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Bulario 2

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Bulário
Noções de Farmacologia
São Bernardo do Campo
17/11/2021
Lilian Beatriz de Oliveira Silva – Enf210349
Priscila Araújo Shinaide Silva – Enf210307
Turma Enf13
Profª Regiane Abrantes
São Bernardo do Campo
17/11/2021
Sumário
INTRODUÇÃO	4
1. ACICLOVIR	5
2. AMIODARONA	8
3. AMOXICILINA	10
4. BENZATINA	12
5. CAPTOPRIL	15
6. CEFALEXINA	17
7. CIPROFLOXACINO	20
8. CLONAZEPAM	24
9. DIPROSPAN®	28
10. FENOBARBITAL	32
11. FUROSEMIDA	35
12. HALOPERIDOL	37
13. HEPARINA	38
14. NORADRENALINA	42
15. PENICILINA	46
16. RANITIDINA	48
17. SINVASTATINA	51
18. VANCOMICINA	54
CONCLUSÃO	58
REFERÊNCIAS	59
INTRODUÇÃO
A bula de medicamentos é um informativo das medicações que apresenta em seu conteúdo muita informação ao paciente, as pessoas leigas e profissionais da saúde. A leitura da bula deve ser feita, pois é um auxílio para o entendimento do medicamento que ingerirá, ou seja, o medicamento que o médico prescreveu.
Através da bula sabemos sua via de administração, posologia, indicações e efeitos colaterais, pois é algo essencial a qualquer técnico de enfermagem. Seu objetivo é conhecer as medicações disponíveis no mercado, para uma melhor prática e desenvolvimento na área farmacêutica dos profissionais, sendo assim, evitando possíveis erros para administrações e consumo. O bulário também é importante para os estudantes da área da saúde.
ACICLOVIR
	Marca comercial
Virotin, Herirax, Aciclomed, Zelnin, Heclicflar, Clovir, Heir, Aciclofar, Acivirax, Hpvir, Zovirax, Uni vir, Herpfar e Aciclor.
	Classe terapêutica
Antiviral para Herpes.
	Apresentação
Comprimidos: Aciclovir 200 mg. Embalagem contendo 25 comprimidos; Aciclovir 400 mg. Embalagem contendo 30 ou 70 comprimidos.
Creme dermatológico: Bisnaga com 2 g, 5 g e 10 g.
Aciclovir injetável: Pó Liofilizado 250 mg. Embalagem contendo 1, 5, 25 e 50 frascos -ampola.
Aciclovir pomada oftálmica: Embalagem contendo uma de 4,5 g.
	Indicações
Comprimido 200 mg e 400 mg: Este medicamento é usado no tratamento de infecções pelo vírus do herpes simples na pele e nas mucosas, incluindo herpes genital inicial e recorrente. É indicado também na supressão (prevenção de recidivas) de infecções recorrentes por herpes simples em pacientes imunocompetentes e na profilaxia de infecções por herpes simples em pacientes imunocomprometidos. É usado, ainda, no tratamento de infecções de herpes-zóster. O tratamento precoce no tratamento de herpes-zóster com aciclovir produz efeito benéfico na dor e pode reduzir a incidência de neuralgia
Pós herpética (dor associada ao herpes-zóster).
Creme 50 mg/g: É indicado para o tratamento de infecções cutânea pelo vírus do herpes simples incluindo herpes genital e labial, inicial e recorrente.
Aciclovir injetável: É indicado no tratamento de infecções pelo vírus Herpes Simplex e para a profilaxia de infecções por Herpes Simplex em pacientes imunocomprometidos. É também indicado para o tratamento de meningoencefalite herpética.
Aciclovir pomada oftálmica: É indicada para o tratamento da ceratite por herpes simples.
	Contraindicações
Comprimido 200 mg e 400 mg: é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ao aciclovir ou ao valaciclovir.
Creme 50 mg/g: é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao aciclovir, ao valaciclovir, ao propilenoglicol ou a qualquer componente da fórmula. Não há contraindicação relativa à faixa etária.
Aciclovir comprimido e aciclovir injetável: é contraindicado para crianças com menos de 3 meses. (Aciclovir injetável – exceto nos casos de infecções por Herpes simplex).Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.
	Posologia
Comprimidos 200 mg e 400 mg: Tratamento de Herpes simplex em adultos: Um comprimido de aciclovir 200 mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve continuar por cinco dias, mas deve ser estendido em infecções iniciais sérias.
Supressão de herpes simples em adultos imunocompetentes: Um comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas, muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de 400 mg, duas vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente doze horas, uma redução da dose para 200 mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente doze horas, podem mostrar-se eficazes. Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses diárias de 800 mg. O tratamento deve ser interrompido periodicamente, a intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possam avaliar os progressos obtidos na história natural da doença.
Profilaxia de Herpes simplex em adultos: Em pacientes imunocomprometidos, recomenda-se um comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
Tratamento de herpes-zóster em adultos: doses de 800 mg, cinco vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve ter a duração de sete dias.
Tratamento em pacientes gravemente imunocomprometidos: Doses de 800 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
Crianças: Para tratamento, assim como para profilaxia, de infecções por herpes simples em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos de idade, as doses são as mesmas indicadas para adultos. em crianças menores de 2 anos de idade deve-se administrar metade da dose (200 mg) quatro vezes ao dia (ou 20 mg/kg - não excedendo 800 mg/dia – quatro vezes ao dia). Manter por cinco dias. Não há dados disponíveis relativos à supressão de infecções por herpes simples ou ao tratamento de infecção de herpes-zóster em crianças imunocompetentes. Alguns dados limitados sugerem que em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos a dose do adulto pode ser utilizada. 
Creme 50 mg/g: Deve ser aplicado cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente quatro horas, suprimindo-se a aplicação no período noturno.
Injetável
Adultos: Os pacientes com infecções por Herpes simplex (exceto meningoencefalite) devem receber aciclovir em doses de 5mg/kg a cada 8 horas. Os pacientes imunocomprometidos ou com meningoencefalite devem receber aciclovir em doses de 10 mg/kg, a cada 8 horas, quando a função renal for normal.
Crianças: A dose de aciclovir para crianças com idade entre 3 meses e 12 anos é calculada com base na área da superfície corporal. As crianças com infecções por Herpes simplex (exceto meningoencefalite) devem receber o aciclovir em doses de 250 mg/m de área de superfície corporal, a cada oito horas. Em crianças imunocomprometidas ou com meningoencefalite, o aciclovir deve ser administrado em doses de 500 mg/m de superfície corporal, a cada oito horas, se a função renal não estiver comprometida.
Idosos: Nos pacientes idosos, o clearance corporal total do aciclovir declina paralelamente ao clearance da creatinina. Deve-se dispensar atenção especial à redução de doses nos pacientes idosos com clearance de creatinina alterado. A dose necessária de aciclovir deve ser administrada por infusão intravenosa lenta por um período de uma hora. A duração do tratamento com aciclovir normalmente prolonga-se por cinco dias, mas pode ser ajustada conforme as condições do paciente e sua resposta ao tratamento. O tratamento para meningoencefalite aguda deve prolongar-se por dez dias, em doses de 10 mg/kg a cada oito horas. A duração da administração profilática de aciclovir é determinada pela duração do período de risco.
Pomada Oftálmica: Lavar bem as mãos antes e depois da aplicação. Aplicar um centímetro da pomada liberada pela bisnaga no interior da pálpebra inferior. A dose para todos os grupos etários é a mesma. Deve ser aplicado cinco vezes ao dia sobre o olho afetado, em intervalos de aproximadamente quatro horas. Após a cicatrização, deve-se continuar a aplicá-lo, no mínimo, por mais três dias.
	Efeitos Colaterais
Comprimido 200 mg e 400mg:
Reações comuns: dor de cabeça, tontura. Estas reações são reversíveis e, geralmente, relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com outras fatores predisponentes; náuseas, vômito, diarreia, dores abdominais; prurido, erupções cutâneas (incluindo fotossensibilidade); fadiga, febre.
Reações incomuns: urticária, alopecia difusa acelerada. Esta reação está associada a uma grande variedade de doenças e medicamentos. A relação deste evento com a terapia com aciclovir é incerta.
Reações raras: anafilaxia; dispneia; aumentos reversíveis da bilirrubina e das enzimas hepáticas; angioedema; aumento nos níveis de uréia e creatinina sanguínea.
Reações muito raras: anemia, leucopenia e trombocitopenia; agitação, confusão, tremor, ataxia, disartria, alucinações, sintomas psicóticos, convulsões, sonolência, encefalopatia e coma. Estas reações são reversíveis e, geralmente, relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com outros fatores predisponentes; hepatite, icterícia, insuficiência renal aguda e dor renal. Esta última reação pode estar associada com insuficiência renal.
Creme 50 mg/g
Reações incomuns: ardência e queimação transitória após a aplicação; ressecamento leve e descamação da pele; prurido.
Reação rara: eritema, dermatite de contato após a aplicação. Verificou-se que as substâncias da composição provocaram mais reação de sensibilidade que o próprio aciclovir. 
Reação muito rara: reações de hipersensibilidade imediata, incluindo angioedema.
AMIODARONA
	Marca Comercial
Atlansil (Sanofi-Aventis), Amioron (Geolab), Amiobal (Baldacci) e Ancoron (Libbs).
	Classe Terapêutica
Antiarrítmico Cardíaco
	Apresentação 
Comprimido 100 mg e 200 mg
	Indicações
É indicado para os seguintes casos: distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive aqueles resistentes a outras terapêuticas; taquicardíaca ventricular sintomática; taquicardíaca supraventricular sintomática; alterações do ritmo associadas à síndrome de Wolf-Parkison-White. Devido às propriedades farmacológicas da amiodarona, está particularmente indicado quando esses distúrbios do ritmo forem capazes de agravar uma patologia clínica subjacente (insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca).
