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28/02/2022 14:36 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem (XX Exame Unificado/Prova aplicada em 14/08/2016/adaptada) - Alessandra é fiadora no contrato de locação do apartamento de Mariana. Diante do inadimplemento de vários meses de aluguel, Marcos (locador) decide ajuizar ação de cobrança em face da fiadora. Alessandra, em sua defesa, alegou que Mariana também deveria ser chamada ao processo. Com base no CPC/15, assinale a afirmativa correta. (DEFENSOR PÚBLICO - SP - 2007 - FCC) - A capacidade postulatória, como um dos pressupostos de existência da relação jurídica processual, em regra é materializada através da representação da parte por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de procuração. Assim, a ausência de procuração por parte do réu e sua não apresentação no prazo legal implica: TEORIA GERAL DO PROCESSO Lupa Calc. CCJ0169_A7_202004001426_V1 Aluno: MARIA EDUARDA TEDESCO DE CARVALHO Matr.: 202004001426 Disc.: TEOR.GERAL.PROC. 2022.1 EAD (GT) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Incorreta a atitude de Alessandra, pois o instituto apto a informar ao juízo o real devedor da relação é a nomeação à autoria. Todas as assertivas acima não estão em consonância com o Novo CPC. Alessandra deve viabilizar a citação de Mariana no prazo de 30 dias, sob pena de o chamamento ao processo ficar sem efeito. O fiador se compromete com a dívida do afiançado, de modo que não pode exigir a sua participação na ação de cobrança promovida. Sendo certo que Alessandra não participou da relação jurídica existente entre Mariana e Marcos, permite-se o chamamento ao processo do locatário a qualquer tempo. Explicação: É a figura do chamamento ao processo, expressamente previsto no art. 130 do CPC 2. Inexistência dos atos praticados em seu nome Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor. Extinção do processo, sem julgamento do mérito. Preclusão das faculdades processuais da parte. Extinção do processo, com julgamento do mérito. javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:duvidas('1037686','7095','1','7020136','1'); javascript:duvidas('832883','7095','2','7020136','2'); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:calculadora_on(); 28/02/2022 14:36 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 (VUNESP/OAB/ 2007/adaptada) - Os procedimentos de interdição e de separação consensual são exemplos de: (TRT 11ª 2012 - FCC ) - Sobre jurisdição, é correto afirmar: 3. ação sumária. jurisdição voluntária. ação ordinária. jurisdição contenciosa. decisão interlocutória. Explicação: Na jurisdição voluntária não há conflito e, portanto, nem partes e sim um procedimento que envolve os interessados e que se encerra com sentença homologatória. A doutrina posiciona que a jurisdição voluntária como função estatal, ela tem natureza administrativa e sob aspecto material é ato jurisdicional, no plano subjetivo orgânico. Em relação às suas finalidades é função preventiva e constitutiva. Acerca do caráter administrativo da jurisdição voluntária, a doutrina fala de uma ¿zona fronteiriça¿ entre a função jurisdicional e a administrativa. Segundo a qual a jurisdição voluntária é substancialmente administrativa, mas subjetivamente exercida por órgãos jurisdicionais. Piero Calamamdrei (Direito Processual Civil, São Paulo: Bookseller) afirmou nesse sentido que a designação tradicional de Jurisdição é um equívoco, pois ela sugere a formação de um litígio que se compõe com a intervenção Estatal, e o fato de ser voluntário refere-se a um atributo de distinção da jurisdição contenciosa. Não havendo litígio não se fala de partes, e do mesmo modo, de contestação. Na jurisdição voluntária têm-se interessados e a citação dá oportunidade manifestação de um dos interessados em 10 dias. Não havendo litígio nem um processo contencioso, não se admite nessa manifestação ou resposta a notificação reconvenção, embora, possa incidir efeito da revelia. Nesta forma de procedimentalidade processam-se os pedidos de: emancipação, sub-rogação, alienação, interditos, alienação, locação e administração de coisa comum, alienação de quinhão de coisa comum, extinção de usufruto, separação consensual etc. 4. Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal. A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária. No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado. A função jurisdicional contenciosa é delegável. O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição. Explicação: Na jurisdição voluntária não há lide, mas somente administração pública de interesses privados. É uma das funções do Estado, confiada ao Poder Judiciário, em virtude da idoneidade, responsabilidade e independência dos juízes perante a sociedade, visando evitar litígios futuros, ou irregularidades e deficiências na formação do ato ou negócio jurídico. Nesse mesmo entendimento, a lição de Ernani Fidéli aborda que na jurisdição voluntária, o magistrado não atua para solucionar o conflito, nem para efetivar direito, nem para acautelar outro processo. Ele apenas integra-se ao negócio jurídico ou ao ato de interesse dos particulares, para verificação de sua conveniência ou de sua validade formal, quando devidamente exigida sua participação. Não ocorrendo litígio