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Complexo estimulante do coração e fisiologia aplicada ao complexo estimulante do coração (1)

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Complexo estimulante do coração
Sistema de condução elétrica do coração
No coração, há um sistema de autoexcitação
dos impulsos rítmicos para que o coração se
contraia repetidamente
Ele faz com que os átrios se contraiam ⅙ de
segundo antes dos ventrículos
Esse sistema possui células especializadas
que não se contraem, mas recebem e
mandam o estímulo elétrico
Nó sinoatrial (nó sinusal)
● Principal marcapasso do coração
● Onde inicia o impulso cardíaco
● Localizado na região póstero-superior
do átrio direito
● Emite 3 feixes que vão de encontro ao
nó atrioventricular - vias internodais
○ Anterior, média e posterior
○ Feixes de fibras musculares
atriais
○ A banda interatrial anterior
conduz os impulsos desde o
átrio direito até o átrio esquerdo
Potencial de ação no nodo sinusal:
➔ Canais de Na+ são inativados durante
o repouso, porém há um lento
vazamento de sódio para o interior da
fibra
➔ Isso ocorre até o potencial de repouso
atingir -40 mV
➔ Assim, os canais de Ca2+-Na+ são
ativados e permitem a entrada rápida
de cálcio e sódio, causando o
potencial de ação
➔ Canais de K+ se abrem permitindo que
o potássio saia das células, fazendo
com que o potencial de membrana
volte ao potencial de repouso
Nó atrioventricular
● Localizado próximo ao septo
interventricular
● Retarda a propagação do impulso
● Isso permite o esvaziamento do
conteúdo dos átrios para os
ventrículos antes que aconteça a
contração ventricular
Feixe atrioventricular
● Retarda e conduz impulsos vindos do
nó AV para os ventrículos
● Esse feixe se divide em dois ramos:
direito e esquerdo
○ Se direcionam até o ápice do
coração e dividem em
pequenas fibras de Purkinje
que se espalham lateralmente
entre as células contráteis
○ As subdivisões se chamam
fibras subendocárdicas
➔ As células das fibras de Purkinje
possuem junções gap nos discos
intercalares, fazendo com que haja
uma alta permeabilidade e, portanto,
alta velocidade na transmissão dos
impulsos
@biancasabbag_
As mitocôndrias fazem parte de ⅓ do volume
do coração
Potencial elétrico: quando ocorre troca de
íons
➔ Entra sódio e sai potássio
◆ Despolarização
➔ No repouso há mais potássio dentro
da célula e mais sódio fora
Acoplamento excitação-contração cardíaco
1. O potencial de ação chega a uma
célula contrátil se move pelo
sarcolema e entra nos túbulos T
2. Canais de Ca2+ voltagem dependentes
tipo L se abrem
3. O Ca2+ entra nas células por esses
canais. Isso faz com que os canais
liberadores de cálcio do tipo
rianodínico (RyR) se abram
4. Assim, o cálcio dentro dos retículos
sarcoplasmáticos fluem para fora e
entram no citosol
5. Há a criação de fagulhos que ao
somar-se criam o sinal de Ca2+
6. O cálcio presente no citosol se liga à
troponina e inicia a contração
➔ A contração ocorre pelo mesmo
tipo de movimento entre os
filamentos que no músculo
esquelético
7. Com a diminuição do cálcio no
citoplasma, o Ca2+ se desliga da
troponina, liberando a actina da
miosina, e os filamentos voltam para a
posição relaxada
8. O cálcio é transportado de volta para o
retículo sarcoplasmático com ajuda da
Ca2+-ATPase
9. Porém, no músculo cardíaco, o cálcio
também é removido de dentro da
célula pelo trocador Na+-Ca2+ (NCX)
10. Esse processo ocorre pela troca de
um Ca2+ por 3 Na+ que irão para
dentro da célula. Este é removido pela
Na+-K+-ATPase
@biancasabbag_
Potencial de ação na célula cardíaca pode
variar
O Ca2+ desempenha um papel importante no
potencial de ação tanto das células
miocárdicas contráteis quanto células
miocárdicas autoexcitáveis
Células miocárdicas contráteis
● Possui um potencial de ação similar ao
dos neurônios e músculos
esqueléticos
● Porém, possuem um potencial de ação
mais longo devido à entrada de Ca2+
Fase 4: repouso → -90mV
Fase 0: despolarização
➔ Através das junções comunicantes
➔ O potencial de membrana torna-se
mais positivo
➔ Abertura dos canais de Na+
dependentes de voltagem, permitindo
que a entrada de sódio despolarize a
célula
➔ Antes dos canais de sódio se
fecharem, o potencial de membrana
chega a +20 mV
Fase 1: despolarização/repolarização inicial
➔ Fechamento dos canais de sódio
➔ Abre os canais de K+ e começa a
repolarizar pela saída de potássio
Fase 2: platô
➔ O potencial de ação forma um platô
➔ Diminuição na permeabilidade ao K+ e
aumento na permeabilidade ao Ca2+
➔ O canais de Ca2+ voltagem
dependentes ativados pela
despolarização foram abertos
lentamente durante a fase 0 e 1
➔ Quando eles abrem , o cálcio entra na
célula
➔ Alguns canais rápidos de K+. se
fecham
Fase 3: repolarização rápida
➔ O platô acaba quando os canais de
cálcio se fecham e a permeabilidade
de K+ aumenta
➔ O canais lentos de K+ são ativados
pela despolarização, mas são abertos
lentamente
➔ Quando os canais lentos de K+ se
abrem, o potássio sai rapidamente e a
célula retorna ao potencial de repouso
@biancasabbag_
Células miocárdicas autoexcitáveis
Possuem a capacidade de gerar potenciais
de ação espontaneamente
Resulta do seu potencial de membrana
instável que se inicia em -60 mV e
lentamente ascende para o limiar
➔ Potencial marcapasso
◆ Nunca permanece em um valor
constante
◆ Contém canais diferentes:
Canais If (funny) - permeáveis
tanto ao K+ quanto ao Na+
➔ Canais funny se abrem em potenciais
de membrana negativos
➔ O influxo de Na+ excede o efluxo de K+
➔ O influxo de carga positiva despolariza
lentamente a célula autoexcitável
➔ Quanto mais positivo vai ficando o
potencial de membrana, os canais If se
fecham e outros de Ca2+ se abrem
◆ Continua despolarizando a
célula até o limiar
➔ Quando o limiar é atingido, canais de
cálcio voltagem dependentes se
abrem
➔ O cálcio entra rapidamente e forma a
fase de despolarização rápida
➔ Quando os canais de cálcio se fecham
no pico do potencial de ação, canais
lentos de K+ vão se abrindo
◆ Fase de repolarização
A velocidade pelas quais as células
marcapasso despolarizam determina a
frequência cardíaca
@biancasabbag_
Referência
Hall, John E. Guyton & Hall Fundamentos de
Fisiologia. Disponível em: Minha Biblioteca,
(13th edição). Grupo GEN, 2017.
Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada
para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo GEN, 2018.
Silverthorn, Dee U. Fisiologia Humana.
Disponível em: Minha Biblioteca, (7th edição).
Grupo A, [Inserir ano de publicação].
@biancasabbag_

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