	Contraindicações
É contraindicado nos seguintes casos: hipersensibilidade conhecida ao ido, à amiodarona ou quaisquer componentes da fórmula; por pacientes com bradicardia sinusal, bloqueio sinoatrial e doença do nó sinusal (risco de parada sinusal), distúrbios severos de condução atrioventricular, a menos que o paciente esteja com um marca-passo implantado; que fazem uso de associação com medicamentos que possam induzir “torsade de Pointes” com disfunção da tireoide.
	Posologia
Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, com quantidade suficiente de líquido, durante ou após as refeições, por via oral. Dose de ataque: a dose de ataque usual vari de 600 a 1.000 mg ao dia durante 8 a 10 dias. Dose de manutenção: determinar a dose mínima eficaz, que pode variar de 100 a 400 mg diários. Considerando a longa meia-vida da amiodarona, o tratamento pode ser administrado em dias alternados (200 mg em dias alternados quando a posologia recomendada é de 100 mg por dia). Também tem sido adotado o esquema de “janela terapêutica”, administrando-se o medicamento durante cinco dias e instituindo intervalo de dois sem medicação.
	Efeitos Colaterais
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: Anemia hemolítica, anemia aplástica e trombocitopenia. Neutropenia, agranulocitose. 
Distúrbios cardíacos: Bradicardia geralmente moderada e dose dependente. Aparecimento ou piora da arritmia, seguida, às vezes, por parada cardíaca. Alterações da condução (bloqueio sinoatrial e atrioventricular de vários graus). Bradicardia acentuada ou parada sinusal em pacientes com disfunção do nódulo sinusal e/ou em pacientes idosos. Torsade de pointes 
Distúrbios endócrinos: hipotireoidismo. Hipertireoidismo, algumas vezes fatal. Síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH). Distúrbios oftálmicos. Microdepósitos na córnea, geralmente limitados à área subpupilar. Eles podem ser associados com a percepção de halos coloridos, sob luz intensa ou de visão turva. Os microdepósitos na córnea consistem em depósitos de complexo lipídicos e são reversíveis algum tempo após a suspensão do tratamento. Neuropatia ótica/neurite, que pode progredir para a cegueira. 
Distúrbios gastrointestinais: distúrbios gastrointestinais benignos (náuseas, vômitos, disgeusia) podem ocorrer em decorrência da dose de ataque e desaparecem com a redução da dose. Pancreatite/pancreatite aguda, boca seca, constipação. 
Distúrbios gerais: granuloma, incluindo granuloma de medula óssea. 
Distúrbios hepatobiliares: aumento isolado das transaminases séricas, que são normalmente moderados (uma e meia a três vezes o valor normal) no início da terapia. Os níveis podem retornar ao normal com redução da dose ou mesmo espontaneamente. Distúrbios hepáticos agudos com aumento das transaminases séricas e/ou icterícia, incluindo insuficiência hepática, que às vezes pode ser fatal. Doença hepática crônica (pseudo-hepatite alcoólica, cirrose), às vezes fatal. Distúrbios do sistema imunitário. Edema angioneurótico (Edema de Quincke). Reações anafiláticas/anafilactoides incluindo choque. Aumento do nível sérico de creatinina. 
Distúrbio do metabolismo e nutrição: diminuição do apetite. 
Distúrbios musculoesquelético e do tecido conjuntivo: Tremor extrapiramidal, pesadelos e distúrbios do sono. Neuropatia periférica sensoriomotor e/ou miopatia são geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento. Ataxia cerebral, hipertensão intracraniana benigna (pseudotumor cerebral), cefaleia, parkinsonismo, parosmia. 
Estado confusional/delírio, alucinação. 
Epididimites, disfunção erétil: diminuição da libido. Toxicidade pulmonar (pneumonite alveolar/intersticial ou fibrose, pleurite, bronquiolite obliterante com pneumonia em organização) às vezes fatal. Hemorragia pulmonar. Broncoespasmo em pacientes com asmáticos. Síndrome de angústia respiratória aguda do adulto, algumas vezes fatal, geralmente no período pós-cirúrgico imediato (possível interação com elevadas concentrações de oxigênio). 
Fotossensibilidade: pigmentação grisácea ou azulada da pele no caso de utilização prolongada ou de altas doses diárias. Com a interrupção do tratamento essa pigmentação desaparece lentamente.
AMOXICILINA
	Marca comercial
Amoximed (Cimed), Furp-Amoxicilina (Furp), Polimoxil (Ems), Amoxicilina Triidatada (Ems), Amoxadene (Cifarma), Amoxitan (Laboratil), Amoxil (Glaxosmithkline), Uni Amox (União) e Atak (Momenta).
	Classe terapêutica
Antimicrobiano; Penicilina
	Apresentação
Pó para suspenção oral 125 mg/5 ml, 250 mg/5 ml e 500 mg/5 ml e Cápsula 500 mg.
	Indicações
Amoxicilina é um antibiótico de amplo espectro indicado para o tratamento de infecções bacterianas causadas por germes sensíveis à ação da amoxicilina. As cepas dos seguintes microrganismos geralmente são sensíveis à ação bactericida de (amoxicilina) in vitro: Gram-positivos: aeróbios: Enterococcus faecalis, Streptococcus viridans, Staphylococcus aureus sensível à penicilina, espécies de Corynebacterium, Bacillus anthracis, Listeria monocytogenes. Anaeróbios: espécies de Clostridium. Gram-negativos. Aeróbicos: Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Proteus mirabilis, espécies de Salmonella, espécies de Shigella, Bordetella pertussis, espécies de Brucella, Neisseria gonorrhoeae, Nesseria meningitidis, Pasteurella septica, Vibrio cholerae, Helicobacter pylori. A amoxicilina é suscetível à degradação por betalactamases e, portanto, o espectro de atividade de amoxicilina não abrange os microrganismos que produzem essas enzimas, ou seja, não inclui Staphylococcus resistente nem todas as cepas de Pseudonomas, Klebsiella e Enterobacter.
	Contraindicações
A amoxicilina é uma penicilina e não deve ser administrada a pacientes com histórico de hipersensibilidade aos antibióticos betalactâmicos (como penicilinas e cefalosporinas).
	Posologia
Cápsulas 500 mg:As cápsulas devem ser ingeridas inteiras com água. Não devem ser mastigadas. Atenção, para doses menores de 500 mg é necessário o uso de suspensão oral. 
Dose para adultos (inclusive pacientes idosos) e crianças acima de 10 anos de idade: A dose-padrão para adultos (inclusive pacientes idosos) é de 250 mg três vezes ao dia, aumentada para 500 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves. Tratamento com dosagem alta (o máximo recomendável é de 6 g ao dia em doses divididas). Recomenda-se a dose de 3 g duas vezes ao dia, em casos apropriados, para tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratório inferior. 
Pó para suspensão oral 125 mg/5ml, 250 mg/5ml e 500 mg/5ml: Dose para adultos e crianças acima de 10 anos de idade (inclusive pacientes idosos). A dose-padrão para adultos é de 250 mg três vezes ao dia, aumentada para 500 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves. Tratamento com dosagem alta (máximo recomendável de 6 g ao dia em doses divididas). Recomenda-se a dose de 3 g duas vezes ao dia, em casos apropriados, para tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratórios inferiores.
	Efeitos Colaterais
Diarreia e náusea, rash cutânea: leucopenia inversível (inclusive neutropenia grave ou agranulocitose), trombocitopenia reversível e anemia hemolítica, prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina; como com outros antibióticos, reações alérgicas graves, inclusive edema angioneurótico, anafilaxia, doença do soro e vasculite por hipersensibilidade. 
Em caso de reação de hipersensibilidade, deve-se descontinuar o tratamento; hipercinesia, vertigem e convulsões (podem ocorrer convulsões em pacientes com função renal prejudicada ou que usam altas dosagens); candidíase mucocutânea; colite associada a antibióticos (inclusive colite pseudomembranosa e colite hemorrágica), língua pilosa negra; há relatos de descoloração superficial dos dentes em crianças, mas uma boa higiene oral ajuda a prevenir essa reação, que pode ser facilmente removida pela escovação (somente amoxicilina em suspensão oral); hepatite e icterícia colestásica; aumento moderado de AST ou ALT (o significado desse aumento ainda não está claro); reações cutâneas com eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrose epidérmica tóxica, dermatite bolhosa e esfoliativa e exantema pustuloso generalizado agudo; nefrite intersticial e cristalúria.
BENZATINA
	Marca comercial
Benzetacil (Eurofarma), Benzilpenicilina Benzatina (Furp), Bepeben (Teuto) 
	Classe terapêutica
Penicilina de pequeno e médio espectro
	Apresentação 
Suspensão injetável 1.200.000 UI (300.000 UI/mL)
	Indicações
Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) está indicado no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à penicilina G, que sejam suscetíveis aos níveis séricos baixos, porém muito prolongados, característicos desta forma de dosificação. A terapia deverá ser orientada por estudos bacteriológicos (incluindo testes de susceptibilidade) e pela resposta clínica. As seguintes indicações usualmente responderão a doses adequadas de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina): 
	Infecções estreptocócicas (grupo A, sem bacteremia).
	Infecções leves e moderadas do trato respiratório superior e da pele.
	Infecções venéreas: sífilis, bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta.
	Profilaxia da glomerulonefrite aguda e doença reumática.
	Profilaxia de recorrências da febre reumática e/ou coreia de Sydenham.
	Contraindicações
Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) está contraindicado para paciente com hipersensibilidade às penicilinas.
	Posologia
Recomenda-se, a critério médico, as seguintes dosagens:
A – Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele:
	Injeção única de 300.000 a 600.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) para crianças de até 27 kg.
	Injeção única de 900.000 unidades para crianças maiores.
	Injeção única de 1.200.000 unidades para adultos.
B – Sífilis primária, secundária, latente e terciária (exceto neurossífilis):
	Sífilis primária, secundária e latente precoce: injeção única de 2.400.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina);
	Sífilis latente tardia (incluindo as de “tempo não definido”) e terciária, exceto neurossífilis: 3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina), com intervalo de 1 semana, entre as doses.