nem execução, consequentemente, não pode haver processo no sentido jurídico, ocorrendo assim, simples procedimento que permite ao juiz, na sua função integrativo-administrativa, avaliar a conveniência do ato, ou sua validade formal. Para Chiovenda a jurisdição voluntária é uma forma especial de atividade do Estado, exercitada em parte pelos órgãos judiciários, em parte pelos administrativos, e pertencente à função administrativa, embora distinta da massa dos atos administrativos, por certos caracteres particulares. Segundo Cândido Dinamarco a jurisdição voluntária é a atividade jurisdicional destinada a pacificar pessoas mediante a tutela a uma delas ou a ambas, em casos de conflitos postos diante do juiz sem confronto entre possíveis direitos de uma ou de outra. Aborda como características: é atividade jurisdicional e não administrativa, destina-se à tutela de pessoas em casos de conflitos, não consiste em dirimir diretamente conflitos entre ela, consequentemente, não são julgadas pretensões javascript:duvidas('2967030','7095','3','7020136','3'); javascript:duvidas('2972340','7095','4','7020136','4'); 28/02/2022 14:36 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 Proposta a ação e verificando a incapacidade processual do autor ou a irregularidade de sua representação, o juiz: Em relação a Arbitragem, prevista na Lei n. 9.307/96 (Lei de Arbitragem), são formas de convenção de Arbitragem: De acordo com a Lei n. 9.307/96,assinale a alternativa INCORRETA em relação às características do compromisso arbitral. antagônicas e destina-se a dar tutela a uma das partes, previamente determinada, ou a ambas, sem se colocar para o juiz a escolha entre tutelar uma delas ou a outra. 5. marcará o prazo de 10 dias para ser sanado o defeito. marcará o prazo de 30 dias para ser sanado o defeito. marcará o prazo de 5 dias para ser sanado o defeito. marcará o prazo de 15 dias para ser sanado o defeito. marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Explicação: Ver art. 76 do CPC 6. pela cláusula compromissória e pelo juízo arbitral. pela cláusula compromissória e pelo compromissoarbitral. pelo juízo arbitral e pelo compromisso arbitral. juízo arbitral e cláusula compromissória acessória. pela cláusula arbitral e pelo juízo arbitral. Explicação: A convenção de arbitragem é o instrumento pelo qual as partes manifestam a vontade de suprimir o Poder Judiciário da apreciação do mérito de um litígio que envolva direitos patrimoniais disponíveis para entregá-lo ao juízo de um árbitro escolhido por elas. O compromisso arbitral dar-se-á das seguintes formas: pela cláusula compromissória e pelo compromisso arbitral. No direito brasileiro, convenção de arbitragem é um gênero de negócio jurídico do qual são espécies a cláusula compromissória e o compromisso arbitrall, de acordo com o artigo 3º da Lei de Arbitragem: "As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral". A cláusula compromissária é instituída previamente entre as partes estabelecendo como competente o juízo arbitral. em não havendo cláusula compromissária e uma vez protocolada por uma das partes a reclamação em Câmara de Arbitragem, comparecendo a outra parte à audiência para tentativa de conciliação e restando esta frustrada, o conciliador orientará as partes a firmar o compromisso arbitral pelo qual submetem, a posteriori, sua demanda ao juízo arbitral. Com o novo Código de Processo Civil, a convenção de arbirtragem só levará à extinção do processo se o réu, em contestação, arguir a preliminar (art. 337, X, e §§ 5º e 6º). 7. O judicial só pode ser celebrado após o trânsito em julgado da demanda. O extrajudicial pode ser celebrado por instrumento público ou particular. É uma forma de arbitragem que pode se constituir através de um contrato autônomo. Pode ser judicial ou extrajudicial. É sempre instaurado quando já há um litígio pendente. javascript:duvidas('805807','7095','5','7020136','5'); javascript:duvidas('3045670','7095','6','7020136','6'); javascript:duvidas('3045674','7095','7','7020136','7'); 28/02/2022 14:36 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 Em relação às sentenças proferidas no processo, há aquela que tem na sua parte dispositiva apenas a declaração da existência de uma relação jurídica ou reconhecimento de um direito. Trata-se da sentença. Explicação: O compromisso arbitral é a convenção por meio da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público (art. 9º, Lei 9.307/96). Percebe-se que, diferentemente da cláusula arbitral, o compromisso surge quando já há um litígio pendente, podendo ser instituído, inclusive, nos próprios autos do processo em que as partes litigam. A cláusula compromissória é anterior ao surgimento do conflito entre as partes, que diligentes, já pactuaram sobre a adoção da arbitragem para a solução de eventuais litígios. Essa forma de arbitragem pode contar de uma cláusula de um contrato entre as partes sobre outro objeto ou constituir um contrato autônomo. 8. Dedutiva. Mandamental. Declaratória. Condenatória. Constitutiva. Gabarito Comentado Não Respondida Não Gravada Gravada Exercício inciado em 28/02/2022 14:35:24. javascript:duvidas('840801','7095','8','7020136','8'); javascript:abre_colabore('35326','277447059','5138553985');
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