Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prática Profissional Professora: Manuela Primeiro semestre Fisioterapia: definição, objetivos e atribuições. Sumário História da Fisioterapia no mundo. História do Fisioterapia no Brasil 1 2 8 12 Órgãos de Classe Atuação do fisioterapeuta em diferentes níveis de atenção à saúde.16 Atos Privativos 18 Responsabilidade técnica do fisioterapeuta RT 22 Conhecer as Resoluções COFFITO que regulamentam as especialidades fisioterapêuticas.24 Fisioterapia: definição, objetivos e atribuições. Recuperar a saúde. Reabilitar. Minimizar sofrimento quando não é possível curar. Prevenção de problemas de saúde. Manutenção da saúde. Promoção de melhores condições de saúde. Trabalhar para a saúde antes, depois e além de trabalhar para a doença. Ciência que estuda, previne e trata distúrbios cinéticos funcionais. Ciência aplicada cujo objeto de estudo é o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades. Preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistemas ou funções. Sofreu mudanças ao longo da história da humanidade. Para entender o sentido desse objeto hoje é necessário entender o passado e o exercício da fisioterapia desde do início. Conhecer a história da profissão; Conhecer os objetos de trabalho ao longo do tempo; Conhecer a legislação atual; Conhecer o campo de atuação. Através de algum tipo de terapia: 1 fisioterapia: Definição de Fisioterapia: Objetivos da fisioterapia: Objetivo do trabalho Para encontrarmos as Respostas precisamos: Prática profissional: Ciências da fisioterapia Peixe elétrico e movimentos do corpo humano eram usados no tratamento de algumas doenças. Lindeman, Teirich-Leube & Heipertz - formas de movimento como meio terapêutico existe desde vários séculos antes da era cristã. O imperador chinês Hoong-Ti (2698 a.C.) e Galeno (130 a 199 d.C.) usavam ginástica curativa que continha exercícios respiratórios. 4000 a.C. – 395 d.C. Preocupação com pessoas que apresentavam “diferenças incômodas” = doenças. Preocupação em como eliminar essas “diferenças”. Manuscritos da época deixaram registrados que os médicos da Antiguidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em “terapia”. Ausência de estudos ou aplicação de técnicas com objetivo de prevenção de comorbidades. Hipócrates: “Medicina de Reabilitação” (460 a.C. - 377 a.C) Tratamento era definido e guiado pela doença já instalada, visível ou incômoda. Objetivo apenas de CURAR pessoas com deficiências, doenças ou deformidades. História da Fisioterapia no mundo 2 Antiguidade Clero = determinava os caminhos que a sociedade deveria seguir e a fé era obrigação do homem. A fé não era questionável. Eventos naturais/bons = atuação divina. Eventos negativos = atuação do demônio. Idade Media Entre séculos IV e XV. Organização da sociedade estabelecida pelo “plano divino”. Clero / nobreza / camadas populares Papel de cada classe estabelecido por “Deus”. Hospitais ficavam juntos dos mosteiros mais importantes / Enfermarias ficavam ao lado das capelas. A cura era algo divino e não provocado pelo homem. Exercício não podia ser usado para cura. Passou a ser usado para aumento da potência corporal pelo clero e nobreza e como lazer barato pelas camadas populares, sem fundamentação científica. Interrupção no avanço dos estudos em saúde e da atuação em saúde. Corpo humano considerado “inferior” = Valorização do culto da alma/espírito 3 Entre séculos XV e XVI. Movimento iniciado na Itália e depois difundido pela Europa. Crescimento da arquitetura, arte, literatura, música e um novo enfoque político. Interesse do homem pelo mundo exterior. Valorização da beleza física do homem e da mulher. Decadência dos valores morais impostos na Idade Média. Dogmas religiosos passam a ser questionados pelo homem. Surgimento das Universidades = busca do homem pela compreensão e conhecimento do mundo e das pessoas = retomada dos estudos. Exercícios para conservar um estado saudável já existente / Regularidade no exercício. Exercícios especiais para convalescente. Exercícios para indivíduos com doença progressiva. Mercurialis apresentou princípios definidos para a ginástica médica: 1. 2. 3. 4 Renascimento Preocupação não apenas com o “tratamento da doença”, mas também com a “manutenção de condições normais do corpo”. Promoção a saúde/ medicina preventiva. 5 Final do renascimento Descoberta do Novo Mundo (1550) = declínio do movimento Renascentista na Itália. Desenvolvimento de trabalhos relativos ao exercício físico que influenciaram o mundo ocidental. Don Francisco y Ondeano Amorós (1779-1849) dividiu a ginástica em 4 pontos, sendo que o terceiro ponto era a cinesioterapia. Cinesioterapia = usada para “manutenção de uma saúde forte, tratamento de enfermidades, reeducação de convalescentes e correção de deformidades”. Sociedade Médica de Berlim concluiu que o tratamento de enfermos mediante exercícios físicos era algo distinto da ginástica para pessoas saudáveis. Inicio de uma divisão profissional no sentido de diferenciar as ações profissionais conforme o estado de saúde da população atendida. Percepção da diferença de atuação profissional Contribuiu para que o objeto de trabalho da fisioterapia ficasse restrito ao atendimento de indivíduos já lesados, doentes. Migração da população camponesa para as cidades = Estafantes jornadas de trabalho + condições sanitárias e alimentares insatisfatórias = aparecimento e proliferação de novas doenças. Aumento na produção = ACIDENTES DE TRABALHO Interessava que a doença não impedisse o indivíduo de produzir = portanto necessário saber técnicas de reabilitação ou “conserto” do indivíduo. Predominância de uma assistência “curativa, recuperativa e reabilitadora”. Surgem novos equipamentos e novas formas de observação e de identificação da doença. Inicio da subdivisão e especialização da medicina para dar conta desse cenário de novas doenças. Surgem escolas de cinesioterapia a partir de clínicas universitárias ortopédicas. Período entre séculos XVIII e XIX, iniciado na Inglaterra. Época de transformação social = produção em grande escala com o uso de máquinas e intensificação do trabalho operário. Estudos para intervenção/ inovação de metodologia científica até então usada na construção de máquinas e engenharia passaram a dar lugar para estudos que “resolvessem” os problemas de saúde 6 Industrialização 7 Século XX Guerras mundiais e suas consequências: lesões, mutilações... Produziram grande contingente de pessoas que precisavam de tratamento para se recuperar e retornar a um vida social integrada e produtiva. Necessidades sociais = epidemia de poliomielite Teoria da unicausalidade das doenças caiu e surgiu a teoria da multicausalidade. Fisioterapia passou a integrar a “área da saúde”. Fisioterapia = atividade regulamentada por leis, decretos, portarias e resoluções. Século XXI Evolução nos conceitos de saúde e doença. Fisioterapeuta deixou de ser um profissional apenas de Reabilitação. Profissão com amplo campo de abrangência. Busca pela interdisciplinaridade. Utilização de recursos físicos na assistência a saúde se iniciou por volta de 1879. Objetivos quase que exclusivamente voltados para a assistência curativa e reabilitadora. Característica da época da industrialização 1951: HC – USP o primeiro curso de formação de técnicos em fisioterapia. 1952: Hospital da Baleia (Belo Horizonte) reabilitação realizada pelas madres. Epidemia de Poliomielite na década de 50. 1962 - Curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências Médicas de MG (FCMMG) = modelo americano/ professores médicos e mais prático que teórico. 1967: USP regulamentou curso de Fisioterapia independente do Curso de Medicina – Instituto de Reabilitação. Primeiras definições de fisioterapia no Brasil = mais um ramo de trabalho do que estudo e pesquisa. Influenciado por propostas de profissionais de outros países que entendiam fisioterapia como reabilitação. Neste contexto “reabilitador” começavam a ser delineadasleis que regulamentavam a atuação de fisioterapeutas no Brasil - As leis iniciais consideraram a situação social da época. História da Fisioterapia no Brasil 8 Necessidade de mão de obra especializada em reabilitação 1958: criação do Instituto de Reabilitação junto a Cadeira de Traumato-Ortopedia da FMUSP. 1º. Curso de Fisioterapia com um padrão internacional mínimo, porém ainda ligado ao curso de medicina 1962 - Curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências Médicas de MG (FCMMG) = modelo americano/ professores médicos e mais prático que teórico. 1967: USP regulamentou curso de Fisioterapia independente do Curso de Medicina – Instituto de Reabilitação. Primeiras definições de fisioterapia no Brasil = mais um ramo de trabalho do que estudo e pesquisa. Influenciado por propostas de profissionais de outros países que entendiam fisioterapia como reabilitação. Neste contexto “reabilitador” começavam a ser delineadas leis que regulamentavam a atuação de fisioterapeutas no Brasil - As leis iniciais consideraram a situação social da época. Documentos legais publicados oficialmente e que tratam da regulamentação da fisioterapia no Brasil são: • Parecer n. 388/63; • Decreto de Lei n. 938 de 13 de outubro de 1969; • Lei n. 6316 de 17 de dezembro de 1975; • Código de Ética Profissional. Lei – instrumento legal que estabelece e determina o tipo e a forma de atuação de uma classe de profissionais. 9 Segundo documento oficial que apresenta considerações definindo o que deve ser a atividade do fisioterapeuta. Permanece caracterizando o fisioterapeuta como profissional de nível superior e estabelece como atividade “privativa” do fisioterapeuta a escolha e a execução de métodos e técnicas fisioterapêuticas. Parecer 388/1963 Elaborado pelo Conselho Federal de Educação. Caracterizava os fisioterapeutas como: “auxiliares médicos que desempenhavam tarefas de caráter terapêutico sob orientação e responsabilidade do médico”. Fisioterapeuta era membro da equipe de reabilitação em saúde, liderada pelo médico. Ao fisioterapeuta não competia diagnosticar ou estabelecer a doença a ser corrigida. Competia apenas executar técnicas, aprendizagens e exercícios recomendados pelo médico. “Técnicas, aprendizagens e exercícios deveriam ser apenas aqueles que conduziam a cura ou a recuperação de pacientes parcialmente inválidos para a vida social”. O fisioterapeuta deveria ter formação em nível superior, porém trabalhava como um técnico, obedecendo ordens médicas. Decreto Lei 938/1969 Diz que a finalidade do trabalho do fisioterapeuta é RESTAURAR, DESENVOLVER E CONSERVAR a capacidade física do paciente O fisioterapeuta pode exercer cargos de direção em estabelecimentos públicos ou privados, ou prestar assessoria técnica. Pode exercer magistério em ensino superior e supervisionar trabalhos de outros profissionais ou alunos. 