	Sífilis congênita (pacientes assintomáticos): 50.000 U/kg de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) em dose única para crianças menores de 2 anos de idade e dose única ajustada de acordo com a tabela de adultos, para crianças entre 2 e 12 anos.
	Bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta: injeção única de 1.200.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina)
C – Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite:
	Recomenda-se a utilização periódica de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) a cada 4 semanas, na dose de 1.200.000 unidades.
Embora a taxa de recorrência de febre reumática seja baixa utilizando-se este procedimento, pode-se considerar a administração a cada 3 semanas, caso o paciente tenha história de múltiplas recorrências, possua lesão valvar grave, ou tenha apresentado recorrência com a administração a cada 4 semanas. O médico deve avaliar os benefícios de injeções mais frequentes contra a possibilidade de reduzir a aceitação do paciente a este procedimento.
Pacientes com insuficiência renal
É necessário ajuste de dose, segundo a taxa de filtração glomerular:
	Depuração de creatinina entre 10 – 50 mL/min: administrar 75% da dose usual.
	Depuração de creatinina menor que 10 mL/min: administrar 20 – 50% da dose usual.
	Efeitos colaterais
As penicilinas são substâncias de baixa toxicidade, mas com índice significativo de sensibilização, e agrupadas de acordo com a frequência, são:
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10)
Sistema nervoso central: cefaleia.
Sistema gastrointestinal: monilíase oral; náusea; vômito; diarreia.
Trato genital: monilíase vaginal e/ ou vulvar.
Reações (> 1/1.000 e < 1/100)
Pele: erupções cutâneas; rash; prurido; urticária.
Sistema urinário/eletrolítico: edema por retenção de fluidos.
Reações de hipersensibilidade: reações anafiláticas; reações semelhantes à doença do soro; edema de laringe.
Sistema cardiovascular: hipotensão.
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000)
Pele: síndrome de Stevens-Johnson; necrólise epidérmica tóxica; eritema multiforme.
Sistema nervoso central: confusão mental; convulsões.
Vasos sanguíneos: trombose venosa; tromboflebite.
Sistema gastrointestinal: hepatite medicamentosa; colite pseudomembranosa.
Sistema urinário e eletrolítico: nefrite intersticial aguda; cristalúria; insuficiência renal aguda; hipocalemia.
Sangue: anemia hemolítica; trombocitopenia; leucopenia; agranulocitose; eosinofilia; distúrbios da coagulação.
Sintomas locais: tumoração, lesão e dor no local de injeção.
Outros: febre, como com outros tratamentos para sífilis, casos de ocorrência de reação de Jarisch-Herxheimer foram relatados.
CAPTOPRIL
	Marca comercial
Captosen (Pharlab), Captomed (Cimed), Capox (Geolab), Captocord (Globo), Captomido (Belfar), Normapril (Cazi), Captotec (Sandoz), Captolab (Multilab), Laqfa Captopril (Aeronáutica), LFM-Captropil (Laboratório Farmacêutico da Marinha), Iquego-Captopril (Iquego), Abepoten (Airela), Capotrineo (Brainfarma), Lifal-Captopril (Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas S.A), Teusil (Teuto), Funed-Captopril (Funed), Presstopril (Medquímica), Farmanguinhos Captopril (Oswaldo Cruz), Furp-Captopril (Furp), Aortt (Brasterápica), Capton (Royton), Capoten (Bristol-Myers Squibb), Capotrat (União), Hipoten (Sanval), Capobal (Baldacci) e Hemopress (Jarrell)
	Classe terapêutica
Inibidor da ECA
	Apresentação
Comprimidos 12,5 mg, 25 mg e 50 mg.
	Indicações
Reduz a pressão arterial nos casos de:
Hipertensão: Captopril é indicado no tratamento da hipertensão.
Insuficiência Cardíaca: Captopril é indicado no tratamento da insuficiência congestiva em associação comdiuréticos e digitálicos. O efeito benéfico de captopril na insuficiência cardíaca não requer a presença de digitálicos.
Infarto do miocárdio: O captopril é indicado como terapia pós-infarto do miocárdio em pacientes clinicamente estáveis com disfunção ventricular esquerda assintomática ou sintomática para melhorar a sobrevida, protelar o início da insuficiência cardíaca sintomática, reduzir interações por insuficiência cardíaca e diminuir a incidência de infarto do miocárdio recorrente e as condutas de revascularização coronariana.
Nefropatia diabética: O captopril é indicado no tratamento de nefropatia diabética (proteinúria > 500 mg/dia) em pacientes com Diabetes mellitus insulino-dependentes. Nestes pacientes, captopril previne a progressão da doença renal e reduz sequelas clínicas associadas (diálise, transplante renal e morte).
	Contraindicações
História de hipersensibilidade prévia ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, paciente que tenha apresentado angioedema durante a terapia com qualquer outro inibidor da ECA).
	Posologia
Hipertensão: A dose inicial de captopril é 50 mg uma vez ao dia ou 25 mg duas vezes ao dia. Se não houver uma diminuição satisfatória da pressão sanguínea após duas ou quatro semanas, o seu médico poderá aumentar a dose para 100 mg uma vez ao dia ou 50 mg duas vezes ao dia. A dose de captopril no tratamento da hipertensão normalmente não excede 150 mg/dia. A dose diária máxima é de 450 mg de captopril. Na hipertensão grave, o tratamento com captopril deverá ser iniciado imediatamente em 25 mg, duas a três vexes ao dia, sob rigoroso controle médico.
Insuficiência cardíaca: Início da terapia o médico poderá indicar uma dose inicial de 6,25 ou 12,5 mg, duas a três vezes ao dia. Assim, poderá diminuir a intensidade ou a duração do efeito hipotensor (efeito de diminuir pressão arterial). Para a maioria dos pacientes, a dose inicial, normalmente usada, é 25 mg, duas ou três vezes ao dia. Após uma dose de 50 mg, duas ou três vezes ao dia, ter sido atingida, deve-se adiar aumentos na posologia. Uma dose máxima diária de 450 mg de captopril não deverá ser excedida.
Infarto do miocárdio: A terapia inicia com uma dose de 6,25 mg, a terapia com captopril deverá ser aumentada para 37,5 mg/dia em doses divididas conforme tolerado. A dose deve ser aumentada para 75 mg/dia administrados em doses divididas conforme tolerado, durante os dias seguintes até que se atinja a dose-alvo final de 150 mg/dia em doses divididas administrados durante as várias semanas seguintes. 
Nefropatia diabética: Em pacientes com nefropatia diabética (uma doença renal causada por diabetes), a dose diária recomendada de captopril é de 75 a 100 mg em doses divididas. 
Ajuste da dose para pacientes com Insuficiência Renal: O seu médico pode indicar doses divididas de captopril de 75 a 100 mg/dia, pois são bem toleradas em pacientes com nefropatia diabética e insuficiência renal leve à moderada. 
	Efeitos colaterais
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
Dermatológicas: erupções cutâneas, frequentemente com prurido, e, alumas vezes, com febre, artralgia e eosinofilia, ocorrem em cerca de 4 a 7% dos pacientes, geralmente durante as primeiras 4 semanas de terapia. O prurido, sem erupção, ocorre em cerca de 2% dos pacientes. 
Cardiovasculares: Poderá ocorrer hipotensão. Taquicardia, dores no peito e palpitações foram, cada uma delas, observadas em aproximadamente 1% dos pacientes. Gastrointestinais: Aproximadamente 2 a 4% dos pacientes (dependendo da dose e do estado renal) apresentaram alteração do paladar. Respiratórios: Foi relatada tosse em 0,5 – 2% dos pacientes tratados com captopril em estudos clínicos. 
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1 e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
Dermatológicos: Lesão associada e reversível do tipo penfigoide e reações de fotossensibilidade. Relata-se raramente rubor e palidez (≥ 0,5% dos pacientes). Cardiovasculares: Angina pectoris, infarto do miocárdio, síndrome de Raynaud e insuficiência cardíaca congestiva ocorreram em taxas ≤ a 0,3% dos pacientes. Hematológicas: Anemia, trombocitopenia, pancitopenia e neutropenia/agranulocitose foram relatados. 
Imunológicas: Relatou-se angioedema em aproximadamente 0,1% dos pacientes. O angioedema envolvendo as vias aéreas superiores pode provocar obstrução fatal das vias aéreas. 
Renais: Insuficiência renal, dano renal, síndrome nefrótica, poliúria, oligúria e frequência urinária foram relatadas raramente (≤ 0,2%), e sua relação com o uso da droga é incerta. Relatou-se proteinúria.
CEFALEXINA
	Marca comercial
Cefanal (Laboratil), Cellexina (Aspen), Uni Cefalexin (União), Neo Ceflex (Neo Química), Cefand (Brainfarma), Cefaben (Cazin), Keforal (Antibióticos), Keflaxina (Sandoz), Cefagel (Multilab), Cefacimed (Cimed), Keflex (Bagó), Lexin (Teuto) e Furp-Cefalexina (Furp).
	Classe terapêutica
Cefalosporina; Antimicrobiano
	Apresentação
Cápsulas 500 mg; Pó para suspensão oral 250 mg/5 ml.
	Indicações
A cefalexina é indicada para o tratamento das seguintes infecções quando causadas por cepas sensíveis dos seguintes micro-organismos:
Sinusites bacterianas causadas por estreptococos, Staphylococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus (somente os sensíveis à meticilina).
Infecções do trato respiratórios causados por Streptococcus pneumoniae ou Streptococcus pyogenes (a penicilina é o antibiótico de escolha no tratamento e prevenção de infecções estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática. A cefalexina geralmente eficaz na erradicação de estreptococos da nasofaringe; contudo, dados substanciais estabelecendo a eficácia da cefalexina na prevenção tanto da febre reumática ou da endocardite bacteriana não estão disponíveis até o momento). 
