GRA1618 PROJETO INTEGRADO EM ENGENHARIA GR2649-212-9 - 202120 ead-29780860 06

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PROJETO INTEGRADOPROJETO INTEGRADO
PRAZOS E CUSTOSPRAZOS E CUSTOS
Autor: Dra. Kelly Cristina de Melo
Revisor : Ja ime Gross Garc ia
I N I C I A R
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introduçãoIntrodução
Os avanços tecnológicos e as novas concepções do trabalho e das relações sociais de produção
imprimem diferentes demandas e signi�cados para as instituições de ensino, inclusive as de ensino
superior.
Há um processo de mundialização caracterizado pela modernidade competitiva e pela
reestruturação produtiva, articulando a profunda revolução do conhecimento. O que se espera da
educação é que responda às novas formas de relações políticas, econômicas, sociais e culturais. Os
sujeitos devem se inserir e intervir no mundo do trabalho para o exercício de sua condição cidadã.
Esta unidade aborda os aspectos mais administrativos da pesquisa, com a previsão de custos e
cronograma de ações, bem como discute sobre a coleta de dados e seu posterior tratamento. Outro
item importante diz respeito ao uso de novas tecnologias e sua relação com o aprendizado e a
resolução de problemas.
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O desenvolvimento de uma pesquisa requer a de�nição dos recursos humanos, materiais e
�nanceiros necessários, pois mesmo uma pesquisa realizada em gabinete, sem envolvimento de
visitas técnicas, entrevistas ou trabalhos de campo, requer a utilização de horas dos envolvidos, de
acesso a materiais, de uso de computadores, entre outros insumos.
De acordo com Gil (1991), existe uma visão romântica de que ciência depende, exclusivamente, da
genialidade do cientista. As qualidades do pesquisador são fundamentais, entretanto, a
Recursos NecessáriosRecursos Necessários
para a Pesquisapara a Pesquisa
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disponibilidade de recursos de que dispõe a pesquisa no desenvolvimento e na qualidade dos seus
resultados é certamente algo imprescindível.
Dessa forma, qualquer empreendimento de pesquisa, para ter sucesso, deverá levar em
consideração o problema dos recursos disponíveis. É preciso ter clara noção do tempo a ser
utilizado, assim como obter os equipamentos e recursos necessários. Para entender essa demanda,
o pesquisador precisa elaborar, ainda no projeto, o orçamento adequado, assim como a distribuição
das atividades e seus custos envolvidos no cronograma.
Em qualquer pesquisa, essa é a parte fundamental. Ao tratarmos do Projeto Integrado, isso se torna
ainda mais importante, pois traz à tona a discussão sobre conhecimentos administrativos,
pertinentes a suas atribuições pro�ssionais e presentes no futuro como pro�ssional atuando no
mercado de trabalho.
Orçamentos
A preparação de um orçamento é sempre uma das maiores causas de preocupação para os
estudantes pouco experientes em pesquisa.
Alguns itens, se não forem bem pensados, podem tornar a pesquisa cara. Existem os envolvidos na
coleta e levantamentos, existe a pesquisa de campo e a parte digital. Uma ideia realista do tempo
necessário para sua conclusão é fundamental para estimar quanto custará a pesquisa.
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Um bom orçamento considera a complexidade das tarefas e o ritmo de trabalho daqueles que irão
desenvolver o trabalho. É preciso atenção, pois não é viável que uma série rígida de procedimentos
se imponha sobre as necessidades percebidas ao longo do trabalho.
Toda pesquisa tem sua fase inicial, na qual são de�nidos objetivos, problema, quando se examina a
literatura pertinente e, en�m, se planeja o trabalho. Essa fase, normalmente, culmina com aquilo
que chamamos de projeto de pesquisa ou termo de referência.
Esse produto deve ser visto como um subproduto do processo de planejamento e da pesquisa, e
não como um objetivo em si. Segue-se, então, para uma fase de coleta de dados, depois
processamento dos dados, em seguida, a análise e interpretação e, �nalmente, temos a redação do
trabalho. Finalmente, há um período necessário de revisão, que envolve a circulação do trabalho
entre todos os envolvidos.