10 Criou o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e os Conselhos Regionais (CREFITOS). Estabelece locais onde o fisioterapeuta pode exercer suas atividades: administração pública direta ou indireta, hospitais, clínicas, ambulatórios, creches, asilos/ Pode assessorar, chefiar ou dirigir estabelecimentos. Condição essencial: apresentar Carteira Profissional de Fisioterapeuta. Lei 6316/1975 Código de Ética Profissional 11 Estabelecido na Resolução n. 10 do COFFITO(1978). Alterado em julho de 2013 - Resolução n. 424 do COFFITO = 11 capítulos e 57 artigos. Podem aplicar sanções disciplinares e administrativas as pessoas físicas e/ou jurídicas que sejam consideradas faltosas aos deveres da atividade profissional. Defendem a sociedade de maus profissionais /protegem os bons profissionais e seus espaços no mercado de trabalho. Normatiza e exerce o controle ético, científico e social das atividades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Supervisiona e fiscaliza o exercício profissional da fisioterapia em todo o território nacional. Funciona como Tribunal Superior de Ética nas demandas que envolvam profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. Através da Lei nº 9098/1995 tornou-se órgão de última instância recursal. 12 Órgãos de Classe O que são órgãos de classe? São órgãos que representam uma determinada profissão ou seus profissionais. Conselhos Sindicatos Associações 1. 2. 3. Conselhos Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO COFFITO Aprovou o Código de Ética Profissional e reconheceu diversas Especialidades Fisioterapeuticas. Conselhos Regionais - CREFITO 13 CREFITOS no território brasileiro Conselho Regional de fisioterapia e terapia ocupacional- CREFITO CREFITO 3 - criado pela Resolução COFFITO nº 1 e abrangia, inicialmente, os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Hoje - CREFITO-3 = apenas estado de SP. Mesmo sendo composto por apenas um estado, o CREFITO-3 é o maior do país, com mais de 53 mil profissionais inscritos - um terço de todo o Brasil. CREFITO 3 Sede na cidade de São Paulo. Sub sedes: Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Marília, Presidente Prudente, Campinas e Ribeirão Preto. Finalidade principal = fiscalização do exercício profissional de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais em sua área de jurisdição, que abrange todo o Estado de São Paulo. 13 Expedir a carteira de identidade profissional e o cartão de identificação aos profissionais registrados. Funciona como Tribunal de Ética, recebendo as denúncias que lhe são encaminhadas quanto à atuação de profissionais inscritos. Arrecada anuidades, multas, taxas e emolumentos que compõe sua receita para efetivação de seus objetivos, repassando ao Conselho Federal sua cota, parte determinada na legislação. Exemplos de fiscalização: Se os fisioterapeutas são contratados pela carga horária adequada (30 hs/semanais). Se existe fisioterapeuta dentro das UTIs em todos os turnos de trabalho. Se o fisioterapeuta recebe, no mínimo, o piso salarial Hospitais: Se os fisioterapeutas são contratados pela carga horária adequada (30 hs/semanais). Se o fisioterapeuta recebe, no mínimo, o piso salarial. Se o fisioterapeuta está em dia com a anuidade do CREFITO. Se o local possui responsável técnico e se o mesmo permanece presente o tempo todo. Se quem faz o atendimento é habilitado para exercer a profissão. Se os locais possuem autorização de funcionamento expedida pelo Conselho. Clinicas, consultórios, ambulatórios.. Assistência Jurídica: consultas jurídicas trabalhistas. Suporte aos profissionais nas suas relações de trabalho: ações trabalhistas, dissídio, convenção, homologação de rescisão de trabalho. Promoção de cursos de aprimoramentos profissionais aos seus associados, profissionais e acadêmicos Sindicatos Reúne pessoas de um mesmo segmento profissional - Defendem interesses profissionais, sociais e políticos de seus associados. Entidade civil sem fins lucrativos 14 Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado de São Paulo - SINFITO Entidade Sindical sem fins lucrativos que tem como objetivo a representação da categoria dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado de São Paulo. Fundação: 12 de Agosto de 1980 Sinfito ATENÇÃO • Conselhos são diferentes de Sindicatos! • Os espaços de atuação dos Conselhos e dos Sindicatos são delimitados por força de lei de suas naturezas jurídicas. • Sindicatos: - Entidade civil - Sem fins lucrativos - Defesa da categoria profissional - Atividades culturais - Capacitação profissional • Conselhos: - Autarquias - Recursos financeiros próprios - Fiscalização profissional - Autuação do exercício ilegal da profissão Associações Cada especialidade da Fisioterapia pode ter uma. Pode ser a nível federal, estadual, municipal ou regional. Associação dos Fisioterapeutas do Brasil - AFB Fundada em outubro de 2005. Reconhecida por órgãos internacionais (Confederação Mundial de Fisioterapia e Confederação Latina Americana de Fisioterapeutas). AFB - Objetivos Estimular a prática e a educação dafisioterapia em alto nível. Realizar a comunicação e a troca de informações, incluindo a organização de congressos nacionais, estaduais e internacionais para fisioterapeutas. Organizar a criação e o desenvolvimento de associações estaduais e as representativas das áreas de atuação da fisioterapia no Brasil. AFB 15 Representar os fisioterapeutas do Brasil junto à World Confederation of Physical Therapy. Debater os problemas políticos e sociais que afetam a saúde pública nacional. Orientar o público na procura de melhor assistência Fisioterapêutica. 