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Aref Antar Neto José Luiz Pereira Sampaio Nilton Lapa Sidney Luiz Cavallantte VOLUME 7 Números Complexos Polinômios AOÇÕES DE MATEMÁTICA Z4 z,=1 cisO° z2=1 cis60° z3=1 cis120° z4=1 cis180° z5=1 cis240° z6=1 cis300° NOÇÕES DE MATEMÁTICA Volume 7. Editora Vestseller Fortaleza - CE 1a Edição 2011 Números Complexos Polínômios e Equações Algébricas Arei Antar neto José Luís Pereira Sampaio NÜton Lapa Sidney Luiz Cavallantte equações N916 95-0032 www.VestSeller.com.br Capa Rafael Feitosa Parente CIP — Brasil. Catalogação-na-Fonte. Câmara Brasileira do Livro, SP índices para catálogo sistemático: Equações algébricas 512.2 (17.) 512.94 (18.) Matemática : Estudo e ensino 510.07 (17.) 510.7(18.) Números complexos : Álgebra 512.81 (17.) 512.7 (18.) Polinômios : Álgebra 512.21 (17.) 512.942 (18.) 1. 2. 3. 4 18. 17. 18. 17. 18. 17. 18. 1. Equações 2. Matemática(2° grau) 3. Números complexos 4. Polinômios I. Antar Neto, Aref, 1949 - II. Série 17. CDD-510.07 -510.7 -512 2 -512.94 -512.21 -512.942 -512.81 -512.7 • Z__ _ Iry>F Editora V V C4Í Números complexos, polinômios, algébricas : 2o grau / Aref Antar Neto. (et al.) Fortaleza: Ed. Vestseller, 2010. (Noções de matemática; v.7) http://www.VestSeller.com.br índice Parte 1 ,11Capítulo 1.0 conjunto dos números complexos 29Capitulo 2.Forma algébrica dos números complexos ... 51Capítulo 3.A geometria dos números complexos .,,.65Capítulo 4.A trigonometría dos números complexos 71Capítulo 5.Operações na forma trigonométrica ... 2.1 —Introdução 2.2 — Descobrindo que números reais são complexos 2.3 — Unidade imaginária 2.4 — Forma algébrica ............. 2.5 — As potências naturais de i .............. 2.6 “ Conjugado de um número complexo 2.7 — Divisão 71 71 73 ...7B ...06 ..,05 ...67 ... 11 ___ 17 21 29 29 30 31 39 43 44 1.1 —Introdução 1.2 — Números complexos 1.3 — O conjunto dos números complexos, 5.1 —Introdução 5.2 —Multiplicação e Divisão . 5.3 —Potenciação 5 4 — Radiciação “ Exercícios Suplementares.... 4.1 Argumento de um número complexo . 4.2 — A forma trigonométrica dos números complexos 3.1 —0 piano de Argand-Gauss ........................51 3.2 — Módulo de um número complexo 54 3.3 — Propriedades imediatas do módulo 55 3.4 — Outra propriedade do módulo: a desigualdade triangular 61 Parte II ...91Capítulo 6 0 conceito de polinómio. igualdade.. 91 ...97 ..113Sapítulo 8 A divisão de polinômios 129Capitulo 9.A divisão de polinômios em que o divisor é de grau 1 9.5 115Capitulo 10 Outros temas importantes.... 7.1 — adição de polinômios 7.2 — Multiplicação de polinômios 7.3 — Grau de um polinómio................. 9.1 9.2 9.3 9.4 10.1 — Polinómio derivado 10.2 — Máximo divisor comum 10.3 — Mínimo múltiplo comum...... 10.4 — Uma observação importante Exercícios Suplementares... — Teorema do resto — O dispositivo de Briot-Ruffini . — Observações sobre o dispositiva — A dívísibílidade pelo produto — Teorema — A dívísibílidade por (x-c)m —Teorema 97 99 102 145 152 159 160 161 6.1 6.2 6.3 64 6 5 6.6 — O conceito...................... — Valor numérico de um polinòmic — Definição — Polinómio nulo ..... — Quando um polinómio é nulo — Teorema — Definição — Polinômios Iguais ............... — Quando polinômios são iguais — Teorema 91 92 92 .......93 ...... 93 ....113 ...110 ., 129 130 132 ...... ,133 . ,134 8.1 — Divisão euclidiana 8.2 — Método de Descartes para divisão de polinômios Capitulo 7.Operações com os polinômios. Grau Parte lll 167Capítulo 11.Equações algébricas .... 193Capítulo 12 Raízes múltiplas 203Capítula 13 Raízes imaginárias 213Capítulo 14 Relações de Girard . 241Capítulo 15.Raízes racionais ... Capítulo 16.Equações recíprocas .... 253 12 1 — Raizes múltiplas e derivadas — Teorema 12.2 — Demonstração do teorema 13.1 —Tearema das raízes conjugadas. 13.2 —Consequência 15.1 — Tearema das raízes racionais.... 15.2 — Demonstração do teorema 15.3 — Consequências 15.4— Propriedades ........... 1 S.1 — Definição 16.2 — Reconhecimento de uma equação reciproca.... 16.3 — Resolução de um equação reciproca 16.4 —Resolução de um equação reciproca normal.... 203 205 253 ...254 256 ... 257 ,...193 .... 195 ..241 ,243 .. 244 .251 .213 .213 .214 215 .216 14.1 — introdução . 14.2 — Equação do segundo grau 14.3 — Equação do terceiro grau ... 14.4 — Equação do quarto grau,... 14.5 — Caso geral 167 168 ........169 170 170 172 ....... 182 190 11.1 — Introdução .......................................................... 11.2 — Equação algébrica do primeiro grau 11.3 — Equação algébrica do segundo grau ............... .... 11.4 — Teorema Fundamental da Álgebra 11.5 —Tearema da decomposição.......................................... 11.6 — Demonstração do teorema da decomposição 11.7 — alguns artifícios....................... „ ............. 11.8 — Polinômios de mesmas raizes 263Capitulo 17.Raizes comuns 267Capitulo 18. Raizes reais Testes de vestibulares................................. Respostas dos exercícios propostos........ Respostas dos exercícios suplementares Respostas dos testes de vestibulares...... Tabela de razões trigonométricas............. 17.1 — Introdução....................... 17.2 — Raizes comuns e MDC . 17.3 — Raizes múltiplas e MDC 17.1 — Introdução............................... 17.2 — Gráfico da função polinomial 17.3 — Teorema de Bolzano............. Exercícios Suplementares... 263 263 265 267 267 275 279 281 323 349 353 354 PARTE I Capítulo 5 - Capítulo 1 - Capítulo 2 - Capítuío 3 - Capítulo 4 - O conjunto dos números complexos Forma algébrica dos números complexos A geometria dos números complexos A trigonometria dos números complexos Operações na forma trigonométrica (?)2 = -1 11 J2 3 O conjunto dos números complexos 1.1 - Introdução A criação dos números complexos teve estímulo na necessidade sentida pelos matemáticos de ampliar o campo numérico de seu trabalho, dando significado, principalmente, às raizes quadradas de números negativos Por que razão, quando se trabalha com números reais, algumas equações do segundo grau tém duas raizes, enquanto que outras nào tem nenhuma? Como sabemos, isso acontece porque não existe, entre os reais, um número que elevado ao quadrado dê resultado negativo: a questão de ampliar o campo numérico reside, portanto, em criar algum ente que verifique a igualdade: onde vemos que não existe valor real de x capaz de satisfazer a equação no caso onde o discriminante A = b2 - 4ac é negativo. Ora, como todo número negativo pode ser escrito como produto de seu simétrico b2 -4ac 4 a2 2 e isso se confirma quando a equação do segundo grau ax + bx + c = 0 é escrita na forma: b f x + — 2a ) 2 2 9 9 -25 = 25K-1) = 52 ><?)2 X?)2 (?)2 = -25 (?)’=-! y Dois problemas históricos 6xJ-43x + 34 = 0 x3-10x + 40 = 0 ^2 + -121 + ^2 - -121 = 4 Ora, se não existe 7-121 ccmo podería tal expressão apresertar um valor real? 12 Observa-se. assim, a necessidade de ampliação do universo numérico. Essa necessidade não ê nova: Diofante de Alexandria (cerca de 250 d.C.) estevs às voltas com o seguinte problema: Determinar os iados de um tnanguto retângulo de perímetro 12 e área 7 A montagem desse problema nos traz a equação: Uma verificação direta mostra-nos que x=4 ê raiz dessa equação, o que levaria a supor, num raciocínio simples, que: onde x é a medida de um dos catetos O discrimmante dessa equação é negativo (A = -167), o que nos leva a concluir que não existe o triângulo procurado, Não te ri a Diofante despertado sua atenção para equações que, como essa, tém A < 0 ? Em 1545, o médica italiano irolamo Cardano (1501-1576) propôs e resolveu o problema seguinte: Dividir 10 em duas partes tais que seu produto seja 40. A equação representativa desse problema é: X = + 7^121 + $2 -\tl21 anda Cardano encontrado as respostas 5 + 7-15 e 5-7-15 e, snhre isso, teria dito que o resultado é tão sutil quanta inútil, no que, ao menosquanto à utilidade, estava inequivocadamente enganada já que hoje, a teoria dos números complexos tem larga aplicação na Física e na Engenharia. Ele próprio, sem saber, leve uma mostra de que o fato de se dar uma interpretação ã raiz quadrada de números negativas seria útil, pois, ao estudar a solução de equações da forma: x3 = ax + b encontrou resultados que, em certos casos incluíam tais raízes quadradas e, nesses mesmas casos, ele sabia existir uma solução real. Par exemplo, o resultado que se obtém para a equação x3 =15x + 4 , utilizando o método de Cardano, é dado pela expressão: Inventando um novo número Com isso, podemos já complelar as igualdades questionadas no inicio deste item:1 11) Solução 13 Este ê um exercício típica de equação cujo conjunto-verdade, no campo dos números reais, é vazio. Agora, com base nas hipóteses adotadas, podemos escrever: 1a) i2 = -1 2a) i obedece ás principais propriedades operacionais da Álgebra,' e também podemos encontrar soluções para equações antes impossiveis Optamos por exemplificar esse fato por meio de exercícios para que, durante a Leitura, as eventuais dúvidas que o leitor tenha sobre a consistência das hipóteses feitas (e o modo de operar), sirvam de estimulo para o estudo do próximo item, onde daremos tratamento mais formal e rigoroso aos números complexos. Exercícios Resolvidos Suponha-se então que, convencidos da necessidade, resolvamos inventar um número cujo quadrado seja -1, Imediatamente surge a questão: como operar com esse novo número? É claro que essa criação nos será útil apenas se pudermos usar os mesmos processos operacionais a que estamos acostumados. Assim, sem ter, por enquanto, a preocupação de formalizar uma estrutura numérica nova, procurando apenas ganhar intimidade com a idéia, consideremos um novo número que, por falta de outro melhor, representaremos pelo símbolo i. e formulemos duas hipóteses. Resolva a equaçao x +1 — 0 . Cúmutatíva (da adição e multiplicação), associativa (da adiçao e da multiplicação] e dislributiva. 