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2
MATEMÁTICA, INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL E CULTURAL
 Wendell Andrade Medeiros
Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado duas vezes por conter plágio pagarei uma taxa no valor de R$ 250,00 para terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).
RESUMO
Esse trabalho foi desenvolvido com base em pesquisas bibliográficas. Tem como objetivo fazer uma análise sobre a importância de se trabalhar com tecnologia, recursos didáticos e educação financeira, no ensino de matemática, enfatizando principalmente as contribuições encontradas nesse processo, reforçando que esses recursos didáticos podem e devem ser utilizados como ferramenta positiva no ensino da matemática, tanto para professores, tanto para os alunos, que poderão ter uma nova linguagem, com uso de calculadoras, notebooks, tablets, livros e vídeos que com certeza trarão novas possibilidades de descobertas e interpretações de conceitos matemáticos e financeiros, é necessário fazer uso desse rico material no cotidiano profissional e principalmente familiar, mostrando como a educação financeira auxilia no estabelecimento de uma relação mais sadia com as finanças, devendo ser iniciada desde a infância, trazendo benefícios para o aluno e pra família, tendo em vista que nossas instituições educacionais simplesmente ignoram completamente o assunto dinheiro, a consequência disso, é o crescimento do número de jovens endividados com o nome incluso em instituições de proteção ao crédito e na maioria das vezes sem motivação pra continuar os estudos, por entender que o é abordado nas escolas muitas vezes não se aplica na vida real, impactando na falta de perspectiva de nossos jovens.
Palavras Chaves: Recursos didáticos; Tecnologia; Educação financeira.
ABSTRACT
This work was developed based on bibliographical research. Its purpose is to analyze the importance of working with technology, teaching resources and financial education, in the teaching of mathematics, mainly emphasizing the contributions found in this process, reinforcing that these teaching resources can and should be used as a positive tool in teaching mathematics. mathematics, both for teachers and for students, who may have a new language, with the use of calculators, notebooks, tablets, books and videos that will certainly bring new possibilities for discoveries and interpretations of mathematical and financial concepts, it is necessary to make use of of this rich material in the professional and especially family daily life, showing how financial education helps to establish a healthier relationship with finances, which should start from childhood, bringing benefits to the student and the family, considering that our educational institutions just completely ignore the subject of money. ro, the consequence of this is the growth in the number of indebted young people with their name included in credit protection institutions and most of the time without motivation to continue their studies, as they understand that what is addressed in schools often does not apply in real life, impacting the lack of perspective of our young people.
Keywords: Teaching resources; Technology; Financial education.
 Matemática, instrumento de inclusão social e cultural - Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de TCC.
2 Discente do curso Profop - R2 - Matemática - Fabras
SUMÁRIO
	
61	INTRODUÇÃO							5
2	SURGIMENTO DA MATEMÁTICA					5
3	NÚMEROS NA PRÉ HISTÓRIA					6
4	ORIGEM DA MATEMÁTICA					6
5	MATEMÁTICA NO ANTIGO EGITO					7
6	IMPÉRIO BABILÔNICO						7
7	GRÉCIA ANTIGA							8
8	ROMA ANTIGA							8
9	IDADE MÉDIA							9
9.1	Origem do número zero						9
10	IDADE MODERNA							10
11	IDADE CONTEPORÂNEA						11
12	SÉCULO XXI							11
13	PRINCIPAIS MATEMÁTICOS DO MUNDO				13
14	OS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS			20
15 O PAPEL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA				21
CONCLUSÃO								22
REFERÊNCIA 								25
	
INTRODUÇÃO
Quando fazemos uma relação da matemática com nosso dia a dia, percebemos sua presença em todos os tipos de mídia, seja em propagandas a céu aberto, jornais, revistas, livros e áudio visuais. A tarefa do professor é trazer para a sala de aula esses recursos, para que o aluno perceba o quanto é importante e as várias formas que pode ser utilizada, trazendo a matemática para o dia a dia e fazendo dela um diferencial na sua vida pessoal, partindo desse conceito o profissional traz a realidade para sala de aula com intuito de auxiliar na capacitação do aluno para interpretação de situações cotidianas como entendimento de gráficos, textos, analisar dados, podendo a partir daí criar soluções e tomadas de decisões como é feito dentro de empresas, fazendo com que a matemática se torne interessante e fascinante, pois possibilitará a interpretações de situações e como deverá agir diante dessas novas compreensões possibilitadas por essa matéria, que atua como norteador de caminhos em tempos de informações instantâneas e atitudes imediatas.
Para esse novo universo de possibilidades que se abrirá como uma janela para o futuro, é de suma importância compreender a sua história, sua participação na vida dos povos ao longo dos tempos, sua contribuição na astronomia, astrologia, nas grandes navegações, na irrigação de plantações, na leitura dos dias, meses, anos, horas e segundos, entender a matemática é entender a natureza, é entender a própria evolução da humanidade e principalmente como sobrevivência. 
Entender e desvendar a matemática é fazer uma viagem pelo tempo, compreender o passado, aplicá-la ao presente e poder fazer uma análise precisa do nosso futuro. Apertem os cintos, estamos iniciando a nossa viagem.
 SURGIMENTO DA MATEMÁTICA
Os números surgiram há mais de 30 mil anos quando os seres humanos tiveram que contar objetos e animais.
Quando sentiam necessidade de contar aquilo que caçavam ou pescavam, os homens e mulheres primitivos desenhavam animais nas paredes para indicar sua quantidade.
Com o passar do tempo, as pessoas foram vivendo em grupos maiores, as tribos, e cada uma delas desenvolveu um modo de contar. Por isso, os números não foram inventados por uma só pessoa, mas sim por vários povos. vamos descobrir como os números surgiram na pré-história e como era a maneira de contar de babilônicos, romanos, hindus e árabes, os povos que mais influenciaram na numeração que usamos atualmente. A partir da relação do ser humano com a natureza, aparece a necessidade da matemática.