16 Atuação do Fisioterapeuta nos diferentes níveis de atenção à saúde Níveis de atenção a saúde do SUS: divididos de acordo com a complexidade dos serviços. Primário – Secundário - Terciário Nível de atenção primário – ATENÇÃO BÁSICA Objetivo da atuação: prevenção de doenças e promoção de Saúde. (profissional generalista) Local de atuação: UBS / PSF - (NASF) Acesso da população ao fisioterapeuta: livre demanda / profissional de primeiro contato Tipo de atendimento: triagem / orientações / grupos / equipe multidisciplinar / visita domiciliar Uso de equipamentos: pouca tecnologia (cartilhas de educação em saúde, bastões, colchonetes, bolas, elásticos, etc) 17 Nível de atenção secundário – ATENÇÃO ESPECIALIZADA Objetivo da atuação: REABILITAÇÃO (profissional especialista) Local de atuação: centros de reabilitação, consultórios, clínicas, ambulatórios. Acesso da população ao fisioterapeuta: por encaminhamento (referência) Tipo de atendimento: individual/ grupo terapêutico /equipe multidisciplinar Uso de equipamentos: com tecnologia de média complexidade / adequados para a especialidade. Nível de atenção terciário – ATENÇÃO HOSPITAR Objetivo da atuação: REABILITAÇÃO (profissional especialista) Local de atuação: hospitais (PS, enfermaria, UTI) Acesso da população ao fisioterapeuta: encaminhamento (referência) / acesso direto pelo PS Uso de equipamentos: com tecnologia de alta complexidade / adequados para a especialidade Tipo de atendimento: individual/ equipe multidisciplinar Rede de cuidados que se relaciona através de encaminhamentos por Referencia e Contra Referencia. Atos Privativos da Fisioterapia 18 O que é ‘’ato privativo’’ de uma profissão? Será o que cada profissional pode ou não fazer Quem determina o que um profissional pode fazer ou não pode fazer? Leis, resoluções e os concelhos federais (coffito) Quem fiscaliza os atos de um profissional? Os conselhos regionais (crefito) Aprovou normas para habilitação do exercício da profissão de Fisioterapeuta XII capítulos somando 170 artigos que sofreram alterações ao longo dos anos. Resolução n. 08 de 20/02/1978 Queixa principal Anamnese / História da doença atual / Antecedentes pessoais / Antecedentes Familiares / exames complementares Exame físico Diagnóstico Cinético Funcional 1. Avaliação e reavaliação do paciente submetido a fisioterapia. Constituem atos privativos do Fisioterapeuta: 2. Estabelecer objetivos e condutas fisioterapêuticas = planejamento do tratamento!! 3. Prescrever, ministrar e supervisionar terapia física. Quem executa a conduta é o fisioterapeuta! 4. A escolha do recurso terapêutico a ser utilizado, a técnica a ser empregada, a dosagem e o modo de aplicação. 5. Adaptação ao uso de órteses e próteses necessárias ao desempenho funcional do cliente, quando for o caso; 6. Decidir o tempo de tratamento. 7. As condições de alta da fisioterapia. Tratamento através do movimento que engloba recursos e técnicas variados, incluindo: - mobilização ativa e passiva, alongamento, exercícios respiratórios, exercícios para fortalecimento muscular, reeducação da postura, coordenação motora, equilíbrio, treino de marcha, etc. Cinesioterapia e Mecanoterapia Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes para diferentes finalidades. Ultra som, Laser, Ondas Curtas, Corrente Interferencial, TENS, terapias combinadas. Eletroterapia/ Fototerapia Consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. São abordagens terapêuticas visando a mobilização/manipulação de segmentos articulares, músculos, nervos e fáscias. Inclui quiropraxia, osteopatia, entre outros Recursos manipulativos Recursos terapêuticos usados pela fisioterapia 19 Controle da dor aguda e crônica; Redução de edema; Redução de espasmo muscular; Minimização de atrofia por desuso; Facilitação da reeducação muscular; Fortalecimento muscular; Facilitação da cicatrização tecidual; Facilitação da consolidação de fraturas. Uso Terapêutico da Corrente Elétrica Alivia a dor. Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculotendíneos = Diminui a rigidez das articulações. Melhora a circulação e o espasmo muscular Termoterapia Efeitos Terapêuticos do Calor e do Frio: Indicada em todos os casos em que há desarmonia muscular, desvios posturais (escoliose, hipercifose, hiperlordose), hérnias discais, dor ciática, cervicalgia, lombalgia, torcicolo, artrose, tendinites RPG: Reeducação Postural Global 20 Utilização dos efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos, advindos da imersão do corpo, ou parte deste, em meio aquático. Recurso auxiliar na reeducação funcional neuromotora, musculoesquelética ou cardiorespiratória, visando cura, manutenção ou ainda prevenção de uma alteração funcional orgânica. Hidroterapia não são condutas exclusivas da fisioterapia, mas podem ser realizadas por fisioterapeuta, desde que o fisioterapeuta realize curso específico e reconhecido A Acupuntura e o uso do Método Pilates 21 Pode e deve ser usada como recurso fisioterapêutico. Porém, a Massagem não é técnica privativa do fisioterapeuta. Massagem 22 Responsabilidade técnica do fisioterapeuta RT RT O que é Responsabilidade Técnica? Garantir ao paciente práticas terapêuticas dentro de critérios éticos e científicos válidos. Garantir fisioterapeutas em número compatível com a natureza da atenção à ser prestada. RT de um serviço de fisioterapia Lesão dos direitos da clientela. Exercício ilegal da profissão. Não acatamento as disposições das resoluções do COFFITO e CREFITOS. O Responsável Técnico responderá perante o CREFITO por: 1. 