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1 @thata.medvet Fisiologia renal • É constituído por: rins, ureter, bexiga e uretra • A função urinária se dá através dos rins, mas o processo de excreção se dá pelos ureteres, bexiga e uretra. Dentro da fisiologia urinária, o principal objeto de estudo são os rins, que fazem a filtração do sangue para a formação da urina, o ureter encaminha a urina até a bexiga, local onde é armazenado. Logo após a uretra encaminha a urina para o meio externo, no macho tem a função de encaminhar o sêmen para o meio externo, associando o sistema reprodutor e urinário. Filtração: Começa na artéria renal, é filtrado pelo glomérulo. Reabsorção: Os nutrientes que podem ser reaproveitados pelo corpo são reabsorvidos. Excreção: os nutrientes que não foram absorvidos na filtração e reabsorção são excretados na urina. A função básica desse sistema é a homeostase corporal 1. Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico 2. Manutenção da pressão corporal 3. Eliminação de produtos nitrogenados • A pelve renal é a origem alargada do ureter no rim. A urina é recebida pela pelve renal • O hilo renal é a área onde o ureter, vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos entram ou saem. UNIDADE FUNCIONAL DOS RINS - NEFRONS Composição: glomérulo, cápsula renal, túbulo contorcido proximal, alça de henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor Faz a produção de renina, prostaglandina e detecta a osmolalidade do fluido glomerular Existem dois tipos de néfrons, justamedulares e os corticomedulares. • Os justamedulares possuem glomérulo mais profundo e as alças de henle mais longas, fazem manutenção do ambiente osmótico medular, tendem a absorver a água já que possuem a proteína aquaporina, são controladas pela vasopressina. Localizados no córtex, próximo à medula. • Aquaporina: proteína da membrana celular que permite a passagem de água entre o interior da célula e o meio externo. • Os corticomedulares possuem glomérulos mais superficiais e a alça de henle mais curta. Estão localizados nas partes externas e média do córtex GLOMÉRULO • Tufo capilar onde ocorre a filtração do plasma e inicia a formação da urina • Apresenta uma arteríola aferente (entra) e uma arteríola eferente (sai) • Eferente: Dá origem a uma estrutura vascular que penetra na medula renal e envolve a alça de henle CÁPSULA DE BOWMAN • Camada de células epiteliais que envolve o glomérulo • Recebe o filtrado glomerular e o conduz para o espaço de bowman para o túbulo proximal 2 @thata.medvet TÚBULO PROXIMAL • O túbulo proximal é responsável pela reabsorção de cerca de 67% do ultrafiltrado glomerular, demonstrando a sua alta permeabilidade ALÇA DE HENLE Apresenta 3 segmentos 1. Ramo descendente delgado • Membranas permeáveis a água • Membranas não permeáveis ao NaCl • Reabsorção de água e secreção de sais e ureia • Poucas proteínas funcionam como canais • Aumenta a osmolaridade do fluido tubular 2. Ramo ascendente delgado • Reabsorção de sais • Impermeável a água • Permeabilidade alta ao NaCl • Retenção de água no túbulo • Entrada de ureia no túbulo • Permeabilidade moderada a ureia 3. Ramo ascendente espesso • Baixa permeabilidade a água e ureia MÁCULA DENSA • Localizada entre as arteríolas aferente e eferente, um epitélio tubular em contato com vasos sanguíneos, cuja função é detectar alterações na concentração de sais do Túbulo Proximal. ↑concentração de sais = sinal parácrino para a arteríola aferente, causando vasoconstrição = ↓filtração. ↓concentração de sais= reduz a resistência na arteríola aferente = ↑filtração glomerular, existe vasodilatação = ↑pressão sanguínea. • Vasoconstrição = aumento da resistência vascular periférica. • Vasodilatação = aumento do volume de sangue para os tecidos (mais nutrientes e oxigênio) TÚBULO DISTAL • A sua função é absorver cloreto de sódio e outros sais minerais enquanto retém a água. MESÂNGIO INTRAGLOMERULAR E EXTRAGLOMERULAR • Secretam a membrana basal glomerular • Proporcionam um suporte estrutural • Apresentam atividade fagocítica • Secretam prostaglandinas • Se ↑ a pressão ↑ a filtração • Controlam a dilatação