2 2 .. V2 — = — X-1)= — 9 9 3 -25 = 25><-1)=5z x2 r rz” 2 M22 3 Logo: S = {-i; i). 1.2) 4x + 13 = 0. Logo. S = {2 + 3I; 2-3i}. 1.3) = (a + b)(a2 -ab-b2) escrevemos: x3 + 8 = 0 <=> (x + 2)(x2 -2x + 4) = 0 « 14 O leitor pode verificar que, realmente, qualquer um dos números obtidos satisfaz a equação; por exemplo, substituindo x por 2 + 3i em x2-4x + 13, temos: Solução Trabalhando no campo dos números reais, faríamos simplesmente: No entanto, com as hipóteses adotadas, podemos verificar a existência de duas outras soluções, lembrando a fatoração: = 4 + 12i-9-8-12Í +13 = 0 Solução O discriminante dessa equação é: A = 16-52 = -36 4 ± 6i 2 Baseados mas hipóteses adotadas, escrevemos: 4 ± V36i2 2 + 1 = 0 <=> x2 -(-1) = 0 w « x2 - i2 = 0 <=> « (X + i)(x - i) = 0 <=> »x + i = 0oux-i = 0w « x = -i ou x = i Resolva a equação x3 + 8 = 0 . + 8 = 0«x3=-8 <=> x = -2 (2 +3i)2-4(2 +3i) + 13 = (4 + 12i + 9Ú2))-(8 + 12i) + 13 = + b3 x2 x3 Resolva a equação x2 a3 4 + ^36 4±./36(-1) Xi 2 - 2 “ 2 X =-2 = i±r7ã i7s}.Logo: S = {-2; 1 + ijã; 1 1.4) Verifique que o número i é raiz da equação x3 - 2x2 + x - 2 = 0. Logo: í é raiz, 15) I) Supondo i > 0, vem; II) Supondo i < 0, vem: III) Supondo i = 0. vem: Assim, nao valem as relações í > 0, i < 0 ou i = 0. 15 Solução Substituindo, x por í no primeiro membro da equação vem: i3 - 2i2 +í- 2 =(í>- 2$> í —2 = -i + 2+ í- 2 := 0 2±7l2i2 2 mostremos que qualquer uma das hipóteses: i > 0, i < 0 ou i = 0 nos conduz a um absurdo. Mostre, com base nas hipóteses adotadas, que o número í não é positivo, não é negativo e não é igual a zero, isto é, que as relações i > 0, i < 0 e i = 0 não têm significado. Solução Lembrando que: i = Ü^Í2=0^>-1 = 0 (!!!) 1°)a <0=-a2 >0 2°)a> 0=?a3 > 0 3°)a = □ =? a2 =0 x + 2 = 0 ou x2 -2x + 4 = 0 i > 0 => í2 >0=>-1>0 (!!!) ou 2 + 7^12 x =------------- 2 [<0 =>i2 >0^1>0 (!!!) 1.6) Suponha, então, um novo número, representado pelo símbolo QQ , tal que: 1 xx = 1 xy Donde: x = y (!!!) □EHoxjs) = rruoxB) (üü>O)xV5 = (ITI>0)>fi 1x75 = 1>6 75 = S (!!!) 16 II) DO satisfaz as principais propriedades operacionais da Álgebra (veja nota de rodapé anterior). Mostre que I e II conduzem a absurdos como a afirmação: Números diferentes são iguais. Solução Sejam x e y números tais que x * y. Sabemos que 0 xx = 0 xy. Multiplicando ambos os membros por QQ • □□><0x<) = mXOxy) Como estamos supondo válida a propriedade associativa, podemos escre ver: Talvez o fato de termos inventado um número (i), e trabalhado com relativo sucesso apenas supondo que ele obedece às principais propriedades operacionais, leve-nos a querer usar esse procedimento em outras si tuações. Por exemplo, sabemos que não se define divisão por zero. Teriamos sucesso se inventássemos um resultado nesse caso? •>5-m (□>)>« = (E2D>°)xy (1) Como, de I e II temos = QQ => l_ll_l >0 = 1, a igualdade (1) fica: Exemplificando numericamente: 0x75 = 0 >8 1.7) Resolva as equações 1.8) Resolva as equações: Resolva a equação x3 + 1 = 0,1.9) 1.10} Verifique se o número tü é raiz da equação (E) nos seguintes casos: 3 (\/2; it) são exemplos de números complexos. 17 1.2 - Números Complexas Há, na matemática, mais de uma maneira de se conceituar. formalmente, número complexo. Preferimos aqui adotar a seguinte definição Chama-se número complexo a qualquer par ordenado (x; y) de números reais. É usual indicar um número complexo pela letra z, Assim, zt = (-2; 3), Zj = (0; -1), z3 =f-;o] a) x3 + 9 s □ b) x2 + 5 = 0 c) x4 -1 = 0 d) x* - 255 = 0 (Sugestão: fatore as expressões usando diferença de quadrados nos ilens c e d) Isso nos mostra que não basta criar uma nova proposta numérica apenas na esperança de que as regras sejam obedecidas, É preciso montar uma estrutura consistente e compatível com o rigor matemático. Exercí closPro postos 2x2 + x-2 = 0 2x3 + 8X“16 = 0 a) x3 -2x+2= 0 b) 4x2 -16x + 17 = 0 c) x2-6x+17 = 0 d) x2-10x + 40 = 0 a) <ü = -i; (E):x b) w=2i, (E) x4 c) u=2 + i: (E):x3- Sx2 + 9x-5 = 0 I) Igualdade de números complexos (a: b) = (c: d) t=? a = c II) Adição de números complexos b + d lil) Multiplicação de números complexos (a; b}?<c; d) í=j (ac - bd; ad + bc) Exemples a) Se (x; y) = (-2; 3), então x = -2 e y = 3 b) Se z,-(2;3) e z? = (4: 5), então: z,+zj = (2; 3)+ (4; 5) = (2+ 4; 3 + 5) = (6, 6) e z, xzz = (2b 3) ><4; 5) = (2x4-3 *5; 2x5+ 3x4) = (-7; 22) c) Sendo z um número complexo qualquer, temos: 18 1 1 2*2 Para quem está tomando contato pela primeira vez com esta teoria, é intrigante observar que as definições de igualdade e adição dadas sáo, digamos, intuitivas, enquanto que a da multiplicação foge completam ente a essa intuição: porque não definir (a; b)>(c; d) por (a>c, b >d)? A Isso respondemos com a lembrança de que estamos procurando criar um campo onde existam números cujo quadrado seja negativo e, como veremos mais adiante, será justamente esse modo de multiplicar, estabelecido na definição (lll), que nos fornecerá tais resultados Já com vistas a introduzir uma estrutura operatória aos números complexas, estabelecemos, também, as seguintes definições, onde a, b, c e d sãc números reais: z2 =zxz ( 1 \ Assim, se z= -2 , então;'. 2 J = zxz = = - [-2] H-2]; A X-2) + [-2] J l = ;- 2 2 2 J v 4 z2 e b = d (a; b) + (c; d) <=> a + c e 15 4 ’ 1 2 Exercícios Resolvidos 1.11) Determine os reais x e y para que (x - 3y; x + y) = (1: - 4). Resolvendo este sistema, obtemos 1.12) Determine o número complexo z tal que (-2; â) + z = (2: Ú)xz. => (-2 + x; 8 + y) = (2x; 2y) => 4 Logo, x = -2 e y = 8 e daí z = (-2.8). 1.13) Resolva a equaçao Solução =-(x2- y2;2xy) = (0; 1) 19 Solução Seja z = (x; y); então: (-2;8Mx;y) = {2; 0)X«: y) => (-2 + x; 8 + x) = (2 xx-0 xy; 2xy + üxx)=> . . í-2 + x = 2x | S + y = 2y Solução Da igualdade de números complexos vem: íx-3y~1 (x + y = ^4 Seja z = (x; y); então: z2 = (0; 1) =>zxz = (0; 1)=> (x; y)>(x; y) = (0J) => oíxw - yxy; xxy + yxx) = (0:1) x2 - y2 = 0 2xy 1 11 5 X-— « y = ~7 4 4 z2 =(0; 1). y são números reais),e , e o conjunto-solução da equaçãoLogo, z é: S Exercícios Propostos 1.14) Dados z, = (1,4), z2 = (-2; - 2) e z3=(0;3), calcule: 3 1.15) Determine os reais x e y para que se tenha: b) (2x-3y; 3x + 2y) 1.16) Dados z,=(5;-5) e z2 = .21.17) Resolva a equaçao z= (0;-8). 20 72 2 Resolvendo este sistema (lembrando que x obtemos: “ 2 72x = — e y 2 4 21 —, — j, determine z tal que: a) (x + 2, y-3) = ^2, = í^.^Ou zJ — l2 2J t 2 ^2'2 2 2 , a) z, + z2 b) z, + z2 + z c) z, xz2 d) (z, xz2)xz3 e) z2 x(z, + z3) g) (Zi + z2)2 72) f= — ou x =------e y = -2j l 2 a) z + z, = (0: 0) b) zxz2 = (1; 0) c) z + z2 = Zt d) zxz, = z2 72 2 1.3-0 Conjunto dos Números Complexos C = {z = (x; y) [ x& R e y e C-3 x S = R! 1. Propriedade comutativa da adição 2. Propriedade associativa da adição Vz1 e C, Vz? e ¥z3eC3- Sendo z, = (a: b), z2 = (c; d) e z, = (p;q), temos: 21 Com a definição de número complexo, seguida dos conceitos de igualdade, adiçao e multiplicação dados no item 1.2, podemos agora definir conjunto dos números complexos como sendo o conjunto C de todos os pares ordenados de números reais: É importante notar que, desta forma, estamos definindo □ conjunto dos números complexos como o produto cartesiano do conjunto dos números reais por ele mesmo, isto ê: Estando, então, definidas em € a igualdade (I), a adição (II) e a multiplicação (III), conforme o item anterior, é bastante simples provar que, nesse novo conjunto, são verdadeiras as nove propriedades operacionais da Álgebra, a saber z, + z, = (a; b)-r(c, d) = (a + c; b + d) = = (c +a; d + b) = (c, d) + (a; b) = z3 + z, ^+[2, + ^]-^+2.]+ 2 Z1 + [z2 + Zj] = (a; b) + [(c; d) + (p + q)] = (a; b) + (c + p; d + q) = = (a + [c + p]; b +{d + q]) = ([a + cbp: [b + d] + q) = = (a + c; b + d) + (p; q) = [(a: b) + (c: d)] + (p: q) - = (z1 + z2] + za = z2 + zt, Vz^ <= C, Vz2 e Sendo z1 = (a;b) e z2=(c;d), temos: 3. Existência do etemento neutro da adição 3T!aE C I Z + na = Z?ze C Sendo z = (a, b), vamos mostrar que existe rja = (x; y) tal que Z + r> - 2■ (a;b) + (x; y) = (a; b) «=> 4. Existência do elemento simétrico 3z’e C|z4z’ = nH, Vzé C (a;b) + (x;y) = (0; 0) » (a + x, b + y) = (0; 0) jja igualdade, vemi»1 z, + 2/ = z, + (-zz)= (m: n) + (-p; - q) = (m - p; n -q) que chamamos de subtraçao de numeras 5. Propriedade comutativa da multiplicação 22 donde x = 0 e y = 0 Existe, portanto, o elemento neutro tia = (0;0)que somado a qualquer número complexo z dá como resultado 0 prõprio z, Sendo z = (a: b), vamos mostrar que existe z' = (x; y) tal que z + z’ = qa Como qa = (0, 0), escrevemos: |a + x = 0 (b +■ y = 0 (5, 8)-(9; 3) = (5-9; 8-3) = (—4, 5) (-13; 5)-(2;-4) = (-15; 9) ía + x = a Da igualdade, vem . z, *z2 = z2 xz^ Vz, e 't\ Vz2 e C dando assim um significado para o complexos. Por exemplo: donde x = -a e y = -b. Existe, portanto, 0 elemento simétrico z' = ( — a, -b). Observação: Indicando zf por -z, temos z = (-a; -b) = -z = -(a; b). Com isso, sendo z, = (m, n) e z2 = (p, q), ao efetuarmos a adição z, + Zj’ escrevemos: Logo, zA >z2 = Zj x*!- 6. Propriedade associativa da multiplicação z1 >^z2 xz3] = [z1 xz2] xz3, Vz1 e C, Vz2 e e ~ (c;d) e z3 = (p;q), temos. 