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Ativos clareadores

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Ativos clareadores
APRESENTAÇÃO
As camadas dérmica e epidérmica que constituem a pele promovem uma barreira mecânica do 
organismo ao Meio Ambiente, exercendo uma importante atividade imune frente às influências 
exógenas, como a radiação ultravioleta, por exemplo.
Alguns fatores, internos e externos, afetam a pigmentação da pele. Incluem-se os fatores 
genéticos, hormonais e a ação dos raios UV. A produção aumentada de melanina é uma reação 
defensiva da pele, podendo pode ocasionar manchas.
Os ativos cosméticos clareadores atuam de diversas maneiras, mas com o objetivo comum de 
impedir a síntese de melanina. É fundamental conhecer a condição da pele para propor o melhor 
tratamento.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá o mecanismo de ação dos clareadores cutâneos, 
bem como riscos e complicações decorrentes do uso de clareadores cutâneos. Ainda, você vai 
entender a classificação dos cosméticos clareadores conforme os diferentes fototipos cutâneos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever o mecanismo de ação dos clareadores cutâneos.•
Identificar riscos e complicações decorrentes do uso de clareadores cutâneos.•
Classificar os cosméticos clareadores conforme os diferentes fototipos cutâneos.•
DESAFIO
Os fatores exógenos contribuem para a aceleração do envelhecimento cutâneo e, principalmente, 
para o aparecimento de manchas provientes da radiação solar.
Aplicar técnicas específicas após a avaliação clínica do indivíduo traz excelentes 
resultados. Imagine que você recebeu o seguinte cliente:
De posse desses dados, responda:
a) Com relação à pele asiática, qual é a melhor indicação de uso: hidroquinona ou 
arbutin? Justifique.
b) É possível afirmar que o surgimento de manchas está associado ao ambiente externo e ao uso 
de medicamentos? Qual é a relação entre eles? Justifique.
c) É possível afirmar que a luz do computador pode contribuir para o surgimento de manchas 
hipercrômicas? Justifique.
INFOGRÁFICO
Os melanócitos encontram-se sob a camada basal, sendo responsáveis por favorecer a 
pigmentação da pele a partir de estímulos internos e externos.
Veja, no Infográfico a seguir, o corte histológico da pele humana e a localização dos 
melanócitos.
CONTEÚDO DO LIVRO
Cada ativo clareador possui características próprias que interferem na efetividade da sua ação. 
Analisar a pele relacionando a origem da discromia a ser tratada e escolher o ativo clareador 
adequado é de fundamental importância.
No capítulo Ativos clareadores, da obra Princípios ativos em Estética, você verá o mecanismo 
de ação dos clareadores cutâneos, bem como os riscos e complicações decorrentes de seu uso. 
Ainda, você verá a classificação dos cosméticos clareadores conforme os diferentes fototipos 
cutâneos.
Boa leitura.
PRINCÍPIOS ATIVOS 
EM ESTÉTICA 
Celio Takashi Higuchi
Ativos clareadores
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever o mecanismo de ação dos clareadores cutâneos.
  Identificar riscos e complicações decorrentes do uso de clareadores 
cutâneos.
  Classificar os cosméticos clareadores conforme os diferentes fototipos 
cutâneos.
Introdução
A melanogênese pode ser influenciada por fatores intrínsecos e extrín-
secos e eles afetam diretamente na pigmentação da pele. Entre esses 
fatores, incluem-se os genéticos, os hormonais e ação dos raios UV.
Os ativos clareadores podem atuar por diferentes mecanismos de 
ação. Eles estão envolvidos diretamente em minimizar ou bloquear a 
produção ou transferência de pigmentos responsáveis pela pigmentação 
da pele.
Neste capítulo, você conhecerá o mecanismo de ação dos clareado-
res cutâneos, identificará riscos e complicações decorrentes do uso de 
clareadores cutâneos e classificará os cosméticos clareadores conforme 
os diferentes fototipos cutâneos.
Mecanismo de ação dos clareadores cutâneos
Sabemos que as camadas epidérmica e dérmica que constituem a pele promo-
vem uma barreira mecânica do organismo com o meio ambiente e exercem 
uma importante atividade imune sobre o organismo frente às infl uências 
exógenas, como radiação ultravioleta (UV), reagentes tóxicos, infecções, es-
tresse mecânico entre outros (FUCHS; RAGHAVAN, 2002). Dentre as células 
epidérmicas, encontram-se presentes queratinócitos, melanócitos, células de 
Merkel e de Langerhans (SCHERER; KUMAR, 2010).
Os melanócitos são células dendríticas originárias da crista neural que 
migram durante o desenvolvimento embrionário para a epiderme. São res-
ponsáveis pela produção de melanina (COSTIN; HEARING, 2007) e exibem 
a capacidade de responder a estímulos parácrinos, endócrinos ou por meio 
externo, como a radiação ultravioleta (UV) (LIN; FISHER, 2007).
