resenha do filme intocaveis

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O Filme francês intocáveis, o qual foi inspirado em fatos reais e acontece na cidade de Paris onde um tetraplégico que após sofrer um acidente e ficar preso a uma cadeira de rodas, o aristocrata perdeu completamente todos os movimentos do pescoço para baixo e precisa de uma pessoa que o ajude até mesmo com as tarefas mais simples do cotidiano, como comer e tomar banho. Philipp procura alguém que possa trabalhar como seu cuidador, quando surge um candidato morador da periferia que saiu recentemente da prisão após uma acusação de furto, Driss é um malandro que candidata-se a vaga de enfermeiro particular para receber um seguro do governo e sustentar a família, porém é dono de uma grande auto estima e alegria, esse comportamento contrasta com os demais pretendentes que observavam apenas a limitação do paciente na cadeira de rodas. 
 Cansado de contratar sempre profissionais com experiência, mas com quem nunca se dava bem e que o tratavam com pena, o milionário resolve quebrar o protocolo e fazer uma experiência de um mês com Driss, contrariando sua assistente e todos os empregados de sua mansão, que temem até mesmo pela sua segurança.
Assim, tem início uma amizade muito improvável. Driss é bastante desajeitado no início, mas aos poucos aprende a função. Philippe, por sua vez, começa a se afeiçoar ao rapaz, principalmente porque, ao contrário dos demais auxiliares que já teve, este não o trata como um pobre coitado. Muitas vezes, o rapaz chega até mesmo a esquecer da deficiência de Philippe. Ao decorrer da história observa-se uma construção de ensinamentos para ambos os personagens, uma vez que Philippe era um aristocrata, com limitações físicas e mentais, visto que tinha dinheiro, status, porém não tinha o principal, a felicidade. Ele vivia em um mundo fechado de sofrimento, com baixa estima ecom auto-piedade e falsas amizades
As diferenças entre os dois homens eram enormes, entretanto algumas semelhanças começam a surgir, como a paixão de ambos pela música. Eles começam a trocar experiências.
 A verdadeira amizade surge após a chegada de Driss a casa, vendo que o comportamento extravagante do cuidador começou a conquistá-lo, apesar do descuido com ou seja, o esquecimento das limitações do paciente, já que eles corriam com a cadeira de rodas, pulavam de pára-quedas, fumavam e entre outros. Porém, foi essas aventuras que fizeram Philippe voltar a amar, a viver e a ser feliz.
A partir da convivência de Driss e Philippe, foi possível notar que a verdadeira aprendizagem da vida ocorre através do bom relacionamento social, e não por meio dos estudos e da intelectualidade Perto de Driss, Philippe, que vivia de mau humor, começa a se soltar e a rir mais. Já Driss é apresentado ao mundo da alta sociedade e, mais do que um simples funcionário, torna-se confidente e amigo de Philippe.
Ao longo da história é mostrado como os personagens de mundos sociais totalmente opostos se complementam, sendo um com deficiência física e o outro com a deficiência social. Ao longo da comédia, são exploradas diversas piadas de origem política, sexual, religiosa, acarretando muitas vezes críticas de preconceito. No entanto, tais piadas não possuem intenção de ofender, por isso, o foco no filme deve ser centrado nos conceitos morais, éticos, humanitários e na reflexão passada pelos personagens extremamente opostos, porém próximos. Podendo ser recomendado para adultos e jovens, de qualquer etnia e religião.
Conclui -se que ao longo da trama foi possível observar que o ser humano precisa de atenção e acolhimento, visto que Dress doou-se a Philippe, dedicando-se a mostrar a essência da vida e as pequenas coisas que fazem a diferença, como o sorriso. O cuidador não êxitou em ajudar e cuidar com carinho do paciente, ele teve paciência e otimismo diante das dificuldades do aristocrata. Em nenhum momento disse que o paciente não era capaz de fazer alguma atividade, o que se notou foi confiança e a perseverança de que Philippe viveria de maneira autônoma, uma vez que ele era inteligente e buscava a independência.
Biografias : dirigido por Eric Toledano e Olivier Nakache, com François Cluzet, Omar Sy, Anne Le Ny, Audrey Fleurot, François Caron, Thomas Soliveres.