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TICS - Grandes obras na Amazônia

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Grandes obras na Amazônia
Júlia Adriângela Ferreira do Nascimento
Qual foi o impacto das ações estratégicas no controle da malária nos municípios
impactados pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte?
A malária é a doença parasitária endêmica mais disseminada e letal do mundo. Possui
como agente etiológico o protozoário do plasmodium, sendo que, no Brasil, as principais
espécies são as P. falciparum e P. vivax. Por ser uma doença endêmica da região amazônica,
acabou por ser banalizada, entretanto o parasita pode adentrar nas células sanguíneas, se
espalhar pelo corpo levando a inúmeras lesões nos órgãos alvo. Além disso, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 3,4 bilhões de pessoas vivem em locais de
risco de transmissão da doença e existem cerca de 1 milhão de mortes por ano. No que diz
respeito ao Brasil, é onde se concentram mais da metade dos casos da América, em que sua
maioria se encontra na região da Amazônia legal , já que a doença é mais comum em áreas
tropicais, por causa do seu vetor ser um mosquito, com isso, tem-se que a forma de
transmissão mais comum da malária é pela picada deste. As principais manifestações clínicas
dessa doença são febre, calafrio e anemia.
Falando-se da Hidrelétrica de Belo Monte, sua construção traz uma discussão
tremenda entre “ambientalistas e capitalistas”, dado que a obra apresenta inúmeros pontos a
serem listados como benefício ou malefício. Há tremenda transformação local, modificação
de moradias, maior fluxo de pessoas e capital, de estilo de vida, de habitat de animais
endêmicos, além do alagamento de áreas. Tendo a malária como foco, podemos acentuar que
tem-se o aumento da densidade de mosquitos e maior circulação do plasmódio em animais.
Nesse contexto, o Ministério da Saúde adotou o Programa Nacional de Controle da
Malária (PNCM) como ação estratégica de controle dessa doença, onde o diagnóstico e o
tratamento adequado e imediato, aliado a medidas de controle de vetores, como a
pulverização interna de inseticidas e o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas de
longa duração em áreas suscetíveis culminaram na diminuição gradual do número de casos,
hospitalizações e óbitos por malária no país.
Referências:
LADISLAU, José Lázaro de Brito, et al. MALARIA CONTROL IN AREA OF HYDROELECTRIC
CONSTRUCTION THE AMAZONIAN ECOSYSTEM CAN SUCCEED? Revista Pan-Amazônica de
Saúde, n. 7: 2016.

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