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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Patologia da Nutrição e Dietoterapia

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GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE MAURICIO DE NASSAU
CURSO NUTRIÇÃO
DISCIPLINA PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA
NOME DO PROFESSOR EXECUTOR CAMILA CHAGAS
NOME DO TUTOR PALOMA TRAVASSO DE Q. C. WANDERLEY
NOME DO ALUNO MICHELE JANAINE PEREIRA PRADO
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – AOL 5
Quais são os principais fatores a se considerar na indicação e na contraindicação da terapia nutricional enteral?
A terapia nutricional enteral é a administração de nutrientes pelo trato gastrintestinal (TGI) utilizando sondas.
A indicação é feita para pacientes que apresente gastrintestinal funcionante e não podem ingerir por via oral.
Pacientes com anorexia prolongada, desnutrição (proteica – energética grave), coma ou sensório deprimido, falência hepática, inabilidade de alimentação oral decorrente de traumas na cabeça ou no pescoço, doenças criticas que causam estresse metabólico, preparo para cirurgias intestinal em pacientes críticos ou desnutridos, fechamento das fístulas enterocutâneas e adaptação do intestino delgado após ressecção intestinal maciça ou em doenças que podem causar má absorção.
Não é indicado:  Obstrução mecânica do TGI, disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal, vômitos e diarreia grave, refluxo gastroesofágico intenso, instabilidade hemodinâmica, fístulas êntero-cutâneas de alto débito, hemorragia gastrintestinal severa, enterocolite severa, pancreatite aguda grave, doença terminal.
Quais seriam as suas estratégias para garantir que não haja diferença entre o volume energético prescrito na conduta nutricional e o volume administrado na prática?
Pausas para a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos foi o principal motivo citado para a interrupção da dieta e poderia contribuir para essa diferença encontrada (ASSIS et al., 2010).
É necessário conscientizar sobre a importância do volume administrado na prática para a melhora do paciente, adotando medidas de padronização, avaliação periódica e maior integração dos profissionais envolvidos.
Qual é a relação entre a introdução da terapia nutricional enteral com a ocorrência de síndrome da realimentação? Como proceder para evitar essa complicação?
A síndrome de realimentação caracteriza-se por alterações neurológicas, sintomas respiratórios, arritmias e falência cardíacas, poucos dias após a realimentação. Ocorre em consequência do suporte nutricional (oral, enteral ou parenteral) em pacientes severamente desnutridos
Geralmente ocorre na realimentação após jejum superior a 07 ( sete ) dias em associação a condições diversas, como deficiências nutricionais prévias, período pré-operatório de cirurgia de grande porte, diabetes mellitus descompensado, quimioterapia nutrição parenteral sem adequada administração de vitaminas ou minerais, administração de aporte energético excessivo e, ainda, na falta de monitoramento e reposição adequada de eletrólitos(PUCCI, ND)
É importante estar atento ao aparecimento da síndrome de realimentação quando se inicia a terapia nutricional num paciente subnutrido. O aporte energético e de proteína e a restauração do volume circulatório devem ser instituídos lentamente, e os eletrólitos, sobretudo o fósforo, o potássio e o magnésio, devem ser monitorados à procura de anormalidades, particularmente durante a primeira semana (VIANAet al., 2012) 
Deve-se utilizar estratégias para evitar como: dosar sódio, potássio, magnésio, fósforo e cálcio antes de iniciar a terapia nutricional e manter o monitoramento até atingir a meta de macronutrientes, normalizar alterações eletrolíticas, se fósforo <1mg/dL, magnésio <1mg/dL, potássio <2,5mEq/L, iniciar suplementação venosa de vitaminas oligoelementos antes de começar a TN e manter até atingir o 7º dia, manter a hidratação do paciente adequada, mas ter cuidado com a retenção de sódio e água, iniciar a TN com 10kcal/kg de peso/dia e aumentar em média 5kcal/kg de peso/dia até atingir a meta de macronutrientes, monitorar balanço hídrico, peso corporal e sinais/sintomas de insuficiência cardíaca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASSIS, M. C. S. et al. Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos. Revista Brasileira Terapia Intensiva, [S.I.], v. 22, n. 4, p.346-350, 2010.
PUCCI, N.D.; FONTES, B.; POGGETTI, R.S. Avaliação de um esquema de realimentação utilizado após 43 dias de jejum voluntário.Rev. Nutr., v. 21, n. 5, p. 503-512, 2008
VIANA, L.A.; BURGOS, M.G.P.A.; SILVA, R.A. Refeeding syndrome: clinical and nutritional relevance. Arq Bras Cir Dig, v. 25, n. 1, p. 56-59, 2012.
SCHIEFERDECKER, M. E. M. Estado nutricional de pacientes em terapia nutricional enteral e a relação das necessidades energéticas com o valor energético total prescrito e recebido. 2005. 104 f. Dissertação (Mestrado) - Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.

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