7, Existência do elemento neutro da multiplicação (a: b) >(x; y) = (a; b) <=> (ax -by; ay +bx) = (a: b) Da igualdade, vem (t □) M3; - 72) = (1 x3) - 0 ><-72]; 1 xf-72 ax3) - (3. - 72) 23 A resolução do sistema fornece x=1 ey = 0 Existe, portanto, o elemento neutro nm = (to) z, >(z2 xz3] = (a; b)[(c; djxfp; q)] = <a; b)>(cp -dq: cq + dq) = = (a[cp - dq] - b[cq + dpj; a(cq + dp] + b{cp - dq]) = = (acp - adq -bcq -bdp; acq + adp + bcp - bdq) [z, xzj xz3 = [(a,b)(c; d)]x(p; q) = (ac -bd; ad+ bc) x(p xq) = = ([ac-bd]p-[ad+bc]q; [ac-bd]q+]ad-F*bc]p) = = (acp-bdp-adq-bcq: acq + bdq + adp -bcp) que, multiplicado por qualquer número complexo z, dá como resultado o próprio z Exemplificando numericamente: {5.3)x(1;0) = (5xi-3xO;5>ÍJ + 3xl) = (5; 3) í ax - by = a [ay r bx - b Lago: zy >{z2 xzj^z, xz2]xz3 Sendo Z1 = (a; b), z2 Sendo z1 = (a; b) e z2 = (c, d), temos: Zt xzj = (a; b) ><c; d) = (ac - bd; ad+bc) zixz< = (c;d)Xa;b) = (ca-db;da + cb) Sq^e C| ZXi]m = Z, Vze C Sendo z - (a; b), vamos mostrar que existe nm = (x; y) tal que Zxrjm = z: 8. Existência do elemento inverso 3z Da igualdade, vem Existe, portanto, oA resolução do sistema fornece e y- z Exemplos z7 = |2 ’ 2") O inverso de z2 = (-3; 0) é: z2 = 3°) O inverso de z3 = (0; - 4) é: Z3 = 24 Seja z = (a, b) £ (0: 0), isto é, ze C-{(0; 0)} = C *. Vamos mostrar que existe o número complexo (x; y), indicado por z'1 tal que z > z-1 = r,m : 4 5 4 J5. 9. Propriedade distributiva z1 x|z2 + z3] = z, xz2 +z1 xz3, Vz, € C, Vz2 g C, Vz3 e C -3 0 [-3]2 + O2 ’ [-3]2+ o2 0 0z+[-4] (a; b) x(x; y) = (1; 0) <=> (ax - by; ay + bx) = (1; 0) |ax-by = 1 |ay+ bx = 0 l;o 3 - -H 2' 02+[-4]\ -b a2 + b2 2 ___ . 5 U' íIWJ a -b x = -----7 e y = “õ---- 7a2+b2 a2+b2 elemento inverso de z = (a; b) (também chamado inverso multiplicativo): a 10) O inverso de í—; - 'l é: 15 5) e C | z>z"' = r|m,Vze C* 3-3 Exercício Resolvido Nessas condições, efetue: a) b) (3;2)-q = Então: 25 _3 13 £L Z2 2 13 Solução a) O inverso de (3; 2) é: (2:-3j (3,2) (-t1) (t-1) = (2;-3)x(3:2)-,=(2:-3)J—= \ I O i O / [-3]x Logo: z1 x[z2 * z -2 3? + 2: 1,13) Divisão de números complexos — A existência do elemento inverso (propriedade 3) permite-nos definir divisão de dois números complexos como sendo o produto do primeiro pelo inverso do segundo. Assim, sendoz1 e z3 com dois elementos de C, a divisão de z^ por z3 é indicada e definida por: 2 1 _ f 2 ’ — ; 2 > 13 13 = 2^2 P:~3) (3:2) <2 + z3] = (a;b)>£(c; d)+(p; q)] = = (a. b)x(c + p; d + q) = = (a[c + p]-b[d + q|; a[d + q| + b|c + p]) = =■ (ac + ap-bd-bq; ad + aq + bc-bp) z, xz2 + Zi xz3 = (a; b)x(c; d) + (a; b)x(p; q) = = (ac-bd; ad + bc)-i-(ap-bq, aq + bp) = = ([ac-bd] +[ap - bq], [ad + bc] - [aq - bp]) = - (ac-bd + ap-bq; ad + bc +aq + bp) ] = z^xz2+z1 xz Sendo z1 = (a; b). z2-(c‘^) e z3 = (p; q), temos: 3 3=72=; 2 13 b) O inverso de (1; —1) ê: Então = (-1;1)x(1;-1) Exercícios Propostos 1,19) Determine os inversas multiplicativos dos números complexos: c) £0; 3)b) (5; 0)a) 1,20) Efetue as divisões1 b) c)a) 1.21) Seja z = (a;b) e C*. Se o inverso multiplicativo dez b z (c;d), mostre que- [a2 + b?] Mc2 + d2] = 1 z 26 U3 ’ 13 J (Q:-5) (5;0) (0;3) <-i; i) i_. 1 2’2 Por exemplo, se z = £2; 1) e n = 3, temos: z3 = (2; 1)3 - (2; 1) x£2; 1) x(2; 1) = (3; 4) x(2; 1) = (2; 11) Adotando, também, as definições: 1.22) Potências de expoentes inteiros - Tendo como fundo de consistência a propriedade associativa, para todo z e C e para todo ne N, n > 2, defi nimos: (1.1) 12. 5 > 13 13 J 1 -ir-i] í+í-u^+h2 z°= nm= (to) z1 = z = (z’1)" = (zn)’\ Vze C‘, Vne N zfl = ZXZXZX..Z n fatores f 1 1 ’) = f [-1] xl -1 xl; [-1] xj+1 = (-1; 0) z"' Assim sendo, calcule z tal que: z = 27 ficam completamente caracterizadas as potências de expoentes inteiros dos números complexos, valendo para elas as propriedades usuais, como, por exemplo: (t 3)* (t + (to)7 (-3; 5)s t3.-5)s e (z"1)"7 = zn,*"J Capítulo Exemplos Em 5 29 Forma algébrica dos números complexos 2.2 - Descobrindo que os números reais são complexos Comecemos por considerar o subconjunto Cr de C, formado pelos com-plexos da forma (x; y), isto é: 2.1 - Introdução Desde que nos habituemos à regra de multiplicação, o trabalho algébrico com números complexos não apresenta maiores dificuldades. No entanto, não podemos dizer que seja um trabalho confortável, principalmente quando com-parado ao que usualmente temos ao operar com números reais. Por isso, visando a agilizar o modo de operar com números z e C, vamos introduzir algumas notações novas. Em Cr (2; 0)+ (5; 0) = (7; 0) (12; 0>-(5;0)=(y:0) (2; 0)x(5; 0) = (10; 0) 12;O)^;oj = (-6;O) : Cr = {(x; y)| xe R e y = 0] Assim, (0; 0), (1; 0), (—1; 0), I — —; 0 I e (>?2; o) são exemplos de elementos de Cr. Efetuando a adição e a multiplicação de dois elementos, (a: 0) e (c: 0), de Cr: (a; 0) + (c, 0) = (a + c; 0 + 0) = (a + c; 0) (a; 0) x(c; 0) = (a xc - 0 xO; a xO + 0 xc) = (a xc; 0) notamos que as segundas componentes (y) dos resultados continuam sendo zero (portanto esses resultados pertencem a Cr), e as primeiras componentes são obtidas como se tivéssemos usado a adição e a multiplicação dos números reais. 2 + 5 = 7 1 23 12-—«— 2 2 2 >5 = 10 (-12)x| = -6 R c C podendo, por isso, afirmar que todo número real é complexo. 2.3 - Unidade imaginária i = (0; -I) 30 A igualdade (1; 0) = 1 define, em C, o número complexo (1; 0) como unidade real. Definimos como unidade imaginária o número complexo (0; 1), que passamos a indicar pelo símbolo i. (0.3) = (3;0)x(0;1) (0; -5) = (-5; □) x(0; 1) (y, 0) x(0; 1) = (y x0 - 0 xl; y + 0 xO) = (0; y) Assim, por exemplo: Era nossa intenção conseguir um número cujo quadrado fosse negativo. Agora, já o temos! Observando que: i2 = i xj = (0; 1) x(0; 1) = (0 xO-1 xl; 0 xl + 1 x0) = (-1; 0) E utilizando a notação adotada no item 2.2, obtemos a propriedade fundamental da unidade imaginária: Imaginários puros - Todos os números complexos da forma (0; y), com y * 0, são denominados imaginários puros. Notemos que Vemos então que os elementos de Cr, obedecendo às definições de igualdade, adição e multiplicação de complexos, têm comportamento idêntico ao dos números reais, (num ramo da Matemática, chamado Álgebra Moderna, os conjuntos Cr e R são ditos isomorfos). Ora, já que podemos operar com os complexo da forma (x; 0), do mesmo modo que operamos com o real x, vamos adotar a notação: (x; 0) = x para todo x real. Podemos, portanto, escrever: (0;0) = 0, (1;0) = 1, (-1;0) = -1, (>/2;0) = V2 Admitida a igualdade (x; 0) = x, é evidente que Cr = R; passamos, então, a considerar o conjunto dos números reais como subconjunto dos números com plexos: ___________ Z = (x; y) = x + yí que é chamada forma algébrica de z. c) Ke(í) e y = 1m(z)X 31 Como (y; 0) = y e (0; 1) = i, podemos escrever (0; y) = (y; 0)x(0; 1) = y x Observação: Se z = (x; y) = x + yi apresenta y * 0, z é chamado número imaginário. ou seja, para todo imaginário puro vale a notação; (0; y) = yi Portanto, (0; 3) = 3r, (0; -5) = -5i, (0; -1) = -i sâo exemplos de imaginários puros. 2.4 — Forma algébrica Com as novas notações e definições vistas, podemos representar um número complexo qualquer z = (x; y) numa outra forma que, como veremos, tornará hem mais práticas e simples as operações Notando que sempre podemos escrever: z = (x;y) = (x;0) + (0; y) Como (x; 0} = x e (0; y) = yi, temos: Operações na forma algébrica - Examinando alguns exemplos, vejamos como se aplicam com a forma x + yi a igualdade, a adição e a multiplicação de complexos. Os números reais xe y são. respectiva mente, denominados parte real de z e parte imaginária de z E usual representa-lcs pelos símbolos: Exemplos a) (2;7) = 2 + 7Í b) (-3; 5) =-3+ 51 i2._n.2_r U' 2) 3 2 d) (-10; 0) = -10+Oi =-10 e) (0; 7) = 0 + 7Í = 7i f) (0.0) = 0 + Oi = 0 Exemplos 1.0) (a, b, c e d reais)a + bi = c 4- di c=> a = c e b = d 2o) (a, b, c e d reais)[a + bi] + [c + di] - [a + c] + [b + d]i 3°) 32 (7; 3)(5; 5) = (7 >6 - 3 >6; 7 >6 + 3 >6) = (17; 57) [7‘73ÍM}'+6i] = 35 4-42i +15i +1 17 + 57i Para somarmos dois complexos na forma algébrica, somamos as partes reais e as partes imaginárias, ou seja: (x, y) = (-2; 1 3) <=> x = —2 e y = 13 x + yi = -2 + 13i<=> x = -2 e y = 13 Vemos aqui que, para igualarmos dois complexos na forma algébrica, basta identificar as partes reais e as parte imaginárias, isto é: (2;13)+(5;1) = (7;14) 2 + 13i + 5 + i = 7 + 14i Símbolo O; o) = 1 (Q; 1) = í z = (x: y) z -- x. ~ yi Re (Z) (z) Para multiplicarmos dois complexos na forma algébrica, aplicamos a propriedade distributiva, como se estivéssemos trabalhando com expressões reais da forma a + bx, mas lembrando sempre que i2 = -1. Em termos gerais: l[a + bi] >{c + di] - ac + adi + bci + bci2 - [ac - bd] 4- [ad + bc] i (a, b, c e d reais) Resumo da nomenclatura - O quadro a seguir nos dá uma visão da nomenclatura introduzida neste capítulo. Nele acrescentamos algumas denominações que não foram citadas anteriormente. ____________ Denominação__________ unidade real________________________ unidade imaginária__________________ forma cartesiana de z________________ forma algébrica de z_________________ parte real de z______________________ parte imaginária de z_________________ Se y = 0, então z = x + yi = xé real,_______ Se y * 0, então z = x 4- yi é imaginário.______ Se x = 0 e y * 0, então z = x 4- yj = yi é imaginário puro. Exercícios Resolvidos 2.1) Solução b) (Zj-Zí) 2.2) Solução -8Í3 = -8i2 xi = 8i 2.3) Determine c real x para que o número complexo b) imaginário c) puroa) real 33 Nc capitulo S estudaremos um processo geral para o cálculo de potências na forma (a + bi)n. c) d) Solução Vamos, ínicialmente, escrever z na forma algébrica a + bi: 2 =; 2 + (x-4i)(2 + xÍ) = 2 + 2x + x2i-8i - 4xi2 = 2 + 2x + xai-8i+ 4x Assim: z = (2 + 5x) + (x2-8)1. a) z^ + z2 -z3 b) z, :«z2 + z3 c) (z, + z2)2 d) (z,-z2)2-z| z = 2 + (x-4i)><2 +xi) seja: Lembrando que as operações com números complexos na forma algébrica se processam de modo análogo ao que utilizamos com expressões algébricas, e que i2 =-1, temos: a) Calcule (1-i)6 (1-i)6 = Sendo z1 = 1 + 4i, z2 = 3-3i e z3=5i, efetue: zn + z2 — z3 = (1+4Í) +(3 — 3i) — (Ei) = 1 + 4i + 3 — 3i + 5i — 4 — 4i 2. xz2 - z3 = (1 + 4ÍJX3 - 3i) + 5i = (3 - 3i + 12i-12Í2) + 5i = - 3-3i + 12i+12 +5i = 15 + 14i (2, + z2)2 = (1 + 4Í + 3-3l)2 = (4-í)2 = 16-8Í + ÍZ =16-8i-1 = 15-8i 2-zj = (1 + 4i-3 + 3i)2 - (Si)3 - (-2+ 7i)2 -125i3 = = (4 - 2Si + 49i2) -125i2 xi = 4 - 28Í - 49 + 125i = -45 + 97i É claro que poderiamos calcular (1-i)6 efetuando o produto de 6 fatores (1 — í) (1 - i) ... (1 — i) ou utilizando a formula de desenvolvimento do binômio de Newton (x- a)n.