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202033_214015_Caderno de Práticas Nutrição Clínica e Dietoterápica 2020

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Caderno Didático 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nutrição Clínica 
e Dietoterápica 
Esse material apresenta os roteiros de 
aulas prática ou atividades práticas 
referentes a disciplina Nutrição Clínica 
e Dietoterápica do Curso Bacharelado 
em Nutrição da FAMINAS-BH. 
Professora: Adriana Márcia 
Silveira 
2 
 
 
Sumário 
 
Prática 1: TERAPIA NUTRICIONAL – NE e NP ................................................................................3 
Prática 2: DOENÇAS HIPOFISÁRIAS PARTE I ..................................................................................5 
Prática 3: DOENÇAS HIPOFISÁRIAS PARTE II .................................................................................7 
Prática 4: DOENÇAS PULMONARES...............................................................................................8 
Prática 5: SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA .......................................................11 
Prática 6: DOENÇAS NEOPLÁSICAS..............................................................................................14 
Prática 7: DOENÇAS RENAIS........................................................................................................16 
Prática 8: DOENÇAS PANCRETÁTICAS.........................................................................................19 
Prática 9: PACIENTE CRÍTICO – QUEIMADOS...............................................................................21 
Prática 10: PACIENTE CRÍTICO – TRAUMAS.................................................................................24 
Prática 11: DOENÇAS NEUROPSÍQUICAS.....................................................................................25 
Prática 12: ERROS INATOS DO METABOLISMO...........................................................................26 
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS ............................................................................................27 
SIGLAS UTILIZADAS NA ANAMNESE ...........................................................................................33 
SITES DE TABELAS DE ALIMENTOS ..............................................................................................35 
LINKS INTERESSANTES ................................................................................................................35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
PRÁTICA 1: TERAPIA NUTRICIONAL – NE e NP 
Introdução 
A terapia nutricional é pode ser utilizada em ambiente hospitalar, ambulatorial ou 
domiciliar, visando manter ou recuperar o estado nutricional do indivíduo com alguma 
patologia. 
Objetivo 
Responder às perguntas propostas sobre terapia nutricional enteral e parenteral. 
Material 
 Tabela de composição química dos alimentos 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
 
Esta aula prática consiste em responder às questões propostas de terapia nutricional. 
Esta aula prática deverá ser feita no caderno. 2 aulas práticas. 
 
Questionário Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
1. Conhecendo o ambiente hospitalar no qual o paciente é submetido, descreva fatores 
que podem levar o paciente a um quadro de risco nutricional ou mesmo de 
desnutrição. 
2. Como pode ser diagnosticado um paciente que necessita de acompanhamento 
nutricional dentro do ambiente hospitalar? 
3. Descreva o conceito de Terapia Nutricional (TN) conforme definição da ANVISA. 
4. Quais são as possíveis vias para a TN? 
5. Um paciente internado há 6 dias apresentou redução na ingestão alimentar. Após 
cálculo do consumo em 24hs foi observado que o mesmo ingeriu 70% das suas 
necessidades nutricionais. Qual deveria ser a primeira conduta nutricional nesse caso? 
6. Por que é importante a aplicação da TN em um ambiente hospitalar? 
7. Defina Terapia Nutricional enteral (TNE). Cite e explique os possíveis posicionamentos 
para a TNE. 
8. Quais as indicações para a TNE? 
9. Quais as contraindicações para a TNE? 
10. No que consiste uma equipe multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN)? Qual o 
papel do nutricionista nessa equipe? 
11. Diferencie as técnicas de administração da TNE. 
12. O que significa o indivíduo receber a NE em sistema fechado? Quais as vantagens 
desse método? 
13. Diferencie as dietas enterais quanto ao grau de hidrólise. 
4 
 
14. O paciente em TNE pode apresentar várias complicações. Diferencie (conceito e 
exemplo) as complicações gastrointestinais, mecânicas e metabólicas que podem 
ocorrer no paciente em TNE. 
15. Como é possível diferenciar as dietas enterais por sua densidade calórica? Cite e 
explique. 
16. Como é possível diferenciar as dietas enterais por seu aporte proteico? Cite e explique. 
17. No que consiste osmolalidade e osmolaridade? Como as dietas podem ser classificadas 
quanto a esses critérios? 
18. Descreva todos os nutrientes condicionalmente essenciais e em quais situações clínicas 
se tornam essenciais. 
19. Defina nutrição parenteral (NP), suas indicações e contraindicações. 
20. Cite e explique as possíveis vias de acesso da NP e suas complicações específicas. 
21. Suponha que um paciente esteja em uso de dieta enteral padrão (1,15kcal/mL e 
46g/PTN/L), correndo em BIC a 80mL/h. Considere 20hs de infusão total da dieta. Qual 
o aporte calórico e proteico que esse paciente estará recebendo? 
22. Considere que o paciente da questão anterior tenha 75kg e esteja utilizando TNE como 
via exclusiva. A EMTN propôs para esse paciente um aporte calórico e proteico de 
30kcal/kg e 1,2g/kg, respectivamente. Verifique quais ajustes deverão ser feitos para 
que a dieta proposta na questão 21 supra suas necessidades. 
23. Faça adequação da mesma dieta para uma paciente, sexo feminino, 65 anos, com NC e 
NP de 27kcal/kg e 0,8g/kg/dia. 
24. Analise a seguinte composição de uma nutrição parenteral central (NPC) prescrita a 
um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público: 
• Solução de aa 12%: 720mL 
 Solução de Glicose 50%: 900mL 
 Solução de Lipídios 20%: 280mL 
 Oligoelementos: 2mL 
 Polivitamínico A + B: 5mL 
 Cloreto de Potássio 19,1%: 10mL 
 Cloreto de Sódio 20%: 20mL 
 Fosfato de Potássio: 4mL 
 Sulfato de Mg 10%: 10mL 
 Gluconato de cálcio 10%: 10mL 
Volume Total: 1961mL 
 
Suponha que esta fórmula seja administrada ao paciente que encontra-se com quadro 
de vômitos intercorrentes, sendo por isso suspenso a administração da nutrição 
enteral (NE) e substituída por nutrição parenteral total (NPT), pelo acesso central. O 
tempo de administração da NP nesta UTI é de 22hs. Responda às seguintes questões: 
 
a) Qual o valor calórico total que esse paciente irá receber pela prescrição da parenteral? 
Mantenha os cálculos na prova. 
 
b) Qual deverá ser a velocidade de infusão para que no final do dia o paciente receba 
todo conteúdo prescrito? 
 
5 
 
25. Analise a seguinte composição de uma nutrição parenteral periférica (NPP) prescrita a 
um paciente internado na enfermaira de um hospital: 
• Solução de aa 8%: 480mL 
 Solução de Glicose 20%: 830mL 
 Solução de Lipídios 10%: 280mL 
 Oligoelementos: 3mL 
 Polivitamínico A + B: 6mL 
 Cloreto de Potássio 19,1%: 14mL 
 Cloreto de Sódio 20%: 20mL 
 Fosfato de Potássio: 4mL 
 Sulfato de Mg 10%: 12mL 
 Gluconato de cálcio 10%: 13mL 
Volume Total: 1662mL 
 
Suponha que esta fórmula de NPP seja administrada complementar à nutrição enteral 
do paciente, para atingir suas necessidades nutricionais totais. O tempo de 
administração da NPP é de 22hs. Responda às seguintes questões: 
 
a) Qual o valor calórico total que esse paciente irá receber pela prescrição da 
parenteral? Mantenha os cálculos na prova. 
 
b) Qual deverá ser a velocidade de infusão para que no final do dia o paciente receba 
todo conteúdo prescrito? 
 
c) Quais as complicações mais comuns podem ocorrer nesse paciente devido à 
administração da NPP? 
 
PRÁTICA 2 – DOENÇASHIPOFISÁRIAS – PARTE I 
 
Introdução 
 
Analisar os casos clínicos abaixo e responder às perguntas respectivas. 
Objetivo 
 
Aplicar os conhecimentos obtidos em sala de aula, através da elaboração dos casos clínicos. 
Material 
 Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
 
6 
 
Exercícios a serem realizados na aula prática, após término da matéria teórica ministrada em 
sala de aula. 2 aulas práticas. 
Caso Clínico I 
 
H.L.S., sexo masculino, 21 anos, 71kg e 1,51m de altura, foi encaminhado ao serviço médico, 
pois estava crescendo bem abaixo da média para os outros adolescentes da sua idade. 
Começou a desenvolver adiposidade em troncos, além de ter mãos e pés pequenos. 
Sobre o caso, responda: 
a) Qual a provável patologia deste paciente? 
b) Que hormônio está alterado nesse caso? 
c) Qual aminoácido deverá ser consumido em maior quantidade? Justifique. 
d) Como deverá ser a dietoterapia desse paciente, quanto à calorias e macronutrientes? 
Descreva com relação à quantidade e qualidade, considerando o peso atual do 
paciente. 
Caso Clínico II 
 
L.A.M.S., 33 anos, sexo feminino, procurou serviço médico com queixas de tremores nas mãos, 
nervosismo intenso, perda de peso considerável, diarreia e vômitos frequentes. Nos exames 
realizados observou-se: aumento nos níveis séricos de T3 e T4, além de diminuição nos níveis 
de TSH. Notou-se também hipoproteinemia e exoftalmia. Dados antropométricos: peso atual = 
56kg; Estatura = 1,68m; peso habitual = 63kg (há 5 meses). Sobre o caso, responda: 
a) Qual a provável patologia desse paciente? Explique sua fisiopatologia. 
b) Cite três alimentos estimulantes que devem ser evitados. Justifique porque esses 
alimentos não devem ser consumidos. 
c) Por que a paciente apresentou diarreia? Cite 2 alimentos que podem ser úteis para 
melhorar esse quadro. 
d) Faça o cálculo das necessidades calóricas e proteicas para essa paciente. Por que é 
necessário esse ajuste calórico? Como é realizado? 
e) Como deve ser a dieta dessa paciente, com relação aos macronutrientes 
(percentual e gramagem). 
f) Suponha que L.A.M.S. tenha que iniciar com dieta enteral exclusiva durante 10 
dias, sendo feita a opção de SNE em posição gástrica. A dieta padrão recomendada 
tem densidade calórica de 1,12kcal/mL, com 40g de PTN por litro. Qual a 
quantidade prescrita para que atenda suas necessidades calóricas e proteicas? 
Considere infusão será intermitente gravitacional, em 6 horários. 
 
