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LÍNGUA E CULTURA GREGO-LATINA Conteúdo Aula II

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Prévia do material em texto

A importância do Latim para a Língua 
Espanhola
APRESENTAÇÃO
Você sabia que, para falar a língua espanhola que você fala hoje, ela percorreu um longo 
caminho que se iniciou antes da Era Cristã? Você sabia que boa parte da língua espanhola 
provém do latim, língua falada no Império Romano? 
 
Pois bem, nesta Unidade de Aprendizagem, você verá a importância do latim para a constituição 
e desenvolvimento da língua espanhola e a presença do latim na língua espanhola até os dias 
atuais. 
 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Analisar a língua como elemento fundamental de identidade nacional.•
Reconhecer a importância do latim na formação da língua espanhola.•
Identificar a presença do latim na língua espanhola.•
DESAFIO
"Veritas filia temporis." (La verdad es hija del tiempo.) 
 
Quando viajamos para cidades históricas vemos as marcas do tempo e a biografia daquele lugar 
estampado em vários lugares. 
 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
 
Após seu passeio pela Espanha, Ana entende que o tempo revela a história e, na história da 
formação e evolução da língua espanhola ou castelhana, a influência do povo romano e sua 
língua foi fundamental. Nesse momento, Ana se questiona: 
 
- O que foi o processo de romanização e qual foi a sua importância para a língua espanhola? 
 
Com base no que você vem estudando, como responderia aos questionamentos de Ana?
 
INFOGRÁFICO
No infográfico a seguir, você verá que a romanização foi um fator importante na formação das 
línguas neolatinas, como é o caso da língua espanhola.
CONTEÚDO DO LIVRO
No capítulo A importância do latim para a língua espanhola, da obra Gramática histórica da 
língua espanhola, você vai conhecer o processo de romanização do território da Hispânia, 
percebendo o quanto este processo foi importante para a formação de novas línguas e na criação 
de uma identidade nacional. Assim como, identificará que, ainda hoje, há a presença do latim na 
língua espanhola. Boa leitura.
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147
G745 Gramática histórica da língua espanhola / Marina Leivas
 Waquil... [et al.] ; [revisão técnica: Adriana Carina 
 Camacho Álvarez]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018. 
 134 p. : il. ; 22,5 cm.
 ISBN 978-85-9502-369-7
 1. Língua espanhola - Gramática. I. Waquil, Marina Leivas.
CDU 821.134.28(035)
Revisão técnica:
Adriana Carina Camacho Álvarez
Doutora e Mestra em Letras
Bacharel e Especialista em tradução Português/Espanhol
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A importância do latim 
para a língua espanhola
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Analisar a língua como elemento fundamental de identidade nacional.
 � Reconhecer a importância do latim na formação da língua espanhola.
 � Identificar a presença do latim na língua espanhola.
Introdução
A língua espanhola que você fala hoje percorreu um longo caminho, que 
se iniciou antes da era cristã, e boa parte dela provém do latim — a língua 
falada no Império Romano. Neste capítulo, você verá a importância do 
latim para a constituição e desenvolvimento da língua espanhola, bem 
como os aspectos que contribuíram para tornar a língua no que ela é hoje.
Identidade nacional: uma questão de língua
Saussure (1969, p. 18) nos levanta a questão de que língua, além de ser “um 
sistema de signos distintos correspondentes a ideias distintas”, também é “um 
produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções ne-
cessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade 
nos indivíduos” (SAUSSURE, 1969, p. 17).
Em outras palavras, além de ser um instrumento de fala e de comunicação, 
é ainda um fator constituinte da identidade pessoal e social. Segundo Saussure 
(1969, p. 86), “nenhuma sociedade conhece nem conheceu jamais a língua de 
outro modo que não fosse como um produto herdado de gerações anteriores”. 
A língua como produto social da faculdade da linguagem é produzida a partir 
do indivíduo e/ou de um coletivo, pois “a língua não existe senão em virtude 
duma espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade” 
(SAUSSURE, 1969, p. 22). 