Entretanto, não surpreende que possa existir um período de alongamento em cada uma das fases
previstas. Mesmo com o projeto pronto, pode-se ter a impressão de que ainda não é o momento de
iniciar a pesquisa, pois sempre haverá uma bibliogra�a ainda a ser lida, mais um artigo. Na coleta de
dados, pode existir um erro no desenho amostral, pois se planeja uma mostra excessivamente
grande, amostras ine�cientes ou grandes demais caracterizam boa parte das pesquisas, depois, o
autor pode não ser capaz de se antecipar à in�nidade de pequenos problemas que ocorrem ao
longo do processo.
A coleta para entrar em uma empresa, em uma escola, em uma fábrica pode ser frustrada, levando
um tempo maior que o previsto. Dados secundários podem não estar disponíveis. A pesquisa acaba,
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então, consumindo um tempo muito maior que o previsto e, consequentemente, mais recursos.
Chegada a fase da análise, se já houve um alongamento de cronograma, gastos além dos previstos,
o pesquisador pode se limitar a interpretações mais imediatas de primeira observação; e isso se
agrava com pesquisadores pouco experientes. Há dados demais e não há tempo para manipulá-los;
o que era para ser uma análise; nada mais é do que uma limpeza analítica de dados. Ainda mais
pressionado pelo prazo, vem o momento de redigir e concluir o trabalho. O que se tinha em mente
antes de escrever é uma pálida imagem daquilo que �nalmente sai no papel.
praticarVamos Praticar
De acordo com Gil (1991), ainda nos dias atuais, existe uma visão romântica de que ciência depende,
exclusivamente, da genialidade do cientista, contudo, é preciso deixar claro que saber a disponibilidade de
recursos de que dispõe uma pesquisa é algo imprescindível.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
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Com base no exposto, assinale a alternativa correta:
a) As qualidades do pesquisador são fundamentais para que a questão dos recursos disponíveis não
seja imprescindível.
b) Qualquer empreendimento de pesquisa, para ter sucesso, deverá levar em consideração o
problema dos recursos disponíveis.
c) O pesquisador não precisa elaborar o orçamento adequado, apenas a distribuição das atividades.
d) A preparação de um orçamento de pesquisa é sempre uma das menores preocupações para os
estudantes.
e) Uma ideia super�cial do tempo necessário para conclusão da pesquisa é fundamental para
estimar qual será seu custo.
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Os dados de uma pesquisaprecisam estar livres de erros e, para isso, é necessário treinar e
instrumentalizar muito bem a equipe que coletará os dados. Os envolvidos, sejam pesquisadores
componentes do grupo de trabalho ou não, precisam compreender com clareza os objetivos da
pesquisa e ter o discernimento para garantir que os dados estejam completos, coerentes e precisos.
A análise dos dados envolve inúmeros procedimentos, como codi�cação, tabulação e cálculos
estatísticos com os dados coletados. Com a análise sendo realizada, é também possível realizar a
Coleta e Veri�cação deColeta e Veri�cação de
DadosDados
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interpretação dos dados, estabelecendo uma relação entre os resultados que foram obtidos com
outros que já sejam conhecidos, derivados de teorias já consolidadas ou de estudos e
levantamentos desenvolvidos.
Esses procedimentos, por razões técnicas e econômicas, devem ser planejados, evitando que
retrabalhos sejam necessários ou a elaboração de itens que não sejam pertinentes à investigação
que está sendo construída. Da mesma forma, os procedimentos de tabulação e arquivamentos
precisam ser pensados, discutidos e planejados. Tudo isso tem impacto direto no orçamento da
pesquisa.
A apresentação dos resultados é a última fase de um levantamento, efetivada depois que se obtêm
todos os dados devidamente coletados e analisados, em que é necessário de�nir previamente como
serão apresentados esses dados.
A apresentação dos resultados deve ser decidida previamente. Em muitos casos, essa apresentação
se dá por meio de relatórios, cujo formato pode variar em função dos objetivos da pesquisa, alguns
são mais simples, apresentando os dados em tabelas e grá�cos, seguidos de algumas considerações
sobre metodologia, outros podem ser mais elaborados e complexos, com esquemas do estudo de
caso, análises mais consistentes e proposição de soluções. Seja qual for a forma escolhida de
apresentação, também é preciso que seja considerada no planejamento, pois envolve tempo de
execução e custos.