Otite Média devida a Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, estafilococos, estreptococos ou Moraxella catarrhalis. Infecções da pele e tecidos moles causadas por estafilococos e/ou estreptococos. 
Infecções da pele e tecidos moles causadas por estafilococos e/ou estreptococos.
Infecções ósseas causadas por estafilococos e/ou Proteus mirabilis. 
Infecções do trato geniturinário incluindo prostatite aguda, causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis ou Klebsiella pneumoniae.
Infecções dentárias causadas por estafilococos e/ou estreptococos. 
Nota: Deverão ser realizados testes de sensibilidade à cefalexina e cultura apropriadas do micro-organismos causador. Estudos da função renal devem ser efetuados quando indicado.
	Contraindicações
É contraindicada para pacientes com história de hipersensibilidade a cefalexina ou cefalosporinas.
	Posologia
A cefalexina é administrada por via oral.
Adultos: as doses para adultos variam de 1 a 4 g diários, em doses fracionadas. A dose usual para adultos é de 250 mg a cada 6 horas. Para faringites estreptococias, infecções da pele e estruturas da pele e cistites não complicadas em pacientes de 15 anos de idade, uma dose de 500 mg ou 1 g pode ser administrada a cada 12 horas. O tratamento de cistites deves ser e 7 a 14 dias. Para infecções do trato respiratórios causados por S. Pneumoniae e S. Pyogenes uma dose de 500 mg deve ser administrada a cada 6 horas. Para infecções mais graves ou aquelas causadas por mocro-organismos menos sensíveis poderão ser necessárias, deve ser considerado o uso de uma cefalosporina parenteral, em doses adequadas.
Crianças: a dose diária recomendada para crianças é de 25 a 50 mg/Kg em doses fracionadas. Para faringites esptreptocócicas em pacientes com mais de um ano de idade, infecções do trato urinário leve e não complicadas e infecções da pele e estruturas da pele, a dose diária total poderá ser fracionada e administrada a cada 12 horas. 
Exemplos de doses de cefalexina suspensão oral 250 mg/5 ml conforme o peso da criança.
	Peso
	Dose de 25 mg/Kg
	Dose de 50 mg/Kg
	Kg
	Quatro vezes
ao dia
	Duas vezes
ao dia
	Quatro vezes 
ao dia
	Duas vezes
ao dia
	10
	1,25 ml
	2,5 ml
	2,5 ml
	5 ml20
	2,5 ml
	5 ml
	5 ml
	10 ml
	40
	5 ml
	10 ml
	10 ml
	20 ml
Nas infecções graves a dose pode ser dobrada.
No tratamento da otite média, os estudos clínicos demonstraram que são necessárias dose de 75 a 100 mg/Kg/dia em 4 doses fracionadas.
No tratamento de infecções causadas por estreptococos beta-hemolíticos, a dose terapêutica deve ser administrada por 10 dias, no mínimo.
	Efeitos colaterais
Gastrintestinais – sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com antibiótico. Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente. A reação adversa mais frequente tem sido a diarreia, sendo raramente grave o bastante para determinar a cessação da terapia. Tem também ocorrido dispepsia e dor abdominal. Como acontece com algumas penicilinas ou cefalosporinas, têm sido raramente relatadas hepatite transitoria e icterícia colestatica. 
Hipersensibilidade – foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas, urticária, angiedema raramente eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, ou necrólise tóxica epidérmica. Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da droga. Terapia de suporte pode ser necessária em alguns casos. Anafilaxia também foi relatada. Outras reações têm incluído prurido anal e genital monilíase genital, vaginite e corrimento vaginal, tonturas fadiga e dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações, artralgia, artrite e doenças articulares. Tem sido raramente relatada nefrite intersticial reversível. Eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia e elevações moderadas da transaminase glutâmico-oxalacética no soro (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica no soro (TGP) têm sido rederidas.
CIPROFLOXACINO
	Marca comercial
Tess (Biolab Sanus)
	Classe Terapêutica
Antiacneico Sistêmico; Antimicrobiano
	Apresentação
Comprimidos revestidos. Cloridrato de ciprofloxacino 250 mg. Embalagem contendo 6, 10, 14 e 50 comprimidos revestidos.
Cloridrato de ciprofloxacino 500 mg. Embalagem contendo 6, 10, 14 e 50 comprimidos revestidos.
Cloridrato de ciprofloxacino 500 mg. Embalagens Fracionável contendo 42, 60 e 70 comprimidos revestidos.
	Indicações
Infecções complicadas e não complicadas causadas por microrganismos sensíveis ao ciprofloxacino.
Trato respiratório: o cloridrato de ciprofloxacino pode ser considerado como tratamento recomendável em casos de pneumonias causadas por Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. Coli, Pseudomonas, Haemophillus, Branhamella, Legionella e Staphylococcus. O cloridrato de ciprofloxacino não deve ser usado como medicamento de primeira escolha no tratamento de pacientes ambulatórias com pneumonia causada por Pneumococcus.
	Ouvido médio (otite média) e seios paranasais (sinusite), especialmente se a infecção for causada por organismo Gram-negativos, inclusive Pseudomonas e Staphylococcus.
	Olho.
	Rins e/ou trato urinário eferente.
	Órgãos genitais, inclusive anexite, gonorreia e prostatite.
	Cavidade abdominal (ex., infecções bacterianas do trato gastrintestinal ou do trato biliar e peritonite).
	Pele e tecidos moles.
	Osso e articulações.
	 Sepse.
Infecção ou risco iminente de infecção (profilaxia) em pacientes com sistema imunológico comprometido (ex., pacientes em uso de imunossupressores ou pacientes neutropênicos) 
Descontaminação intestinal seletiva em pacientes sob tratamento com imunossupressores.
De acordo com estudo in vitro, podem ser considerados sensíveis ao ciprofloxacino os seguintes micro-organismos: E. Coli, Shigella, Salmonella, Citrobacter, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Hafnia, Edwardsiella, Proteus (indol-positivo e indol-negativo), Providencia, Morganella, Yersinia; Vibrio; Aeromonas, Plesiomas, Pasteurella, Haemophilus, Campylobacter, Pseudomas, Legionella, Neisseria, Moraxella, Acinetobacter, Brucella; Staphylococcus, Liseria, Corynebacterium e Chamydia. 
Os micro-organismos abaixo são sensíveis ao ciprofloxacino em grau variável: Gardnerella, Flavobcterium, Alcaligenes, Streptococcus agalactiae, Enterococcus faecalis, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus viridans, Mycoplasma hominis, Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium fortuitum. 
Os seguintes microrganismos habitualmente se mostram resistentes: Enterococcus faecium, Ureaplasma urealyticum e Nocardia asteroides.
Com raras exceções, ao anaeróbios variam de moderadamente sensíveis (ex,. Peptococcus e Peptostreptococcus) as resistentes (ex., Bacteroides).
O ciprofloxacino é ineficaz contra o Treponema pallidum. 
Crianças: no tratamento da exacerbação pulmonar aguda de fibrose cística, associada a infecção por Pseudomonas aeruginosa, em pacientes pediátricos de 5 a 17 anos de idade. Não se recomenda o uso de ciprofloxacino para outras indicações que não a exacerbação pulmonar aguda de fibrose cística, causada por infecção por Pseudomonas aeruginosa.
	Contraindicações
O cloridrato de ciprofloxacino não deve ser usado em casos de hipersensibilidade aos derivados quinolônicos.
	Posologia
Salvo prescrição médica contrária, as seguintes doses são recomendadas:
	INDICAÇÕES
	
	Dose diária para adultos ciprofloxacino (mg) por via oral
	Infecção do trato respiratório
	De acordo com a gravidade e o agente etiológico
	2 x 250 a 500 mg
	Infecção do trato urinário
	– aguda, não complicada
– cistite em mulheres antes da menopausa
– complicada
	1 a 2 x 250 mg
dose única 250 mg
2 x 250 a 500 mg
	Gonorreia
	– extragenital
– aguda, não complicada
	dose única 250 mg
dose única 250 mg
	Diarreia
	
	1 a 2 x 500 mg
	Outras infecções
	
	2 x 500 mg
	Infecções graves, com risco de vida
	Pneumonia estreptocócica, infecções recorrentes em fibrose cística, infecções ósseas e das articulações, septicemia, peritonite (principalmente causadas por Pseudomonas, Staphylococcus ou Streptococcus)
	
2 x 750 mg
Idosos: Os pacientes idosos devem receber doses tão reduzidas quanto possível, dependendo da gravidade da doença e do clearance dencreatina.
Crianças e adolescentes: Dados clínicos e farmacocinéticos dão suporte ao uso do ciprofloxacino em pacientes pediátricos com fibrose cística (idade entre 75 e 17 anos) e com exacerbação pulmonar aguda associada a infecção por Pseudomonas aeruginosa, na dose oral de 20 mg/kg, duas vezes por dia (dose máxima diária de 1.500 mg).
Posologia na insuficiência renal ou hepática.
Adultos
1. Insuficiência renal
1.1. Clearance de creatinina entre 31 e 60 ml/min/1,73 m², ou em concentração de creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/100 ml. A dose máxima diária de cloridrato de ciprofloxacino por via oral deverá ser de 1.000 mg/dia.
1.2 Clearance de creatinina igual ou menor que 30 ml/min/1,73 m², ou em concentração de creatinina sérica igual ou maior do que 2,o mg/100 ml. A dose máxima diária de cloridrato de ciprofloxacino por via oral deverá ser de 500 mg/dia.
2. Insuficiência renal + hemodiálise. Nos dias de diálise, após a mesma, dosagem conforme o item 1.2.
3. Insuficiência renal + CAPD. Administrar 1 comprimido de 500 mg ou 2 comprimidos de 250 mg.
4. Insuficiência hepática. Não é necessário ajuste de dose.
5. Em casos de função renal e hepática alteradas. O ajuste de dose deve ser feito de acordo com o item 1.1 e 1.2.
Crianças
Doses em crianças com funções renal e/ ou hepática alteradas não foram estudadas.