Os queratinócitos, em resposta à radiação UV, estimulam os melanossomos, 
organelas exclusivas dos melanócitos, a produzirem melanina por meio de 
um processo pigmentário da pele chamado de melanogênese. Os melanócitos 
são encontrados na camada basal da epiderme e formam longos processos 
dendríticos que se ramificam entre os queratinócitos vizinhos, onde cada 
melanócito faz contato com cerca de 30 a 40 queratinócitos (MIOT et al., 
2009; GRAY-SCHOPFER; WELLBROCK; MARAIS, 2007).
A melanogênese pode ser influenciada por fatores intrínsecos (liberados 
por queratinócitos, fibroblastos, células endócrinas, inflamatórias e neuro-
nais) e extrínsecos (radiação ultravioleta e fármacos) (VIDEIRA; MOURA; 
MAGINA, 2013).
A melanina é sintetizada em organelas celulares denominadas melanosso-
mos a partir de um precursor comum, a tirosina. Ela sofre atuação química da 
tirosinase, complexo enzimático cúprico-proteico, sintetizada nos ribossomos e 
transferida, através do retículo endoplasmático, para o aparelho de Golgi, sendo 
aglomerada em unidades envoltas por membrana, ou seja, os melanossomas 
(JIMBOW et al., 1999).
Em presença de oxigênio molecular, a tirosinase oxida a tirosina em dopa 
(dioxifenilalanina) e, depois, em dopaquinona. A partir desse momento, a 
presença ou a ausência de cisteína determina o rumo da reação para sín-
tese de eumelanina ou feomelanina. Na ausência de cisteína (glutationa), 
a dopaquinona é convertida em ciclodopa (leucodopacromo) e esta em do-
pacromo. Há duas vias de degradação de dopacromo: uma que forma DHI 
(dopa, 5, 6 diidroxiindol) em maior proporção; e outra que forma DHICA (5, 
6 diidroxiindol-2-ácido carboxílico) em menor quantidade. Este processo é 
catalisado pela dopacromo tautomerase. Finalmente, estes diidroxiindóis são 
oxidados à melanina.
A tirosinase relacionada à proteína 1 (Tyrp1) parece estar envolvida na ca-
talisação da oxidação da DHICA à eumelanina. Por outro lado, na presença 
de cisteína, dopaquinona rapidamente reage com tal substância para gerar 
5-S-cisteinildopa, e, em menor proporção, a 2-S-cisteinildopa. Logo, as cis-
teinildopas são oxidadas em intermediários benzotiazínicos e, finalmente, 
produzem feomelanina (Figura 1) (MIOT et al., 2009, documento on-line).
Ativos clareadores2
Figura 1. Apresentação da esquema bioquímico da síntese de melanina (eumelanina e 
feomelanina). Legenda: TYR = tirosinase.
Fonte: Adaptada de Sulaimon e Kitchell (2003).
Além dessas enzimas, fatores não enzimáticos interferem na síntese do 
pigmento, tais como pH, concentrações íons metálicos ou oligoelementos como 
o Ca2+ (NOGUEIRA, 2002; OLIVEIRA; ALMEIDA JUNIOR, 2003). Entre 
as regiões protegidas da radiação UV pela melanina, incluem-se a pele e os 
olhos (SLOMINSKI et al., 2004).
Dentre os fatores que afetam a pigmentação da pele, incluem-se os genéticos, 
hormonais e a ação dos raios UV. Todos os estágios da melanogênese estão sob 
controle genético. As características dos melanossomas são codificadas pelos 
genes de pigmentação. A gravidez e o uso de anticoncepcionais, por exemplo, 
podem acarretar mudança na coloração epidérmica. O hormônio hipofisário 
MSH (Melanocyte Stimulating Hormone) é oque favorece o estímulo da 
melanogênese. Os estrógenos e a progesterona provocam a hiperpigmentação 
do rosto e da epiderme genital e, por fim, com relação à ação dos raios UV, 
é válido salientar que a ação dos raios UVB multiplica os melanócitos ativos 
e estimula a atividade da tirosinase. A produção aumentada de melanina é 
uma reação defensiva da pele, promovendo a formação do eritema actínico 
(THIBODEANS, 2004; OLIVEIRA; ALMEIDA JUNIOR, 2003).
3Ativos clareadores
A combinação perigosa de alguns medicamentos, como os anticoncepcionais orais, 
antibióticos e hormônio da gravidez pode deixar a pele mais sensível à luz solar e 
provocar, dessa forma, uma produção descontrolada de melanina. Com isso, podem 
aparecer manchas acastanhadas, de contorno indefinido, no rosto, principalmente, 
nas maçãs do rosto, na testa, no queixo e na região do buço (FIGUEIREDO, 2008).
