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1- Leia o excerto a seguir.
“O monumento às bandeiras da cidade de São Paulo, inaugurado em 1953, presta uma homenagem aos bandeirantes. Nesta semana, a obra do escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret recebeu tintas vermelhas, em um protesto realizado por índios do estado contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que retira do governo federal a autonomia da demarcação de terras, transferindo para o Congresso Nacional”.
“MONUMENTO às bandeiras homenageia aqueles que nos massacraram”, diz liderança indígena. Fórum, [s. l.], 5 out 2013. Online. Disponível em: https://www.revistaforum.com.br/2013/10/05/monumento-as-bandeiras-homenageia-genocidas-que-dizimaram-nosso-povo-diz-lideranca-indigena/. Acesso em 27 dez. 2019.
Interpretando o trecho que acabamos de ler e considerando as expedições bandeirantes ocorridas a partir do século XVII no Brasil, analise as afirmativas a seguir.
I. O trecho discorre sobre uma homenagem feita pelos indígenas aos bandeirantes como forma de agradecer às suas atuações no interior das comunidades indígenas.
II. O trecho expressa a indignação dos indígenas com os milhares de assassinatos causados no século XVII pelas entradas dos bandeirantes.
III. As bandeiras foram motivadas apenas pela busca de metais preciosos.
IV. Os bandeirantes, para seguirem em suas expedições, se apropriavam da sabedoria dos indígenas sobre as matas e as trilhas.
V. A figura do bandeirante foi vista por muito tempo pela historiografia como “heróis desbravadores”, porém, passou a ser visto como vilão pela sua violência com os indígenas.
Está correto o que se afirma em:
· I, II e V, apenas.
· II, III e IV, apenas.
· II, IV e V, apenas.
· II, IV e V, apenas. Existe uma duplicidade de resposta correta. No meu caso eu pedi revisão. 
· III, IV e V, apenas.
 2 - Leia o trecho na sequência.
“No início do século XIX, o tráfico de escravos tinha se tornado uma gigantesca operação que gerou a migração forçada de um número de pessoas sem precedentes, chegando a envolver regiões anteriormente sem grande participação no mercado atlântico, como no caso de Moçambique. Internamente, o comércio de escravos e os mecanismos para a sua fabricação também haviam evoluído, assim como a utilização de mão de obra escrava para a produção interna, tornando a dimensão produtiva da escravidão na África mais importante que nunca”.  
LOVEJOY, P. A escravidão na África: uma história e suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 135. 
Segundo Lovejoy, o que define um sistema escravista?
· A economia da nação deve ser dependente somente da mão de obra escrava e deve existir um sistema de abastecimento de escravizados.
· Grande parte da mão de obra que move a economia da nação deve ser feita por escravizados.
· É a união da mão de obra escrava e assalariada (imigrantes) com a existência de um sistema de abastecimento.
· Deve existir um sistema interligado internamente e externamente de abastecimento de escravizados.
· A existência de escravo trabalhando nas fazendas e engenhos.
3 - Leia o excerto a seguir.
“Desde os tempos mais antigos, alguns homens escravizaram outros homens, que não eram vistos como seus semelhantes, mas sim como inimigos e inferiores. A maior fonte de escravos sempre foram as guerras, com os prisioneiros sendo postos a trabalhar ou sendo vendidos pelos vencedores. Mas um homem podia perder seus direitos de membro da sociedade por outros motivos, como a condenação por transgressão e crimes cometidos, impossibilidade de pagar dívidas, ou mesmo de sobreviver independentemente por falta de recursos. [...]. A escravidão existiu em muitas sociedades africanas bem antes de os europeus começarem a traficar escravos pelo oceano Atlântico”.
SOUZA, M. de M. África e Brasil africano. In: CAMARGO, R.; MOCELLIN, R. História em debate: Ensino Médio. São Paulo: Editora do Brasil. 2010. 2 v. p. 174.
A escravidão já existia na África antes da chegada dos europeus, que estabeleceram um tipo moderno de sistema escravista.
Sobre as lógicas de escravidão antes da chegada dos europeus, analise as assertivas a seguir.
I. A lógica da escravidão movida pelo lucro.
II. A lógica da escravidão movida por prisioneiros de guerra.
III. A escravidão a partir de dívidas e punições a crimes.
IV. A escravidão a partir do critério racial.
V. A escravidão àqueles que não seguiam a religião islâmica.
Está correto o que se afirma em:
· II, III e V, apenas.
· I, II, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· I, III e V, apenas.
· I, III e IV, apenas.
4 - Leia o trecho de um documento histórico a seguir.