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O processo de criação, negociação e adoção de sentido de uma palavra 
se dá mediante uma aceitação do seu significado na coletividade. É nessa 
coletividade que o significado se elabora, pois, com o passar do tempo, vai 
sendo utilizado, desenvolvendo-se, ganhando força, ressignificando-se e se 
modificando, ou seja, trata-se de um ciclo (fator diacrônico). Assim, a língua é 
um sistema de signos cuja principal função é justamente significar, ao mesmo 
tempo em que é um forte fator de identidade individual e coletiva, porque 
confere coesão social.
A língua é um dos elementos de identidade — embora não seja o único — e 
tem relação direta com o território que ocupa, dando sustentabilidade àquela 
sociedade que ali habita. Com esse pensamento, entende-se a importância de 
Roma para a civilização ocidental. A expansão militar do Império Romano 
envolveu não somente território, mudando as fronteiras, mas também mudou 
o mundo, influenciando-o com sua política, suas ideias, sua cultura e religião. 
Esta foi um veículo importante de difusão e oficialização do latim como a 
língua de todos os povos conquistados. 
Ao aprender latim, o indivíduo se tornava parte daquela cultura e civi-
lização, passando a fazer parte de um legado extraordinário, que perdurou 
grandiosamente durante muitos séculos, tornando-se influência não só em 
sua época, mas para além daquele tempo. Até hoje esse povo e essa língua 
permanecem, seja como herança das novas línguas ou mesmo em palavras e 
expressões que se conservaram intactas, e são usadas no discurso jurídico e 
em textos religiosos, acadêmicos e científicos.
A chegada do Império Romano à Península 
Ibérica 
No mundo ocidental atual, não há língua que não tenha a presença do latim em 
sua formação, e isso se deve ao prestígio de Roma. A cidade foi a capital de 
um dos maiores impérios do mundo antigo, deixando a sua marca na história 
com a cultura, política, religião e ciência. Essa grandiosidade foi alcançada 
graças ao processo de romanização.
No Mediterrâneo Ocidental, durante a Segunda Guerra Púnica (218 a.C.), 
as legiões romanas se moviam em direção à Hispânia, a fim de conquistar o 
território da Península Ibérica e libertá-la do domínio dos cartagineses — outro 
grande império que disputava o poder com Roma. 
A importância do latim para a língua espanhola2
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No entanto, a chegada dos romanos na região ibérica não significou vitória 
certa. A pax romana, expressão latina que significa “a paz romana” e que 
representava uma relativa paz gerada pelo autoritarismo romano imposto por 
meio de armas e forças militares romanas, custou a chegar à Península Ibérica. 
Foi somente o fim das Guerras Cantábricas, com o processo de romanização, 
que assegurou a Roma as fronteiras conquistadas desse novo território. Esse 
capítulo da história tem uma enorme importância para a formação da língua 
espanhola. 
Durante todo o século III a.C., ocorreu a romanização do território da 
Península Ibérica, mas o que nos interessa aqui é o território da Hispânia. 
Esse processo se prolongou até o século I a.C. e modificou muitos aspectos, 
inclusive a língua. A Figura 1 mostra um exemplo da arquitetura romana, 
ainda presente no território onde hoje fica a Espanha.
Figura 1. Aqueduto romano em Segóvia, Castela e Leon, Espanha.
Fonte: Tatagatta/Shutterstock.com.
Ao longo de quase três séculos, nos principais centros conquistados, os 
povos que ali conviviam se estabeleceram por meio de uma negociação co-
municativa bilíngue: a língua original do povo submetido ao poder de Roma 
3A importânciado latim para a língua espanhola
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e a língua oficial de Roma — o latim. Assim, essa romanização linguística 
se deu por um processo de socialização cultural, no qual a língua latina era 
imposta pelos conquistadores romanos. Esse processo não foi uniforme: os 
povos do norte foram os mais resistentes. 
A romanização gradual fez com que o latim se transformasse em nossa 
base linguística. Essa língua passou a ser, então, usada na parte administrativa, 
legislativa, jurídica e nas ministrações religiosas, principalmente em sua va-
riedade culta, na forma escrita. Enquanto isso, nos espaços públicos, a língua 
oral usada era a variedade vulgar, trazida pelos soldados e outros servidores 
do Império Romano, como os colonos e comerciantes. Essa variedade oral 
acabaria se transformando na base para o surgimento do castelhano. Porém, 
havia muitas outras línguas nesse território.