2. 3. A Responsabilidade Técnica somente poderá ser exercida por Fisioterapeuta em no máximo 2 (dois) serviços, devendo o CREFITO da jurisdição manter controle próprio. A Responsabilidade Técnica termina quando: Solicitado por escrito pelo profissional ou empresa. Inscrição profissional cancelada. Profissional suspenso por mais de 30 dias. Transferência profissional para outro Crefito. Falta de pagamento de anuidade. A empresa deve substituir o RT em até 15 dias. REGRAS Fixam e estabelecem os Parâmetros Assistenciais Fisioterapêuticos nas diversas modalidades prestadas pelo fisioterapeuta = diz a quantidade de pacientes que devem ser atendidos por hora em cada local de atuação RESOLUÇÕES n°387 de 08 de junho de 2011 e n°444 de 26 de abril de 2014: Representa o quantitativo máximo de cliente/paciente assistidos por um Fisioterapeuta em turno de trabalho de 6 horas. Não inclui ações de atenção primária a saúde (saúde coletiva e saúde do trabalhador Parâmetros assistenciais 23 Pacientes independentes e estáveis = 2 pacientes por hora (12 pacientes em 6 horas). Pacientes que necessitam de mais cuidados = 1 paciente por hora. Exemplos: Não é permitido ao Fisioterapeuta receitar medicamentos alopáticos e realizar qualquer tipo de procedimento invasivo (cirurgias e aplicações internas). Não é permitido ao Fisioterapeuta realizar terapia em animais. Atenção ACÓRDÃO Nº 611, DE 1º DE ABRIL DE 2017 – normatização da utilização e/ou indicação de substâncias de livre prescrição pelo fisioterapeuta (fitoterápicos, homeopatia, florais, ortomolecular, medicamentos de livre venda para iontoforese) Sobre medicamentos É vedado ao Fisioterapeuta, sob qualquer forma de transmissão de conhecimento, ensinar procedimentos privativos da Fisioterapia à outra pessoa (exceto aluno, colega fisioterapeuta ou orientaçãoao cuidador do paciente). Alerta 24 Conhecer as Resoluções COFFITO que regulamentam as especialidades fisioterapêuticas: RESOLUÇÃO N°. 397/2011 – Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Oncológica e dá outras providências.: Art. 1o – Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Oncológica. Art. 2o – Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia Oncológica; Art. 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional de Fisioterapia Oncológica é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de Competência: I. Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento; II. Realizar avaliação física e cinesiofuncional específica do paciente oncológico; III. Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais; IV. Solicitar, realizar e interpretar exames complementares específicos da área oncológica; V. Determinar o diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico; VI. Prescrever a terapêutica adequada; VII. Realizar intervenção fisioterapêutica para a preservação, manutenção, desenvolvimento e restauração da integridade cinético funcional de órgãos e sistemas em todas as fases do desenvolvimento humano; VIII. Estabelecer cuidados paliativos oncológicos; 25 IX. Prescrever, adaptar e monitorar órteses, próteses e Tecnologia Assistiva; X. Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio- mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, hidroterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros; XI. Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar; XII. Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação e orientar e facilitar a funcionalidade do paciente oncológico; XIII. Determinar as condições de alta fisioterapêutica; XIV. Prescrever a alta fisioterapêutica; XV. Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica; XVI. Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos; XVII. Planejar, participar e executar ações vinculadas a programas nacionais para prevenção, detecção precoce, tratamento e controle do câncer; XVIII. Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais. Art. 4o – O exercício profissional do Fisioterapeuta Oncológico é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras: I) Anatomia geral; II) Biomecânica; III) Fisiologia geral e do exercício; IV) Fisiopatologia; V) Semiologia; VII) Suporte básico de vida; VIII) Farmacologia aplicada; IX) Interpretação de exames complementares e específicos do paciente oncológico; X) Técnicas e recursos para manutenção e recuperação da integridade de todos os órgãos e sistemas; XI) Próteses, Órteses e Tecnologia Assistiva específicos da Oncologia; XII) Humanização, XIII) Ética e Bioética.VI) Instrumentos de medida e avaliação relacionados ao paciente oncológico; 26 Art. 5o – O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia Oncológica pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: I) Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica; II) Gestão; III) Gerenciamento; IV) Direção; V) Chefia; VI) Consultoria; VII) Auditoria; VIII) Perícia. Art. 6o – A atuação do Fisioterapeuta Oncológico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, rastreamento, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do paciente oncológico, nos seguintes ambientes, entre outros: I) Hospitalar; II) Ambulatorial; III) Domiciliar e Home Care; IV) Públicos; V) Filantrópicos; VI) Militares; VII) Privados; VIII) Terceiro Setor. RESOLUÇÃO N°. 