O homem necessitava medir a distância entre fontes de água ou para saber se seria capaz de capturar uma caça, um animal, durante a Pré história. depois, no momento em que deixa de ser nômade, necessitou saber a quantidade de alimentos que necessitaria para comer. Também deveria saber quando ocorriam as estações do ano, para poder saber em que época do ano poderiam plantar e colher.
 NÚMEROS NA PRÉ HISTÓRIA
A partir do momento em que os humanos que se tornaram sedentários, ou seja, se fixaram à terra para cultivá-la e passaram a domesticar animais, os indivíduos tiveram que encontrar formas de contar.
Isto aconteceu porque era preciso controlar quantos animais possuíam. Assim, passaram a fazer relação com objetos. Por exemplo: cada animal valia uma pedra. Quando levavam os animais para pastar, colocavam uma pedra num saco, correspondendo a cada animal. No fim do dia, quando os animais voltavam ao cercado, bastava contar as pedras no saco para saber se todos estavam ali ou se algum tinha se perdido.
Também utilizavamtraços marcados em galhos de árvores ou ossos de animais. Um traço correspondia a um objeto, dois traços dois objetos, e assim sucessivamente.
Estes métodos eram bons para pequenas quantidades. No entanto, quando era preciso contar muitas coisas ficava mais complicado. Uma das formas encontradas para facilitar a contagem de grandes quantidades foi agrupar os objetos a cada dez unidades. Isso aconteceu porque temos dez dedos nas mãos. Desta maneira concluímos que a matemática nasce com a própria humanidade.
A ORIGEM DA MATEMÁTICA
A Matemática tem sua origem no Antigo Egito e no Império Babilônico, por volta de 3500 a.C.
 Os dois impérios criaram e desenvolveram formas de contagem e medição para poder cobrar impostos de suas populações, e assim organizar o plantio e a colheita, construir edificações, entre outras benfeitorias.
Outros povos americanos, como os incas e astecas, também criaram um sistema de contagem sofisticado com os mesmos objetivos, inclusive para irrigar e escoar água suas plantações.
 MATEMÁTICA NO ANTIGO EGITO
O Egito tem sua história intimamente ligada ao Nilo, pois o povo egípcio tirava seu sustento do rio e tinha que aproveitar as vantagens das cheias do rio Nilo para irrigação de sua agricultura.
Então começaram a criar modelos para determinar o tamanho das terras. Para isso, eles usaram partes do corpo humano para estabelecer medidas como os pés, o antebraço e o braço.
Também desenvolveram uma escrita onde cada símbolo tinha o valor de 10 ou a múltiplos de 10. Vale lembrar que este sistema corresponde aos dez dedos que temos nas mãos.
 A matemática foi usada pelos Egípcios para observar os astros e criar o calendário que usamos no mundo ocidental.
Eles distribuíram os dias em doze meses ou 365 dias, partindo do movimento do Sol e da Terra, estabeleceram que um dia tem duração aproximada de vinte e quatro horas.
 IMPÉRIO BABILÔNICO
Originou-se com os antigos sumérios no 3º milênio ac, foi passada para os antigos babilônios, A formação da matemática na Babilônia foi desenvolvida para poder controlar os impostos arrecadados.
Os babilônicos não utilizaram o sistema decimal, pois não usavam apenas os dedos das mãos para contar. Eles se serviam das falanges da mão direita e continuavam a contagem na mão esquerda, e assim contabilizavam até 60.
Este sistema é chamado sexagenal O número 60, um número altamente compósito superiores , tem doze fatores , nomeadamente 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, e 60, dos quais 2, 3, e 5 estão privilegiados números . Com muitos fatores, muitas frações envolvendo números sexagesimais são simplificados. Por exemplo, uma hora pode ser dividido uniformemente em secções de 30 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 12 minutos, 10 minutos, 6 minutos, 5 minutos, 4 minutos, 3 minutos, 2 minutos e 1 hora. 60 é o menor número que é divisível por cada número de 1 a 6; isto é, é o menor múltiplo comum de 1, 2, 3, 4, 5, e 6.
e é a origem da divisão das horas e dos minutos em 60 partes. Até hoje, dividimos um minuto por 60 segundos e uma hora, por 60 minutos.
Por sua vez, os babilônicos criaram um sistema de numeração em forma de cunha e escreviam os símbolos em tábuas de argila. 
À medida que as aldeias se transforam em cidades e estas em Impérios, o comércio entre os povos cresceu e houve necessidade de criar registros mais precisos.
Este foi o caso de uma das grandes civilizações da babilônica, que construíram um império de 1792 a. C.- 539 a. C., no território que corresponde aproximadamente ao Irã e ao Iraque atuais.
Para controlar os impostos e comércio entre as regiões do reino, os povos babilônicos aperfeiçoaram o sistema de contagem. Eles escreviam os valores com símbolos e estes ocupavam posições diferentes de acordo com a quantidade que se desejava registrar, exatamente como fazemos hoje. Afinal, quando escrevemos 14, não é o mesmo que 41, apesar de usarmos o 1 e o 4.
Isto facilitou a contagem e os cálculos, pois não era preciso inventar novos símbolos para escrever números muito grandes.
GRÉCIA ANTIGA
A matemática na Grécia Antiga vai do séc. VI a.C. até o séc. V d.C.
Os gregos usaram a matemática tanto para fins práticos como para fins filosóficos. Aliás, um dos requisitos do estudo da filosofia era o conhecimento da matemática, especialmente da geometria.
Eles tinham teoria a respeito da natureza dos números, classificando-os em pares e ímpares, primos e compostos, números amigos e números figurados.