Antes do processo de romanização na Hispânia, já existiam outras línguas 
pertencente aos povos que habitavam naquele espaço conquistado, como 
os celtas, iberos e bascos. As línguas desses e de outros povos pertencem 
ao período chamado prerromano (em espanhol). Todas as línguas desse 
período desapareceram, exceto a eusquera (língua basca), mas deixaram 
algumas palavras, como perro, peñasco, cacharro e outras terminadas em 
-arro, -orro, -asco.
O processo de romanização linguística
Romanização é, em outras palavras, tornar-se romano. Todo o território 
conquistado pelo Império Romano passou por esse processo; porém, para nós, 
o que interessa é como esse processo influenciou as mudanças linguísticas dos 
territórios ocupados pelos romanos, originando novas línguas.
Sabemos que a língua é um sistema de signos que serve de instrumento 
para a comunicação e, por ser um organismo vivo, vive em constante mudança. 
Esse estado natural da língua permitiu — e permite — atualizações e formação 
de novas palavras, novas estruturas e novos fonemas.
O período de romanização contribuiu de maneira expressiva para a evo-
lução das línguas que passaram a estar em contato. Sistemas linguísticos 
diferentes, falados por povos diferentes, com culturas diferentes passaram 
a interagir no cotidiano e, por questão de sobrevivência, influenciaram-se 
mutuamente. 
Os romanos, aos se estabelecerem no território da Hispânia, impuseram 
sua a cultura, o seu sistema político, administrativo e judiciário, e a sua língua, 
cabendo aos povos dominados adaptar-se a esse novo sistema — principalmente 
A importância do latim para a língua espanhola4
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o linguístico. Essa imposição linguística fez com que, ao passar dos anos, os 
sistemas linguísticos que coexistiam fossem reduzidos, adaptados, modificados, 
para que as pessoas pudessem negociar, trabalhar, reclamar — enfim, para 
que houvesse comunicação.
Em um primeiro momento, conviviam o latim vulgar, o latim clássico e 
as línguas pertencentes aos outros povos. O latim vulgar era falado por todo 
tipo de romano em diversos lugares, como no comércio e em ambientes mais 
familiares. Já o latim clássico era usado em cerimônias, documentos jurídicos, 
legislativos, etc. Essa era a variedade usada principalmente para escrever, 
mas era lido e falado em eventos oficiais, em saraus e momentos religiosos, 
ou seja, em ambientes mais formais.
O resultado do contato linguístico, a imposição de uma língua de prestígio e 
a necessidade de sobreviver nesse ambiente multilíngue propiciaram mudanças 
dialetais que foram surgindo de forma espontânea. Cada língua foi deixando 
de herança palavras, mudanças de articulação fonética, sistemas e estruturas, 
nutrindo assim a nova língua que começava a surgir: o romance.
A língua romance surgiu, então, de uma evolução do latim vulgar. Ela se 
originou a partir dessa tentativa de comunicação em um ambiente multilíngue 
que misturou, sobretudo, o latim vulgar às línguas dos povos dominados. Houve 
também alguma influência do latim clássico, com contribuições oriundas das 
literaturas e de documentos oficiais e religiosos, como ley (lex), orden (ordo, 
-inis), ciudad (civitas), fe ( fides), diablo (diabolus – lat. tardio), virgen (virgo, 
-inis), ángel (angelus – lat. tardio), templo (templum).
O romance foi, antes de tudo, uma língua para uso oral, sendo oriundo de 
outra língua oral (o latim vulgar), que contribuiu na organização fonética e 
lexical. Entretanto, cabia ao latim clássico a modalidade escrita e a influência 
na constituição da estrutura gramatical conhecida como SVO (sujeito–verbo–
objeto). Não podemos nos esquecer também de que grandes celebridades, já 
nascidas nesses novos territórios, ajudaram no estabelecimento do latim na 
Hispânia, como é o caso de Lucius Annaeus Sêneca, que foi um advogado, 
intelectual e escritor do Império Romano, nascido na Hispânia (na região de 
Córdoba), que deixou obras como Medeia e Édipo. A Figura 2 apresenta uma 
estátua de Sêneca, que foi erguida em sua cidade natal.
