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Sistema Urinário - FISIOLOGIA

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fISIOLOGIA
sISTEMA URINÁRIO
rINS
fUNÇÕES
Os rins realizam suas funções mais importantes pela filtração do plasma e pela posterior remoção de substâncias do filtrado em intensidades variáveis, dependendo das necessidades do corpo. Portanto, os rins “limpam” as substâncias indesejáveis do filtrado (e, portanto, do sangue) por excretá-las na urina, enquanto devolve as substâncias que são necessárias à corrente sanguínea.
Excreção de metabólitos: 
Os rins são os meios primários para a eliminação de produtos indesejáveis do metabolismo que não são mais necessários ao corpo. Esses produtos incluem ureia (do metabolismo dos aminoácidos), creatinina (da creatina muscular), ácido úrico (dos ácidos nucleicos), produtos finais da degradação da hemoglobina (tais como a bilirrubina) e metabólitos de vários hormônios. Esses produtos indesejáveis devem ser eliminados do corpo tão rapidamente quanto são produzidos. Os rins também eliminam a maioria das toxinas e das outras substâncias estranhas que são produzidas pelo corpo e ingeridas, tais como pesticidas, fármacos e aditivos alimentícios.
 Controle do volume e composição dos líquidos corporais
Regulação do equilíbrio acidobásico Através da excreção de ácidos (ex. ác. Sulfúrico e fosfórico) e regulação da reserva de tampões nos líquidos corporais.
Regulação da pressão arterial
Pela excreção de água e eletrólitos ou secreção de substâncias vasoativas (renina).
Regulação da produção de eritrócitos
Secreção de eritropoetina que estimula a produção de hemácias (hipoxia)
Síntese da Glicose
Durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos e outros precursores, processo conhecido como gliconeogênese. A capacidade dos rins de adicionar glicose ao sangue, durante períodos prolongados de jejum, equivale à do fígado.
Rins – Estrutura
SUPRIMENTO SANGUÍNEO RENAL
O fluxo sanguíneo para os dois rins corresponde normalmente a 22% do débito cardíaco.
A artéria renal entra no rim pelo hilo e, então, se divide progressivamente para formar artérias interlobares, artérias arqueadas, artérias interlobulares (também chamadas artérias radiais) e arteríolas aferentes, que terminam nos capilares glomerulares, onde grandes quantidades de líquido e de solutos (exceto as proteínas plasmáticas) são filtradas para iniciar a formação da urina. As extremidades distais dos capilares, de cada glomérulo, coalescem para formar a arteríola eferente, que forma segunda rede de capilares, os capilares peritubulares, que circundam os túbulos renais.
A pressão hidrostática elevada nos capilares glomerulares causa rápida filtração enquanto uma pressão hidrostática muito menor nos capilares peritubulares permite uma reabsorção do líquido.
Néfron – Estrutura
Cada rim humano contém cerca de 800.000 a 1 milhão de néfrons, cada um dos quais é capaz de formar urina. O rim não pode regenerar novos néfrons. Portanto, com a lesão renal, doença ou envelhecimento, o número de néfrons reduz-se gradualmente.
Cada néfron contém (1) grupo de capilares glomerulares chamado glomérulo, pelo qual grandes quantidades de líquido são filtradas do sangue; e (2) longo túbulo, no qual o líquido filtrado é convertido em urina, no trajeto.
O glomérulo contém rede de capilares glomerulares que se unificam e se anastomosam e que, comparados a outros capilares, têm pressão hidrostática alta (cerca de 60 mmHg). Os capilares glomerulares são recobertos por células epiteliais, e todo o glomérulo é envolvido pela cápsula de Bowman.
Néfrons corticais X justaglomerulares - (10 a 30%) mergulham na medula (alças curtas e penetram pouco na medula)
Formação de Urina Excreção urinária = filtração – reabsorção + secreção nos capilares.
Secreção Excreção
Filtração, reabsorção e secreção
A, A substância é livremente filtrada, mas não reabsorvida, ex: creatina. B, A substância é livremente filtrada, mas parte da carga filtrada é reabsorvida de volta ao sangue, ex: íons sódio e cloreto.
C, A substância é livremente filtrada, mas não é excretada na urina porque toda a quantidade filtrada é reabsorvida dos túbulos para o sangue, ex: glicose e aminoácidos. D, A substância é livremente filtrada, não é reabsorvida e é secretada do sangue capilar peritubular para os túbulos renais, ex: ácidos e bases orgânicos. 