Assim sendo, os gregos conseguiram fazer da matemática uma ciência com teoria e princípios. Vários matemáticos gregos criaram conceitos que são ensinados até hoje como o Teorema de Pitágoras ou o Teorema de Tales.
 ROMA ANTIGA
Os romanos continuaram a aplicar todas as descobertas dos gregos em suas construções, como os aquedutos, na enorme rede de estradas ou no sistema de cobrança de impostos.
Os números romanos eram simbolizados por letras e seu método de multiplicação facilitou o cálculo de cabeça. Atualmente, os números romanos estão presentes nos capítulos de livros e para indicar os séculos.
Se os babilônios usavam símbolos, os romanos recorreram às letras para representar os números.
Empregavam a letra "I" para contar de 1 a 3, depois agrupavam as quantidades a cada cinco unidades, cinco dezenas, uma centena e um milhar. Combinando as letras era possível escrever as quantidades.
Até hoje, os números romanos estão presentes em nossa vida, para indicar capítulos de livros ou os séculos.
Na numeração romana, a ordem das letras era fundamental para compor o valor dos números. Se colocamos a letra "I" antes do "X", temos "IX", e estamos escrevendo o número nove. No entanto, se posicionamos o "I" depois do "X", temos "XI", e obtemos o número onze.
Os números romanos eram bons para contar, mas não para calcular. Assim, foram sendo substituídos pelos algarismos indo-arábicos.
 IDADE MÉDIA
Na Idade média, a matemática foi confundida com superstição e não era valorizada pelos estudiosos.
mas partir do séc. XI, isso muda, neste período os seres humanos continuaram a produzir conhecimento.
Tanto que um dos mais destacados matemáticos dessa época foi o uzbeque Al-Khowârizmî que viveu de 780 a 850, ele traduziu várias obras hindus para a língua árabe e estas chegaram à Europa pelo sul da Espanha, que pertencia aos muçulmanos. Um dos responsáveis pela introdução deste sistema numérico no mundo cristão foi o papa Silvestre II, que havia estudado obras de matemáticos islâmicos.
Essas obras foram apresentadas aos comerciantes europeus, pelos árabes através de transações comerciais.
Os algarismos indo-arábicos são a forma de escrever que utilizamos atualmente. Foi criado pelos hindus e espalhado pelo mundo ocidental pelos árabes. Por isso, ele é chamado indo-arábico.
Os hindus desenvolveram um sistema onde cada número era um símbolo e não era preciso escrever um sinal diferente para indicar cada agrupamento de objetos, como tinham feitos os egípcios. Assim como os babilônios, os algarismos ocupavam diferentes posições de acordo com o valor que possuíam.
A partir daí, os números indo-arábicos conquistaram a Europa e passaram a ser a maneira de escrever quantidades em praticamente todo o mundo.
Origem do número zero
O zero foi um dos últimos algarismos a ser criado. Isto ocorreu porque ele não representava uma quantidade de objetos ou de animais e sim a ausência de valor. Os romanos, por exemplo, não representavam o zero.
Os babilônicos, contudo, indicavam a ausência de valor deixando as colunas de cálculo em branco.
Foram os hindus, no século VII, influenciados pelo sistema de numeração babilônico, que deram um nome para o espaço em branco deixado na coluna de cálculos: "sunya", que significa "vazio" ou "lacuna". A palavra foi traduzida ao árabe como "siphr" e passou para o latim como "zephirum", dando origem ao vocábulo zero, em português.
 IDADE MODERNA
Já na Idade Moderna, foram criados os sinais de adição e subtração, mostrados no livro "Aritmética Comercial" de João Widman em 1489.
Anteriormente, as somas eram indicadas pela letra "p", do latim"plus". enquanto, a subtração era sinalizada pela palavra "minus" e mais adiante, sua abreviação "mus" com um traço em cima.
A matemática também passou por transformações exatamente como as ciências passaram no período conhecido como Revolução Científica.
O maior invento dessa época seria a calculadora, realizada pelo francês Blaise Pascal. Além disso, ele escreveu sobre geometria no seu "Tratado do Triângulo Aritmético" e sobre fenômenos físicos teorizados no "Princípio de Pascal", sobre a lei das pressões num líquido.
Igualmente, o também francês René Descartes deu sua contribuição para o aprofundamento da geometria e do método científico. Suas reflexões ficaram gravadas no livro "Discurso do Método", onde fazia a defesa do uso da razão e da comprovação matemática para chegar às conclusões sobre a causa dos fenômenos naturais.
Já, o inglês Isaac Newton escreveu a lei da gravidade através dos números e da geometria. Seus pensamentos mostraram e destacaram o modelo heliocêntrico e até hoje servem de estudos, conhecido como as Leis de Newton.
IDADE CONTEPORÂNEA
Durante a Revolução Industrial, a matemática se desenvolveu de forma esplêndida.
As universidades e as indústrias tornaram-se um vasto campo para o estudo de novos teoremas e invenções dos mais variados tipos.
 Os matemáticos concentraram no desenvolvimento de resolução de equações, usando a álgebra.
Albert Einstein e suas teorias, no século XX, reformularam o que se conhecia como física. Desta maneira, os matemáticos se depararam diante de novos desafios para mostrar em números as ideias do grande cientista, que tinha apenas curso técnico, mas se mostrava genial.
A teoria da relatividade apresentou um novo parâmetro sobre o entendimento do espaço, do tempo e mesmo do ser humano.