A deficiência na melanogênese possui um impacto fisiológico em vários 
órgãos e contribui para a etiologia de distúrbios pigmentares adquiridos, como 
vitiligo e melasma. Essas alterações pigmentares causam um importante impacto 
na qualidade de vida do paciente, de modo que estratégias voltadas para a nor-
malização da pigmentação podem trazer benefícios diretamente (EL-MOFTY; 
ESMAT; ALDEL-HALIM , 2007).
O tratamento de alterações hiperpigmentadas pode ser feito com base em 
ativos cosméticos clareadores, que auxiliam a reduzir a hiperpigmentação da 
pele de acordo com cada caso. Eles atuam em regiões específicas do corpo, 
por mecanismos distintos, sendo apresentados sob diversas apresentações 
cosméticas (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).
Os ativos clareadores podem atuar por diferentes mecanismos de ação. 
Contudo, todos eles estão ligados à produção ou à transferência de pigmentos. 
Cada ativo clareador tem características próprias, que interferem na efetividade 
da sua ação. Características físicas, químicas, físico-químicas, terapêuticas, 
microbiológicas e toxicológicas devem ser observadas no momento da escolha 
de um ativo clareador, bem como a origem da discromia a ser tratada (VASHI; 
KUNDU, 2013). A seguir, confira exemplos de ativos clareadores, divididos em 
inibidores da tirosinase, redutores da formação de radicais livres e inibidores 
da transferência de melanossomos.
  Inibidores da tirosinase
 ■ Ácido kójico: inibe a ação da tirosinase como quelante de íons. Quela 
o íon presente nessa enzima e bloqueia todo o mecanismo de produção 
da melanina, promovendo a diminuição da formação de pigmento 
(RENDON; GAVIRIA, 2005).
 ■ Hidroquinona: inibe a tirosinase, reduzindo a conversão de dopa em 
melanina. Também pode destruir melanócitos, degradar melanossomos 
e inibir a síntese de DNA e RNA. É indicada no clareamento gradual 
Ativos clareadores4
de melasmas ou cloasmas, sardas, melanose solar e em condições nas 
quais ocorre hiperpigmentação cutânea por produção excessiva de 
melanina (NORDLUND et al., 2006; DRAELOS, 2007).
 ■ Ácido azelaico: inibe a ativação da oxirredutase mitocondrial e a 
síntese de DNA, bem como a tirosinase. Apresenta um efeito mínimo 
sobre pigmento normal e maior efeito em melanócitos pigmentados 
(SARKAR; BHALLA; KANWAR, 2002). Tem ação como despig-
mentante cutâneo, inibe a síntese de melanina no melanócito anormal 
ou hiperativo e é indicado para lentigo maligno, hipercromia pós-
-inflamatória e hiperpigmentação fotoquímica (AGÊNCIA..., 2005).
 ■ Arbutin (Uva ursi): inibe a estrutura melanossômica durante a síntese 
de melanina. Uma redução da atividade dose-dependente da tirosinase 
e conteúdo de melanina em melanócitos tem sido demonstrada (LEI et 
al., 2002). Arbutin (hidroquinona-D-glucopiranósido) e metilarbutin 
são glicosídeos com efeito clareador da pele encontrados na espécie 
Arctostaphylos uva ursi (HALDER; RICHARDS, 2004).
 ■ Licorice (Glycyrrhiza glabra): em pesquisas realizadas em cultura 
de células de camundongo, verificou-se que o principal componente 
do extrato de licorice, a glabridina, é capaz de inibir a tirosinase sem 
afetar a síntese de DNA e, além disso, outro componente presente, a 
liquiritina, favorece a dispersão da melanina, contribuindo no clare-
amento cutâneo (COSTA et al., 2010; DRAELOS; ELSTON, 2011).
 ■ Emblica (Phyllanthus emblica): em função da presença de polifenóis 
em sua composição, inibe moderadamente a peroxidase e fortemente a 
reação do Fe com o peróxido. Tem a capacidade de inibir a tirosinase, 
pois é quelante de íon (COSTA et al., 2010).
 ■ Ácido retinóico: seu mecanismo de ação se caracteriza pelo afi-
namento e pela compressão do extrato córneo, reversão de atipias 
em células epidérmicas, dispersão da melanina na epiderme, esti-
mulação da deposição dérmica do colágeno, aumento da deposição 
de glicosaminoglicanos e aumento da neovascularização da derme 
(DRÉNO et al., 2011). Como o ácido retinóico apresenta um fator de 
gene transcriptor específico, é considerado um hormônio (KEDE; 
SABATOVICH, 2015). Indica-se nos casos de fotoenvelhecimento leve 
a moderado, melasma, acne, cicatrizes superficiais e hiperpigmentação 
pós-inflamatória (FAGHIHI; SHAHINGOHAR; SIADAT, 2011).
