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U N I D A D E 3
O enfrentamento da 
questão social
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Contextualizar a questão social e suas expressões.
  Analisar a pobreza como principal expressão da questão social.
  Identi� car o enfrentamento da questão social por meio de políticas 
sociais e de transferência de renda.
Introdução
Este capítulo discute sobre a questão social e as múltiplas expressões 
assumidas atualmente, além do seu enfrentamento na contemporanei-
dade frente às dificuldades eminentes a sua superação. 
A questão social e suas expressões
A questão social surge na Europa no século XIX, com os processos de urba-
nização e industrialização ligados às mazelas sociais advindas das mudanças 
sociais e econômica; ou seja, a questão social surge com as mudanças socie-
tárias e com o processo de exploração do trabalho, ocasionados pelo advento 
da sociedade capitalista.
No Brasil, a questão social surge no início do século XX, com as trans-
formações econômicas do país, que passa de um modelo agrário para um 
modelo industrial. Ressalta-se que, nesse momento, a questão social não era 
compreendida e interpretada como as mazelas sociais inerentes ao sistema 
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capitalista, isto é, a contradição entre capital e trabalho, mas sim como desa-
justes sociais, que eram, na sua grande maioria, tratados como caso de polícia.
A questão social no Brasil vem sendo discutida com maior ênfase no 
decorrer das três ultimas décadas e tem sido abordada por vários autores do 
serviço social; nessa área, Iamamoto e Carvalho (2003) foi uma das pioneiras 
em abordar o tema mais coletivamente, trazendo o assunto para a discussão 
coletiva dos assistentes sociais.
Segundo Iamamoto e Carvalho (2003, p. 77),
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvol-
vimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, 
exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do 
Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o 
proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção 
mais além da caridade e repressão. 
Temos que considerar as múltiplas expressões da questão social como 
originadas da contradição entre capital e trabalho, pois, segundo Iama-
moto (2006, p. 28), “os assistentes sociais trabalham com a questão social 
nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as 
experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na 
assistência social básica etc.”
Desse modo, o capitalismo dá origem às desigualdades sociais, que se 
apresentam/representam de várias formas, em diversos contextos sociais, ge-
rando, por exemplo, desemprego, violência, miséria, exclusão social e política.
Essas contradições, assim como a ideologia pregada pela classe dominante, 
propagam-se em todos os níveis sociais e culturais, fortalecendo a visão de 
que o “problema” está no sujeito individualmente, e não nas relações sociais 
e de poder existentes. 
De acordo com Iamamoto (2009), novas mediações históricas reconfi-
guram a questão social no cenário brasileiro contemporâneo no contexto 
da mundialização do capital. A lógica financeira do regime de acumulação 
tende a provocar crises que se projetam no mundo gerando recessão e é 
tributário dessa lógica o caráter volátil do crescimento que redunda em 
maior concentração de renda e aumento da pobreza, gerando um verdadeiro 
“apartheid social”.
A mundialização do capital também (re)produz, de forma ampliada, a 
questão social no espaço mundial, e não apenas nos países pobres que lideram 
o ranking mundial das desigualdades e disparidades econômicas, políticas, 
religiosas, étnico-raciais, de gênero, entre suas outras múltiplas dimensões. 
O enfrentamento da questão social2
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A desigualdade social está espalhada por diferentes partes do globo, in-
dependentemente de sua geografia, sendo de toda ordem, e os conflitos dela 
decorrentes chegam aos recantos mais sagrados do capitalismo mundial, sob 
formas particulares e distintas, segundo as características nacionais e regionais.
As mais importantes expressões da questão social são: o retrocesso no 
emprego, ou seja, o agravamento do desemprego e o aumento de empregos 
subalternos e mal remunerados; a distribuição regressiva de renda, isto é, o 
aumento da desigualdade social, que corrobora com a ampliação da pobreza, 
acentuando as desigualdades nos estratos socioeconômicos, de gênero e 
localização geográfica urbana e rural; e a queda nos níveis educacionais 
dos jovens.