 SÉCULO XXI
O Professor Daniel Ferretto, diz que o que muitos não percebem é que a disciplina está em nosso cotidiano muito mais do que se imagina. “A importância da matemática não é definida apenas por um curso, ela é usada de várias formas no cotidiano: quando você dirige de um lugar a outro e precisa saber o tempo entre os pontos, ou para calcular a quantidade de quilômetros que o veículo percorreu; quando faz uma compra no supermercado e quer calcular a conta, e até mesmo na contagem do tempo que você tem para dormir”, não importa o que você esteja fazendo no seu celular ou computador: tudo vira algoritmos.
 Qualquer tecla ou clique que você dê nesses equipamentos ativa uma série de cálculos em códigos que processa toda a informação até chegar à sua tela. A matemática faz parte da nossa rotina muito além da sala de aula. Fazer uma receita, pagar uma conta ou simplesmente olhar as horas são só algumas das situações cotidianas onde a matemática está presente em nosso dia a dia. Contudo, esses exemplos estão longe de serem os únicos. Basta olhar com mais atenção para encontrar a disciplina em outros lugares. Veja alguns deles:´
Sabe aquela compra do mês que você faz no supermercado? Ou quando vai ao shopping e compra aquela roupa que gostou? Você pode não perceber, mas a Matemática é usada nessas situações. Para comprar algo é necessário saber o preço, contar o seu dinheiro para saber se é suficiente e, muitas vezes, conferir o troco para saber se está correto.
“Durante as compras de produtos diversos, que são feitas diariamente e em diversos lugares e situações, nós fazemos o uso da multiplicação, adição, subtração e até divisão, que são aspectos básicos da Matemática”, esclarece Ferretto.
Até mesmo a composição de músicas pode ser inspirada em ideias matemáticas. Entre os exemplos mais conhecidos, estão os clássicos de Johann Sebastian Bach. O músico acrescentou simetria de reflexão em suas obras feitas nesses estilos, pois a música é a mesma quando tocada de trás para a frente. Pinturas, esculturas e peças de arquitetura, decoração e artesanato são só alguns exemplos de obras de arte que contêm elementos matemáticos ou até mesmo foram construídas com base neles. Espirais, por exemplo, podem conter conceitos de lógica, simetria. Antigamente, inclusive, o conceito matemático da proporção áurea era considerado até mesmo divino, de modo que artistas como Da Vinci e Portinari o utilizaram em suas obras.
Quando é necessário chegar a algum lugar em um horário exato, sem atrasos, é necessário sair com uma certa antecedência de casa, para que o dia não se torne uma correria e para evitar imprevistos. “Para isso, você normalmente calcula o tempo que precisa para sair de casa e pegar o meio de transporte, no horário certo em que ele passa, para chegar em seu destino a tempo. Como se pode ver, eis aí mais um momento rotineiro em que a Matemática está presente e que, normalmente, as pessoas não percebem”, diz o professor.
Dirigir é um ato cotidiano para a maioria das pessoas. E, assim como no caso de quem pega transporte público, como citado, é preciso calcular o tempo para ir de onde está até o seu destino. “Além disso, dirigir envolve também se atentar à velocidade das vias, sinalizadas por placas com os respectivos números e deve-se também considerar o tempo de viagem com o possível trânsito. A matemática é usada automaticamente em casos como esse, e você nem percebe por que é algo que já está enraizado no dia a dia”, explica o Professor Ferretto.
 
As transações bancárias são feitas diariamente por milhares de pessoas. Seja para pagar uma conta pessoal, transferir dinheiro para alguém, pagar o salário de funcionários de uma empresa, ou mesmo receber o seu, entre diversas outras atividades. “Por exemplo, quando você recebe um dinheiro, ele é adicionado à sua conta, ou seja, entra aí a operação de adição. Agora, quando você paga algo, outro conceito básico é utilizado: a subtração”, exemplifica o professor.
Além disso, os números estão por toda a parte no que diz respeito a dinheiro. “Você precisa contar o dinheiro para não dar a menos ou a mais quando for pagar algo, da mesma forma que precisa contar para saber se recebeu o valor correto. A matemática está em todos os lugares”, completa.
 
O uso do telefone é outro exemplo simples que faz parte do dia a dia de qualquer pessoa. “No mundo de hoje, o celular é usado toda hora, em qualquer lugar e para diferentes finalidades: você usa para se distrair, para conversar com a família, para estudar ou trabalhar. Por isso, é necessário que ele sempre se mantenha carregado, e, para isso, é necessário se atentar à quantidade de bateria do aparelho ao longo do dia, para saber quanto tempo ela ainda aguenta e quando é preciso colocá-la para carregar, para que ele não desligue”, Claro, nós não vemos nada disso, mas todo esse trabalho é feito o tempo todo para o uso da máquina. São sequências, cálculos e fórmulas – tudo emprestado da matemática – que permitem o funcionamento desses aparelhos, hoje praticamente indispensáveis no nosso dia a dia.
PRINCIPAIS MATEMÁTICOS DO MUNDO
René Descartes
René Descartes (1596 - 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Autor da frase: "Penso, logo existo". É considerado o criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna.
Sua preocupação era com a ordem e a clareza. Propôs fazer uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse fundamentada única e exclusivamente na verdade.
René Descartes fundou o sistema filosófico denominado “Racionalismo” ou “Pensamento Cartesiano” (o termo vem de Cartesius, nome alatinado de Descartes). Segundo ele, se o homem pretende investigar a verdade, deve examinar seu próprio intelecto, o conhecimento é o mesmo para todos os objetos e o universo espiritual, contém o universo cognitivo da coisa em si. Grande feito: Criou a geometria analítica no século 17.
Henri Poincaré
O francês Jules Henri Poincaré nasceu em 29 de abril de 1854 e faleceu em 17 de julho de 1912. Foi um famoso matemático, físico e filósofo da ciência, sendo descrito como o último "universalista" capaz de entender e contribuir em todos os âmbitos da disciplina matemática.
