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VOLEIBOL SENTADO
Acadêmicos: Alessandra Pereira Freitas Varela1 
Filipe Melo 1
Mayck Varela Corrêa1
Tutor externo: Tatiane Siegel²
	
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo contextualizar sobre o esporte Voleibol Sentado. Serão abordados objetivos técnicos e psicológicos da prática desta atividade física, assim como suas diferentes perspectivas. A metodologia utilizada foi bibliográfica e por artigos científicos, onde através da busca por conteúdo sobre o tema foram levantados pontos importantes a serem tratados a respeito do assunto. O Voleibol Sentado é um esporte de força, determinação, que consiste em ajudar os atletas PNEEs (Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais) a se superarem dentro e fora de quadra. Conclui-se que a prática desta atividade pode estar aliada a melhora na qualidade de vida dos indivíduos praticantes, proporcionando benefício psicológicos, físicos e sociais. 
Palavras-chave: Voleibol Sentado. Esporte. Atletas. Qualidade de vida. 
1. INTRODUÇÃO
O esporte Voleibol Sentado surgiu com a junção do vôlei tradicional, que junto com um esporte chamado sitzbal que era praticado por alemãs em uma quadra sem rede, com pessoas que jogavam sentadas no chão. A maior diferença entre o vôlei convencional e o voleibol sentado são as regras, o tamanho da quadra é menor, a altura da rede é mais baixa e os movimentos de bloqueio, saque e o deslocamento dos jogadores mudam também em relação ao vôlei tradicional. O esporte foi incluído nas Paraolimpíadas em 1980.
O voleibol sentado é uma adaptação do vôlei convencional, é praticado por pessoas que tem alguma deficiência física, porém, não impede que pessoas sem deficiência joguem também por lazer e para incluir aqueles que são limitados com os esportes. Esse esporte pode gerar um desenvolvimento social, cognitivo, técnico, tático e uma relação de afetividade entre os jogadores, fazendo também com que eles descubram suas capacidades físicas, testando seus limites e desenvolvendo também suas habilidades no esporte. 
Levamos em consideração que o esporte Voleibol Sentado traz inúmeros benefícios para as pessoas com condição de deficiência, como uma melhora na coordenação motora, condicionamento físico, força no tronco e nos membros superiores, além de ajudar muito nas relações psicossociais, cuidando sempre do físico, da técnica e do psicológico do atleta para um bom desempenho. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	2.1. O Que é o Voleibol Sentado 
 	
	Segundo Sanchotene (2017) o voleibol sentado é um esporte paralímpico, que tem como objetivo incluir pessoas com algum tipo de deficiência física. Essa modalidade teve origem na Holanda em 1956, é uma adaptação do voleibol olímpico que tem como fundamento os mesmos princípios do jogo, como manter a bola no ar sem tocar o chão, defender a sua quadra e marcar ponto na equipe adversaria fazendo com que eles deixem a bola cair, mas tem regras diferentes. 
Infelizmente no Brasil, esse esporte ainda não possui medalhas, mas já é praticado em mais de 50 países. O voleibol sentado é um esporte que emociona muito quem assiste e quem joga, é divertido, estimula desafios, empolga, cria um espírito de equipe muito alto e desenvolve habilidades em quem pratica. 
Contudo, não é necessário ter alguma deficiência para jogar, nas escolas é ensinado para as crianças para elas aprenderem sobre inclusão nos esportes e assim terem consciência coletiva das dificuldades enfrentadas pelas pessoas que possuem deficiência física. 
	
2.2 Regras do Voleibol Sentado 
Esse esporte pode ser praticado por atletas com alguma deficiência locomotora, como por exemplo pernas amputadas. A principal regra do voleibol sentado é que os glúteos dos jogadores para encostar na bola, devem estar no chão. É uma modalidade que permite que tenha times femininos e masculinos para competir, sendo sempre seis jogadores de cada time para cada lado da quadra. 
Para contar os pontos, segue o mesmo ideal que o voleibol olímpico, 4 sets de 25 pontos corridos, com um set de 15 pontos no final, a primeira equipe a marcar 3 sets vence o jogo. Os bloqueios de saques são autorizados desde que os participantes estejam em contato com o solo, com exceção dos deslocamentos. 
Figura 1 - Dimensões da Quadra de Voleibol Sentado
Fonte 1 - Federação Portuguesa de Voleibol
Uma questão importante que diz respeito as restrições físicas de cada jogador, é que eles são classificados em duas classes: os que possuem pequenas amputações de algum membro e os que tem problema de articulação leve, esses são classificados como MD, do inglês minimally disabled, que traduzindo significa: minimamente desativado. E tem aqueles que sofrem de limitação de locomoção e amputação mais acentuada, que são classificados como D, do inglês disabled, que traduzindo significa: desativado. 
2.3 Efeitos Sociais e Psicológicos 
A filosofia dos direitos humanos relata e enfatiza que todos devem ter as mesmas oportunidades para aprender e se desenvolver para alcançar a capacidade de independência social e econômica, para assim se integrar da realidade que a sociedade trás. Uma pessoa com deficiência deve ser tratada como outra qualquer, tendo como diferença apenas o seu aspecto motor, mas nunca como “deficiente”, essa limitação física não pode ser contida no conceito de exclusão. 
“Para os PNEEs a adaptação é visível e fundamental em suas vidas, levando em consideração o histórico de sua deficiência e também a independência e autonomia como elementos essenciais” (GIOIA; SILVA; PEREIRA, 2008). Os seres humanos são orientados por padrões e regras de comportamento da sociedade, valores éticos e estéticos que cada cultura determina como um padrão de normalidade, sendo este uma ideia literalmente corporal. Incluir os PNEEs (Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais) é um modo de nós como sociedade aceitar esses corpos fora do “padrão”, para compreendê-los e aceitá-los como são, inclui-los em sociedade. 
Os efeitos sociais e psicológicos que fazem parte de alguns deficientes podem ser até maiores do que a incapacidade física que os priva de rotinas e atividades cotidianas, na maioria das vezes é notória a aparência física da pessoa deficiente, pois, foge do “padrão” que estamos acostumados a olhar e por esse motivo, essas pessoas acabam sendo alvo de insultos, afetando diretamente o seu psicológico. 
Fotografia 1 - Praticantes de Voleibol Sentado
Fonte 2 - Maurício Sumiya/ Divulgação
A modalidade do voleibol sentado fala muito por si, ela inclui e constantemente testa seus praticantes e faz com que eles mesmo superem seus objetivos, visando principalmente a superação pessoal. A vontade de querer os motiva cada vez mais. Conforme Goia; Silva; Pereira (2008, p. 218)
A participação em esportes e jogos adaptados as suas possibilidades confere ao indivíduo a oportunidade de desenvolver o seu condicionamento físico, de se dedicar a atividade de lazer, de se tornar mais ativo, de aprender habilidades para poder se ocupar nas horas vagas e de colher experiencias positivas no grupo e no ambiente social.
 