Efeitos colaterais
Nos estudos clínicos realizados com o ciprofloxacino oral e parenteral, foram documentadas, e aqui classificada por frequência, as seguintes reações adversas:
	Incidência entre ≥ 1% e < 10%
	Sistema digestivo: náusea e diarreia.
	Pele e anexos: erupção cutânea.
	Incidência ≥ 0,1% e < 1%
	Geral: dor abdominal, monilíase e astenia (sensação generalizada de fraqueza, cansaço); Sistema digestivo: aumento da TGO e/ou TGP, vômito, dispepsia, alterações dos testes de função hepática, aumento da fosfatase alcalina, anorexia, flatulência e bilirrubinemia; Sistema linfático e sanguíneo: eosinofilia e leucopenia.
	Sistema músculo-esquelético: artralgia (dores nas articulações); Distúrbios metabólicos e nutricionais: aumento da creatina e aumento da ureia.
Sistemanervoso: cefaleia, tontura, insônia, agitação e confusão mental; Pele e anexos: prurido, erupção maculopapular e urticária; Órgãos dos sentidos: alteração do paladar.
	Incidência entre 0,01% e < 0,1%
	Geral: dor, dores nas extremidades, dor nas costas e dor torácica; Sistema cardiovascular: taquicardia, enxaqueca, síncope, vasodilatação (ondas de calor) e hipotensão; Sistema digestivo: monilíase (oral), icterícia colestática e colite pseudomembranosa; Sistema linfático e sanguíneo: anemia, leucopenia (granulocitopenia), leucocitose, alteração dos valores de protrombina e trombocitemia (trombocitose); Hipersensibilidade: reação alérgica, febre medicamentosa e reação anafilactóide (anafilática); Distúrbios metabólicos: edema (periférico, vascular e facial) e hiperglicemia.
	Sistema respiratório: dispneia e edema de laringe; Sistema músculo-esquelético: mialgia e distúrbios articulares (edema articular); Sistema nervoso: alucinação, sudorese, parestesia (paralgesia periférica), ansiedade, sonhos anormais (pesadelos), depressão, tremores, convulsão e hipoestesia; Pele e anexo: reação de fotossensibilidade; Órgão dos sentidos: zumbido, surdez transitória (especialmente para frequências altas), alterações da visão, diplopia, cromatopsia e perda do paladar; sistema urogenital: insuficiência renal aguda, disfunção da função renal, monilíase vaginal, hematúria, cristalúria e nefrite intersticial.
	Incidência < 0,01%
	Sistema cardiovascular: vasculite (petéquias, bolhas hemorrágicas, pápulas e formação de crostas); Sistema digestivo: monilíase (gastrintestinal) e hepatite; Sistema linfático e sanguíneo: anemia hemolítica; Hipersensibilidade: choque (anafilático, com risco de vida), erupção cutânea e prurido.
	Sistema músculo-esquelético: miastenia; Distúrbios metabólicos e nutricionais: aumento da amílase e aumento da lípase; Sistema nervoso: convulsão do tipo grande mal e alteração da marcha (desequilíbrio). Pele e anexos: petéquias, eritema multiforme (menor) e eritema nodoso.
As reações adversas mais comuns, coletadas em relatos espontâneos e classificados por frequência, são as seguintes:
	Incidência < 0,01%
	Sistema digestivo: necrose hepática (muito raramente progredindo para insuficiência hepática com risco de vida) e colite pseudomembranosa com possível evolução fatal e pancreatite; Sistema linfático e sanguíneo: petéquias (hemorragias puntiformes na pele) pancitopenia, agranulocitose, pancitopenia (com risco de vida), depressão da médula (com risco de vida); Hipersensibilidade: reação semelhante à doença do soro; Órgão dos sentidos: parosmia, anosmia (usualmente reversível com interrupção do tratamento).
	Sistema nervoso: psicose, hipertensão intracraniana, ataxia, hiperestesia, hipertonia e contorsões; Sistema musculo-esquelético: tendinite (predominantemente do tendão de Aquiles) e ruptura parcial ou completa do tendão (predominante do tendão de Aquiles). Exacerbação dos sintomas de miastenia grave; Pele e anexos: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica (síndrome de Lyell) e erupção fixa.
CLONAZEPAM
	Marca comercial
Rivotril (Roche), Zilepam (Geolab), Clonasun (Sun), Navotrax (Neo Química), Clonotril (Torrent), Clopam (Cristália), Uni Clonazepax (União) e Epileptil (Teuto).
	Classe Terapêutica
Benzodiazepínico e Anticonvulsivante, incluindo Antiepilépticos.
	Apresentação
Comprimidos 0,5 mg e 2 mg
Comprimidos sublingual 0,25 mg
Solução oral de 2,5 mg/ml
	Indicações
Está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epiléticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (pequeno mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). Também está indicado como medicamento de segunda linha em espasmos infantis (síndrome de West); crises epilépticas clônicas (grandemal). Está indicado como tratamento de terceira linha. Transtorno de ansiedade; Como ansiolítico em geral. 
Distúrbio do pânico com ou sem agorafobia. Fobia social. Transtornos do humor. Transtorno afetivo bipolar; tratamento da mania. Depressão maior: como adjuvante de antidepressivos (depressão ansiosa e na fase inicial de tratamento). Emprego em síndromes psicóticas. Tratamento da acatisia. Tratamento da síndrome das pernas inquietas. Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à pertubação do equilíbrio como náuseas, vômitos, pré-síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia. Tratamento da síndrome da boca ardente.
	Contraindicações
Este medicamento é contraindicado no uso por pacientes com: história de hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer dos componentes da fórmula; insuficiência respiratória grave; insuficiência hepática grave; glaucoma agudo de ângulo fechado.
	Posologia
Clonazepam comprimidos: Os comprimidos devem ser ingeridos por via oral, com um pouco de líquido não alcoólico.
Clonazepam comprimidos sublinguais: Os comprimidos sublinguais devem ser colocados sob a língua para serem dissolvidos na saliva e absorvidos. Os comprimidos sublinguais devem permanecer sob a língua por período não inferior a três minutos, sem serem deglutidos ou mastigados.
Clonazepam solução oral: Administrar por via oral. As gotas devem ser dissolvidas em um pouco de líquido não alcoólico. Nunca administrar as gotas diretamente na boca.
A posologia depende da indicação e deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. Recomenda-se, de modo geral que o tratamento seja iniciado com doses mais baixas, que poderão ser aumentadas conforme necessário. As doses insuficientes não produzem o efeito desejado e por outro lado, doses muito elevadas ou excessivas individualmente, de acordo com a indicação.
Distúrbios epilépticos
A dose inicial para adultos com crises epiléticas não deve exceder 1,5 mg/dia dividida em três doses. A dosagem pode ser aumentada com acréscimos de 0,5 a 1 mg a cada três dias até que as crises epilépticas estejam adequadamente controladas ou até que os efeitos colaterais tornem qualquer incremento adicional indesejável. A dosagem de manutenção deve ser individualizada para cada paciente dependendo da resposta. A dose diária máxima recomendada é de 20 mg. O uso múltiplo anticonvulsivantes pode resultar no aumento dos efeitos adversos depressores. Isto deve ser considerado antes de adicionar clonazepam ao regime anticonvulsivo existente.
Tratamento dos transtornos de ansiedade
	Distúrbio do pânico: A dose inicial para adultos com distúrbio do pânico é de 0,5 mg/dia, dividida em duas doses. A dose pode ser aumentada com acréscimos de 0,25 a 0,5 mg/dia a cada três dias até que o distúrbio do pânico esteja controlado ou até que os efeitos colaterais tornem qualquer acréscimo adicional indesejável. A dose de manutenção deve ser individualizada para cada paciente dependendo da resposta. A maioria dos pacientes pode esperar o equilíbrio desejado, entre a eficácia e os efeitos colaterais com doses de 1 a 2 mg/dia, mas alguns poderão necessitar de doses de até 4 mg/dia. A administração de uma dose ao se deitar, além de reduzir a inconveniência da sonolência pode ser desejável especialmente durante o início do tratamento. O tratamento deve ser descontinuado gradativamente, com a diminuição de 0,25 mg/dia a cada três dias até que a droga seja totalmente descontinuada.
	Como ansiolítico em geral: 0,25 mg até 4,0 mg ao dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 0,5 e 1,5 mg/dia (dividida em 3 vezes ao dia).
	Tratamento da fobia social: 0,25 mg/dia até 6,0 mg/dia (2,o mg 3 vezes ao dia).
Em geral, a dose recomendada deve variar entre 1,0 e 2,5 mg/dia.
Tratamento do transtorno do humor: 
	Transtorno afetivo bipolar (tratamento das manias): 1,5 mg a 8 mg/dia. Em geral a dose recomendada deve variar entre 2,0 e 4,0 mg/dia.
	Depressão maior (como adjuvante de antidepressivos): 0,5 a 6,0 mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 2,0 e 4,0 mg/dia.
Para o emprego em síndromes psicóticas:
	Tratamento da acatisia: 0,5 a 4,5 mg/dia. Em geral, a dose recomendadadeve várias entre 0,5 e 3,0 mg/dia.
	Tratamento da síndrome das pernas inquietas: 0,5 a 2,0 mg/dia.
	Tratamento dos movimentos periódicos das pernas durante o sono: 0,5 a 2,0 mg/dia.
Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à pertubação do equilíbrio: como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia e outros: 0,5 a 1,0 mg/dia (2 vezes ao dia). O aumento da dose não aumenta o efeito antivertiginoso e dose diárias superiores a 1,0 não são recomendáveis, pois podem exercer efeito contrário, ou seja piorar a vertigem. O aumento da dose pode ser útil no tratamento de hipersensibilidade a sons intensos, pressão nos ouvidos e zumbido.