A conjectura de Poincaré foi um dos problemas não resolvidos mais desafiantesda topologia algébrica, sendo resolvido apenas em 2003 pelo matemático russo Grigori Perelman, mais de um século após sua proposição. Foi também o primeiro a considerar a possibilidade de caos num sistema determinista, em seu trabalho sobre órbitas planetárias. Este trabalho teve pouco interesse, até que começou o estudo moderno da dinâmica caótica, em 1963. Em 1889, foi premiado por seus trabalhos sobre o problema dos três corpos. Grande feito: Inventou a topologia algébrica no século 19.
Euclides
Para Euclides, a geometria era uma ciência dedutiva que operava a partir de certas hipóteses básicas - os "axiomas". Estes eram considerados óbvios e, portanto, de explicação desnecessária. O "Postulado das Paralelas", por exemplo, era um axioma - não havia por que discuti-lo. Acontece, porém, que no século XIX os matemáticos resolveram começar a discutir os axiomas. E tantas fizeram que acabaram verificando um fato surpreendente: bastava por de parte o "Postulado das Paralelas" - a viga mestra do sistema euclidiano - para tornar possível o desenvolvimento de novos sistemas geométricos. O matemático Lobatchevsky foi o primeiro a declarar sua independência, criando a sua própria teoria. Um outro mestre da geometria, Riemann, seguiu o exemplo e criou um sistema diferente.
Essas novas concepções, que se tornaram conhecidas pelo nome de "teorias não-euclidianas", permitiram às ciências exatas do século XX uma série de avanços, entre os quais a elaboração da Teoria da Relatividade de Einstein, o que veio provar que essas teorias, ao contrário do que muitos afirmavam, tinham realmente aplicações práticas. Grande feito: Fundamentou a geometria no século 3 a.C.
Abu Abdullah Mohammed ben Musa Al-Khwarizmi
Escreveu tratados sobre aritmética, álgebra, astronomia, geografia e sobre o calendário, é possível que tenha escrito um tratado sobre o astrolábio e outro sobre relógios de sol, mas estes dois últimos não chegaram aos nossos dias. Tanto o tratado sobre a aritmética como o sobre a álgebra constituíram o ponto de partida para trabalhos posteriores e exerceram uma forte influência no desenvolvimento da matemática, principalmente da aritmética e da álgebra. 
A versão original do pequeno tratado de aritmética de Al-Khwarizmi encontra-se perdida, mas este chegou a Espanha e existem traduções, do século XII, para latim. No seu texto al-Khwarizmi introduz os nove símbolos indianos para representar os algarismos e um círculo para representar o zero. Depois explica como escrever um número no sistema decimal de posição utilizando os 10 símbolos. Descreve as operações de cálculo (adição, subtração, divisão e a multiplicação) segundo o método indiano e explica a extração da raiz quadrada. Depois do cálculo com números inteiros, aborda o cálculo com frações (expressando-as como a soma de frações unitárias).
Grande feito: Criou bases teóricas para a álgebra moderna no século 8 
Arquimedes
Embora Arquimedes seja mais famoso pelo princípio da Hidrostática que traz seu nome, talvez sejam mais notáveis suas investigações sobre a quadratura do círculo, que vem a ser a descoberta da relação entre a circunferência e o seu diâmetro. Na Hidrostática, o "Princípio de Arquimedes" pode e deve ser considerado uma importante descoberta que determinou grande adiantamento no estudo das ciências físicas e produziu felizes resultados. Possui aplicações nas ciências naturais, na Farmácia e mesmo nas frequentes atividades do cotidiano. Podemos enunciar esse Princípio em duas partes:
a) Todo corpo submerso em um líquido, desloca desse líquido uma quantidade determinada, cujo volume é exatamente igual ao volume  do corpo submerso.
 b) O corpo submerso no líquido "perde" de seu peso uma quantidade igual ao peso do volume de líquido igual ao volume submerso do corpo.
Arquimedes inventou a balança que tem seu nome e foi o primeiro a determinar as leis do equilíbrio na balança. As atividades de seu pai, o astrônomo Fídias, influíram, sem dúvida, na vocação e formação científica de Arquimedes que, desde jovem, esteve em Alexandria, onde travou amizade com vários mestres alexandrinos.
Na produção de Arquimedes revela-se exclusivamente o investigador. Seus escritos são verdadeiras memórias científicas, trabalhos originais, nos quais se dá por conhecido todo o produzido antes sobre o tema e apresentam-se elementos novos, próprios. As principais obras de Arquimedes foram sobre:
1. A esfera e o cilindro - Um dos mais belos escritos de Arquimedes. Entre os seus resultados, a área lateral do cone e do cilindro.
2. Os conóides e os esferóides - Refere-se aos sólidos que hoje designamos elipsóide de revolução, parabolóide de revolução e hiperbolóide de revolução.
3. As espirais - É um estudo monográfico de uma curva plana, hoje chamada espiral de Arquimedes, que se obtém por uma simples combinação de movimentos de rotação e translação. Entre os resultados, encontra-se um processo para retificar a circunferência.
4. A medida do círculo - Contém apenas 3 proposições e é um dos trabalhos que melhor revela a mente matemática de Aristóteles. Em uma ostentação técnica combinam-se admiravelmente a matemática exata e a aproximada, a aritmética e a geometria, para impulsionar e encaminhar em nova direção o clássico problema da quadratura do círculo.
5. Quadratura da Parábola -  Este escrito oferece o primeiro exemplo de quadratura, isto é, de determinação de um polígono equivalente, de uma figura plana mistilínea: o segmento da parábola.
6. O Arenário - Arquimedes realiza um estudo, no qual intercala um sistema de numeração próprio, que lhe permite calcular e, sobretudo exprimir quantidades enormes, e uma série de considerações astronômicas de grande importância histórica, pois nelas se alude ao sistema heliocêntrico da antiguidade, devido a Aristarco de Samos.