394/2011 – Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Dermatofuncional e dá outras providências. Art. 1o – Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional. Art. 2o – Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional; 27 Art. 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional de Fisioterapia Dermato funcional é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de Competência: I – Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento; II – Realizar avaliação física e cinésiofuncional específica do cliente / paciente / usuário dermatofuncional; III – Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais; IV – Solicitar, realizar e interpretar exames complementares; V – Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico; VI – Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco; VII – Prescrever e executar recursos terapêuticos manuais; VIII –Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva; XIX –Aplicar métodos, técnicas e recursos terapêuticos manuais; X – Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano- terapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos entre outros; XI – Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar; XII – Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação, orientar e facilitar a funcionalidade do cliente/paciente/usuário; XIII – Prevenir, promover e realizar a recuperação do sistema tegumentar no que se refere aos distúrbios endócrino, metabólico, dermatológico, linfático, circulatório, osteomioarticular e neurológico como as disfunções de queimaduras, hanseníase, dermatoses, psoríase, vitiligo, piodermites, acne, cicatrizes aderentes, cicatrizes hipertróficas, cicatrizes queloideanas, cicatrizes deiscências, úlceras cutâneas, obesidade, adiposidade localizada, fibroedema gelóide, estrias atróficas, envelhecimento, fotoenvelhecimento, rugas, flacidez, hipertricose, linfoedemas, fleboedemas, entre outras, para fins de funcionalidade e/ou estética; XIV – Prevenir, promover e realizar a atenção fisioterapêutica pré e pós-operatória de cirurgias bariátricas, plásticas reparadoras, estéticas, entre outras; XV – Determinar as condições de alta fisioterapêutica; XVI – Prescrever a alta fisioterapêutica; XVII – Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica; XVIII – Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos. 28 Art. 4o – O exercício profissional do Fisioterapeuta Dermatofuncional é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras: I – Anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; II – Biomecânica; III – Fisiologia humana geral; IV – Fisiopatologia aplicada aos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; V – Biologia e histologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; VI – Semiologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; VII – Endocrinologia e suas correlações com os sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório e linfático; VIII – Instrumentos de medida e avaliação da Dermatofuncional; IX – Farmacologia aplicada a Dermatofuncional; X – Cosmetologia; XI – Técnicas e recursos tecnológicos; XII – Próteses, Órteses e Tecnologia Assistiva; XIII – Humanização, XIV – Ética e Bioética. Art. 5o – Para efeito de registro das áreas de atuação desta especialidade, são reconhecidas as seguintes: I – FisioterapiaDermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Plástica; II – Fisioterapia Dermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Bariátrica; III – Fisioterapia Dermatofuncional em Angiologia e Linfologia; IV – Fisioterapia Dermatofuncional em Dermatologia; V – Fisioterapia Dermatofuncional em Estética e Cosmetologia; VI – Fisioterapia Dermatofuncional em Endocrinologia; VII – Fisioterapia Dermatofuncional em Queimados. §1°: O COFFITO disporá acerca do Certificado das áreas de atuação do Especialista Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional, nos termos do Título VII da Resolução COFFITO 377/2010. 29 §2°: Transcorrido prazo mínimo de seis meses a contar do registro de especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro, devendo atender os critérios definidos em Portaria editada pelo presidente do COFFITO. Art. 6o – O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia Dermatofuncional pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: I – Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica; II – Gestão; III – Gerenciamento; IV – Direção; V – Chefia; VI – Consultoria; VII – Auditoria; VIII – Perícia. Art. 7o – A atuação do Fisioterapeuta Dermatofuncional se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente / paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros: I – Hospitalar; II – Ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde); III – Domiciliar e Home Care; IV – Públicos; V – Filantrópicos; VI – Militares; VII – Privados; VIII – Terceiro Setor; 30 RESOLUÇÃO N°. 401/2011 – Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e dá outras providências. Art. 1o – Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional Fisioterapia na Saúde da Mulher. Art. 2o – Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia na Saúde da Mulher. Art. 