Caso Clínico III 
F.D.S., 38 anos, sexo masculino, observou alterações corporais como crescimento exagerado 
de pelos no rosto e no braço, estrias abdominais e aumento exagerado no peso nos últimos 4 
meses. Relatou ter peso habitual de 88kg e estatura de 1,76m. Procurou o médico na unidade 
básica de saúde onde foi constatado quadro de hipertensão arterial (165 X 95 mmHg) e peso 
atual de 96kg. Exames bioquímicos foram solicitados e os médicos constataram aumento nos 
níveis séricos de corticotrofina. Analisando o caso clínico descrito acima, responda: 
a) Qual a provável patologia em questão? Descreva sua fisiopatologia. 
b) Qual o estado nutricional deste paciente? Por que pode haver aumento ponderal 
nesses casos? 
7 
 
c) Explique cada uma das alterações observadas no paciente, de acordo com as 
alterações hormonais observadas nesta doença. 
d) O que deve ser feito com a alimentação do paciente caso ocorra candidíase oral? 
e) Qual a dietoterapia mais adequada para este paciente? Descreva com relação a 
calorias, macronutrientes (gramas e percentual) e orientações de forma geral. 
 
Exercício de comparação das doenças hipofisárias 
 
Faça um quadro comparativo das doenças da adenohipófise, explicando a função de cada 
um dos hormônios no organismo, as doenças do excesso e de carência hormonal com 
respectivas alterações no quadro clínico do paciente e o resumo dos principais aspectos 
dietoterápicos a serem observados. 
Referencias bibliográficas 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: 
Roca. 2010. 
2. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
3. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição 
moderna na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
6. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2017. 
PRÁTICA 3: DOENÇAS HIPOFISÁRIAS – PARTE II 
 
Introdução 
 
Analisar o caso clínico e elaborar um planejamento dietético adequado. 
Objetivo 
 
Aplicar os conhecimentos obtidos em sala de aula, através da elaboração do plano alimentar 
adequado. 
Material 
 
 Tabela de composição química dos alimentos 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
 O caso clínico deverá ser realizado, após concluída a matéria teórica sobre doenças 
hipofisárias. O aluno deverá realizar a elaboração da dieta de forma individual. 
8 
 
Caso Clínico 
 
L.S.M., 44 anos, sexo feminino, relatou ao médico que nos últimos meses iniciou com os 
seguintes sintomas: constipação intestinal (6 dias ou mais sem evacuar), aumento no 
peso (11 Kg em 3 meses), desânimo e sonolência excessiva. Fez exames bioquímicos onde 
foi constatado redução nos níveis de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e aumento da 
tireotrofina (TSH). Relatou apresentar edema em MMII na maioria dos dias (sem edema 
no momento da avaliação antropométrica). Peso Habitual = 73kg, Peso Atual = 84kg; 
Altura = 1,61m; CB = 36cm PCT = 22mm. Sobre o caso, responda: 
 
a) Qual o possível diagnóstico? Justifique com base nos exames bioquímicos. 
b) Qual o estado nutricional da paciente? 
c) Explique a alteração metabólica e fisiopatológica nesse caso. 
d) Quanto ao TSH, T3 e T4, especifique onde são produzidos cada um deles. Explique 
a fisiologia desse controle hormonal no organismo. 
e) Pode ocorrer bócio nessa paciente? No que consiste esse quadro clínico? Qual a 
influência do iodo nesses casos? Explique. 
f) Elabore um plano alimentar para a paciente, considerando a alteração metabólica 
em questão (calcular macronutrientes, fibra total, solúvel e insolúvel, iodo, sódio, 
selênio, vitamina D, vitamina A e cálcio). 
Obs.: calcular a dieta na folha padrão (folha de cálculo da dieta e adequação dos 
nutrientes). Lembrar de anexar a dieta a ser entregue ao paciente. 
Referencias bibliográficas 
 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3.WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4.SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5.CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
PRÁTICA 4: DOENÇAS PULMONARES 
 
Introdução 
 
Nas doenças pulmonares é de extrema importância o acompanhamento nutricional 
precoce, para que o paciente não fique desnutrido, o que pode piorar seu prognóstico. 
Objetivo 
 
Elaborar uma dieta adequada, para o caso clínico proposto abaixo. 
Material 
 
 Tabela de composição química dos alimentos 
9 
 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
 
O caso clínico deverá ser realizado, após concluída a matéria teórica sobre doenças 
pulmonares. O aluno deverá realizar a elaboração da dieta de forma individual. 
Devem ser realizados todos os cálculos para uma avaliação nutricionaladequada, bem 
como a classificação de cada método e classificação geral do estado nutricional. 
A dieta com as avaliações deverá ser entregue à professora, na data estipulada em sala de 
aula. 2 aulas práticas. 
Caso Clínico 
 
IDENTIFICAÇÃO 
L.G.A. Sexo: Masculino Data de Nascimento: 22/04/1964 Idade: 55 anos 
Escolaridade: ensino fundamental Naturalidade: Araçuaí - MG Procedência: Betim-MG 
Data de internação: 12/12/2019 
 
QUEIXA PRINCIPAL (QP): 
Paciente internado apresentando dispneia, tosse, taquipneia, respiração com lábios 
semicerrados e cianose. Relatou que parou de fumar há dois anos, porém foi tabagista por 30 
anos além de ter trabalhado em carvoaria durante 25 anos, tendo contato com fumaça de 
lenha constantemente. 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA): 
Evoluiu nos últimos quinze dias com tosse intensa e produtiva, apresentando expectoração de 
muito muco. Relata não conseguir alimentar normalmente devido a queixa de cansaço 
excessivo. 
HISTÓRIA DA PATOLOGIA PREGRESSA (HDP): 
História de duas internações anteriores devido a problemas respiratórios. É hipertenso (HAS) 
há mais de 10 anos. 
HISTÓRIA FAMILIAR (HF): 
Pai e irmã hipertensos. 
AO EXAME: 
Apático, cianótico, abdome distendido e indolor. 
AVALIAÇÃO GLOBAL SUBJEJTIVA E ANTROPOMETRIA: (Realizada em 09/11/17) 
10 
 
Peso usual de 57,0Kg. Relatou perda de peso de 8kg nos últimos 30 dias. Foi observado perda 
evidente de tecido muscular e adiposo. Apresentando atrofia temporal moderada e perda da 
musculatura da panturrilha. Sem edemas em MMII ou MMSS. Aceitando a dieta branda 
hospitalar, com 70% de ingestão do total ofertado. Altura: 1,65m; Peso atual: 49kg; CB = 
27,6cm; PCT=8,1mm; CP = 27cm. 
DIAGNÓSTICO: 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 
 
Dietas enterais no hospital: 
Dieta padrão: 1,2kcal/mL; 44g/L de PTN (normoproteica, normoglicídica e normolipídica). 
Dieta especial para pnemopatias: 1,5kcal/mL; 63g/L de PTN (hiperproteica, hipoglicídica e 
hiperlipídica). 
 Dieta hipercalórica e hiperproteica: 1,5kcal/mL; 60g/L de PTN (hiperproteica, normoglicídica e 
normolipídica). 
Obs.: todas as dietas são de sistema fechado. Tempo de infusão para dieta contínua em BIC: 20 
horas/dia. 
EXAMES BIOQUÍMICOS: 
 
Parâmetros Resultados 
Hemoglobina 11,6 mg/dL 
Hemácias 2,6 milh/mm3 
Hematócrito 31,5% 
Leucócitos 2.600/mm3 
Linfócito 950/mm3 
Albumina 2,5g/dL 
Creatinina 0,8mg/dl 
Glicose 98mg/dL 
 
Sobre o caso, responda: 
a) Classificação do estado nutricional do paciente. Faça a avaliação nutricional completa. 
11 
 
b) Explique a relação da desnutrição com a ocorrência de doenças pulmonares. 
c) Qual a intervenção nutricional mais adequada para o caso? Deixe claro em sua 
conduta os pontos da dietoterapia trabalhados. 
d) Calcule o plano alimentar do paciente com macronutrientes, ácidos graxos (MUFA, 
PUFA, SAT), vitamina C, A, selênio, zinco, ferro e magnésio. 
e) Considerando que L.G.A. irá necessitar de dieta enteral exclusiva, faça a prescrição 
mais adequada para ele, de acordo com as dietas disponíveis no hospital. 
Determine a prescrição nutricional completa (posição da SNE, tipo de dieta, forma 
e velocidade de infusão) para que supra suas necessidades nutricionais de acordo 
com sua patologia. 
 
