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Resumo da Teoria da Narrativa

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Universidade Federal de Sergipe
Curso : Letras Vernáculas
Aluna: Fabiola Braga Melo
Data : 20 de Fevereiro de 2022
Disciplina : Teoria da Literatura II
Professor : Carlos Eduardo Japiassú de Queiroz
Trabalho : Fichamento - resumo .
Referências : Forma e sentido do texto literário , Salvatore D’onofrio. 
Formas de narrativa
 A narrativa é definida como um universo criado a partir da imaginação - este muitas vezes de maneira distante da realidade - que utilizando se da criatividade, constrói um tempo e um espaço que através de personagens irá originar uma história. Obviamente, ao utilizarmos o termo história pensamos nas novelas, contos e romances, porém a narrativa está presente em outros nichos além do literário já que a encontramos na televisão, em pinturas, filmes e séries , teatros e rádios .
 
Na obra Formas Simples de André Jolles, o linguista nos oferece uma distinção do que seriam as duas formas de narratividade : formas simples e formas cultas.
· As formas simples seriam formadas através de um coletivo , ou seja, do povo que por meio da oralidade apresenta uma criação ( a este exemplo temos as lendas do folclore brasileiro e as histórias da mitologia grega). 
· Já a forma culta sendo criada de maneira individual e escrita, como os romances e poesias.
“ Muitas vezes dá-se a passagem de uma forma simples para uma forma culta. Isso acontece quando um autor confere uma roupagem literária ao material preexistente no cabedal cultural de um povo ” [ D'ONOFRIO , pág 88.].
 As formas narrativas possuem diversos termos que por vezes são confundidos e se transformam em uma coisa única , deste é necessário diferenciá-las para que tenhamos uma noção maior do que cada apresenta como característica.
 
· O Mito
 Mitos são histórias que apresentam divindades produzidas pelos homens com a função de trazer respostas para a origem de tudo aquilo que existe e nosso jeito de agir enquanto seres humanos , sempre rodeadas de acontecimentos magníficos. 
 Presente em diversas culturas os mitos por diversas vezes são semelhantes, como por exemplo, o mito do Deus do trovão que apresenta versões parecidas independente da cultura que cada nação ostenta. 
 A mitologia grega e indígena procura explicar os fenômenos naturais, raios, chuvas e tempestades através dos deuses Zeus e Tupã, respectivamente , que seriam os responsáveis pelo clima, além de serem um símbolo de extrema força.
 Em contrapartida, como o povo Nórdico carrega em suas raízes uma forte veia para as batalhas e guerras, o seu Deus do trovão está voltado para a força. Thor, é um guerreiro que portando um martelo ( Mjölnir ) lança raios e consegue derrotar seus inimigos. Deste modo, o homem tinha através daquelas histórias símbolos para crer, capazes de fornecer além de uma explicação um significado para a maneira comportamental. 
 “ …a resposta à pergunta do homem sobre o universo e seus fenômenos é dada não pelo pensamento conceitual, mas pela fantasia criadora de imagens .” [MOISÉS, 41,pág. 324 ].
 Com o passar do tempo se iniciou uma reflexão sobre as respostas que os mitos davam para a existência e logo a crença em tais explicações mitológicas foram deixadas de lado. “ O estado de consciência abre caminho para o sentimento de culpa e a noção do pecado (...) a consciência de si o faz se sentir culpado.O mito não mais vivido, passa a ser representado artisticamente ” [D’ONOFRIO, pág.90].
 Então a partir deste ponto tudo o que era oriundo do mito foi sendo visto como algo artístico, e o que antes era repassado pela oralidade começou a ser escrito por poetas e artistas , estes , fazendo uso da identificação que os homens tinham com os deuses para realizar obras literárias capazes de produzir reflexões e claro, levando muita criatividade e fantasia para os leitores 
 
 
· A Lenda
 A lenda é uma história que com base em um fato verdadeiro, se transforma com o passar do tempo e a transmissão popular em algo que não é verídico tendo como objetivo a imitação das qualidades dos heróis por parte daqueles que têm conhecimento da lenda. 
“ (…) o relato lendário tem como heróis seres humanos cujo alto valor cívico ou espiritual estimula a imitação (...) Lembremos de algumas lendas mais famosas: a lenda da fundação de Roma por Rômulo e Remo; a lenda da fundação de Lisboa pelo herói grego Ulisses…” [ D’ONOFRIO, pág.92].
 A lenda da fundação de Roma estimula uma reprodução das virtudes dos gêmeos Rômulo e Remo que após serem abandonados em um rio e salvos por uma loba - que os amamentou - enfrentaram as adversidades e juntos fundaram a cidade que deu origem a um império.