	O esporte voleibol sentado para os PNEEs traz inúmeros benefícios, como a prática regular de atividade física, oportunidades de descobrir seus limites e sua resistência, ajuda a prevenir alguma doença que possa vir com a deficiência e faz com que tenham uma interação social, evitando reprimir sentimentos e liberando endorfina, sensação de bem-estar. Incluir, através do esporte seria a quebra de muitos obstáculos, as pessoas deficientes físicas se sentem mais confiantes, determinadas e independentes para conviver em sociedade (MONTANDON, 1992). 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Os resultados desse estudo foram tirados de artigos científicos e sites confiáveis, onde englobam a explicação do esporte Voleibol Sentado, caracterizando e descrevendo a modalidade. O voleibol sentado veio da combinação de dois esportes, que são o vôlei convencional e o sitzbal, esportes que deram origem a uma nova modalidade adaptada para pessoas com deficiência física, tendo como principal elemento essa adaptaçãopensando no desenvolvimento de quem é limitado devido a alguma condição de deficiência. 
 Sanchotene (2017) diz que o voleibol sentado resultou do voleibol convencional com algumas regras diferentes, mas com o mesmo princípio de jogo, tendo as adaptações em relação a altura da rede, o tamanho da quadra, o deslocamento dos jogadores, entre outros. Tem como objetivo principal de jogo manter a bola no ar sem encostar no chão e fazer com que o time adversário a deixe cair, marcando consequentemente um ponto. É um esporte paralímpico, que inclui muito as pessoas que têm algum tipo de deficiência na prática esportiva, proporcionando um aumento na autoestima, quebrando alguns limites e se descobrindo cada vez mais com a capacidade de seu corpo, aprimorando sua saúde física e mental. 
Contudo, o que os atletas precisam ter em mente é que a socialização, o companheirismo e as vivências de treinos são fundamentais para se manter motivado e ter um bom desempenho no dia a dia, nas competições e nas metas traçadas. (MARTINS, 2014, p. 24). 
5. CONCLUSÃO
	O Desenvolvimento do presente estudo possibilitou analisarmos melhor pontos de vistas importantes como o surgimento do esporte, suas regras e a diferença com o vôlei convencional, e principalmente como a inclusão para as pessoas com deficiência física faz diferença no voleibol sentado, diminuindo suas frustações, superando seus limites e tendo maior relação social. A mentalidade que o atleta adquire através do esporte está diretamente ligada sobre o psicológico do indivíduo e como a conquista ou frustração afeta no mesmo. 
Notamos que para muitos atletas a conquista de praticar um esporte como o voleibol sentado, devido as suas limitações, faz com que os dê mais ânimo e força de vontade para novos objetivos. A frustação também se faz presente, pois é algo comum em seu dia a dia e lidar com isso acaba sendo benéfico, trazendo maturidade para que a evolução se mantenha constante. Esse esporte traz um desenvolvimento pleno para cada praticante, tem as suas adaptações, mas que são super validas para o seu ensino aprendizado, podendo contribuir para a formação de futuros atletas profissionais. 
Todos esses pontos abordados fazem com que o atleta cresça técnica, física e mentalmente, melhorando em todas as suas atividades cotidianas, pois trata seus deveres e obrigações de forma diferente trazendo melhorias recorrente na forma de abordar e superar seus obstáculos. 
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CARVALHO, C. L.; ARAÚJO, P. F.; GORLA, J. I. Voleibol sentado: do conhecimento à iniciação da prática. Conexões, Campinas, SP, v. 11, n. 2, p. 97–126, 2013. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637619>. Acesso em: 31 maio. 2021.
GOIA; SILVA; PEREIRA, Fernanda; Paula; Erik. O voleibol sentado: uma reflexão bibliográfica e histórica. Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, vol. 26, núm. 276, p. 1 a 18, out. de 2008.
SANCHOTENE, Vitória Crivellaro. Voleibol Sentado: uma revisão da literatura. 2017. 38 f. TCC (Graduação) - Curso de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.
Vôlei Sentado: Origem, Regras, Como Praticar e Muito Mais. Impulsiona, 2019. Disponível em: < https://www.google.com/search?q=como+referenciar+site&oq=como+referenciar+&aqs=chrome.1.69i57j0i433l3j0l6.6503j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8>. Acesso em: 23 de mai. de 2021. 
1 Alessandra Pereira Freitas Varela
1 Filipe Melo
1 Mayck Varela Corrêa
2 Tatiane Siegel
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Educação Física (BEF 0465) – 30/05/2021

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