Aspectos Administrativos da Pesquisa
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A maioria da bibliogra�a destinada à metodologia de pesquisa, traz, exclusivamente, seus aspectos
cientí�cos, não abrindo espaço para aspectos administrativos e gerenciais, tais como tempo e custos
envolvidos. Contudo, por mais completa que seja a metodologia proposta e os aspectos cientí�cos
envolvidos, pouco viável é um projeto que não se ocupe de questões como prazos e orçamentos.
Mesmo que não exista um �nanciamento externo envolvido, o cronograma e o orçamento precisam
ser parte componente do projeto de pesquisa. Uma pesquisa se dá em várias etapas, a previsão do
tempo e custo de cada uma delas é primordial para que essas etapas possam ser desenvolvidas e
sequenciadas de modo adequado. É pertinente desenvolver um cronograma que indique, de forma
clara, esses aspectos.
Uma das ferramentas comumente utilizadas é o grá�co de Gantt, construído a partir de linhas
dispostas para representar as fases da pesquisa e colunas que indicam o tempo a ser utilizado em
cada uma das fases. Um exemplo pode ser observado a seguir: 
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Quadro 4.1 - Exemplo de utilização de grá�co de Gantt para disposição das etapas da pesquisa 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Esse tipo de cronograma apresenta uma estimativa de tempo e fases a serem cumpridas e facilita a
organização do desenvolvimento da pesquisa.
Os Custos da Pesquisa
Os custos de uma pesquisa, ou seu orçamento, precisam ser estimados, considerando cada fase da
pesquisa – geralmente são considerados itens de despesa, como pessoal, calculados a partir da
quantidade de horas destinadas ao trabalho e material a ser utilizado.
Etapas do levantamento
Semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1.    De�nição de objetivos X X X X          
2.    Elaboração do questionário     X X X X      
3.    Seleção da amostra         X X X X X
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A elaboração de um orçamento deve ter bases realistas, sendo o mais preciso possível, assim como
se deve ter em mente que ela pode ser complementada ou modi�cada a qualquer momento, de
acordo com o desenvolvimento do trabalho.
praticarVamos Praticar
A apresentação dos resultados é a última fase de um levantamento, efetivada depois que se obtém todos os
dados devidamente coletadas e analisados, em que é necessário de�nir previamente como serão
apresentados esses dados.
Com base no trecho exposto, assinale a alternativa correta:
a) A apresentação dos resultados comumente se dá mediante um relatório.
b) A forma desse relatório não tem qualquer relação com os objetivos da pesquisa.
c) Seja qual for a forma de apresentação dos resultados, não é preciso que ela seja considerada no
planejamento da pesquisa.
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d) Um trabalho de pesquisa é de natureza apenas intelectual, portanto, aspectos de apresentação
não são relevantes.
e) Independentemente da forma de apresentação dos resultados, é preciso considerar a natureza
estritamente teórica e intelectual da pesquisa.
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O desenvolvimento do Projeto Integrado, incluindo a preocupação com os aspectos mais
administrativos, relacionados ao tempo e os custos relacionados a sua produção inserem-se nas
novas abordagens dadas à formação pro�ssional no ensino superior. Passamos por um momento
de transição na educação pro�ssional e no mundo do trabalho que mostrou a importância de
repensar o papel das atividades desenvolvidas, seus signi�cados e para que são feitas.
Projeto Integrado -Projeto Integrado -
Aspectos Cientí�cos eAspectos Cientí�cos e
AdministrativosAdministrativos
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É preciso repensar a aprendizagem, porque não é possível considerar a mudança nas práticas
desenvolvidas sem contextualizá-las neste mundo em transformação, reconhecendo o impacto de
cada novo e avançado impulso tecnológico que emerge e altera sua forma de entender e o
conhecimento e os processos de ensino e aprendizagem.
Na transição de uma sociedade industrializada centrada na produção linear e no resultado �nal para
uma sociedade do conhecimento, que agrega valores, e não apenas os resultados e todo o processo
envolvido, a formação pro�ssional precisa acompanhar esse �uxo, preparando os estudantes para o
mundo do trabalho.