 Assim, o que diferencia a lenda do mito é o seu objetivo, enquanto o mito explica, a lenda determina virtudes que devemos ter e maneiras corretas de se agir.
· Conto popular ou maravilhoso 
 Como afirma Salvatore ( pág. 92) o conto popular é a “ Forma mais universal de transmissão da cultura de um povo…”. Mesclando virtudes como : verdade, justiça, bondade e amor ; contar histórias onde o bem e o mal disputam espaço e nas quais o primeiro sempre acaba prevalecendo .
 Todos estes contos eram transmitidos inicialmente de maneira oral, através da população que passava as histórias de geração em geração. Até que os contos começaram a ter sua forma escrita a partir da fala de quem os conhece para a escrita dos artistas. Como faziam La Fontaine, Charles Perrault e os irmãos Grimm.
 Como por exemplo as histórias da Pequena polegar, Cinderela, Branca de neve, O gato de botas, Rapunzel e tantos outros contos populares muito presentes em nossa meninice.
 
 As principais características que diferenciam os contos populares de outras formas de narrativa se apresentam da seguinte forma :
· Pela sua universalidade, que a faz ser conhecida em todo o mundo.
· Não se sabe ao certo quem as criou.
· Muitos de seus personagens não tem um nome. Ex : rei, rainha, velhinha, sapateiro, porquinho e etc.
· Não se sabe onde a história acontece e tão pouco quando ela ocorre.
· Aquele que o conta se dirige aos seus ouvintes por meio da linguagem, pelo cinético, encenações e maneira que sua voz se expressa.
 Muitos estudiosos tentaram realizar uma classificação para tais histórias mas poucos tiveram êxito , já que, realizar uma divisão entre todas estas histórias que se agrupam nos contos é praticamente impossível. 
 Um dos poucos estudos que obtiveram resultados foi o de Antti Aarne que mais tarde foi aprofundado por Smith Thompson, como nos informa a obra Forma e sentido do texto literário : “ O método Aarne-Thompson individualizou 2.4999 motivos, dividindo as narrativas em três grupos gerais com várias subdivisões: contos de animais; histórias populares; gracejos e anedotas. ” [ D’ONOFRIO, pág.92]. Já no Brasil, Luís da Câmara Cascudo apresentou uma divisão em temas para classificar esses contos. São elas: encantamentos; exemplos; contos edificantes; fábulas; contos religiosos; narrativas etiológicas; adivinhações; contos acumulativos; facécias; natureza denunciante; demônio logrado ; ciclo da morte.
· Literatura infanto-juvenil
 A literatura infanto-juvenil está voltada para um público composto de crianças e adolescentes contendo uma apelação visual - por meio de ilustrações - capaz de despertar a imaginação e gerar nestes alvos uma construção pessoal. Este tipo de literatura é facilmente encontrado em escolas.
 No Brasil alguns dos grandes nomes da literatura infanto-juvenil são Ziraldo, Maurício de Souza, Thalita Rebouças e Monteiro Lobato, este criador do famoso “Sítio do Pica-Pau Amarelo”. 
· Conto erudito ou literário 
 O conto erudito nada mais é do que uma história ficcional com um fato - que apesar de estar acontecendo em um universo imaginado - poderia facilmente estar se concretizando a nossa frente neste exato momento. Segundo D’Onofrio “ a regra do conto erudito é ater-se ao real, sem fugir do princípio de verossimilhança, pois a atitude mental que dele se depreende não é idealizar, mas contestar os valores sociais. ” [ pág.95]. 
 As características quedefinem este nicho são: 
· Narrativa curta.
· Sua mensagem deve ser entregue de maneira rápida e muitas vezes de fácil compreensão.
· Com menos elementos do que um romance, o conto erudito se torna mais dramático por se concentrar em um fato específico.
 A princípio os contos eram encontrados em textos maiores sem receber propriamente uma classificação, esta que veio a acontecer na época romântica onde se desassociou dos gêneros romance e novela.
 “ Em última análise, podemos considerar o conto como um romance condensado e o romance como um conto diluído.” [D’ONOFRIO, pág.96].
· Epopéia
 Considerada como primeira forma culta de narração do Ocidente - principalmente na Grécia - a epopéia é um tipo de narrativa em verso ou prosa que relata os feitos de grandes heróis em verso ou em prosa. Buscando passar adiante a identidade de uma nação e as virtudes apresentadas pelo herói . 