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia na Saúde da Mulher é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de Competência: I – Realizar consulta fisioterapêutica, aplicar anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento; II – Realizar avaliação fisica e cinesiofuncional do sistema uroginecológico, coloproctológico, mama e do aparelho reprodutor feminino; III – Solicitar, aplicar e interpretar exames complementares como perineometria, eletromiografia de superfície, imaginologia, perimetria, volumetria, desde que necessários à elucidação do caso e direcionamento de suas condutas; IV – Solicitar, aplicar e interpretar escalas questionários e testes funcionais como: graduação de força e função do assoalho pélvico pela palpação uni ou bidigital, graduação de dor pélvica, escala de avaliação da função sexual feminina, teste de sensibilidade, prova de função muscular e articular dos membros superiores, inferiores e coluna, dados antropométricos, entre outros; V – Realizar a avaliação, prevenção, promoção e condutas fisioterapêuticas nas alterações cinesiofuncionais advindas do ciclo menstrual, climatério, parturientes, puérperas e secundários ao comprometimento oncológico; VI – Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico; VII – Planejar e executar medidas de prevenção de morbidades, comorbidades e imobilismo; VIII – Decidir, prescrever e executar o tratamento fisioterapêutico na saúde da mulher específico para cada caso, enfatizando a frequência, a periodicidade e quantitativo de atendimentos; IX – Planejar e executar estratégias de intervenção fisioterapêuticas utilizando recursos fisioterapêuticos gerais e os específicos como: massagem perineal, cinesioterapia dos músculos do assoalho pélvico, biofeedback mamométrico, eletromiográfico, de superficie e intracavitário (anal e vaginal), biofeedback ultrasonográfico, propriocepção e fortalecimento muscular intra-anal e intra- vaginal, programas de exercícios para gestantes, entre outras; X – Planejar e executar estratégias de intervenção fisioterapêutica na lesão nervosa periférica, advindas do parto, lesão uroginecológica, obstétrica ou oncológica; XI – Prescrever e aplicar técnicas e recursos fisioterapêuticos de analgesia durante o trabalho de parto; XII – Atuar em sala de pré-parto, enfermaria de parturientes, obstétrica e puérpera; XIII – Realizar orientações e auxilio ao aleitamento materno; XIV – Participar do grupo de apoio ao aleitamento materno; XV – Atuar em enfermaria de mastologia no pré e pós-operatório de cirurgias de câncer de mama; XVI – Realizar orientações posturais e adaptações funcionais no pré e pós- operatório de câncer de mama, cirurgias ginecológicas, pré e pós-parto, oncológicas, entre outras; XVII – Prescrever e aplicar condutas fisioterapêuticas no linfedema; XVIII – Elaborar e aplicar estratégias de promoção da saúde e de prevenção de doenças em todos os níveis de atenção à saúde da mulher e para todos os estágios do seu desenvolvimento ontogênico; XIX – Prescrever, confeccionar, órteses, próteses, mecanismos auxiliares de locomoção, além de planejar e aplicar estratégias de tecnologia assistiva para otimizar, adaptar ou manter atividades funcionais com vistas à maior autonomia e independência funcional de sua cliente/paciente/usuária; XX – Planejar, criar e utilizar recursos da realidade virtual no tratamento com vistas à otimização de resultados; XXI – Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação, além de planejar e executar estratégias de adaptação, readaptação, orientação, visando a maior funcionalidade da cliente/paciente/usuária; 31 XXII – Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio- mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico entre outros; XXIII – Empregar abordagem paliativa a pacientes com prognóstico de óbito; XXIV – Escolher e aplicar recursos das práticas integrativas e complementares à saúde com vistas à melhora da condição de saúde físico funcional da sua cliente/paciente/usuária; XXV – Determinar as condições de alta fisioterapêutica; XXVI – Prescrever a alta fisioterapêutica; XXVII – Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica; XXVIII – Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos; XXIX – Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais. 32 Art. 4o – O exercício profissional do Fisioterapeuta na Saúde da Mulher é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras: I – Anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial dos sistemas linfático, endócrino, da mama e do sistema reprodutor feminino; II – Biomecânica; III – Fisiologia geral; IV – Fisiopatologia das doenças da mama, ginecológicas, urológicas, coloproctológicas, oncológicas, dermatológicas e neurológicas, de disfunções sexuais; V – Semiologia; VI – Instrumentos de medida e avaliação da saúde da mulher; VII – Farmacologia aplicada; VIII – Próteses, Órteses e Tecnologia Assistiva; IX – Humanização; X – Ética e Bioética. Art. 5o – São áreas de atuação do Fisioterapeuta Especialista Profissional em Fisioterapia na Saúde da Mulher as seguintes, entre outras: I – Assistência fisioterapêutica em uroginecologia e coloproctologia; II – Assistência fisioterapêutica em ginecologia; III – Assistência fisioterapêutica em obstetrícia; IV – Assistência fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas; V – Assistência fisioterapêutica em mastologia. §1°: O COFFITO disporá acerca do Certificado das áreas de atuação do Especialista Profissional em Fisioterapia na Saúde da Mulher, nos termos do Título VII da Resolução COFFITO n°. 