Esse é o quadro atual, com uma sociedade marcada por um ritmo alucinante de globalização da
economia, crescente urbanização, revolução tecnológica nos diversos sistemas de informática e
comunicação, produzindo conhecimentos que eram dobrados a cada sete anos, mas, hoje, se
multiplicam na metade desse tempo (GOMES; MARINS, 2004). Essa realidade impõe uma nova
maneira de preparar os indivíduos, exigindo um novo pro�ssional, que seja capaz de superar uma
formação centrada no conhecimento técnico, que requer habilidades e competências que
ultrapassem o espaço escolar.
É precisocompreender os conhecimentos especí�cos da pro�ssão em seus aspectos técnicos, ao
mesmo tempo em que é preciso saber gerenciar situações con�ituosas, analisar o que faz, saber
ouvir, ter paciência, respeitar as diferenças, trabalhar coletivamente e ter consciência de sua ação e
de sua função.
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Esse per�l mais �exível de pro�ssional e a interdisciplinaridade empregada em sua formação terão
signi�cado quando garantirem estratégias favoráveis à construção da contextualização de acordo
com a realidade do estudante e do mundo do trabalho, aliando a teoria à prática, dentro do
contexto dessa formação pro�ssional plural e dinâmica, com a simulação da realidade por meio de
situações-problema, estabelecendo conteúdos relevantes e que conduzam o aluno na re�exão
sobre a importância desses conteúdos na construção do seu itinerário pro�ssional. É preciso
conceber a natureza do saber a ser trabalhado nos conteúdos que devem fazer convergir vários
elementos para incentivar o aluno a ser construtor de seu próprio conhecimento durante seu
processo de aprendizagem.
O conhecimento é a matéria-prima da educação, recurso estratégico indispensável para atender às
novas exigências pro�ssionais, na geração de habilidades como a argumentação e a contra-
argumentação em aproximações sucessivas e que nunca são completadas, mas que imprimem
nesse novo pro�ssional uma postura de aprendizagem constante e criativa.
Nesta era da informação, o homem e sua capacidade de transformar, de intervir, questionar e criar
continuam sendo o centro das discussões em qualquer processo de formação. É nesse emaranhado
de contradições e produções humanas que se forma uma nova sociedade – a chamada “sociedade
do conhecimento” –, de�nida como o espaço onde pequenos circuitos e códigos complexos
controlam cada vez mais o mundo ao seu redor (GOMES; MARINS, 2004).
Diante disso, surgem as implicações dessa sociedade, baseando-se no conhecimento e na mudança
de per�l do trabalhador, destacando-se a centralidade adquirida pelo conhecimento e a percepção
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do trabalho de forma mais ampla; o homem transforma a si e ao outro por meio do trabalho, seja
no contexto da escola, seja no contexto da empresa, do mercado de trabalho.
É preciso compreender as contemporâneas relações entre educação e trabalho. A formação precisa
ser atualizada, proativa de conhecimentos (que não são mais estáticos, mas muito mais dinâmicos)
sujeitos a grandes alterações e modi�cando todo o modo de vida que regula as situações de
produção e, por isso, afetando a situação do trabalhador de maneira direta.
Fusão de Trabalho e Conhecimento
É preciso que o trabalho e o conhecimento se fundam e se modi�quem contínua e mutuamente,
opondo-se ao uso frequente das categorias que separam a teoria da prática, os conhecimentos das
habilidades, ultrapassando o conceito de que teoria é conhecimento e prática não. É possível que o
pro�ssional se aproprie do conhecimento em determinado momento e, posteriormente, aplique-o
na prática, munindo-se de referências para situações futuras.
Os futuros pro�ssionais irão se defrontar com situações de trabalho divergentes, inesperadas, que
vão requerer uma concepção múltipla, complexa, integradora, em que se faz necessário que os
indivíduos disponham de diversos sistemas de aprendizagem; assim, uma das condições para
elaborar o conhecimento é trabalhar, é fazer. O que chamamos de prática ou técnica é uma forma
de conhecimento.
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São requisitos básicos para sua formação e quali�cação pro�ssional: participação ativa e interativa
nos processos de trabalho, a capacidade de ser autônomo na solução de problemas, a
multifuncionalidade, a aptidão de polivalência nas atividades, a habilidade de re�exão, o exercício, a
criatividade, a prontidão para as mudanças e a disponibilidade de aprender sempre. 
