Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Araguaína - TO 2023 CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS KAYO HENRIQUE DINIZ DE SOUZA MACEDO TICS: TRIAGEM DE IST'S NA GESTAÇÃO • ATIVIDADE: Encaminhe uma resenha contendo as patologias que devem ser rotineiramente consideradas na avaliação de uma gestante. A avaliação da saúde de uma gestante é um aspecto crucial do cuidado pré- natal, visando garantir a saúde da mãe e do bebê ao longo da gestação. Várias pato- logias e condições médicas devem ser rotineiramente consideradas durante essa ava- liação para garantir um acompanhamento adequado. Algumas das patologias mais importantes a serem avaliadas incluem: • Diabetes gestacional: Uma condição em que os níveis de glicose no sangue da gestante aumentam durante a gravidez, exigindo monitoramento e, em alguns casos, tratamento para evitar complicações para a mãe e o bebê. • Hipertensão arterial: A hipertensão durante a gravidez, como a pré-eclâmpsia, pode causar complicações graves, incluindo o parto prematuro. Portanto, a pressão arterial da gestante deve ser monitorada regularmente. • Anemia: A deficiência de ferro é comum em gestantes e pode levar à fadiga e outros problemas de saúde. Exames de sangue regulares são usados para ve- rificar os níveis de hemoglobina e garantir que a gestante esteja recebendo ferro suficiente. • Infecções: As gestantes são mais suscetíveis a infecções, como infecções do trato urinário e infecções sexualmente transmissíveis. A detecção e o trata- mento precoce são essenciais para evitar complicações. • Doenças autoimunes: Mulheres com condições autoimunes, como lúpus ou ar- trite reumatoide, requerem cuidados especiais durante a gravidez, pois essas condições podem afetar a saúde materna e fetal. • Grupos sanguíneos e fator Rh: A incompatibilidade do fator Rh entre mãe e bebê pode levar a complicações graves, como a doença hemolítica do recém- nascido. Portanto, o grupo sanguíneo e o fator Rh da gestante são avaliados. • Doenças crônicas: Mulheres com doenças crônicas, como hipotireoidismo ou epilepsia, devem receber acompanhamento médico adequado durante a gravi- dez para garantir que suas condições estejam sob controle. • Histórico familiar: O histórico médico e familiar da gestante é avaliado para identificar qualquer risco genético ou hereditário que possa afetar a saúde do bebê. • RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA: Durante o atendimento médico a uma gestante, é de extrema importância ter conhecimento sobre as patologias que devem ser rotineiramente consideradas na avaliação. Esta abordagem é fundamental para garantir a saúde materna e fetal, prevenir complicações e tomar decisões informadas. Imagine, por exemplo, uma gestante que apresenta sintomas sugestivos de diabetes gestacional. Nesse cenário, a anamnese é o primeiro passo crucial. O médico deve indagar sobre histórico de diabetes pessoal ou familiar, ganho de peso excessivo, sede aumentada, micção frequente e outros sintomas relacionados ao diabetes. Além disso, é importante questionar sobre o histórico obstétrico e de gestações anteriores, uma vez que a diabetes gestacional pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez. No exame físico, é importante observar indicadores como pressão arterial, peso, índice de massa corporal (IMC) e sinais de possível resistência à insulina, como acantose nigricans. O tamanho uterino também é avaliado para determinar o crescimento fetal adequado. Para confirmar o diagnóstico, são solicitados exames específicos, como o teste de sobrecarga oral de glicose (TOG), que avalia os níveis de glicose no sangue em jejum e após o consumo de uma solução de glicose. Se o diagnóstico de diabetes gestacional for confirmado, a abordagem terapêutica inclui aconselhamento dietético para controle glicêmico, monitoramento regular da glicose sanguínea, atividade física adequada e, em alguns casos, insulina. A mesma abordagem teórico-prática se aplica a outras patologias, como a pré- eclâmpsia. Durante a anamnese, é importante identificar sintomas como hipertensão arterial, inchaço excessivo, dores abdominais e alterações visuais, como visão turva. No exame físico, aferir a pressão arterial, verificar os reflexos osteotendinosos e realizar um exame detalhado para detectar inchaço e outros sinais de pré-eclâmpsia é fundamental. Além disso, a análise de exames de sangue para avaliar a função hepática, a contagem de plaquetas e os níveis de proteína na urina é necessária para confirmar o diagnóstico. O tratamento da pré-eclâmpsia pode envolver repouso, medicamentos anti-hipertensivos e, em casos graves, o parto prematuro para proteger a mãe e o bebê. • REFERÊNCIAS: DIAS, C. M. L., & SILVA, A. C. M.. Avaliação das gestantes de alto risco: revisão de literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 76(1); 2023. GAMA, M. S., SANTOS, J. C. S., & COSTA, M. S.. Patologias mais comuns na gestação: uma revisão de literatura. Revista de Enfermagem UFPE on line, 17(1); 2023. REZENDE,J.; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia fundamental. 14ª ed. São Paulo: Grupo GEN, 2017.
Compartilhar