funcionais
como: graduação de força e função do assoalho pélvico pela palpação uni ou
bidigital, graduação de dor pélvica, escala de avaliação da função sexual
feminina, teste de sensibilidade, prova de função muscular e articular dos
membros superiores, inferiores e coluna, dados antropométricos, entre outros;
V – Realizar a avaliação, prevenção, promoção e condutas fisioterapêuticas nas
alterações cinesiofuncionais advindas do ciclo menstrual, climatério,
parturientes, puérperas e secundários ao comprometimento oncológico;
VI – Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
VII – Planejar e executar medidas de prevenção de morbidades, comorbidades
e imobilismo;
VIII – Decidir, prescrever e executar o tratamento fisioterapêutico na saúde da
mulher específico para cada caso, enfatizando a frequência, a periodicidade e
quantitativo de atendimentos;
IX – Planejar e executar estratégias de intervenção fisioterapêuticas utilizando
recursos fisioterapêuticos gerais e os específicos como: massagem perineal,
cinesioterapia dos músculos do assoalho pélvico, biofeedback mamométrico,
eletromiográfico, de superficie e intracavitário (anal e vaginal), biofeedback
ultrasonográfico, propriocepção e fortalecimento muscular intra-anal e intra-
vaginal, programas de exercícios para gestantes, entre outras;
X – Planejar e executar estratégias de intervenção fisioterapêutica na lesão
nervosa periférica, advindas do parto, lesão uroginecológica, obstétrica ou
oncológica;
XI – Prescrever e aplicar técnicas e recursos fisioterapêuticos de analgesia
durante o trabalho de parto;
XII – Atuar em sala de pré-parto, enfermaria de parturientes, obstétrica e
puérpera;
XIII – Realizar orientações e auxilio ao aleitamento materno;
XIV – Participar do grupo de apoio ao aleitamento materno;
XV – Atuar em enfermaria de mastologia no pré e pós-operatório de cirurgias de
câncer de mama;
XVI – Realizar orientações posturais e adaptações funcionais no pré e pós-
operatório de câncer de mama, cirurgias ginecológicas, pré e pós-parto,
oncológicas, entre outras;
XVII – Prescrever e aplicar condutas fisioterapêuticas no linfedema;
XVIII – Elaborar e aplicar estratégias de promoção da saúde e de prevenção de
doenças em todos os níveis de atenção à saúde da mulher e para todos os estágios
do seu desenvolvimento ontogênico;
XIX – Prescrever, confeccionar, órteses, próteses, mecanismos auxiliares de
locomoção, além de planejar e aplicar estratégias de tecnologia assistiva para
otimizar, adaptar ou manter atividades funcionais com vistas à maior
autonomia e independência funcional de sua cliente/paciente/usuária;
XX – Planejar, criar e utilizar recursos da realidade virtual no tratamento com
vistas à otimização de resultados;
XXI – Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação,
além de planejar e executar estratégias de adaptação, readaptação, orientação,
visando a maior funcionalidade da cliente/paciente/usuária;
31
XXII – Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-
mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico,
eletroterapêutico, sonidoterapêutico entre outros;
XXIII – Empregar abordagem paliativa a pacientes com prognóstico de óbito;
XXIV – Escolher e aplicar recursos das práticas integrativas e complementares à
saúde com vistas à melhora da condição de saúde físico funcional da sua
cliente/paciente/usuária;
XXV – Determinar as condições de alta fisioterapêutica;
XXVI – Prescrever a alta fisioterapêutica;
XXVII – Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico,
tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica;
XXVIII – Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
XXIX – Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e
na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.
32
Art. 4o – O exercício profissional do Fisioterapeuta na Saúde da Mulher é
condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas,
entre outras:
I – Anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial dos sistemas linfático,
endócrino, da mama e do sistema reprodutor feminino;
II – Biomecânica;
III – Fisiologia geral;
IV – Fisiopatologia das doenças da mama, ginecológicas, urológicas,
coloproctológicas, oncológicas, dermatológicas e
neurológicas, de disfunções sexuais;
V – Semiologia;
VI – Instrumentos de medida e avaliação da saúde da mulher;
VII – Farmacologia aplicada;
VIII – Próteses, Órteses e Tecnologia Assistiva;
IX – Humanização;
X – Ética e Bioética.
Art. 5o – São áreas de atuação do Fisioterapeuta Especialista Profissional em
Fisioterapia na Saúde da Mulher as
seguintes, entre outras:
I – Assistência fisioterapêutica em uroginecologia e coloproctologia;
II – Assistência fisioterapêutica em ginecologia;
III – Assistência fisioterapêutica em obstetrícia;
IV – Assistência fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas;
V – Assistência fisioterapêutica em mastologia.
§1°: O COFFITO disporá acerca do Certificado das áreas de atuação do
Especialista Profissional em Fisioterapia na Saúde da Mulher, nos termos do
Título VII da Resolução COFFITO n°. 377/2010.
§2°:Transcorrido prazo mínimo de seis meses a contar do registro de
especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e
seu respectivo registro, devendo atender os critérios definidos em Portaria
editada pelo presidente do COFFITO.