“Registro de Correspondência Ofícios da Câmara Municipal
Registro de um ofício à Presidência. A Câmara Municipal desta cidade tem a honra de dirigir a V.Ex.a para que se digne ordenar a colocação de uma patrulha ou sentinela no largo da caixa de água da Carioca desde’ o anoitecer até ao toque de sino policial para evitar os ajuntamentos, assoadas, e atos imorais de escravos que, aquela hora, ali se reúnem todos as noites quando vão buscar água. Deus Guarde a V. Ex.a. Desterro, 06 de Setembro de 1843. Ill mo e Ex.mo Sr Marechal Antero José Ferreira de Brito Presidente da Província”.
Registro de Corresp. Ofícios da Câmara Municipal. 1843-1845. n. 94 (128 B.C). Registro de um ofício à Presidência. p. 20. 1843-1845.
Os africanos que eram escravizados, em diversas vezes, não aceitavam a forma como eram tratados pelos seus senhores. Frequentemente eles se organizavam de diversos modos para irem contra o sistema escravista.
A partir da leitura do documento e dos conteúdos do e-book, assinale a alternativa correta.
· 
Segundo a historiografia mais recente a respeito da escravidão, os africanos escravizados resistiam ao sistema escravista, principalmente por meio da fuga, sendo esta o modo mais recorrente entre as resistências.
· O trecho do documento, ao mostrar a preocupação das autoridades com os ajuntamentos de africanos, não representa nenhum indício de resistência africana ou de agenciamento por parte destes.
· Os africanos que foram escravizados eram pessoas passivas e sem ação, deste modo, obedeciam a todos os comandos dos seus senhores, sem resistir. Portanto, o trecho que acabamos de ler não confirma uma resistência.
· O trecho do documento apresenta um indício de resistência africana, pois as reuniões e ajuntamentos serviam para criar laços, estratégias e ações de combate à escravidão.
· A reunião de africanos, conforme mostrado no documento, e a construção de laços, não demonstravam perigo aos senhores de engenho, pois estes exerciam uma dominação plena sobre os africanos escravizados.
5 - Leia o excerto na sequência.
“As referências de origem, como no caso das nações, podem ter sido uma estratégia de resistência frente ao poder senhorial, de forma que as pessoas se organizavam em torno de um elo comum. Na diáspora, homens e mulheres das mais diversas procedências vão construir laços de solidariedade e amizades, constituir famílias e relações de compadrio, tendo nestas relações uma forma de amenizar o cotidiano hostil e violento em que estavam inseridos”.
MORTARI, Claudia ; VIEIRA, F. A. . O Brasil dos séculos XVI a XIX: populações de origem africana, cativeiro, identidades, solidariedades, religiosidade e resistências. In: Paulino de Jesus Francisco Cardoso; Karla Leandro Rascke.. (Org.). Formação de professores: produção e difusão de conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana. 1ed.Florianópolis: Diretoria da Imprensa Oficial e Editora de Santa Catarina - DIOESC, 2014, v. 1, p. 168.Sobre exemplos de resistências escravas, analise as afirmativas a seguir.
I. Seguir uma religião distinta da sua crença de matriz africana.
II. Se conformar com o sistema escravista.
III. Negociar benefícios com os senhores.
IV. Suicídio e aborto.
V. Levantes nos engenhos.
Está correto o que se afirma em:
· II, III, IV e V, apenas. ???
· III, IV e V, apenas.
· II, III e V, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
6 - Leia o trecho a seguir.
“[...] a possibilidade efetiva de os escravosdesenvolverem ações coordenadas tendo em vista propósitos seus era muito pequena. Não tinham condições para definir alvos que levassem à destruição do sistema escravista e não dispunham dos meios culturais (de técnicas sociais ou materiais) capazes de permitir a consecução dos propósitos porventura definidos. Está claro que o processo de aniquilamento pela socialização incompleta e deformadora das possibilidades de o escravo reagir como pessoa não era expressamente deliberado pelos senhores. Ele resultava, indiretamente, das próprias condições de trabalho, da representação do Escravo como coisa e da aceitação pelos cativos da representação de escravos que lhes era imposta […]”.
CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. São Paulo: DIFEL, 1962. p. 167.
Sobre as mudanças na historiografia sobre a escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta.
· João José Reis é o responsável pela historiografia que coisifica os africanos escravizados.
· Gilberto Freyre apontava a perversidade da escravidão no Brasil, quando comparada com outras nações escravistas.
· Reis e Silva identificaram nesse período a presença da polarização entre senhor e escravo como única.
· A revisão historiográfica de Fernando Henrique Cardoso e Florestan Fernandes dará humanidade aos escravizados.
· Gilberto Freyre tipificava os escravizados como seres passivos e os senhores como símbolos de bondade.
7 - A historiografia a respeito da escravidão africana no Brasil passou por diversos momentos. Na década de 1930 prevalecia a ideia de uma escravidão branda no país, nas décadas de 1970 e 1980 prevaleceu a coisificação dos africanos escravizados. Foi somente a partir da década de 1980 que autores como Sidney Chalhoub, Silvia Hunold Lara e João José Reis transformaram as narrativas historiográficas.