dos vasos APARELHO JUSTAGLOMERULAR • Mácula densa + células justaglomerulares (renina) + células mesangiais extraglomerulares. • Possui a função de promover um mecanismo de feedback para a formação da urina INERVAÇÃO A inervação do rim é proporcionada pela divisão simpática do SNA ANSRE Atividade nervosa simpática renal e eferente • Produz alteração na hemodinâmica renal • Controle da pressão sanguínea REFLEXO RENORRENAL • Permite que um rim trabalhe diferente ao outro • O SN detecta quando um rim está trabalhando mais que o outro. • Diminui o fluxo do que está trabalhando mais e aumenta o fluxo do que está trabalhando menos. Fluxo sanguíneo renal (FSR) • Taxa de fluxo de sangue para os rins Fluxo plasmático renal (FPR) • Parte do FSR que consiste em plasma Taxa de filtração glomerular (TFG) • Taxa de filtrado glomerular Taxa de fração de filtração (FF) • Razão entre TFG e FPR 3 @thata.medvet FILTRAÇÃO GLOMERULAR Movimento de água e solutos para o espaço de bowman Formação do filtrado • A formação da urina começa quando um ultrafiltrado de plasma passa através do endotélio capilar fenestrado, da membrana basal glomerular e do epitélio glomerular da cápsula de Bowman para dentro do espaço capsular da cápsula de Bowman • Pressão hidrostática (PH): Empurra o líquido contra a parede e força a sua saída • Pressão coloidosmótica (PCO): Feita por proteínas e puxa o líquido para determinado local • A pressão hidrostática de dentro dos capilares favorece a filtração porque ela empurra o líquido contra a parede dos vasos e o força a entrar no espaço de Bowman. • O líquido que se forma no espaço de bowman é chamado de ultrafiltrado NATUREZA DO FILTRADO • As proteínas com peso molecular de 70.000 ou mais são praticamente excluídas do filtrado • A albumina, menor das proteínas plasmáticas, tem peso médio de 69.000 • Possui carga negativa • A hemoglobina tem o peso molecular de cerca de 68.000 • Hemoglobinúria > obstrução de túbulos > falência renal COMPONENTES DO FILTRADO • Moléculas de carga positiva são mais facilmente filtradas do que as de carga negativa • Proteoglicanos, possuem carga negativa, o que repelem moléculas com a mesma carga • A carga das proteínas é negativa, como a membrana basal. Se eles têm cargas iguais, as proteínas são repelidas. Por isso a proteína não passa facilmente pela membrana; REGULAÇÃO DA FILTRAÇÃO - INTRÍNSECA • Ocorre dentro do próprio glomérulo pela constrição e dilatação das arteríolas aferentes e eferentes. Isto afeta a pressão hidrostática dentro dos capilares glomerulares. A pressão arterial elevada aumenta o estiramento na arteríola aferente, causando uma contração na arteríola aferente. Em resposta a esse estiramento ocorre a vasodilatação da arteríola aferente. Ocorre diminuição do FSR e redução da PH glomerular. A PH glomerular reduzida diminui o TFG A pressão arterial reduzida provoca menos perfusão glomerular, de modo que ocorre dilatação da arteríola aferente, aumentando o FSR e a PH glomerular, com consequência do aumento da TFG AUTORREGULAÇÃO É a tentativa dos rins de manter o filtrado glomerular, com os níveis de atividade, fluxo sanguíneo renal e taxa de filtração glomerular constantes em uma pressão sistêmica • A diminuição da TFG reduz a velocidade de fluxo na alça de Henle • Possibilita o aumento da reabsorção de íons de sódio e cloreto no ramo ascendente da alça de Henle • Leva a hiperosmolaridade do líquido tubular quando chega a mácula densa • Vasodilatação das arteríolas aferentes• Eleva o PH glomerular, normalizando a TFG ANGIOTENSINA II • O sinal proveniente da mácula densa, aumenta a liberação de renina pelas células justaglomerulares das arteríolas aferentes e eferentes. • A renina é relacionada a formação de Angiotensina II • A angiotensina II provoca a contração das arteríolas eferentes > aumento do PH glomerular e a filtração glomerular 4 @thata.medvet • Angiotensina II faz com que as paredes musculares das arteríolas se contraem, aumentando a pressão arterial. REABSORÇÃO TUBULAR • É um processo que pode ser tanto ativo quanto passivo. • Transferência de substâncias do lúmen do túbulo renal para os capilares