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Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Sustentabilidade Geziele Mucio Alves • CONCEITO DE SOLO ▪ Manto superficial formado por desagregação de rochas e matéria orgânica (matéria de origem animal e vegetal) em decomposição, contendo água, ar e organismos vivos em proporções variáveis; https://cdn.pixabay.com/photo/2016/04/21/20/56/agriculture- 1344505_960_720.jpg https://cdn.pixabay.com/photo/2013/04/02/19/54/ heavy-equipment-99510_960_720.jpg UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE • FORMAÇÃO DO SOLO Horizontes dos solos (Fonte: Adaptado de Wikimedia, 2017). UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE • CARACTERÍSTICAS ECOLOGICAMENTE IMPORTANTES DOS SOLOS • ACIDEZ • pH dos solos - entre 3 e 9; • Solo mais ácido (pH < 7): http://www.grupoescolar.com/a/b/C715D.jpg ❖Regiões com grande quantidade de chuva – lixiviação de cátions; ❖Regiões tropicais e subtropicais úmidas; UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE • CARACTERÍSTICAS ECOLOGICAMENTE IMPORTANTES DOS SOLOS • TROCA DE ÍONS http://www.publicdomainpictures.net/pictures/20000/velka/soil-texture.jpg Define as características e capacidade de transformação do solo; UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE Capacidade trocas químicas entre as partículas sólidas e a solução aquosa - IMPORTANTE; • RESÍDUOS SÓLIDOS ▪ Todo material sólido ou semissólido (com teor de umidade inferior a 80%) indesejável e que deve ser removido por ter sido considerado inútil e descartado; ▪Obs.: Difere de lixo porque lixo é geralmente considerado aquele não tem mais nenhuma finalidade. A destinação ideal - reciclagem ou reutilização UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE • RESÍDUOS PERIGOSOS • Aqueles que podem ser considerados nocivos ao meio ambiente e à saúde, dos humanos e de outros organismos, no presente e no futuro; • Podem ser: • RESÍDUOS BIOMÉDICOS, aqueles de hospitais, clínicas, laboratórios, que apresentam características patológicas e infecciosas; • Devem ser incinerados no próprio local ou encaminhados ao aterro com tratamentos prévios de cuidados e de prevenção; • RESÍDUOS QUÍMICOS, produzidos por atividade industrial e utilizados por grande parte da sociedade, de forma direta ou indireta; • Indústrias devem elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE • RESÍDUOS RADIOATIVOS • Duas grandes instalações geradoras: ➢Instalações usuárias de radioatividade ou instalações radiativas; ❖hospitais, laboratórios de análises, instituições de pesquisa, indústrias, universidades... operam equipamentos radioativos; ➢Usinas nucleares; ❖processam minerais e substâncias contendo urânio para a geração de energia elétrica; • Rejeitos radioativos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos; • Gerenciamento de resíduos radioativos - isolamento em local seguro; Usina nuclear de Angra dos Reis (RJ)/Aula 2 https://www.flickr.com/photos/soldon/3082536706 UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO A ATMOSFERA • Camada gasosa que envolve a Terra; • 1.000 km de altitude; • Nitrogênio (78,11%), oxigênio (20,95%), argônio (0,934%) e gás carbônico (0,033%). http://brasilescola.uol.com.br/quimica/gases-nobres.htm https://www.foxlux.com.br/blog/foxlux-2/diferencas-entre-lampada-incandescente- e-lampada-fluorescente/ UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO Tabela 1. Descrição das camadas da atmosfera (Fonte: a autora). POLUENTES NA ATMOSFERA UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO • Problemas locais: elevação da temperatura nas zonas mais edificadas (“ilhas de calor”), doenças respiratórias e desconforto na população; • Problemas regionais: Queimada de uma floresta e chuva ácida; • Problemas globais: aumento do efeito estufa, aquecimento global e a destruição da camada de ozônio; UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO CHUVA ÁCIDA • Reação entre gases nitrogenados e sulfonados produzidos por uma série de atividades humanas e o vapor de água na atmosfera, produzindo ácidos nítrico (HNO3) e sulfúrico (H2SO4). UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO CHUVA ÁCIDA Figura 2. Formação da chuva ácida e consequências ao meio ambiente (MELO, 2017). UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO EFEITO ESTUFA Figura 3. Efeito estufa (MOHR, 2009). UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO AQUECIMENTO GLOBAL • Aumento da temperatura da superfície da Terra causado pelo aumento da concentração de gases considerados de efeito estufa (Ex.: CO2, CH4, N2O, O3, CFC (clorofluorcarbonos), causando mudanças climáticas. http://brasilescola.