  Redutores de formação de radicais livres
 ■ Vitamina C: interfere na síntese pigmentária, pois interage com íons 
cobre durante a atividade da tirosinase, reduzindo a síntese da dopa-
5Ativos clareadores
quinona. Para o ácido L-ascórbico de magnésio-2-fosfato (MAP), um 
derivado estável da vitamina C tem sido demonstrado um potente efeito 
inibitório da pigmentação (RENDON; BENITEZ; GAVIRIA, 2004).
 ■ Ácido ferúlico: protege a vitamina C em 90% e a vitamina E em 
100%, reduz a formação de dímeros de timina gerados e apoptose dos 
queratinócitos induzida pela radiação UV. O ácido age sinergicamente 
com outros antioxidantes e fornece hidrogênio para a neutralização 
dos radicais livres, como os superóxidos, óxido nítrico e radicais 
hidroxilas, compostos relacionados com o envelhecimento celular 
(SAIJA et al., 2000). Topicamente, inibe os danos oxidativos oriundos 
da radiação UV e protege a pele contra eritema e apoptose associados a 
dano celular. Em função de sua estrutura molecular, permite interação 
com a bicamada lipídica da membrana plasmática, o que ocasiona a 
proteção contra a peroxidação lipídica e inibe as enzimas citostáticas 
associadas à inflamação (MURRAY et al., 2008).
 ■ Resveratrol: Park e Boo (2013) e Yanagihara et al. (2012) obtiveram 
resultados positivos para o resveratrol como inibidor da tirosinase em 
análises in vitro e com medições espectrofotométricas. Esse ativo foi 
sugerido como um potente inibidor seletivo e também foi demonstrado, 
comparativamente, que, com o aumento da concentração do resveratrol 
no meio, tem-se a diminuição da síntese de melanina.
 ■ Margarida (Bellis perennis): ativo que, comprovadamente, inibe a 
ET-1; além disso, promove redução da ligação do alfa-MSH (hormônio 
melanotrófico-alfa) aos seus receptores, com consequente diminuição 
da produção de eumelanina. Promove a redução da formação de 
radicais livres e, após a formação de melanina, exerce papel direto 
no clareamento cutâneo, reduzindo a transferência dos melanossomos 
formados no melanócito para as células epidérmicas, diminuindo, 
assim, a pigmentação cutânea (COSTA et al., 2010).
  Inibidores da transferência de melanossomos
 ■ Niacinamida: em ensaios in vitro, culturas de melanócitos foram 
tratadas com 1,0 mmol/L de niacinamida durante 12 dias. A niacina-
mida não afeta a quantidade de melanina sintetizada e não tem efeito 
inibitório sobre atividade da tirosinase melanocítica em coculturas de 
melanócitos e queratinócitos incubados. Houve uma inibição signifi-
cativa da transferência de melanossomos e, portanto, o efeito clareador 
da niacinamida parece ser bastante mais baseado na supressão de 
Ativos clareadores6
pigmento espalhando-se do que na inibição direta da produção de 
melanina. O uso tópico de nicotinamida pode efetivamente reduzir a 
pigmentação cutânea (Figura 2) (HAKOZAKI et al., 2002). Pesqui-
sadorespropuseram que a niacinamida é uma alternativa terapêutica 
efetiva e integral para o tratamento do melasma e, além de reduzir 
a pigmentação e a inflamação, reduz as alterações degenerativas 
causadas pelo sol com o mínimo de efeitos adversos (NAVARRET-
-SOLÍS, 2011).
Figura 2. Mecanismo da pigmentação da pele influenciado 
pela radiação UV. 
Fonte: Barks / Shutterstock.com.
De acordo com Kim et al. (2003), com base em estudos realizados em cultura de células 
Mel-Ab, cultura de melanócitos humanos e de ensaios de atividade da tirosinase in vitro, 
quando essas células foram submetidas a variações de temperatura de incubação por 
períodos determinados de tempo, verificou-se variações na atividade da tirosinase. 
Mudanças ambientais, como a variação de temperatura, influenciam a morfologia de 
melanócitos, o grau de atividade enzimática da tirosinase e a síntese de melanina; em 
temperaturas de 27°C a 31°C, a atividade enzimática é reduzida de maneira temperatura-
-dependente e, portanto, diminui a síntese de melanina.
7Ativos clareadores
Riscos e complicações decorrentes do uso de 
clareadores cutâneos
Não é fácil tratar a pele hiperpigmentada, já que muitos dos compostos efetivos 
para esse tratamento podem ser substâncias irritantes e promover a desca-
mação. Além disso, nem sempre o resultado é imediato, mas, sim, gradual. 
Dependendo dos tipos, é possível fazer com que as manchas desapareçam ou, 
pelo menos, sejam atenuadas. Quanto mais cedo for adotado um mecanismo 
contra o seu surgimento, melhores serão os resultados obtidos — por isso, a 
prevenção é fundamental (VASHI; KUNDU, 2013).