Tratamento da síndrome da boca ardente: 0,25 a 6,0 mg/dia. Em geral a dose a ser recomendada deve variar entre 1,0 e 2,0 mg/dia.
	Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais que ocorrem com maior frequência com clonazepam são referentes à depressão do SNC. Outras reações, relacionadas por sistema são:
Neurológico: Sonolência, ataxia, movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, diplopia, disartria, disdiadococinesia, aparência de “olho-vítreo”, enxaqueca, hemiparesia, hipotonia, nistagmo, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, coordenação anormal, sensação de cabeça leve, letargia, parestesia.
Psiquiátrico: Confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer, com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos), irritabilidade, concentração prejudicada, ansiedade, ataque de ansiedade, despersonalização, disforia, labilidade emocional, distúrbio de memória, libido diminuída, nervosismo, desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações.
Cardiovascular: Palpitações, dor torácico.
Dermatológico: Perda de cabelo, hirsutismo, erupção cutânea, urticária, prurido, edema facial e do tornozelo.
Gastrintestinal: Anorexia, língua saburrosa, constipação, diarreia, boca seca, encoprese, gastrite, hepatomegalia, apetite aumentado, náusea, gengivas doloridas, desconforto ou dor abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente. 
Genitourinária: Disúria, enurese, noctúria, retenção urinária, incontinência urinária; cistite, infecção do trato urinário, dismenorreia. 
Musculoesquelético: Fraqueza muscular, dores, lombalgia, fratura traumática, mialgia, nucalgia, deslocamentos e tensões. 
Hematopoiético: Anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia. 
Hepático: Elevações temporárias das transaminases séricas e da fosfatase alcalina. Distúrbios auditivos e vestibulares: Otite, vertigem. 
Diversos: Desidratação, deterioração geral, cefaleia, febre, linfadenopatia, ganho ou perda de peso, reação alérgica, fadiga, infecção viral. A experiência no tratamento de crises epilépticas demonstrou a ocorrência de sonolência em aproximadamente 50% dos pacientes e ataxia em aproximadamente 30%. Em alguns casos, esses sintomas e sinais podem diminuir com o tempo; foram observados problemas comportamentais em aproximadamente 25% dos pacientes. 
Abuso e dependência da droga: Ocorreram sintomas de descontinuação, com características similares àquelas notadas com barbitúricos e álcool (p. ex., convulsões, psicoses, alucinações, distúrbio comportamental, tremor, câimbras musculares) após a descontinuação abrupta de clonazepam. Os sintomas de descontinuação mais graves normalmente foram limitados àqueles pacientes que receberam doses excessivas durante um período de tempo prolongado. Sintomas de descontinuação geralmente moderados (p. Ex., disforia e insônia) foram relatados após a descontinuação abrupta de benzodiazepínicos administrados continuamente em níveis terapêuticos durante vários meses. Consequentemente, após a terapia prolongada, a interrupção abrupta deve ser geralmente evitada e deve ser realizada diminuição gradual e programada (vide Posologia). Os indivíduos a adquirir dependência (como os viciados em drogas ou álcool) devem ser vigiados com cuidado quando recebem clonazepam ou outros agentes psicotrópicos, devido à pré-disposição desses pacientes em adquirir hábito e dependências.
DIPROSPAN®
	Marca comercial
Betaprospan (União), Beta Trinta (Eurofarma), Permese (Monte farma), Beclonato (Neo Química), Dipropionato de Betametasona (Eurofarma), Duoflam (Cristália), Biproslam (Pharlarb), Diprobeta (Valeant), Bedimza (Mylom), Disprosen (Teuto), Betrospam (Legrond) e Betaspam (Delta).
	Classe terapêutica
Anti-inflamatório hormonal
	Apresentação
Suspensão injetável.
DIPROSPAN® - Suspensão injetável 5 mg/ml + 2 mg/ml em embalagem com uma ampola e seringa descartável esterilizada.
DIPROSPAN® - Suspensão injetável 5 mg/ml + 2 mg/ml conjunto HYPAK® descartável em embalagem com blister contendo: seringa com produto DIPROSPAN® e êmbolo de borracha esterilizados, agulha esterilizada e haste plástica.
	Indicações
DIPROSPAN® está indicado para o tratamento de doenças agudas e crônicas que respondem aos corticoides. A terapia hormonal com corticosteroide é coadjuvante e não substitui a terapêutica convencional.
DIPROSPAN® é indicado para os seguintes quadros clínicos:
Alterações osteomusculares e de tecidos moles – Artrite reumatoide, doenças das articulações como: osteoartrite, bursite, espondilite anquilosante, espondilite radiculite, dor no cóccix, ciática, dor nas costas, torcicolo, exostose, inflamação na planta dos pés (fascite). 
Condições alérgicas – Asma, rinite alérgica devida a pólen, edema angioneurótico (inchaço que pode afetar várias partes do organismo), bronquite alérgica, rinite alérgica persistente, hipersensibilidade à drogas, doença do soro, picadas de insetos. 
Condições dermatológicas – Dermatite atópica (doença alérgica da pele), líquen simples crônico, dermatite de contato, dermatite solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipoídica associada com diabetes mellitus (espécie de úlcera que afeta diabéticos), alopecia areata (queda de cabelo), lúpus eritematoso discoide, psoríase, queloides, pênfigo, dermatite herpetiforme. 
Doenças do colágeno – Lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, poliarterite nodosa (tipos de doenças auto-imunes). 
Tumores Malignos – Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos, leucemia aguda da infância. 
Outras condições – Síndrome adrenogenital (alteração hormonal que pode masculinizar as mulheres), doenças gastrintestinais como: colite ulcerativa, ileíte regional, doença celíaca; afecções dos pés (bursite, hallux rigidus, 5º dedo varo), afecções necessitando de injeções subconjuntivais, transtornos hematológicos que respondem aos corticosteroides, alterações dos rins como: síndrome nefrítica e síndrome nefrótica.
A insuficiência adrenocortical primária ou secundária poderá ser tratada com DIPROSPAN®, mas deverá haver suplementação com mineralocorticoides. DIPROSPAN® é recomendado para: 
1) injeções intramusculares para doenças que respondem aos corticoides sistêmicos;
2) injeções diretamente nos tecidos moles afetados, quando indicado;
3) injeções intra-articulares e periarticulares em artrites;
4) injeções intralesionais para várias condições dermatológicas e
5) injeções locais para certos transtornos inflamatórios e císticos dos pés.
	Contraindicações
Este medicamento é contraindicado para pacientes que já tiveram qualquer alergia ou alguma reação incomum como hipersensibilidade ao dipropionato de betametasona, fosfato dissódico de betametasona, a outros corticoides ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Também é contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos. 
DIPROSPAN® não deverá ser administrado por via intramuscular em pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática. 
Este medicamento é contraindicado para menores de 15 anos. 
	Posologia
Para administração intramuscular, intra-muscular, periarticular, intrabúrsica, intradérmica,intralesional e em tecidos moles. Não está indicado para uso intravenoso ou subcutâneo.
Este produto só poderá ser injetado por via intramuscular profunda na região glútea usando exclusivamente agulha calibre 30/7. 
Por se tratar de uma suspensão injetável, o DIPROSPAN® deve ser aplicado por um profissional de saúde.
Agite antes de usar. Técnica estritamente asséptica é mandatória para o uso do produto.
As necessidades posológicas são variáveis e deverão ser individualizadas com base na doença específica, na gravidade do quadro e na resposta do paciente ao tratamento.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja obtida. Se uma resposta clínica satisfatória não ocorrer após um período de tempo razoável, o tratamento com DIPROSPAN® deverá ser descontinuado e deverá ser iniciada outra terapia apropriada.
	Efeitos colaterais
DIPROSPAN®, como aos demais corticosteroides, estão relacionadas com a posologia e a duração do tratamento. Geralmente estas reações podem reverter-se ao mínimo com a redução da posologia, o que é geralmente preferível à suspensão do tratamento farmacológico. Embora a incidência de reações adversas a DIPROSPAN® seja baixa, a possível ocorrência de efeitos colaterais conhecidos dos corticoides deverá ser considerada. 
As reações adversas relacionadas ao uso de DIPROSPAN® , de acordo com a frequência de ocorrência e o sistema acometido são:
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
Sistema nervoso central: insônia. Sistema gastrintestinal: dispepsia; aumento de apetite. Organismo como um todo: aumento da incidência de infecções 
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
Pele: dificuldade de cicatrização; pequenos vasos superficiais visíveis; infecções subcutâneas; pele fina e frágil; inflamação do folículo piloso; coceira. 
Sistema endócrino: diabetes mellitus; síndrome de Cushing (estado decorrente do excesso de corticoide). 
Sistema musculoesquelético: osteoporose. 
Sistema gastrintestinal: sangramento digestivo. 
Sistema geniturinário: redução de potássio no sangue; retenção de sódio e água; irregularidade menstrual. 
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizaram este medicamento): 
Pele: estrias; hematomas; reação de hipersensibilidade; espinhas; urticária; sudorese excessiva; rash cutâneo; vermelhidão da face e pescoço após aplicação; sintomas e sinais no local de aplicação; aumento de pelos; diminuição da pigmentação cutânea. Sistema nervoso central: depressão; convulsões; tontura; cefaleia; confusão mental; euforia; distúrbio de personalidade; alteração de humor. 
Sistema gastrintestinal: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; aumento do tamanho do fígado; distensão abdominal; alteração em exames do fígado.
Sistema geniturinário: diminuição da contagem de espermatozoides. 
Sistema musculoesquelético: lesão muscular induzida por corticoide; fraqueza muscular; dor muscular. Olhos: aumento de pressão intraocular; catarata. 
Sistema cardiovascular: pressão alta; arritmias cardíacas; insuficiência cardíaca congestiva; edema agudo do pulmão; trombose venosa profunda; vasculite. Organismo como um todo: ganho de peso; infecção por fungos. 
