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TEORIA DO CAMPO CRISTALINO -TCC Comportamento magnético Estabilidade dos estados de oxidação Energia reticular Entalpia de hidratação Raio iônico Cor [Fe(OH2)6]2+ octaédrica íon d6; verde-azul paramagnético alto spin [Co(NH3)6]3+ octaédrica; íon d6 amarelo diamagnético baixo spin [Ti(OH2)6]3+ octaédrica íon d1 violeta paramagnético Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira [ZnCl4]2- tetraédrico; íon d10 incolor; diamagnético [Ni(CN)4]2- quadrado plana; íon d8 amarelo; diamagnético [ZnCl4]2- tetraédrico; íon d10 incolor; diamagnético Rubi (Cr) Al2O3:Cr Ametista (Mn) Al2O3:MnTopázio Al2[(F,OH)2SiO4] Água-marinha (Fe) Esmeralda (Cr) Safira (Ti e Co) Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira INTRODUÇÃO J. H Boer, E. Van Akel e F. J Garrick(1928) 1º tentativa de explicar um modelo exclusivamente eletrostático. Energia de ligação e Entalpia de formação em termos de carga e raio do átomos central Carga, Tamanho, Momento dipolo e polarizabilidade do ligante Hans. Bethe (1929), teoria puramente eletrostática 1º a trabalhar com Campo Cristalino, físico nuclear. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira INTRODUÇÃO Van Vleck (1932) químico que simplificou e ajustou o C.C. explicou magnetismo com Bethe – “traduziu a teoria” introduziu caráter covalente, T. Campo Ligante Leslie Orgel didático quando os químicos começaram a usá-la. livro: “Introduction to Ligand Field Theory” Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Considerações: ✓Conseqüências ocupam o orbital mais distante da direção segundo a qual aproximam os ligantes. ✓Metal de transição íon positivo circundado por ligantes negativos ou moléculas neutras. ✓ Beth estabelece que a atração entre as espécies é puramente eletrostática, seja na interação íon-íon ou íon-dipolo (entre o metal e o ligante) ✓ Elétrons do metal de transição encontram-se sob a ação de forças repulsivas dos ligantes. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Suposições validas na TCC: H. Bethe (1929) e J. H. Vleck (1932) ✓Os ligantes são tratados como cargas ou dipolo pontuais negativas, que exercem um campo elétrico sobre o íon metálico. H = E Energia do sistema H= - hj2 82m − Zne2 rn-e + e 2 rij + e 2 rjk Ec Ep E(repulsão) (B) é expresso por Dq repulsão e-(L) e- (M) Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Para não esquecer a proposição de Bethe(1929)e Van Vleck(1932) ❑ Interação eletrostática entre o átomo central e os ligantes (os ânions são considerados como cargas pontuais e as moléculas neutras como dipolos, com a sua extremidade negativa direcionada para o átomo central). A contribuição covalente é negligenciada. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ESTRUTURA ELETRÔNICA: Modelo de Campo Cristalino Obs: A Teoria do Campo Cristalino (TCC) fornece um meio de se explicar, mediante considerações eletrostáticas, as alterações das energias dos orbitais do íon metálico pelos ligantes das suas vizinhanças. Elétrons do átomo metálico repelem os elétrons dos ligantes. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Não esquecer que: A Teoria do Campo Cristalino é um modelo eletrostático baseado na repulsão entre os elétrons do ligante e os elétrons dos orbitais d do metal, ou seja, se baseia no efeito dos ligantes sobre a energia dos orbitais d. 5 4 a r Dq a= distância M – ligante r = distribuição radial dos elétrons de valência d (raio) Dq = medida quantitativa da repulsão e-Ligante - e-Meta Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ✓A atração do núcleo positivo (Metal) sobre os elétrons do ligante (ácido- base Lewis) é a principal força que leva a formação da ligação (estabilidade); contudo essa interação não foi levada em conta pelo Hamiltoniano de campo ligante E ✓O efeito dos ligantes sobre os orbitais d surge como um aumento da energia desses orbitais. Porém o efeito não é uniforme uma vez que os ligantes não são esféricos e os orbitais d têm contornos de probabilidade direcionados (perda de degenerescência) E Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ✓ Não há interação entre os orbitais dos metais e os orbitais dos ligantes. ✓ Os orbitais do metal, de mesma energia ou degenerados, no átomo metálico isolados têm degenerância destruída na formação do complexo. Comentários a) Em um íon metálico gasoso isolado os cincos orbitais apresentam a mesma energia e são denominados “degenerados”; b) Se um campo simétrico esférico de carga negativa circundar o íon metálico, os orbitais d continuarão “degenerados”, mas sua energia aumenta por causa da repulsão entre os campos e os elétrons; Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira c) Na maioria dos complexos a seis ou quatro ligantes em torno do metal, formando estruturas octaédricas ou tetraédricas e o campo formado pelos ligantes não tem simetria esférica, de modo que os orbitais d não são todos afetados igualmente pelo campo. d) A atração do núcleo positivo (Metal) sobre os elétrons do ligante (ácido-base Lewis) é a principal força que leva a formação da ligação (estabilidade); e) O efeito dos ligantes sobre os orbitais d surge como um aumento da energia desses orbitais. Porém o efeito não é uniforme uma vez que os ligantes não são esféricos e os orbitais d têm contornos de probabilidade direcionados (perda de degenerescência). Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira FORMAS E ORIENTAÇÃO ORBITAIS d: (Distribuição de densidade do orbital d) dxz dyz dxy dx2-y2 dz2 * Os cinco orbitais d em suas respectivas orientações no plano cartesiano. * Orbitais do dx2-y2 e dz2 têm seus lobos segundo os eixos cartesianos. * Os outros três orbitais têm lobos orientados segundo as bissetrizes de três pares de eixo z x y ortogonal Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira dxz dyz dxy + + dx2-y2 + Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira “ EFEITO DO CAMPO LIGANTE SOBRE OS ORBITAIS” Suponhamos que o íon metálico esteja situado na origem de um sistema de eixo cartesiano e que seis ligantes aproxime deles segundo os eixos, criando, portanto um campo elétrico octaédrico conforme figura abaixo. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Comentários A interação não é igual para os 5 orbitais, ela será maior para os OA’s dx2-y2 do que para os AO’s dxy, dxz e dyz. Os orbitais situados ao longo dos eixos, x, y e z (dz2, dx2 –y2) são mais fortemente repelidos que os orbitais com lóbulos direcionados entre os eixos. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira dx2-y2 A densidade de carga do orbital dx2-y2 se distribui ao longo dos eixos x e y, enquanto que as do orbital dxy o faz ao longo das bissetrizes. As direções de max. densidade de carga nos dx2-y2 coincide com a direção dos ligantes, que estão carregados negativamente. Os orbitais do elemento central que estiverem dirigidos para os ligantes, aumentam de energia (menos estáveis), os restantes diminuem de energia (mais estáveis). Não esquecer disso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Efeito do campo do ligante nos orbitais d do metal dx2-y2 e dz2 Aumento de energia → na direção do ligante orbitais que formam o conjunto eg Não esquecer disso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Efeito do campo do ligante nos orbitais d do metal xy,yz e xz, diminuição de energia → entre ligante orbitais que formam o conjunto t2g Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Desdobramento dos níveis d num campo cristalino octaédrico O orbital dz2 possui uma densidade de carga concentrada ao longo do eixo z, interagindo fortemente com os ligantes mais próximos neste eixo. Este orbital esta degenerado com o orbital dx2-y2 . As consequências são: a) um conjunto de orbitais duplamente degenerados, formado pelos orbitais dz2 e dx2-y2, com energia mais alta, simbolizado por Eg b) um outro conjunto de orbitais triplamente degenerado formado pelos orbitais dxy, dxz e dyz, com energia mais baixa, simbolizado por T2g Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira DIAGRAMASDE DESDOBRAMENTOS Parâmetro de desdobramento do campo cristalino campo simétrico campo ligante octaédrico eg t2g Do ou 10 Dq baricentro + 0,6 Do = + 6 Dq - 0,4 Do = - 4 Dq ❑ A diferença de energia entre os níveis eg e t2g é D, crystal field splitting energiy = parâmetro de desdobramento do campo cristalino defenido D 10 Dq Unidade: eV, cm-1 ou kK Os valores de D são da mesma ordem de grandeza que as energia das ligações químicas, 200 – 400 kJ/mol t2g Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira E” x y E Íon livre Campo Esférico Aproximação dos ligantes: repulsão entre seus elétrons e os elétrons dos orbitais do metal (aumento de energia dos orbitais d) Orbitais com mesma energia = orbitais degenerados Desdobramento em decorrência das interações dz2dx2- y2 dxy dxz dyz eg t2g Do 10 Dq baricentro Δ = parâmetro de repulsão do campo cristalino 10Dq corresponde a intensidade da interação M-L e depende do metal e do ligante. Para um mesmo íon metálico, quanto maior 10Dq, maior a força do campo ligante, ou seja, mais intensa é a interação M-L Forca do campo cristalino ∆0 10 = 𝑍𝑒2𝑟4 6𝑎5 r4 = valor médio de r4 a = distância M-L Metal: 3d << 4d < 5d, estado de oxidação Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Resolvendo o sistema obtém-se: x = -0,4Dq e y = +0,6Dq Em relação a E”: E(dz2, dx2-y2) = +0,6 Dq = 0,6 Do E(dxy, dxz,dyz) = -0,4 Dq = -0,4 Do Ou ainda: E(eg) = +6 Dq = 0,6 Do(3/5D0) E(t2g) = -4 Dq = -0,4 Do(2/5D0) Desdobramento dos níveis d num campo cristalino octaédrico Desdobramento dos níveis d num campo cristalino octaédrico Observações: » O fator 10 justifica-se porque um elétron d tem 10 maneiras diferentes de ser colocado nos cinco orbitais d. » O fator 6 justifica-se porque um elétron tem 06 maneiras diferentes de serem colocados nos orbitais t2g. » O fator 4 porque há 4 maneiras diferentes de se colocar o elétron nos orbitais eg. » Os rótulos t2g e eg são símbolos na teoria dos grupos aplicada à química e decorrem das propriedades de simetria dos respectivos conjuntos dos orbitais em uma simetria octaédrica. A extensão com que os orbitais d são separados em um campo octaédrico é descrito por D0 ou 10 Dq, onde D e q são quantidades provenientes do modelo eletrostático e igual a: 5 4 6a rq D e q = a = distância M – Ligante r = distribuição radial dos elétrons Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira D0 = 10 Dq ✓baricentro é mantido, não houve aumento geral de energia E Íon livre Atração eletrostática entre Mn+ e nL, fornece estabilidade Os 6 ligantes se aproximam do campo esférico qe 2 a 0,6D0 = 6Dq 0,4D0 = 4Dq D0 = 10Dq qe 2r4 6a5 6 ligantes se posicionam nos vértices de um octaedro,simulando um campo Oh Baricentro = energia média ponderada dos 2 conjuntos de orbitais perturbados. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Ilustrando o modelo do campo cristalino a partir da formação do íon octaédrico [Fe(CN)6] 4- (Complexo octraédrico) Fe2+ + 6CN- Fe(CN)6 No íon livre Fe2+ (3d) todos os orbitais possuem a mesma energia. Portanto, os seis elétrons 3d estão distribuídos de acordo com a regra de Hund: 3d6 Vejamos a distribuição Fe2 + Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Os ligantes interagem mais fortemente com os orbitais d x2-y2 e dz2 que tem maior densidade sobre os eixos cartesiano, e menos intensamente com os orbitais dxy, dxz e dyz que ficam entre os eixos Isso provoca a separação dos orbitais d em dois grupos simbolizados por t2g(dxy,dxz, dyz) e eg(d x2-y2 e dz2) Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Não esqueça do desdobramento do campo cristalino 10 Dq ou D0 desdobramento do campo cristalino O valor numérico da energia que corresponde a 10 Dq é uma medida da força do campo eletrostático. A diferença de energia é conhecida como a energia de desdobramento de campo cristalino D0, qualquer que seja seu valor em termo de kJ mol -1 é definida como 10Dq. A energia dessa transição pode ser convertida em joules pela equação: 10dq = E = hc h e a onstante de