Referencias bibliográficas 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
6. PHILIPPI, S. T. Tabela de composição dos alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. São 
Paulo: Coronário, 2002. 
PRÁTICA 5:SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (SIDA) 
 
Introdução 
Elaboração de um plano alimentar/dieta a um paciente com SIDA, evitando assim piora no 
estado nutricional e buscando otimizar seu sistema imunológico. 
Objetivo 
 Aprofundar os conhecimentos na elaboração de dietas para pacientes portadores do vírus 
HIV, com SIDA. 
Material 
Tabela de composição química dos alimentos 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
 
O caso clínico deverá ser realizado, após concluída a matéria teórica sobre a síndrome da 
imunodeficiência adquirida. O aluno deverá realizar a elaboração da dieta de forma 
individual. 
12 
 
Devem ser realizados todos os cálculos para uma avaliação nutricional adequada, bem 
como a classificação de cada método e classificação geral do estado nutricional. 
A dieta com as avaliações e lista de substituições deverá ser entregue à professora, na 
data estipulada em sala de aula. Anexar orientações nutricionais que possam ser útil para 
o caso específico deste paciente. 2 aulas práticas. 
 
Caso Clínico 
 
IDENTIFICAÇÃO 
A.T.R. Sexo: Feminino Data de Nascimento: 21/10/1988 Idade: 31 anos 
Profissão: auxiliar de serviços gerais Naturalidade: Divinópolis-MG Procedência: Belo Horizonte 
Data de internação: 28/10/2019 Estado civil: solteira 
 
QUEIXA PRINCIPAL (QP): 
Dor no peito, nas costas e ao urinar. 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUA L(HDA): 
Paciente portadora de HIV há 13 anos. Relata parceiros múltiplos durante vários anos na 
adolescência, sendo algumas das relações sexuais realizadas sem utilização de preservativos. 
Iniciou tratamento ambulatorial para SIDA na época do diagnóstico, porém às vezes esquece 
de tomar as medicações recomendadas. Internada para investigação de dor torácica e lombar 
e síndrome neurológica, além de sintomas sugestivos de infecção do trato urinário superior. 
HISTÓRIA DA PATOLOGIA PREGRESSA (HDP): 
Relata história de candidíase oral e dermatite seborréica há alguns meses. Relatou um quadro 
de herpes zoster no último mês. 
HISTÓRIA FAMILIAR (HF): 
Sem relato de casos de SIDA na família. 
AO EXAME: 
Apática, apresentando alteração o padrão sono-vigília, hipocorado, cabelos ralos, abdome 
escavado e indolor. Temperatura: 38C, normotenso. 
 
AVALIAÇÃO GLOBAL SUBJEJTIVA E ANTROPOMETRIA: (Realizada em 02/11/19) 
Peso usual de 60Kg, relata perda de peso de 9kg nos últimos 4 meses. Apresenta depleção de 
massa muscular e adiposa, com fossas supra e infraclaviculares proeminentes. Nega náuseas, 
vômitos, disfagia e odinofagia. Relato de diarreia com 3 episódios no dia acompanhados de 
flatulência, nos últimos 15 dias. Edema leve em MMII. Alega alimentação normal, sem saber o 
motivo da perda de peso. 
13 
 
Peso atual: 51Kg Altura: 1,56 m 
PCT: 13 mm IMC: ---- kg/m2 
CB: 22 cm CMB: ---- cm 
 
DIAGNÓSTICO 
SIDA acompanhada de infecção oportunista. 
EXAMES BIOQUÍMICOS: 
Parâmetros Resultados 
Hemoglobina 11 mg/dL 
Hemácias 3,8 milh/mm3 
Hematócrito 36% 
Leucócitos 2.900/mm3 
Linfócito 950/mm3 
Albumina 2,8g/dL 
Creatinina 0,6mg/dl 
Glicose 120mg/dL 
PCR 114mg/dL 
 
CONDUTA CLÍNICA: reiniciar o tratamento para SIDA, com as seguintes drogas da TARV: 
zidovudina, indinavir, nevirapina. Uso de ciprofloxacino. 
Sobre o caso, responda: 
a) Faça a avaliação nutricional completa da paciente, definindo seu estado nutricional. 
b) Qual o tipo de desnutrição ocorrida nesse caso? Explique a fisiopatologia da condição atual 
da paciente. 
c) Considerando a TARV da paciente, descreva as possíveis interações droga x nutriente que 
possam ocorrer. 
d) Faça o planejamento alimentar para a paciente e indique o suplemento nutricional, caso 
seja necessário (calcular macronutrientes, Vitamina A e C, Zn, Cu, Se, Mg e Fe). 
e) Suponha que a paciente mantenha baixa ingestão alimentar mesmo após as 
modificações alimentares propostas no ítem D.Qual a conduta nutricional mais 
adequada a ser tomada pela EMTN do hospital? Faça uma descrição completa dessa 
conduta, simulando a evolução no prontuário da paciente (via de nutrição, tipo de dieta 
recomendado, tipo de administração, velocidade de infusão, volume final prescrito). 
14 
 
Referencias bibliográficas 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
6. PHILIPPI, S. T. Tabela de composição dos alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. São 
Paulo: Coronário, 2002. 
PRÁTICA 6: DOENÇAS NEOPLÁSICAS 
 
Introdução 
 
O acompanhamento nutricional do paciente neoplásico é de extrema importância, devido 
a alta morbidade e mortalidade de vários tipos de câncer. Com uma intervenção 
nutricional precoce é possível otimizar a resposta do paciente aos tratamentos propostos, 
seja cirurgia, quimio ou radioterapia. 
Objetivo 
Elaborar um plano alimentar adequado para o paciente em questão. 
Material 
Tabela de composição química dos alimentos 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
 
O caso clínico deverá ser realizado, após concluída a matéria teórica doenças neoplásicas. 
O aluno deverá realizar a elaboração da dieta de forma individual. 
Devem ser realizados todos os cálculos para uma avaliação nutricional adequada, bem 
como a classificação de cada método e classificação geral do estado nutricional. 
A dieta com as avaliações deverá ser entregue à professora, na data estipulada em sala de 
aula. 2 aulas práticas. 
Caso Clínico 
D.M.M, 29 anos, sexo masculino, solteiro, sem filhos, reside com os pais, estudante 
universitário. Apresentou ematêmese (2 episódios) o que o levou a procurar o serviço médico. 
Foram feitos vários exames que diagnosticaram câncer gástrico, com metástase no intestino e 
pâncreas. Encaminhado ao bloco cirúrgico foi realizado gastrectomia total e duodenectomia 
(reconstrução do TGI para possibilitar alimentação por VO). Foi indicado também algumas 
sessões de quimioterapia. Apresentou vários sintomas como náuseas, vômitos, hiporexia, 
diarreia, o que acabou influenciando seu consumo alimentar. Sobre hábitos alimentares 
anteriores ao diagnóstico, paciente relatou que tinha o hábito de consumir churrasco aos fins 
15 
 
de semana, acompanhado de bebida alcoólica (6 a 9 garrafas/vez) e consumo irregular de 
frutas, verduras e legumes. Fazia academia 4x/semana (musculação). 
Evoluiu com perda de peso progressiva, desde o diagnóstico e cirurgia, sendo essa perda de 
peso mais intensa durante o período que realizou quimioterapia, já que tinha vários episódios 
de vômitos e não tolerava alimentação regular. Foi prescrito alimentação VO branda com 
necessidade de suplementação calórica por VO. 
Na alta hospitalar teve orientações médicas para controle mensal no hospital e foi orientado a 
buscar um nutricionista na atenção primária para acompanhamento nutricional, adequação da 
dieta e solicitação de suplemento alimentar pela prefeitura, evitando assim piora na perda 
ponderal. 
Ao exame clínico apresentava-se hipocorado, acianótico, abdome com distensão leve e 
indolor. Afebril (36C). 
AVALIAÇÃO GLOBAL SUBJEJTIVA E ANTROPOMETRIA: 
Peso usual de 74,0Kg. Apresenta sinais de depleção de massa muscular e adiposa. Dificuldade 
em se alimentar devido ao medo de alterações na sua bolsa de colostomia. Sem edemas. 
Peso atual: 62 Kg Altura: 1,78 m 
PCT: 9 mm IMC: ---- kg/m2 
CB: 27,4 cm CMB: ---- cm 
CP: 35cm 
 
DIAGNÓSTICO: Câncer gástrico com metástase intestinal e pancreática. 
EXAMES BIOQUÍMICOS: 
Parâmetros Resultados 
TGO 40U/L 
TGP 38U/L 
Fosfatase Alcalina 88U/L 
Leucócitos 2.900/mm3 
Linfócito 950/mm3 
Albumina 2,8g/dL 
Creatinina 0,6mg/dl 
16 
 
Glicose 159mg/dL 
Uréia 33mg/dL 
Sódio 143mmol/L 
Potássio 3,7mmol/L 
Fósforo 2,1mmol/L 
PCR 203mg/dL 
 