‘ Porém, neste caso, podemos fazer í2]3=[1-2í-1]3 =[-2i]3 = a) Para que z seja real é necessário que sua parte imaginária não seja nula: 1m(z) = 0 « x2-8 = 0 « x = ±2^2 Re(z) = 0 e 1m(z)*0). + 5yi e z3 = 6 - 6i, determine os reais2.4) Solução <=> 4x + 3yi = 6 - 6i « 2.5) Determine os reais x e y para que se tenha (2x - 3yi) x(2 + i) = -30i. e dela tiramos o sistema que resolvido fornece x = -3 e y = 4 34 b) Para que z seja imaginário é necessário que sua parte imaginária não seja nula: c) Para que z seja imaginário puro é necessário que sua parte real seja nula e sua parte imaginária não seja nula: Solução Efetuando o produto indicado no primeiro membro da igualdade, temos: 4x + 2xi-6yi-3yi2 =-30i 4x + 2xi-6yi + 3y = -30i 4x + 3y = 0 2x-6y = -30 + z2 = z3 <=> 3x - 2yi + x + 5yi = 6 - 6i <=> 4x = 6 3y = -6 É importante que, para igualarmos dois números complexos, escrevamos em destaque a parte real e a parte imaginária de cada um. Assim, a última igualdade acima se descreve: (4x + 3y) + (2x-6y) i = 0-30I Sendo, z1 = 3x - 2yi, z2 = x x e y para que z1 + z2 = z3. 3 Logo, x = - e y = -2 lm(z) * 0 « x2-8 * 0 <=> (x * 2V2 e x*-2\/2) Re(z) = 0«2 + 6x = 0<=>x = (Note que, se x = Determine z - C tal que z3 = 0.2.6) Solução e dar o sistema 2.7) 35 Para que possamos utilizar a igualdade de complexos, fazemos z = x + yi (x e y reais). Então, z3 = B se escreve: (x + yi)3 = 8 x3+ 3x2yi +3xy2í2+ y3i3 = 8 x3 + 3x2yi-3xy2 + y3i2 x = 0 Destacando a parte real e a parte imaginária de cada membro, temos: (x3-3xy2) + (3x2y-y3)i = 8 + 0i x3-3xy2 = 8(1) 3x2y-y3 = 0 (II) 3x2. Determine ze C para que se tenha z2 + 5 = 2x obtemos y = D ou y2 Fazendo em (I). y = 0. vem x = 2. Substituindo, em (I), y2 por 3x2. vem x = - 1 e, portanto, y = ±73. Logo, os valoresde z = x + yi são: (x = 2;y = 0) « z - 2 (x = -1;y = 73) <=> z = -1+ 7ãi (x = -1;y = -73) « 2 = -1- 73 i Fatorando a equação (II): y{3x2-y2) = D Solução Fazendo a substituição z2 + 5 = 2z. (x e y reais), temos: z2 + 5 = 2z « (x + yi)2 + 5 = 2(x + yi) « « (x2 + 2xyi + y2i2 + 5 = 2x + 2yi w «(x2-y2 + S) + 2xyi = 2x + 2yi Desta igualdade tiramos o sistema: jx2-y2 + 5 = 2x (I) [2xy = 2y (||) = 1±2i 2.8) (D (II) 2±4i 2 Sabendo que a equação em x: x2 + (a + bi)x + c + di = 0 (onde a, b, c e d são reais não nulos), admite uma raiz real, mostre que abd = d2 + b2c. Da equação (II), y(x-1) = 0, obtemos y = 0 ou x=1. Para y = 0, a equação (I) não apresenta soluções reais para x. Para x = 1, a equação (I) fornece y = ± 2. Logo, o número z = x + yi é z = 1 + 2i ou z = 1 - 2i. Outro modo - A equação z2 + 5 = 2z pode ser escrita: z2-2z + 5 = 0 Trata-se, então, de uma equação do 2° grau de coeficientes reais, podendo, por isso, ser resolvida como segue: -b + VÃ 2±V^Í6 2±Vl6i2 z =-----------=-------------=------------- 2a 2 2 Assim, z = 1 + 2i ou z = 1 - 2i. O leitor deve entender que este processo só foi utilizado no momento para facilidade de calcularmos a raiz quadrada do discriminante A, que, neste exemplo, é um número real (A = — 16). No caso em que A resultasse um número imaginário - e isso pode ocorrer quando os coeficientes da equação não são reais - teríamos alguma dificuldade em calcular a raiz quadrada de A. No capítulo 5, exercício 5.12, mostraremos como enfrentar o problema. d De (II) vem a - —; substituindo em (I), obtemos: b Solução Seja x = a a raiz real da equação. Então: a2 +(a + bi)a + c + di = 0 ou a2+ aa + bai + c + di = O ou (a2 + aa + c) + (ba + d)i = 0 + Oi Da igualdade de complexos, tiramos; í 7 Ia + aa + c = 0 |ba + d = 0 + b2c = abd. íI — : + c = 0 k bJ d2 ad -y- —+ c = 0 b2 b d2 -abd + b2c = 0 Logo: d2 36 l bj +ai 2.9) Solução SclLiçaa '2-2 0 -2 37 2.10} Determine a lugar geométrico dos pontos P(x; y) do plano cartesiano para os quais o produto de números complexos (x + yi)(y + xr) seja 4L Como R#(z) = sen2cr. e -1ssen2a£l, temos -l£Re(z)s1. Como Im(z) = sen2ot e -1 í cos 2a <1, temos-1 s lm(z)s 1. As fórmulas trig ono métricas do quadro ao lado permitem escrever: 2 z = z, xz2 ~ (sen 12 + 'cosa) (oos « — i sen a) z = sena cosa - i senza + icos2 a -i2 senacosa z = (2 sena cas a) + (cos2 a- sen2a) i z = sen 2a + i cos 2a LW 2 senacosa = sen2a ■5 7 cos a - sen a = cos 2a 2 Temos, então, que x Considere os complexos z, - sen a + i cos a e z2 = cos a-i sen a, on de a ê um real qualquer. Mostre que, se z = z, >z?, então -1 á RB (z) í 1 e -1 í |m(z)£ 1. Da Geometria Analítica, sabemos que uma equação da forma x2 + y2 = r2 representa uma circunferência com centro na origem (0; 0) e raio |r|. Portanto, o lugar geométrico procurado é a circunferência de centro O (0; 0) e raio 2. (x + yi)(y + xi) = 4i 2- -2xy + x i+y i + xyi - 4i xy + x2i + y2i- xy =4i 0 4-(x2 + y2) i = 0 + 4i 1 2+ y =4. Exercícios Propostos 2.11) Sendo z, = 3-2i,z 2 2.12) Calcule: s ,6 2.15) Seja 3)Re(z)iO tOlrn(z) < 0 C)Re(z)<0 elJz):>0 a) Zt + z2 = 23z3 - 2 a) x(2 + xi)-6i2 =9i b) [x - 5i)(2 + xi) = 14 38 z= (x + yi) >(y + xi) a) real b) imaginário c) imaginário puro 14) A que condição devem obedecer os reais x e y para que seja um imaginário puro? b) z1>22 = z3+(1 + i) 2.17) Determine o real x para que: z = ai (a - 2i) - (10 + 9i), ae R. Determine a para que se tenha: a) Zl + z2+za b) z1-3z2 + iz3 c) z,xz2xz3 d) iz, + z3 xz3 e) (zl + z2)2 + z2 f) z?-zl + zl 2.16) Sendo z1 = 2x + yih zz = y-2xi e z3=1-i, determine os reais x e y tais que: a) (-31) b) (1 + i/ c) (-1’i) d) (1-i)10 2.13) Determine o real x de modo que o complexo z = (13i - 6) + (2x+i)>(3 - 2xi) seja: 2 = 2 + Si e z3-1+i, calcule: 2.18) Determine Ke C, tal que: a)z2 =3 + 4i 2.19} Determine Z e C, tal que: a)z2 = 2z-3 2.21) Escreva na forma algébrica a + bi os seguintes números complexos a) 2.23) Seja a e R - J - + k7t, k e z k Se z = (1 + i tg «)(1 - í tg u), mostre que Re(z) à 1 e lm(z) = 0. 2.5-As potências naturais de i 1, i 39 2.22) Sendo a e b números reais e a + bi = (sen a + i cos a)(cos a - i sen a), mos tre que a2 + b2 = 1, Vote R. 2 20} Sejam os reais a, b, ced não nulos. Sabendo que a equação em x X2 + (a + bi)x 4-c + dr = admite um número imaginário puro como raiz, mostre que abd = d' /,._i n n ib)2 sen— +1cos— I l 8 8} 2i ““ 3 C ■ b)z3 = -27 b) z2 + 14z + 50 = 0 rr n l2 cos — + »sen— : 12 12J Consideremos as potências do tipo in, onde n é natural. Vejamos alguns exemplos: i° = 1 j< =p>i2 = (-1)(-1) = 1 i1=i js sp« = 1>$ = i i2 = -1 i5 = i4xj2 = 1xf-1) = -1 j3 =j2M = (-1)X = -i j7 = >? = 1 X(-1) = -i Começamos então a perceber que, à medida que n cresce, os resultados de inh vão-se repetindo periodicamente, assumindo sempre um dos valores da sequência: n 2 De fato, se dividindo n por 4 encontramos quociente q e resto r, temos: « n = 4q + r e ir < 4n r q Então: jn =j4q+r =j4q>jr =(j4)q^r =(i)q>jr = f e, portanto: in =ir Exemplos a) Calculemos i67. 67 b) Calculemos i726. 726 40 sendo, pois, de 4 unidades o período de repetição; isto nos sugere que, para calcular o valor de in, basta elevar i ao resto da divisão euclidiana de n por 4. 27 (2) 32 06 (D k 181 k_ 16 Como r = 2, temos: j725 =j®=-i Como r = 3, temos: i67 = -j Assim, no caso do exemplo b acima, podemos fazer: 4 1B1 53 4 13 Em resumo, temos as seguintes igualdades, para todo ke N: =i :4k+2 41 O resto da divisão euclidiana de um número natural n(n z 100) por 4 pode ser obtido dividindo por 4 apenas o número formado pelos dois últimos algarismos de n, Quando o expoente n é maior que 99, podemos facilitar a regra acima utilizando um resultado da Aritmética que nos diz: 13 O 728 32 06 0> XÍ = 1 X = 1 M2 =1 = XÍ3 =14-1) = _j &36753_ j®_ j 4 8 Observação: Na realidade, as quatro igualdades acima são válidas para todo k e Z, Basta notar que, índependentemente de k ser positivo ou não, temos: ^k+3 (i4)fc = 1k = 1 14k+1 = i')k j4k+2 _ j4k j4k+3 _ j4k , — , , .B3S 7S3c) Calculemos i Como o número formado pelos dois últimos algarismos do expoente é 53, fazemos: ou, simplesmente, ______ @ i4k =1 Exercícios Resolvidos 2.24) Quantos valores distintos assume a expressão A = in + i ne N Solução A = in+i Se n é par, temos e portanto: Se n é impar, temos (-1)n = -1 e, portanto, A = = 0 in Logo, A assume três valores distintos: -1,0,1. 2.25) Determine a relação entre os naturais m e n para que im = in. para todo k e Z, vem: m-n = 4k (m - n é múltiplo de 4) Exercícios Propostos 2.26) Calcule: 36 -I 42 Solução Dividindo a igualdade dada por in, temos: im in in in (-1)n=1 in = ±1 A = —= ±2 ±1 -i5 + i7 28 _ jH | 1 _ i20 +1 _ (i2)n +1 (~1)n + 1 in in in in Como 1 = r4k i« a) i b) i507 c) i134S d) ,307533 e) i32 f) (1 + i) ou seja, im-n =1. 2 27) Sendo n e N. calcule: b) A = ín + in+1 2,28) Quantos valores distintos assume a expressão A = I jne N? 2.29) Determine a relação entre os naturais m e n para que se tenha b) rm = r3 z = a- bi (z) = 3 + 4i ou seja, o produto zxz é sempre um número real não negativo: 43 2.6 - Conjugado de um número complexo Seja z = a + bi (a e b reais) um número complexo. Chama-se conjugado de z o número complexo: Exemplos a}Se z = 5 +11r seu conjugado é z - 5 -11L b)Se z = 1-6i, seu conjugado ê z = 1 + 6i o) 2 = 3i « z = -3i d) z = 5cv z=5 e) -7+5Í =-7 - 5i f) 2 = 3 + 4i w z = 3-4i w É imediato que; 1o) Se z = 2 entáo z é real (veja exemplo d acima). 