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1 Pediatria I @emanuellycardoso Reanimação neonatal Reanimação neonatal RN < 34 semanas RN ≥ 34 semanas EPIDEMIOLOGIA Por que os RNPT necessitam de mais procedimentos para estabilização ao nascimento? • ↑ da perda de calor: pele fina e pouco queratinizada + tecido adiposo escasso + superfície corporal ↑ + perda de calor central por fontanela • Respiração pouco efetiva: deficiência de surfactante + imaturidade do controle respiratório pelo SNC + musculatura torácica complacente • Dificuldade para a transição circulatória: fragilidade capilar + extravasamento sanguíneo + hipotermia • Suscetibilidade ↑ as infecções e ao stress oxidativo Brasil: • 2014: 2.976.327 nascidos vivos • 38.362 óbitos em < 1 ano • 20.269 (53%): óbitos de 0-6 dias → 20% dos óbitos neonatais são por asfixia perinatal • ≅ 12 RN/dia – 1 a cada 2h • 1:10 RN necessita de assistência para iniciar a respiração ao nascimento • 1:100 RN necessita de intubação traqueal ao nascimento • 1:1000 necessita de intubação traqueal + massagem cardíaca e/ou medicações • A necessidade de procedimentos de RCP é maior quanto menor a IG ou PN • Parto cesárea entre 37-39 semanas: > chance de necessidade de ventilação ao nascimento, mesmo sem fator de risco • Quanto maior a demora para iniciar a reanimação, mais difícil esta se torna + mais elevado é o risco de lesão cerebral PREPARO PARA REANIMAÇÃO Equipe treinada: • 2-3 profissionais de saúde capacitados → RNPT necessitam de manobras de RCP com maior frequência • Pelo menos 1 pediatra apto a intubar e indicar massagem cardíaca e mediações • A única responsabilidade dos profissionais deve ser o atendimento ao RNPT • Antes do nascimento: decidir quem vai ser o líder + funções de cada membro • Gêmeos = deve haver 1 equipe e 1 mesa com equipamentos completa para cada 1 Equipe treinada • Pelo menos 1 profissional de saúde capaz de realizar os passos iniciais e a ventilação com máscara facial deve estar presente em TODO NASCIMENTO • Se risco de asfixia: 2-3 profissionais capacitados precisam estar presentes na sala de parto: 1 médico/pediatra – capacitado para realizar TODOS os procedimentos de RCP • Antes do nascimento a equipe deve decidir quem vai ser o líder + quais as funções de cada membro → ação coordenada da equipe confere qualidade ao atendimento Anamnese materna: condições associadas à necessidade de RCP ao nascer Equipamentos: manter normotermia + aspiração + avaliar RN + ventilação + intubação + medicações NASCIMENTO • Extração completa do concepto da cavidade uterina CLAMPEAMENTO DO CORDÃO Avaliar a vitalidade: respirando ou chorando? Tônus em flexão? • SIM: clampear em 30-60 segundos + posicionar o RN no tórax/abdome materno + prevenir calor • NÃO (ou DPP/PP/ nó cordão): clampeamento imediato + levar para mesa de reanimação Clampeamento do cordão umbilical 30-60s em RNPT com boa vitalidade ao nascer: • ↓ frequência de HPIV + ECN + transfusões sanguíneas • ↑ necessidade de fototerapia ** Quando RN não apresenta boa vitalidade o clampeamento de 30-60s retarda a o início da VPP + ↑ morbi/mortalidade RNT e respirando/chorando e tônus em flexão: • SIM = clampear em 30-60s + posicionar o RN no tórax/abdome materno + prevenir perda de calor → passos inciais • NÃO = clampeamento imediato + passos iniciais em 30 segundos Avaliar a vitalidade: respirando