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saiba maisSaiba mais
A aproximação da formação escolar, inclusive superior, para
o mundo do trabalho se deve à necessidade de formar
pro�ssionais dinâmicos, conscientes de seu papel no mundo
e sua responsabilidade como cidadão. Existe uma clara
defasagem no tempo entre a conclusão de um nível de
escolaridade e a obtenção de um emprego, fenômeno que
se intensi�ca desde 1970, levando os jovens a entrarem em
um longo processo de transição. É preciso se ajustar a esses
novos tempos e buscar referências sólidas de formação que
permitam a inserção desses jovens no mundo do trabalho,
não apenas mecanicamente, mas como seres pensantes e
inovadores.
Saiba mais na reportagem do Correio Braziliense,
“Tecnologias e mudanças no mercado de trabalho fazem
pro�ssões acabarem”.
ACESSAR
http://especiais.correiobraziliense.com.br/tecnologia-e-mudancas-no-mercado-de-trabalho-fazem-profissoes-acabarem
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Agir com competência demanda tempo para pensar, enfrentar problemas, desa�os. Ser competente
signi�ca integrar os saberes ao seu uso, atribuindo signi�cados; é usar o que se aprender para
resolver os problemas e compreender melhor o mundo em uma intervenção situada, política e
contextualizada. Saber analisar o que se faz é importante para que se saiba planejar, direcionando
projetos de ação signi�cativos.
praticarVamos Praticar
A centralidade adquirida pelo conhecimento e a percepção do trabalho de forma mais ampla con�gura a
chamada “sociedade do conhecimento”, de�nida como o espaço onde pequenos circuitos e códigos
complexos controlam cada mais vez o mundo ao seu redor.
GOMES, H. M.; MARINS, H. O. A ação docente na educação pro�ssional. São Paulo: SENAC, 2004.
http://especiais.correiobraziliense.com.br/tecnologia-e-mudancas-no-mercado-de-trabalho-fazem-profissoes-acabarem
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De acordo com o trecho exposto, assinale a alternativa correta:
a) Percebe-se a centralidade adquirida pelo conhecimento e a percepção do trabalho apenas no
contexto das empresas.
b) É preciso compreender as relações do trabalho e do mercado, sem a interferência dos aspectos
formativos do indivíduo.
c) É preciso que trabalho e conhecimento sejam vistos de forma dissociada, coadunando-se a teoria
e a prática.
d) Os conhecimentos das habilidades devem ultrapassar a ideia de que teoria e prática não fazem
parte de um mesmo processo de aprendizagem.
e) O que chamamos de prática ou técnica não estabelece uma forma ampla de conhecimento.
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Quanto mais diálogo e interação existir entre os colegas com sua equipe de trabalho, mais positivos
serão os resultados para todos. Os estudantes, pro�ssionais ou iniciantes em uma área trazem
consigo a expectativa de uma formação que os prepare para a empregabilidade nas empresas do
ramo a que se destinam, se possível ainda durante o desenvolvimento do curso.
Informação,Informação,
Conhecimento eConhecimento e
Formação Pro�ssionalFormaçãoPro�ssional
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Em virtude da grande variedade de informações da mídia escrita e falada sobre as necessidades do
mercado de trabalho, querem receber muito mais, tanto no aspecto técnico, de habilidade manual,
quanto no administrativo, ético, atitudinal e valorativo da pro�ssão, submetendo-se a processos
seletivos que avaliam suas competências cognitivas e habilidades necessárias como pré-requisitos
para um pro�ssional de mercado, e a oferta desses aspectos no âmbito da formação superior deve
existir, por meio de estratégias de desenvolvimento de habilidade e competências, tal qual se faz no
Projeto Integrado.
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reflitaRe�ita
A informatização recente, presente em todos os
âmbitos de nossas vidas, crescente em todas as
atividades econômicas, tem aumentado
substancialmente as chamadas atividades criativas,
por meio de uma economia dependente cada vez
mais de descobrir, processar e aplicar informações
por meio digital, o que exige trabalhadores mais
escolarizados e preparados e que dominem essa
nova linguagem informacional e as novas
características das atividades.
Fonte: Lima e Bridi (2019).
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Todos os conhecimentos e experiências trazidos pelos estudantes serão explorados para o pleno
desempenho da futura pro�ssão, as práticas de laboratório, tudo isso desperta grande interesse e
motiva os estudantes a conhecerem adequadamente os subsídios técnicos que antecedem a prática
especí�ca.