Art. 6o – O Fisioterapeuta Especialista em Saúde da Mulher pode exercer
as seguintes atribuições, entre outras:
I – Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;
II – Gestão;
III – Gerenciamento;
IV – Direção;
V – Chefia;
VI – Consultoria;
VII – Auditoria;
VIII – Perícia.
33
Art. 7o – A atuação do Fisioterapeuta Especialista em Saúde da Mulher se
caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em
todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção,
promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação da
cliente/paciente/usuária, nos seguintes ambientes, entre outros:
I – Hospitalar;
II – Ambulatorial (clínicas, consultórios, centros, unidade ou núcleos de saúde);
III – Domiciliar e Home Care; IV – Públicos;
V – Filantrópicos; VI – Militares;
VII – Privados; VIII – Terceiro Setor.
Considerando os termos da Resolução COFFITO 80 de 09 de maio de 1987;
Considerando os termos da Resolução COFFITO n.o 260, de 11 fevereiro de
2004;
Considerando os termos da Resolução COFFITO 370 de 06 de novembro de
2009;
Considerando os termos da Resolução COFFITO 377, de 11 de junho de 2010;
Considerando os termos da Resolução COFFITO 381, de 03 de novembro de
2010;
Considerando os termos da Resolução COFFITO 387, de 08 de junho de 2011;
Considerando a Ética Profissional do Fisioterapeuta que é disciplinada por
meio do seu Código Deontológico Profissional
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO,
no exercício de suas atribuições legais e regimentais e cumprindo o deliberado em
sua 213a Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia de 03 de agosto de 2011, em
sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand, Bloco II,
Sala 602, Brasília – DF, na conformidade com a competência prevista nos incisos
II, III e XII do Art. 5o, da Lei no. 6.316, de 17.12.1975, considerando o disposto no
Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969;
Resolução no 404 de 03 de agosto de 2011
Resolve 
Artigo 1o – Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da
Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-ortopédica.
Artigo 2o – Para efeito de registro, o título concedido ao profissional
Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia Traumato-
ortopédica;
34
Artigo 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia
Traumato-ortopédica é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de
Competência:
I) Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta
e encaminhamento;
II) Realizar avaliação física e cinésio-funcional específica do cliente/ paciente/
usuário traumato- ortopédico
35
III) Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais;
IV) Solicitar, realizar e interpretar exames complementares;
V) Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
VI) Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;
VII) Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;
VIII) Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses, adaptaçoes e
tecnologia assistiva;
IX) Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursos para restaurar as
funções articular, óssea, muscular, tendinosa, sensório, sensitiva e motoras
dos clientes / pacientes/usuários;
X) Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursos para reeducação
postural, da marcha, entre outros;
XI) Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursos para promoção
de analgesia e a inibição de quadros álgicos;
XII) Aplicar métodos, técnicas e recursos terapêuticos manuais;
XIII) Preparar e realizar programas de atividades cinesioterapêuticas para
todos os segmentos corporais;
XIV) Prescrever, analisar e aplicar recursos tecnológicos, realidade virtual
e/ou práticas integrativas e complementares em saúde;
XV) Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-
mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico,
eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos entre outros;
XVI) Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar;
XVII) Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo,
deambulação, orientar e capacitar o cliente/paciente/usuário visando sua
funcionalidade;
XVIII) Determinar as condições de alta fisioterapêutica;
XIX) Prescrever a alta fisioterapêutica;
XX) Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico,
tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica
XXI) Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
XXII) Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção a saúde, e
na prevenção de riscos ambientais, ecológicas e ocupacionais
XXIII) Realizar atividades de segurança ambiental, documental, biológica e
relacional.
36
Artigo 4o. O exercício profissional do Fisioterapeuta Traumato-
ortopédico é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes
áreas e disciplinas, entre outras:
I) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema da
muscoloesquelético;
II) biomecânica;
III) fisiologia geral e do exercício;
IV) fisiopatologia das doenças osteo mio articulares;
V) física aplicada;
VI) semiologia;
VII) cinemática;
VIII) ergonomia;
IX) nstrumentos de medida e avaliação;
X) farmacologia aplicada;
XI) técnicas e recursos tecnológicos;
XII) recondicionamento físico funcional;
XIII) próteses, órteses e Tecnologia Assistiva;
XIV) humanização;
XV) ética e bioética.
Artigo 5o. O Fisioterapeuta
especialista profissional em
Fisioterapia Traumato-
ortopédica Funcional pode
exercer as seguintes atribuições,
entre outras:
I) Coordenação, supervisão e
responsabilidade técnica;
II) Gestão
III) Gerenciamento
IV) Direção
V) Chefia
VI) Consultoria;
VII) Auditoria
VIII) Perícia
37
Artigo 6o. A Atuação do Fisioterapeuta Traumato-ortopédico se
caracteriza pelo exercício profissional
em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do
desenvolvimento ontogênico, com
ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção,
recuperação e reabilitação do
cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:
I) Hospitalar
II) Ambulatorial
III) Domiciliar e Home Care
IV) Públicos
V) Filantrópicos
VI) Militares
VII) Privados
VIII) Terceiro Setor
IX) Organizações Sociais

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