Buscar

HISTÓRIA MEDIEVAL ORIENTAL-Unidade 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1-Leia o excerto a seguir:
“(...) alguns fatores dificultavam a aproximação entre conquistadores [germânicos] e conquistados [romanos]. A fraqueza demográfica germânica ajuda a explicar a recusa à miscigenação em certos reinos, talvez como forma de preservação de identidade (...) Mais importante foi a questão religiosa, já que ostrogodos, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos e lombardos adotaram o arianismo, heresia que os afastava da população romana católica”.
FRANCO JÚNIOR, H. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001, p. 67.
Considerando o excerto e os temas discutidos na Unidade II, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. As tribos germânicas adotaram o cristianismo como religião em uma tentativa de se diversificarem culturalmente.
Porque:
II. Os romanos estavam em declínio populacional e, para contornarem a fraqueza demográfica, converteram-se ao arianismo.
A seguir, assinale a alternativa correta:
Resposta: A alternativa I e II são falsas.
2-Leia o excerto a seguir:
“Com certeza aqueles tempos foram, antes de tudo, de confusão. Confusão nascida em primeiro lugar da própria mistura dos invasores, No decurso de sua marcha as tribos e  os povos haviam guerreado entre si, uns sujeitando os outros, haviam se misturado. Alguns deles formaram confederações efêmeras, como os Hunos, que englobaram em seu exército os remanescentes de Ostrogodos, Alanos e Sármatas vencidos”.
 
LE GOFF, J. A Civilização do ocidente medieval. Bauru: Edusc, 2005, p. 27.
 
A partir do conteúdo estudado e o trecho extraído da obra do medievalista francês Jacques Le Goff, analise as alternativas a seguir e assinale (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s):
 
1. (   ) O avanço dos hunos sobre as estepes euroasiáticas pressionou as populações germânicas para os limites do Império Romano.
2. (  ) Muitos estudiosos afirmam que Átila, líder dos Hunos, unificou as tribos mongóis e, mais tarde, lutou e absorveu outros povos bárbaros que permitiu o surgimento de um efêmero, porém, poderoso Império Huno.
3. (  ) As principais batalhas travadas contra os Hunos se deram no interior na Península Itália, com os guerreiros hunos derrotando o general romano Flávio Aécio, aliado ao rei dos visigodos, Teodorico I.
4. (  ) Os Hunos não eram tidos como povos bárbaros pelos romanos. Essa denominação era restrita aos germânicos e francos, com este último recebendo a expressão obscura de “Flagelo de Deus”
Resposta: V, V, F, F.
3-Leia o excerto a seguir:
 “O camponês era, então, um escravo? Na verdade, chamava-se de “servos” a maioria dos arrendatários, da palavra latina “servus” que significa “escravo”. Mas eles não eram escravos, no sentido que atribuímos à palavra. (...) Se o escravo era parte da propriedade e podia ser comprado ou vendido em qualquer parte, a qualquer tempo, o servo, ao contrário, não podia ser vendido fora de sua terra. Seu senhor deveria transferir a posse do feudo a outro, mas isso significava, apenas, que o servo teria novo senhor; ele próprio permanecia em seu pedaço de terra. Esta era uma diferença fundamental, pois concedia ao servo uma espécie de segurança que o escravo nunca teve. Por pior que fosse o seu tratamento, o servo possuía família e lar e a utilização de alguma terra”.
 
HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976, p. 6.
 
Ao discorrer sobre a estrutura de produção e de trabalho na Alta Idade Média, o historiador econômico especifica a situação social e jurídica do servo naquele período. Considerando essa situação, analise as afirmativas a seguir:
 
I. O escravo (res) era uma propriedade e parte do ordenamento jurídico do mundo Antigo e, como tal, a fim de preservar sua integridade, os seus proprietários evitavam aplicar-lhe castigos físicos, ao passo que os servos recebiam açoites e não eram lhe entregues uma parte da produção auferida na propriedade do senhor.
II. O servo, mesmo estando ligado a um senhor e possuir laços de fidelidade, poderia ser vendido ou trocado a qualquer momento, condição diferente enfrentada pelos escravos.
III. Os distintos vínculos existentes no mundo feudal, já que o escravo não poderia escolher seu senhor, enquanto o servo podia se associar a um senhor que lhe fosse mais benevolente.
IV. O estatuto de servo se diferenciava do escravo da Antiguidade Tardia em razão da segurança oferecida pelo senhor, a quem de fato pertencia a terra.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
Resposta: IV.
4-“Muitos autores contam que estes povos saíram da Panônia e que se estabeleceram primeiro na margem do Reno; tendo em seguida atravessado este rio, passaram à Turíngia e aí nas aldeias ou nas cidades escolheram reis cabeludos, que foram buscar na primeira, e, se assim posso dizer, à mais nobre das suas famílias (...) Mas este povo mostrou-se sempre entregue a cultos fanáticos sem qualquer conhecimento do verdadeiro Deus. Fez imagens das flores e das águas, dos pássaros, dos animais selvagens e dos outros elementos aos quais tinha por hábito prestar um culto divino e oferecer sacrifícios (...)”
 