Educar o olhar como pro�ssional para entender o sentido do trabalho e os con�itos do cotidiano,
suas representações, ressigni�cando o papel da educação na sociedade – integrador, transformador
e de relevância social –, já que a escola é um lugar onde professor e comunidade aprendem.
Oportunidades em Tempos de Inovação
Tecnológica
A inovação tecnológica é cíclica e segue a lógica das demandas apresentadas pela sociedade em seu
tempo e lugar. A inovação é uma demanda humana que se torna explícita com o progresso da vida
social organizada em comunidades. O ensino e sua relação com o mundo do trabalho têm sido palco
dessas inovações tecnológicas em suas múltiplas manifestações.
O acúmulo de informações e a so�sticação do olhar sobre as oportunidades revela o campo de
necessidades e satisfação da sociedade de forma cíclica. De acordo com Guerreiro (2006), o ciclo da
inovação dá-se mediante o progresso econômico que, por sua vez, necessita de investimento
humano na descoberta de novas soluções para problemas antigos, tanto na infraestrutura como na
estrutura social, conforme se observa na Figura 4.1:
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A relação entre o método e a capacidade humana de investir em novas técnicas conduz a otimização
de recursos. A precisão no foco dos instrumentos re�ete o potencial empreendedor; a demanda
econômica estará presente em todos os passos do ciclo, ora de forma mais restrita, ora como
determinante dos acontecimentos e com a atuação macro nos resultados. Essa visão é cíclica e, ao
mesmo tempo, estrutura uma inovadora ordem humana de maior complexidade, mas com muito
mais recursos de respostas aos problemas que assolam o mundo.
A demanda de investimento humano é o núcleo integrador da inovação, articulando os
instrumentos, as técnicas, o método e os recursos para potencializar a intervenção de melhora e
bem-estar da sociedade. A inovação é inerente à natureza humana, isso quer dizer que toda
Figura 4.1 - Ciclo de inovação tecnológica da sociedade de informações 
Fonte: Adaptada de Guerreiro (2006).
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tecnologia gerada pela capacidade é demandante de investimento, no sentido de melhor
compreender a existência e a sobrevivência humana.
Essa capacidade operacional de investimento é que caracteriza o campo tecnológico como sistema
dinamizado pelo indivíduo para solucionar uma demanda social, ressaltando que toda demanda é
social por excelência, pois decorre do processo de relação interpessoal do indivíduo ao se perceber
como agente instituinte de novos modos de fazer. A tecnologia é resultante da e�ciência desse
modo de fazer, vinculando estrategicamente o sistema operacional e o sistema de gestão na
demanda social.
Discutir a inovação não é redundância conceitual, pois o ser humano passou muito tempo sendo
educado para pensar e sentir a realidade como algo concreto. Somente assim é capaz de agir e
intervir para trabalhar a matéria de modo que opere mudanças criativas em nosso ambiente.
A demanda criativa foi formada e formatada para instituir normas e procedimentos visivelmente
controláveis, de modo a obter resultados de produtividade cada vez mais e�cientes. É uma
estratégia que responde positivamente ao modelo mecanicista de uma sociedade de consumo.
Entretanto, na atualidade, esse modelo formal precisa ser visto como informação necessária que
permite a construção de e�cazes análises e interpretações dos problemas atuais, além de propor
soluções inovadoras na perspectiva da mudança.
A tecnologia vem da observação das necessidades individuais e coletivas. É um conjunto de
ferramentas desenvolvidas e inventadas com �nalidade prática, buscando solucionar um
determinado problema. Sua difusão se dará a partir do conhecimento elaborado e sistematizado,
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alterando, inclusive, a percepção sobre a realidade e a criação de inovações. Essa capacidade de
uma nova tecnologia mudar a trajetória do desenvolvimento é peculiar a sua condição, inserida em
um contexto de múltiplas funções na vida da sociedade. A tecnologia é capaz de reorientar a
civilização para caminhos de maior ou menor complexidade, em dimensões tanto no âmbito local
quanto global.
A tecnologia implica o método para solucionar um problema e o produto inventado decorrente da
sua resolução; não se trata apenas de um equipamento, mas do potencial humano inventivo
empregado no encaminhamento de uma determinada atividade.
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Esses procedimentos são imprescindíveis no contexto de inovação tecnológica. As condições com
que eles se apresentam para o desenvolvimento do processo variam de acordo com os agentes
envolvidos e de acordo com o lugar e a situação em que o problema aparece.