peritubulares. • Processo de retorno de substâncias que estão no filtrado glomerular e que retornarão para o sangue. São reabsorvidas pelo gradiente de concentração, substâncias muito concentradas no néfron passam para onde tem menos. • Substâncias com função no desempenho corporal, Na+, glicose e aminoácidos entrem no líquido tubular por filtração no glomérulo • O transporte dos elementos se dá por mecanismos de Cotransporte e contratransporte SECREÇÃO TUBULAR • Atua em direção oposta à reabsorção • As substâncias são transportadas do interior dos capilares peritubulares para o líquido tubular, onde são eliminados pela urina ABSORÇÃO DE SÓDIO • A maior parte da reabsorção de Na+ ocorrem no túbulo proximal • É um processo auxiliado por proteínas transportadoras, que também são fundamentais no transporte ativo secundário de outras substâncias, como glicose e aminoácidos. 1. Filtração Glomerular: O processo começa nos glomérulos. Aqui, o sangue é filtrado, criando um fluido chamado filtrado glomerular. Esse filtrado contém uma série de substâncias, incluindo sódio. 2. Passagem para o Túbulo Proximal: O filtrado glomerular passa para o túbulo proximal. É no túbulo proximal que a maior parte da reabsorção de sódio ocorre. 3. Ativação das Bombas de Sódio-Potássio: As células epiteliais que revestem o túbulo proximal possuem bombas de sódio-potássio, na membrana basolateral. Essas bombas são responsáveis por bombear sódio para fora das células epiteliais para o espaço intersticial, mantendo um gradiente de concentração de sódio favorável. 4. Transportadores de Sódio na Membrana Apical: Na superfície apical das células epiteliais do túbulo proximal, existem transportadores de sódio, como o cotransportador sódio-glicose (SGLT2 e SGLT1). Esses transportadores permitem a absorção ativa de sódio das células epiteliais para o interior, juntamente com outras substâncias, como glicose e aminoácidos. 5. Osmose e Reabsorção de Água: A absorção ativa de sódio no túbulo proximal cria um gradiente osmótico favorável. Isso faz com que a água siga passivamente o sódio, sendo reabsorvida de volta para a corrente sanguínea através de aquaporinas nas células epiteliais. 6. Regulação Hormonal: A reabsorção de sódio no túbulo proximal pode ser influenciada por hormônios, como a aldosterona, que aumenta a reabsorção de sódio no túbulo distal e coleta. Entretanto, a maior parte da reabsorção de sódio ocorre no túbulo proximal. A absorção de sódio no túbulo proximal dos néfrons envolve a ação de transportadores de sódio na membrana apical das células epiteliais, a atividade das bombas de sódio-potássio na membrana basolateral e a criação de um gradiente osmótico que permite a reabsorção de água. Esse processo desempenha um papel vital na reabsorção de eletrólitos e na regulação do volume sanguíneo e da pressão arterial. 5 @thata.medvet CONTROLE DE HIDRATAÇÃO • O controle da hidratação no sistema renal envolve uma série de processos complexos que ajudam a regular a quantidade de água presente no corpo. • É essencial para manter a homeostase e garantir que o organismo funcione de maneira adequada. • Os rins desempenham um papel central nesse processo de controle de hidratação. 1. Detecção da Hidratação: O controle da hidratação começa com a detecção dos níveis de água no corpo. Isso é feito por meio de receptores especializados em várias partes do organismo, como o hipotálamo no cérebro e os barorreceptores em vasos sanguíneos. 2. Estímulo à Produção de Hormônios: Quando os receptores detectam uma desidratação, eles enviam sinais para o cérebro. O hipotálamo, por exemplo, pode estimular a hipófise a liberar hormônios como o ADH ou vasopressina. 3. ADH: O ADH é liberado na corrente sanguínea em resposta à desidratação. Esse hormônio atua nos rins, especificamente nos túbulos renais, tornando-os mais permeáveis à água. Isso significa que mais água é reabsorvida nos túbulos para o sangue, reduzindo a quantidade de água excretada na urina. 