ou chorando? Tônus em flexão? • SIM: clampear em 1-3 minutos • NÃO (ou DPP/PP/ nó cordão): clampeamento imediato • Clampeamento tardio do cordão: − > 60 segundos (1-3 minutos) − ↓ chance de anemia aos 3-6 meses − ↑ necessidade de fototerapia na 1ª semana de vida ** Quando o RN não apresenta boa vitalidade o clampeamento tardio retarda o início da VPP e ↑ morbi/mortalidade RNT e respirando/chorando e tônus em flexão: • SIM = RN com boa vitalidade → passos iniciais com a mãe − Prover calor: temp da sala 23-26ºC + contato pele a pele + secar corpo e cabeça − Posicionar cabeça − Avaliação continuada da vitalidade − Estimular amamentação na 1ª hora • NÃO = passos iniciais (30 segundos) PASSOS INCIAIS PROVER CALOR: manter normotermia (36,5- 37,5°C) PROVER CALOR: Objetivo: manter normotermia = temp axilar em 36,5º-37,5°C 2 Pediatria I @emanuellycardoso Reanimação neonatal • Temperatura ambiente entre 23-26ºC • Recepcionar o RN em campos aquecidos • Fonte de calor radiante (berço aquecido) • Introduzir o corpo do RN em saco plástico • Colocar touca dupla (plástico + lã/algodão) • RN < 1.000g: colchão térmico químico • Evitar hipertermia • Temperatura ambiente entre 23-26°C • Recepcionar o RN em campos aquecidos • Fonte de calor radiante (berço aquecido) • Secar cabeça e corpo • Desprezar campos úmidos • Evitar hipertermia COLOCAR SENSOR DO OXÍMETRO DE PULSO • Enquanto 1 profissional coloca o RN no saco plástico, o outro coloca o sensor do oxímetro de pulso 1. Ligar o aparelho 2. Colocar sensor no punho ou palma da mão direita 3. Proteger com bandagem escura 4. Conectar cabo do sensor ao aparelho ** Leitura confiável demora 1-2 minutos - POSICIONAR A CABEÇA • Objetivo: manter VA pérvias • Leve extensão do pescoço: coxim sob os ombros ASPIRAR BOCA E NARIZ SE NECESSÁRIO • Objetivo: manter VA pérvias • Fonte de vácuo • 1° boca, depois narinas • Sonda traqueal n°6 (< 34s) • Sonda traqueal n°8-10 (≥ 24s) • Movimentos suaves • Pressão negativa máxima de 100mmHg REPOSICIONAR A CABEÇA • Leve extensão do pescoço: coxim sob os ombros 4) SECAR E DESPREZAR CAMPOS ÚMIDOS 5) REPOSICIONAR A CABEÇA APÓS PASSOS INICIAIS • FC = ausculta no precórdio por 6s x 10 = bpm • FC > 100bpm = adequada • Respiração = rítmica e regular • Saturação = não há leitura nos primeiros 30s ** FC = principal parâmetro que determina a indicação das manobras de reanimação *** Respiração = observar a expansão torácica → adequado = respiração rítmica e regular ou choro SEGUIMENTO • Nascimento → passos iniciais → avaliação → rotina da instituição ou transporte para UTI - REANIMAÇÃO Minuto de ouro = 60 segundos • Passos iniciais • Apneia ou respiração irregular + FC < 100bpm • VPP + avaliação contínua da FC - monitor cardíaco • Frequência da VPP: 40-60 movimentos/min Monitor cardíaco • 3 eletrodos: 1 em cada braço próximo ao ombro e outro na face anterior da coxa • Palpação do cordão umbilical + ausculta precordial + oximetria de pulso subestimam a FC • Permite a detecção acurada + rápida + contínua da FC • Traçados do ECG não devem ser valorizados na sala de parto Oximetria de pulso • Ligar aparelho • Colocar sensor no punho ou palma da mão direita do RN • Proteger com bandagem escura • Conectar cabo do sensor ao aparelho • Saturação desejável ---------------------------------------------------------------------> O2 suplementar • Desfechos desfavoráveis na