Figura 4.2 - Componentes combinados para processo de inovação e invenção 
Fonte: Adaptada de Guerreiro (2006).
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praticarVamos Praticar
A tecnologia é resultado da observação sobre as necessidades coletivas. Essas necessidades podem ser
traduzidas pelo conjunto de ferramentas desenvolvidas e inventadas ao longo dos tempos com �ns práticos
para solucionar determinados problemas.
Com base no trecho acima, assinale a alternativa correta.
a) O conjunto de ferramentaspara novas tecnologias é difundido culturalmente pelo conhecimento
elaborado e sistematizado.
b) Para que a tecnologia possa ser possível, componentes não sistematizados precisam ser
combinados, dando forma ao processo de inovação e invenção.
c) A tecnologia resulta da observação sobre as necessidades individuais traduzidas pelo conjunto de
ferramentas inventadas sem �ns práticos.
d) A tecnologia implica um método para desenvolver um produto inventado decorrente da sua
resolução.
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e) A tecnologia pode ser desenvolvida a partir de soluções já conhecidas e sistematizadas em
problemas de empresas.
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indicações
Material
Complementar
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FILME
O discurso do rei
Ano: 2010
Comentário: o �lme conta a história do príncipe Albert, da Inglaterra,
que deve ascender ao trono, mas tem um problema de fala: a gagueira.
Entre várias tentativas, ele procura a ajuda de um ator e fonoaudiólogo
australiano, que usa métodos pouco convencionais para ensinar o
monarca a falar com segurança e assumir seu posto.
T R A I L E R
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LIVRO
Como aprender e ensinar competências
Antoni Zabala e Laia Arnau
Editora: Artmed
ISBN: 978-85-363-2171-4
Comentário: esse livro traz um novo enfoque no ensino e na
aprendizagem de competências, focado nas capacidades cognitivas,
além de ensinar como trabalhar a formação para o desenvolvimento de
capacidades de forma prática.
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, procuramos evidenciar que todo projeto de pesquisa deve apresentar uma
estimativa de custos, o quanto será despendido para que a pesquisa seja realizada, em relação tanto
aos recursos �nanceiros quanto humanos. Uma forma prática consiste em reunir os gastos previstos
em vários itens, que, por sua vez, são agrupados em duas categorias, gastos com pessoal e gastos
com material. É importante indicar a proveniência dos recursos, ou seja, se são próprios ou de
origem externa.
Essas são atividades menos conhecidas das pesquisas, mas necessárias a sua gestão. E, por meio
desse exercício, o estudante envolvido com o Projeto Integrado pode aprender e treinar o
desenvolvimento desses aspectos mais administrativos durante sua formação. Da mesma forma,
foram trazidos à discussão alguns aspectos relevantes à formação pro�ssional, relacionados à
tecnologia e sua utilização como ferramenta indispensável no mundo do trabalho, como aporte
necessário à resolução de problemas e busca por inovação.
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referências
Referências
Bibliográ�cas
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
GOMES, H. M.; MARINS, H. O. A ação docente na educação pro�ssional. São Paulo: SENAC, 2004.
GUERREIRO, E. P. Cidade digital: infoinclusão social e tecnologia em rede. São Paulo: SENAC, 2006.
LIMA, J. C.; BRIDI, M. A. Trabalho digital e emprego: a reforma trabalhista e o aprofundamento da
precariedade. Cad. CRH, Salvador, v. 32, n. 86, 2019. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-49792019000200325&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 23 dez. 2019.
SARAIVA, J.; FERNANDES, M.; LOURENÇO, M. Tecnologia e mudanças no mercado de trabalho fazem
pro�ssões acabarem. Cuidado, sua pro�ssão não pode deixar de existir. Correio Braziliense.
Disponível em: http://especiais.correiobraziliense.com.br/tecnologia-e-mudancas-no-mercado-de-
trabalho-fazem-pro�ssoes-acabarem. Acesso em: 23 dez. 2019.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792019000200325&lng=en&nrm=iso
http://especiais.correiobraziliense.com.br/tecnologia-e-mudancas-no-mercado-de-trabalho-fazem-profissoes-acabarem
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ZABALA, A.; ARNAU, L. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.