4. Conservação de Água: A ação do ADH ajuda a conservar água no corpo, evitando a perda excessiva de líquidos na urina. Isso leva a uma urina mais concentrada e reduz a necessidade de ingerir água. 5. Eliminação de Água em Excesso: Quando o corpo está bem hidratado, a produção de ADH é reduzida. Isso torna os túbulos renais menos permeáveis à água, resultando em uma urina mais diluída. Isso ajuda a eliminar o excesso de água do corpo. REABSORÇÃO DE GLICOSE E AMINOÁCIDOS • A reabsorção de glicose e aminoácidos nos túbulos renais é um processo vital na fisiologia renal que evita a perda dessas substâncias valiosas na urina. • Essa reabsorção ocorre principalmente no túbulo proximal dos néfron. 1. Filtração Glomerular Inicial: O processo começa com a filtração glomerular nos glomérulos dos rins, onde o sangue é filtrado para formar o filtrado glomerular. Durante a filtração, substâncias pequenas, como água, eletrólitos, ureia, glicose e aminoácidos, passam das arteríolas aferentes para o espaço de Bowman e, posteriormente, para o túbulo proximal. 2. Reabsorção de Glicose: A glicose é filtrada no glomérulo, mas, normalmente, quase toda a glicose filtrada é reabsorvida no túbulo proximal. A reabsorção de glicose é um processo ativo que envolve transportadores de membrana, como o cotransportador sódio-glicose (SGLT2 e SGLT1). O SGLT2, por exemplo, coleta glicose e sódio da urina e as transporta para dentro das células epiteliais do túbulo proximal. Posteriormente, a glicose é transportada da célula para o sangue através de transportadores de glicose (GLUT). 3. Reabsorção de Aminoácidos: Da mesma forma, a maioria dos aminoácidos filtrados também é reabsorvida no túbulo proximal. Isso ocorre através de vários transportadores específicos para aminoácidos que estão presentes na membrana apical das células epiteliais dos túbulos renais. 4. Manutenção do Equilíbrio: A reabsorção de glicose e aminoácidos é essencial para manter um equilíbrio adequado dessas substâncias no corpo. Quando os níveis sanguíneos de glicose e aminoácidos estão dentro dos limites normais, a maior parte dessas substâncias é reabsorvida, impedindo a sua perda excessiva na urina. 6 @thata.medvet Em condições normais, não deve haver glicose detectável na urina, uma vez que a glicose é totalmente reabsorvida no túbulo proximal. A presença de glicose na urina, conhecida como glicosúria, pode ser um sinal de desordens metabólicas, como diabetes mellitus, onde a capacidade de reabsorção de glicose nos túbulos renais está comprometida. A reabsorção de glicose e aminoácidos nos túbulos renais é um processo ativo que evita a perda excessiva dessas substâncias valiosas na urina e ajuda a manter um equilíbrio adequado no animal. REABSORÇÃO DE PROTEÍNAS E PEPTÍDEOS • É um processo altamente regulado e normalmente ocorre em quantidades muito pequenas, uma vez que a grande maioria das proteínas plasmáticas é mantida na circulação sanguínea. • Em circunstâncias normais,pequenas quantidades de proteínas e peptídeos podem ser reabsorvidas nos túbulos renais. • A reabsorção tubular de proteínas e peptídeos é geralmente um processo passivo que ocorre principalmente no túbulo proximal 1. Filtragem Glomerular: Como parte do processo de filtração glomerular, uma pequena quantidade de proteínas e peptídeos é inicialmente filtrada do sangue no glomérulo renal. No entanto, a maioria das proteínas plasmáticas, devido ao seu tamanho maior, não passa pelos glomérulos e não é filtrada. 2. Reabsorção Passiva Limitada: Pequenas proteínas e peptídeos que são filtrados nos glomérulos passam pelo túbulo proximal, onde parte delas pode ser reabsorvida passivamente de volta para a circulação sanguínea. No entanto, essa reabsorção é limitada, e apenas quantidades mínimas dessas substâncias são normalmente recuperadas. 3. Regulação da Barreira de Filtração: A barreira de filtração glomerular, composta por células endoteliais dos capilares glomerulares, membrana basal glomerular e células epiteliais dos túbulos renais, impede a passagem eficiente de proteínas plasmáticas maiores. Isso ajuda a manter a maioria das proteínas no sangue e evita que elas sejam filtradas. A maior parte das proteínas plasmáticas não é filtrada e é mantida na circulação sanguínea, graças à integridade da barreira de filtração glomerular. Alterações patológicas podem resultar em aumento da reabsorção de proteínas e peptídeos. REGULAÇÃO RENAL • É o processo pelo qual os rins controlam várias funções fisiológicas do corpo, incluindo a homeostase dos eletrólitos, o volume sanguíneo, a pressão arterial, o equilíbrio ácido- base e a excreção de resíduos metabólicos. • Os rins desempenham um papel fundamental na manutenção desses equilíbrios, e a regulação renal envolve uma série de mecanismos complexos. 