RCP de RNPT com uso de ar ambiente para ventilação Passos iniciais → apneia ou respiração irregular ou FC < 100 bpm → VPP 3 Pediatria I @emanuellycardoso Reanimação neonatal • Hipóxia: associada com lesões em todo os sistemas e morte • Hiperóxia: gera radicais livres e consequente lesão tecidual difusa • Iniciar com O2 a 30% → se não houver melhora → rever técnica → ↑ [ ] de O2 para 40% + verificar sat. O2 = se não houver melhora → ↑ [ ] de O2 para 60% e assim sucessivamente • É obrigatório a presença de Blender na sala de parto do RNPT • Ventilação pulmonar = procedimento mais importante e efetivo na reanimação do RN em sala de parto Equipamentos para VPP Ventilador mecânico manual em T • Controlado a fluxo e limitando a pressão • Há necessidade de uma fonte de gás comprimido • Permite adm PIP e PEEP constantes e ajustáveis • Quando ligado ao Blender → permite ajuste da [ ] de O2 ofertado • Permiteaplicação de CPAP nos RN que respiram de modo espontâneo Balão auto inflável • Deve estar sempre disponível e pronto para uso em todo nascimento • Baixo custo + permite ventilação efetiva • Verificar o ajuste da válvula de escape em 30-40 cmH2O e contar com manômetro • Único que não necessita de fonte de gás comprimido • PIP máxima é variável, limitada pela válvula de escape • Mesmo que tenha válvula PEEP, esta não é confiável • Oferta de O2: 21, 90-100%, variável Máscara facial • Material maleável transparente ou semitransparente • Redonda + borda acolchoada • Tamanho adequado: cobrir ponta do queixo + boca + nariz VPP • 40-60 movimentos/minuto • Pressão = mínima o suficiente para permitir suave elevação da caixa torácica Observar durante a VPP • Adaptação da máscara à face do RN • Permeabilidade das VA • Expansibilidade pulmonar • Funcionamento do ventilador RN melhora 1. VPP com máscara e O2 30% por 30s 2. FC > 100bpm + Respiração regular + Sat O2 70-80% 3. Suspender VPP + ajustar oferta de O2 + se desconforto respiratório = CPAP RN não melhora 1. VPP com máscara e O2 30% por 30s 2. FC < 100 bpm ou respiração irregular ou Sat O2 < 70% 3. Verificar e corrigir a técnica da VPP 4. Após verificar e corrigir a técnica da VPP com VMM e máscara → RN não melhora → intubação traqueal (ventilar com VMM e cânula traqueal) 1. VPP por 30 seg 2. FC > 100bpm e respiração regular e Sat O2 adequada 3. Interromper ventilação + observar 1. VPP por 30 seg 2. FC < 100bpm ou respiração irregular ou Sat O2 baixa 3. Verificar e corrigir a técnica da VPP → considerar O2 suplementar de acordo com a Sat O2 Checar a técnica: má ventilação com balão e máscara • Má adaptação da máscara: readaptar a máscara • VA não pérvias: reposicionar a cabeça + aspirar as secreções + ventilar com a boca levemente aberta • Pressão insuficiente: ↑ pressão O2 suplementar • Iniciar reanimação do RN ≥ 34 semanas com FiO2 a 21% • O uso de [ ] ↑ de O2 associa-se ao atraso para iniciar respiração espontânea e a maior mortalidade, em comparação aqueles neonatos nos quais a VPP foi iniciada com ar ambiente • Realizar incrementos de 20% a cada 30 segundos Mais importante para melhora do RN é a VPP aplicada de forma correta do que o uso de O2 complementar Após verificar e corrigir a técnica da VPP com balão e máscara 1. Se técnica correta não melhora = intubação traqueal ** Ventilar com balão ou VMM e cânula traqueal → a cada 10 RN ventilados com balão e máscara, 