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VITAMINA A

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VITAMINA A (RETINOL) 
A função fisiológica mais conhecida dessa vitamina é na parte visual, participando do grupo 
prostético das opsinas, proteínas sensíveis à luz na retina, sendo cegueira noturna um dos 
primeiros sintomas de sua deficiência. 
A vitamina A inicia o impulso nervoso, age como carreador de resíduos monosil, na síntese 
de algumas glicoproteínas, na produção de muco e resistência às infecções mediada pela ação 
moduladora da resposta imune. Age também como reguladora e moduladora do crescimento e da 
diferenciação celular. A sua deficiência é um grande problema de saúde pública em países em 
desenvolvimento, ficando atrás somente do ferro. 
 
XEROFTALMIA 
Animais experimentais deficientes em vitamina A 
apresentam falha de crescimento, os adultos ficam cegos 
e estéreis, com degeneração testicular em machos e 
queratinização do epitélio do útero em fêmeas. Apesar das 
fêmeas poderem conceber, a formação da placenta é 
prejudicada e os fetos são reabsorvidos ou morrem ao 
nascer. O epitélio é hiperplásico e queratinizado, havendo prejuízo da imunidade celular. 
Com a progressão da deficiência, ocorre a inabilidade de enxergar no escuro, seguida de 
xerose conjuntival (superfície conjuntival perde o brilho e a transparência). Nas áreas onde a 
xerose é mais intensa, formam-se as manchas de Bitot, depósito de material espumoso, resultante 
do acúmulo de células epiteliais descamadas, fosfolipídios e bacilos saprófitas. 
 
 
 
O declínio na produção 
de muco causa 
metaplasia escamosa e 
queratinização das 
células epiteliais da 
conjuntiva, provocando o 
ressecamento, 
enrugamento e 
espessamento da 
córnea (xeroftalmia). 
Progressivamente há a 
queratinização da 
córnea, condição ainda reversível mesmo que possa apresentar cicatrizes residuais. O próximo 
estágio é a ulceração da córnea em decorrência do aumento da ação proteolítica, causando 
cegueira irreversível. 
Vitamina A é um termo genérico 
que se aplica corretamente apenas 
para os retinoides que tem 
estrutura cíclica da beta-ionona: 
retinol todo-trans, retinal, éster 
de retinila e o ácido retinóico. 
 
MANCHAS DE BITOT XEROSE CONJUNTIVA 
XEROSE/ ÚLCERA DA CÓRNEA ULCERAÇÃO DA CÓRNEA 
 
CONTROLE DA DEFICIÊNCIA 
Quatro tipos de programas de prevenção para crianças menores de 5 anos: 
▪ Dose única de 60.000 µg de acetato ou palmitato de retinol, em óleo ou como 
comprimidos dispersíveis em água, pode ser administrada via oral ou intravenosa e 
é repetida em intervalos de 4 a 6 meses. Metade da dose é dada para crianças 
menores de 1 ano. Cerca da metade absorvida e retida no organismo. Essa dose pode 
provocar sinais transientes de intoxicação, afetando de 0,7 a 2,5% das crianças; 
▪ Medidas de longa duração. Deve-se encorajar o consumo de vegetais verdes 
folhosos e frutas e vegetais amarelo-alaranjados. Porem, a absorção e a utilização 
do caroteno de folhas verdes são relativamente baixas. 
▪ Enriquecimento de alimentos. A vitamina A pode ser adicionada a uma variedade de 
alimentos, mas, do ponto de vista de saúde pública, alimentos enriquecidos precisam 
ser cuidadosamente direcionados para grupos vulneráveis da população. 
▪ Encorajamento para a horticultura. A produção doméstica de frutos ricos em 
carotenos alcalinos aumentará também a ingestão de outros nutrientes. 
 
EAR: necessidade média 
estimada. RDA: ingestão dietética recomendada. UL: limite superior tolerável da ingestão. 
 
FONTES DE VITAMINA A 
Alimentos que fornecem vitamina A pré-formada na forma ativa são os de origem animal, 
as fontes mais ricas são: fígado, leite e derivados, e ovos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os de origem vegetal contêm 
precursores dessa vitamina, que 
são os carotenoides, 
particularmente o β-caroteno, com 
atividade pró-vitamínica A de 100%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ER: equivalentes de retinol 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COZZOLINO, Silvia M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª edição. São Paulo: Manole, 2016.

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