2o) (z) = z (Veja exemplo f acima) Um resultado muito importante é dado pelo produto de um número complexo pelo seu conjugado: (a + bi)(a- bi) = a a) im =i j" a) A=-^ -b=i= . . jn jin c)A = ^j- z*z - (a +bí)(a - bi) = a2 — (bi)2 = a2 = a2+b2 2 + b2 3n-2 _j Exemplos 2.7-Divisão Exercício Resolvidos 30) Calcule — Solução 2.31) Determine o inverso de z nos seguintescasos: b) z = i Solução 1 z 1 = - x— = — = —ib) z = i => z z 44 2+i 5 + 3i 13-i 34 _3i 2-i No exercício 1.18, aprendemos a dividir dois números complexos multiplicando o primeiro pelo inverso do segundo. Agora, utilizando o resultado do produto z>z visto o item anterior, podemos efetuar a divisão de forma bem mais prática. Acompanhemos o exemplo: 13 34 1 34 2 + i 5-3i =------- x------- 5 + 3Í 5-3i 1 T 5 4 1 1 r 2 Assim, temos que. para se efetuar a divisão —, basta multiplicar nume- z? rador e denominador pelo conjugado do denominador. -3 + 6Í I5 1--Í 1-li 10-6i + 5i - 3i2 5z + 32 t . 1 ■ a z = 1 + -1 => z 2 v < 1- a) z = 1+—i 3 6. ■ + —I 5 5 g) (3 + 4i)(3-4i) = 32 + 42 =9 + 16 = 25 h) (2-5i)(2 +5i) = 22 + (-5)2 =4 + 25 = 29 i) (V2+i)(V2-i) = (V2)2+12 =2 + 1 = 3 3i 2 + i 6i + 3i2 “ 2-i X2 + 1 “ 22 +(-1)2 í-£i 5 5 1 1 —— i 1 2 = 1 X 1 1 + -Í 1~1| 2 2 3i 2-i 1 -i i -i -i 1 a) real b) imaginário não puro Solução Vamos determinar as partes real e imaginária de z, efetuando a divisão: Assim, Re(z) = a) Para que z seja real, devemos ter Lm(z) = 0. Então: b) Para que z seja imaginário não puro, devemos ter Re(z) *0 e lm(z) 41 0 : Re(z) * 0 => íO => 7x^0 X 51 0 Im(z) * 0 Então: x at 0 e x * — e x *------- Solução Ze R = 0 =■ bc - ad = 0 —’ bc = ad 45 2x + i 3-xi 3 + xr 3 - xi 7x 9 + x2 e lm(z) = V6e x *-----2 a + bi 2 =--------- c + di ac -adi + bci + bd C2+d2 3-2x‘ 9 + x2 2x + íz =------- 3 + xí 2 = 0=>3-2x2 = 0 = x=±J~ = ± — 7x 9+x2 3-2x 9 + x2 2,33) Seja z = , onde a, b, c e d são reais e c + di ü. Mostre que, se z e ■ü, c + di então bc = ad. 6x + 2x2i + 3i - xi2 9 + x2 3-2x2 9 + x2 3_- 2_X2 9 + x3 7x 9 + x2 ac + bd ~ 'c + d 2 n Vã0 => X # —— 2 bc - ad. c + d (a + bi)(c- di) < (c + dí)(c-di) . , . „ bc-ad lm(z) - => —- c* + d' 2x + i 2.32) Determine xe 5 para que z= : seja: Vb 2 Ve 2 3 2 Ve 2 2.34) Determine z e C tal que iz + 2z = -3 - 3i. Então Resolvendo este sistema, encontramos x = -1 e y=1. Portanto, z = x + yi = -1 + i. 2.35) Determine ze C tal que (1 + i)z + 2 — 3i = 3 + 1. Solução Efetuando a divisão: 2.36) Seja ze Ctal que zxz = 1. Prove que —— = z, com z*-1. 46 5 + 3i 2 Solução Tomando z = a + bi, a e b reais, temos que: É evidente que podemos resolver esta equação fazendo, como no exercício anterior, z = x + yi. Vamos, no entanto, cuidar deste caso apenas isolando z: Solução Fazendo z = x + yi (x e y reais), a equação fica: i(x + yi) + 2(x-yi) = -3-3i xi + yi2 + 2x - 2yi = -3 - 3i (2x-y) + (x-2y)i =-3-3i (1 + i)z + 2-3i = 3 + i (1 + i)z = 3 + i-2 + 3i (1 + i)z = 1 + 4i 1 + 4i Z - —’— 1 + i J2x-y = -3 [x-2y = -3 1-Í + 4Í + 4 12+12 5 3. Logo: z = -+-i 2 2 ; (1 + 4i)(1-i) ’ (1 + Í)(1-0 2 + bi = + bi - a + bi = 2 Exercícios Propostos 2.37) Efetue as divisões: 2.38) Determine o inverso do complexo z nos seguintes casos: a) z = -3i b) z = 1+i 43C) Z = í d) z = cosx + i sen x, xe® 2.39) Determine xe Kde forma que □ complexo seja: a) rea! b) imaginário náo puro 2,40) A que condições devem obedecer os reais a. b, c e d para que z = di * 0) 47 1 + Z 1+2 2a(1 + a) " 2(1 +a) 1 + a + bi 1 + a-bi (1 + a + bi) (1 + a + bi) (1 + a “bi) (1 + a+bi) a + bi c + di 2a + 2a 2(1 +a) 30 seja um imaginário puro? (c + 1 + 3l 1 + 2i 3 3 + 2i d) 3 - 4i + ^Ibi = 2(1 +a) 1 + 3i 7 + 7i 1 + 2a + a2+ 2(1 + a)bi - b2 2(1 +a) 1 + 2a + a2 - (1 - a2) 2(1+a) + i26 (1+a + bi)2 (1 + a)2 +b2 1 + 2a +a2 -b2 2(1 +a) 3 - + bi (1 + a)2 + 2(1 + a)bi - b2 1 + 2a +1 [d^ai + bi]2 1 + 2a + a2 -rb 1 X + 4i X^+4 2 + Xi zxz = 1=>a2+ b2 = 1 e é real2.41) Determine o imaginário puro w para o qual Z = é real.2.42) Mostreque.se z = cos a + i sen a, ae R, então 2.43) Sendo z = sen a + i cosa, prove que —- = z, z *-1 2.44) Determine ze C tal que: 2.45) Determine z e C tal que: a) iz + 3 - i = 4 + 3i b) (2-3i)Z + 5-i = 4 c)(1 + i)z + 1-3i = -2iz 2.46) Efetue: a) (1 + 7i) + (3 - 5i) b)(1 + 7i) + (3-5t) c)(1 + 2i)>(3-i) d)(1 + 2i)><3 -i) e) 1o) Zt + Zj = z1 + z2 2o) Z, xz2 = Z1 XZz 48 1-i 1+i 2.47) Propriedades dos conjugados - Sendo z-i e z2 números complexos quaisquer, prove que: 4 + wi w + 1 + i Z2 f) = 1 + i Z2 +1 z a) z-2>z = 4-3i b) 2z-iz = 15i c) z-(z)2 d) z = ixz-i>z 3o) VZ2 Mostreque.se Mostre que, para todo n natural, (zr) = (z)n.2,43) 2 49) 2(z)3 + 3(z)2 = a-br 2 50) 49 Considere a equação (E): az3 + px + y = 0, onde cx. (3 e y são reaís (a # 0). Mostre que, se número imaginário z é raiz de (E)> então z também o é. Sabendo que zé C e 2z3 + 3z2 = a +bi a e b reais, mostre Capítulo 3 3.1 - O Plano de Argand-Gauss 2 — C = R x R b P(a;b) z = a - D! 0 a 51 -► x — um número complexo z é um par ordenado de números reais a e b Z = (a; b) = a + bi A geometria dos números complexos Vamos, então, a cada número complexo z = a + bi, associar o ponto P(a; b) do plano cartesiano. Desta maneira: são, por si só, suficientes para percebermos a possibilidade de representação através de um ponto do plano cartesiano. Sabemos que os números reais podem ser associados aos pontos de uma reta, isto é, a cada número real corresponde um ponto da reta e a cada ponto da reta corresponde um número real: A cada número complexo corresponde um único ponto do plano cartesiano, e a cada ponto corresponde um único número complexo. _3 2 -+ Chamaremos o ponto P de afixo ou de imagem geométrica do complexo z. yi p 3 7 2'-n -------- H---------------- 1-------- 1--------. - h -3-2-1 0 1 2 3 4 Como representar graficamente um número complexo? As próprias defi-nições dadas: Exemplos 2 N 120 x -2 -3 -* P Observemos que: Exercício Resolvido 3.1) c)-2 < Re(z) £ 1b) lm(z) i 1 52 -+ 3 a) Re(z) = 2 d)Re(z)-lm(z) = 0 Consideremos os pontos assinalados na figura: YA Represente, no Plano de Argand-Gauss, os afixos dos números complexos z tais que: a) O ponto M é a representação gráfica do complexo 3 + 2i. b) O ponto N é o afixo do complexo - 3 + i. c) O ponto P(2; - 3) é a imagem geométrica do complexo 2- 3i. d) O afixo do complexo - 2 + 0i=-2éo ponto Q e) A unidade imaginária i tem por afixo o ponto R(0; 1) f) O afixo do imaginário puro - 2i é o ponto S(0; - 2) 4- 1 M ■ç> todos os números reais têm seus afixos no eixo Ox; por isso Ox é chamado eixo real; os números imaginários têm seus afixos fora do eixo Ox: em particular, os imaginários puros são representados por pontos do eixo Oy, que, por isso, é chamado eixo imaginário. Q —C------ F -2-1 A representação gráfica dos números complexos foi introduzida através de estudos de Caspar Wessel (1745-1818), publicados em 1798 na Revista da Academia Dinamarquesa. No entanto, a ideia só começou a ser reconhecida a partir de 1806, quando Jean Robert Argand (1768-1822) publicou sua exposição. A incorporação definitiva da representação gráfica à Matemática só se deu quando da divulgação dos trabalhos de Carl Friedrich Gauss (1777-1855), durante a segunda década do século XIX. Por isso, quando o plano cartesiano é utilizado para representar números complexos, é costume chamá-lo de Plano de Argand-Gauss. R «—1 Solução Façamos z = x + yi, com x e y reais. Entào: y * 0 x y* 1 o y -2; 0 x yf 0 x Exercícios Propostos 3.2) afixes dos números complexos 53 ■+ 1 d) Re(Z)-lm(z) = 0 «■ x-y = 0 Da Geometria Analítica, sabemos que x + y = 0 é a equação da bissetriz dos quadranles ímpares. a) Re(z)=2cs>x = 2 No plano cartesíano. a equação x = 2 representa uma reta vertical traçada pelo ponto (2; 0). C) < Re(z) < 1 » -2 < x í 1 Esta desigualdade representa a faixa vertical do plano delimitada pelas re tas, x = — 2 e x = 1, excluídos os pontos da primeira. 2L 2 Represente, no Plano de Argand-Gauss, os z tais que; a) lÉlm(z)<3 b) DíRe(z)í3 e -2 í^zJíO c) £z) = g b) IM{Z)^1 ~ y >1 Esta desigualdade representa a região do plane situada acima da reta horizontal da equação y = 1. (incluem-se os pontos dessa rela). 3.3) 3.4) y* 3.2- Módulo de um Número Complexo b p. 0 xa ’a) 2a) |z| - p = ÕQp y •Exemplos 3 2 1 20 í 54 +■ X Represente graficamente os números complexos 2 = (z; y) para os quais: (x-2yí)(2y-xi) =-16i Pois bem: esse número p (real e nao negativo) é chamado módulo do número complexo z. podendo também ser representado por |z|. Temos, então, duas maneiras de entender módulo de um número com* plexo z: (algebricamente) módulo do número complexo z = a 4- bi é o número real não negativo dado por: Considerado um número complexo 2 = a + bi, o ponto p (a; b)é o seu afixo. A distância p, de P até a origem O ê facilmente obtida pelo teorema de Pitágoras: Determine o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z para os quais o quociente é um imaginário puro. izl = P = (geometricamente) módulo do número complexo zéa distância do afixo de z até a ongenn: a) Sendo z = 2 + 3i. temos: |z| = |2 + 3i| = h2 - 32 Logo, iz| - p = 7Í3 p - a2 + b2 => p = \' a2 + b2 7a2 + b2 X - '1 - -2 -3 P 3 C x y* 2 01 -2 3.3 - Propriedades Imediatas do Módulo Sendo z e w dois números complexos, valem as propriedades: (w * 0) Suas demonstrações são imediatas, podendo ficar a cargo do leitor, 55 i£l 1 wl p -3 Note, neste exemplo, que z é real e a definição de módulo de um número complexo está de acordo com a definição de módulo de um número real, que já conhecíamos do volume 1 desta coleção djSejam Pi o afixo de z = 3+ 2i e Pj o afixo de seu conjugado z - 3 - 2i. Repare que: 1a) Pi e P eixo O),. 2’) |z| = |z| = >/Í3 y- 0 : p X y± —I----- 1--------- 1------- -3 -2 -V 1?)ÍZ] = |Z| 2.a)| zxw | = [ z|*J W I 3?)l— = w h) Sendo z = - 4 - 3i, temos: jz| = |-4-3í| = J(-4)2 + (-3)2 Logo, [z| = p^5. z sao simétricos em relação ao 9 i c) Sendo z = -3 = -3*0i, temos: |zf = |-3| = J(-3)2 + Q2 Logo, |z| = p = 3. Exemplos a) Sendo z = 12 + 5i, temos z = 12 - 5i e Exercícios Resolvidos 3.5) Solução y 3 3 -3 2°modo - Fazendo z = x + yi, temos: Assim, o lugar geométrico procurado é a circunferência da figura anterior. 