5A importância do latim para a língua espanhola
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Figura 2. Estátua em bronze de Sêneca, em Córdoba, Espanha.
Fonte: Juan Aunion/Shutterstock.com.
A língua romance: legado da romanização 
O uso do latim na Hispânia foi um processo que garantiu a coesão do povo 
com o passar do tempo. É importante perceber que esse processo foi longo — 
durou séculos — e não foi um processo forçado. O peso das circunstâncias e 
das vantagens econômicas é que levou os povos conquistados a aceitarem as 
novas leis e estruturas impostas e, consequentemente, a usar a nova língua, 
mesmo que com dificuldades.
A importância do latim para a língua espanhola6
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Essas dificuldades geraram adaptações e, com isso, novas línguas foram 
surgindo: as consideradas neolatinas ou românicas. São línguas decorrentes 
do processo de romanização dos territórios dominados pelo Império Romano. 
Estas passaram a ser percebidas e aceitas como unidades de identificação a 
partir do século V d.C., quando o Império Romano perdeu força política e 
governamental nas áreas antes ocupadas. 
Quando o Império Romano começou o seu declínio, os visigodos passa-
ram a ocupar a România. Sua maior influência linguística foi ao norte do 
território onde hoje é a Europa, dando origem ao alemão e ao inglês, por 
exemplo. Sobretudo no sul da Europa, por não serem muito influentes, os 
povos adotaram a língua dos vencidos (o latim), mas deixaram sua contri-
buição linguística nesse território, principalmente em vocábulos bélicos, 
como guerra, yelmo, guardián, espía, e também em nomes próprios, como 
Alfonso, Álvaro, Fernando.
O processo linguístico de latinização ou romanização linguística gerou 
transformações fonológicas e gramaticais distintas em diversas regiões, difi-
cultando a compreensão e criando barreiras linguísticas. É nesse momento que 
surgem as línguas chamadas de romance. Não é uma fase muito diferenciada 
do latim, mas já começava a gerar uma nova identidade para as línguas que 
surgiriam posteriormente: as neolatinas.
Toda essa história influenciou o processo que originou a língua castelhana. 
Foram séculos de transformações e mudanças: novos territórios passaram a 
novos governos, novas limitações geográficas, novas conquistas e reconstru-
ção da identidade local. Consequentemente, a língua é motriz para a criação 
da personalidade dos novos povos. Segundo Saussure (1969), a separação 
geográfica contribui, de maneira geral, para a diversidade linguística.
Todavia, todo esse processo só iria se institucionalizar depois dos primeiros 
escritos, pois, conforme Saussure (1969), a língua literária tem poder de destruir 
uma língua natural, pois é ela que normalmente contém as regras e na qual 
é pautada a organização linguística de uma comunidade. Uma vez decidido 
qual é a língua oficial, ela se impõe sobre as outras que com ela coexistem, até 
o desaparecimento da menos importante socialmente, da menos estruturadaou da menos usada.
Os primeiros escritos em romance foram encontrados nas Glosas Emilia-
nenses e Silenses, ao final do século X e princípio do XI. Alguns monges, 
ao ler um códice em latim, fizeram anotações ao lado dos escritos, a fim 
de aclarar as suas dúvidas com relação ao que liam. Essas anotações foram 
feitas na língua popularmente falada: o romance. Na Figura 3, você pode ver 
exemplos das anotações feitas nas Glosas.
7A importância do latim para a língua espanhola
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Figura 3. Glosas Emilianenses.
Fonte: [Glosas Emilianenses] [(200-?)].
A literatura foi outro fator essencial para a formação da língua castelhana. 
Um momento muito importante para a constituição dessa nova língua foram 
as poesias de Gonzalo de Berceo, no século XIII — poesias cultas, conhe-
cidas como Mester de Clerencía. Além disso, há também o legado cultural 
deixado pelo rei Alfonso X, o Sábio (século XIII), pois, antes dele, cada um 
escrevia como queria ou podia, gerando um caos ortográfico. Sua insígnia de 
rei influenciou os outros escritores.
Mester de Clerencía são escritos clérigos, cultos, de prestigiosa formação intelectual 
e religiosa. Seus escritos continham uma finalidade didática e, embora a linguagem 
usada fosse complexa e culta, possuíam alguns termos coloquiais.