O aumento da desigualdade social, com a ampliação da pobreza e a fra-
gilização das relações de trabalho, reflete consideravelmente no trabalho 
desenvolvido pelo assistente social, principalmente no seu campo de atuação 
na área das políticas sociais que buscam superar a pauperização de parcela 
da população que vive à margem da sociedade capitalista.
A pobreza como principal expressão 
da questão social 
A questão social perpassa as relações sociais, bem como a sociedade como um 
todo; desse modo, temos que considerar suas particularidades, principalmente 
no que diz respeito à pobreza. No entanto, nesse contexto, faz-se necessário 
compreender a pobreza não somente enquanto insufi ciência ou ausência de 
renda, mas também como questões ligadas à distribuição de renda e acesso 
a direitos e serviços.
A insuficiência ou ausência de renda faz com que a desigualdade se inten-
sifique e se apresente de formas distintas, como o agravamento da violência e 
da marginalidade. A falta de políticas públicas para o enfrentamento dessas 
mazelas sociais impossibilita a inclusão econômica e social dessa população 
na sociedade. 
Pode-se salientar que a questão social expressa desigualdades econômicas, 
políticas e culturais entre as classes sociais, mediatizadas por disparidades nas 
relações de gênero, características étnico-raciais e formações regionais, colo-
cando à margem amplos segmentos da sociedade civil no acesso aos bens da 
civilização. Assim, atinge visceralmente a vida dos sujeitos numa “luta aberta e 
surda pela cidadania”, no embate pelo respeito aos direitos civis, sociais e políticos 
e aos direitos humanos. Essas são mazelas produzidas pelo capitalismo, que visa. 
3O enfrentamento da questão social
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[...] quanto maior desenvolvimento, maior acumulação privada de capital. O 
desenvolvimento no capitalismo não promove maior distribuição de riqueza, 
mas maior concentração de capital, portanto, maior empobrecimento (absoluto 
e relativo), isto é, maior desigualdade (MONTAÑO, 2012, p. 279).
A pobreza se constitui pelo não acesso à riqueza socialmente produzida, 
fator que, no sistema capitalista, enriquece poucos e empobrece muitos, pois 
traz a necessidade de manutenção do exército de reserva para que se tenha 
mão de obra a baixo custo: 
Com efeito, sabe-se que, hoje, a humanidade teria capacidade de produzir 
riqueza suficiente para atender as necessidades básicas de todos os habitantes 
desse planeta. No entanto, constata-se que a maioria da humanidade vive em 
situação de carência, que pode ir da miséria mais extrema à pobreza ou a um 
acesso precário a essa riqueza. Constata-se, também, por outro lado, uma 
crescente concentração da riqueza em poucas mãos (TONET, 2009, p. 3).
A pobreza pode apresentar-se, ou melhor, mascarar-se, em diferentes con-
junturas. Para muitos, a pobreza pode ser compreendida somente como a falta 
ou ausência de moeda monetária, mas ela é mais perversa do que simplesmente 
a falta de recursos econômicos. 
Embora a renda se configure como elemento essencial para a identificação 
da pobreza, o acesso a bens, recursos e serviços sociais ao lado de outrosmeios complementares de sobrevivência precisa ser considerado para definir 
situações de pobreza. É importante considerar que pobreza é uma categoria 
multidimensional, e, portanto, não se expressa apenas pela carência de bens 
materiais, mas é categoria política que se traduz pela carência de direitos, 
de oportunidades, de informações, de possibilidades e de esperanças (YA-
ZBEK, 2010, p. 1).
Desse modo, a pobreza é socialmente construída em uma sociedade em que 
poucos exploram muitos, em que a exploração é parte dominante do sistema 
vigente e a exclusão é algo normatizado e, em muitos momentos, estigmatizado e 
entendido como fator vergonhoso de ser assumido. A riqueza somente é produzida 
por meio do trabalho, mas o que se percebe é um empobrecimento generalizado, 
no qual o trabalhador que gera riqueza não se apropria do bem que produziu.