377/2010. §2°:Transcorrido prazo mínimo de seis meses a contar do registro de especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro, devendo atender os critérios definidos em Portaria editada pelo presidente do COFFITO. Art. 6o – O Fisioterapeuta Especialista em Saúde da Mulher pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: I – Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica; II – Gestão; III – Gerenciamento; IV – Direção; V – Chefia; VI – Consultoria; VII – Auditoria; VIII – Perícia. 33 Art. 7o – A atuação do Fisioterapeuta Especialista em Saúde da Mulher se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação da cliente/paciente/usuária, nos seguintes ambientes, entre outros: I – Hospitalar; II – Ambulatorial (clínicas, consultórios, centros, unidade ou núcleos de saúde); III – Domiciliar e Home Care; IV – Públicos; V – Filantrópicos; VI – Militares; VII – Privados; VIII – Terceiro Setor. Considerando os termos da Resolução COFFITO 80 de 09 de maio de 1987; Considerando os termos da Resolução COFFITO n.o 260, de 11 fevereiro de 2004; Considerando os termos da Resolução COFFITO 370 de 06 de novembro de 2009; Considerando os termos da Resolução COFFITO 377, de 11 de junho de 2010; Considerando os termos da Resolução COFFITO 381, de 03 de novembro de 2010; Considerando os termos da Resolução COFFITO 387, de 08 de junho de 2011; Considerando a Ética Profissional do Fisioterapeuta que é disciplinada por meio do seu Código Deontológico Profissional O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e cumprindo o deliberado em sua 213a Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia de 03 de agosto de 2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand, Bloco II, Sala 602, Brasília – DF, na conformidade com a competência prevista nos incisos II, III e XII do Art. 5o, da Lei no. 6.316, de 17.12.1975, considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969; Resolução no 404 de 03 de agosto de 2011 Resolve Artigo 1o – Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-ortopédica. Artigo 2o – Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia Traumato- ortopédica; 34 Artigo 3o – Para o exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-ortopédica é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de Competência: I) Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento; II) Realizar avaliação física e cinésio-funcional específica do cliente/ paciente/ usuário traumato- ortopédico 35 III) Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais; IV) Solicitar, realizar e interpretar exames complementares; V) Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico; VI) Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco; VII) Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco; VIII) Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses, adaptaçoes e tecnologia assistiva; IX) Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursos para restaurar as funções articular, óssea, muscular, tendinosa, sensório, sensitiva e motoras dos clientes / pacientes/usuários; X) Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursos para reeducação postural, da marcha, entre outros; XI) Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursos para promoção de analgesia e a inibição de quadros álgicos; XII) Aplicar métodos, técnicas e recursos terapêuticos manuais; XIII) Preparar e realizar programas de atividades cinesioterapêuticas para todos os segmentos corporais; XIV) Prescrever, analisar e aplicar recursos tecnológicos, realidade virtual e/ou práticas integrativas e complementares em saúde; XV) Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio- mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos entre outros; XVI) Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar; XVII) Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação, orientar e capacitar o cliente/paciente/usuário visando sua funcionalidade; XVIII) Determinar as condições de alta fisioterapêutica; XIX) Prescrever a alta fisioterapêutica; XX) Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica XXI) Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos; XXII) Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção a saúde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicas e ocupacionais XXIII) Realizar atividades de segurança ambiental, documental, biológica e relacional. 36 Artigo 4o. O exercício profissional do Fisioterapeuta Traumato- ortopédico é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras: I) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema da muscoloesquelético; II) biomecânica; III) fisiologia geral e do exercício; IV) fisiopatologia das doenças osteo mio articulares; V) física aplicada; VI) semiologia; VII) cinemática; VIII) ergonomia; IX) nstrumentos de medida e avaliação; X) farmacologia aplicada; XI) técnicas e recursos tecnológicos; XII) recondicionamento físico funcional; XIII) próteses, órteses e Tecnologia Assistiva; XIV) humanização; XV) ética e bioética. Artigo 5o. O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia Traumato- ortopédica Funcional pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: I) Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica; II) Gestão III) Gerenciamento IV) Direção V) Chefia VI) Consultoria; VII) Auditoria VIII) Perícia 37 Artigo 6o. A Atuação do Fisioterapeuta Traumato-ortopédico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros: I) Hospitalar II) Ambulatorial III) Domiciliar e Home Care IV) Públicos V) Filantrópicos VI) Militares VII) Privados VIII) Terceiro Setor IX) Organizações Sociais
Compartilhar