Após leitura do caso clínico, responda: 
a) Faça avaliação nutricional completa do paciente (antropométrica, física e bioquímica) e 
dê o diagnóstico nutricional. 
b) Quais cuidados nutricionais necessários quando o paciente apresenta estes sintomas 
durante a quimioterapia (descreva orientações para cada um dos sintomas 
apresentado pelo paciente). 
c) Faça o planejamento alimentar (dieta) para o paciente em questão (calcular 
macronutrientes, vit. B1, B2, B12, Fe, fósforo, selênio e cálcio). Se necessário 
TNO, descrever na dieta qual o suplemento utilizado para cálculo. 
d) Quais critérios serão necessários para ser indicado a terapia nutricional enteral? Nesse 
caso qual a conduta mais adequada (descreva de forma completa a recomendação de 
TNE para esse paciente). 
Referencias bibliográficas 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
6. PHILIPPI, S. T. Tabela de composição dos alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. São 
Paulo: Coronário, 2002. 
PRÁTICA 7: DOENÇAS RENAIS 
 
Introdução 
Para o paciente com doenças renais, é de extrema importância uma adequada 
intervenção nutricional para manutenção ou recuperação do estado nutricional do 
paciente, evitando assim piora no quadro geral. 
17 
 
Objetivo 
Responder às perguntas propostas sobre doenças renais e elaborar um plano alimentar 
adequado ao estudo de caso proposto. 
Material 
 Tabela de composição química dos alimentos 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
 
Esta aula prática consiste em responder à questões propostas em casos clínicos de 
pacientes nefropatas e elaborar um plano alimentar a um paciente com doença renal 
crônica. O aluno deverá realizar a elaboração da dieta de forma individual. 
Devem ser realizados todos os cálculos para uma avaliação nutricional adequada, bem 
como a classificação de cada método e classificação geral do estado nutricional. 
Esta aula prática deverá ser feita no caderno. 2 aulas práticas. 
 
Questionário Doenças Renais 
 
1) Uma paciente do sexo feminino, 57 anos, foi internada apresentando quadro de 
fraqueza, náuseas, vômitos e perda de peso, com edema palpebral e de MMII. Sobre 
esse paciente foram levantados os seguintes dados: 
PA = 65kg PU = 73kg Alt. = 166cm 
PA = 160 x 90mmHG Cr plasmática = 1,7mg/dL 
K+ sérico = 5,4mmol/L Ureia plasmática = 150mg /dL 
Albumina = 2,4g/dL HB = 10,8mg/dL Htc = 29% 
P = 6,0mg/dL Ca ++ = 7,5mg/dL Diurese 24hs (800mL/dia) 
a) Avalie o estado nutricional da paciente e a situação da condição renal atual pelo 
clearence de creatinina. 
b) Que parâmetros apresentados pelo paciente você considera importante ao indicar 
a conduta dietoterápica? 
c) Dê as características da dieta associando à fisiopatologia, chamando atenção às 
alterações no metabolismo que podem ocorrer ou estar ocorrendo. 
d) Se a paciente fosse submetida a um tratamento dialítico (CAPD) quais alterações 
você faria na dieta? Cite e explique. 
e) Elabore um plano alimentar para esta paciente, considerando a indicaçãopara o 
quadro clínico atual da mesma. Fe, Na, K, P, Vit. D, C, Ca, Se, Zn. 
18 
 
f) Sugira um suplemento para a paciente, considerando seu quadro clínico atual (dê 
as características desse suplemento, considerando a terapia nutricional oral – 
TNO). 
2) L.S.A., 64 anos, sexo masculino, tem IRC (Clcr = 35mL/mi/1,73m2) e não está 
recebendo diálise. Diurese 24hs = 800mL/dia. Pesa 71kg, 1,75m de altura. Sua dieta é 
de 54g de proteína (34g AVB), 1000mg de Na+, 1650mg de K+, 2650kcal e 720mL de 
líquido/dia. Discuta se a dieta do paciente está adequada ao mesmo e proponha as 
adequações necessárias. 
3) Paciente P.E.S., 28 anos, sexo masculino, natural de Betim, foi admitido no HC-UFMG 
com quadro de ascite grave e desnutrição. A hipótese diagnóstica foi de Síndrome 
Nefrófica secundária à esquistossomose. Na avaliação clínica observou-se candidíase 
oral e esofagiana e quadro de diarreia crônica. Relata que vem apresentando perda de 
peso há 3 meses. No exame de urina observou-se: albuminúria = 3+/4+; albumina 
sérica = 1,4mg/dL; Ca2+ = 8,4mg/dL; U = 99mg/dL; Na+ = 124mg/dL; Cr = 3,6mg/dL; K+ = 
4mg/dL; diurese = 1,2L/24h. Exame parasitológico de fezes: negativo. É hipertenso 
(145/90mmHg), controlado por medicamentos. Faz uso de diuréticos, anti-
hipertensivos e corticosteroides. Antropometria: PU = 72kg; PA = 58kg; altura = 
179cm; PCT = 14mm; CB = 25cm. 
Sobre o caso, responda: 
a) Avaliação nutricional completa do paciente. 
b) Quais as alterações patológicas que estão relacionadas com a síndrome? 
c) Quais as características da dietoterapia? 
d) Quais objetivos da conduta dietoterápica? Quais condutas de terapia nutricional se 
aplicariam para esse paciente? 
e) G.A.L.S., sexo masculino, 51 anos, pesando 71kg e com 185cm de altura, professor 
de português, com uma atividade moderada, fez uso de penicilina, não sabendo 
que era alérgico, causando uma reação imunológica à droga. Há dois dias vem 
apresentando edema facial (+++), oligúria, proteinúria (+++), hematúria (+++), 
anorexia, náuseas e vômitos. Foi internado e seu estado se agravou, tendo que ser 
transferido para o CTI, devido à evolução do seu quadro clínico para síndrome 
urêmica. HD: síndrome urêmica, devido insuficiência renal aguda. Em hemodiálise 
para reduzir acidose, corrigir uremia e controlar a hipercalcemia. Exames 
laboratoriais: glicemia = 160mg/dL; ureia = 125mg/dL; creatinina = 4,1mg/dL; 
sódio = 134mg/dL; cálcio = 12mg/dL; potássio = 5,8mmol/L; Triglicérides = 
188mg/dL. Pergunta-se: 
a) Explique a ocorrência dos sintomas acima descritos associando com a patologia do 
paciente. 
19 
 
b) Qual a terapia nutricional que deve ser instituída para o tratamento atual do 
paciente (calorias, PTN, CHO, LIP, Na+, líquidos, K+, vitaminas)? 
c) Quando encerrar o tratamento dialítico qual seria a mudança necessária na 
conduta dietoterápica? Justifique. 
d) Caso o paciente fosse submetido a CAPD, qual seria a conduta dietoterápica? 
e) Sugira um suplemento nutricional oral (industrializado) disponível no mercado 
para ser ofertado a esse paciente, considerando seu tratamento dialítico. Porque 
esse suplemento deve ser oferecido ao paciente? 
4) Com relação à Doença Renal Crônica (DRC), responda: 
a) Cite e explique suas manifestações metabólicas e clínicas. 
b) Explique a ocorrência da caquexia e desnutrição nesta patologia. 
c) Qual a vantagem da administração de aminoácidos essenciais e análogos para esta 
patologia? Explique. 
d) Quais os cuidados nutricionais necessários nas fases de tratamento conservador e 
dialítico? 
Referencias bibliográficas 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
6. PHILIPPI, S. T. Tabela de composição dos alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. São 
Paulo: Coronário, 2002. 
PRÁTICA 8: DOENÇAS PANCREÁTICAS 
 
Introdução 
A pancreatite consiste num processo inflamatório agudo ou crônico do pâncreas 
caracterizada por edema, exudato celular e necrose de gordura. Pode trazer várias 
consequências no estado nutricional do indivíduo, podendo levar a óbito. 
Objetivo 
Aprimorar os conhecimentos sobre o tratamento nutricional do paciente com doenças 
pancreáticas. 
Material 
 Tabela de composição química dos alimentos 
Lápis, borracha e caneta 
20 
 
Livros referenciados para consulta 
Procedimentos Metodológicos 
Esta aula prática consiste em responder perguntas referentes à fisiopatologia e ao 
tratamento nutricional das doenças pancreáticas. 
Caso Clínico 
 
R.D.F., 53 anos, sexo masculino, etilista pesado, teve repetidos episódios de pancreatite aguda, 
mantendo o vício em bebidas alcoólicas. Após repetidas internações para tratamento de 
pancreatite aguda e baixa adesão ao tratamento proposto, paciente foi diagnosticado com 
pancreatite crônica. Queixa dor durante as refeições e apresenta esteatorreia. Mantendo 
consumo de bebidas alcoólicas (3 a 4 doses/dia). É sendentário. Albumina = 2,8mg/dL 
Peso = 56,7kg Estatura = 1,72m CB = 26,1cm PCT = 7,3mm 
 Sobre o caso, responda: 
a) Faça a avaliação nutricional completa do paciente e dê o diagnóstico nutricional. 
b) Descreva a fisiopatologia da doença. 
c) Proponha dieta para o paciente em kcal, gramas e % de CHO, PTN e LIP (considerar HB) 
d) Descreva as orientações nutricionais para esse paciente. 
e) Caso esse paciente necessite de terapia nutricional enteral, qual seria a conduta mais 
adequada (descreva desde o posicionamento da sonda, tipo de administração, dieta 
mais recomendada, velocidade de infusão para que as necessidades nutricionais sejam 
atendidas). 
f) Suponha que a EMTN tenha discutido o caso de R.D.F. e decidido iniciar TNP por 10 
dias para o paciente, por via periférica, com a seguinte composição nutricional: 
- glicose 20% - 890mL; aminoácido 15% - 320mL; lipídeos 20% - 210mL. Volume total 
da NPP = 1455mL/dia. Qual aporte calórico oferecido nessa NPP? Qual a velocidade de 
infusão a ser prescrita considerando 22hs para a nutrição parenteral no hospital? 
 