São Gregório de Tours apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da idade média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000, p. 33.
 
Sobre os Francos, o bispo da cidade de Tours Gregório de Tours (c. 538-594) registrou as impressões sobre esse povo bárbaro - nem sempre abonadoras - retratando suas origens e seus costumes políticos e religiosos. A respeito desse testemunho, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Panônia ou Panónia, região citada por Gregório, era uma antiga província do Império Romano Oriental.
II. Os bárbaros trajavam peças de roupas que simbolizavam a astúcia do caçador (peles de felinos) e calças ajustadas com amarração de tiras da mesma matéria-prima. Todavia, para os confundirem com escravos romanos, mantinham os cabelos e as barbas longas.
III. Nas observações de Gregório acerca dos francos, é patente sua visão cristã na construção pejorativa do registro do caráter politeísta da religião desses, que incluía rituais de sacrifício e cultos a formas da natureza.
IV. Gregório observa que os Francos atravessaram o Rio Reno, isto é, avançando a oeste em direção aos limites do Império Romano. Junto ao rio Danúbio, o Reno constituía a maior parte da fronteira setentrional do Império.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
Resposta: II,III e IV.
5-O mapa a seguir representa o Império Romano na transição entre os séculos IV e V d. C., período final de sua fragmentação. Diante disso, analise a Figura a seguir:
No referido período, o Império conheceu seu desmantelamento em vários reinos, como fruto das invasões bárbaras que se intensificaram no século V. Acerca desse processo de crise e de transição, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Uma das invasões ao Império Romano foi empreendida pelos anglo-saxões, que saquearam Roma (410 d.C). Os anglo-saxões, que construíram um reino independente Gália, caracterizavam-se pela presença de uma poderosa cavalaria.
 
II. O Império Romano, em seus estertores, foi marcado por processos de ruralização como fruto da crise do escravismo e do surgimento do colonato, sistema que camponeses cultivam propriedades rurais em troca de proteção e uma parte dos rendimentos. Essas estruturas evoluíram para o surgimento do feudalismo
 
III. Os lombardos eram, provavelmente, originários da Península Ibérica. Invadiram o Império Romano pelo Leste e entraram em conflito com Bizâncio, permanecendo nas regiões da Ásia Menor e Dácia até o século VI.
 
IV. Os povos que recebiam a alcunha de "bárbaros" provinham da Europa do Norte e falavam línguas indo-europeias. Ao longo dos séculos, em muitos momentos, mantiveram alianças com os romanos que cediam terras em troca de guerreiros para o exército romano.
 
É correto apenas o que se afirma em:
Resposta: II e IV, apenas.
6-Leia o excerto a seguir:
“A Idade Média não existe. Este período de quase mil anos, que se estende da conquista da Gália por Clóvis até o fim da Guerra dos Cem Anos, é uma fabricação, uma construção, um mito,quer dizer, um conjunto de representações e de imagens em perpétuo movimento, amplamente difundidas na sociedade, de geração em geração (...)”.
 
LE GOFF, J.; SCHMITT, J. C. Dicionário temático do Ocidente medieval. Tradução de Hilário Franco Júnior. Bauru: Edusc, 2006, p. 537.
 
A respeito da citação em relação à invenção da Idade Média, analise as afirmativas a seguir:
 
I. A concepção de um período medieval, berço das monarquias parlamentares na atual Europa, da qual se originou culturalmente a civilização europeia é fruto, em grande medida, do movimento Romântico do século XIX.
II. A construção de uma Idade Média, que depreciava o período, remonta aos esforços de humanistas, em especial, dos italianos que, desde o século XIV, viam no medievo um divórcio das concepções estéticas da Antiguidade Clássica, que deveriam orientar toda a produção artístico-cultural.
III. O século XVIII, também denominado “Século das Luzes”, representou a Idade Média como o período do "sono da razão", época de obscurantismo, da superstição com predomínio da Igreja Católica, em oposição ao racionalismo e ao antropocentrismo que defendiam.
IV. Como todos os períodos históricos pretéritos, a Idade Média está sujeita a transformações em sua representação, pois é representada sempre a partir do presente, como em um conjunto de imagens em um movimento que não cessa.
 