1. Regulação da Pressão Arterial: Os rins ajudam a regular a pressão arterial controlando a quantidade de água e sódio excretada na urina. Quando a pressão arterial está alta, os rins excretam mais água e sódio, reduzindo o volume sanguíneo e a pressão arterial. Quando a pressão arterial está baixa, os rins retêm água e sódio para aumentar o volume sanguíneo e a pressão arterial. 2. Equilíbrio de Eletrólitos: Os rins controlam os níveis de eletrólitos, como sódio, potássio, cálcio e bicarbonato no sangue. Eles reabsorvem ou excretam esses íons conforme necessário para manter os níveis adequados no corpo. 3. Regulação do Volume Sanguíneo: Os rins ajustam o volume sanguíneo por meio da reabsorção e excreção de água. Isso afeta diretamente o débito cardíaco e a pressão arterial. 7 @thata.medvet 4. Regulação do Equilíbrio Ácido-Base: Os rins desempenham um papel importante na regulação do pH sanguíneo, excretando íons de hidrogênio quando o sangue está muito ácido e reabsorvendo bicarbonato quando o sangue está muito alcalino. 5. Excreção de Resíduos Metabólicos: Os rins eliminam produtos de resíduos metabólicos, como ureia e creatinina, do corpo através da formação de urina. 6. Regulação Hormonal: Hormônios como a aldosterona, produzida pela glândula adrenal, e o hormônio antidiurético (ADH), produzido pela glândula pituitária, influenciam a reabsorção de água e eletrólitos nos túbulos renais. 7. Depuração de Medicamentos e Toxinas: Os rins têm a capacidade de filtrar muitos medicamentos e substâncias tóxicas do sangue, eliminando-os na urina. 8. Regulação do Equilíbrio de Glicose: Os rins também desempenham um papel na regulação do equilíbrio de glicose, reabsorvendo glicose filtrada de volta para o sangue na ausência de condições como diabetes. Eles fazem isso controlando a composição da urina, reabsorvendo ou excretando água e solutos, respondendo a sinais hormonais e ajustando a pressão arterial para atender às necessidades do corpo em diferentes condições. MICÇÃO • A micção é o processo pelo qual a urina é eliminada do corpo através da bexiga e da uretra. • A urina é produzida pelos rins a partir do filtrado glomerular, que é inicialmente formado nos glomérulos renais durante a filtração glomerular. • O filtrado glomerular passa pelos túbulos renais, onde ocorre a reabsorção de substâncias essenciais, como glicose, aminoácidos e a maior parte da água, de volta para a corrente sanguínea. • O que não é reabsorvido nos túbulos e coletado na pelve renal é eventualmente eliminado do corpo como urina. • O processo de micção é controlado por reflexos neurais e pode ser voluntário ou involuntário. • A micção é o processo de eliminação da urina do corpo, que é produzida pelos rins a partir do filtrado glomerular. DEPURAÇÃO RENAL • É uma medida da eficiência dos rins na remoção de uma substância específica do sangue e sua excreção na urina em um determinado período. • Ela é frequentemente usada para avaliar a taxa de filtração glomerular (TFG), que é uma medida da função renal. • A TFG é calculada usando a concentração de uma substância específica, geralmente creatinina, no sangue e na urina, juntamente com o volume urinário e o tempo. • A creatinina é um produto de resíduos metabólicos produzido pelo corpo e excretado pelos rins. Se a TFG estiver reduzida, isso pode indicar uma diminuição da função renal. • Também é usada para estimar a taxa de filtração de outras substâncias, como sódio, potássio ou glicose. • É uma medida da eficiência dos rins na remoção de substâncias do sangue, geralmente avaliada usando a taxa de filtração glomerular (TFG)
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