A importância do latim para a língua espanhola8
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A produção literária auxiliou na unificação das variantes dialetais e na fixação 
lexical-ortográfica. Foi assim também que, com mudanças e adaptações, surgiu 
a língua castelhana. Essa língua provém do romance, bem como o francês, o 
romeno, o português, o italiano e todas as chamadas línguas neolatinas.
Língua espanhola: a filha do latim
Hoje o latim é um exemplo da ligação entre o passado e o presente. Conside-
rado por muitos como uma língua morta, em função de não ser mais falada 
por um povo, ainda mantém o seu valor e está bastante presente no dia a dia. 
Além do fator histórico que originou as línguas neolatinas, após o processo 
de romanização, o latim ainda faz parte do vocabulário usado atualmente. Um 
exemplo é o objeto no qual você anota os horários e as tarefas que realizará 
ao longo do dia: a agenda.
A palavra agenda vem do latim e é usada na sua forma conservada, mas 
nem nos damos conta disso, uma vez que ela já faz parte do nosso vocabulá-
rio cotidiano. No entanto, se você, ao ler um texto acadêmico ou um artigo 
falando sobre a teoria saussuriana da língua, encontrar a expressão a priori, 
seguramente dirá que ela está escrita em latim. Em ambos os casos, ocorre o 
que chamamos de latinismo.
Latinismo se refere a palavras ou expressões latinas que foram introduzidas 
na língua espanhola e que mantiveram a sua forma e o seu significado idên-
ticos ao que tinham no latim. Esse tipo de palavras e/ou expressões pode ser 
encontrado em todas as línguas que passaram pelo processo de romanização 
linguística, tornando-se uma língua neolatina.
Você não deve confundir latinismo com estrangeirismo. Estrangeirismos são entradas 
que procedem de línguas estrangeiras vivas, como jeans (inglês), pizza (italiano), 
croissant (francês).
Podemos observar que alguns latinismos são mais habituais do que outros, 
dependendo do propósito para o qual o termo será usado. Algumas formas são 
tão comuns e assimiladas, que não percebemos mais sua origem latina, como 
é o caso de agenda e ómnibus; outras, como currículum vitae e ultimátum, 
9A importância do latim para a língua espanhola
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preservam uma forma mais latinizada. Há também os menos habituais, mas exis-
tentes, como ad hoc (para tal fim, para isso), lapsus (erro), in albis (em branco).
O latim é a língua universal para biólogos, médicos e outros cientistas, assim como 
para advogados e juristas, porque facilita o entendimento nas pesquisas, auxiliando na 
identificação dos valores semânticos aplicados a cada termo. Por exemplo, a expressão 
latina in loco significa “no lugar” ou “no próprio lugar” e é conhecida e usada tanto por 
biólogos e médicos quanto por advogados e juristas.
Assim, para usar num texto palavras e expressões em sua forma latina, 
convém levar em consideração algumas dicas:
 � não abusar do seu uso, pois pode parecer pedante — pode ser usado 
para esclarecer um registro, seja ele formal ou informal, de acordo com 
a situação comunicativa;
 � conhecer muito bem o seu significado;
 � estar atento quanto à sua ortografia.
No que se refere especialmente à ortografia, segundo a RAE (Real Aca-
demia Española), há latinismos que não são adaptados e mantêm a sua forma 
original, como o caso de quorum; enquanto outros foram adaptados ao sistema 
ortográfico da língua espanhola, como em cuórum (hispanização da palavra 
latina quorum). Dessa maneira, a RAE apresenta uma série de normativas a 
seguir, por exemplo, sempre que se optar pela forma não adaptada, deve-se 
fazer algum tipo de destaque, seja itálico ou entre aspas. Já para as formas 
adaptadas, é preciso estar atento à acentuação, que nesse caso segue a regra 
ortográfica, como vemos em cuórum, currículum, ultimátum.
Para finalizar, você encontra a seguir uma lista de 10 expressões em latim. 