Referencias bibliográficas 
 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
6. PHILIPPI, S. T. Tabela de composição dos alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. São 
Paulo: Coronário, 2002. 
 
 
21 
 
PRÁTICA 9: PACIENTE CRÍTICO - QUEIMADOS 
 
Introdução 
Queimadura é uma lesão que a superfície do corpo sofre quando entra em contato com 
substâncias químicas ou agentes como fogo, água fervente e radioatividade. É de 
fundamental importância o acompanhamento do paciente por equipe multidisciplinar, se 
do que o efetivo acompanhamento nutricional será fator preditor para contribuir para 
melhora do quadro clínico do paciente. 
Objetivo 
Responder as perguntas abaixo sobre pacientes queimados. 
Material 
 
 Tabela de composição química dos alimentos 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
 
Procedimentos Metodológicos 
 
Esta aula prática consiste no estudoprévio da fisiopatologia de pacientes queimados e em 
seguida, resposta às perguntas propostas. O aluno deverá realizar a atividade de forma 
individual. 2 aulas práticas. 
 
Questionário Queimados 
 
1) O paciente B.M.V.A., sexo feminino, 56 anos, tentou auto-extermínio colocando fogo 
no próprio corpo com uma garrafa de álcool. Foi socorrida pelos vizinhos e levada ao 
hospital, onde foi constatado queimadura de 53% da superfície corporal queimada, 
além de queimaduras nas vias aéreas superiores. Seu peso antes do acidente era de 
72kg. PA = 100/70mmHg. Está internada na Unidade de Terapia Intensiva de um 
hospital de urgências e emergências. Em VM (ventilação mecânica) e em terapia 
nutricional enteral, via SNE, posição gástrica, recebendo dieta normocalórica 
(1,12kcal/mL) e hiperproteica (70g/L) em BIC a 70mL/h. 
Antropometria: PA = 77Kg; altura = 1,63m; PCT = 11mm; CB = 33cm; CP = 29cm 
Exames bioquímicos: albumina = 2,9g/dL; Hb = 9,7mg/dL; Hmt = 28%; Hm = 3 x 
106/mm3. 
Sobre o caso, responda: 
a) Avaliação nutricional da paciente. Quais medidas antropométricas ficam limitadas 
nesse caso? Como proceder nessa situação? 
22 
 
b) Explique a fisiopatologia do quadro clínico da paciente, demostrando o porque do 
aumento das nessidades calóricas e nutricionais da mesma. 
c) Qual aporte hídrico, calórico e proteico da paciente? 
d) A terapia nutricional atual que a paciente está recebendo está adequada? 
Justifique. Se não, proponha nova conduta. 
2) Por que é recomendado que o paciente queimado fique coberto e permaneça em um 
ambiente com umidade entre 20 a 30%. 
3) O paciente queimado apresenta edema, mas mesmo assim é recomendado uma alta 
ingestão hídrica, caso não apresente comprometimento renal. Explique o por que. 
4) O que é fase de declínio e fase de fluxo? Explique. 
5) Explique detalhadamente as alterações metabólicas que ocorrem após a queimadura e 
porque determinam a orientação da terapia nutricional. 
6) Explique por que vítimas de queimadura são mais susceptíveis a terem complicações 
infecciosas? 
7) Quais são os objetivos do cuidado nutricional de queimados? Qual a melhor via de 
acesso e quando iniciar a terapia nutricional (TN) para esses pacientes? 
8) O que é choque hipovolêmico e qual a sua relação com as vítimas de queimaduras? 
9) Em queimados graves existe o risco de desenvolvimento de úlceras de Curling no trato 
gastrointestinal superior. Qual a sua etiopatogenia e o que deve ser feito para prevenir 
o aparecimento desse processo? 
10) Quando se deve iniciar o acompanhamento dietoterápico do paciente queimado? 
11) Um paciente, sexo masculino, 43 anos, vítima de queimaduras com fogo após utilizar 
álcool para ascender uma churrasqueira. Foi admitido no pronto socorro e 
diagnosticado 39% da área corporal queimada, sendo 20% de queimaduras de 3º grau 
e 19% de queimadura de 2º grau. O peso habitual do paciente informado pelos 
familiares foi de 76kg, estatura de 180cm e o peso aferido em balança maca pela 
equipe clínica foi de 81kg. Paciente era hígido até o acidente, trabalhava como 
instrutor de auto-escola. O paciente necessitará de enxertos nas áreas com 
queimaduras de 3º grau. 
a) Determine as necessidades nutricionais e a prescrição que você faria para o 
paciente em cada uma das fases (choque, de recuperação e de reabilitação). 
b) Quais nutrientes você suplementaria na dieta desse paciente necessários para o 
tratamento de queimaduras? Justifique. 
23 
 
c) Considerando o paciente em UTI, em VM e com TNE (posição gástrica), determine 
a melhor dieta a ser utilizada, forma e velocidade de infusão para suprir as 
necessidades nutricionais do paciente. 
d) Caso o paciente evolua com estase gástrica, qual a conduta que a EMTN do 
hospital deverá propor para esse paciente? 
12) Você é um(a) nutricionista em uma unidade de queimadura de um hospital e lhe 
pediram para avaliar um paciente com queimaduras em 53% do seu corpo. O paciente 
é um bombeiro, 32 anos, que se acidentou durante o salvamento em uma explosão de 
fábrica de fogos de artifício. Gozava de boa saúde antes da sua admissão hospitalar. 
Mede 1,95m de altura e pesa 92kg (peso informado). Este é seu segundo dia no 
hospital e o paciente está em equilíbrio hidroeletrolítico. Medidas antropométricas 
aferidas no hospital: peso = 97kg; CB = 36,4cm; PCT = 14mm. 
a) Estime as necessidades hídricas, proteícas e caloricas do paciente. Quais fórmulas 
você usará para determinar essas necessidades? Por que? 
b) Determine a terapia nutricional mais adequada a este paciente (via de acesso, tipo 
de dieta, velocidade de infusão para que o paciente receba todo aporte 
necessário). 
c) É recomendado uso de glutamina e arginina para esse paciente? Justifique. 
d) Quais vitaminas devem receber maior consideração? Por que? 
e) Suponha que o paciente ficou 3 meses internado após o acidente. Irá fazer 
acompanhamento ambulatorial. Proponha um plano alimentar para alta hospitalar 
do paciente, com dieta VO e suplementos (caso necessário). Calcular 
macronutrientes, Vit. C, E, A, B12, Zn, Fe, Cu, Se. 
f) Sugira uma composição de nutrição parenteral por via central, caso esse paciente 
não tolere a dieta por via enteral. Essa prescrição deve atender às necessidades 
nutricionais estimadas na letra A. Dê a velocidade de infusão da dieta 
considerando 22hs de infusão diária da NP. 
 
Referencias bibliográficas 
 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
6. PHILIPPI, S. T. Tabela de composição dos alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. São 
Paulo: Coronário, 2002. 
24 
 
PRÁTICA 10: PACIENTE CRÍTICO - TRAUMAS 
 
Introdução 
O trauma é um evento agudo que altera a homeostase do organismo, desencadeando 
uma complexa resposta neuroendócrina e imunobiológica iniciadas no momento da lesão, 
permanecendo até o processo de recuperação completa. 
É importante conhecer a fisiopatologia do trauma, em suas diversas formas, para que haja 
um adequado acompanhamento do paciente crítico. 
 
Objetivo 
Responder as perguntas abaixo sobre pacientes críticos. 
Material 
 
 Tabela de composição química dos alimentos 
Calculadora 
Lápis, borracha e caneta 
Livros referenciados para consulta 
 
Procedimentos Metodológicos 
 
Esta aula prática consiste no estudo prévio da fisiopatologia de pacientes críticos e em 
seguida resolver o caso clínico proposto. O aluno deverá realizar a atividade de forma 
individual. 2 aulas práticas. 
 