É apenas correto o que se afirma em:
Resposta: Todas as alternativas estão corretas.
7-No período medieval, o trabalho rural era a forma de trabalho por excelência, ao qual os homens e as mulheres pagavam seus impostos e suas obrigações com o senhor a que se encontravam vinculados. Veja a Figura a seguir:
Na Figura apresentada, é possível observar uma das formas de trabalho agrícola representativa do período medieval. Sobre a imagem, analise a representação e assinale a alternativa correta:
Resposta: A obra registra a produção agrícola realizada de maneira comunitária, em que os servos fazem o plantio diretamente do solo.
8-Leia o excerto a seguir:
“Homem vindo ao mundo em um entrechoque de raças, terror de todos os países, não sei como ele semeava tanto pavor, a não ser pela ligação que se fazia de sua pessoa com um sentimento de terror. Tinha um porte altivo e um olhar singularmente móvel (...). Amante da guerra, senhor de sua força, muito capaz de reflexão, acessível às petições, fiel à palavra dada; sua pequena estatura, seu peito largo, sua cabeça grande, seus olhos minúsculos, sua barba rala, sua cabeleira eriçada, seu nariz muito curto, sua tez escura eram sinais de suas origens.”
 
JORDANES apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e testemunhos. São Paulo: Editora Unesp, 2000, p. 29-30.
 
Jordanes, o historiador de origem gótica que viveu no século VI, embora não tenha se defrontado com Átila (406-453), traçou um perfil minucioso acerca do líder Huno incluindo sua aparência física e seus atributos morais. A respeito de Átila e dos Hunos, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Durante seu reinado, Átila foi um dos maiores inimigos dos impérios romanos Oriental e Ocidental, tendo sitiado Constantinopla e prestes a tomar a cidade de Roma.
II. Flávio Aécio, também conhecido como o último romano devido a sua bravura nos campos de batalha, liderou uma aliança godo-romana que contou com a força do visigodo Teodorico I, mas que não foi páreo para a força das hordas de Hunos, que derrotaram os exércitos romanos na  batalha dos Campos Cataláunicos em 451.
III. Os filhos de Átila que o sucederam, Elaco, Dengizico e Hernaco, não conseguiram unir-se e, divididos, foram derrotados na batalha de Nedao enfrentando os povos germânicos.
IV. São fartas as referências históricas relacionadas à figura de Átila como o inflexível "Flagelo de Deus", sendo que o seu nome passou a ser sinônimo de crueldade e de barbárie.
 
Acerca do perfil do líder dos Hunos e dos conflitos que esteve envolvido, identifique a(s) alternativa(s) correta(s):
Resposta: I,III e IV, apenas.
9- Leia o excerto a seguir:
"Outro aspecto do debate, não apenas acadêmico, sublinhe-se, prende-se com a influência das incursões germânicas na queda do Império do Ocidente, consideradas por muitos historiadores como causa da destruição de um organismo político e cultural considerado ainda perfeitamente robusto. (...) as invasões do século V, imparáveis e brutais, destruíram uma civilização pujante apesar dos sinais de enfraquecimento que se notavam pontualmente”.
 
DE OLIVEIRA, F. et al. (Ed.). A queda de Roma e o alvorecer da Europa. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013, p. 123.
 
Considerando o trecho extraído da obra em questão, assinale a alternativa que sintetize um desdobramento direto do processo das invasões germânicas.
Resposta: Aceleração do processo de ruralização da Europa, as cidades se tornaram foco dos saques de bárbaros e a população insegura abandona o mundo urbano para se proteger na zona rural.
10-Leia o excerto:
“Os pobres estão despossuídos, as viúvas gemem, os órfãos são pisoteados, a tal ponto que muitos dentre eles, inclusive gente de bom nascimento que recebeu uma boa educação, refugiam-se entre os inimigos. Para não perecer sob a opressão pública, procuram entre os Bárbaros a humanidade dos romanos porque não podem mais suportar entre os Romanos a desumanidade dos Bárbaros. São diferentes dos povos junto aos quais buscam refúgio, não partilhando suas maneiras, sua linguagem, seja-me permitido dizer, nem mesmo o cheiro fétido dos corpos e vestimentas dos Bárbaros; mas preferem sujeitar-se à diferença de costumes a sofrer junto aos Romanos com a injustiça e a crueldade”.
 
LE GOFF, J. A Civilização do ocidente medieval. Bauru: Edusc, 2005,  p. 24.
 
Considerando a citação apresentada e os conteúdos abordados na Unidade II, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O trecho destacado é de autoria de um monge cronista chamado Salviano, que discorre a população romana em um período de grande desordem e caos.
 
Porque:
 
II. Este estado de desorganização, de ruína e de violência é resultado da invasão de hordas bárbaras no interior do Império Romano.
 
A seguir, assinale a alternativa correta:
Resposta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a afirmação II é uma justificativa correta da I.

Outros materiais