É importante destacar que todos os ativos podem, oportunamente, ser 
acompanhados de alguns riscos e complicações decorrentes de seu uso e, 
portanto, a finalidade de uso, o modo de aplicação, a quantidade de produto 
por aplicação, a frequência de uso, o tempo de contato, a superfície de 
aplicação e o consumidor-alvo são fundamentais e devem ser respeitados 
para minimizá-los.
  Inibidores da tirosinase
 ■ Ácido kójico: pode causar alergias de contato e tem alto potencial 
de sensibilização, mas não foram constatados efeitos teratogênicos. 
Em comparação com os demais clareadores usados comumente 
para o tratamento de manchas, é menos irritante e mais suave e não 
causa fotossensibilização, o que permite que se use durante o dia 
(RENDON; GAVIRIA, 2005).
 ■ Hidroquinona: acarreta efeitos citotóxicos linfocitários, observa-
dos pelo prejuízo de diferentes funções celulares (LEE et al., 2002; 
DIMITROVA et al., 2005), na proliferação e secreção de citocinas, 
tanto das células circulantes e de órgãos linfóides secundários 
quanto de células provenientes da medula óssea (MCCUE et al., 
2003; CHO, 2008), além de causar inibição da blastogênese e inter-
ferência na progressão do ciclo de células T (FRAZER-ABEL et al., 
2007). O tratamento com hidroquinona pode causar vermelhidão, 
coceira, descamação, inflamação excessiva, vesículas (bolhas) e 
sensação leve de queimação. Outras reações menos frequentes 
também podem derivar do uso, como manchas marrons reversíveis 
nas unhas. Não se deve utilizar hidroquinona em grandes áreas do 
corpo, evitando o contato com os olhos e em pele irritada e com 
presença de queimaduras solares. Gestantes e lactantes também 
não devem usar o produto.
Ativos clareadores8
A partir de 31/12/2007, o uso da hidroquinona foi proibido em muitos continentes e, 
de acordo com a Resolução DC/ANVISA nº. 215, de 25/07/2005, a hidroquinona não 
pode ser utilizada em cosméticos como agente para clarear a pele localmente em 
concentração de 2%, e sua utilização em produtos cosméticos foi proibida a partir 
de 2007 (ANVISA, 2005).
Mesmo com a publicação da resolução RDC 03/2012, que não cita a substância 
hidroquinona, a Anvisa tem negado o registro de produtos cosméticos que contenham 
a hidroquinona. Inclusive os produtos que já estavam no mercado antes da norma 
já retiraram a hidroquinona da sua composição, já que o registro de cosméticos tem 
validade de 5 anos e, no momento da renovação do registro, a Anvisa exigiu que 
as empresas retirassem a substância dos cosméticos que ainda trouxesse a hidro-
quinona na sua formulação. No Brasil, não existe cosmético com hidroquinona em 
sua fórmula. Esse ativo é autorizado em medicamentos, mais especificamente na 
categoria dos desmelanizantes, que têm concentração de 4% na forma de creme ou 
gel dermatológico. Além disso, medicamentos desse tipo estão sujeitos a indicação 
médica (AGÊNCIA..., 2012).
 ■ Ácido azelaico: o uso do ácido pode levar ao surgimento de irritações 
locais, como, por exemplo, rubor ou descamação, assim como pru-
rido e ardor, que diminuem no decurso do tratamento. Dependendo 
do tipo de formulação, a maior parte da dose aplicada é excretada 
inalterada na urina.
A Câmara Técnico de Cosméticos (CATEC) recomenda proibir o uso do ácido azeláico 
em produtos cosméticos em qualquer concentração de uso, já que esse ácido não 
está inscrito no CIR (Cosmetic Ingredient Review) como substância de uso cosmético 
(AGÊNCIA..., 2005).
 ■ Arbutin (Uva ursi): apesar de alguns fabricantes contraindicarem o 
seu uso durante a gestação e a substância ainda não ser classificada 
pelo FDA, o arbutin tem sido frequentemente utilizado em gestantes, 
principalmente nas orientais. Não causa irritação e praticamente 
nenhuma reação de hipersensibilidade (AREFIEV; HANTASH, 2012; 
9Ativos clareadores
GAEDTKE, 2011). O arbutin é um clareador de origem natural e o 
seu principal componente é 4-hidroxifenil-glicosídeo. Em concen-
tração usual, não apresenta toxicidade e atua de forma semelhante à 
hidroquinona (AZULAY; AZULAY, 2011). Em estudos, apresentou 
ação inibidora sobre a tirosinase, ausência de lesões e menor citoto-
xicidade, sendo alternativa segura para tratamentos de hipercromias 
(MOREIRA et al., 2010).