Caso Clínico 
L.M.E., 25 anos, sexo feminino, estava pedalando como de costume em todas as manhãs 
quando foi atingida por um carro desgovernado. Estava sem capacete no momento do 
acidente. Foi socorrida e levada ao hospital com E.C.G. de 5, instável hemodinamicamente. 
Apresentou TCE grave, fratura do fêmur (D), úmero (E), fratura de 4 costelas, do úmero (D) e 3 
metacarpos (D). Lesão do baço. Foi submetida a cirurgia ortopédica e esplenectomia total. Foi 
intermada em coma na Unidade de Terapia Intensica (UTI). Após 5 dias do pós operatório e já 
com estabilidade hemodinâmica, a equipe da UTI em discussão com a Equipe Multidisciplinar 
de Terapia Nutricional (EMTN) resolveram iniciar a dieta da paciente. Peso estimado da 
paciente = 62kg; Altura estimada (recumbente) = 1,62m; CB (braço esquerdo) = 23cm; PCT = 
12mm. 
Sobre o caso, responda: 
a) Faça avaliação nutricional da paciente e classifique seu estado nutricional. 
b) Qual deve ser a conduta inicialda EMTN com relação à via de acesso para infusão da 
dieta, tipo de dieta e volume inicial da mesma? 
c) Qual aporte calórico e proteico inicial para a paciente? Justifique. 
25 
 
d) Suponha que a paciente evoluiu com adequada tolerância à dieta ofertada. Quais 
serão os próximos passos? 
e) Quais nutrientes devem ser suplementados na dieta dessa paciente? Por que? 
PRÁTICA 11: DOENÇAS NEUROPSIQUICAS 
 
Introdução 
Para algumas doenças neuropsíquicas, é necessário o uso de uma dieta cetogênica, para 
que haja melhora nos sintomas apresentados pelo paciente. 
Objetivo 
Responder às questões relacionadas à dieta cetogênica e elaborar uma dieta cetogênica 
adequada. 
Material 
 Tabela de composição química dos alimentos, calculadora, lápis, borracha e 
caneta, livros referenciados para consulta. 
Procedimentos Metodológicos 
O aluno deverá responder às questões propostas, após o término da aula teórica e 
também elaborar uma dieta cetogênica para o caso proposto. 2 aulas práticas. 
Questionário 
1. No que consiste o mal de Alzheimer? Cite e explique 3 fatores etiológicos. 
2. Considerando a questão anterior, descreva a dietoterapia mais adequada para 
pacientes com essa patologia. 
3. Sobre o mal de Parkinson, responda: 
a) Descreva a fisiopatologia da doença. 
b) Três manifestações clínicas. 
c) Três manifestações nutricionais. Como essas manifestações podem 
contribuir para piora no estado nutricional do paciente? 
d) Dietoterapia mais adequada nesses casos. 
e) Como a piridoxina pode ser usada no tratamento desses pacientes? 
Explique seu efeito relacionando com a fisiopatologia da doença. 
4. Qual a indicação no uso de dietas cetogênicas? No que consistem essas dietas? 
5. Calcule uma dieta cetogênica 3:1 para uma criança de 4 anos e 8 meses, com de 
17,2kg e 105cm, com necessidade energética e proteica de 90kcal/kg/dia e 
1,0g/kg/dia, respectivamente. Determine a quantidade (em calorias e gramas) a serem 
prescritas, de cada macronutriente na dieta dessa criança. 
Referencias bibliográficas 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
26 
 
6. PHILIPPI, S. T. Tabela de composição dos alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. São 
Paulo: Coronário, 2002. 
PRÁTICA 12: ERROS INATOS DO METABOLISMO 
 
Introdução 
Os Erros Inatos do Metabolismo (EIM) são distúrbios bioquímicos metabólicos, 
geneticamente determinados, nos quais um defeito enzimático específico produz um 
defeito metabólico que pode originar uma doença. 
Objetivo 
 Analisar o caso clínico e propor uma conduta dietoterápica adequada. 
Material 
 
 Tabela de composição química dos alimentos, calculadora, lápis, borracha e 
caneta, livros referenciados para consulta. 
Procedimentos Metodológicos 
 
O caso clínico deverá ser realizado, após concluída a matéria teórica sobre EIM. O aluno 
deverá realizar a elaboração da dieta de forma individual. 
A dieta com as avaliações deverá ser entregue à professora, na data est ipulada em sala de 
aula. 2 aulas práticas. 
Caso Clínico 
Paciente T.K.S., 6 meses, sexo feminino, foi diagnosticada com fenilcetonúria através do teste 
do pezinho. Mãe recebeu todas as orientações e apoio no centro de tratamento de doenças 
metabólicas no Hospital das Clínicas da UFMG. Manteve o aleitamento materno controlado e 
intercalado com a fórmula metabólica (PKU 1). Iniciou a alimentação complementar aos 4 
meses, e atualmente a mãe já oferece almoço e jantar, além de frutas e suco natural. A 
ingestão média de fenilalanina (Phe) para esta criança é de 120µmol/L. Peso = 7.300g e 
Estatura de 65cm. Sobre o caso, responda: 
a) Descreva a fisiopatologia da doença e como é a alimentação da criança (alimentos 
permitidos, moderados e proibidos). 
b) Qual o aporte calórico e proteico recomendados para esta criança? Justifique. 
c) Elabore um planejamento alimentar de um dia para essa criança, considerando a 
quantidade recomendada de Phe recomendada para ela, intercalando com a fórmula 
metabólica, 5x/dia (determine alimentos e quantidades, além do volume e 
composição da mamadeira, com a fórmula metabólica). 
Referencias bibliográficas 
1. ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12.ed. São Paulo: Roca. 
2010. 
2. NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
3. WAITZBERG, DAN L. Nutrição oral enteral e parenteral. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
4. SHILLS, Maurice E.; JAMES, A. Olson; SHIKE, Moshe; ROSS, A Catharine. Tratado de nutrição moderna 
na saúde e na doença. 10.ed. São Paulo: Manole, 2010. 
5. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, 
2005. 
27 
 
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS 
 
Acessulfame K Edulcorante artificial não calórico, também conhecido como acessulfame-potássio. Tem 
poder adoçante aproximadamente 200 vezes superior ao da sacarose. Sua fórmula é 
C4H4KNO4S. Suporta altas temperaturas. 
Ácido ascórbico Um derivado da hexose: vitamina C 
Ácido gama-linolênico Ácido graxo ômega-6 produzido no organismo a partir do ácido linoleico 
Ácido glutâmico Ácido monocarboxílico, de fórmula C5H9NO4 e cuja abreviação é Glu. É precursor do ácido 
gama-aminobutírico, da ornitina e da glutamina. É um dos constituintes da glutationaa. 
Ver glutamato monossódico. 
Ácido graxo de cadeia curta Um ácido graxo com 4 a 6 carbonos. 
Ácido graxo insaturado Ácido graxo em que a cadeia de carbonos contem uma ou mais ligações duplas ou triplas 
de carbono com carbono. 
Ácido graxo ômega-3 Grupo de ácidos graxos que tem a primeira ligação insaturada na terceira posição a partir 
do carbono ômega. Provém frequentemente de óleo de peixe. 
Ácido láctico Um produto do metabolismo da glicose no metabolismo anaeróbico. 
Ácido pantotênico Uma vitamina do complexo B. 
Acidose metabólica Á a acidose causada por um aumento de ácidos não carbônicos circulantes e/ou uma 
excessiva perda de bicarbonato. 
Acloridria Ausência de ácido clorídrico no suco gástrico. 
Aerofagia Deglutição espasmódica de ar, seguida de eructação 
Afasia Incapacidade de comunicar. 
Albumina Classe de proteínas simples, ácida, que libera aminoácidos por hidrólise. Solúvel em água. 
É a mais abundante proteína circulante no plasma e nos líquidos extracelulares. 
Alcalose metabólica É a alcalose causada pelo aumento de bicarbonato circulante e/ou uma excessiva perda de 
ácido. 
Amilase Uma enzima que catalisa a hidrólise do amido. Secretada pelo pâncreas 
Anamnese alimentar Consiste na obtenção de relato da ingestão alimentar (com as quantidades e proporções 
de diferentes grupos de alimentos ingeridos), por meio de recordatórios. 
Anasarca Edema generalizado. 
Anastomose Comunicação natural (por doença) ou artificialmente criada (por cirurgia) entre estruturas 
canaliculares como vasos, alças intestinais e outras. 
Angina Dor no peito resultante de fluxo sanguíneo prejudicado para o coração (isquemia). 
Anorexia nervosa Distúrbio alimentar caracterizado pela recusa de manter um peso minimamente normal 
28 
 