Quanto mais riqueza produz o trabalhador, maior é a exploração, mais ri-
queza é expropriada (do trabalhador) e apropriada (pelo capital). Assim, não 
é a escassez que gera a pobreza, mas a abundância (concentrada a riqueza 
em poucas mãos) que gera desigualdade e pauperização absoluta e relativa 
(MONTAÑO, 2012, p. 279).
O enfrentamento da questão social4
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Cabe a nós, assistentes sociais, compreender que a pobreza material e 
espiritual está intrinsecamente ligada ao modo de produção capitalista, ou seja, 
é expressão da questão social, talvez sendo a mais perversa, pois a pobreza 
é repleta de tabus, termos pejorativos e precarização social. Portanto, faz-se 
necessário seu enfrentamento por meio de políticas sociais, com a efetivação 
e garantia de acesso a direitos sociais constituídos, configurando-o como um 
espaço de luta e atuação dos assistentes sociais.
Para saber mais sobre a questão social e as políticas sociais na América Latina, leia o 
livro indicado, que é um compilado de artigos de diferentes autores renomados da 
área do serviço social e que é composto por vários temas que respeitam a proposta 
de discutir a questão social (GARCIA; RAIZER, 2013).
O enfrentamento da questão social por meio de 
políticas sociais e de transferência de renda
Entende-se a prática profi ssional do assistente social, assim como Iamamoto 
(2006, p. 83-84) como “uma especialização do trabalho coletivo, dentro 
da divisão social e técnica do trabalho, partícipe do processo de produção 
e reprodução das relações sociais”; isto é, como um espaço de atuação na 
divisão sociotécnica do trabalho respaldado para uma atuação na socie-
dade, no âmbito das relações sociais, construindo vínculos sociais que se 
particularizam em diversos campos de atuação, principalmente na área das 
políticas sociais.
Política social passa a se configurar como política pública na medida em 
que o Estado passa a intervir nas problemáticas sociais, ou seja, nas múltiplas 
expressões da questão social:
Foram as lutas sociais que romperam o domínio privado nas relações entre 
capital e trabalho, extrapolando a questão social para a esfera pública, exi-
gindo a interferência do Estado no reconhecimento e a legalização de direitos 
e deveres dos sujeitos sociais envolvidos, consubstanciados nas políticas e 
serviços sociais, mediações fundamentais para o trabalho do assistente social 
(IAMAMOTO, 2009, p. 16).
5O enfrentamento da questão social
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Estas políticas são regulamentadas por legislações específicas, institu-
ídas principalmente após a Constituição Federal de 1988, conhecida como 
constituição cidadã por garantir direitos sociais por meio de intensas lutas e 
reivindicações realizadas pela efervescência dos movimentos sociais:
Não há dúvidas de que as políticas sociais decorrem fundamentalmente da 
capacidade de mobilização e organização da classe operária e do conjunto dos 
trabalhadores, a que o Estado, por vezes, responde por antecipações estratégi-
cas. Entretanto, a dinâmica das políticas sociais está longe de esgotar-se numa 
tensão bipolar – segmentos da sociedade demandantes/Estado burguês no 
capitalismo monopolista. De fato, elas são resultantes extremamente complexas 
de um complicado jogo em que protagonistas e demandas estão atravessados 
por contradições, confrontos e conflitos (NETTO, 1992, p. 29).
Dentre os vários direitos sociais garantidos pela Constituição Federal, 
tem-se o tripé da seguridade social, que abrange o direito à saúde, previdência 
e assistência social, espaço amplo de atuação profissional, que se configura 
como espaços de enfrentamento das múltiplas expressões da questão social, 
com a garantia de direitos.