Reações cuja incidência não está determinada: soluços, alcalose hipocalêmica (aumento do pH do sangue por falta de potássio), perda de massa muscular, fraturas, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica dos ossos longos, ruptura de tendão, instabilidade articular decorrente de repetidas injeções intra-articulares, pancreatite, esofagite ulcerativa, adelgaçamento cutâneo, petéquias e Diprospan® – suspensão injetável – Bula para o paciente 11 equimoses, eritema (vermelhidão) facial, diminuição ou supressão da reação aos testes cutâneos, edema angioneurótico, aumento da pressão intracraniana com edema de papila (pseudotumor cerebral), diminuição do crescimento na infância e no período intrauterino, falta de resposta adrenocortical e pituitária, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestações clínicas de diabetes mellitus latente, aumento das necessidades diárias de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais em diabéticos, glaucoma, balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico, manifestações psicóticas, reações anafiláticas, hipotensão, choque, dermatite alérgica, exoftalmia, agravamento dos sintomas na miastenia gravis. 
Reações adversas relacionadas ao tratamento corticoide parenteral incluem: casos raros de cegueira associados ao tratamento intralesional da face e da cabeça; hiper ou hipopigmentação, atrofia cutânea e subcutânea; abscessos estéreis; área de rubor pós-injeção (em seguida ao uso intra-articular); artropatia do tipo Charcot. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
FENOBARBITAL
	Marca comercial
Gardenal (Sanofi-Aventis), Carbital (Teuto), Fenocris (Cristália) e Barbitron (Sanval).
	Classe terapêutica
Anticonvulsivante, Incluindo Antiepilético/Barbitúrico Anticonvulsionante.
	Apresentação
Comprimidos 50 mg e 100 mg; Solução injetável 200 mg/ml e Solução oral 40 mg/ml.
	Indicações
O fenobarbital é um barbitúrico com propriedades anticonvulsivantes, devido à sua capacidade de elevar o limiar de convulsão. Este é um medicamento que age no sistema nervoso central, utilizado para prevenir o aparecimento de convulsões em indivíduos com epilepsia ou crises convulsivas de outras origens.
Ele possui ação protetora contra eplepsia parcial, com ou sem ocorrência de crises secundárias generalizadas, e contra crises mioclônicas. É eficaz como terapia profilática em crises convulsivas causadas por estados febris na infância. Em outros casos, pode ser utilizado como sedativo ou tranquilizante.
	Contraindicações
Contraindicações: porfiria, hipersensibilidade conhecida aos barbitúricos, insuficiência respiratória severa, insuficiência hepática e ranal graves, uso de saquinavir, ifosfamida (administração profilática de fenobarbital), uso de álcool, estrógenos e progestogênio utilizados como contraceptivos. Este medicamento é contraindicado em uso por pacientes com insuficiência respiratória severa, insuficiência hepática ou renal graves, pacientes com porfiria e por mulheres durante a lactação.
	Posologia
Comprimidos 50 mg e 100 mg
Adulto: 2 a 3 mg/kg/dia em dose única ou fracionada: a eficácia do tratamento e a avaliação do ajuste posológico devem ser realizadas somente após cinco dias de tratamento. Se clinicamente necessário, os níveis de barbitúricos devem ser monitorizados em amostras sanguíneas coletadas preferencialmente pela manhã. 
Populações especiais: A posologia deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal, insuficiência hepática, idosos e em alcoólatras. A suspensão do tratamento não deve ser feita bruscamente; as doses devem ser diminuídas progressivamente até a suspensão completa. 
Pacientes idosos: Os pacientes idosos, pela função hepática e renal reduzida, podem mostrar mais suscetíveis a apresentar reações adversas, particularmente alterações da coordenação e do equilíbrio. Por isso recomenda-se cautela e redução das doses de fenobarbital em idosos.
Solução oral
As gotas devem ser diluídas em água.
Adulto: 2 a 3 mg/kg/dia em dose única ou fraciona; 
Crianças: 3 a 4 mg/kg/dia em dose única ou fracionada.
O conteúdo das ampolas não deve ser diluído em soro fisiológico ou outros líquidos. A posologia deve ser diminuída em pacientes com insuficiência renal, insuficiência hepática, idosos e nos alcoólatras. A suspensão do tratamento não deve ser feita bruscamente; as doses devem ser diminuídas progressivamente até a suspensão completa. A administração da solução injetável deve ser realizada por via intramuscular.
Efeitos colaterais
Distúrbios no sistema nervoso: 
Comum: sonolência no início do dia; dificuldade em acordar e, ás vezes, dificuldade para falar;distúrbios cognitivos como amnésia, comprometimento da memória;
Incomum: coordenação anormal e distúrbio do equilíbrio;
Rara: distúrbio da atenção.
Desconhecida: amnésia e discinesia.
Distúrbios psiquiátricos: 
Comum: com portamento anormal, com agitação e agressividade;
Incomum: distúrbio do humor, distúrbio do sono/insônia;
Desconhecida: dependência.
Distúrbios na pele e tecido subcutâneo:
Comum: dermatite alérgica (particularmente rash máculo-papulares escarlatiniformes ou morbiliformes);
Desconhecida: erupção fixa possíveis reações cutâneas graves incluindo casos extremamente raros necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa, reação alérgica como eosinofilia e sintomas sistêmicos e pustulose exantemática generalizada aguda Devido a casos extremamente raros de reação cruzada entre o fenobarbital, a fenitoína e a carbamazepina, recomenda-se cautela quando o fenobarbital for substituído por um destes dois medicamentos.
Distúrbios Hepatobiliares:
Comum: aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das transaminases e aumento da fosfatase alcalina no sangue.
Desconhecida: hepatite.
Distúrbios do Sistema Musculoesquelético e Conjuntivo:
Comum: contratura de Dupuytren;
Incomum: artralgia (síndrome mão-ombro ou reumatismo induzido por fenobarbital).
Desconhecida: densidade mineral óssea reduzida, osteopenia, osteoporose e fraturas em pacientes em tratamento a longo prazo com Fenobarbital.
Distúrbios do sangue e sistema linfático:
Desconhecida: pancitopenia, anemia aplástica, agranulocitosea deficiência de ácido fóliconeutropenia, leucopenia, trombocitopenia.
Distúrbios gastrintestinais:
Comum: náusea, vômito.
Se forem observadas reações adversas graves afetando a função hepática e/ou reações de hipersensibilidade ou cutâneas, o tratamento com fenobarbital deve ser interrompido.
FUROSEMIDA
	Marca comercial
Lqfex Furosemida (Comando do Exército), LFM-Furosemida (Laborátorio Farmacéutico da Marinha), Iquego-Furosemida (Iquego), Furosen (Pharlab), Lasix (Sanofi-Avantis), Diuremida (Geolab), Furosem (Medley), Fluxil (Teuto), Funed-Furosemida (Funed), Furomida (Belfar), Neosemid (Neo Química), Furp-Furosemida (Furp), Furozix (Laboratil), Diurit (Onefarma), Diretif TM (Claris), Furosefarma (Farmace), Furosetron (Blau) e Furosantisa (Santisa).
	Classe terapêutica
Diurético de Alça Puro
	Apresentação
Comprimido 40 mg e Solução injetável 10 mg/ml.
	Indicações
Comprimidos 40 mg: 
Este medicamento é destinado ao tratamento de hipertensão arterial leve a moderada; edema devido distúrbios cardíacos, hepáticos e renais; edema devido a queimaduras.
Solução injetável 10 mg/ml: 
Este medicamento é destinado ao tratamento de edemas devido doenças cardíacas e doenças hepáticas (ascite); edemas devido doenças renais (na síndrome nefrótica, a terapia da doença causal tem prioridade); insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar (administração conjunta com outras medidas terapêuticas); eliminação urinária reduzida devido a queimaduras; crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti-hipertensivas); indução de diurese forçada em envenenamentos.
	Contraindicações
Comprimido 40 mg
Não dever ser usado em pacientes com insuficiência renal com anúria; pré-coma associado à encefalopatia hepática; hipopotassemia severa; hiponatremia severa; hipovolemia ou desidratação; hipersensibilidade à furosemida, às sulfonamidas ou qualquer componente da fórmula. Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes. Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
Solução injetável 10 mg/ml
Não deve ser usado em pacientes com insuficiência renal com anúria; pré-coma e coma associado com encefalopatia hepática; hipopotassemia severa; hiponatremia severa; hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação; hipersensibilidade à furosemida, às sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula. Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes. Não há contraindicação relativa a faixa etárias.
	Posologia
A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: A dose inicial para adultos e adolescentes de 15 anos em diante é de 20 a 40 mg (1 a 2 ampolas) de furosemida por via intravenosa ou via intramuscular.
Se após uma dose única de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) o efeito diurético não for satisfatório, a dose pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2 horas, de 20 mg (1 ampola) a cada vez, até que seja obtida diurese satisfatória. A dose individual assim estabelecida deve depois ser administrada uma ou duas vezes por dia.
A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico, dependendo da natureza e gravidade da doença.
Lactantes e crianças abaixo de 15 anos: É indicada a administração parenteral (se necessário, infusão gota a gota) somente em condições de risco de vida.
Para injeção intravenosa ou intramuscular, o esquema de posologia é de 1 mg de furosemida por kg de peso corporal até um máximo diário de 20 mg (1 ampola).
A terapia deve ser mudada para administração oral (Lasix comprimidos) tão logo seja possível.
Populações especiais
Edema pulmonar agudo: Administrar uma dose inicial de 40 mg de furosemida (2 ampolas) por via intravenosa. Se a condição do paciente requerer, injetar uma dose adicional de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) após 20 minutos. A posologia indicada para o tratamento é de 100 mg a 300 mg ao dia, por um período máximo de 48 horas.
Diurese forçada: Administrar 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) em adição à infusão de solução de eletrólitos. O tratamento posterior depende da eliminação de urina e deve incluir a substituição de perdas de líquido e de eletrólitos.