 A poesia épica dos primeiros tempos não tem um autor conhecido e apresenta variantes formadas a partir de outras culturas. São exemplos destas variantes:
· Cantos - Muito comum na Grécia, os cantos eram transmitidos oralmente e tinham, assim como nas lendas, base em fatos históricos modificados através da alma criativa e coletiva da população que realizou a junção de atos humanos com a mediação de divindades.
· Sagas - Se concentra em contar a formação, evolução, as virtudes e os embates de um clã familiar. É oriunda dos povos nórdicos e germânicos.
· Gesta - É a poesia épica que tem como fato central a nação. “ Sendo o herói o representante das altas virtudes de uma raça ”. [D’ONOFRIO, pág.98].
 Em contrapartida as epopéias primitivas que eram passadas de maneira oral e sem a nomeação de um autor, a epopéia reflexiva tem seu criador conhecido e são repassadas de modo escrito.
 “ Diferente é a epopéia “ reflexa ”, criada por um poeta historicamente conhecido que (...) teve a intenção explícita de exaltar os fatos gloriosos de seu povo.” [D’ONOFRIO, pág.98].
 O poema épico tem características próprias que vão desde sua estrutura até questões relacionadas à religiosidade.
· Estrutura: 
· Introdução - Assunto do texto explicado de forma breve.
· Invocação - Onde passa a ser inserido na obra a súplica a uma divindade.
· Dedicatória - O homem de extrema virtude que será retratado no poema épico. 
· Parte maior - Esta é a narração da história. 
· Foco narrativo - O narrador tem ciência de todos os desdobramentos do fato apresentado. Por vezes o poema pode acabar focando nos personagens e intervenções do eu poemático. 
· Estilo - Sua linguagem é ampla e sua composição estrófica, rítmica e métrica segue padrões criados especificamente para esse tipo de narrativa.
· Religiosidade - As divindades participam de maneira enérgica na forma como o homem irá agir. Utilizando o destino como força dirigente nos eventos e comportamentos de seus heróis.
· Romance
 “ A palavra romance deriva da expressão latina romanice loqui, “ falar românico ”, ou seja, falar num dos vários dialetos europeus que se formaram da língua da antiga Roma. ”. Como explica o escritor Salvatore D’Onofrio (99), a narrativa do romance se originou no meio das massas de maneira oral que contavam histórias de amor e de aventuras cavaleirescas. Logo, passando a ser uma narrativa sentimental. 
 Outros tipos de literaturas que circulavam entre as massas eram a ficção em prosa, dividida em dois tipos de narrativa: 
· Idealizante - Histórias voltadas para um casal de apaixonados que necessita ultrapassar “ as pedras no caminho ” utilizando a ajuda de uma divindade para alcançar o tão almejado amor, justiça e verdade.
· Satirizante - Com base em transmitir uma história realista a narrativa satirizante apresenta as dificuldades das classes sociais menos favorecidas.
 Por muito tempo estas ficções não eram destacadas em razão de na época do Classicismo estar focado nos textos versificados. Mas em meados do século XVIII a passou a ser classificada como um gênero literário.
 “ Tornou-se, então, a forma literária que melhor exprimia os anseios da nascente burguesia (...) A literatura não estava mais destinada a um pequeno círculo de gente culta, mas à classe média, ávida de encontrar consignados em forma de arte seus problemas existenciais, suas lutas, suas aspirações. ” [D’ONOFRIO, pág.100].
 Diferente dos gêneros posteriores, o romance tem como principal personagem uma pessoa “ da vida real ” que como qualquer uma é complexa, com boas e más ações, com obstáculos mais realistas, partindo do sentido de que seus problemas podem ser a luta por um ideal (Os Miseráveis ), um romance e suas dificuldades ( O Duque e Eu) , a solidão ( Rebecca - A Mulher Inesquecível) e outras tantas mazelas que nos afligem.
 Tendo uma vasta gama de ramificações, algumas formas em que o romance pode ser encontrado como o romântico, realismo fantástico, de aventura, naturalista, psicanalítico e etc. 
 Segundo D’Onofrio (101), existem divisões temáticas que levam em conta a elementos constitutivos do gênero narrativo:
· Romance de ação - Há uma evidência das intrigas durante a história. Ex: Percy Jackson e O Ladrão de Raios de Rick Riordan.
· Romance de personagem - Neste, o ponto central é a construção dos personagens. Ex: Série de livros After de Anna Todd.
· Romance de espaço - Como o próprio nome já exemplifica, tem o lugar onde os fatos acontecem como principal foco. Ex: Açúcar de Melancia de Richard Brautigan. 