Aproveite para testar a sua aproximação com o latim e veja se essas expressões 
são mais ou menos habituais para você:
 � Ad referendum: sujeto a aprobación;
 � Agnus Dei: cordero de Dios;
 � Carpe diem: aprovecha cada día, no te fíes del mañana;
 � Data venia: dado el permiso;
A importância do latim para a língua espanhola10
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1. O que é o processo de romanização?
a) Romanização foi a imposição 
cultural do modo de vida dos 
romanos, que aconteceu do 
século V até o século XIII.
b) Romanização foi o processo 
histórico que nos conta 
sobre a vitória dos romanos 
em toda a Europa.
c) Romanização foi o processo 
de transformação cultural 
e linguística que aconteceu 
nos territórios conquistados 
pelo Império Romano.
d) Romanização foi o processo 
pelo qual os romanos frearam as 
invasões bárbaras que sofreram 
nos territórios conquistados.
e) Romanização foi o processo 
de invasões romanas que 
acarretou, para os povos 
indígenas, a perda de suas 
casas, seus bens e direitos.
2. Como ocorreu o processo de 
romanização linguística? 
a) Foi um processo consensual, 
marcado por trocas simbólicas 
e linguísticas entre a língua 
latina e as outras línguas.
b) Foi um processo lento, gradual, 
bilíngue, no qual a língua 
latina foi se impondo sobre 
as línguas autóctones, dando 
lugar às línguas romances.
c) Foi, sem exceção, um processo 
bruto, com muita violência e de 
 � Deficit/Déficit: saldo negativo;
 � Dura lex, sed lex: dura ley, pero es ley;
 � Fiat lux: que se haga luz;
 � Vox populi, vox Dei: la voz del pueblo, voz de Dios;
 � Paquiderme: piel muy gruesa – elefante;
 � Homo Sapiens: hombre sabio.
Veja também algumas expressões colhidas do filme Harry Potter (GERMANO, 2017, 
documento on-line), no qual o latim tem um papel de destaque, pois todos os feitiços 
são pronunciados nessa língua. 
Obliviate – do lat. oblivio, esquecer: feitiço que apaga a memória.
Lumos – do lat. lumen, luz: feitiço que acende uma luz na varinha.
Expecto Patronum – do lat. expecto, penetrar/desejar e patronum, patrono, defensor: 
feitiço que emana boas energias e que protege.
11A importância do latim para a língua espanhola
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imposição linguística da língua 
latina sobre as outras línguas.
d) Foi um processo conflituoso, no 
qual romanos e outros povos 
lutaram para manter vivos os 
seus sistemas linguísticos.
e) Foi um processo lento e 
consensual, no qual não 
houve grandes mudanças 
linguísticas nas línguas dos 
povos não romanos.
3. Antes de se tornar língua 
espanhola, qual a língua que 
surgiu a partir do convívio do 
latim vulgar, do latim clássico e 
de outras línguas autóctones na 
região central da Hispânia? E que 
mudanças ocorreram?a) A língua oriunda desse processo 
bilíngue é o romance. Do latim 
vulgar, vieram novas palavras; 
já do latim clássico, veio o 
sistema gramatical SVO.
b) A língua oriunda desse processo 
bilíngue é o romano. Do 
latim vulgar, vieram aportes 
linguísticos para a fonética e o 
léxico; já do latim clássico, veio 
o sistema gramatical SVO.
c) A língua oriunda desse processo 
bilíngue é o castelhano. 
Do latim vulgar, vieram 
aportes linguísticos para a 
fonética e o léxico; já do latim 
clássico, vieram palavras do 
chamado latim tardio.
d) A língua oriunda desse processo 
bilíngue é o romance. Do 
latim vulgar, vieram aportes 
linguísticos para a fonética e o 
léxico; já do latim clássico, veio 
o sistema gramatical SVO.
e) A língua oriunda desse processo 
bilíngue é o romano. Do latim 
vulgar, vieram novas palavras; já 
do latim clássico, vieram palavras 
do chamado latim tardio.
4. O que favoreceu a passagem 
do romance para o espanhol 
e a fixação e consolidação 
dessa nova língua? 
a) O surgimento de documentos 
importantes, escritos por Sêneca.
b) O decreto do rei Alfonso X, 
o Sábio.
c) As Glosas Emilianenses e Silenses, 
assim como as obras Sêneca.
d) As Glosas Emilianenses e Silenses, 
por meio de seus manuscritos.
e) As Glosas Emilianenses e 
Silenses, assim como as obras 
de Alfonso X, o Sábio.