9 melhoram se a técnica estiver correta Intubação traqueal Indicações: • Ventilação com máscara facial não efetiva • Pacientes portadores de hérnia diafragmática Material: cânula traqueal 4 Pediatria I @emanuellycardoso Reanimação neonatal lâmina de laringoscópio comprimento da cânula a ser inserido na traqueia → se IG desconhecida = peso (kg) + 6 • O pediatra mais experiente deve intubar o RN (RNPT < 34s) Verificar se a posição da cânula está correta: • ↑ FC + expansão torácica simétrica + ausência de distensão abdominal + ausculta das regiões axilares: MV bilateral + ausculta da região gástrica: entrada de ar ausente + presença de condensação de água na cânula • Detector de CO2 expirado = método colorimétrico − Medida objetiva + menor tempo para confirmação − Falso-negativo: quando o DC está comprometido e o fluxo pulmonar é baixo Complicações • Hipóxia + apneia e/ou bradicardia + pneumotórax + lesão de partes moles/ esôfago/ traqueia + infecção Ventilar com VMM e cânula → iniciar com: • Fluxo: 5-15L/min • Pmáx.: 30-40m cmH2O • Pinsp.: 20-25 cmH2O • PEEP: 4-6 cmH2O • FR: 40-60 irpm • O2: prévio a intubação Como ventilar com balão e cânula? • Pressão = a menor necessária para produzir suave elevação do tórax + boa entrada de ar bilateralmente • Frequência: 40-60 irpm → aperta, solta, solta RN melhora: 1. VPP com cânula traqueal por 30s 2. FC > 100bpm + respiração adequada + SatO2 adequada 3. Extubar se possível + considerar CPAP + ajustar oferta de O2 de acordo com a SatO2 RN não melhora: 1. VPP com cânula traqueal por 30s 2. FC < 100bpm ou respiração irregular ou SatO2 baixa/não detectável 3. Verificar e corrigir técnica: posição TOT + técnica da VPP + oferta de O2 4. VPP + TOT com técnica correta e O2 60-100% (30s) → FC < 60 bpm = continuar VPP com TOT e O2 a 100% + iniciar massagem cardíaca Massagem cardíaca: 3 compressões (90/minuto) e 1 ventilação (30/min) = 120 eventos/minuto RN melhora: 1. VPP com cânula traqueal + O2 100% + massagem por 60s 2. FC > 60 bpm 3. Interromper MC + manter VPP até FC > 100 bpm e respiração regular RN não melhora: 1. VPP com cânula traqueal + O2 100% + massagem por 60s 2. FC < 60 bpm 3. Verificar técnica: posição da cânula + fonte O2 + técnica da VPP/MC RN não melhora: 4. FC < 60 bpm 5. Adrenalina endotraqueal RN melhora: 1. VPP com cânula traqueal por 30s 2. FC > 100bpm e respiração regular e SatO2 adequada 3. Extubar se possível RN não melhora: 1. VPP com cânula traqueal por 30s 2. FC < 100 bpm ou respiração irregular ou Sat O2 baixa/indetectável 3. Verificar e corrigir a técnica (posição do TOT e técnica da VPP) 4. VPP + TOT correta e O2 por 30s 5. FC < 60 bpm 6. Continuar VPP com TOT e O2 100% + iniciar massagem cardíaca Massagem cardíaca • Só deve ser iniciada quando a expansão e a ventilação pulmonar estiverem bem estabelecidas • Local de compressão: terço inferior do esterno • Técnicas: 2 dedos + dos polegares (é a de escolha → maior pico de pressão sistólica + melhor perfusão coronariana + menos cansativa → preferis os polegares sobrepostos = maior pico de pressão sistólica + maior pressão de pulso + menos lesões de fígado e pulmão) • O profissional que executa a massagem cardíaca se posiciona atrás da cabeça do RN, enquanto aquele que ventila se desloca para um dos lados • Frequência: 3 compressões (90/minuto) + 1 ventilação (30/minuto) = 120 eventos/minuto 