A assistência social, política mais recente regulamentada pela Lei Orgâ-
nica da Assistência Social (LOAS), é alçada à categoria de política pública 
garantidora de direitos de cidadania: “Assistência Social, direito do cidadão 
e dever do Estado, é política de seguridade não contributiva, que provê os 
mínimos sociais” (BRASIL, 1993).
Na atualidade, a política de assistência social se configura, além de 
como um dos espaços de maior absorção dos profissionais de serviço social, 
também como espaço de enfrentamento da questão social, embora não 
possamos desconsiderar que essa política não avança no sentindo de superar 
a desigualdade social.
Outra política relevante que é necessário abordar, referente ao enfrenta-
mento da questão social na atualidade e ao combate à desigualdade social, é 
o Programa Bolsa Família, programa de transferência de renda, transferência 
monetária direta a indivíduos ou a famílias pobres e extremamente pobres; 
é um beneficio não contributivo, estando vinculado diretamente às políticas 
educacionais, de saúde e trabalho.
Os programas de transferência de renda são utilizados para retirar pessoas 
e/ou famílias da condição de miserabilidade econômica, garantindo a inserção 
de crianças e adolescentes na educação, bem como o acesso à política de saúde, 
em seu processo preventivo, além dos mínimos sociais aos idosos que não 
O enfrentamento da questão social6
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consigam se manter ou cujas famílias não tenham condições de garantir sua 
segurança alimentar e econômica.
O programa, no entanto, não supera o panorama de concentração de 
renda e da invisibilidade de milhões de brasileiros, embora não se possa 
deixar de salientar a importância que tem para a retirada de muitos da 
linha da miséria.
Contudo, temos que abordar o aspecto perverso dos programas de transfe-
rência de renda, que se centram na educação e na saúde, fortalecendo o capital 
humano, como se somente esses aspectos fossem responsáveis pelo término 
da pobreza, constituindo uma das piores expressões da questão social.
Outro fator importante é não nos deixarmos enganar pensando que o 
enfrentamento da questão social somente se dará mediante políticas sociais, 
pois somente será possível romper com a pobreza e as múltiplas expressões 
da questão social por meio de uma mudança societária, na qual a riqueza 
socialmente produzida seja dividida igualmente entre todos. 
Os assistentes sociais, como classe trabalhadora comprometida com as 
mudanças sociais, com seu posicionamento ético-político, pautado em uma per-
cepção critica construída por meio de seu conhecimento teórico-metodológico 
e de sua atuação estruturada em instrumentais técnico-operativos, devem 
basear-se em uma proposta emancipadora e de enfrentamento em relação à 
questão social.
1. A questão social surge na Europa 
no século XIX, com os processos de 
urbanização e industrialização ligados 
às mazelas sociais advindas das 
mudanças econômicas. A questão 
social surge com as mudanças 
societárias e com o processo de 
exploração do trabalho, ocasionados 
pelo advento da sociedade 
capitalista. Qual o diferencial de 
interpretação sobre o que é a questão 
social na proposta de Iamamoto 
e Carvalho em comparação 
com a interpretação tradicional 
adotada no início da profissão?a) Não ocorreu mudança 
de interpretação.
b) A mudança se deu na 
interpretação de como o 
homem estava inserido na 
sociedade, mas as concepções 
de mundo e sociedade 
permaneceram as mesmas.
c) A compreensão e a interpretação 
de mundo, sociedade e homem 
se diferenciam nas duas 
interpretações de questão social.
7O enfrentamento da questão social
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d) A mudança se deu na 
interpretação de como ocorrem 
as relações na sociedade, 
entretanto, a questão social 
permaneceu sendo vista 
como caso de polícia.
e) A mudança se deu na 
interpretação de como ocorrem 
as relações na sociedade, 
entretanto, a sociedade seguiu 
sendo considerada perfeita.