3.6) 56 Podemos resolver este problema de dois modos: por um simples raciocínio geométrico ou analiticamente. Qual o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z tais que |z| = 3? Qual o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z tais que |Z|S3? ' *x Ora, sabemos que o lugar geométrico dos pontos do plano, cuja distância a um ponto fixo deste plano é constante, é uma circunferência de centro na origem e raio 3. Na Geometria analítica (vol. 6 desta coleção) aprendemos que a equação (I) representa uma circunferência de centro 0(0; 0) e raio r = 3. 1o modo- Como sabemos, o módulo de um número complexo é a distância de seu afixo até a origem; estamos, então, procurando o conjunto dos pontos cuja distância até a origem seja 3, b) | (2 + 3í)>(1 - 4i) | = | 2 + 3i i x| 1-4i | = = V22 + 32 xjl2+(-4)2 = >/í3 xTÍ7 = V22Í c) 1~3ij - l1~3ll- x^-H-3»2 - _ /õ ’ M x/22 4-12 ’ V5 ” + 52 =13 C) -z— 2 + i z = 3 => v'x2 +y2 = 3 => x2 + y |z| = |12 + 5í| = VÍ22 |z| = |l2-5i| = 7l22+(-5)2 =13 2 = 9 (!) -3 x 3-7) (x2 + y2) i = x2 - y2 - 2xyi.2 y- x 3.8) 57 que, conforme a Geometria Analítica, representa a bissetriz dos quadrardes pares. Solução De modo análogo ao exercício anterior, concluímos que a região do plano correspondente à condição dada é o círculo de centro 0(0: 0) e raio 3 (sua relação x2 + y2 <9. y+ 3 Solução Fazendo z = x + yi, temos: Sendo w = 1 - i, represente graficamente os números complexos z tais que: |z + w| >|z-wi| -3 Represente graficamente os números complexo z que satisfazem a equaçao I z |2 xi = z2. Solução Fazendo z = x +yi, temos: | z |2 xi = z2 => (Jx2 + y2)2 M = {x - yi) Desta igualdade de números complexos vem o sistema- Í0 = x2-y2 |x2 + y2 = -2xy que também pode ser assim escrito: j(x + y)x(x-y) = 0 [x + y = 0 É fácil, então, perceber que essas duas equações são simultaneamente satisfeitas apenas pelos pares (x; y), que obedecem á relação: x + y = 0 í 73 >2 Y4 0 x ,2 (I) 58 ) 3.9) Como jz + w| > |z - wi| podemos escrever: • |z + w| = |x + yi + 1-i| = |(x + 1) + (y-1)i| = 7(x + 1)2 +(y~1)' • |z-wi| = |x + yi-(1-i)i| = |(x-1) + (y-1)i| = V(x“1)2 + (Y ~1)2 Portanto, a representação gráfica dos complexos z tais que |z + w| > |z + wi| é o semi-plano da figura ao lado. Determine a área do polígono cujos vértices são os afixos dos números complexos z tais que |z| = 1 e Re(z2) = 0. J(x+i)2+(y-i)2 s V(x-1)2+(y-1)2 (x + 1)2 + (y-1)2 5(x-1)2+(y-1)2 x2 +2x + 12 x2 ~2x + 1 4x5 0 X50 Solução Fazendo z = x + yi, temos: 1o) |zj 1 <=> 7x2 - y2 1 <=> x2 + y2 = 1 2o) z2 = (x + yi)2 = (x2-y2) + 2xyi. Como Re(z2)-0, vem x2 - y2 = 0. (II) (!) é a equação de circunferência de centro na origem e raio 1. (II) é a equação do par de bissetrizes (x + y = 0 ou x - y = 0). Solução .2 Como z xw é imaginário punor ac + bd = 0 e bc — ad # D. Então: Veja volume 2 desta coleção, p. 35. 59 n |z|=H=i 2o) zxw é imaginário puro . |w| = 1 • zxw = (a + bi)(c-di) = ac-adi + bci + bd = (ac+bd) + (b-ad)i Assim, os afixos dos complexos que satisfazem simultaneamente as duas condições são os vértices de um quadrado cuja diagonal tem medida 2 (diâmetro da circunferência). Logo, a área pedida é: ■1 + 1-»- 2ac + 2bd 11 + 1-2ac-2bd 2. + w z - w S = (lado)2 = |z + w| determine -------- .k-w| Fazendo z = a + bi e w = c +di. temos: • |z| = 1 => 7a2+b: = 1 => a2 +b2 = 1 3.11) Prove, utilizando o Princípio da Indução Matemática . que |zn^-^í|n para to do natural n & 1. diagonal'2 4 72 J "2“ 3,10) Sendoz e w, z * w, dois números complexos tais que: _)2 Ia3 + 2ac + c2 + b2 + 2bd + d2 I2 v a2 -2ac + c2 + b2 -2bd + d2 7(a + c)2 +(b + d) 7(a-c)2 + (b-d)2 Como a2 + b2 = 1 e ca + d2 = 1, essa última expressão pode ser escrita: 7c2 + d2 = 1 c2+d2=1 z + w I | z +w | | (a + c) + (b + d)J z-w] ]z-w| | (a-c) + (b-d)i | í2 + 2(ac+bd) [2 Í2-2(ac + bd) " \2 ~ nr Solução Teorema 1 - A igualdade é válida para n = 1: Exercidos Propostos d) 60 b)|z-3i|=|z + 2| d)fz-1 + 2ijí2 |z1|=z = |z|1 Teorema 2 - Vamos provar que, se a igualdade é válida para n = k, entáo o ê para n = k + 1. Hipótese: Jzkj - Jz|k izk+il=kr1Tese: Vamos partir do primeiro membro da tese e utilizar a propriedade: |zxw| = |zMw|, Hipótese ””’A '| = |zk | >|zf = |z|k >|z| - jz|k+1 - (2° membro da tese) 3.13) Represente graficamente os números complexos z tais que: a)|z[=2 b)|z[32 c)1<|z|í2 |z^|=p Aplicação: Vamos calcular - i)3 x?i 3.14) Determine o lugar geométrico dos afixos dos números complexos z para os quais: a)|z| + z = 2 + 4i c)|z-1 + 2i| = 2 r /------------J3-Í|a = VÍ3)3 + Í-1)2 =[VÍ]S =2® = 256 3.12) Calcule' a) |7-24i| b) |(2 + 3i)xí1-i)| |(-3-4i)(2 + 2i) c) .------- ----------- l 1+1 (s/2 + 2i)a (-1 + 2j2t)d - J102o) 3.4 - Outra Propriedade do Módulo: a desigualdade triangular 3 1 i 2 3 40 x 61 4 ■Pelo gráíica abaixo, a situação torna-se visível: a figura mostra um paraieloqramo, onde os lados têm medidas | z | e | w | e uma diagonal mede |z + w|. / + / / /|z| z +w j zw - |z + w[ = |3 + 4i[ = -Ja2 + 4 • |z| = |1 + 31| = 7l2 + 32 =710 = 3,16 ♦ |w[ = j2 + í] = V22 +12 = 75 = 2,23 □ e fato, temos 5 < 3,16 ■+■ 2,23; portanto, neste exemplo vemos que o módulo da soma é menor que a soma dos módulos, 3.15) Represente, no Plano de Argand-Gauss, qs complexas z tais que: a) |z + 2[ + |z-2| = 6 b) |z + 2| + |z - 2| í 6 3.16) Sendo w - cos a + i sen ct, a real, determine a módulo do número complexo Z2 z para o qual tem-se — = S. w 3.17) Senda z e w númeras complexos tais que- 1°} |z| =|w[ = 1 Sendo z e w números complexos quaisquer, tem-se que Examinemos um exemplo. Senda z = 1 + 3i e w = 2 + i, temos: I 7Í 7 ! * z|z|/V 2 =5 determine R_í — I |z + w| Ú |z| +|wj y+ 6 5 4 ■ 3 |£4W| 1- *7/^ 30 1 2 |2 Isto é, se: 62 os Plana sabemos que (num Assim, observamos que nos triângulos em que o paralelogramo está dividido, lados têm medidas|z|,jw| e |z + w|;da Geometria triângulo) cada lado é menor do que a soma dos outros dois. Daí a propriedade: ]z + w| < |z| + ]w| ser conhecida como desigualdade triangular Fica evidente que, quando |z| e |w| estiverem representados por segmentos contidos numa mesma reta que passa peía origem, ocorre 0 caso em que |z+w| = l2H*L Por exemplo, se z = 1 + 2i e w = 2 + 4i (note os pontos (1; 2) e (2; 4) pertencem â reta da equação y = 2x), temos: -]z + w| = i3 + 6i| = J9 + 36 = 3^5 - p + 2ij = 7^+4 = Vb • |w| = |2 + 4i| = 747Í6 = 2^5 (375 = 75+2^5) + ÍWa2+b27(a + c)2 +(d + d)2 < Elevando ambos os membrcs ao quadrado, ela é verdadeira se: (a+c)2 +(b + d)2 s a2 + b2 + 27(a2+b2)(c2 + d2) + c2 + d2 que simplificada fica: ac + bd í + b2) (c2 + d2) Quadrando novamente ambos as membros,a desigualdade é verdadei ra se: 2abcdí a2b2 +b2c2 2Esta última relação é equivalente a: (ad -bc) 5 0 que é indiscutivelmente verdadeira, sendo a, b, c e d reais. Portanto, partindo desta desigualdade, revertendo o processo pas sagem por passagem (e cada uma delas é reversível), provamos a pro priedade_______________________________________ __________ _____ . a2c2 + 2abcd+b2d2 5 a2c2 + a2d2 + b2c2 + b2d2 2- Demonstração da propriedade Sejam z = a + bi e w - c + di, a, b, c e d reais. Assim, temos z + w = (a + c) + (b + d) i, A desigualdade |z + w| < |z| + ]w| pode, entáq, ser escrita: Exercicios Resolvidos Solução 12 <|z| + 5 donde obtemos’ Determine a relação entre a, b, c e d. Solução d b a c r Exercicios Propostos números complexos quaisquer, entãoz 63 ■> x 3.18) Sendo z um número complexo tal que | z + 3 — 4i | = 12. determine o valor minimo de | z |. Como a escreve: Sabemos que, quando o módulo da soma é igual ã soma dos módulos, os afixos dos complexos pertencem a uma mesma reta (r) que passa pela origem. 3.19) Os números complexos z = a + bi e w = c + di são tais que a>b>c>d*0 e |z + w| = | z| + | w|. |z|57 Assim, o valor mínimo de é | z | é 7. 3.21) Mostre que, sendo z-f, zj e 23 números complexos quaisquer, então: |zi + z2 + z3|<|zi| + |z2| + |z3| Pela desigualdade triangular, temo que: |z + 3-4i|Ê|z| + |3-4i| |z + 3 —4i[ = 12 e ]3-4i]= a/32+ (-4)2 = 5, desigualdade se 3.20) Mostre que, sendo |z-w|<|z| + |w| d m = - e m= — c b d Portanto, — = — ou ad = bc. a c e w Seja, então, y = mx a equação dessa reta (r). Se (a; b) e r, temos b = ma. (I) Se (c; d) e r, temos d = mc. (II) De (!) e (II) temos: b a 4 b 0 a x 6 = arg(z) 0 < arg(z) < é o argumento principal de um complexo z, também são argumentos de z: 65 A trigonometria dos números complexos 4.1 - Argumento de um Número Complexo Sejam, z = a + bi um número complexo não nulo e P o ponto que o representa. No entanto, é frequente que nos refiramos ao argumento principal 0 simplesmente como argumento de z. 0k - 0 + 2kre 5n 9n 13n 3n ~2 '~2 '~2~ '~~2 ' A medida 0 do ângulo formado pelo semieixo positivo Ox e pelo segmento OP (tomada no sentido anti-horário) é chamada argumento principal do número complexo z, e é indicada por arg(z): Nota: Damos o nome de argumento principal a 0 pelo fato de também serem considerados como argumentos do número complexo z = a + bi todos os côngruos de 0, ou seja, os ângulos de medidas: No caso em que b = 0 e a > 0, isto é, quando P está no semieixo positivo Ox, adotamos 0 = 0. percebemos, então, que: onde keZ. Assim, se 0 =— 2 7n — , etc. 2 Capítulo y+ 0 p 0 = rc p-5 0-5 YÀ a -3' ■P y| p3 2 3 1 YAd) Seja 2 = 275-21 0 A 0 o. 2 p = 4 -2 P 66 > X *x X 0 p = 3 »V( 4/ b) Seja z = - 3i, Temas, então, o ponto P(0; - 3] no semieixo negativo Oy. Portanto: 9 = ^ 2 2 1 sen a = - - 4 2 Exemplos a) Seja z = - 5. Temos, então, o ponto P(- 5: 0) no semi- eixo negativo Ox. Portanto: c) Seja z = 1 + 75 i. Calculando | z |, temos: |zl = p = Ji2+(75)2 =77 = : No triângulo retângulo OAP, temos: sen cateto oposto _ 75 hipotenusa 2 Como 0 é agudo, ê imediato