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO • Entre 15 e 50 Km de altitude, na estratosfera; • Bloquear as radiações solares, impedindo níveis excessivos dessa radiação na superfície terrestre; • Forte incidência de radiações ultravioleta - câncer de pele, redução de safras agrícolas e destruição ou inibição do desenvolvimento de vegetais. https://www.resumoescolar.com.br/geografia/como-e-destruida-a-camada-de-ozonio/ UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO PADRÕES DE QUALIDADE DO AR • Concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral (CONAMA 03/90). • Padrões de emissão de poluentes destacam-se as resoluções CONAMA 264/99, 316/02 e 382/06; REFERÊNCIAS ABNT. Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004. ABRELPE. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. São Paulo: Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, 2016. AGEITEC - Agência Embrapa de informação Tecnológica. Disponível em <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/arroz/arvore/CONT000fesi63xh02wx5eo0y53mhyx67oxh3.html> Acesso em 27 jan 2017. BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental – O desafio do desenvolvimento sustentável. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Brasil). Resoluções do Conama: Resoluções vigentes publicadas entre setembro de 1984 e janeiro de 2012. Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2012. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA-SPI, 2006. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos Industriais. Brasília: Ipea, 2012. Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/120927_relatorio_residuos_solidos_industriais.pdf> Acesso em 28 jan 2017. LIMA, V.C. et al. Conhecendo os principais solos do Paraná: abordagem para professores do ensino fundamental e médio. Curitiba: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo / Núcleo Estadual do Paraná, 2012. MENDONÇA, J.F.B. Solo: substrato da vida. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2006. MESQUITA, F. Ciências naturais dinâmicas. 2016. Disponível em <http://cienciasnaturaisdinamica.blogspot.com.br/2016/05/solos.html> Acesso em 27 jan 2017. PIVA et al., 2010. Critérios de Projeto para Destinação de Rejeitos Radioativos. Projeto Final de Curso (Graduação em Engenharia Química/Química Industrial). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Rio de Janeiro, 2010. SILVA, F.M. et al. Geografia Física II/ Propriedades dos solos – características químicas e mineralógicas. Natal: EDUFRN, 2009. WIKIMEDIA, 2017. Disponível em <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/af/P5221470_-_C%C3%B3pia.JPG> Acesso em 05 fev 2017. UNIDADE 2: O MEIO TERRESTRE UNIDADE 2: O MEIO ATMOSFÉRICO REFERÊNCIAS BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental – O desafio do desenvolvimento sustentável. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. CARMONA, A.A. et al. Conceptos Básicos sobre medio ambiente y desarrollo ustentable. Buenos Aires: Overprint Grupo Impresor SRL, 2003. CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 01, de 8 de março de 1990. Ministério do Meio Ambiente, 1p. CONAMA - ConselhoNacional do Meio Ambiente. Resolução nº 3, de 28 de junho de 1990. Ministério do Meio Ambiente, 5p. CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 264, de 26 de agosto de 1999. Ministério do Meio Ambiente, 11p. CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 316, de 29 de outubro de 2002. Ministério do Meio Ambiente, 14p. CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 382, de 26 de dezembro de 2006. Ministério do Meio Ambiente, 37p. DUARTE, W.H.B. Contaminação geoquímica ambiental da produção de calcários corretivos e cal na região de Santa Maria do Cambucá, Pernambuco: considerações sobre a produção mineral regional. Revista de Geografia (UFPE), v. 29, n. 3, 2012. FEPAGRO – Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária/RS, 2017. Programa Estadual de Correção da Acidez do Solo. Disponível em < http://www.calcario.fepagro.rs.gov.br/pages/mapa> Acesso em 06 mai 2017. MELO, P. Chuva ácida – Origem, causas e consequências. Disponível em < https://www.estudokids.com.br/chuva-acida-origem-causas-e- consequencias/> Acesso em 13 mai 2017. MOHR, M. 2009. Ecologia e Biodiversidade. Disponível em < https://pt.slideshare.net/realvic/enade-ecologia> Acesso em 13 mai 2017. MOTA, S. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: ABES, 1999. PEREIRA, C.L.F. Aspectos da ciência meio ambiente. Pernambuco: Universidade de Pernambuco - Escola Politécnica de Pernambuco/Departamento Civil, 2011. VESILIND, P.A.; MORGAM, S.M. Introdução à engenharia ambiental. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. UNIDADE 2: MEIO TERRESTRE E ATMOSFÉRICO
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