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Instrumentação mecanizada na Endodontia

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INSTRUMENTAÇÃO MECANIZADA NA 
ENDODONTIA 
➢ O que é? 
o Instrumentação do canal radicular principal 
com a utilização de instrumentos flexíveis e 
motores endodônticos para controlar os 
instrumentos. 
➢ Desafios do TE: 
o Anatomia → PQM → irrigação/aspiração e 
instrumentação; 
o Busca contínua para melhor protocolo de 
instrumentação do SCR. 
➢ A instrumentação mecanizada é realizada com 
limas endodônticas e motores; 
HISTÓRICO: 
➢ Força balanceada → movimento de 
alargamento → giro no sentido horário e anti-
horário e depois remoção do instrumento. 
INSTRUMENTOS PARA O PREPARO 
MECÂNICO: 
➢ Ligas metálicas com arestas ou bordas 
cortantes; 
➢ Pode variar o tipo de metal de acordo com os 
tratamentos feitos no metal, desenhos no 
instrumento e a cinemática que é utilizada com 
esses instrumentos → segurança e eficiência de 
determinado instrumento. 
INSTRUMENTOS DE NÍQUEL-TITÂNIO: 
➢ Seção transversal: 
o Esses instrumentos apresentam muitas 
variações de acordo com cada fabricante → 
maior segurança e eficiência no PQM; 
o Propriedades torcidas e flexurais → 
aumentar a flexibilidade: 
▪ Diminuição do núcleo metálico; 
▪ Aumento da profundidade de sulcos → 
maior remoção de dentina → menor 
travamento do instrumento, mas uma 
menor massa do instrumento faz ele ficar 
frágil; 
▪ Núcleos excêntricos; 
o Seção transversal com núcleo 
excêntrico: 
▪ Núcleo central: eixo de rotação 
equidistante das arestas de corte; 
▪ Núcleo excêntrico: eixo não equidistante 
com menor risco de travar na dentina, 
menor contato com as paredes ao 
mesmo tempo e maior área de escape de 
debris → menor possibilidade de quebrar 
um instrumento. 
➢ Ponta: 
o Pode ser ativa ou inativa; 
o Instrumentos mais modernos 
(mecanizados) todos de pontas inativas. 
➢ Conicidade ou Taper: 
o Conicidade constante em toda parte ativa 
do instrumento de 0,02mm a cada 1mm no 
padrão ISO ou 2%: 
o Conicidade através de diferentes 
instrumentos: técnicas coroa-ápice e step 
back; 
o Alterações na conicidade → maior a 
efetividade e segurança no preparo; 
o Maior conicidade → aumento da fadiga 
cíclica, ou seja, mais chance de fraturar o 
instrumento por conta do maior toque em 
dentina e enfraquecimento estrutural do dente 
por cortar demais o dente; 
o Limas manuais: 
▪ ISSO; 
▪ Conicidade constante; 
▪ 0,02mm/mm; 
▪ Mais fino que o canal; 
o Instrumento de níquel-titânio: 
▪ Conicidade superior à do canal; 
▪ Preparos cônicos mais 
uniformes e graduais com 
menos instrumentos; 
▪ Conicidade constante ou conicidade 
variada. Ex.: reciproc 25 → primeiros 
3mm (DO → D3) = 0,08mm/mm e o 
restante conicidades variadas; 
▪ Limas diferentes para cada tipo de canal: 
Reciproc → R25 para canais mais finos, 
R40 para canais mais amplos e R50 
canais maiores. 
➢ Cinemática: 
 
 
o Tipos de movimentos mais comuns: 
▪ Rotatório contínuo: horário ou anti-
horário, movimento rotatório; 
▪ Rotatório descontínuo; 
▪ Oscilatório simétrico: ângulos de rotação 
horário e anti-horário iguais; vai ¼ de 
volta e volta; 
▪ Oscilatório assimétrico não recíproco: 
exemplo, gira 45º no sentido horário e 
90º no sentido anti-horário, ou seja, 
ângulos de rotação horário (corte) e anti-
horário (alívio do instrumento) diferentes; 
movimento reciprocante; 
▪ Rotatório maior chance de enroscar a 
lima no local e causar fraturas em 
relação ao oscilatório. 
 