para a idade e altura. 
Antropometria A ciência de medir o tamanho, peso e proporções do corpo humano. 
Anúria Diminuição da eliminação urinária (menos de 50mL/24hs). 
Apneia Suspensão transitória da respiração. 
Ascite Acúmulo de fluido, proteína sérica e eletrólitos dentro da cavidade peritoneal causado por 
pressão aumentada a partir de hipertensão portal e diminuída produçãode albumina. 
Aspartame Edulcorante artificial. É um composto formado por dois aminoácidos, o ácido aspártico e o 
metil-éster de fenilalanina. Sua fórmula é C14H18N2O5. Tem poder adoçante pelo menos 
160 vezes superior ao da sacarose. Fonte de fenilalanina. 
Astenia Perda de forças, esgotamento. 
Aterosclerose Um processo complexo de espessamento e estreitamento das paredes arteriais causado 
pelo acúmulo de lipídeos, na camada íntima ou interna em combinação com o tecido 
conjuntivo e calcificação. 
Avaliação nutricional Processo pelo qual o estado nutricional é determinado; usualmente incluem história 
dietética, dados de ingestão, dados bioquímicos, exame clínico e história de saúde, além 
dos dados antropométricos e psicossociais. 
Avaliação Subjetiva Global Método de avaliação nutricional que consiste em exame físico e aplicação de questionário, 
que contem perguntas sobre a história clínica do paciente. As questões verificam 
alterações no peso usual e na ingestão alimentar, sintomas digestivos, doenças e 
atividades. 
Azotemia Acúmulo no sangue de quantidades anormais de ureia, ácido úrico, creatinina e outros 
resíduos. 
Biodisponibilidade O grau no qual a droga ou outra substância se torna disponível para o tecido-alvo. 
Biotina Uma vitamina que contem enxofre e que é sintetizada por microorganismos do trato 
gastrointestinal inferior. 
Bócio Alargamento crônico da glândula tireóide, visível como uma protuberância na frente do 
pescoço, que está normalmente associado à deficiência de iodo. 
Bulimia nervosa Distúrbio alimentar caracterizado pelo rápido consumo de uma grande quantidade de 
alimento em um curto período de tempo, com sensação de falta de controle durante o 
episódio e seguido de um método de eliminação da alimentação ingerida. 
Caloria Quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1mL de água, de uma 
temperatura padrão inicial, em 1ºC. 
Calorimetria direta Medida da quantidade de energia gasta para monitorar a quantidade de calor produzida 
por uma pessoa, localizada dentro de uma estrutura grande o suficiente para permitir 
quantidades moderadas de atividade. 
Calorimetria indireta Medida de quantidade de energia gasta na monitoração do consumo de oxigênio e 
produção de dióxido de carbono do organismo durante um determinado período de 
tempo. 
Cetoacidose Condição severa causada por uma ausência de insulina e hormônios contra-reguladores 
elevados. Marcada por altos níveis de glicose sanguínea e cetonas na urina e ocorre quase 
exclusivamente em pessoas com diabetes mellitus insulino dependentes. 
Cianose Coloração azulada na pele e mucosas. 
Cirrose Doença hepática crônica devido a necrose e regeneração difusa levando a um aumento na 
formação de tecido fibroso desrompendo a estrutura hepática normal. 
29 
 
Cobalamina Vitamina B12 
Colecistectomia Retirada cirúrgica da vesícula biliar. 
Colectomia Retirada cirúrgica do cólon, parcial ou total. 
Colestase Parada ou dificuldade de excreção da bile. 
Colesterol Esterol encontrado em membranas celulares de todos os tecidos animais que também é 
necessário para a produção de bile e hormônios esteroidiais. 
Colostomia Criação temporária ou definitiva de ânus artificial por meio da fixação da porção proximal 
do cólon seccionado à pele do abdômen ou da região lombar e por onde podem se 
eliminadas as fezes. 
Constipação Condição na qual a frequência ou quantidade de defecação é reduzida. 
Corpos cetônicos Três compostos (ácido acetoacético, acetona e ácido betahidroxibutírico) formados 
durante a oxidação do ácido graxo. 
Creatinina Substância encontrada nos músculos, no sangue e na urina. Tem aparência cristalina, 
branca e fortemente alcalina. Produto final do catabolismo da creatina pela ciclização 
desfosforilativa da fosfocreatina. Fórmula: C4H7N3O. 
Desidratação Perda excessiva de água corpórea. 
Desnutrição protéica-
energética 
Uma classe de distúrbio clínico que resulta de várias combinações e graus de deficiência de 
proteína e energia. 
Diálise peritoneal Método de remoção de produtos residuais do sangue no qual a difusão os carrega do 
sangue através da membrana peritoneal semipermeável e para dentro do dialisado. 
Diarreia Frequência e liquidez anormal das fezes. 
Disfagia Dificuldade na deglutição. 
Dislipidemia Qualquer anormalidade no perfil lipídico sanguíneo (HDL, LDL, TG, CT). 
Dispneia Dificuldade na respiração. 
Distensão abdominal Aumento do volume do abdome, devido a estados fisiológicos (gravidez) ou patológicos 
(ascite, oclusão intestinal, tumores). 
Doença Celíaca Termo comum para a enteropatia sensível ao glúten. 
Doença de Crohn Doença de causa desconhecida, inflamatória, crônica, que afeta particularmente o íleo 
distal e o cólon. As lesões inflamatórias abrangem toda a espessura da parede intestinal e 
prolongam-se pelo mesentério e linfonodos regionais. 
Dreno Tubo, fio ou dispositivo destinado a eliminar líquidos de cavidades, de tecidos 
impregnados de líquidos após ato cirúrgico. 
Ectomia (sufixo) Ressecção total ou parcial de um órgão 
Edema Acúmulo anormal de líquido nos espaços intercelulares teciduais ou cavidades do 
organismo. 
Encefalopatia hepática Síndrome clínica que se desenvolve na doença hepática avançada. Caracterizado por 
mente prejudicada, distúrbios neuromusculares e consciência alterada. 
Endoscopia Procedimento usado para ver o esôfago e estômago, através de uma sonda flexível. 
Endotelial Pertencente, relacionado ou produzido por células do endotélio. 
Endotélio Tipo de epitélio pavimentoso simples, de origem mesodérmica, que reveste a superfície 
interna do coração, dos vasos sanguíneos e dos linfáticos. 
Enurese Micção involuntária ou inconsciente. 
30 
 
Escabiose Sarna. 
Escala de Glascow Sistema para determinação do nível de consciência do paciente pela avaliação de 
respostas a vários estímulos sensoriais. 
Esplenomegalia Aumento do baço. 
Estado nutricional Uma medida da extensão na qual a necessidade fisiológica do indivíduo por nutrientes está 
sendo alcançada. 
Esteatorreia Presença de excesso de gordura nas fezes. 
Estenose Estreitamento patológico de um orifício ou conduto. 
Farmacocinética A ação de uma droga no organismo, inclusive absorção, distribuição, metabolismo e 
eliminação. 
Farmacodinâmica O estudo dos efeitos fisiológicos e bioquímicos de uma droga ou uma combinação de 
drogas e os mecanismos de suas ações. 
Fator de necrose tumoral Uma proteína similar a hormônio produzida pelos macrófagos que liberam gordura pela 
redução da concentração de enzimas necessárias para a produção e armazenamento de 
gordura. Induz a um estado de anorexia e também pode produzir choque. 
Fator intrínseco Uma glicoproteína secretada pelas glândulas gástricas, necessária para a absorção da 
vitamina B12 exógena pelos receptores da superfície celular ileal para complexos IF-B12. 
Fecaloma Grande acúmulo de material fecal no intestino grosso, formando massa semelhante a um 
tumor. 
Ferro heme Forma orgânica na qual o ferro é encontrado na carne, peixe e aves. 
Ferro não-heme Ferro que não é uma parte do complexo heme e que está presente em alimentos como 
grãos, frutas e vegetais. 
Fibra Compostos de origem vegetal não possíveis de serem hidrolisados por enzimas do 
intestino humano. 
Fibra insolúvel Celulose e algumas hemiceluloses que não dissolvem em água. 
Fibra solúvel Pectinas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses que formam gel com a água. 
Fisiopatologia Estudo das modificações funcionais causadas no organismo pelas doenças e alterações 
produzidas por estímulos nocivos sobre as células, tecidos e órgãos ou sobre todo o 
organismo. 
Fístula Trajeto não anatômico entre dois órgãos internos ou entre um órgão e a pele. Orifício 
profundo, quase sempre sinuoso, que põe em comunicação parte de um órgão, cavidade 
ou foco supurativo, com a superfície cutânea ou mucosa. 
Fitoquímicos Componentes não nutritivosem vegetais que se pensa influenciarem o processo de 
tumorigênese. 
Flatulência Formação abundante de gases no intestino, com distensão abdominal. 
Flebite Inflamação de uma veia. 
Gastrectomia Ressecção total ou parcial do estômago. 
Gastrina Um hormônio produzido pela mucosa antral do estômago, que estimula a secreção e 
motilidade gástrica. 
Gastroparesia Perda parcial, crônica da motilidade da musculatura gástrica, retardando o esvaziamento 
do estômago. 
Gastrostomia Formação cirúrgica de fístula gástrica, na parede abdominal, para introduzir alimentos. 
Gastrostomia endoscópica 
percutânea 
Uma sonda alimentar cuja inserção dentro do estômago envolve usar um endoscópio e 
puxar a sonda através de uma pequena incisão na parede abdominal. 
31 
 