7. O equilíbrio dos planos - É o primeiro tratado científico de estática. A alavanca, os centros de gravidade de alguns polígonos, entre outros resultados.
8. Dos corpos flutuantes (Livro I e II). - As bases científicas da hidrostática.
9. Do método relativo aos teoremas mecânicos - Arquimedes aproxima-se extraordinariamente dos nossos conceitos atuais de cálculo integral.
10. O Stomachion - É um jogo geométrico, espécie de puzzle, formado por uma série de peças poligonais que completam um retângulo.
11. O problema dos bois - Um problema referente a teoria dos números. 
Grande feito: Aplicou a geometria na prática no século 3 a.C.
Isaac Newton
Responsável por avanços científicos que mudaram a humanidade, como a lei da gravitação universal, Newton também era um matemático notável, considerado um dos inventores do cálculo – disciplina avançada da matemática, ensinada em cursos superiores específicos. Sem o cálculo seria impossível medir precisamente o volume de objetos curvos ou calcular a velocidade de objetos em aceleração.
Em 1687, Newton publicou sua mais importante obra, Princípios matemáticos da filosofia natural. Nessa obra, ele inclui todos os seus conhecimentos científicos. Ali constam, por exemplo, suas famosas três leis do movimento, que lhe permitiram formular matematicamente o valor da força de atração entre dois corpos quaisquer, em qualquer parte do universo. Embora Newton soubesse que a gravidade era constante, esse valor ainda permaneceria desconhecido por um século, até ser determinado por Cavendish.
Curiosamente, Newton ficou grisalho com apenas 30 anos, mas se manteve em atividade 
Tentando avaliar sua carreira científica, ele disse certa vez: "Tenho a impressão de Ter sido uma criança brincando à beira-mar, divertindo-me em descobrir uma pedrinha mais lisa ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o imenso oceano da verdade continua misteriosos diante de meus olhos".
Grande feito: Criou o cálculo no século 17.
Gottfried Leibniz
Não era popular como Newton, mas quem o conheceu compara seu gênio ao de Da Vinci. Leibniz aprofundou o conceito de grandezas infinitesimais, ou seja, infinitamente pequenas, que pelo nome podem até não parecer, mas são muito relevantes na matemática.Newton acusou Leibniz de plágio, mas ficou comprovado que ambos desenvolveram estudos sobre o cálculo ao mesmo tempo, chegando às mesmas conclusões.
Évarist Galois 
nasceu nas proximidades de Paris, na aldeia de Bourg la-Reine, onde seu pai era prefeito. Aos 12 anos mostrava pouco interesse por Latim, Grego e Álgebra, mas a Geometria de Legendre o fascinava. Aos 16 anos, julgando-se em condições, procurou entrar na Escola Politécnica, mas foi recusado por falta de preparo e isto marcou o seu primeiro fracasso. Aos 17 anos escreveu um artigo onde expôs suas descobertas fundamentais entregando-o a Cauchy para que o apresentasse na Academia. Cauchy perdeu seu trabalho e com isto veio o seu segundo fracasso marcante. Logo mais perdeu o pai que, devido a intrigas clericais, se suicidou. Desiludido, Gaiois entrou na Escola Normal para preparar-se a fim de ensinar, sempre continuando com suas pesquisas. Na época Galois entregou a Poisson um artigo contendo sua teoria e este o classificou de “incompreensível”, mas hoje o que chamamos de "Matemática Moderna" nada mais é do que as ideias de Galois que estão chegando até nós.
Em 1832, envolvendo-se com uma mulher, em nome de um código de honra, não pode evitar um duelo. Na noite anterior passou as horas rascunhando notas para a posteridade numa carta a seu amigo. Na manhã de 30 de maio encontrou seu adversário recebendo um tiro fatal. Socorrido por um camponês, morreu num hospital para onde foi levado, aos 20 anos de idade.
Carl Gauss
O “príncipe dos matemáticos” publicou, aos 21 anos, sua obra-prima sobre teoria dos números. Morreu aos 77 anos como o maior generalista da matemática, contribuindo em áreas como estatística, análise geometria diferencial e geodésia, para citar poucas. A extinta nota de dez marcos alemã trazia um retrato do matemático com uma de suas “invenções”: a curva de Gauss, que sempre aparece em gráficos estatísticos. Mais completo matemático da primeira metade do século 19.
Johann Carl Friedrich Gauss nasceu em Brunswick, Alemanha. De família humilde, mas com o incentivo de sua mãe obteve brilhantismo em sua carreira. Estudando em sua cidade natal, certo dia quando o professor mandou que os alunos somassem os números de 1 a 100, imediatamente Gauss achou a resposta - 5050 - aparentemente sem cálculos. Supõe-se que já aí houvesse descoberto a fórmula de uma soma de uma progressão aritmética.
Gauss foi para Gõttingen sempre contando com o auxílio financeiro do duque de Brunswick, decidindo-se pela Matemática em 30 de março de 1796, quando se tornou o primeiro a construir um polígono regular de dezessete lados somente com o auxílio de régua e compasso. Gauss doutorou-se em 1798, na Universidade de Helmstãdt e sua tese foi a demonstração do "Teorema fundamental da Álgebra", provando que toda equação polinomial f(x)=0 tem pelo menos uma raiz real ou imaginária e para isso baseou-se em considerações geométricas.
No começo do séc. XIX abandonou a Aritmética para dedicar-se à Astronomia, criando um método para acompanhar a órbita dos satélites, usado até hoje, e isto lhe proporcionou em 1807, o cargo de diretor do observatório de Gôttingen, onde passou 40 anos.