Cada um dos processos — filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular — é regulado de acordo com as necessidades corporais. Por exemplo, quando ocorre excesso de sódio no corpo, a intensidade com que o sódio normalmente é filtrado aumenta e pequena fração do sódio filtrado é reabsorvida, resultando em excreção urinária aumentada de sódio.
determinantes da Filtração glomerular 
· Pressões hidráulica e coloidosmótica sobre a membrana capilar.
· O coeficiente de filtração capilar (Kf), o produto da permeabilidade e da área de superfície de filtração dos capilares.
· Os capilares glomerulares têm elevada intensidade de filtração, muito maior que a maioria dos outros capilares, devido à alta pressão hidrostática glomerular.
· Filtração glomerular média = 125 ml/min ou 180 l/dia.
Membrana dos Capilares Glomerulares
· O endotélio capilar é perfurado por milhares de pequenos orifícios chamados fenestrações ((não atuam como barreira para as proteínas plasmáticas);
· Membrana basal que reveste o endotélio e consiste em uma trama de colágeno e fibrilas proteoglicanas com grandes espaços, pelos quais grande quantidade de água e de pequenos solutos pode ser filtrada e impede a passagem das proteínas plasmáticas;
· Camada de células epiteliais que recobre a superfície externa do glomérulo. Essas células não são contínuas, mas têm longos processos semelhantes a pés (podócitos) que revestem a superfície externa dos capilares. Os podócitos são separados por lacunas, chamadas fendas de filtração, pelas quais o filtrado glomerular se desloca.
A filtrabilidade é determinada pelo tamanho e carga elétrica dos solutos.
Determinantes da Intensidade da Filtração Glomerular
Dependem das pressões hidrostática e osmótica coloidal sobre a membrana glomerular (pressão efetiva de filtração) e do coeficiente de filtração (Kf) capilar glomerulares.
F.G. = K x Pressão efetiva de filtração
K = 4,2 ml/min/mmHg (para 100g de rim) 
K (capilares) = 0,01 ml/min/mmHg
Resumo das forças que causam filtração pelos capilares glomerulares. Os valores mostrados são estimados para seres humanos saudáveis:
 pressão hidrostática na cápsula de Bowman → F. G. 
 pressão coloidosmótica → F. G.
 fluxo sg através dos glomérulos → F. G. 
 fluxo sg através dos glomérulos → F. G. 
Pressão hidrostática dos capilares glomerulares depende da pressão arterial e das resistências das arteríolas aferentes e eferentes 
 P A → Pressão hidrostática glomerular 
 Resistência das arteríolas aferentes → Pressão hidrostática glomerular 
 Resistência das arteríolas eferentes → Pressão hidrostática glomerular (se não diminuir o fluxo sg renal)→ F. G.
Controle da Filtração Glomerular
· S.N. Simpático: A forte ativação dos nervos simpáticos renais pode produzir constrição das arteríolas renais e diminuir o fluxo sanguíneo renal e a filtração glomerular, consequentemente.
· Hormônios e Autacóides: Noroepinefrina, epinefrina e endotelina provocam constrição dos vasos sanguíneos renais e diminuem, consequentemente, a filtração glomerular.
· Angiotensina II: Provoca constrição das arteríolas eferentes, o que aumenta a pressão hidrostática glomerular, consequentemente, aumenta a filtração glomerular e reduz o fluxo sanguíneo. (A angiotensina II normalmente é liberada em situações de baixa PA, que tende a diminuir a filtração glomerular, dessa forma a angiotensina II previne a baixa filtração glomerular, porém, a redução do fluxo sanguíneo renal causada pela constrição arteriolar eferente contribui para o fluxo reduzido dos capilares peritubulares, o que, por sua vez, aumenta a reabsorção de sódio e água)
· Óxido Nítrico: Diminui a resistência vascular renal e aumenta a filtração glomerular.
Auto regulação da F. G
Mecanismos de feedback intrínsecos dos rinsnormalmente mantêm o fluxo sanguíneo renal e a FG relativamente constantes, mesmo com alterações acentuadas da pressão sanguínea arterial.
Os rins têm um mecanismo especial de feedback que relaciona as mudanças na concentração de cloreto de sódio na mácula densa com o controle da resistência arteriolar renal e a autorregulação da FG.
A refeição rica em proteínas aumenta a liberação de aminoácidos para o sangue, reabsorvidos nos túbulos renais proximais. Como os aminoácidos e o sódio são reabsorvidos juntos pelo túbulo proximal, a reabsorção aumentada de aminoácidos também estimula a reabsorção de sódio nos túbulos proximais. Essa reabsorção de sódio diminui o aporte de sódio para a mácula densa, o que suscita diminuição na resistência das arteríolas aferentes, mediada pelo feedback tubuloglomerular. A resistência arteriolar aferente diminuída então eleva o fluxo sanguíneo renal e a FG.

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