Glicemia Concentração plasmática de açúcares, entre as quais a glicose é a mais importante. 
Glicogênio Forma de armazenamento de carboidratos em animais. 
Glicose Principal monossacarídeo no sangue e uma importante fonte de energia nos organismos 
vivos; abundante em frutas, milho, xarope de milho, mel e certas raízes. 
Helicobacter pylori Bactéria do trato gastrointestinal que contribui para o desenvolvimento de gastrite 
crônica, com formação de úlceras duodenais e gástricas. 
Hematêmese Vômito de sangue proveniente de hemorragia na mucosa gástrica ou esofágica. 
Hematócrito A porcentagem de volume de eritrócitos no sangue. 
Hematúria Presença de sangue na urina. 
Hemiplegia Paralisia de uma das metades do corpo. 
Hemodiálise Método de eliminar os produtos residuais do sangue, no qual o sangue passa pela 
membrana semipermeável do rim artificial e os produtos residuais são removidos por 
difusão. 
Hemoptise Hemorragia proveniente direta ou indiretamente dos pulmões ou vias aéreas inferiores 
(laringe, traquéia ou brônquios). 
Hepatomegalia Aumento do fígado. 
Hérnia hiatal Uma protusão de uma porção estômago dentro de peito através do hiato esofágico do 
diafragma. 
Hipóxia Redução da tensão de oxigênio 
Iatrogenia Estado patológico provocado por algum tipo de tratamento (medicamentoso, cirúrgico, 
etc). 
Icterícia Coloração amarelada da pele e mucosas, pela deposição de pigmentos biliares. 
Idiopatia Doença de origem espontânea, originada na constituição do próprio paciente. 
Idiossincrasia Sensibilidade peculiar de um indivíduo à ingestão ou aplicação de certos alimentos, 
medicamentos ou outras substâncias. 
Ileo paralítico Redução ou ausência de peristaltismo intestinal. 
Ileocolonoscopia Exploração visual do terceiro segmento do intestino delgado (Íleo) entre o jejuno e ceco e 
da parte do intestino grosso compreendido entre o ceco e o reto (cólon). Feita por meio do 
endoscópio, com finalidade diagnóstica ou terapêutica. 
Ileostomia Criação temporária ou definitiva de ânus artificial por meio da fixação da porção proximal 
do íleo seccionado à pele abdominal e por onde são eliminadas as fezes. 
Impedância Capacidade de resposta de um circuito elétrico percorrido por uma corrente alternada. A 
medida de sua magnitude se dá pela raiz quadrada da soma dos quadrados da resistência 
e da reaclância associadas ao circuito. Em nutrição, a impedância bioelétrica ou 
bioimpedância é utilizada na medida dos compartimentos corpóreos de massa magra e 
massa gordurosa, principalmente. 
Imunossupressão Redução total da capacidade de um indivíduo para produzir respostas imunológicas 
normais frente aos estímulos antigênicos adequados. 
Isocalórica Diz-se da dieta que apresenta uma caloria por um mililitro 
Jejunostomia Abertura de acesso para colocação de cateter de alimentação, no jejuno. 
Laparoscopia Técnica de exame da cavidade peritoneal feito por um laparoscópio introduzido através de 
pequena incisão na parede do abdome e acoplado e um sistema de vídeo, que permite ver 
a imagem amplificada. Pode auxiliar nas cirurgias laparoscópicas. 
Laparotomia Abertura cirúrgica na cavidade abdominal 
32 
 
Letargia Estado de torpor responsivo a estímulos externos. 
Litíase Formação de cálculos no organismo. 
Lúmen A área interior de uma sonda, cateter ou vaso sanguíneo 
Melena Fezes negras, indicativas de sangramento gastrointestinal. 
Miastenia Fraqueza muscular 
Micela Complexo de ácidos graxos livres, monoglicerídeos e sais da bile que permitem a absorção 
de lipídeos dentro da célula da mucosa intestinal. 
Microvisolidade Diminuto processo cilíndrico na superfície das células intestinais que aumentam bem a 
área de superfície absortiva das células. 
Mioglobina Um complexo de globina protoporfirina ferrosa presente nos músculos que armazenam 
oxigênio. 
Natremia Taxa de sódio sanguíneo. 
Nutracêutico Substância ou parte de um alimento que pode-se considerar que forneçam benefícios 
médicos ou para a saúde. 
Nutrição enteral Remessa de nutrientes diretamente dentro do estômago, duodeno ou jejuno. 
Odinofagia Dor à deglutição. 
Oligúria Condição de se ter volumes urinários de menos de 500mL/dia. 
Osmolalidade É uma medida de partículas osmoticamente ativas por quilograma de solvente no qual as 
partículas são dispersadas. 
Osmolaridade É uma medida de partículas osmoticamente ativas por litro de solução. 
Ostomia (sufixo) Abertura cirúrgica de um trajeto. 
Paracentese Punção cirúrgica de líquido de uma cavidade. 
Parenteral Relativo a vias não digestivas – sanguínea. 
Paresia Relaxamento, enfraquecimento. 
Parestesia Sensação de formigamento, dormência ou ardência. 
Peristaltismo Movimento pelo qual o canal alimentar propulsiona seu conteúdo. 
PH Sigla de potencial hidrogeniônico. Uma escala de valores de zero a 14 de medida de acidez. 
O valor neutro intermediário é o 7. Os valores de pH inferiores a 7 indicam acidez e os de 7 
a 14, alcalinidade ou um produto básico. 
Pirose Sintoma esofágico que consiste de uma sensação retroesternal de calor ou queimadura 
que pode ser acompanhada pelo refluxo de líquido dentro da boca. 
Polidipsia Sede excessiva, com ingestão de grandes quantidades de líquidos. 
Polifagia Fome excessiva, com ingestão de grandes quantidades de alimentos. 
Poliúria Secreção e excreção excessiva de urina. 
Pressão osmótica É a pressão de uma solução diretamente relacionada com a concentração osmolar do seu 
soluto. 
Probióticos Organismos vivos que, quando ingeridos em determinada quantidade, exercem efeitos 
benéficos para a saúde, como equilíbrio da flora intestinal, controle do colesterol, das 
diarreias e redução do risco de desenvolvimento de câncer. 
Profilaxia Prevenção. 
Quimo Material semifluido, semelhante a uma papa produzida pela digestão gástrica dos 
alimentos. 
Ressecção Retirada parcial de um órgão ou segmento corporal. 
Retinol Vitamina A 
33 
 
Riboflavina Vitamina B2 
Sepse Condição clínica grave que resulta da disseminação de microorganismos piogênicos ou 
patológicos ou de seus produtos tóxicos a partir de um foco infeccioso, para a corrente 
sanguínea ou tecidos. Sinônimo de septicemia, sépsia, sépsis. 
Septicemia Presença de microorganismos e toxinas no sangue. 
Sialorreia Produção excessiva de saliva, sensação de aumento no fluxo salivar. 
Tenesmo Espasmo doloroso do esfíncter anal com urgente desejo de esvaziar tanto as vísceras como 
a bexiga, tensão involuntária e emissão de pouca matéria fecal ou urinária. 
Tetania Espasmo tônico e contínuo de um músculo. 
Tiamina Vitamina B1 
Timpanismo Distensão com gases, dando sonoridade exagerada à percussão. 
Toxemia Intoxicação geral provocada pela absorção de produtos bacterianos oriundos de fonte de 
infecção localizada. 
Ureia O produto final principal nitrogenado, do metabolismo das proteínas e o principal 
constituinte nitrogenado da urina. 
Vilosidades Projeções filiformes múltiplas que cobrem a superfície da mucosa do intestino delgado. 
Xerostomia Secura da boca 
Xilose Uma adopentose (C5H10O5), isômera da ribose, obtida por fermentação ou hidrólise de 
carboidratos encontrados na natureza.SIGLAS UTILIZADAS NA ANAMNESE 
AE Ao exame 
AR Aparelho respiratório 
ACV Aparelho cardiovascular 
AD Aparelho digestivo 
AVC Acidente vascular cerebral 
AGU Aparelho geniturinário 
BEG Bom estado geral 
BI Bomba de infusão 
bpm Batimentos por minuto 
CA Câncer 
CD Conduta 
CN Cateter nasal 
DAC Doença arterial coronariana 
DM Diabetes mellitus 
DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica 
DRGE Doença de refluxo gastroesofágico 
DV Dados vitais 
ECG Eletrocardiograma 
EDA Endoscopia digestiva alta 
34 
 
EV Endovenosa 
FC Frequência cardíaca 
FR Frequência respiratória 
HAS Hipertensão arterial sistêmica 
HD ou ID Hipótese diagnóstica ou impressão diagnóstica 
HMA História da moléstia atual 
HOF Hidratação oral frequente 
HPP História patológica pregressa 
HS História social 
IAM Infarto agudo do miocárdio 
IRA Insuficiência renal aguda 
IRC Insuficiência Renal crônica 
ITU Infecção do trato urinário 
LES Lúpus eritematoso sistêmico 
MID Membro inferior direito 
MIE Membro inferior esquerdo 
MMII Membros inferiores 
MSD Membro superior direito 
MDE Membro superior esquerdo 
PA Pressão arterial 
PCR Parada cárdio respiratória 
PNM Pneumonia 
PO Pós-operatório 
QP Queixa principal 
Rx Raio x 
RxT Radioterapia 
SIC Segundo informações do cliente 
SNE Sonda nasoentérica 
SNG Sonda nasogástrica 
TBC Tuberculose 
US Ultra sonografia 
VO Via oral 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
SITES DE TABELAS DE ALIMENTOS 
 
• Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - UNICAMP 
http://www.unicamp.br/nepa/taco 
• Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – USP 
http://www.fcf.usp.br/tabela 
• Tabela de Composição de Alimentos da América Latina – FAO 
http://www.rlc.fao.org/bases/alimento 
• Tabela de Composição Química dos Alimentos – UNIFESP 
http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri 
 
LINKS INTERESSANTES 
 
▪ Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral: 
http://www.sbnpe.com.br 
▪ Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. Disponível em: 
http://www.sbcb.org.br 
▪ Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 
Disponível em: http://www.abeso.org.br 
▪ SciELO: Scientific Electronic Library Online. Disponível em: http://www.scielo.br 
▪ Nutritotal: http://www.nutritiotal.com.br 
▪ Domínio Público: http://www.dominiopublico.gov.br 
 
 
 
http://www.unicamp.br/nepa/taco
http://www.fcf.usp.br/tabela
http://www.rlc.fao.org/bases/alimento
http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri
http://www.sbnpe.com.br/
http://www.sbcb.org.br/
http://www.abeso.org.br/
http://www.scielo.br/
http://www.nutritiotal.com.br/
http://www.dominiopublico.gov.br/

Outros materiais