 ■ Ácido retinóico: produz eritema, descamação e é fotossensibilizante 
— por isso, deve ser usado à noite. Não deve ser usado em mulheres 
grávidas. Em dermatologia, os retinóides são fármacos formalmente 
contraindicados para gestantes, pois são potencialmente teratogênicos 
e podem causar graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e 
no sistema nervoso do feto. É indispensável o uso de fotoprotetores 
durante o dia (FIGUEIRÓ; FIGUEIRÓ-FILHO; COELHO, 2008). 
Esse ácido é restrito para fins cosméticos e sua venda é condicionada 
pela prescrição de um médico.
Estudos demonstraram que o uso do protetor solar de amplo espectro, UVA e UVB, 
associado a cremes despigmentantes, constituem a base fundamental no tratamento 
do melasma (STEINER et al., 2009).
  Redutores de formadores de radicais livres
 ■ Vitamina C: pode ocorrer sensibilização cutânea em alguns indi-
víduos na apresentação na forma ácida da vitamina a 10%, mas a 
vitamina é considerada muito segura para uso (GÊNCIA..., 2001).
 ■ Ácido ferúlico: tem uso contraindicado caso apresente alergia com 
algum componente como trigo, cevada ou milho (LIN et al., 2005).
Ativos clareadores10
Para saber mais sobre a fisiopatologia do melasma, leia o artigo no link a seguir.
https://goo.gl/WFdsKU
Para combater a hiperpigmentação, é imprescindível adotar um conjunto de compor-
tamentos para minimizar o aparecimento de manchas e reencontrar uma tez luminosa 
e homogênea. Há certas zonas de alto risco que devemos proteger com maior cuidado 
durante a exposição solar: o rosto, principalmente a zona zigomática, o contorno dos 
olhos, os lábios, o nariz, o peito, os ombros e as costas. Proteger o rosto da radiação 
ultravioleta retarda significativamente o processo de envelhecimento produzido pelos 
raios solares (FLOR; DAVOLOS; CORREA, 2007).
Cosméticos clareadores e os diferentes 
fototipos cutâneos
A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A pigmentação consti-
tutiva da pele é herdada geneticamente, sem interferência da radiação solar e, 
portanto, constante. A cor facultativa da pele é reversível, pode ser induzida 
e resulta da exposiçãosolar (SOCIEDADE..., 2017). A mais famosa classi-
fi cação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick, criada em 1976 pelo 
médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick, que classifi cou a pele em 
fototipos de um a seis, a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear, 
assim como por sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol. Confi ra 
a escala no Quadro 1:
11Ativos clareadores
 Maio (2011). 
Fototipos Descrição Sensibilidade ao sol
I – Branca Queima com facilidade, 
nunca bronzeia
Muito sensível
II – Branca Queima com facilidade, 
bronzeia muito pouco
Sensível
III – Morena Clara Queima moderadamente, 
bronzeia moderadamente
Normal
IV – Morena 
Moderada
Queima pouco, bronzeia 
com facilidade
Normal
V – Morena Escura Queima raramente, 
bronzeia bastante
Pouco sensível
VI – Negra Nunca queima, totalmente 
pigmentada
Insensível
 Quadro 1. Classificação de Fitzpatrick 
É importante afirmar que, a partir dos graus IV ao VI, os melanócitos apre-
sentam sensibilidade aumentada e resposta exagerada às agressões cutâneas, 
facilitando as hiperpigmentações pós-inflamatórias (SALGADO, 2011). Veja, 
a seguir, no Quadro 2, as substâncias relacionadas aos fototipos.
Inibidores da tirosinase
Substância Fototipos permitidos Referência
Ácido kójico Indicado o uso em todos os fototipos. 
Entretanto, há profissionais que 
indicam o uso em fototipos de I 
a III em função da concentração 
utilizada e do local de aplicação.
RENDON; 
GAVIRIA, 
2005
Hidroquinona Indicado o uso em fototipos I, II e III. 
De qualquer maneira, dependendo 
da concentração utilizada e com 
acompanhamento de um profissional 
da área médica, é possível utilizar a 
hidroquinona em todos os fototipos.
FRAZER-
ABEL et 
al., 2007
(Continua)
Ativos clareadores12
Inibidores da tirosinase
Substância Fototipos permitidos Referência
Ácido azelaico Indicado o uso em todos os fototipos. 
Entretanto, há profissionais que 
indicam o uso em fototipos de I 
a III em função da concentração 
utilizada e do local de aplicação.