5 Pediatria I @emanuellycardoso Reanimação neonatal 6. Cateterismo venoso: adrenalina EV 1:10.000 – dose 0,1-0,3 ml/kg RN não melhora: 7. FC < 60 bpm 8. Verificar posição da cânula + verificar técnica da VPP/MC + repetir adrenalina a cada 3-5 min na dose de 0,3ml/kg + considerar expansor de volume (SF 0,9% 10ml/kg) RN melhora: 1. VPP com cânula traqueal + O2 100% + massagem por 60s 2. FC > 60 bpm 3. Interromper a MC + manter VPP até FC > 100bpm + respiração regular RN não melhora: 1. VPP com cânula traqueal + O2 100% + massagem por 60s 2. FC < 60 bpm 3. Verificar: posição da cânula + fonte de O2 + técnica da VPP/MC 4. VPP com cânula traqueal + O2 100% + massagem por 60s 5. FC < 60bpm 6. Verificar: posição da cânula + fonte de O2 + técnica da VPP/MC 7. Cateterismo venoso e adrenalina EV → cateter umbilical 5F ou 8F + introduzir 1-2cm após o anulo Medicações = adrenalina • Concentração: 1/10.000 • Preparo: 1mL adrenalina 1/1.000 + 9mL SF 0,9% • Via: IV • Pode-se aplicar por via traqueal apenas 1 vez, enquanto a veia umbilical é cateterizada RN não melhora 1. VPP com cânula + O2 100% + massagem cardíaca + adrenalina EV 2. FC < 60 bpm 3. Verificar: posição da cânula + técnica da VPP/MC 4. Repetir adrenalina 1/10.000 EV a cada 3-5 min (0,3mL/kg/dose) 5. Considerar hipovolemia Expansor de volume: • RN com evidências de perda sanguínea (DPP/PP) • RN sem ↑ da FC apesar de VPP+TOT, massagem cardíaca e adrenalina • SF 0,9% + preparo em 2 seringas de 20mL + dose de 10mL/kg/dose EV (repetir s/n) + tempo de infusão de 5-10 min TRANSPORTE PARA UTI NEONATAL Incubadora de transporte • Manter temperatura corporal • Manter VA pérvias • Garantir suporte respiratório • Acesso vascular se necessário PREVENÇÃO OFTALMICA GONOCÓCICA • Nitrato de prataa 1% • Tetraciclina 1% • Eritromicina 0,5% • Iodopovidona 2,5% PROFILAXIA DA DOENÇA HEMORRÁGICA DO RN • VITAMINA K 1mL QUANDO INTERROMPER A REANIMAÇÃO DO RN ≥ 34 S NA SALA DE PARTO • Assistolia por 10 minutos (↑ morbi/mortalidade) • A decisão de continuar ou interromper os procedimentos deve ser individualizada • Variáveis a serem consideradas: − RCP aplicada de forma adequada − Cuidados intensivos neonatais disponíveis (hipotermia terapêutica) − Causa e duração do evento hipóxicos-isquêmico − Desejo da família 6 Pediatria I @emanuellycardoso Reanimação neonatal ASPECTOS ÉTICOS NA ASSISTÊNCIA AO RNPT (< 34 semanas) NA SALA DE PARTO INICIAR OU NÃO A REANIMAÇÃO? • RN < 23 semanas: muito imaturos para sobreviver com a tecnologia atual + devem ser recepcionados por equipe apta a fornecer conforto ao concepto e apoio à família • RN ≥ 25 semanas: apresentam taxas significativas de sobrevida, sem sequelas graves + oferecer o melhor atendimento possível na sala de parto • RN entre 23-24s6d = “zona cinzenta”: sobrevivência e prognóstico incerto + a decisão quanto iniciar RCP deve ser individualizada e compartilhada com os pais INTERROMPER OU NÃO A REANIMAÇÃO? • RN < 1.500g que recebe VPP + massagem cardíaca e/ou medicações possuem maior morbidade e mortalidade neonatal e pior DNPM aos 18-24 meses • Mais de 80% dos RN com IG 23-30s, PN < 1.000g e apgar 0-1 no 5° minuto, morrem ou sobrevivem com sequelas graves aos 18-24 meses • Em RNPT com assistolia após 10min de RCP = razoável interromper as manobras • Decisão deve ser individualizada
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