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PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FLORIANÓPLIS S/C
PROCESSO Nº: .........
Breno, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que este subscreve (Procuração anexo doc. 01), interpor RECURSO DE APELAÇÃO, com fulcro no artigo 593, inciso l do código penal em face de decisão prolatada por esse Douto Juízo, condenando Breno, ora réu nas sanções penais dos Artigo157, parágrafo 2º, inciso ll e parágrafo 2º,A, inciso ll do código penal e do Artigo 244-B da lei nº 8069/90.
Dessa forma requer a admissibilidade do recurso, bem como a remessa das razões para o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.
Nesses Termos
Pede Deferimento
São Paulo, 07 de dezembro de 2019
Advogado:
OAB Nº: 
 RAZÕES DE APELAÇÃO
 ILISTRES JULGADORES
Breno 19 anos, já devidamente qualificado nos autos vem por intermédio de seu advogado interpor RAZÃO DE APELAÇÃO.
 l- DOS FATOS
Breno no dia 03 de novembro de 2017, após ingerir grande quantidade de bebida alcoólica em uma festa , onde só poderia frequentar pessoas maiores de 18 anos , conhece Carlos que vem a ingerir bebida alcoólica em companhia de Breno, após algum tempo Breno informa a Carlos que estaria armado e que pretendia sair da festa e praticar roubo a comercio e se Carlos estaria a fim de acompanha-lo na pratica do ato criminoso, sendo aceito o convite a dupla se encaminha ao local do roubo e anunciam assalto ao comercio, todavia policiais militares os surpreendem na flagrância do delito e os encaminham a delegacia , em sede policial foi descoberto que Carlos era menor de idade e que estava portando documentação falsa, em relação a arma utilizada no crime estava municiada e em condições de uso , diante dos fatos o Ministério Público antes do oferecimento da denúncia solicitou diligencias no local do roubo, assim houve relaxamento da prisão de Breno que após a conclusão das diligencias , foi acostados ao procedimento a filmagem que confirmava a atuação delitiva , sendo Bruno denunciado pelo Ministério Público e condenado pelo magistrado.
 ll- DO DIREITO
1 – DA DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME
Pede a desclassificação do crime de Roubo consumado do art, 157 Código Penal para o crime de Roubo tentado de acordo com o Art. 14, inciso ll do Código Penal ,devido ao fato de por circunstancias alheias a vontade do agente o roubo não se consumou não tenho a posse do objeto do crime ora imputado pelo magistrado.
2- DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Pede absolvição sumária , conforme Art. 386 , inciso l do Código de Processo Penal em relação ao crime de corrupção de menores do art. 244-B da lei 8069/90, uma vez que Breno estava em uma festa onde só poderia frequentar pessoas maiores de 18 anos onde veio a conhecer Carlos que portava documentos falsos usado como pessoa maior de 18 anos, sendo que em nenhum momento entre o contato de ambos até o cometimento do delito Carlos admitiu ser menor de idade , apenas na delegacia que policiais e Breno tomaram conhecimento da sua menoridade , conforme o parágrafo 1º do art. 20 código penal, erro sobre o elemento do tipo, exclui-se o dolo e é isento de pena quem erra .
2- DA DOSEMETRIA DA PENA
A- A não fixação da pena acima do mínimo legal em razão da personalidade do réu, sendo que no direito penal de fato o indivíduo só pode ser punido pelo que faz e não por ser que é, direito penal de autor próprio de Estados autoritários, ademais o réu é primário pois em sua folha de antecedentes não possui condenação criminal com transito em julgado.
 B – DAS CIRCINSTANCIAS ATENUANTES
Quanto a segunda fase da dosimetria da pena o magistrado deve reconhecer a atenuante da menoridade relativa, previsto no art. 65, inciso l do código penal, visto a idade de 19 anos do réu.
Na terceira fase da dosimetria da pena o magistrado não deve confirmar como definitiva a pena base do crime de corrupção de menores, tendo em vista o não cometido do crime, e também o não reconhecimento do regime inicial fechado devido ao aumento da pena fixado conforme artigo 70, parágrafo único do código penal.
 lll – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência a admissibilidade do recurso, bem como a reforma sentença, visando:
a- Nulidade da sentença proferida em 1ª instancia, conforme art. 564, inciso lV do código penal.
b- Desclassificação do crime de corrupção de menores do art. 244-B da lei 8069/90, não cometido pelo réu.
c- A não fixação de pena acima do mínimo legal em razão da personalidade do réu.
d- O reconhecimento da atenuante da menoridade relativa do réu, devido ser menor de 21 anos de idade.
e- O não reconhecimento do regime inicial fechado devido ao aumento da pena fixado conforme o art. 70, parágrafo único do código penal.
Nesses Termos
Pede Deferimento
São Paulo, 07 de dezembro de 2019
Advogado:
Oab: 
 QUESTÕES
1) a) Sim existe argumento de direito material, uma vez que Jorge não agiu com habitualidade na pratica da medicina, ele agiu diante de perigo de vida atual e a saúde de pessoas enfermas que o procuraram, sendo assim conforme o Art. 24 do Código Penal, ele agiu em estado de necessidade, devendo o magistrado aplicar no que compete o Art. 386, inciso l do Código de Processo Penal pois no decorrer de um ano foram 10 atendimentos esporádicos e em situação de perigo de vida.
b). Deverá ser argumentado que a capitulação da do tipo penal emanada a Jorge não condiz com o que realmente aconteceu, pois ele ágio em ESTADO DE NECESSIDADE, devendo haver a exclusão de ilicitude, conforme o Art. 23, inciso l do Código Penal.
c) Em relação a pena aplicada, não caberia o aumento, devido ao fato de que Jorge não concorreu em concurso formal conforme Art. 70 do Código Penal.
2) a) A queixa crime deve ser rejeitada pelo magistrado de acordo com o Art. 39 do Código de Processo Penal, uma vez que não possui procuração com poderes especiais ao procurador, pois é uma exigência explicita no artigo e também pela falta de elementos suficientes para a qualificação do acusado, conforme Art. 41 do Código de Processo Penal.
b) Argumento de direito material a ser apresentado questionando o delito imputado, configura-se no Art. 163 do Código Penal, onde verifica-se que o crime de DANO não admite a forma culposa, não podendo Bernardo responder por um crime atípico.
 3) a) Para combater a decisão o não recebimento da denúncia pelo magistrado deverá ser interposta o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, prazo para interposição 05 dias, conforme Art. 581, l do Código de Processo Penal.
 b) Sim existe a possibilidade de argumentação do direito material em relação ao laudo apresentado em juízo pela defesa, no que se refere ao motivo de paixão, dizer que inexiste fato culpável, que conforme ART. 28 do Código Penal, PAIXÃO, não exclui a imputabilidade penal , e o magistrado não possui nenhuma causa que justifique a rejeição da denúncia, conforme Art. 395 e incisos do Código de Processo Penal o juiz não possui subsídios para rejeitar a denúncia do Ministério Público.

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