que; Calculando ] z|. temos: |z| = p = J(275)3 + (-2)2 =4 Para determinarmos 6, vamos primeira mente determinar □ ângulo a no triângulo OAP da figura, já que é imediato que 0 = 2n - a : portanto: P p = 5 4 a -3 Logo. 9 = 180°-53’ =127’ 4.2 - A Forma Trigonométrica dos Números Complexos Yl b Pe P Õ p a x 67 6 As definições de módulo e argumento de 2 nos permitem escrevê-lo numa nova forma, além das já utilizadas: (a; b) (cartesiana) e a + bi [algébrica), e) Seja z - - 3 + 4i. Calculando | z |, temos: Consultando a tabela do final do livro, temos a = 53°. b P Para determinarmos 9. vamos primeira mente determinar o ângulo ct no triãn-gulo OAP da figura, já que ê imediato que 9 = 180’ -çt. ,sen9 = fc____ 'P* y* — 4 4 sena = — = 0,8000 5 Se lembrarmos que os sinais das coordenadas (a; b) de um ponto do plano cartesiano são, em todos os quadrantes, os mesmo que os do cosseno e do seno, respectiva mente, è fácil verificar que para todo número complexo z = a + bi * 0. cujo módulo é p e cujo argumente é 9. valem as relações: a cos9 = — _al e = 2^-- 6 Temos, então, a = — e, 6 | Z I = p = 4.4 2 =5 isto é: z = p(cos 0 + i sen 9) que ê a forma trigonomêtrica do complexo z, Podemos, então, escrever: z = = 5 £cosn + i sen jt) b) z = -3Hemp-3 e 9 = — (veja exemplo b, do item 4.1) c) 3 d) z = 2-^3-2i tem p = 4 e 0 -(veja exemplo d, do item 4.1) z = —5 = 5 (cos jt+i sen rr) = 5 (cos3tt + i sen 3rc) 68 Podemos, então, escrever: z = a + bí = pcosB + (p sen 6)i Observação: Como, da Trigonometria, temos que dois arcos (ângulos) cõngnjQs têm senos iguais e cossenos iguais, é evidente que a forma trigo- nométrica de z pode ser escrita com qualquer dos argumentos de z dados por 6k = 0 + 2k!t,ke Z, isto é: z = p (cose + i sen 0) = p(cos +i sen ) Por exemplo, como n e 3rr são còngnjos, podemos escrever: Exemplos a) z = -5temp = 3 e 9 = h veja exemplo a, do item 4.1) Dessas igualdades, tiramos: b = p sen 6 z = 1 + V3 temp = 2 e 6 = - (veja exemplo c, do item 4.1) Então: Z = 2\/3-2i = 4| cos^-^ + isen-^-^ l 6 6 Então: 2 = 1 + J3i = 2| cos— + i sen — l 3 3, e a = pcosB - _J 3n: 3n Então: z - -3i cos— + ix— 2 2 1U 5 3* 2 Exercícios Propostos 4.1] c) Z » 5i d) z = -3+ 3J3i e) z = -1 h)z = 3-3i 4.2) Escreva na forma algébrica os números complexos' a) z = 6 cos- + isen ta) z — cos— 4- i sen — c) z = 2|cos— + i sen — 4.3) 4,4) 02, com 0, + 02 = 2tt, os argumentos de dois complexos de 69 Escreva na forma trigonométrica os números complexos: a) z - 3 f) z =-1-i g) z = -4i Sendo Gi e mesmo módulo, mostre que tais complexos são conjugados. Mostre que se o número complexo z argumento 29. 2 tem argumento 0. então z tem 3rc 4 7n 6 7n 6 3jt 4 n 3 n 3 Capítulo 5 5.1 - Introdução - cos(01 + 02) e senS, cose2 + sen&2 cosBt = sen(61 + 02) escrevemos: zr<z:2 - Pi PjcosfÔ! + 02) 71 Quando introduzimos a forma algébrica dos números complexos, notamos que certas operações, como a multiplicação e a divisão, tornaram-se bem mais simples de se executar. A forma trigonométríca. por sua vez. tem a vantagem de simplificar o trabalho de potencíação e de radíciação de números complexos, como veremos a seguir. Operações na forma trigonométríca + r senG1 senü2) = + senS2 ccsSJl 5.2 - Multiplicação e Divisão Sejam os número complexos (não nulos): z, = p^cose, +isen 9j z. = pz(cos02 +i sen02) onde lemos que, para multiplicar dois números complexos na forma trigonométríca. basta multiplicar seus módulos ê somar seus argumentos. É fácil verificar que esse procedimento pode ser generalizado para um número qualquer de fatores: + l senfQj + G2)] Zi xz2xz3 x..xzn = p1 yp2 *p3 x. xpn[cose1+02+e3 + ... + en) + + I sen (0, + S2 + e3 + ... + 0^)] Vamos calcular o produto 21 xz2 Zj>za = p1(cosÔ1 + i sen >ç2(cos fi2 + iseng2) = = p, p2(cos01 cose, + icos61senG2 + Ísen01cos62 = p, p2 [(cosâ1 cosG2 - senG1 senG2) + UsenS^osQ^ Como, da Trigonometría, temos que: casS, cos02 - senQ1 senG2 senGj gosGJ] escrevemos:e escrevemos: - 12| cos— + isen — 72 onde lemos que. para dividir dois números complexos na forma trigonomêtrica, basta dividir seus módulos e e subtrair seus argumentos. Exemplo 7k 4 5 71 T 3u T z, Z2 p, I(cqs0,COS02 P! 2 i sen Para calcularmos -- fazemos p1^CO501CO502 - icosG, sen()2 + ísen91COSB2- i^senf^seriSj p2(ccs2 92 - i?sen282) Como, da Trigonomelna. temos: OOSB, COS02 + 3000,56002 = 003(0, - 9j) sen0,cos02 + senB2 cose, = sen(fl, - fl2) e, - e2 = -1 2 4 „ . „/ rt k Sejam z, = S^cos- +■ isen— Para calcularmos z, xz2, Vamos agora calcular o quociente —: Z2 p, (cos G, + isenG,) p^cosB, + isenGJ Jcos02 - isen02) _ p2(cos02 + isen02) p2(cos92 + isen02) (cos02 - isenfJJ cos202 — = “>{003(9) - 02) + isenfO, - 0J] z2 p2 3n . 3?t’l cos— + i sen— L2 2 J + senfi,sen02) + i(senG)Cos92 cos202 + sen?02 + sen262 = 1 e z2 = = - = 12 p2 2 4j fazemos: P)>p2 = 6>2 =12 „ n rt 3rr 0, + 0 2 = ■— -I- ■— l 4 2 7r 4 7n 4 e escrevemos: + i sen podendo, depois, escrever: 5.3 - Potenciação Se n > 0, temos: Veja volume 3 desta coleção, p. 39. 73 5n 4 — li 4 J 3n ~ 4 = ZXZX..Z n fatores _ _ 5n0 = 2n------ 4 • 5rt primeira determinação positiva dos arcos da mesma extremidade que------ 4 Note-se que, neste resultado, o argumento obtido não é o principal 0. e sim o seu congruo-------.Caso desejemos a resposta em função de 6. devemos calcular a 4 zn Zi _f 3n 3 rr — = 3 cos- - + i sen — z2 l 4 4 zn Consideremos o número complexo z = p(cos 0 + i sen 0) e o número inteiro n, ambos não nulos e calculemos zn. Com base na multiplicação, na forma trigonométnca, vamos verificar como se processa o cálculo de potências da forma zn = (a + bi)n. n e 7.‘, sem que precisemos recorrer a métodos exaustivos como, por exemplo, o binômio de Newton. — = 3 cos Z2 L * p >p x.. >p [cos(0 + 0 + ...+ 0 + isen(0 + 0 +... + 0)] n fatores 'w X x n parcelas 7 Portanto: zn = pn(cosn0 + isennfl) (I) Da Trigonometria: Exemplas 2 74 Se n < 0, temas - n > 0, podendo por isso, ser usado □ resultado (I) para - n, Então, fazemos: Vemos, então, repetido o resultado (I). Como, para n = 0 este resultado também se verifica [z° = pc (cos 0 + i sen 0) = 1], temos que, para iodo inteira n: cas(-nâ) = cos(n6) sen(-n0) - -sen(n9) pr casnfl + I senn9 cos nâ - isennâ cos nS + I sennâ pn(ccs nB -r i sen n0) cos^nfi T sen3 nâ “T” z° = - 2 ' __ ______ 1 p "ri[cos(-n0) + i sen(-nâ)] 1 zr = — z „ 9tk . * , nCama — econgruode -: p" cos nB - i sen n9 = 512; cas — + i sen — \ 2 2 21S z" = pn(cos n6) + i sen nSJ nu seja, para elevarmos um complexo z * 0 a um expoente inteiro n qualquer, basta elevarmos o seu módulo a n e multiplicarmos o seu argumenta por n. A fórmula acima ê conhecida como fórmula de De Moivre, Sjt + isen — 2 18 n9Í ajT ■ 9,1 z = 2 cos— + i sen — 2 a) Seja 2 = <5í ces — + isen — . Vamos calcular z a. i 4 4 J zie = 2qf 13ir 4 18it 4 18 , 19,1 18:18 = (V2) ! cos— + i sen----- ( 9rr , cos — 2 0jt 2 = (1)z Como—107T é côngruo de zero: = cosO + i sen 0 = 1 Exercícios Resolvidos 5J) P A p = 7(-2f + 2' = Va =272 OAPB é um quadrado; x e Logo:-2 + 2i = 27s| Como = 1B2-12SÍ 75 3 71 T Solução Vamos escrever —2 + 2i = z na forma tngonomètrica: Xy í 2 Jt0 = k - a - n - — 4 H n 4 72 2 72 2 b; -2 Na figura, portanto, P=2vr 15n 7n COS---------- COS-----= 4 4 15k 7rtsen-----= sen — - 4 4 -6 x— ,3 J Calcule (-2 + 2i)s ti ■ 5 rr b) Seja z = cos—+isen—. vamos calcular z (note que p = 1 j. 3 3 z-5 "6 fcos{-6 x— ) +1 sen( L l 3 J t = 1 >£cos(-1 DxJ + j sen(-IOrc)] 3n 3ncos— + i sen — 4 4 0 z‘6 5 >3it COS--------- 4 zs = (-2 + 2Í)5 = (272)5 5x3n + i sen------ - l = 4 J Z5 = 12S72Í— - i — 1 2 2 5.2) zn = pn(cosn0 + isennB) Para obtermos cos 0 e sen 20, façamos n = 2: = p2(cos20 + i sen 20) Mas. como z = p(cos 0 + isen0): = p2(cos20 + 2icos0sen0 + i2 sen2 0) isto é: = p2(cos20 - sen20 + i>2 sen0 cos0) De (I) e (II). temos' p2(cos20 + i sen 20) - p2(cos2 0 - sen20 + i>2senOcos0) Portanto: Mostre que se (75 + i)2n, ne Z,é real, então n ê múltiplo de 3.5.3) y*Solução na forma tri-= z P 1 0 3 Portanto, Z-J3 + i = 2fcos- + isen-j 6 76 > X Solução Sendo z = p (cos 0 + i sen 0), a fórmula de De Moivre nos dá: 2mt cos—- 6 2mt + isen----- 6 = 22n = 4n Vamos escrever 73+i gonométrica; temos: 6 cos20 = cos20 - sen20 z2 z2 n?r . nrr cos— + i sen — 3 3 . z2n P = \/(73) 0 = ^ 6 = p2(cos 0 + i sen 0)2 e sen 20 = 2sen0>cos0 z2 z2n Deduza as fórmulas de sen 20 e cos 20 em função de sen0 e cos0 uti lizando a fórmula de De Moivre. senO = -j 3 + 12=2 seja real, é necessário que sen— = 0, isto é, o arco 6 Portanto: e para que zn seja imaginário puro de coeficiente positivo. e e dai, n = 3 + 12k, k inteiro. 77 nn cos — 6 nn cos— = 0 6 nn deve 3 = 2n nn sen— > 0 6 nn + isen— 6 isto é, o arco — deve ter extremidade no ponto B (figura acima}. 6 n 2nPara que z zn = (V3 +i)n . rt n 2 cos— + i sen — l 6 6 nn n Logo, — = — + 2kn 6 2 Logo, — = kn, k e Z, e daí, n = 3k = múltiplo de 3. 3 5.4) Determine o menor natural n para o qual (Vã +i)n seja um imaginário puro de coeficiente positivo. Solução Sendo z = V3+i, temos: |z| = p = 2 e arg(z) = 8 = -. z=2^ Como 2n > 0 devemos ter: Finalmente, o menor natural que satisfaz a condição acima é n = 3, para k = 0. nn 3 ter extremidade em A ou em A’ (figura abaixo). Exercícios Propostos 5.5) Calcule: 60 b) 5.6} Calcule 5.7) 5 6) Determine o menor inteira positivo n para que (1 + i73}r seja;5.9} 5.4 - Radiciação 78 a) n = 3 b) n = 4 a) real positivo b) real negativo 5.10) Determine o menor natural n para que (-73 + i)n seja; a) imaginário puro de coeficiente positivo b) imaginário puro de coeficiente negativo Deduza as fórmulas de cos(nS) e sen(n0) em função de cosâ e sen6, utilizando a fórmula de De Moivre e o binômio de Newton nos seguintes casos: - —iI 2 2 'a)(-Vã+i)ls 72 72 Y 2 2 'I ’ c)(-2-2if1S Sendo n um número natural, mostre que se (1 + i)'1 ê imaginário puro, então n é um termo qualquer de uma progressão aritmética em que a razão é r = 4. Definição - Dado um número complexo z e um número natural n * 0, chamamos raiz n-ésima de z a todo número complexo tu que satisfaz a relação <çn = z. A raiz assume um nome especial para cada valor de n, Assim, se n = 4, dizemos raiz quarta de z Assim, se n = 7, dizemos raiz sétima de i, etc. No caso de n = 2, costuma-se dizer raiz quadrada e, para n = 3, raiz cúbica. Conforme veremos todo número complexo não nulo admite n raizes n-êsimas. Por exemplo, o número 1 admite 4 raizes quartas (1; -1; i; _i)> pois; 14 = 1; <-!)