5. Quais são as línguas atuais que 
provêm de línguas romances? 
Marque a opção que contenha todas 
as respostas corretas. 
a) Português, italiano, 
castelhano e romeno.
b) Português, francês, 
árabe e chinês.
c) Francês, catalão, inglês e alemão.
d) Árabe, francês, inglês 
e português.
e) Celta, catalão, galego 
e castelhano.
A importância do latim para a língua espanhola12
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GERMANO, F. O que significam, em latim, os feitiços de Harry Potter. Superinteressante, 
jun. 2017. Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/o-que-significam-em-
-latim-os-feiticos-de-harry-potter/>. Acesso em: 02 fev. 2017.
[Glosas Emilianenses]. [(200-?)]. Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-
-gkH6SQCjw7Y/T-ASZsJN6aI/AAAAAAAAFi4/Cie-5BK8Ws0/s1600/glosasemilianenses.
jpg>. Acesso em: 02 fev. 2018.
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1969.
Leituras recomendadas
ALONSO GARCIA, A. Castellano, español, idioma nacional: historia espiritual de tres 
nombres. Sevilla: Athenaica, 2016.
ALZUETA DE BARTABURU, M. E. ¿El español de España o el español de América?. 
In: SEMINARIO DE DIFICULTADES ESPECÍFICAS DE LA ENSEÑANZA DEL ESPAÑOL E 
LUSOHABLANTES. 9., 2001. Anais… São Paulo, 2002.
ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA. Términos linguísticos. 2017. 
Disponível em: <http://www.asale.org/diccionario-panhispanico-de-dudas/terminos-
-linguisticos>. Acesso em: 02 fev. 2017.CARDOSO, Z. de A. Iniciação ao latim. São 
Paulo: Ática, 2002.
FERNANDÉZ JAÉN, J. El latín en hispânia: la romanización de la Península Ibérica, el 
latín vulgar, particularidades del latín hispánico. [200-?]. Disponível em: <https://goo.
gl/UDbJxe>. Acesso em: 31 jan. 2018.
GARCÍA MOUTON, P. (Coord.). Atlas lingüístico de la península ibérica. Madrid: CSIC, 2016.
ÍÑIGO FERNÁNDEZ, L. E. Breve historia de España I: las raíces. Madrid: Nowtilus, 2010.
PHARIES, D. A. Breve historia de la lengua española. 2. ed. Chicago: The University of 
Chicago Press, 2015.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario panhispanico de dudas. 2005. Disponível 
em: <http://lema.rae.es/dpd/?key=espa%C3%B1ol+o+castellano>. Acesso em: 02 
fev. 2018.
13A importância do latim para a língua espanhola
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DICA DO PROFESSOR
O processo de romanização teve enorme importância para a formação da língua espanhola. Veja, 
na Dica do Professor, algumas mudanças linguísticas que ocorreram durante este processo de 
misturas das línguas autóctones e do latim. Confira.
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EXERCÍCIOS
1) O que é o processo de romanização?
A) Romanização é a imposição cultural do modo de vida dos romanos que aconteceu no 
século V até o século XIII.
B) Romanização é o processo histórico que nos conta sobre a vitória dos romanos sobre toda 
a Europa.
C) Romanização é o processo de transformação cultural e linguística que acontece nos 
territórios conquistados pelo Império Romano.
D) Romanização foi o processo pelo qual os romanos frearam as invasões bárbaras que eles 
sofreram nos territórios conquistados.
E) Romanização foi o processo de invansões romanas que acarretou para os povos indígenas 
na perda de suas casas, bens e direitos.
2) Como ocorreu o processo de romanização linguística?
Foi um processo consensual marcado por trocas simbólicas e linguísticas entre a língua A) 
latina e as outras línguas.
B) Foi um processo lento, gradual, bilíngue, no qual a língua latina foi se impondo sobre as 
línguas autóctones, dando lugar às línguas romances.
C) Foi, sem excessão, um processo bruto, com muita violência e de imposição linguística da 
língua latina sobre as outras línguas.
D) Foi um processo conflituoso onde romanos e outros povos lutaram para manter vivo seus 
sistemas linguísticos.