SARKAR; 
BHALLA; 
KANWAR, 
2002
Arbutin Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
AREFIEV; 
HANTASH, 
2012
Licorice Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
COSTA et 
al., 2010
Emblica Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
COSTA et 
al., 2010
Ácido retinóico Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
FIGUEIRÓ; 
FIGUEIRÓ-
FILHO; 
COELHO, 
2008
Redutores de formadores de radicais livres
Substância Fototipos permitidos Referência
Vitamina C Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
RENDON; 
BENITEZ; 
GAVIRIA, 
2004
Ácido ferúlico Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
SAIJA et 
al., 2000
Resveratrol Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
YANAGIHARA 
et al., 2012
Margarida Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
COSTA et 
al., 2010
(Continua)
(Continuação)
13Ativos clareadores
Os queratolíticos podem resultar em clareamento cutâneo indireto em função do 
aumento da renovação celular. A seguir, veja alguns exemplos:
  Ácido glicólico: acelera o turnover da epiderme e estimula a síntese de colágeno. 
Diminui a adesão entre os corneócitos, melhorando a permeação de outros ativos 
associados.
  Ácido mandélico: atua na inibição da síntese da melanina e na melanina já depo-
sitada na superfície da epiderme, ajudando a promover uma eficaz remoção dos 
pigmentos hipercrômicos.
No mercado cosmético, podem ser encontrados diversos tipos de produtos com 
apelo clareador com ativos diferenciados e inovadores. São muito comuns as máscaras 
em pó para tratamentos clareadores e pós-depilação, promovendo oxigenação e 
iluminando a pele.
 Fonte: Adaptado de Rendon e Gaviria (2005), Frazer-Abel et al. (2007), Sarkar, Bhalla e Kanwar (2002), 
Arefiev e Hantash (2012), Costa et al. (2010), Figueiró, Figueiró-Filho Coelho (2008), Saija et al. (2000), 
Yanagihara et al. (2012) e Hakozaki et al. (2002).
Inibidores da transferência de melanossomos
Substância Fototipos permitidos Referência
Niacinamida Indicado o uso em todos os fototipos. 
Respeite sempre a concentração 
utilizada e o local de aplicação.
HAKOZAKI 
et al., 2002
(Continuação)
Ativos clareadores14
1. Sabemos que, entre os fatores 
que afetam a pigmentação da 
pele, incluem-se os genéticos, 
hormonais e a ação dos raios 
UV e que todos os estágios da 
melanogênese estão sob controle 
genético. A partir dessa afirmação, 
assinale a alternativa correta.
a) O uso de anticoncepcionais 
pode favorecer a mudança 
na coloração epidérmica.
b) Os hormônios estrógenos e a 
testosterona podem provocar 
a hiperpigmentação do rosto 
e da epiderme genital.
c) Os raios UVA podem 
favorecer a multiplicação 
dos melanócitos e estimular 
a atividade da tirosinase.
d) O hormônio hipofisário EGF 
é o que favorece o estímulo 
da melanogênese.
e) A gravidez e o uso de 
anticoncepcionais não 
podem acarretar mudança 
na coloração epidérmica.
2. O tratamento de alterações 
hiperpigmentadas pode ser feito 
com base em ativos cosméticos 
clareadores, que auxiliam a reduzir a 
hiperpigmentação da pele. Assinale 
a alternativa correta sobre os ativos 
e mecanismos de ação a seguir.
1) Arbutin: inibidor da tirosinase. 
2) Ácido kójico: inibidor da tirosinase. 
3) Ácido ferúlico: redutores de 
formação de radicais livres. 
4) Niacinamida: inibidor da 
transferência de melanossomos.
a) hidroquinona e ácido kójico.
b) vitamina C e ácido kójico.
c) ácido azelaico e ácido kójico.
d) hidroquinona e ácido retinóico.
e) vitamina C e ácido glicólico.
3. Qualquer substância química 
que apresenta efeito de interesse 
também vem acompanhada 
de efeitos colaterais. Inclusive, 
dependendo da natureza química 
da substância, deve-se restringir 
o uso em determinados públicos-
alvo. Dessa forma, os ativos 
proibidos para gestantes são:
a) hidroquinona e ácido kójico.
b) vitamina C e ácido kójico.
c) ácido azelaico e ácido kójico.
d) hidroquinona e ácido retinóico.
e) vitamina C e ácido glicólico.
4. O uso da hidroquinona é 
proibido em muitos continentes, 
pois pode causar vermelhidão, 
coceira, descamação, inflamação 
excessiva, vesículas (bolhas) e 
sensação leve de queimação. Em 
relação à comercialização e ao 
registro dessa substância no Brasil, 
assinale a alternativa correta.
a) É proibido seu uso em qualquer 
forma de apresentação e registro.
b) São permitidos cosméticos com 
hidroquinona em sua fórmula.
c) São permitidos cosméticos com 
hidroquinona na categoria dos 
desmelanizantes em sua fórmula.
15Ativos clareadores
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d) O ativo pode ser 
comercializado na forma 
de medicamento sem estar 
sujeito a indicação médica.
e) O ativo pode ser comercializado 
na forma de medicamento 
sujeito a indicação médica.