Planc k = 6,63 x 10-34 J s c e a velocdade da luz = 3x 108 m s-1 é o número de onda do foton capz de promover a transição Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Determinação da energia correspondente a 10 Dq: Teg1 eg0 → Teg0 eg1+ com absorção de 20.300cm-1 Nesse espectro, o pico de absorção ocorre em 20.300 cm-1, que é a energia necessária para promover a transição: 1kJ.mol-1 → 83,6 cm-1 X 20.300 cm-1 x = 243 kJ.mol-1 Considerando que para o íon T3+ o valor experimental de 10Dq é aproximadamente 243 kJ. mol -1 resulta que EECC = -96 kJ.mol-1, valor da mesma ordem de grandeza do que o de uma energia de ligação Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Energia de Estabilização do Campo Cristalino (EECC) Não esquecer que: A diferença de energia é denominada energia de estabilização do campo cristalino, EECC. Cada orbital seja de alta ou baixa energia recebe um elétron antes de qualquer emparelhamento. Consideremos o complexo [Ti(H2O)6] 3+ em que o íon Ti3+ está no centro do campo octaedro formado por 6 moléculas de H2O: (tem 1 um elétron em d 1) Configuração eletrônica: ions d1 [Ti(H2O)6] 3+ Violeta em solução aquosa 3+ Com relação ao íon livre, a energia do elétron d será 4Dq mais baixo veja no próximo slide! Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira E 0,6Dq - 0,4Dq E EECC = (1). ( -0,4Dq) eg t2g EECC = (1). ( -0,4)D0Ou EECC = -0,4 10Dq EECC = -0,4 x 243 kJ.mol-1 EECC = -97,2 kJ.mol-1 ou em termos da medida em cm-1, teremos (cm-1 NÃO é unidade de energia): EECC = (1). ( -0,4) 10 Dq EECC = (1). ( -0,4). 20.300-1 cm EECC = 8.1201 cm Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Qual a significado destes valores ? R.: Com a aproximação dos seis ligantes (seis moléculas de água) ao redor do íon Ti3+, ocorreu o desdobramento dos orbitais d, com isto, a energia da nova configuração eletrônica (t21g ), comparada à energia da configuração eletrônica deste íon no estado livre (d1), é menor em 97,2 kJ mol-1 ou 8.120 cm-1, ou seja, a nova configuração eletrônica do íon Ti3+ é mais estável em 8.120 cm-1 quando comparada à configuração eletrônica do íon Ti3+ livre. Figura 7: Espectro de ultravioleta e visível do [Ti(H2O)6] 3+ Comprimento de onda (λ) em nm 667 500 400 333 20.300 cm-1 15.000 20.000 25.000 30.000 Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul Indigo Violeta Frequência em cm-1 Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira O complexo [Ti(H2O)6] absorve luz de comprimento de onda 510 nm. Qual é o desdobramento do campo ligante do complexo. Fóton= h h constante de Planck freqüên da radiação = c/ Onde c é a velocidade da luz Desta forma o comprimento de onda da luz absorvida e desdobramento do campo ligante estão relacionados por: Logo quanto maior o desdobramento, menor será o comprimento de onda da luz absorvida pelo complexo hc=D0 Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira hcNA =D0 ==D − −−− mx msxxJsxxmolx 9 1834123 10510 )10988,2()10626,6()10022,6( 0 = 2,35 x 10 5 J mol-1 = 235 kj mol -1 Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira um elétron d em orbital t2g o complexo tem um energia de estabilização do campo cristalino (EECC) de - 0,4 Dq EECC = e-s em t2g x (- 0,4 Do) + e-s em eg x (0,6 Do) EECC = n Do Como seria a distribuição e a energia do elétron para os complexos octaédricos cujo íon metálico possui configuração, d2 e d3? íons d2 [V(H2O)6] 3+ E 0,6Dq 0,4Dq E =2x (-0,4Dq) =- 0,8 Dq - 0,8 x 243 kJ.mol-1 3d2 eg t2g EECC Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira EECC = -194.4 kJ mol-1 Nestes casos a regra de Hund é obedecida, ou seja, cada elétron ocupa um orbital de mesma energia. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira íons d3 [Cr(H2O)6] 3+ ❑ Distribuição dos e-s nos orbitais d = A regra de Hund é obedecida nessecaso! E 6Dq 4Dq E =3x(- 4Dq) = - 12 Dq -12 x 243 kJ.mol-1 3d3 eg t2g EECC Cada elétron em ambos os casos são estabilizados por uma quantidade 4Dq em comparação com o campo elétrico esférico. EECC = (nº elétrons t2g × (-0,4Dq)) ― (nº elétrons eg×(-0,6Dq)) EECC = - 2.916 kJ mol-1 O que vai acontecer para um complexo com configuração d4 ,d5, d6 e d7 – Campo octaédrico? Considerações ➢ Para configurações acima de d3, a distribuição eletrônica irá depender de da magnitude de DO e de P (energia para que ocorra emparelhamento) ➢ A energia de cada emparelhamento (P) é composta por dois termos e corresponde à energia necessária para promover o emparelhamento de dois elétrons num mesmo orbital. a) Um desses termos resulta das repulsões entre os elétrons que ocupam um mesmo orbital (Pcoul). Obs: Esse efeito deve ser maior nos orbitais d dos níveis quânticos menos elevados do que nos níveis inferiores (P3d > P4d > P5d) em virtude do aumento do volume dos orbitais, a medida que o número quântico principal vai aumentando. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Para ilustrar este efeito, a tabela abaixo apresenta alguns valores de energias de emparelhamento calculados de acordo métodos propostos por L. E. Orgel e J. S. Griffith. Alguns valores de Energias de Emparelhamento, em cm-1 Íon Configuraçã o Pcoul Pex Ptotal Cr2+ d4 5.950 14.474 20.425 Mn2+ d5 7.610 16.215 23.825 Fe3+ d5 10.050 19.825 29.875 Fe2+ d6 7.460 11.690 19.150 Co3+ d6 9.450 14.175 23.625 Co2+ d7 8.400 12.400 20.800 b) O segundo termo é devido ao trabalho de o inverter o campo magnético (spin) do elétron quando este entra num orbital que já tenha um outro elétron (Pex). energia de troca (energia envolvida quando dos elétrons de spin paralelos são forçados a ter spin anti-paralelos ➢ A variação de energia emparelhamento é proporcional ao número de pares de elétrons que se formam a partir dos elétrons desemparelhados. ➢Existe duas alternativas ou a regra de Hund deixa de prevalecer e os quatros elétrons emparelham-se em dos orbitais t2g ou esse elétrons vai ocupar um dos orbitais eg. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira n Do = (e-s em t2g x (- 0,4 Do)) – (e-s em eg x (-0,6 Do)) + mP EECC = n Do + m P m P = diferença entre os e-s desemparelhado (t2g e eg) e os e-s desemparelhado em d degenerado. P = energia requerida para emparelhar 2 e-s Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Para uma configuração d4, há, em princípio, duas alternativas (Figura no próximo slide) a) a regra de Hund continua sendo obedecida e o quarto elétron ocupará um orbital do nível eg; b) b) a regra de Hund deixa de prevalecer e o quarto elétron será emparelhado em um dos orbitais do nível t2g. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira íons d4 E 6Dq 4Dq E t2g eg Campo fraco ou spin alto E 6Dq 4Dq E t2g eg Campo forte ou spin baixo Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Caso Campo Fraco Os elétrons ocupam os orbitais t2g e depois o eg sem haver emparelhamento dos orbitais t2g, pois neste caso a energia de emparelhamento (P) é menor que 10Dq P > 10Dq campo fraco (spin alto) Caso Campo Forte Neste caso P < 10Dq (spin baixo); então os elétrons tendem a emparelhar-se no orbital t2g Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira EECC = 4 x (- 0,4Dq) = - 1,6Dq + P EECC = 3 x (- 0,4Dq) + 1x ( 0,6Dq) = -0,6Dq Considerações Para configurações acima de d3, a distribuição eletrônica irá depender de da magnitude de Dq e de P (energia para que ocorra emparelhamento). Nunca é de mais repetir: A energia de emparelhamento (P) é composta de dois termos: repulsão quando 2 elétrons são colocados no mesmo orbital e energia de troca (energia envolvida quando dos elétrons de spin paralelos são forçados a ter spin antiparalelos). EECC = (nº elétrons t2g × (-0,4Dq)) + (nº elétrons eg× 0,6Dq)) 1ª Alternativa 2ª Alternativa Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira íons d3 Qual dos compostos abaixo é campo forte ou campo fraco ? [Cr(CN)6] 3- [CrF6] 3- E 6Dq 4Dq E 3d3 eg t2g E 6Dq 4Dq E 3d3 eg t2g [Cr(CN)6] 3- [CrF6] 3- Δ = 26.600 cm-1 Δ = 15.000 cm-1 Campo Forte Campo Fraco Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Considere um exemplo d5 e d6 do íon do complexo octaédrica: E 0.6Dq 0,4Dq E 3d5 eg t2g Campo fraco ou spin alto E 0,6Dq E 3d5 eg t2g Campo forte ou spin baixo Qual a EECC para ambos ? 0,4Dq Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira 1ª Alternativa 5 e-s desemparelhados (em t2g e eg) e 5 e -s desemparelhados em d degenerado, diferença = 0 e-s desemparelhado = 0P. EECC = 3 x (- 0,4Dq) + 2 x (0,6Dq) + 0 EECC = 0 2ª Alternativa 1e- desemparelhado (em t2g e eg) e 5 e-s desemparelhados em d degenerado, diferença = 4 e-s desemparelhados = 2P. EECC = 5x (- 0,4Dq) + 2P EECC= - 20 Dq + 2P Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Considere um exemplo d7 submetido a um campo fraco configuração do íon do complexo octaédrica E 0,6Dq 0,4Dq E t2g eg EECC =[5 x(-0,4Dq) + 2 x (0,6Dq) +2P]-[0Dq+2P] = -0,8Dq Campo octraédrico Íon Livre Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira íons d8, campo Oh E 6Dq 4Dq E t2g eg 2 e-s desemparelhados (em t2g e eg) e 2 e -s desemparelhados em d degenerado, diferença = 0 e-s desemparelhados = 0P. EECC = - 12 Dq EECC =[6 x(-0,4Dq) + 2 x (0,6Dq) +3P]-[0Dq+3P] = -12Dq Complexos de baixo e alto spin Do é pequeno Do < P elétrons ocupam os orbitais eg e t2g isolados antes de emparelhar complexo de alto spin eg t2g Dq Do é grande Do > P par de elétrons nos orbitais t2g antes de começar a ocupar os orbitais eg complexo de baixo spin eg t2g Dq Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira MAIS UMA VEZ PARA NÃO ESQUECER Se 10Dq < P teremos uma situação de campo fraco (spin-alto) e os elétrons ocuparão os orbitais eg. Portanto, para as configurações d4 e d5 teremos: t32g e 1g EECC = (3 x (-0,4 Dq)) - ( 1 x (-0,6Dq)) = 0,6Dq; t32g e 2g EECC = (3 x (-0,4 Dq)) - ( 2 x (-0,6Dq)) = 0,0Dq; Se 10Dq > P teremos uma situação de campo forte (spin-baixo) e os elétrons ocuparão os orbitais t2g. Portanto, para as configurações d4 e d5 teremos: t32g e 0 g EECC = (4 x (-0,4Dq)) + 1 P = - 1,6Dq + P; t 5 2g e 0 g EECC = (5 x(-0,4 Dq) + 2 P = - 2,0 ΔO + 2 P; ❑ só configurações d4 a d7 podem ter alto ou baixo spin Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Cor em complexos Luz branca 400-800 nm azul: 400-490 nm amarelo-verde: 490-580 nm vermelho: 580-800 nm [Ti(OH2)6] 3+ eg t2g h eg t2g Do A (nm) 490 - 580 nm 510 Espectro de absorção Espectroscopia UV-Vis Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Cor em complexos - medida experimental Feixe de luz poli-cromática Feixe de luz monocromática Gráfico do espectro detector amostra prismaFonte de luz visível eg t2g hn eg t2g Do A l (nm) 490 - 580 nm Espectro de absorção Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira A natureza de Dq ❑ A magnitude de Do = 10Dq pode ser medida experimentalmente a partir da análise do gráfico do espectro visível do complexo. [Ti(H2O)6] 3+ h eg t2g h eg t2g Do A (nm) 490 - 580 nm Espectro de absorção Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Cor da transições d-d depende da magnitude de D (nm) verdeamarelo azul violeta laranja vermelho Dq pequeno baixa energia absorve luz vermelha eg t2g Dq complexo verde Dq grande alta energia absorve luz azul e g t2g Dq absorve luz violeta complexo amarelo Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Espectro de composto de coordenação Em geral apresentam três tipos de bandas de adsorção atribuídas: 1. Transição interna dos ligantes, com da ordem de 103+/104M-1cm-1 2. Transição de transferência de carga, com da ordem de 103 M-1cm-1 3. Transição d - d, com da ordem de 10 a 100 M-1cm-1 Energia da luz absorvida depende da magnitude de D Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Fatores que afetam a magnitude o 10 Dq Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira O valor de 10Dq para os maisdiversos compostos de coordenação são determinados por medidas espectroscópicas ou termodinâmicas. As medidas espectrais fornecem valores mais confiáveis. O íon Ti(H2O)6]3 + (Ti3+ - d1) fornece um espectro no qual se observa uma transição eletrônica correspondente a um número de onda υ = 20.300 cm-1, que corresponde a