Suas pesquisas matemáticas continuaram em teoria das funções e Geometria aplicada à teoria de Newton. Em Geodésia inventou o heliotropo, aparelho que transmite sinais por meio de luz refletida e em Eletromagnetismo inventou o magnetômetro bifiliar e o telégrafo elétrico. Sua única ambição era o progresso da Matemática pelo que lutou até o momento em que se conscientizou do fim por sofrer de dilatação cardíaca. Gauss morreu aos 78 anos e é considerado o "príncipe da Matemática".
Leonhard Euller
Seus quase 800 livros fundamentaram campos que seriam estudados futuramente, como topologia, e revolucionou quase todos os que já estavam em voga, como cálculo e funções. Ao solucionar um problema que envolvia sete pontes que ligavam duas ilhas na cidade de Königsberg, antiga Prússia, fundou a teoria dos grafos, que possibilitou o surgimento da topologia e é usada hoje. Euler ficou cego aos 50 anos e passou a ditar seus textos ao filho. Muitos matemáticos avaliam que seu trabalho ficou mais rico após perder a visão. Grande feito: Revolucionou quase toda matemática no século 18.
OS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Hoje, ao iniciar a vida estudantil, o aluno já chega as escolas com uma carga de mais de 30 mil horas de filmes, vídeos, desenhos ou séries, diferentemente de outras épocas que poucas famílias tinham acesso a televisão, nossos jovens tem acesso a aparelhos celulares cada vez mais modernos e com muitas inovações, computadores, tablets, notebooks e a própria televisão que também se inovou e hoje apresenta mais 100 canais dos mais diversos assuntos e temas, mas ao chegar na sala de aula, o aluno se depara como o mesmo ensinamento do século passado, fazendo com que o ensinamento tradicional se torne chato e pouco atraente, fazendo com que o aluno se torne disperso e sem motivação para os estudos, sem contar os sites (sítios), que apresentam todos exercícios prontos e resolvidos, temos ainda os celulares que são levados para a escola e com eles as redes sociais que distraem, tiram a atenção e mantem os nossos alunos menos interessados nas aulas.
De acordo com os parâmetros curriculares nacionais, a Matemática tem a função de componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar, como segue abaixo:
 Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Matemática no ensino fundamental estão pautados por princípios decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos anos. São eles:
 A Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos
tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar. (BRASIL, 1987, p.38).
Como agir diante desses desafios, como trazer os alunos paras as aulas de Matemática, fazendo que eles tenham condições de entender, interpretar e compreender os ensinamentos, para que eles possam se apropriar do conhecimento, podendo assim relacionar as observações do mundo real com princípios e conceitos matemáticos, podendo entender e fazer a leitura de gráficos, figuras, tabelas e esquemas? Ao meu ver seguindo os próprios parâmetros curriculares nacionais, que nos faz entender a importância de usar recursos didáticos como livros, calculadoras, vídeos e outros materiais que despertem a curiosidade e agucem o interesse no processo de ensino e aprendizado, ou seja levar o cotidiano, levar o dia a dia para dentro da sala de aula e enriquecendo o caminho do aprendizado.
15 O PAPEL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA
 
Os professores devem entender e reconhecer que, para muitos alunos, o aprendizado da Matemática envolve uma grande ansiedade e medo de fracassar, o que, sem dúvida, é uma consequência, em parte, daquilo que é ensinado e do modo como é ensinado e de atitudes transmitidas acidentalmente nos primeiros tempos de escolaridade e não se sentem à vontade com a Matemática. Contudo, em vez de desprezar a ansiedade relacionada com a matéria e com a Matemática como algo sem fundamento, os professores deviam garantir aos alunos que compreendem o problema e que trabalharão com eles no sentido de o ultrapassarem, como se fosse um jogo, onde o aprendizado permite a passar de fase.
Ensinar não é somente transmitir, transferir conhecimentos de uma pessoa para a outra, ensinar é fazer pensar, é estimular o aluno para a identificar e resolver os problemas apresentados, ajudando a criar hábitos de pensamento e ação. Deste modo, o professor irá conduzir o aluno ao raciocínio, e nunca à simples absorção das ideias prontas e informações repassadas. Além disso, para ser um bom comunicador, o professor deve gerar empatia, deve tentar colocar-se no lugar do aluno e, com ele, problematizar o mundo. Dessa maneira,irá simultaneamente transmitir-lhe novos conteúdos e ajudá-lo a crescer no sentido do respeito mútuo, da cooperação e da criatividade, como em algumas escolas que criam rádios escolares, que funcionam dentro da escola em horários determinados e que traz novidade aos alunos.
Para ser eficiente, o professor deve determinar o nível de desenvolvimento dos seus alunos, utilizar estratégias conducentes à melhor e mais fácil aprendizagem por parte destes, e ajudá-los a aprender consoante as suas capacidades.
Nem todos os alunos têm as mesmas capacidades de entender um dado conceito. Este fato tem origem em múltiplos fatores, entre os quais se podem apontar o nível etário e a proveniência intelectual e social dos alunos.
Segundo Jean Piaget (1969), o único meio que a criança pequena tem de organizar o seu pensamento é perceptivo. Assim, o mais importante são os fatos e a realidade clara, tal como os sentidos a apreendem.
Se o professor não conhecer bem o desenvolvimento intelectual dos seus alunos, pode levar a cabo as aulas mais interessantes e estimulantes que possa imaginar que, mesmo assim, a maioria dos alunos dificilmente conseguirá atingir os objetivos previamente estabelecidos. E se os alunos não tiverem capacidades para a compreensão dos trabalhos propostos ou dos assuntos novos a apresentar, então a aprendizagem será nula.