 
 
 
 
➢ Ligas metálicas: 
o Níquel-titânio x aço inoxidável; 
o 2-3x mais flexível e resistente à fratura que 
o aço inoxidável; 
o Preparos mais centralizados, 
principalmente em canais curvos: 
o Aço inoxidável: mais transporte apical → 
ampliação do canal não centralizado → 
dificuldade para selamento do canal; 
o Níquel – titânio: menos transporte apical. 
o Conicidade mais regular utilizando menos 
instrumentos facilitando a obturação → 
obturação pareada, ou seja, pega um cone 
que tem o diâmetro do último instrumento 
utilizado no canal, diminuindo assim a 
quantidade de cones acessórios necessários. 
o Tratamentos adicionais: 
▪ Eletropolimento: remoção eletrolítica em 
solução altamente iônica, redução de 
microaspezas e maior rigidez; 
▪ Tratamento térmico: alteram o rearranjo 
das moléculas (fases cristalinas), 
comportamentos diferentes de acordo 
com a temperatura, podem ser pré-
curvados, mais resistente à fadiga cíclica 
e menor potencial de transporte em 
canais curvos. Max wire → mudam de 
fase na temperatura corporal, tornando-
se mais espiralada. 
MOTORES → X-SMARTPLUS: 
➢ Classificação: 
 
o Motores fechados: cinemática já gravados 
e programados na fabricação; 
o Fechados, atualizáveis: vem com alguns 
movimentos gravados e programados, mas 
podem ser atualizados colocando novos 
movimentos no motor; 
o Aberto: pode ser programado. 
 
➢ Obs.: torque do instrumento é a força que 
emprega no instrumento. 
➢ Técnica → Protaper Gold: 
o Movimento de entrada e retirada passiva; 
o Sequência de instrumentos mecanizados: 
instrumento manual fino - ProGlider → cria um 
caminho com a lima S1 (trabalha como as GG) 
no terço cervical → lima manual fina para 
odontometria → ProGlider → S1→ S2 → F1 
(lima de preparo final, só que com diâmetro 
20) → F2 (lima com DO = 25); 
o Obturação pareada e de forma 
termoplastificada; 
o Com o motor controla a velocidade e o 
torque; 
o Caiu mais em desuso. 
➢ Sistema RECIPROC → R25: 
o Baixa fratura; 
o Baixa fadiga cíclica; 
o Baixa extrusão de debris em direção 
apical; 
o Centralização do preparo; 
o Irriga o canal → avança no canal com 3 
pecks de introdução e remoção com no 
máximo 3mm de amplitude e sem pressão no 
terço cervical e médio → limpa a lima na 
esponja com HCl → irriga o canal → com uma 
lima manual (#10) verifica se o canal está livre 
e fazer a odontometria → novamente com o 
instrumento chegar até o CT: 
▪ Se o instrumento não avançar, não se 
deve continuar, ou seja, voltar então com 
uma lima #10 e abrir caminho (fazer 
patência); 
▪ Pegar o cone pareado e fazer a 
obturação. 
➢ Vantagens reciprocantes lima única: 
o Curva de aprendizado excelente; 
o Qualidade PQM; 
o Biossegurança → limas para uso único; 
o Índices de fratura: baixo; 
o Qualidade da obturação ótima. 
➢ Instrumentação mecanizada = sucesso? Não 
pode esquecer: 
o Anatomia; 
o Tempo de solução irrigadora; 
o Fratura dos instrumentos; 
o Perfurações. 
CONCLUSÕES: 
➢ Instrumentação mecanizada = rapidez, 
qualidade e eficiência; 
➢ Menos instrumentos e melhor qualidade da 
obturação; 
➢ Sucesso não depende apenas da qualidade da 
instrumentação do canal principal; 
➢ Reciproc é um sistema adequado para ensino 
na graduação.

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