Os autores citados, transformaram as narrativas a partir da perspectiva:
· dos aspectos social, histórico e econômico.
· da cultura, da economia e dos escravizados como sujeitos ativos.
· da cultura, da resistência e dos escravizados como sujeitos ativos.
· da economia, da política e da resistência.
· do sistema escravista como central nas discussões.
8 - Leia o excerto a seguir. 
“Dito de outro modo, nenhum dos impostos, tributos e taxas pertencentes ao mundo feudal e que prevaleciam em Portugal eram cobrados na Colônia. Aliás, nas cartas de doação, estão arrolados os tributos aos quais os donatários não estavam submetidos e cuja criação era proibida.
E outrossim me praz por fazer mercê ao dito Capitão e Governador, e a seus Sucessores,  e  assim  aos  vizinhos [habitantes], e moradores da dita Capitania, que nela não possa em tempo algum haver direitos de  sisas,  nem  imposições,  saboarias,  tributo  de Sal, nem outros alguns Direitos, nem tributos de qualquer  qualidade,  que  sejam,  salvo  aqueles, que  por  bem  desta  doação,  e  do  foral  ao presente  são  ordenados,  que  haja”.
MENDES, C. M. M. A questão da colonização do brasil: historiografia e documentos. Imagens da Educação, [s. l.], v. 2, n. 2, 2012. p. 8.
Sobre as taxações e impostos no contexto das capitanias hereditárias, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) Os donatários recebiam a vigésima parte da produção de Pau-Brasil.
II. (   ) Os donatários ficavam com 10% dos lucros com as terras.
III. (   ) Os donatários tinham que dar um quinto de toda a sua produção de metais para Portugal.
IV. (   ) As relações entre os donatários e o rei de Portugal eram de total independência e sem vínculo.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
· F, F, V, V.
· F, V, V, F.
· V, V, V, F.
· V, F, V, F.
· F, V, F, F.
9 - Leia o excerto a seguir.
“Desnecessário lembrar o impacto que a introdução da agricultura escravista causou na população indígena, rompendo o precário equilíbrio que se manteve rias primeiras décadas dos quinhentos entre europeus e índios envolvidos no extrativismo do Pau-Brasil.
É certo que, como indica Stuart Schwartz, o trabalho indígena foi explorado não apenas através de cativeiro (lícito ou ilícito), mas também do escambo e do assalariamento, o que pouco amenizava, na verdade, a desdita dos tupis na economia colonial”.
VAINFAS, R. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. p. 46-47.
Sobre as características do projeto colonizador português na América, analise as afirmativas a seguir.
I. Os portugueses, ao iniciarem a aventura marítima pelo atlântico, estavam interessados principalmente no comércio do Pau-Brasil.
II. O projeto colonizador teve como base o mercantilismo, caracterizado, sobretudo, pelo monopólio exclusivo do lucro da produção colonial pela metrópole portuguesa.
III. A exploração da mão de obra escrava por parte dos donatários de cada capitania hereditária era uma característica própria do projeto colonizador.
IV. O objetivo da colonização portuguesa era desenvolver em todos os aspectos a colônia portuguesa, tanto economicamente como também socialmente, utilizando os lucros do seu comércio para esse objetivo.
V. A partir do início da exploração da cana-de-açúcar, o uso da mão de obra indígena foi intensificado por meio do escambo.
Está correto o que se afirma em:
· II, III e IV, apenas.
· II e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· II e III, apenas.
10 - Leia o excerto a seguir.
“A montagem dos engenhos e a implantação da lavoura da cana e indústria do açúcar  só  se  tornaram possíveis com a garantia de mão-de-obra em quantidade e continuidade. O índio não se prestou a isto por estarem em estágio de civilização inferior [...]. Diante da resistência e da incapacidade do índio para as grandes plantações tropicais, recorreu-se à escravidão de negros africanos, que foram mais resistentes a adaptáveis”.   
SANTOS, C.  M.  O trabalho escravo  na  propriedade  rural:  a  fazenda  Santa Cruz.  Revista  Cultura, Brasília, ano 8, p. 66, abr./jun. 1978. Brasília:  Ministério da Educação e Cultura.
A respeito das razões e discursos acerca da substituição da escravidão indígena pela africana, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) As narrativas históricas do século XIX apontavam como principal razão a falta de habilidade dos indígenas ao trabalho nos engenhos.
II. (   ) A narrativa que argumenta a favor da maior resistência do africano e maior força é embasada por um olhar eurocêntrico.
III. (   ) Fernando Novais irá confirmar a narrativa da resistência africana.
IV. (   ) A escravidão africana trazia mais lucro para o interior da colônia.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
· V, V, V, F.
· V, F, V, F.
· F, F, V, V.
· F, V, F, F.
· V, V, F, F.

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