transição eletrônica: O valor de 10 Dq = 20.300 cm -1 ( 58,0 kcal/mol = 242 kJ/mol), sendo: E – energia h - constante de Planck (6,64 x 10– 34 J.s/fóton) c – velocidade da luz no vácuo (3 x 108 m/s) No – 6,02 x 1023 fóton/mol OOO OO 10Dq eg t2g Estado Fundamental Estado Excitado t2g eg 10Dq OO OOOo hcNo hcN E == Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Estado de Oxidação do Íon Metálico A magnitude de D0 (ou 10Dq) aumenta com o aumento da carga iônica do metal, pois este, apresentando uma carga positiva maior, atrairá os ligantes aniônicos ou polares mais fortemente, aumentando assim a interação eletrostática entre eles e os elétrons nos orbitais Obs: D aumenta com Nox, o efeito maior é no valor de q, muito embora o valor de a diminua muito mais rapidamente que r: ( a = distancia M- ligante) [Ru(OH2)6] 2+ (D0 = 19.800 cm-1) e [Ru(OH2)6] 3+ (D0 = 28.600 cm -1) [Fe(CN)6] 3- (D0 = 35.000 cm -1) e [Fe(CN)6] 4- (D0 = 32.200 cm -1) →diminuição de r e a (mais sensível) Um aumento no estado de oxidação aumenta Doct Doct aumenta para baixo em uma tríade Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Natureza do Íon Metálico e Posição na tabela Periódica A magnitude de Δ aumenta significativamente quando se passa de um período para outro, em uma mesma família, ou seja, 3d < 4d < 5d. Um importante resultado desta tendência é que os compostos de coordenação dos metais dos segundo e terceiro períodos da Tabela Periódica apresentam a grande facilidade de formarem complexos de spin-baixo em relação aqueles da primeira série de transição. Obs: O fator responsável pelo aumento de Δ em um grupo é o fator r (expansão radial),favorecendo uma maior interação do ligante com o íon [Fe(OH2)6] 3+ (Δ0 = 14.000 cm -1) [Ru(OH2)6] 3+ (Δ0 = 28.600 cm -1) →aumento de r [CrF6]2- (Δ0 = 22.000 cm -1) [CoF6]2- (Δ0 = 20.300 cm -1) → diminuição de r Se Δ aumenta na ordem 3d < 4d < 5d, enquanto P diminui (diminui repulsão por causa do tamanho). Complexos 3d podem ser spin alto ou baixo, porem 4d e 5d vão ser sempre spin baixo (10Dq >>> P). Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Número e Geometria dos Ligantes A magnitude de Δ depende do número de ligantes e se seu arranjo em torno da espécie central. Em princípio, quanto maior o número de ligantes, mais forte será o campo. Como foi visto, um complexo com geometria tetraédrica apresenta um valor de Δt de aproximadamente 50% do valor de Δ0 (de um complexo octaédrico). Δ0 >> ΔT . VCl4 ΔT = 7900 cm -1); VCl6 2- (Δ0 = 15400 cm -1) Período do Metal O valor de D aumenta significativamente quando se passa de um período a outro na classificação periódica. Por isso, a maioria dos complexos do 2º e 3ºperíodo de transição são de spin baixo. Complexo D / cm-1 Complexo D / cm-1 Complexo D / cm-1 [TiF6] 3- 17000 [Cr(CN)6] 3- 26600 [Co(NH3)6] 3+ 22900 [Ti(H2O)6] 3+ 20300 [MnF6] 2- 21800 [Co(NH3)6] 2+ 10200 [V(H2O)6] 3+ 17850 [Fe(H2O)6] 3+ 13700 [Co(en)3] 3+ 24000 [V(H2O)6] 2+ 12400 [Fe(H2O)6] 2+ 9400 [Co(H2O)6] 3+ 18200 [CrF6] 3- 15000 [Fe(ox)3] 3- 14100 [Co(H2O)6] 2+ 9300 [Cr(H2O)6] 3+ 17400 [Fe(CN)6] 3- 35000 [Ni(H2O)6] 2+ 8500 [Cr(H2O)6] 2+ 14100 [Fe(CN)6] 4- 33800 [Ni(NH3)6] 2+ 10800 [Cr(NH3)6] 3+ 21600 [CoF6] 3- 13100 [Ni(en)3] 2+ 11500 Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ❑ Para o mesmo íon metálico, a cor depende do estado de oxidação do íon metálico. [V(H2O)6] 3+ V(III) = íon d2 absorve luz violeta Complexo = amarelo absorve luz amarela Complexo = violeta [V(H2O)6] 2+ V(II) = íon d3 eg t2g D Dq pequenot2g D Dq grande eg Efeito da magnitude de Dq na cor Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Natureza dos Ligantes ❑ A natureza dos ligantes é um dos fatores mais importantes na estabilidade do complexo. ❑ Do ponto de vista eletrostático, ligantes de carga negativa ou íons pequenos produzem uma maior separação do campo cristalino, porque a repulsão elétron-elétron gerada por um ligante de carga negativa real é muito maior do que por um ligante neutro. Ligantes = classificados em fortes ou fracos série espectroquímica Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira D ou o parâmetro do desdobramento do campo ligante (D0 ou Dt) varia sistematicamente de acordo com a identidade do ligante Para uma série de composto [CoX((NH3) n+, por exemplo: X = CO3 2-, I-, Br-,Cl-, H2O e NH3 as cores variam de púrpura intenso ate amarelo, indicando energia da transição eletrônica (igual a D0 ) em ordem crescente ao longo da série de ligantes. Foi verificado que essa mesma ordem é seguida independentemente da identidade do íon metálico É chamada: série espectroquímica Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Série espectroquímica I- < Br- < S2- < SCN- < Cl- < NO2 < F - < OH- < C2O4 2- < H2O < NCS - < CH3CN < py < NH3 < em < bipy < phen < NO2 - < PPh3 < CN - < CO NO+ > CO> CN > C6H5 - > CH3 > NO2 - > bpy, phen Ureia, OH- > F-, N3 > Cl - > SCN- > S2- > Br- > I- Δ Grande Ligantes de Campo Forte Aceptores π Δ Pequeno Ligantes de Campo Fraco Doadores π en > py ≈ NH3 > EDTA 4- > SCN- > H2O >O 2- > ox2- Δ Intermediário Ligantes de Campo intermediário Ligantes σ [Fe(OH2 )6] 3+ D0 14.000 cm -1 [Fe(OX)6] 3+ D0 14.140 cm -1 [Fe(CN)6] 3+ D0 35.000 cm -1 Força do ligante Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Natureza dos ligantes Série Espectroquímica Ligantes de campo fraco Complexos de spin alto Ligantes de campo forte Complexos de spin baixo Átomos doadores: Cl < S < O < N < C I- < Br- < S2- < SCN- ≈ Cl-< NO3 - < F- < OH- < ox2- < H2O < NCS - < CH3CN < NH3 ≈ en < bpy < phen ≈ NO2 - < PR3 < CN - ≈ CO eg t2g Do eg t2g Do Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ❑ Ligantes de campo forte influenciam uma transição d-d no metal, de modo que o elétron ocupe um orbital semipreenchido, isto é, de modo a emparelhar elétrons. Isso causa uma redução na soma dos spin (um orbital com dois elétrons tem momento de spin igual a zero). O complexo, nesse caso, é chamado complexo de spin baixo. ❑ Ligantes de campo fraco influenciam uma transição, de modo que o elétron