5. Segundo a classificação de 
Fitzpatrick e a indicação segura de 
ativos cosméticos de acordo com 
os profissionais, é recomendável 
respeitar o uso em fototipos 
elevados com os seguintes ativos: 
a) vitamina C e ácido azelaico.
b) niacinamida e ácido azelaico.
c) ccido kójico e niacinamida.
d) ácido kójico e ácido azelaico.
e) ácido kójico e vitamina C.
Ativos clareadores16
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validation. Pharmacology & Therapeutics, v. 86, n. 2, 191-198, maio 2000.
21Ativos clareadores
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
O isolamento da molécula da vitamina C data do ano de 1928, sendo uma substância 
naturalmente encontrada em alimentos. Na Cosmética, a vitamina C desempenha inúmeras 
funções com potencial interesse.
Veja, nesta Dica do Professor, a contribuição da vitamina C como função clareadora.
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EXERCÍCIOS
1) Entre os fatores que afetam a pigmentação da pele, incluem-se os fatores genéticos, os 
hormonais e a ação dos raios UV. Todos os estágios da melanogênese estão sob 
controle genético. A partir dessa afirmação, assinale a alternativa correta.
A) O uso de anticoncepcionais pode favorecer a mudança na coloração epidérmica.
B) Os hormônios estrógenos e a testosterona podem provocar a hiperpigmentação do rosto e 
da epiderme genital.
C) Os raios UVA podem favorecer a multiplicação dos melanócitos e estimular a atividade da 
tirosinase.
D) O hormônio hipofisário EGF favorece o estímulo da melanogênese.
E) A gravidez e o uso de anticoncepcionais não podem acarretar na mudança da coloração 
epidérmica.
2) 
A realização do tratamento de alterações hiperpigmentadas pode ser feito com base 
em ativos cosméticos clareadores, que auxiliam na redução da hiperpigmentação da 
pele, de acordo com cada caso. Assinale a alternativa correta sobre as relações entre o 
ativo e os mecanismos de ação a seguir:
a) Arbutin - inibidor da tirosinase.
b) Ácido kójico - inibidor da tirosinase.
c) Ácido ferúlico - redutores de formação de radicais livres.
d) Niacinamida - Inibidores da transferência de melanossomos.
A) Todos estão corretos.
B) Apenas três estão corretos.
C) Apenas dois estão corretos.
D) Somente um está correto.
E) Nenhum está correto.
3) Qualquer substância química que apresenta efeito de interesse vem acompanhada, 
também, de efeitos colaterais. Dependendo da natureza química da substância, deve-
se restringir o uso em determinado público-alvo. Os ativos proibidos para gestantes 
são:
A) hidroquinonae ácido kójico.
B) vitamina C e ácido kójico.
C) ácido azelaico e ácido kójico.
D) hidroquinona e ácido retinoico.
E) vitamina C e ácido glicólico.
4) O uso da hidroquinona é proibido em muitos continentes, podendo causar 
vermelhidão, coceira, descamação, inflamação excessiva, vesículas (bolhas) e sensação 
leve de queimação. Quanto à comercialização e ao registro dessa substância no Brasil, 
podemos afirmar que:
A) o seu uso é proibido em qualquer forma de apresentação e registro.
B) pode existir cosmético com hidroquinona em sua fórmula.
C) pode existir cosmético com hidroquinona na categoria dos desmelanizantes em sua 
fórmula.
D) pode ser comercializado o ativo na forma de medicamento, sem necessidade de indicação 
médica.
E) pode ser comercializado o ativo na forma de medicamento, sujeito à indicação médica.
5) Segundo a classificação de Fitzpatrick e a indicação segura de ativos cosméticos de 
acordo com os profissionais, é recomendável respeitar o uso em fototipos elevados 
com os seguintes ativos:
A) vitamina C e ácido azelaico.
B) niacinamida e ácido azelaico.
C) ácido kójico e niacinamida.
D) ácido kójico e ácido azelaico.
E) ácido kójico e vitamina C.
NA PRÁTICA
Os produtos cosméticos clareadores atuam em diversas etapas da síntese de melanina. Dessa 
forma, é possível encontrar inúmeros ativos em um mesmo produto que desempenhem ação 
clareadora para minimizar ou bloquear a pigmentação na pele.
Na Prática, você vai conhecer um produto com essa proposta.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Associação de emblica, licorice e belides como alternativa à hidroquinona no tratamento 
clínico do melasma
Avaliação da eficácia e segurança clínica do complexo despigmentante emblica, licorice e 
belides, em comparação à hidroquinona 2%, na abordagem do melasma.
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Hidroquinona: efeitos colaterais
Neste vídeo, você verá uma explicação dos principais efeitos colaterais da hidroquinona ao ser 
usada no tratamento para clarear a pele.
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