E) Foi um processo lento e consensual onde não existiram grandes mudanças linguísticas nas 
línguas dos povos não romanos.
3) Antes de se tornar língua espanhola, qual a língua surgida a partir do convívio do 
latim vulgar, latim clássico e outras línguas autóctones na região central da 
Hispânia? E que mudanças ocorreram?
A) A língua oriunda deste processo bilíngue é o romance. Do latim vulgar vieram novas 
palavras, já do latim clássico o sistema gramatical sujeito-verbo-objeto (SVO).
B) A língua oriunda deste processo bilíngue é o romano. Do latim vulgar vieram aportes 
linguísticos para a fonética e o léxico, já do latim clássico o sistema gramatical sujeito-
verbo-objeto (SVO).
C) A língua oriunda deste processo bilíngue é o castelhano. Do latim vulgar vieram aportes 
linguísticos para a fonética e o léxico, já do latim clássico palavras do chamado latim 
tardio.
A língua oriunda deste processo bilíngue é o romance. Do latim vulgar vieram aportes 
linguísticos para a fonética e o léxico, já do latim clássico o sistema gramatical sujeito-
D) 
verbo-objeto (SVO).
E) A língua oriunda deste processo bilíngue é o romano. Do latim vulgar vieram novas 
palavras, já do latim clássico palavras do chamado latim tardio.
4) O que favoreceu a passagem do romance para o espanhol e a fixação e consolidação 
desta nova língua?
A) O surgimento de documentos importantes escritos por Sêneca favoreceu a passagem do 
romance para o espanhol, auxiliando na formação, fixação e consolidação desta nova 
língua.
B) O decreto do rei Alfonso 10, o sábio, auxiliou na formação, fixação e consolidação desta 
nova língua.
C) As glosas Emilianenses e Silenses, assim como as obras Sêneca, alavancaram a formação, 
fixação e consolidação desta nova língua.
D) As glosas Emilianenses e Silenses, por meio de seus manuscritos, favoreceram a passagem 
do romance para o espanhol, auxiliando na formação, fixação e consolidação desta nova 
língua.
E) As glosas Emilianenses e Silenses, assim como as obras de Alfonso 10, o sábio, auxiliaram 
na formação, fixação e consolidação da língua espanhola.
5) Quais são as línguas atuais que provém de línguas romances? Marque a opção que 
contenha todas as respostas corretas.
A) Português, italiano, castelhano e romeno.
B) Português, francês, árabe e chinês.
C) Francês, catalão, inglês e alemão.
D) Árabe, francês, inglês e português.
E) Celta, catalão, galego e castelhano.
NA PRÁTICA
Há um ditado que diz que Todos os caminhos levam a Roma. Pensando que o processo de 
expansão territorial do Império Romano foi grande, alcançando muitos lugares da Europa,parte 
da África e do Oriente Médio, é possível compreender esse ditado. Porém, para se chegar a 
Roma, como os caminhos eram longos e não havia GPS, o negócio era perguntar, pois, Quem 
tem boca vai a Roma, mas para isso, era necessário falar o idioma romano: o latim. 
 
É claro, que não foi só para isto que as pessoas aprenderam a usar o latim: ele era muito 
necessário na comunicação diária nos locais conquistados pelo Império Romano. E, saber latim, 
dava ao seu falante status de cidação romano. 
 
Como sabemos, a importância do Império Romano fez com que sua cultura e língua fossem 
difundidas grandemente por vários povos, romanizando-os. Este fato, ajudou no processo de 
formação da língua espanhola, a ponto que hoje, 70% da formação da língua espanhola provem 
do latim. 
 
 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Leia o artigo El latín en Hispania: la romanización de la Península Ibérica. El latín vulgar. 
Particularidades del latín hispánico, que trata sobre a romanização linguística da língua 
espanhola.
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Leia o artigo Historia política del español: la creación de una lengua, que aborda a história 
política do surgimento e conformação da língua espanhola.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Acesse o site a seguir para descobrir a diferença entre espanhol e castelhano.
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Assista ao vídeo Lenguas de España, que trata sobre as várias línguas que convivem hoje 
na Espanha.
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E se você quiser consultar o significado e a origem de algumas palavras em espanhol pode 
consultar o site do Diccionario de Lengua Española de la Real Academia:
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