ocupe um orbital vazio. Nesse caso, o complexo é chamado complexo de spin alto, porque a soma dos spin é maior, já que não há emparelhamento. Natureza dos ligantes Série Espectroquímica Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Série EspectroquímicaNatureza dos ligantes [CrF6] 3- verde [Cr(H2O)6] 3+ violeta [Cr(NH3)6] 3+ amarelo [Cr(CN)6] 3- amarelo e n e rg ia Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Cor e a série espectroquímica Complexo tem …. ligante campo forte = D grande Luz absorvida é…. curto = alta energia Ligantes de campo fraco Complexos alto spin Ligantes de campo forte Complexos de baixo spin I- < Br- < S2- < SCN- < Cl-< NO3 - < F- < OH- < ox2- < H2O < NCS - < CH3CN < NH3 < en < bpy < phen < NO2 - < phosph < CN- < CO Dq pequeno Dq grande Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira [Cr(NH3)6] 3+ 3+ [Cr(NH3)6Cl] 2+ 2+ Efeito da magnitude de D na cor ❑ Para um dado íon metálico, a cor depende do ligante. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira complexo (nm) região de absorção cor [CoF6] 3- 700 vermelha verde [Co(CN)6] 3- 310 ultra violeta amarelo claro ❑ Para um dado íon metálico, a cor depende do ligante. eg t2g d x2 -y2 d z2 d xy d xz d yz Do [CoF6] 3- [Co(CN)6] 3- t2g d xy d xz d yz eg d x2 -y2 d z2 Do Efeito da magnitude de Dq na cor Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Cor de alguns complexos do íon Co3+ Cor do complexo Cor da luz absorvida Comprimento de luz absorvido (nm) íon complexo amarelo claroultra violeta310[Co(CN)6]3- amarelo- laranja azul, ultra violeta 470, 340[Co(en)3] 3+ amarelo- laranja azul, ultra violeta 475, 340[Co(NH3)6] 3+ azul escuroamarelo, violeta 600, 400[Co(H2O)6] 3+ verde escuroamarelo, violeta 600, 420[Co(C2O4)3] 3- verdevermelho700[CoF6] 3- Efeito da magnitude de D na cor Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Parâmetro de desdobramento do campo cristalino Lembrando: A diferença de energia que existe entre t2g e eg é representada frequentemente por 10Dq. A unidade associada a 10Dq é o cm-1 (relativo a número de onda). A magnitude de 10Dq pode ser medida experimentalmente a partir da análise do gráfico do espectro visível do complexo ou calculada teoricamente, pela fórmula de Jörgensen: Unidade associada a 10Dq é o cm-1 (relativo ao número de onda). 10Dq = f ligante x g metal f e g são fatores numéricos atribuídos aos ligantes e ao metal ❑ Por convenção, atribuiu-se ao ligante H2O o valor 1. ❑ Com referência a este valor foram calculados os demais valores. ❑ Complexos octaédricos do tipo [ML6] n±. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Ligante fator f Metal fator g Br- 0,72 Mn(II) 8.000 SCN- 0,73 Ni(II) 8.700 Cl- 0,78 Co(II) 9.000 N3 - 0,83 V(II) 12.000 F- 0,90 Fe(III) 14.000 oxalato 0,99 Cr(II) 17.400 H2O 1,00 Co(III) 18.200 NCS- 1,02 Ru(II) 20.000 piridino 1,23 Mn(IV) 23.000 NH3 1,25 Mo(III) 24.600 etilenodiamino 1,28 Rh(III) 27.000 bipiridino 1,33 Ir(III) 32.000 CN- 1,70 Pt(IV) 36.000 Fatores: f ligante / g metal octaédrica Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Cálculo do valor de 10Dq = Do para o complexo [Co(NH3)6]Cl3 f NH3 = 1,25 ; g Co(III) = 18.200 10Dq = 18.200 x 1,25 10Dq = 22.750 cm-1 Utilizando a fórmula de Jörgensen 10Dq = f ligante x g metal Veja um exemplo valor experimental = 22.900 cm-1 Ligante fator f Metal fator g Br- 0,72 Mn(II) 8.000 SCN- 0,73 Ni(II) 8.700 Cl- 0,78 Co(II) 9.000 N3 - 0,83 V(II) 12.000 F- 0,90 Fe(III) 14.000 oxalato 0,99 Cr(II) 17.400 H2O 1,00 Co(III) 18.200 NCS- 1,02 Ru(II) 20.000 piridino 1,23 Mn(IV) 23.000 NH3 1,25 Mo(III ) 24.600 etilenodiamino 1,28 Rh(III) 27.000 bipiridino 1,33 Ir(III) 32.000 CN- 1,70 Pt(IV) 36.000 Obs: No cálculo não importa o número de ligantes do um mesmo tipo existentes no complexo; apenas some os valores de f para cada tipo de ligante diferente ao valor de g para o metal. Veja outro exemplo Calculo do valor de 10Dq = Do para o complexo [Co(NH3)5Cl]Cl2 f NH3 = 1,25 ; f Cl- = 0,78; g Co(III) = 18.200 Utilizando a fórmula de Jörgensen 10Dq = f ligante x g metal OBS: No cálculo não importa o número de ligantes de um mesmo tipo existentes no complexo: apenas multiplique o valor de g para o metal pelo valor de f para cada tipo de ligante. Ligante fator f Metal fator g Br- 0,72 Mn(II) 8.000 SCN- 0,73 Ni(II) 8.700 Cl- 0,78 Co(II) 9.000 N3 - 0,83 V(II) 12.000 F- 0,90 Fe(III) 14.000 oxalato 0,99 Cr(II) 17.400 H2O 1,00 Co(III) 18.200 NCS- 1,02 Ru(II) 20.000 piridino 1,23 Mn(IV) 23.000 NH3 1,25 Mo(III) 24.600 etilenodiamino 1,28 Rh(III) 27.000 bipiridino 1,33 Ir(III) 32.000 CN- 1,70 Pt(IV) 36.000 10Dq = 18.200 x 1,25 x 0,78 10Dq = 17.745 cm-1 Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira DISTORÇÕES TETRAGONAIS DA GEOMETRIA OCTAÉDRICA COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO COM DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS 1. A geometria tetragonal ocorre em espécies hexacoordenadas, onde duas das ligações metal-ligante são mais longas ou mais curtas do que as outras quatro. 2. Essas distorções podem ser causadas pela natureza do ligante, do átomo central ou pelo efeito combinado destes dois fatores, gerando geometrias distorcidas em relação a octaédrica, como as ilustradas na figura a seguir. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Desdobramento de Campo Ligante: Complexo tetraédrico Imaginem 4 ligantes se aproximando do íon central através dos eixos de um tetraedro... Tetraedro regular relacionado com um cubo Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ✓Nenhum dos ligantes está exatamente na direção dos orbitais. ✓Aproximam-se mais de dxy, dxz e dyz do que de dx2-y2 e dz2. ✓Resultando uma remoção parcial da degeneração desses OA’s ✓Orbitais eg situam-se ao longo dos eixos x, y e z, isto é , apontam para o centro das faces. ✓Orbitais t2g situam-se entre os eixos x, y , z Desdobramento do campo cristalino tetraédrico Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira » Nenhum dos orbitais d se posiciona diretamente em relação aos ligantes. » No entanto, os orbitais dxy, dyz, e dxz estão próximos. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Nesta orientação, os ligantes não interagem com os orbitais “e” (dz2 e dx2-y2), que estão sobre eixos cartesianos (na face do cubo), e interagem fracamente com os orbitais “t2” dxy, dxz e dyz que estão entre os eixos cartesianos. ➢ Análise da interação entre os orbitais “e” e a aproximação dos ligantes: Tetrahedral Praticamente nula ➢ Análise da interação entre os orbitais “t2” e a aproximação dos ligantes: Tetrahedral Fraca sobreposições de orbitais Desta forma, tendo-se como base o centro de gravidade do sistema (baricentro), os orbitais t2 elevam-se a 2/5 do Δt enquanto os orbitais e tem suas energias reduzidas em -3/5 do Δt. O diagrama de energia de um sistema tetraédrico é exatamente o inverso ao sistema octaédrico. -0.6Dq 0,4Dq E eg t2g 2/5D0 -3/5D0 Dt = 0,4 Dq – 0,6Dq Obs: Uma vez que os sistemas cúbico e tetraédrico são similares, a diferença entre eles se dá apenas pela magnitude do desdobramento do campo cristalino. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Desdobramento do campo cristalino tetraédrico íon metálico no espaço livre em campo simétrico x2-y2 yz z2 xz xy t2 eg campo ligante tetraédrico dyz dxz dxy dx2-y2 dz2 Dt - 0,6 Dt + 0,4 Dt x2-y2, z2 = estabilizado relativo ao campo simétrico xy, yz, xz = desestabilizado relativo ao campo simétrico Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ❑ Complexos tetraédricos são sempre de alto spin: Dt < P eg Dt = 4/9 Do t2 yz xz xy e dx2-y2 dz2 Dt t2g Do Comparação: desdobramento dos orbitais d: em campo octaédrico e em campo tetraédrico Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Guarde bem isto !!!!!! • Por causa da forte repulsão sentida pelos orbitais dxy, dyz, e dxz, o desdobramento é invertido comparado ao do octaédrico. •O desdobramento dos orbitais d é maior para complexos octaédricos do que para tetraédricos, pois o número de interações no composto octaédrico é cerca de 1,5 vezes maior que no composto tetraédrico. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Guarde bem isto !!!!!! Uma boa aproximação experimental encontrada para compostos octaédricos e tetraédricos é mostrada na relação: octtetr DqDq 10 9 4 10 . = Conclusões: ✓ Como nos compostos tetraédricos a sobreposição de orbitais entre ligantes e centros metálicos são mais fracas que em complexos octaédricos, mesmo no sistema cristalino cúbico (8 ligantes) corresponde a apenas 8/9 do Δo (11% menor). ✓ No caso de um sistema tetraédrico (4 ligantes) o desdobramento do campo cristalino é ainda menor: Δt = 4/9 do Δo (~ 56% menor). Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ✓ Desta forma, em termos energéticos Δt é significativamente menor que Δo e por isso apenas compostos de alto-spin são observados. Complexos de geometria tetraédrica são majoritariamente de campo cristalino fraco (Δt < P). Em linhas gerais, para sistemas comparáveis: ΔO < Δc < Δt Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira » Para transições eletrônicas causadas por absorção e emissão de energia, usa-se a seguinte notação: ˃ Emissão: (nível maior energia) → (nível menor energia) ˃ Absorção: (nível maior energia) (nível menor energia) » Exemplo: Represente a transição do nível e para o t2 em um complexo tetraédrico ˃ t2 e (Absorção) Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Ocorrência de complexos tetraédricos ❑ Ligantes volumosos (efeito estérico) ❑ Ligantes de campo fraco com EECC pouco importante ❑ Metal com baixo estado de oxidação ❑ Quando não há EECC (d0, d5 ou d10) Caso da geometria quadrática planaGeneralizando Um complexo quadrado planar é o complexo derivado pela remoção de dois ligantes axiais de um complexo octaédrico. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Tetraedro distorcido Quadrado plano Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira » A remoção dos ligantes axiais, estabiliza fortemente o orbital dz 2 e estabiliza fracamente os orbitais dyz e dxz . » A diferença de energia entre dxy e dx 2-y 2 favorece muitos complexos quadrado planares d8 a serem diagenéticos. Generalizando Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Quadrado Planar Ni(II): [Ni(CN)4] 2- Tetraédrico Ni(II): [NiCl4] 2- Diamagnético todos elétrons emparelhados Paramagnético contém elétrons desemparelhados t2 yz xz xy e x2-y2 z2z2 x2-y2 yz xz xy CN- = LCF Cl- = LCf Dsp eg t2g dxz dyz dz 2 dxy dx 2 -y 2 Ni NC NC CN CN 2- Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Diamagnético Geometria quadrado planar: ML4 d8 complexos: alguns Ni(II), e Pd(II), Pt(II) x2-y2 dx2-y2 Oh z-fora quadrado planar z2 yz xz xy yz xz xy eg t2g x2-y2 z2 dz2 dyz dxz dxy tetragonal D I- < Br- < Cl- < F- < H2O < NH3 < CN - Tetraedro octaedro quadrático plano Ocorrência de complexos com geometria quadrática plana Niquel (II) Paládio (II) Ouro (III) Cobalto (I) Ródio (I) Irídio (I) • Íons metálicos, d7 e d8 spin baixo geralmente adotam geometria quadrática plana . Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira A geometria quadrática plana é considerada como um caso especial de distorção tetragonal, onde os ligantes axiais são distanciados ao infinito, ou seja, eles são removidos do sistema de coordenação do complexo. Com este distanciamento dos ligantes ao longo do eixo z, os orbitais que contém a componente z serão bastante estabilizados. A partir do desdobramento dos orbitais, é possível notar que ocorre uma grande estabilização dos orbitais que contém as coordenadas z. O orbital dx² - y² é o mais energético, pois ele está ao longo dos eixos x e y, pois os ligantes se aproximam através destes eixos. O preenchimento dos orbitais ocorrem de tal forma que o orbital dx² - y² não são preenchidos. Considerações Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Considerações finais Complexo quadrático plano ❑ Caso extremo de distorção tetragonal, em que os ligantes segundo o eixo Z; dx2 – y2 aumenta sua energia em relação à dz2 ser campo for suficientemente forte, a diferença de energia entre estes dois orbitais torna-se maior que a energia necessária para emparelhar os elétrons; ❑ Geometria é favorável para complexos com ligantes campo forte, sendo assim o complexo será spin baixo, não ocorrendo complexos spin alto; ❑ Os complexos spin alto e de número de coordenação igual a 4, são de geometria tetraédrica. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira O campo octaédrico é favorecido quando: a) Os ligantes são grandes e volumosos, capazes de provocar interação esférica em campo tetraédrica. b) Os ligantes são fracos, caso em que as perdas de EECC são menos acentuadas. c) O átomo central se apresenta com estado de oxidação baixo, pois isso reduz a intensidade dos 10 Dq. d) A configuração do átomo central é d0, d5 ou d10,já que o EECC é nula. ou configuração d1 e d6 casos em que a perda é de EECC pequena Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira x y E Íon livre Campo Esférico dz2dx2- y2 dxy dxz dyz eg t2g Do or 10 Dq baricentro 4 ligantes se aproximam (simulando um campo esférico) 4 ligantes se posicionam nos vértices de um tetraedro Campo octaédrico 10 DqTh é consideravelmente menor que o considerado para o observado no octaédro. 10 Dqt 4/9 10 Dqo 10DqTh < 10Dq. Como consequência: Complexo tetraédrico são de spin baixo. EECC é sempre menor para os complexos tetraédrico que para os octaédrico nos casos d0, d5 e d10 que é nula. Ilustração de paramagnetismo: Usando a Série Espectroquímica prediga as Propriedades Magnéticas. Quantos elétrons desemparelhados seriam esperados no complexo octaédrico [Fe(CN)6] 3-? Solução: Fe [Ar]3d 64s2 Fe3+ [Ar]3d 5 Ligantes de campo forte Complexos de baixo spin Usando a Série Espectroquímica prediga as Propriedades Magnéticas e a estrutura. O íon complexo [Ni(CN4)] 2- é diamagnético. Utilize as idéias da Teoria do Campo Cristalino para propor uma estrutura adequada para este íon. Solução: Número de Coordenação é 4 assim é impossível um complexo octaédrico. O Complexo tem que ser tetraédrico ou quadrado-planar. Desenhe os diagramas de nível de energia e preencha os orbitais com e-. Considere as propriedades magnéticas. Tetraédrico Quadrado-planar: Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira momento magnético de spin , m m = n (n + 2) n = número de elétrons não emparelhados Momento magnético de spin de…..? Explicado pela TCC ? Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira [Co(OH2)6] 2+ Oh a.s. d 7 n = 3 mSO = 3 (3 + 2) 3,87 BM 3 e- desemparelhados eg t2g yz xz xy x2-y2 z2 [NiCl4] 2- Td d 8 n = 2 mSO = 2 (2 + 2) = 2,83 BM 2 e- desemparelhados t2 e yz xz xy x2-y2 z2 [Ni(CN)4] 2- quad.pl. d8 n = 0 mSO = 0 (0 + 2) = 0 BM não e- desemparelhados xy x2-y2 yz xz z2 Pela TCC: momento magnético de spin Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Variação na EECC (excluíndo P) em função do números de elétrons Termodinâmica da TCC Número de elétrons d - E E C C / un id ad e d e D (o ct ) a.s. Oh : d 0, d5, d10 : zero EECC a. s. Oh: d 3, d8 : máxima EECC Td: d 2, d7 (máxima EECC) > a estabilidade termodinâmica dos complexos Curva com dois máximos Ca2+ Mn2+ Zn2+ Entalpias de hidratação de íons M2+ do primeiro período do bloco d Tendência quando a EECL é subtraída Log K1(EDTA) para íons de d0 a d10 M(II) Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Log K1(en) para íons d0 a d10 M(II) Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Labilidade e configuração eletrônica ❑ íons metálicos lábeis = aqueles com baixa ou zero EECL d1, d2, d7, d9, d10 e alto spin d4-d6 complexos octaédricos de campo alto d3 e d6 da 1a. Série. (exceção de ([Fe(CN)6] 4- e [Fe(phen)3] 2+). ❑ íons metálicos inertes = alta EECL d3, baixo spin d4-d6 e baixo spin d8 complexos da 2a. e 3a. séries d: > força da ligação metal-ligante. Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Série Espectroquímica ❑ TCC não explica porque alguns ligantes com cargas negativas são ligantes de campo mais fraco comparado com ligantes análogos. Ligantes de campo fraco Complexos de alto spin Ligantes de campo forte Complexos de baixo spin I- < Br- < S2- < SCN- < Cl-< NO3 - < F- < OH- < ox2- < H2O < NCS - < CH3CN < NH3 < en < bpy < phen < NO2 - < phosph < CN- < CO Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira TCC = assume-se que 1. Ligantes = cargas puntuais 2. Interações puramente eletrostáticas Explica 1. Geometria 2. Magnétismo 3. Cor Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ✓A TCC se baseia em um modelo eletrostático onde é analisado o efeito dos elétrons do ligante sobre os orbitais d (repulsão).Era de se esperar que os ligantes aniônicos exercessem um efeito maior na magnitude de 10Dq: Obs: OH- fica abaixo H2O; NH3 tem efeito maior que H2O, muito embora um momento de dipolo menor (4,9 versus 6,17 x 10-30 cm) A TCC falha pois é um modelo puramente eletrostático que não leva em conta a atração nuclear do íon metálico central sobre o elétron ligante na formação da ligação. Limitações Não consegue explicar a série espectroquímica. Ligantes neutros como CO, fosfina, apresentam campo bem mais forte do que ligantes aniônicos (Br-, Cl-) Essa teoria ignora completamente o caráter covalente das ligações químicas M-L Prof.D.Sc. Jorge Diniz de Oliveira ATKINS, P.W.; JONES, L.L. Principios de Química. Tradução por Ignez Caracelli. Porto Alegre: Bookman. 2001, p. 135-172. BARROS, H. L. C. Química Inorgânica: Uma Introdução. Belo Horizonte: SEGRAC, 2001. p. 304 - 373. COSTA, W. Alguns Aspectos Básicossobre Compostos de Coordenação e Funções Angulares. São Luís: Fundação Sousandre, 1990. 165p. FARIAS. R. F. Química de Coordenação Fundamentos e Atualidade. Capinas: Editora Átomo. 2005. p.9 - 19 JONES, C. J. A Química dos Elementos dos Blocos d e f. Tradução Maria Domingues Vargas. Porto Alegre: Bookman, 2002. 184p. LEE, J.D. Química Inorgânica. Un novo texto conciso. Tradução de Juergen H. Maar. São Paulo: Edgard Blucher, 1980. p.420. MASTERSON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI. C.L Princípio de Química. 6 ed. 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