* = 1, i4 = 1 e (-Í)4 -1 72 72 ------- 1------- 2 2 r (cgs ct + i sen a] uma raiz n-ésima de z,ti) Então: donde tiramos: rn = P, cos na = COS 8 senfle sen n« <=P1* conclusão: 2* conclusão: - donde: Lembremos que nt é argumento de ue notemos que, se atribuirmos a k os valores: 0. 1, 2, 3..... n- 1 a = — +---- , k e Z onde: para k = 0, temos a,= — para k = 1, temos a 79 Vejamos como determinar as raízes de um número complexa Dado z = p cos 6 + I sen 8, seja: obteremos n valores distintos e nào cóngruos para ct e, para qualquer outro valor de k, o valor resultante de a será cõngruo de um dos jã obtidos. cos n<t = cosô sen na = sen8 9 a = - +----- {kn n 2=T Por exemplo, se z tem argumenta 6 = n, suas raizes quartas (n = 4) têm argumentos dados por: r^] e Z) □u seja, o módulo da raiz n-ésima de um complexo z ê igual a raiz n-ésima do módulo de z. Assim, se por exemplo z tem módulo 2, suas raizes quadradas têm modula 72;suas raizes cúbicas têm modulo suas raizes quartas têm módulo Vi, etc. na = 6 + 2krt ü/1 = z rn(cos na + isenna) = p(cos8 + i senft) 2krt 4 n 4 ir 4 e, caso continuemos, começaremos a encontrar côngruos: (5.4)i sen (ke Z) Exemplo onde p = 8 e 8 = -. Como n = 3, as raízes cúbicas de z são dadas por: + i sencos ou seja: = yã+i = - V3 + ik -2i 80 2kn n Vamos calcularas raizes cúbicas de z = 0 + Si Temos, na forma trigonometnca: Por tudo isso, concluímos que, com o valor de r já determinada e cada um dos n valores distintos e não congruentes de a, pcdemas formar n números complexos íu = r (cos a + i sen a), todas eles raizes n-ésimas de z. dados por: 1 =■ w3 n 1 + 3 3 (.Ü - à'8 k = 2 => lüj x 1 + 3 3 (x 2kx + i sen| — + -— <6 3 F (x 2kxA uj = 2 cos — + -----l U 3 ) Atribuindo a k os valores D, 1 e 2 = n - 1. temes: 11n para k = 5, Ct =----- (congruo de új) A 9rr para k = 4, a = — (cÓngrua de cti) 4 ~ 771para k = n — 1 =3, temos = — 4 „ £ 5x para k - 2, temos a3 = — 6 2kx — 4------- n n n( Jt Jl) z = 8) cas— + i sen — < 2 2j k ■= D => (o, = 2 cos— + isen — 1 l 6 6j = 2|'úús— + isen^ \ 6 6 í 3ít 3n i = 2 cos— + isen— =l 2 2 2 Assim, J3 + i. - 73 -i- i e -2i são as três raizes cúbicas de 8i. (¥) 0 2 013 -2 percebemos que: 1°) 2o) 81 +■ x -se n = 2, extremidades de um diâmetro da circunferência de centro (0;0) e raio r = ^/p. as n raízes n-ésimas de z têm o mesmo módulo r = yp. estando, por isso, seus afixos sobre uma mesma circunferência com centro na origem e raio r = ^p. 0>2 í (0 2kn+ 1sen[ - + ----- \.n n Vemos, então, que os afixos das raizes cúbicas de z = 8i são vértices de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência com centro na origem e raio 2. Analisando, agora a expressão das raízes n-ésimas de z: n/ r Í9 2kn>| cü = Wp , cosl — + -----V L <n n ) Interpretação geométrica - Observemos 0 exemplo dado: como a três raizes cúbicas têm o mesmo módulo r = 2, seus afixos estão sobre uma circunferência de n 2kncentro na ongem e raio 2; a expressão — + —— nos diz que os argumentos a 6 3 determinam, sobre esta circunferência, 3 pontos distintos e separados entre si de um arco de medida — . 3 0 2kn da Trigonometria, sabemos que arcos da forma - +-----representam n pon- n n tos distintos no ciclo, distribuídos de modo a dividir a circunferência em n partes iguais. Portanto, os afixos das raizes n-ésimas de z são: Solução Vamos resolver o problema de dois modos. As raizes quartas de z são dadas por: .keZ e d) e dai: 1 + ípara k - 0, tü0 -1 + i - 1para k = 3, w3 = 02 9 4 Como tiJo é uma dessas raizes, devemos ter: tfp = |üjoi = & rx f n kit = J2 cos — + —U 2 Como 9 representa o argumento principal de z, tomemos 9 - ir. Portanto, as raízes quartas de z são dadas por: (ir kn^i + isen —+ —U 2 ,1 r - F ( 9 kn \ f 9 kn 1 tü=f'p cos —+ — +isen -4—L 2 ,J ^4 2/ 1Ú modo - temos que | w0 | = r = Vl + 1 = V2 e arg(üJ0) = a = 7 4 - se n 2 3, vértices de um polígono regular de n lados, inscrita na circunferência de centro (0;0) e raio ^p. S.11) Sendo w demais. Exercícios Resolvidos — ^ + \ uma das raízes quartas de um complexo z, determine as 0— 4 krr x- = a - - 2 4 x kit ------- => e = w-2kn 4 2 f * ■ n i i cos— + l sen — I = l 4 4) „ n:( 3ir 3rr parak = 1, tp, = v2^cos— +■ isen—- j = , _ çrf 5* , Srt^ parak = 2, ld, = ^/2icos------- f i sen—-i = -1 - i2 l 4 4 J 2icos— + i sen — \ 4 4 Assim, as demais raizes de z são; ~1 + i. -1-i, 1-i V2 WiZ- 1 2 1 5.12) Resolva, em C, a equação binômia x5 + a = 0. cos Então: para k = 0, para k = 1, x = 1 - ij3para k = 2, x 3 83 TT 4 > x-b -2 «3Ci>2 x = í/8 m0 = 1 + j Solução Temos x3 + 8 = 0 x3 = -8 2° modo - Sabemos que as 4 raizes quartas de z têm seus afrxos como vértices de um quadrado inscrito na circunferência de raio r - [ | = ^2 Como ü)0 é um desses vértices, temos: Portanto, os valores de x que satisfazem a equação dada são as raizes cúbicas de z = - 8. Na forma trigonométrica, temos: z = -8 = 8 (cos ir + i sen rc) Como n = 3, p = 8 e 0 = ti, os valores de x são dados por1 rc 2k7i’'i . (jt 2kir j .- +----- l + isenl- +------ , k e 3 3 ) 13 3 J _( n n1 . /rx. = 2icos— + isen—i = 1 iv3 13 3J 2 = 2(cos7t + i senrr) = - 2 = 2lcos — -t- i sen — '1; 13 3 J Então: co4 é simétrico de too em relação ao eixo y; logo, = - 1 + i. W2 é conjugado de to,, logo, = — 1 - i. é conjugado de logo, üj2 = 1 - í. raizes , k e Zx = k e Z os calores 0, 1, 2 8 = + —t -*7- + Vt h — - — i; 2; 2i; -2; -2i Solução ô = 3^4i 84 2kn 4 2kir 4 tffcosí^ u *1.2 = (2kx 16 cos— k 4 Utilizando esta fórmula, resolva a equação x5 -(1 + i)x— (3 + 2r) = 0, 4 ó = b2-4ac =[-(1 + i)]2-4 >dx ~(3 + 2i) 1 Tendo a = 1, b = - (1 + í) e c = —(3 4-2i), calculamos o discrinninante: 4 Portanto, os valores de x que satisfazem a equação dada sao as quartas de -1 reunidas ás raízes quartas de 16, — As raizes quartas de -1 - 1 (cosn + i sen n) são dadas por: 5.14) A fórmula de Baskara para determinação das raizes da equsçao do segundo grau ax' + bx + c = 0, a * 0, no caso em que os coeficientes a, b e c são números complexos, pode ser escrita: -b + fq 2a Solução Fazendo a mudança de variável a equação dada se escreve: y2-15y-16 = 0 Como suas raizes são y = -1 ou y= 16, vem: x4 =-1 ou x< =16 onde o símbolo rq representa as raizes quadradas do discriminante A = b2 - 4ac. x = ti | * + i sem — +U — As raizes quartas de 16 = 16(cos0 + isenO) são dadas por: í2kjrYI + i sen ----- ; ik 4 JJ Atribuindo a k os valores 0, 1, 2 e 3, obtemos, dessas duas últimas expressões, o conjunto-solução da equação proposta: v2 72. 72 72. 72 72, 72 7ã. „ J 2 2 2 2 2 2 2 2 í 3 Logo, o conjunto-solução de x + 8 = 0 é: s = {-2; 1 + i7ã: 1 - iTã} 5.13) Resolva, em C, a equação binômia x8-15xJ-16 = 0. V2 2 cos A Temos, então: donde Portanto, as raizes quadradas rq = a + £i são Finalmente, com a fórmula fornecida, obtemos: Exercícios Propostos 85 2kn: (a + pi)2 = 3 + 4i (a2-p2) + 2ctpi = 3 + 4i â 2 3 2 2 2 5.15) Determine: a) as raizes quadradas de 4 + 41^3 b) as raizes cúbicas de - 27i c) as raízes quartas de - 16 Vamos, agora, calcular rq, isto é, as raizes quadradas de A = 3 + 4i. É claro que, para isso, poderiamos utilizar a expressão (5.4) para n = 2: 2krt T- rl 5.16) Resolva, em C, as equações: a) x3 + 8i = 0 b) xe-1 = 0 -t- i sen<0 = rQ = *2 onde p e R são, respectiva mente, o modulo e o argumento de ,x = 3 + 4i, No entanto, como se trata do caso simples de determinação das raizes quadradas, parece-nos conveniente utilizara definição de raiz: determinar rfl = a + pi (a e 0 reais) tal que: ■ 2 * t r„ = -2-i Íc£2-P2 = 3 |2«p = 4 Resolvendo este sistema (lembrando que cr e p são reais), obtemos: (a =2 e (3=1) ou (a = -2 e P = -1) v ,_-b + rgi _ (1 + Í) + (2 + Í) _ 1 2 2 -_ (i + |)-r(-2--Í) 2 2 Assim, o conjunto-soluçáo da equação dada é: _ Í3 .11S =<- + r, - - > 12 2] é uma das raizes quartas de um número 2.2D) Uma das raízes sextas de z tem modulo 2 e argumento —.Represente graficamente as seis raizes sextas de z. Exercícios Suplementares 1-1). Sendo z = (tg a + i)(cotg a + i), determine Re(z) e lm(z).I2) Determine o número complexo z tal que z2 = iz.1.3) 1.4) 1.5) ,2 co2 = 6 e z + w=1-i, deter-I.6) IV) Represente graficamente os números complexos z tal queI 8) 86 Sejam a.b.c e d reais não nulos. Mostre que a equação x3 + (a + bi)x + c + di - 0 não admite um número real e um imaginário puro simultaneamente como raízes. Prove, utilizando o Princípio da Indução Matemática, que: 5.18) Uma das raízes cúbicas de um número complexo z é 8. Determine as outras raizes cúbicas de z. Sendo z e w números complexos tais que z mine z-ui 5.17) Resolva, em c, as equações: a) x6 - 19x3 - 216 = 0 9b) x3 - 2ix - — - 31 = 0 {Utilize a fórmula fornecida no exercício 5 14.) Determine a soma dos reais x e y para os quais x P = i, tfn e N 1 < | z| í 2 yí arg(z) < 4 4 Os números complexos distintos b + ai e a + bí, com a xb # 0, tém por afixos os pontos A e B, respectivamente. Determine o complexo cujo afixo é a extremidade do vetor que se obtém fazendo o vetor AB girar de 27Q15 em torno de A, no sentido trigonométrico positivo. 2 + y2+5t-13 + xyí 5.19) O número io=3.cos— + issn — ^33 complexo z. Determine as demais raizes quartas de z. 5n 6 1.9) 87 a) real b) rea! positivo
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