No envenenamento com substâncias ácidas ou básicas, a taxa de eliminação pode ser aumentada ainda mais pela alcalinização ou acidificação da urina, respectivamente. A posologia indicada para o tratamento é de 100 mg a 300 mg ao dia, por um período máximo de 48 horas.
Não há estudos dos efeitos de furosemida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via intravenosa ou intramuscular, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
HALOPERIDOL
	Marca comercial
Halo (Cristália), Haldol (Janssen-Cilag), Uni Haloper (União) e Haloper (Teuto).
	Classe terapêutica
Antipsicótico
	Apresentação
Comprimido 1 mg; Solução injetável 5 mg e Solução oral 2 mg.
	Indicações
Como agente antipsicótico: delírios e alucinações na esquizofrenia aguda e crônica. Na paranoia, na confusão mental aguda e no alcoolismo (Síndrome de Korsakoff). Como agente antiagitação psicomotor: mania, demência, alcoolismo, oligofrenia. Agitação e agressividade no idoso. Distúrbios graves do comportamento e nas psicoses infantis acompanhadas de excitação psicomotora. Movimentos coreiformes. Soluços, tiques, disartria. Estados impulsivos e agressivos. Síndrome de Gilles de la Tourette. Como antiemético: náuseas e vômitos incoercíveis de várias origens, quando outras terapêuticas mais específicas não foram suficientes eficazes.
	Contraindicações
Estados comatosos, depressão do Sistema Nervoso Central (SNC) devido a bebidas alcoólicas ou outras drogas depressoras, doenças de Parkinson, hipersensibilidade ao haloperidol ou aos outros excipientes da fórmula, lesão nos gânglios de base. Afecções neurológicas acompanhadas de sintomas piramidais ou extrapiramidais, encefalopatia orgânica grave, formas graves de nefro e cardiopatia, depressão endógena, primeiro trimestre de gestação.
	Posologia
Administração oral, adultos: dose inicial de 0,5 a 2 mg, 2 a 3 vezes ao dia, podendo ser aumentada progressivamente em função da resposta terapêutica e da tolerabilidade. Dose de manutenção, entre 1 e 15 mg ao dia, deve, contudo, ser reduzida até o nível mais baixo de efetividade.Pacientes gravemente requerem doses menores. Pacientes gravemente perturbados ou inadequadamente controlados podem requerer, às vezes, Posologia mais elevada. Em alguns casos, a resposta ótima pode exigir dose diária acima de 100 mg, principalmente em pacientes de alta resistência. Entretanto, não está demonstrada a segurança dessas doses em administração prolongada. 
Crianças: 0,1 mg (1 gota)/ 3 kg de peso, duas vezes ao dia por via oral, podendo ser ajustada, se necessário. Se o paciente perder uma dose, ele deve tomar a próxima dose e continuar o tratamento normalmente. 
A administração parenteral: indicada nos estados agudos de agitação psicomotora ou quando a via oral é impraticável. Injetar de 2,5 a 5 mg por via intramuscular. Repetir após cada hora se necessário, embora intervalos de 4 a 8 horas sejam satisfatórios. Tão logo seja possível, esta via será substituída pela via oral.
	Efeitos colaterais
As reações adversas associadas ao uso de haloperidol, com base na avaliação abrangente das informações disponíveis de evento adverso. Uma relação causal com o haloperidol não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os estudos clínicos são conduzidos sob condições amplamente variadas, as taxas de reação adversas observadas dos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas dos estudos clínicos de outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
HEPARINA
	Marca comercial
Hemofol (Cristália) Hepamax-S (Blau), Trombofob Gel (Abbott),e Parimex (Sanval)
	Classe terapêutica
Preparação dermatológica
	Apresentação
Solução tópica 5.000 UI/ml e 10.000 UI/ml.
Solução injetável para administração IV (5.000 UI/ml).
Solução injetável para administração SC (5.000 UI/0,25ml).
	Indicações
Solução injetável para administração IV (5.000/ml) e solução injetável para administração SC (5.000 SC (5.000 UI/0,25ml): Na prevenção da formação de trombos no circuito de hemodiálise. Na prevenção de fenômenos tromboembólicos em pacientes portadores de insuficiência renal em programa de hemodiálise.
Solução tópica 5.000 UI/ml e 10.000 UI/ml: É indicado, por suas ações anti-inflamatória, angiogênica e anticoagulante, para o tratamento de queimadura de primeiro e segundo graus, com redução acentuada da dor e da necessidade de procedimentos especializados (banhos e desbriamentos), promovendo cicatrização mais rápida e menor quantidade de sequelas. Pacientes com lesões de 1º e 2º graus podem ser tratados. As áreas de 3º grau devem ser abordadas com os procedimentos convencionais, ou seja, desbriamentos e enxertia, conforme a necessidade.
	Contraindicações
Solução injetável para administração IV (5.000/ml) e solução injetável para administração SC (5.000 SC (5.000 UI/0,25ml): Hipersensibilidade à heparina sódica suína; trombocitopenia severa; endocardite bacteriana subaguda; suspeita de hemorragia intracraniana; hemorragia ativa incontrolável (exceto quando associada à coagulação intravascular disseminada); hemofilia; retinopatia; quando não houver condições para realização de testes de coagulação adequados; nas desordens que implicam danos ao sistema vascular (Ex: úlcera gastrointestinal, hipertensão diastólica maior que 105 mmHg). Também é contraindicada nas diástases hemorrágicas, cirurgias de medula espinal (aumento do risco de hemorragias secundárias), aborto iminente, coa-gulopatias graves, na insuficiência hepática e renal grave, em presença de tumores malignos com permeabilidade capilar elevada do aparelho digestivo e, algumas púrpuras vasculares.
Solução tópica 5.000 UI/ml e 10.000 UI/ml: Não administrar a pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e em caso de incompatibilidade com anticoagulantes. Apesar da aplicação de heparina sódica suína tópica não aumentar a heparinemia, recomenda-se não administrar a pacientes com tendência a apresentar hemorragia, história pessoal ou familiar de sangramentos ou diátese hemorrágica, úlcera gastrointestinal ativa ou trombocitopenia. Não deve ser injetado no tecido queimado.
	Posologia
Solução injetável para administração IV (5.000 UI/ml) e solução injetável para administrar SC (5.000 UI/0,25 ml): 
O produto deve ser individualizada e sempre ajustada às circunstâncias especiais de cada caso (tipo de evolução da patologia, peso corpóreo e idade do paciente, efeitos secundários, etc.). Especial atenção deve ser dada à dosagem, pois com uma posologia muito baixa o processo trombótico pode continuar a progredir com o risco de uma embolia mortal. A posologia deve ser estabelecida baseando se nos resultados das provas de coagulação (tempo de trombina, tempo parcial de tromboplastina, tempo parcial de tromboplastina ativada) que permitem também determinar a hora da próxima dose de heparina, quando esta for administrada por via intravenosa e de forma repetida, ou segundo um esquema posológico. A experiência clínica demonstrou que a posologia de heparina pode variar, segundo as indicações. Em pacientes com insuficiência renal, hepática ou da coagulação, o tratamento com a heparina deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação.
A heparina é administrada por vias parenterais em dois níveis de dosagem. O primeiro – esquema de doses plenas – utiliza de 24.000 a 32.000 UI em 24 horas, administradas preferencialmente por infusão intravenosa contínua, mas podendo ser utilizada injeção intravenosa intermitente. O segundo – esquema de minidoses – utiliza de 10.000 a 15.000 UI, por dia, por via subcutânea profunda. Usam-se doses plenas em tratamento de doenças tromboembólicas instaladas (como embolia pulmonar, oclusão arterial periférica aguda) e em profilaxia de sua recorrência. Minidoses servem para prevenção primária de trombose venosa.
Para a prevenção de trombos nos circuitos dialíticos, a dose recomendada é de 150 UI/kg, administradas na linha arterial do circuito dialítico.
Via Intravenosa 
Tratamento da trombose e embolia
Na trombose venosa, na embolia pulmonar e no infarto do miocárdio as doses usuais variam de acordo com o tipo de administração:
Infusão (método de eleição): injeção de uma dose inicial de 5.000-10.000 UI e, em seguida, infusão de 20.000 a 30.000 UI/dia.
Injeções intravenosas repetidas: a dose diária habitual é de 40.000-50.000 UI, divididas em quatro a seis injeções. Estas diretrizes posológicas têm somente caráter de orientação. Na embolia pulmonar, com choque simultâneo, deve-se aumentar a dose diária do primeiro dia de tratamento (por exemplo, infusão de 40.000 a 50.000 UI) em função dos resultados das provas laboratoriais.
Controlando o tratamento (de quatro a seis horas após a injeção IV) mediante exames laboratoriais (tempo de trombina, tempo parcial de tromboplastina, tempo parcial de tromboplastina ativada) a posologia pode ser ajustada segundo as necessidades individuais. A duração do tratamento depende da resposta do paciente à medicação. Geralmente, o tratamento com heparina é continuado até a estabilização ou a regressão do processo tromboembólico. A inibição posterior da coagulação com anticoagulantes orais (p. ex. Femprocumona) pode ser continuada (os primeiros dias com heparina) durante várias semanas ou meses.
Após uma trombólise, por exemplo, produzida pela estreptoquinase, a heparina sódica deve ser administrada sob forma de infusão de 20.000 UI/dia. É indispensável que o tratamento seja acompanhado através da realização de exames laboratoriais.
Heparina quando usado para prevenção de trombos no circuito de diálise, deve ser administrado na dose de 150 UI/kg, na linha arterial do circuito, no início da sessão. O objetivo é manter níveis de TTPa entre 1,5 e 2 vezes o valor normal. Habitualmente, a dose recomendada é suficiente para a anticoagulação eficaz durante o tempo da sessão de hemodiálise (4 horas). Incrementos nesta dose devem ser realizados para que os níveis de TTPa se situem dentro da faixa ideal.
Profilaxia das enfermidades tromboembólicas
Profilaxia com doses convencionais: este procedimento

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