Uma das mais importantes implicações da teoria do psicólogo J. Piaget é que a aprendizagem mais eficiente ocorre quando o professor combina a complexidade da matéria com o desenvolvimento cognitivo dos seus educandos, tendo em mente que nem todos os alunos de uma turma estão no mesmo ponto do seu desenvolvimento intelectual.
O professor de Matemática deve estabelecer um ambiente de aprendizagem em que os alunos sejam capazes de aprofundar a sua reação à beleza das ideias, dos métodos, dos instrumentos, das estruturas, e dos objetos. 
Não pode, pois, entender o processo de ensino-aprendizagem sem se compreender o processo de comunicação. Deste modo, o professor deve tentar eliminar quaisquer interferências nas suas mensagens, devendo para isso minimizar os ruídos no sentido de obter uma boa sintonização por parte dos alunos. Para que tal aconteça convém ao professor:  
· Conhecer o nível intelectual e as informações que os alunos já possuem;
· Conhecer a proveniência social dos alunos, evitando conflitos Escola-Meio;
· Utilizar estratégias conducentes ao interesse dos alunos.
É curioso notar que o tipo e a qualidade de pensamento na aula podem ser fortemente influenciados pelo comportamento do professor ou seja é o professor a peça chave nessa relação, que também deve ser principalmente de confiança, portando cabe ao professor trazer a realidade para sala de aula, o uso da matemática no nosso dia a dia, sua importância na nossa vida cotidiana e profissional, usando a matemática como ferramenta de inclusão social, cultural e política, podendo ser usada como diferencial para tomadas de decisões, através de interpretações e análises criticas e como um objeto concreto de inclusão social, pois a matemática poderá abrir um universo de possibilidades e de conquistas, como tem sido ao longo da história dos povos, com sua participação direta das grandes conquistas da humanidade.
CONCLUSÃO
Finalizo esse trabalho com a certeza que a Matemática continua tão atual como no passado, tão necessária como no inicio dos tempos, com um papel mais atuante do que em outras épocas onde os descobrimentos e as conquistas se baseavam diretamente de seu uso, como foi feito na astronomia, nas grandes navegações, no conhecimento da natureza e do própria planeta para perpetuação da vida.
Porém hoje sua participação se torna cada vez mais abrangente nas nossas vidas, nos trazendo ferramentas que auxiliam nas tomadas de decisões, em escolhas simples e complexas do nosso cotidiano, seja politicamente, culturalmente e principalmente de inclusão social, mas para isso deve ser usada de maneira diferente da forma que vinha sendo usada nas escolas e academias, sendo necessário agregar aos ensinamentos tecnologias que façam as aulas muito mais interessantes, próximas de nossas realidades, trazendo para a nossa didática o uso de calculadoras, vídeos, notebooks, computadores que possam despertar a curiosidade, o interesse no conhecimento como crescimento pessoal e profissional, usando a Matemática na inclusão digital e principalmente social na medida que transforma vidas, muda nosso ambiente ao redor, com a participação de todos, como já tem sido feito em muitas escolas do país, onde com a participação de pais, alunos e professores, usando os conhecimentos matemáticos e criatividade para reformarem escolas, quadras esportivas, bibliotecas e aparelhando nossas instituições educacionais, onde através de educação financeira e participação coletivas conseguimos baixar custos de obras e principalmente analisando os números perceber que é possível, que pode ser feito com a participação de todos e diminuindo a dependência de setores públicos e cada vez mais burocráticos.
Peça chave nessa transformação como sempre são os educadores, os professores que ao dominarem o conhecimento de sua matéria conseguem aplicá-la de maneira de simples entendimento e conhecendo os seus alunos intelectualmente e o meio social que estão inseridos, conseguirá incluir toda a sua turma no projeto educacional, pois nem todos alunos pensam igual, nem todos alunos tem a mesma rapidez, interpretação que outros, por isso cabe aos nossos mestres usar a Matemática como fator de inclusão.
Para a criação de um ensino mais versátil e inovador, transformador é necessário a participação de pais, alunos, mestres e da própria instituição, que ao trazer as famílias para dentro da escola, age para a inclusão social e educacional não só dos alunos, como também das próprias famílias que ao receberem os novos conhecimentos dos filhos, passam a aplicar no orçamento familiar, como reduzindo os gastos com energia elétrica, com água e até mesmo nas compras do mês, onde passa a comprar com objetividade analisando preços, data de vencimento, se aqueles produtos são produzidos na nossa região, aumentando o tempo de vida deles, diminuindo os gastos com fretes e poluindo menos o nosso planeta, se aquele produto em promoção vale a pena mesmo comprar, sendo que já temos dele em casa, se a empresa que fabrica esses produtos é séria, se não emprega mão de obra escrava ou infantil. Deu para perceber que hoje tudo está ligado? Meio ambiente, economia, ética, conscientização e como carro chefe temos novamente ela, a Matemática transformadora, a mesma que nos acompanha desde o princípio dos séculos, direcionando nossas decisões.
REFERÊNCIAS
Assis, Jéssica Roldão de Assis. A Origem dos Números. Unicamp: Campinas. 2014.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. 174 p.
Descartes, René. Discurso do método. Trad. de Ciro Mioranza. São Paulo: Escala Educacional, 2006. (Série Filosofar)
Grupo de Pesquisa da História da Matemática do departamento de Matemática da Unesp (Rio Claro) FONTES http://www.math-atlas.org; 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf> Acesso em 13 de Março de 2012.
https://m3.ime.unicamp.br/recursos/1143
https://www.youcubed.org/pt-br/resources/padroes/ 
https://www.youtube.com/watch?v=nmUStsbBE-A&list=PLo4jXE-LdDTTtrdbiXaonI-qjjHJIa1_T
Jacob, Jandira Luiza Martins. Uma abordagem histórica da origem dos números. UFSC. Florianópolis. 2002.

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