· Romance de fluxo de consciência - Seu destaque é a problemática do tempo psicológico e do foco narrativo. Ex: Ulysses de James Joyce.
· Novela
 Nos dias atuais ao falarmos em novelas, com toda a certeza, nossa mente trilhará um caminho para as incontáveis vezes em que em frente a televisão nos reunimos para assistir os desdobramentos de uma trama onde mocinha e vilã terão seu embate ( Maria do Bairro ) ou até mesmo para descobrir qual personagem foi o responsável pelo crime que deixou a todos chocados ( Vale Tudo ) . Isso caracterizaria em primeiro momento aquilo a que denominamos como novela, no entanto, se olharmos um pouco para o passado veremos como eram as novelas dos primeiros tempos.
 Inicialmente estavam ligadas a cavalaria medieval por meio das canções de gesta ( primordialmente em forma de poesia épica) que com sua prosificação começaram a serem intituladas como novelas de cavalaria. Mas, com o Romantismo, se tornou muito relacionada com o conceito de romance.
 Para que romance e novela sejam separados desta unidade da qual sempre estão configurados, basta que tenhamos conhecimento dos aspectos que caracterizam uma novela:
· Sua duração não é curta como em um conto, e nem tão longa como a de um romance.
· Apresenta diversas histórias em seu universo através de seus personagens.
· Sua estrutura é aberta.
· Há a possibilidade de que mais episódios possam ser acrescentados com as interferências de outros personagens na história. Ex: Uma morte não esperada, adição de novos personagens, um acidente, obstáculos e etc.
· Não se prende ao conceito de verossimilhança, dotando se da fantasia para sua criação.
· Há um embate entre o mal e o bem, amor e ódio, onde sempre o amor e o bem irão triunfar.
Partindo para o lado televisivo, é possível notar que o público passou a se interessar pelos personagens considerados maus em razão das diversas nuances que os autores inserem em sua trajetória. Muitas vezes tendo preferência pelo vilão ao costumeiro mocinho ( que tem se tornado cada vez mais caricato) ao exemplo da vilã Carminha da novela Avenida Brasil e Damon Salvatore do seriado americano The Vampire Diaries.
 “Reservariamos, então, o nome de novela apenas à literatura de ficção produzida em séries, capítulos ou fragmentos, conforme o uso consagrado atualmente pela televisão. Com efeito, o conceito moderno de novela remete a narração de histórias fantásticas, idealizadoras da realidade, feitas por pedaços, que nos dão a impressão de nunca acabar.” [D’ONOFRIO, pág.103].
· Crônica
 Sendo considerada o gênero textual maiscurto, a crônica retrata acontecimentos do nosso dia a dia de forma simples e breve. Geralmente podendo ser encontrada em revistas e jornais.
 A crônica possui duas subclassificações : a científica e a literária. Abaixo poderemos compreender estes tipos de maneira mais aprofundada.
· Científica - Não é considerada uma obra de arte em razão da sua utilização que busca apenas assinalar fatos ligados ao trabalho daqueles que a escrevem. Como no registro de críticas artísticas, atos criminosos, partidas esportivas, entre outros. 
· Literária - Neste tipo de crônica há uma transformação por meio da fantasia que acaba convertendo os fatos diários em algo fantástico.
Sua criação se dá em poemas em prosa ou pequenos contos.
“ Evidentemente, uma crônica atinge o nível de arte literária somente quando consegue superar os limites da transitoriedade própria da notícia, colhendo o universal dentro do particular. ” [ D’ONOFRIO, pág.104]. 
· Autobiografia
 A autobiografia irá retratar a história de uma pessoa pelas suas próprias lentes, ou seja, o próprio narrador vai retratar nas páginas os fatos de sua vida. Tudo isto de maneira poética com o emprego de ideias, sentimentos e emoções que transformam o texto em uma autobiografia e não em uma biografia com dados superficiais.
· Narrativas Minúsculas 
· Anedota - De tradição oral, a anedota retrata acontecimentos curiosos e cômicos que acabam trazendo surpresa para o seu leitor. Na forma escrita se encontra em textos maiores e com menos destaque. 
· Apólogo - Fazendo uso de objetos inanimados (xícara, colher, tomate e etc.) o Apólogo vai entregar em sua pequena história uma lição de moral ao seu leitor.
· Fábula - Semelhante ao Apólogo as Fábulas também trarão uma moral como ponto principal, mas farão isso por meio de personagens de origem animal, como: raposas, leões, formigas, ovelhas, lobos e tantos outros.
· Provérbio - São saberes do povo implementados em pequenas narrativas com o objetivo de trazer uma lição.

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