2. O que é pobreza?
a) A pobreza é não ter acesso 
a recursos materiais.
b) A pobreza é não ter acesso 
a bens e serviços.
c) A pobreza é a má 
distribuição de renda.
d) A pobreza é a falta de recursos 
materiais, as desigualdades 
sociais e a falta de acesso 
a bens e serviços.
e) A pobreza é não ter acesso às 
políticas públicas e sociais.
3. Qual a relação entre pobreza 
e questão social?
a) A inclusão nas políticas públicas.
b) O cenário de disputa entre 
Estado e burguesia.
c) Não há relação.
d) A pobreza se constitui pelo acesso 
aos bens e serviços que produz.
e) A pobreza se constitui pelo não 
acesso à riqueza socialmente 
produzida, fator que, no sistema 
capitalista, enriquece poucos e 
empobrece muitos. Sistema que 
potencializa a manifestação das 
expressões da questão social.
4. Qual a importância do tripé da 
Seguridade Social para o trabalho 
dos assistentes sociais?
a) Refere-se a um importante 
espaço de atuação. É por meio 
do tripé da Seguridade que o 
assistente social faz o ajustamento 
de conduta do usuário.
b) Refere-se a um importante 
espaço de atuação do 
assistente social para seguir 
o regramento do Estado.
c) Refere-se a um importante espaço 
de atuação do assistente social 
para que possa, por meio da 
subjetividade do sujeito, realizar 
a intervenção profissional.
d) Refere-se a um importante 
espaço de atuação do assistente 
social para fazer a manutenção 
do estado burguês.
e) Refere-se a um importante 
espaço de atuação do 
assistente social, pois é por 
meio do tripé da Seguridade 
Social que é possível fazer o 
enfrentamento das múltiplas 
expressões da questão social.
5. Qual a importância dos programas 
de transferência de renda?
a) Assegurar acesso à saúde.
b) Assegurar segurança 
alimentar e econômica.
c) Assegurar acesso à 
Previdência Social.
d) Assegurar acesso ao trabalho.
e) Assegurar que todos 
cumpram as regras.
O enfrentamento da questão social8
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BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assis-
tência Social e dá outras providências. Brasília, DF, 1993. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htm>. Acesso em: 13 nov. 2017.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e o serviço social no Brasil: esboço de 
uma interpretação histórico-metodológica. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
GARCIA, M. L. T.; RAIZER, E. C. (Org.). A questão social e as políticas sociais no contexto 
latino-americano. Vitória, ES: EDUFES, 2013. Disponível em: <http://repositorio.ufes.
br/bitstream/10/825/1/livro%20edufes%20A%20quest%C3%A3o%20social%20e%20
as%20pol%C3%ADticas%20sociais%20no%20contexto%20latino-americano.pdf>. 
Acesso em: 13 nov. 2017.
MONTANO, C. Pobreza, “questão social” e seu enfrentamento. Serviço Social e Sociedade, 
São Paulo, n. 110, p. 270-287, jun. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282012000200004>. Acesso em: 13 nov. 2017.
NETTO, J. P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992.
TONET. Ivo. Expressões socioculturais da crise capitalista na atualidade. In: Serviço Social: 
Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CEAD/UNB/CFESS/ABEPSS, 2009.
YAZBEK, M. C. Serviço Social e pobreza. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 13, n. 2, p. 
153-154, jul./dez. 2010. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/rk/v13n2/01.pdf>. Acesso 
em: 13 nov. 2017.
Leituras recomendadas
BEHRING, E.; BOSCHETTI, I. Política Social: fundamentos e história. 9. ed. São Paulo: 
Cortez, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social).
SANTOS, J. S. “Questão Social”: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez, 2012. 
(Biblioteca básica de Serviço Social, 6).
9O enfrentamento da questão social
Cap_06_O enfrentamento_questao_social.indd 9 25/06/2018 12:10:42
http://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htm
http://repositorio.ufes/
http://www.scielo.br/scielo.
http://www.scielo.br/pdf/rk/v13n2/01.pdf
Cap_06_O enfrentamento_questao_social.indd 10 25/06/2018 12:10:42
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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